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teatro grimm

Clássico dos Irmãos Grimm ganha adaptação premiada no palco da CAIXA Cultural Recife

Espetáculo infantil “João o Alfaiate – Um Herói Inusitado” mistura mímica, mágica e humor em releitura moderna com sessões em maio Nos dias 10, 11, 17 e 18 de maio, a CAIXA Cultural Recife recebe o espetáculo “João o Alfaiate – Um Herói Inusitado”, uma montagem inédita em Pernambuco que adapta o clássico conto dos irmãos Grimm com uma linguagem inovadora e acessível a todas as idades. A peça acumula cinco prêmios nacionais e reúne elementos de mímica, ilusionismo, teatro físico e humor em um formato dinâmico e cativante. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), com vendas a partir de 5 de maio pelo Sympla. Com direção de Alvaro Assad, que também integra o elenco ao lado de Marcio Moura e Regina de Oliveira, o espetáculo leva ao palco a história de um alfaiate convocado pelo rei para cumprir tarefas difíceis – e que, com criatividade, resolve tudo de forma inusitada. A trama resgata a tradição oral dos contos populares e a reinventa com recursos contemporâneos, fazendo do palco um espaço de invenção onde o gesto, a palavra e a magia se encontram. A encenação da companhia carioca Etc e Tal, reconhecida por seu trabalho autoral em teatro físico, traz ao Recife um universo lúdico composto por cenas cômicas, truques visuais, pantomimas e engenhocas teatrais. Os figurinos de Flavio Souza, a trilha original de Joaquim de Paula e a cenografia assinada por Raquel Theo e Tarcísio Zanon criam um cenário onírico que atualiza o conto para os dias de hoje sem perder a essência encantadora dos contos de fadas. Além das apresentações, o grupo oferece no dia 16 de maio a oficina “A Mímica na Dança”, voltada a artistas cênicos que desejem explorar a fusão entre gesto e movimento. Ministrada por Márcio Moura, a atividade será gratuita e terá inscrições pelo site da CAIXA Cultural Recife. “João o Alfaiate – Um Herói Inusitado” integra a programação dos 45 anos da CAIXA Cultural no Brasil e dos 13 anos da unidade Recife, que convida o público a “culturar”, ou seja, viver a cultura em movimento. Com 30 anos de estrada, o grupo Etc e Tal reafirma seu compromisso com um teatro autoral e visualmente marcante, mantendo um repertório voltado à infância com sensibilidade estética e criatividade cênica. A montagem homenageia os Grimm como os primeiros a registrar por escrito narrativas populares europeias que hoje seguem vivas em novas formas e interpretações. ServiçoEspetáculo infantil “João o Alfaiate – Um Herói Inusitado”📍 CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife📅 Dias 10, 11, 17 e 18 de maio de 2025🕒 Sábados: 15h e 17h | Domingos: 11h🎟 R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) – vendas a partir de 5/5/2025, às 12h, via Sympla📞 Informações: (81) 3425-1915 | Site CAIXA Cultural | Instagram: @caixaculturalrecife👤 Classificação livre | ⏱ Duração: 50 minutos | ♿ Acesso para pessoas com deficiência🎭 Oficina gratuita “A Mímica na Dança” – 16/05, das 15h às 17h (inscrições no site)

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ISAAR Fotos Rogerio Alves

Isaar estreia “Tamboa” com apresentação gratuita no Recife

Espetáculo solo com direção de Mônica Lira destaca a força feminina negra e a musicalidade ancestral em performance no Teatro Hermilo Borba Filho. Foto: Rogério Alves A cantora, compositora e instrumentista Isaar estreia no dia 7 de maio (quarta-feira), às 20h, no Teatro Hermilo Borba Filho, seu novo espetáculo solo, Tamboa, com entrada gratuita. Com ingressos esgotados no primeiro lote online, a artista convida o público a garantir os bilhetes remanescentes uma hora antes do início da apresentação, diretamente na bilheteria. A performance é resultado de um intercâmbio artístico com mulheres negras de Pernambuco, Maranhão e Minas Gerais, em um processo que uniu música, dança, ancestralidade e espiritualidade em torno do tambor. No palco, Isaar estará sozinha, mas cercada simbolicamente por uma ampla rede de vozes femininas que inspiraram a criação da persona “Tamboa”, um neologismo criado pela artista para expressar a potência do tambor na vivência do feminino negro. “Ouvindo mulheres negras de diferentes cidades, encontramos histórias de sabedoria, fé, resiliência, resistência, paixão. Então inventei que ‘Tamboa’ somos todas nós juntas”, afirma a artista recifense, uma das mais reconhecidas da cena musical brasileira. O espetáculo reúne composições autorais de Isaar, músicas criadas a partir da pesquisa realizada nos três estados e canções de domínio público. Com direção cênica de Mônica Lira, do Grupo Experimental, e direção musical de Sofia Freire, a apresentação é um mergulho sensorial em ritmos afro-brasileiros como o maracatu, as caixeiras do divino e as congadas, misturando percussão, canto, movimento e narrativa. “Estarei sozinha no palco cantando, tocando, dançando, contando histórias das histórias que ouvi durante minhas viagens”, revela Isaar. A montagem é resultado de uma imersão coletiva realizada com mulheres como Elisa de Sena (MG), Carla Coreira (MA), Aishá Lourenço e Neta Silva (PE), além de figuras tradicionais da cultura popular como Mestra Roxa, Mãe Kabeca da Casa Fanti Ashanti, Mestra Nadir, do Boi Floresta, e rainhas das Guardas dos Arturos e 13 de Maio, em Minas Gerais. A experiência reverberou em um espetáculo que, embora solo, carrega a força de um corpo coletivo no qual se entrelaçam histórias, afetos e ritmos. “O tambor nos une no maracatu, nas caixeiras do divino e nas congadas”, resume Isaar. Com apoio do programa Rumos Itaú Cultural 2023-2024, Tamboa também se destaca por sua ficha técnica inteiramente composta por mulheres, incluindo a produção da jornalista, antropóloga e artista Chris Galdino. A proposta é não apenas apresentar uma performance musical, mas também celebrar a presença e o protagonismo feminino negro na cultura brasileira, ampliando vozes historicamente silenciadas e conectando diferentes territórios e tradições. ServiçoTamboa, com Isaar📍 Teatro Hermilo Borba Filho – Av. Cais do Apolo, Bairro do Recife📅 7 de maio (quarta-feira), às 20h🎟 Entrada gratuita – distribuição de ingressos uma hora antes na bilheteria (lote online esgotado)📸 Fotos em alta🔞 Classificação indicativa: livre

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rodovia foto Priscyla Lobo

Rodovias do Litoral Sul de PE devem receber mais de 170 mil veículos no feriadão do Dia do Trabalhador

Concessionárias Rota dos Coqueiros e Rota do Atlântico operam em esquema especial entre os dias 30 de abril e 5 de maio para atender aumento de até 30% no tráfego. Foto: Priscyla Lôbo Mais de 170 mil veículos devem circular pelas rodovias do Litoral Sul de Pernambuco durante o feriado prolongado do Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio. A previsão de tráfego, válida entre os dias 30 de abril e 5 de maio, representa um crescimento de até 30% em relação ao mesmo período de 2023. O maior movimento é esperado nas rodovias PE-009 (Rota do Atlântico), que leva a destinos como Porto de Galinhas e Muro Alto, e na Rota dos Coqueiros, que dá acesso às praias do Cabo de Santo Agostinho. A quarta-feira (30) e a quinta-feira (1º) devem concentrar o maior volume de veículos no sentido litoral. O fluxo tende a se intensificar novamente no retorno do feriado, entre o domingo (4) e a segunda-feira (5). Para agilizar a viagem, as concessionárias recomendam o uso das pistas automáticas com TAGs eletrônicas ou o pagamento por aproximação com cartão de débito. As concessionárias Rota dos Coqueiros e Rota do Atlântico, do Grupo Monte Rodovias, atuarão com esquema especial de monitoramento 24h, reforço nas equipes de campo, atuação de papas-filas nos pedágios e serviços de assistência como reboque, atendimento pré-hospitalar e carro-pipa. A orientação é redobrar os cuidados com a revisão preventiva, respeito aos limites de velocidade e evitar consumo de álcool antes de dirigir. Serviço de atendimento ao usuário:📞 Rota dos Coqueiros: 0800 281 0281📞 Rota do Atlântico: 0800 031 0009

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Recife Marco Zero

Olha!Recife ressalta importância holandesa para o Recife

O passeio do domingo (04) trata da forte influência dos holandeses na formação da cidade e, na quarta (07), o destaque será para as obras de Abelardo da Hora  (Da Prefeitura do Recife) Inscrições abertas e gratuitas para quem quiser conhecer melhor o Recife e suas influências através do programa Olha! Recife seja a pé, pedalando, de ônibus ou de catamarã. A importância holandesa será o tema do primeiro passeio do domingo de maio (04) promovido pela Prefeitura do Recife por meio da Secretaria de Turismo e Lazer. Já na quarta (07), O Olha! Recife a pé fará o Circuito Abelardo da Hora.   No primeiro sábado de maio (03), às 09h, o Olha!Recife de Catamarã: Recife e Suas Pontes levará os inscritos para conhecer o Recife através dos rios que cortam a cidade. Durante o passeio é possível vislumbrar o Marco Zero, o Parque de Esculturas Francisco Brennand, além da belíssima rua da Aurora e é claro as pontes históricas da cidade. Na parte da tarde, às 14h, com saída da Praça do Arsenal, Olha!Recife de ônibus fará o  Circuito dos Santuários. O roteiro visita importantes espaços de fé e tradição religiosa no Recife, como o Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima, o Santuário Mãe Rainha e o Santuário do Morro da Conceição. No domingo (04), às 09h, o passeio a pé Olha!Recife: Ruas e Personalidades propõe um olhar sobre a história de figuras que dão nome a importantes vias da cidade. O roteiro passa pelas ruas Marquês de Olinda, Vigário Tenório, Dantas Barreto, Duque de Caxias e Conde da Boa Vista. Para quem preferir um passeio de bike, também no domingo (04), às 09h, terá Olha!Recife Pedalando: Recife Holandês. Saindo da Praça do Arsenal, o passeio de bike explora a herança deixada pelos holandeses no Recife, passando pelo Forte do Brum, Ponte Maurício de Nassau, Praça da República onde fica o busto de Maurício de Nassau e Pátio do Carmo, antigo Palácio da Boa Vista. Na quarta-feira (07), às 14h, o Olha!Recife a pé apresenta o Circuito Abelardo da Hora. Com saída da Praça do Arsenal, o passeio percorre monumentos e obras do escultor espalhadas pela cidade, como as da Praça da República, Praça Joaquim Nabuco, Parque 13 de Maio e Avenida Agamenon Magalhães. Na sexta (09) haverá o Recife Walking Tour, às 09h30, nosso roteiro fixo para turistas e recifenses conhecerem o Centro do recife e os principais pontos turísticos e históricos do  Recife Antigo, com saída da Praça do Arsenal, levando os turistas para conhecer a rua do Bom Jesus, o Museu a céu aberto, a avenida Rio Branco, as pontes do Recife, além dos Museus do Pátio de São Pedro e outros pontos turísticos importantes da nossa cidade.  RESUMO: Olha!Recife de Catamarã: Recife e Suas Pontes. 03/05 saída às 09:00 Catamarã Tours Inscrições 01/05 a partir das 09h no www.olharecife.com.br Olha!Recife de Ônibus: Circuito dos Santuários. 03/05 saída às 14:00 Praça do Arsenal  Inscrições 01/05 a partir das 09h no www.olharecife.com.br Olha!Recife a Pé: Ruas e Personalidades. 04/05 saída às 09:00 Praça do Arsenal  Inscrições 01/05 a partir das 09h no www.olharecife.com.br Olha!Recife Pedalando: Recife Holandês. 04/05 saída às 09:00 Praça do Arsenal Inscrições 01/05 a partir das 09h no www.olharecife.com.br Olha!Recife a Pé - Circuito Abelardo da Hora. 07/05 saída às 14:00 Praça do Arsenal Inscrições 01/05 a partir das 09h no www.olharecife.com.br Recife Walking Tour. 09/05 saída às 09:30 Praça do Arsenal Inscrições 01/05 a partir das 09h no www.olharecife.com.br

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Lojinha Cartaz impresso em Risografia

Festival celebra 50 anos de Paêbirú com shows, cinema e arte no Teatro do Parque

Evento reúne Ave Sangria, Anjo Gabriel e Kátia Mesel para homenagear o disco icônico de Lula Côrtes e Zé Ramalho no dia 8 de maio, no Recife O emblemático álbum Paêbirú – Caminho da Montanha do Sol, lançado em 1975 por Lula Côrtes e Zé Ramalho, ganha uma celebração especial em seus 50 anos com o Festival Lula Côrtes, no Teatro do Parque, no dia 8 de maio, a partir das 19h. O evento reúne música, cinema, memória e estética artesanal, com shows das bandas pernambucanas Ave Sangria e Anjo Gabriel, além da exibição de imagens inéditas da cineasta Kátia Mesel. Os ingressos variam entre R$ 99 e R$ 198, com entrada social mediante doação de 1kg de alimento para a Cozinha Solidária do MTST-PE. A noite terá um formato inédito de cine-concerto, em que o disco será interpretado ao vivo e registrado em fita analógica, com o objetivo de lançar futuramente um vinil comemorativo. A apresentação contará com a discotecagem do DJ Pré e será comandada pelo comunicador Roger de Renor. “A proposta do festival é proporcionar uma imersão e uma sensação inspiradas no universo simbólico do disco e na trajetória contracultural de Lula Côrtes...”, afirma Nemo Côrtes, filho do artista e coordenador da Rede Lula Córtex, que há dez anos realiza ações de preservação e difusão do legado psicodélico do artista recifense. Além da música e do audiovisual, o festival também aposta na valorização do fazer artesanal. Toda a identidade visual foi criada manualmente pela artista Luiza Morgado e impressa em risografia. Uma lojinha com cartazes, gravuras e camisas limitadas está disponível para compra online, com renda destinada à preservação do acervo de Lula Côrtes. Serviço – Festival Lula Côrtes: 50 anos do disco “Paêbirú - Caminho da Montanha do Sol”📍 Local: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa Vista, Recife/PE📅 Data: 08 de maio de 2025 (quinta-feira)🕖 Horário: A partir das 18h (abertura dos portões) | 19h (início do festival)🎟️ Ingressos: De R$ 99 a R$ 198 (entrada social com 1kg de alimento)🔗 Compre aqui📲 Instagram: @redelulacortex🛍️ Loja com peças exclusivas: bit.ly/3RzaNBA

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oficina audiovisual

Videopoesia no Sertão do Pajeú conecta tradição oral e produção audiovisual

Formação gratuita leva oficinas práticas para Carnaíba, Tabira e Triunfo, promovendo experimentação artística no interior de Pernambuco O projeto Da Poesia ao Vídeo - Ocupação Pajeú chega em maio ao Sertão do Pajeú com oficinas presenciais nas cidades de Carnaíba, Tabira e Triunfo. A iniciativa une literatura e audiovisual por meio da videopoesia, gênero artístico que transforma poemas em obras visuais. A formação conta com carga horária total de 20h/aula, sendo conduzida pela produtora e realizadora audiovisual Eva Jofilsan, e teve uma etapa teórica online em abril. Agora, os encontros práticos envolvem captação de imagens, montagem e finalização de videopoemas inspirados na cultura sertaneja. Além de formar novos talentos, a ocupação tem como missão democratizar o acesso ao audiovisual fora dos grandes centros urbanos. “A escolha de concentrar o projeto no Sertão do Pajeú era um desejo antigo, pois entendo a região como um berço da criação poética, especialmente da cultura oral no Estado. Ao mesmo tempo, o videopoema abre inúmeras possibilidades de experimentação visual e de recriação da palavra poética. Acredito que esse encontro entre a riqueza da oralidade e o audiovisual resultará em uma fusão muito frutífera de olhares e abordagens”, destaca Eva Jofilsan. A iniciativa é promovida pela Espiral Filmes, com produção da Anilina Produções e incentivo do Funcultura Audiovisual/Fundarpe/Secult/Governo de Pernambuco. Com passagens anteriores por Olinda, Recife, Garanhuns, Arcoverde, entre outros municípios, o projeto tem contribuído para descentralizar a formação técnica e estimular o surgimento de criadores e multiplicadores em diversas regiões do Estado. Serviço – Oficinas presenciais "Da Poesia ao Vídeo – Ocupação Pajeú"📍 Carnaíba: 5 e 6/5, das 8h às 12h – Escola Municipal Domingos Jacinto Ferreira, Praça Pedro Bezerra, s/n, Ibitiranga📍 Tabira: 8 e 9/5, das 14h às 18h – Centro Cultural Poeta Zé de Mariano, Rua Amâncio Siqueira, 08, Centro📍 Triunfo: 12 e 13/5, das 14h às 18h – Casa Brincante, Rua Fídeas Corte de Alencar, 22, Alto da Boa Vista🔗 Linktree do projeto📱 Instagram | 📺 YouTube 4o

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carteira trabalho digital Gabriel Santana

Pernambuco fecha primeiro trimestre com 1,4 mil novos empregos com carteira assinada

Em todo o país, foram abertos 654,5 mil postos nos três primeiros meses de 2025. Em março, são 71,5 mil novos empregos com carteira assinada criados no Brasil (Do Governo Federal) A Região Nordeste acumula saldo positivo de mais de 28,8 mil empregos formais gerados nos três primeiros meses de 2025. Em Pernambuco, apesar de o desempenho em março ter ficado negativo em 3.478 postos, o estado apresenta resultado positivo no primeiro trimestre, com 1.471 empregos com carteira assinada entre janeiro e março. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (30/4), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Nos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março de 2025, o saldo registrado em Pernambuco é de 55.087 empregos formais, resultado de 653,8 mil admissões e 598,7 mil desligamentos, média de 4,5 mil empregos gerados por mês. Com esses resultados, o estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas formalizadas atuando no estado pernambucano, chegou em março deste ano a 1,51 milhão de pessoas. As novas vagas com carteira assinada geradas em março em Pernambuco foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (932). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (857) com as vagas no estado. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado pernambucano: 1.777.  Apesar do saldo negativo em março, dois setores da economia em Pernambuco apresentaram resultados positivos. O setor de Serviços fechou o mês tendo registrado a abertura de 2.397 novos postos formais, enquanto na Construção foram abertas 737 novas vagas.  Além disso, 90 municípios fecharam o mês com saldo positivo em Pernambuco. O destaque ficou com a capital, Recife, com 1.044 novos postos formais de trabalho. Em seguida, aparecem as cidades de Cabo de Santo Agostinho (318 novos postos), Paulista (306), Águas Belas (281) e Palmares (236).

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QUINTETO

"O Quinteto Violado não tem medo d'e misturar os sons do Nordeste com a música do mundo"

Integrantes do grupo que inovou a canção nordestina, com arranjos sofisticados e fusão de ritmos, Dudu Alves e Roberto Medeiros contam como ele foi formado, a participação de Gilberto Gil na sua projeção, o sucesso nos palcos internacionais e o inusitado episódio em que tiveram que substituir Wesley Safadão num show no São João de Caruaru. Também comentam sobre o mercado musical em tempos de streamings. O jornalista e crítico musical José Teles equipara a importância do Quinteto Violado aos expoentes do movimento mangue beat, Chico Science & Nação Zumbi, por ter levado para fora de Pernambuco ritmos como caboclinho, cavalo-marinho e ciranda. Teles também ressalta que o Quinteto renovou a música carnavalesca pernambucana ao gravar frevos com uma instrumentação que incluía flauta e viola. Inovar e misturar ritmos, sem perder as raízes nordestinas, na verdade, sempre foi uma característica do grupo, a ponto de levar Gilberto Gil a definir o som da banda pernambucana como free nordestino. Em tom de brincadeira, Dudu Alves, tecladista e arranjador do grupo, afirma que o pai, Toinho Alves, fundador do Quinteto, era químico, portanto afeito a fazer misturas, e adaptou a atividade à música. Nesse ritmo descontraído e bem-humorado, Dudu e Roberto Medeiros, (percussionista) conversaram com Cláudia Santos e Rivaldo Neto sobre a trajetória do grupo que completa 54 anos em outubro, quando farão um show no Recife. Neste sábado (26/04) fazem um outro show da Casa Estação da Luz. Eles relembram episódios, como a primeira vez que Luiz Gonzaga ouviu a versão que fizeram de Asa Branca e que levou o Rei do Baião às lágrimas, e a acalorada receptividade que tiveram da plateia na antiga Iugoslávia e na Coreia. Comentam como têm se adaptado às plataformas, como Spotify, e contam um acontecimento inusitado em que Wesley Safadão não pôde participar do São João em Caruaru e eles tiveram que substitui-lo e cantar para um grande público que desconhecia a música do grupo. Como surgiu o Quinteto Violado? Dudu Alves – Em 1971, Toinho Alves, meu pai, tinha vontade de ter um grupo que tocasse músicas do Nordeste numa junção com a música instrumental. Ele era químico, então gostava de fazer essas misturas (risos).  Ele já tinha um grupo que se apresentava na TV Universitária. Marcelo Melo, que chegou da Europa, onde fazia um curso de agronomia, se juntou ao grupo. Existe a versão bonita de que o Quinteto Violado nasceu nas pedras de Nova Jerusalém, mas não foi nada disso. Como assim? Roberto Medeiros – O Quinteto nasceu nos banheiros da TV Universitária (risos), se chamava Bossa Norte e tocava num programa da emissora. O tempo era curto para ensaiar e o banheiro era o local que se tinha para passar o som, além de ter uma acústica legal. Toinho e Marcelo chamaram para integrar o grupo Fernando Filizola, um guitarrista exemplar, que tocava no Silver Jets, a banda de Reginaldo Rossi. Mas aí Toinho disse, “você vai tocar viola” e ele começou a estudar o instrumento e transformou-se num grande violeiro. Havia também Luciano Pimentel, que era baterista, um cara virtuoso, e o Sando, flautista, que era um menino, tinha 13, 14 anos. Ai, o grupo se tornou Quinteto.  E como surgiu o nome Quinteto Violado? Dudu – Antes o nome era só Quinteto. Mas após uma apresentação num festival em Nova Jerusalém, havia uns meninos brincando ali naquele momento e disseram, “oh, lá vem os violados!”, porque estávamos com violas e instrumentos de cordas e tal. Foi quando meu pai olhou para Marcelo e disse, “tá aí, batizado: Quinteto Violado”. Como o grupo ganhou projeção?  Roberto – Um dos primeiros trabalhos foi um álbum, gravado no Recife, com toda a discografia de músicas do Nordeste – maracatu, ciranda etc. O grupo pegava o som original e incluía a sua sonoridade, com viola, flauta, violão. Na época Marcos Pereira montou esse projeto, que tornou o Quinteto conhecido. Foram quatro LPs com ritmos Nordestinos. Daí, houve o interesse das grandes gravadoras, e o grupo foi ganhando projeção.  Além disso, coincidiu com a época em que Gilberto Gil, voltando do exílio, parou no Recife e, numa roda de música na casa de Hermilo Borba Filho, conheceu o grupo e ficou encantado. Quando chegou no Rio de Janeiro, a imprensa lhe perguntou o que “achou de novo no Brasil?”. Ele respondeu “o Quinteto Violado, lá no Recife”. E quando perguntavam o que o Quinteto tocava, se era baião, Carnaval, xote... Gil respondeu “Eles fazem um free nordestino”. Na época, era o auge do Free Jazz. Ou seja, a gente faz o tema, rola uns improvisos, temos a liberdade de pegar a música de fora, sem perder as raízes do Nordeste.  Dudu – O Quinteto Violado também teve uma influência do Quarteto Novo (composto por Theo de Barros, no contrabaixo e violão; Heraldo do Monte,viola e guitarra; Airton Moreira, bateria e percussão; e Hermeto Pascoal, na flauta). Era um grupo que tocava jazz mas conseguiu trazer a música popular, com os arranjos que foram montados. Além do jazz, fazemos outras misturas interessantes, como a música clássica. O Quinteto se apresenta muito com orquestras sinfônicas. Também agregamos a música nordestina a outras vertentes. Trouxemos da Galícia uma sanfona galega e a colocamos numa música nossa.  Roberto – Fomos à Síria, trouxemos tambores que usamos no show e em músicas que montamos. O Quinteto não tem medo de misturar os sons do Nordeste com a música do mundo. É verdade que Luiz Gonzaga adorou o arranjo que vocês fizeram de Asa Branca? Roberto – Foi a irmã, Chiquinha Gonzaga, que contou. Ela colocou a faixa Asa Branca do nosso disco na vitrola para ele ouvir. Quando acabou a música, ele estava aos prantos e disse “preciso conhecer esses meninos para agradecer porque, quando gravei essa música pela primeira vez, a gravadora disse que ela não ia acontecer. E a música aconteceu comigo tocando e agora com o Quinteto, que fez um arranjo belíssimo, e nunca essa música vai morrer”. Asa Branca teve milhares de gravações,

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AMCHAM Forum ESG Recife Foto Americo Nunes

Fórum da AMCHAM Pernambuco debate futuro sustentável de cidades e empresas

Evento em Recife reunirá lideranças para discutir COP30, mudanças climáticas e práticas ESG no setor produtivo. Foto: Americo Nunes A cidade do Recife será palco, no dia 6 de maio, do Fórum de Sustentabilidade da AMCHAM Pernambuco, que promete reunir especialistas, representantes do setor público e líderes empresariais para discutir os desafios da agenda ESG nas empresas e nas cidades brasileiras. O encontro será realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, das 14h às 18h, com credenciamento a partir das 13h, e terá como foco temas urgentes como as mudanças climáticas em Pernambuco, o papel estratégico da COP30 e os caminhos para integrar sustentabilidade à cultura corporativa. Com uma programação diversificada, o evento destaca a apresentação da pesquisa inédita Panorama Sustentabilidade, elaborada pela AMCHAM Brasil, que traz um diagnóstico atual sobre práticas, desafios e oportunidades ESG nas empresas do país. Entre os convidados, está Paulo Boneff, líder global de Responsabilidade Social da Gerdau, que abordará o tema “Impactos, reconstrução e restauração: o desafio do povo gaúcho”, em alusão aos efeitos de desastres climáticos e à resposta do setor empresarial. Outros painéis prometem aprofundar as discussões sobre desenvolvimento humano, responsabilidade ambiental e inovação. A secretária estadual Ana Luíza Ferreira (Meio Ambiente e Sustentabilidade), Daniella Pessoa (M. Dias Branco) e executivos da Gerdau e da Rede Cidadã discutirão a relevância da COP30 como plataforma de transformação sustentável. Já o painel de encerramento reunirá vozes como Jô Mazzarolo (MZ Consultoria), Paulo Dantas (Agrodan) e Gabriel Mendes (Porto de Suape), reforçando que “diversidade de práticas pode caminhar com unidade de propósito” no universo ESG. O Fórum de Sustentabilidade se consolida como um espaço estratégico de articulação entre o setor privado, governo e sociedade civil, promovendo conexões e soluções para uma economia mais verde, inclusiva e resiliente. Serviço📌 Fórum de Sustentabilidade da AMCHAM Pernambuco📅 Data: 6 de maio de 2025🕒 Horário: 14h às 18h (Credenciamento às 13h)📍 Local: Centro de Convenções de Pernambuco🎟️ Entrada gratuita para associados Amcham e bilheteria para não sócios – Inscreva-se aqui🔖 Vagas limitadas

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criancas meio ambiente

Crianças lideram engajamento climático e ampliam espaço da agenda ESG nas escolas

Dados apresentados na Bett Brasil 2025 mostram que 73,4% das crianças entre 7 e 14 anos já se preocupam com a crise climática, revelando papel decisivo da educação ambiental no futuro do planeta A preocupação com o meio ambiente começa cedo. Segundo dados apresentados na Bett Brasil 2025, 73,4% das crianças de 7 a 14 anos já se dizem preocupadas ou muito preocupadas com as mudanças climáticas. O levantamento integra a Pesquisa Nacional sobre Mudanças Climáticas, realizada pelo Movimento Escolas pelo Clima em parceria com a Reconectta, e confirma o protagonismo da faixa etária mais jovem no ativismo ambiental. O dado reforça a importância de inserir a sustentabilidade como valor fundamental nas práticas pedagógicas. O tema ganhou destaque no painel “Do local ao global: Educação e ESG como estratégias para um mundo sustentável”, conduzido por Thaís Brianezi (USP e SECLIMA) e Edson Grandisoli (Escolas pelo Clima). Eles discutiram como a educação pode integrar políticas públicas, sociedade civil e setor privado em torno da agenda ESG. Thaís apresentou um projeto da Fapesp que articula educação ambiental e comunicação, com destaque para a formação de professores em escolas municipais de São Paulo e o uso da plataforma MonitoraEA para acompanhamento contínuo das ações. Edson Grandisoli reforçou a gravidade do cenário atual, em que seis dos nove limites planetários já foram ultrapassados, e destacou o papel otimista e mobilizador das crianças. “Quando analisados de forma conjunta, essa faixa dos 7 aos 14 anos é a que soma mais qualidades para encampar ações de ativismo climático, especialmente mulheres. Temos um público interessado nessa pauta, e precisamos aproveitar isso”, afirmou. A relação entre educação e ESG também foi debatida por Ewerton Fulini (Instituto Ayrton Senna) e Carmen Murara (Grupo Marista). Fulini lembrou que a educação é o ponto de partida da agenda ESG, pois é onde se formam valores e competências. Já Carmen destacou os dois compromissos centrais das instituições de ensino: a formação cidadã dos estudantes e a sustentabilidade do próprio produto educacional. “Todos precisam se envolver nessa pauta. É assim que ela começa, e é preciso darmos o exemplo”, concluiu. Serviço:A Bett Brasil 2025 segue até 1º de maio no Expo Center Norte, em São Paulo. Mais informações: www.bettbrasileducar.com.br. 4o

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