Revista Algomais, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 40 De 44

Revista Algomais

Revista Algomais
marcelo rubens paiva

Festival RioMar de Literatura lota teatro com debates, música e faz homenagem ao escritor Marcelo Rubens Paiva

Com ingressos esgotados, evento reuniu autores, influenciadores e artistas em uma celebração da literatura no Recife O XI Festival RioMar de Literatura, realizado nesta quinta-feira (24), lotou o Teatro RioMar, no Recife, com uma programação que uniu literatura, música e solidariedade. O evento contou com a participação de nomes como os escritores Pedro Pacífico, Daniela Arrais e Marcelo Rubens Paiva, que conversaram sobre o poder da escrita e os desafios do mundo digital. A mediação ficou por conta da jornalista Beatriz Castro. Além dos debates literários, o público foi convidado a participar da campanha de doação de livros infantis e juvenis, que serão entregues a crianças do Sertão de Pernambuco por meio da ONG Amigos no Sertão. A programação musical do evento ficou por conta dos pocket shows da cantora Isadora Melo e do músico, poeta e escritor Lirinha. Com curadoria da jornalista Carmen Peixoto, o festival reafirma seu papel como um dos principais encontros literários da capital pernambucana. Ao reunir autores de diferentes gerações, o evento mostrou que a literatura continua sendo um espaço de diálogo, memória e transformação social. Marcelo Rubens Paiva fala sobre memória, ditadura e o papel da literatura Após o sucesso da adaptação de Ainda estou aqui para o cinema, que rendeu reconhecimento internacional e um Oscar, o escritor Marcelo Rubens Paiva compartilhou reflexões sobre sua trajetória e o impacto de suas obras. “O papel do escritor é ser lido. Acho que atingi o ápice disso tudo com o filme... levou as pessoas a lerem de novo uma obra minha que já estava no canto das livrarias há muito tempo”, afirmou, destacando o sentimento de missão cumprida ao ver sua história pessoal alcançando novos públicos. Durante a conversa, Marcelo também fez paralelos entre o passado e o presente do país. Ele comentou o episódio do 8 de janeiro como um alerta para a necessidade de manter viva a memória da ditadura militar. “É a prova de que é preciso falar de 64, relembrar, repensar se o Brasil deve perdoar os golpistas”, disse. Para ele, os resquícios do regime ainda se fazem presentes na estrutura da segurança pública brasileira: “A forma como a polícia militar abate as pessoas começou na ditadura. O fato de a polícia ser militar... isso não existe em lugar nenhum do mundo.” Autor de uma trilogia autobiográfica, Marcelo explicou como O Novo Agora se conecta com seus livros anteriores. “Uma fase quando eu era jovem, uma fase com minha mãe com Alzheimer e uma fase que eu virei pai. O Novo Agora foi quase uma necessidade... uma sugestão do editor para continuar uma história que ainda estava engasgada.” Ele reforçou que, ao narrar experiências íntimas, também se comunica com o coletivo. “Você fala de você para falar do coletivo... falando profundamente da minha mãe, das relações familiares... você aborda o conflito que é universal.” O escritor também revelou que o pedido de não exibir cenas de tortura no filme partiu dele, numa tentativa de construir uma narrativa emocional e não explícita sobre o período. “Queria que fosse sutil, nas entrelinhas”, disse. “Faltava um filme da família comum... não ideológico ou didático.” Neste momento, Paiva vive uma fase dedicada à literatura e aos lançamentos internacionais de suas obras, com passagens por França, Itália, Espanha, Portugal e Inglaterra. “Esse ano vai ser em função da literatura”, concluiu. Literatura como espelho e abrigo: Daniela Arrais e Pedro Pacífico falam sobre juventude leitora e escrita pessoal no Festival RioMar Durante coletiva no XI Festival RioMar de Literatura, os autores Daniela Arrais e Pedro Pacífico refletiram sobre o novo perfil de leitores no Brasil e o papel transformador da escrita autobiográfica. Ambos celebraram a crescente adesão dos jovens à leitura, impulsionada pelas redes sociais. “Ainda bem que tem esperança”, afirmou Pacífico. “O BookTok virou uma porta de entrada para muitos adolescentes, que agora estão levando os próprios pais para as bienais. É uma inversão linda.” A conversa também destacou a potência da escrita pessoal como ferramenta de conexão. “Quando a gente lê e se identifica no livro do outro, vem aquela sensação reconfortante de não estar sozinho nas dores e medos”, contou Pacífico, autor de uma obra marcada por relatos sobre identidade e autoconhecimento. Daniela, por sua vez, falou sobre o receio inicial de compartilhar experiências íntimas em seu livro: “Pensei: será que alguém vai se interessar? Mas percebi que as experiências são universais. Falar de mim é, de alguma forma, falar do outro.” Ambos também expressaram preocupação com os impactos da inteligência artificial na produção literária. Daniela relatou ter recebido um livro assinado por IA e se recusado a lê-lo: “Fiquei assustada. A gente precisa de mais humano, mais naturalidade na escrita.” A dupla ainda defendeu políticas públicas de incentivo à literatura e o fortalecimento da cadeia do livro no Brasil, especialmente fora do eixo Sudeste.

Festival RioMar de Literatura lota teatro com debates, música e faz homenagem ao escritor Marcelo Rubens Paiva Read More »

infancia

A infância pode durar para sempre 

*Por Gabriela Camarotti A infância não é apenas um período da vida, mas uma forma de existir. Mais do que um substantivo, poderíamos olhar a infância como um adjetivo, uma maneira de ser, sentir e perceber o mundo. Curiosidade, leveza, criatividade e entusiasmo não precisam ser características exclusivas das crianças; são elementos fundamentais para uma vida plena em qualquer idade. No entanto, ao longo dos anos, muitas vezes deixamos para trás essas características que nos tornam adolescentes e adultos felizes, que mantêm viva a forma genuína de sentir e perceber a realidade. O que aconteceria se, em vez de encerrar a infância, a carregássemos conosco para sempre? O educador Marcelo Cunha Bueno enfatiza que “a infância é uma forma de estar no mundo, e não apenas uma fase da vida”. Ele nos lembra que a intuição, essa inteligência sensível e profunda, é um legado da infância que nos conecta ao que há de mais autêntico em nós. É através desse olhar infantil que conseguimos viver com mais verdade, alinhados aos nossos sonhos e desejos. Mas como preservar essa essência ao longo das fases da vida? Como garantir que a infância, com suas qualidades inegociáveis, continue viva na adolescência e na vida adulta? A resposta está em cultivar aquilo que naturalmente nos impulsionava na infância: a curiosidade, a criatividade, o afeto e o protagonismo. O que os grandes pensadores da educação nos mostram é que preservar essa essência não é apenas um desejo romântico, mas uma necessidade para uma vida mais rica e significativa. O educador Paulo Freire nos ensina que a aprendizagem nasce do diálogo, da curiosidade e da capacidade de questionar, qualidades naturais da infância que, quando preservadas, tornam o adulto mais crítico e reflexivo. Loris Malaguzzi, educador italiano, com sua abordagem Reggio Emilia, reforça a ideia de que cada ser humano tem “100 linguagens”, múltiplas formas de aprender e expressar-se, que não deveriam ser reduzidas à medida que envelhecemos. Edgar Morin, sociólogo e filósofo francês, lembra que o mundo é complexo e imprevisível, e que aqueles que mantêm o pensamento exploratório e criativo da infância têm mais facilidade para se adaptar às mudanças. Manter a curiosidade na vida adulta significa não perder o encantamento pelo novo, a vontade de aprender e o olhar investigativo sobre o mundo. É preciso resgatar a capacidade de fazer perguntas, de explorar possibilidades e de não se contentar com respostas prontas. Quem mantém essa inquietação intelectual permanece aberto ao aprendizado e à inovação, sem medo de mudar de opinião ou de se reinventar. A criatividade, tão abundante na infância, não deve ser reprimida pela rigidez das obrigações e das regras impostas. Crianças transformam o ordinário em extraordinário, enxergam soluções onde ninguém mais vê e criam realidades inteiras a partir da imaginação. Cultivar essa habilidade ao longo da vida permite que continuemos inventando novas formas de nos expressar, seja na arte, na ciência, no trabalho ou nas relações cotidianas. O afeto e a escuta são fundamentais para manter viva a essência infantil. Na infância, vivemos intensamente nossas emoções e nos conectamos com os outros sem reservas. Conforme crescemos, muitas vezes endurecemos nossas relações, substituindo a escuta genuína por diálogos superficiais e a empatia pela pressa do dia a dia. Resgatar essa conexão profunda com os outros nos torna mais humanos, mais presentes e mais atentos ao que realmente importa. O protagonismo, por fim, é a chave para que a infância permaneça dentro de nós. Quando crianças, agimos com autenticidade, exploramos o mundo sem medo de errar e confiamos em nossa própria capacidade de aprender. Na vida adulta, o medo do julgamento e a necessidade de se encaixar podem limitar essa liberdade. Retomar o protagonismo significa assumir o controle sobre a própria história, fazer escolhas com coragem e manter viva a paixão por descobrir e experimentar. Se a infância é esse estado de curiosidade, leveza e encantamento, então ela não precisa acabar. Podemos continuar sendo exploradores do mundo, aprendizes constantes e sonhadores corajosos, independentemente da idade. Isso é um ato de resistência contra um mundo que nos exige rigidez e pragmatismo. É um compromisso com uma vida mais rica, mais autêntica e mais humana. Manter a infância viva não é um ato de nostalgia, mas sim um compromisso com uma vida mais autêntica, plena e criativa. Quem carrega consigo a curiosidade, a criatividade, o afeto e o protagonismo se torna mais adaptável, mais empático e mais preparado para os desafios da vida. Afinal, como nos ensina Marcelo Cunha Bueno, “a infância é uma forma de estar no mundo”. E essa forma, se cultivada, pode, e deve, nos acompanhar por toda a vida. Gabriela Camarotti é diretora pedagógica do ensino fundamental I e II da Escola Vila Aprendiz

A infância pode durar para sempre  Read More »

cataoes credito

Micro e Pequenas Empresas lideram aumento de 13,1% na demanda por crédito em fevereiro

Serasa Experian aponta que o crescimento foi impulsionado pela resiliência dos MPEs diante de um cenário desafiador A demanda das empresas por crédito no Brasil registrou um aumento de 13,1% em fevereiro de 2025, comparado ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados do Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. O principal responsável por esse crescimento foram as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), que apresentaram uma alta de 13,5% no período. Esse aumento reflete a busca por fôlego financeiro em meio a um cenário de taxas de juros elevadas e desafios econômicos. Para Camila Abdelmalack, economista da Serasa Experian, o aumento na procura por crédito é uma resposta das empresas à necessidade de manter a operação. “Apesar do nível restritivo da taxa de juros, muitas micro e pequenas empresas têm recorrido ao crédito como uma forma de manter a operação e atravessar um cenário desafiador. A resiliência dessas empresas é fundamental para sustentação da atividade econômica, visto que micro e pequenos negócios representam mais de 90% das empresas no Brasil”, afirma. Esse comportamento reflete a adaptação e resistência dos MPEs, que continuam a ser um pilar vital para a economia do país. Na análise por setores, o segmento "Demais", que inclui o agronegócio, o setor financeiro e o terciário, teve o maior crescimento da demanda por crédito, com um avanço de 19,5%. Em seguida, destacaram-se os setores de "Serviços", com um crescimento de 18,8%, e "Indústria", com uma alta de 13,5%. O setor de "Comércio", embora tenha apresentado crescimento, teve a menor variação, com 6,8%.

Micro e Pequenas Empresas lideram aumento de 13,1% na demanda por crédito em fevereiro Read More »

Colaborativa raiz

Exposição "Raiz e Reverso" inaugura galeria de arte no Recife

Colaborativa Hub recebe artistas para evento cultural de grande impacto O Colaborativa Hub, localizado no bairro nobre de Boa Viagem, no Recife, abre as portas para a exposição Raiz e Reverso, celebrando a arte pernambucana e internacional. A exposição conta com obras de renomados artistas plásticos de Pernambuco e uma fotógrafa venezuelana, incluindo Daniel Dobbin, George Barbosa, Dado Cavalcanti, Tiago Amorim e Gisele Carvallo. O espaço, que já é um ponto de encontro para empresas e eventos, agora também se posiciona como uma galeria de arte, proporcionando uma experiência única de convivência e criatividade para o público. "Ao receber esta exposição, estou realizando um sonho. O World Creativity Day chegou como um presente para todos nós. Sempre tive o desejo de transformar meu espaço em mais uma galeria de arte para a cidade", afirma Ana Vasconcelos, arquiteta e responsável pelo Colaborativa Hub. O evento está aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, oferecendo uma oportunidade imperdível de apreciar a produção contemporânea de artistas que marcaram e continuam a influenciar o cenário artístico local e internacional. A exposição Raiz e Reverso oferece ao público uma verdadeira imersão no talento e na diversidade das obras dos artistas, abordando diferentes formas de expressão e técnicas. Daniel Dobbin, George Barbosa, Dado Cavalcanti, Tiago Amorim e Gisele Carvallo representam a essência da arte pernambucana e internacional, e seus trabalhos oferecem uma visão única da cultura e da história local, além de trazerem perspectivas globais para o público recifense. SERVIÇOExposição Raiz e ReversoLocal: Colaborativa Hub - Rua Petrolina, 4777, Loja 3Horário: De segunda a sexta-feira, das 9h às 17hEntrada gratuita.

Exposição "Raiz e Reverso" inaugura galeria de arte no Recife Read More »

Gustavo Escobar 2

Dia Mundial da Propriedade Intelectual: Desafios e Oportunidades para a Indústria Musical

Celebrado em 26 de abril, o Dia Mundial da Propriedade Intelectual traz à tona a importância da proteção dos direitos autorais e os novos desafios para a indústria musical, como a regulação da inteligência artificial na criação de conteúdo. Celebrado a cada 26 de abril, o Dia Mundial da Propriedade Intelectual promove a conscientização sobre a importância dos direitos de propriedade intelectual (PI) em escala global. Neste ano, a campanha do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) tem como mote “Sinta o Ritmo da PI”, com foco na música e na relevância da proteção legal para garantir que artistas e criadores tenham seus direitos preservados e reconhecidos. No Brasil, a relação entre música e Propriedade Intelectual é regulamentada principalmente pela Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98), que estabelece os direitos morais e patrimoniais dos autores e titulares. A legislação permite que músicos, compositores, intérpretes, produtores fonográficos e editores tenham controle sobre o uso de suas obras, garantindo retorno econômico e reconhecimento. Em um cenário de transformações tecnológicas e mudanças nos hábitos de consumo, o debate sobre a proteção da PI no setor musical ganha ainda mais relevância. Segundo dados divulgados pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), a arrecadação de direitos autorais em 2024 ultrapassou R$ 1,8 bilhão, com R$ 1,57 bilhão distribuídos a mais de 345 mil titulares. Os serviços digitais lideraram pela primeira vez o ranking de arrecadação, representando 26% do total, em linha com o crescimento do streaming como principal forma de consumo musical. “O avanço da tecnologia tem permitido uma identificação mais precisa das execuções musicais, o que é essencial para uma distribuição mais justa. Mas, ao mesmo tempo, traz novos desafios, como a regulação do uso da inteligência artificial na criação de conteúdo”, avalia o advogado Gustavo Escobar, especialista em Propriedade Intelectual e sócio gestor do escritório Escobar Advocacia. O uso da IA generativa, por exemplo, levantou preocupações entre artistas em todo o mundo, gerando debates intensos sobre os limites éticos e legais da criação automática de obras musicais. “A proteção da autoria humana é um princípio estruturante do nosso sistema jurídico. No Brasil, ainda há dificuldade em compatibilizar a legislação vigente com a produção automatizada, o que exige um debate mais aprofundado e urgente”, complementa Escobar. Casos recentes reforçam a importância de atenção aos contratos e à gestão dos direitos autorais. A disputa envolvendo a cantora Taylor Swift e seu ex-empresário Scooter Braun trouxe à tona a relevância dos chamados direitos sobre os masters - as gravações originais de álbuns e músicas. Ao relançar suas obras sob o selo “Taylor’s Version”, a artista buscou retomar o controle sobre seu repertório e reacender o debate sobre a autonomia dos criadores sobre sua própria arte. No Brasil, exemplos semelhantes surgem em diferentes frentes, inclusive em campanhas políticas. Em decisão recente, o Tribunal de Justiça de Goiás condenou um candidato ao pagamento de indenização por uso indevido de um jingle de campanha, sem autorização dos autores. A sentença reconheceu a violação dos direitos morais e patrimoniais, destacando a irrenunciabilidade da autoria e o dever de compensação financeira. INOVAÇÃO Para além da questão legal, a PI também desempenha papel estratégico no estímulo à inovação. De acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), iniciativas como o programa de patentes verdes buscam integrar proteção legal e desenvolvimento sustentável. No campo musical, isso se reflete tanto em novas tecnologias de produção e distribuição quanto na preservação da diversidade cultural brasileira. O repertório nacional respondeu por 62% dos valores distribuídos pelo Ecad em 2024. “Isso mostra a vitalidade da nossa música e a importância de mecanismos que garantam que essa riqueza cultural continue sendo valorizada”, afirma Escobar.

Dia Mundial da Propriedade Intelectual: Desafios e Oportunidades para a Indústria Musical Read More »

IPPB Divulgacao

Paulo Leminski ganha mostra imersiva em Porto no ano de seu centenário

Exposição gratuita “Múltiplo Leminski” revela as diversas facetas do multiartista brasileiro com acervo inédito e ambientações sensoriais O Instituto Pernambuco Porto Brasil recebe, até 23 de maio, a exposição Múltiplo Leminski, que marca os 80 anos de nascimento de um dos artistas mais inventivos do Brasil. Com entrada gratuita, a mostra apresenta uma imersão sensorial na vida e na obra de Paulo Leminski (1944–1989), poeta, compositor, crítico e pensador cultural que atravessou linguagens com originalidade e lirismo. Após passar por mais de 15 cidades, incluindo Lisboa, Braga e Roma, a exposição chega a Porto com novo fôlego, reafirmando a força contemporânea do autor. Dividida em ambientações interativas, a exposição reúne manuscritos, documentos pessoais, fotografias, vídeos, trilhas sonoras e instalações cênicas. O visitante é convidado a caminhar por um percurso sensorial que revela tanto a trajetória artística quanto os aspectos íntimos de Leminski, num convite ao mergulho poético. A proposta é apresentar a multiplicidade de um criador que soube unir crítica e sensibilidade em uma linguagem profundamente brasileira e universal. “Receber essa exposição em Portugal é mais do que celebrar um nome fundamental da cultura brasileira. É afirmar pontes culturais entre países irmãos e permitir que o público português conheça mais de perto a inventividade de Leminski", afirma Marina Buarque, coordenadora do Instituto Pernambuco Porto Brasil. A mostra reforça o intercâmbio entre Brasil e Portugal em um momento especial: Leminski será o autor homenageado da Flip 2025, que acontece em julho na cidade de Paraty. Com curadoria dinâmica e linguagem acessível, Múltiplo Leminski reforça o legado de um artista que influenciou gerações e permanece atual. A iniciativa é uma realização do Instituto Paulo Leminski, com apoio de instituições culturais no Brasil e em Portugal, consolidando-se como referência em exposições sobre literatura e memória cultural. ServiçoExposição Múltiplo Leminski📍 Instituto Pernambuco Porto Brasil – Rua das Estrelas, 143. Campo Alegre – Porto/PT. C.P. 4150-762📅 24 de abril a 23 de maio de 2025🕒 Segunda a sexta: 10h30 às 13h e 14h às 18h (fechado aos fins de semana e feriados)📞 +351 226 008 224 / +55 41 99674-0243📲 @institutopernambucoporto / @pauloleminskioficial🌐 institutopernambucoporto.pt | multiploleminski.com.br🎟 Entrada gratuita

Paulo Leminski ganha mostra imersiva em Porto no ano de seu centenário Read More »

CoffeeCube FOTO FilipeRamos

Festival Recife Coffee movimenta economia criativa e impulsiona mercado de cafés especiais em Pernambuco

Comemorando 10 anos, evento reúne 39 cafeterias e espera atrair mais de 200 mil pessoas, fortalecendo negócios locais e cadeias produtivas sustentáveis. Foto: Filipe Ramos Com uma década de história, o Recife Coffee chega à sua 10ª edição consolidado como um dos maiores festivais de cafés especiais do Brasil e uma vitrine potente para o setor de economia criativa em Pernambuco. Este ano, o evento acontece de 4 de maio a 8 de junho, reunindo 39 cafeterias autorais do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Taquaritinga do Norte e Gravatá — cidades que vêm se destacando na cena do café especial no Nordeste. Durante o circuito, todas as cafeterias participantes oferecem a “sugestão do barista”, que inclui café especial, salgado e sobremesa, por R$ 41,90 — mesmo valor do ano passado, apesar da alta dos insumos. A decisão é estratégica e simbólica: manter o preço é garantir o acesso do público e preservar a essência do festival. “A ideia é ampliar o alcance, ‘furando a bolha’ e levando o universo do café especial para todos”, afirma Lidiane Santos, presidente da Associação de Cafeterias de Especialidades de Pernambuco (ASCAPE), organizadora do evento. O impacto econômico é significativo. A expectativa da ASCAPE é de um crescimento de 15% no número de visitantes em relação a 2024, com mais de 200 mil pessoas circulando pelas cafeterias. Além disso, o setor de cafés especiais em Pernambuco deve crescer cerca de 10% este ano, impulsionado por eventos como o Recife Coffee, que fortalece negócios locais e promove práticas sustentáveis na produção de grãos com rastreabilidade e alto padrão sensorial. A abertura do festival será marcada pelo evento “Café na Rua”, no dia 3 de maio, na Avenida Rio Branco, no Recife Antigo, com degustações gratuitas, feira de artesanato, palestras, shows e concurso de latte art — tudo gratuito e aberto ao público. “O Recife Coffee, além de ter como objetivo divulgar o café especial, é também uma oportunidade da cafeteria se tornar mais conhecida e aumentar sua receita, consequentemente”, destaca Ane Wink, vice-presidente da ASCAPE. Serviço | Recife Coffee 2025📅 Abertura: 03/05, das 9h às 17h, na Av. Rio Branco (Recife Antigo)📆 Festival: 04/05 a 08/06/2025💰 Valor da sugestão do barista: R$ 41,90 (café + salgado + sobremesa)🔎 Mais informações: @recifecoffeeoficial CAFETERIAS PARTICIPANTES (e as Sugestões dos Baristas) GRAVATÁ Arte Café Sugestão do barista: Latte - café espresso com leite vaporizado; Croque Monsieur -camadas de pão recheado com peito de peru e queijo parmesão, coberto com molho bechamel; e Choux cream - massa francesa de crosta fina, recheada com creme de baunilha e finalizada com mousse de caramelo salgado. Serviço: Rua Cleto Campelo, 210 – Gravatá. Seg, das 14h às 22h, e qua a dom, das 14h às 22h. Contato: 81 3533.3452 e @artecafe_oficial JABOATÃO DOS GUARARAPES Fridda Café Sugestão do barista: capuccino com Tulla Café, variedade Geisha, com notas de caramelo, melaço, chocolate e acidez cítrica; Autêntica Muffuletta de New Orleans - Pão American Bread com muçarela, presunto, provolone e peito de peru defumado, abraçados por uma Relish com azeitonas pretas e verdes, pimentões vermelhos, pepino em conserva, pimenta do reino, suco de limão siciliano e azeite extra virgem; e coleção de quatro mini brownies, com coberturas de pistache, floresta negra, limão e Kit Kat. Serviço: Rua Antônio Ferreira Campos, 4366, Candeias. Seg a sex, das 10h às 21h, sáb, das 9h às 21h, e dom, das 8h às 20h. Contato: 81 98204.0237 e @friddacafe Nouve Sugestão do barista:  capuccino italiano; docaccia da casa recheada com pesto de tomate seco, muçarela fresca, copa, mortadela italiana, basílico e azeite; e bolo intenso de chocolate nobre meio amargo, acompanhado de crumble de paçoca, ganache de chocolate meio amargo e finalizado com flor de sal. Serviço: Av. Bernardo Vieira de Melo, 3310, Piedade. Ter a sáb, das 14h30 às 20h, e dom, das 16h30 às 20h. Contato: 81 99735.8176 e @nouve.cafe RECIFE 81 Coffee co.  Sugestão do barista: Iced Cookie Latte - leite cremoso, saborizado com xarope de cookies e um duplo shot de espresso; Crispy Chicken Toast - tosta de focaccia com pesto de salsa, rúcula fresca, frango empanado na Panko, queijo mussarela maçaricado e tomates assados; e Cheesecake Brownie - base de brownie com cacau black com cobertura de cheesecake. Serviço: Rua das Creoulas, 55 A – Graças. Ter a Sex, das 12h às 20h, e sáb e dom, das 9h às 20h. Contato: 81 99236-0808 e @81coffeeco A Vida é Bela Café Sugestão do barista: Mocha chocolate branco - leite vaporizado, dose de espresso e gotinhas de chocolate branco no fundo da xícara; Pão de alho do Consulado - pão caseiro com recheio de creme de queijo adocicado, manteiga de alho e pedacinhos de bacon; e cupcake pistache - bolinho fofo com pistache, recheio de chocolate branco e cobertura de brigadeiro de pistache. Serviço: Rua Francisco Lacerda, 394 – Várzea. Ter a sex, das 14h às 20h, e sáb e dom, das 13h às 20h. Contato: 81 97334.2024 e @avidaebela.cafe Aurora Café Sugestão do barista: cappuccino clássico italiano; sanduíche de lombo canadense -Pão Recife generosamente recheado com lombo canadense, maionese de hortelã, geleia de abacaxi e rúcula; e cheesecake de abacaxi. Serviço: Praça do Arsenal da Marinha, 91 – Museu Paço do Frevo, Recife Antigo. Ter a sex, das 10h às 18h30, e sáb e dom, das 11h às 19h. Contato: @auroracafe.recife Borsoi Café Sugestão do barista: Café filtrado Brasilidade - doce e tropical, direto de Piatã (BA); Ciabatta recheada com mortadela, pesto de Pistache e creme de alho poró; e bolo de chocolate molhadinho com calda de chocolate 70% e mousse de queijo. Serviço: Rua Artur Muniz, 82 – Loja 5, Boa Viagem (Edf. Califórnia). Ter a dom, das 8h às 20h. Contato: 81 3071.6834 e @borsoicafe Café com dengo Sugestão do barista: café filtrado no Koar com notas sensoriais de frutas cítricas, caramelo e chocolate; Sanduíche Pururuca - pão francês com crosta crocante de queijo parmesão recheado com fraldinha na chapa, queijo muçarela, maionese da casa, cebola crispy e rúcula; e Bolinho de Tangerina - três camadas de massa de tangerina, intercaladas com brigadeiro branco e um delicioso curd de tangerina, além

Festival Recife Coffee movimenta economia criativa e impulsiona mercado de cafés especiais em Pernambuco Read More »

CULTURAL LIVRARIA Giulliana Lucena E

CULTURAL Livraria e Cafeteria é inaugurada em Caruaru com programação dedicada à reflexão

Novo espaço une livros, cinema e cafés especiais em ambiente que estimula o debate e a formação cultural. Foto: Giulliana Lucena Caruaru ganha, a partir deste sábado (26), um novo ponto de encontro para amantes da leitura, do cinema e dos cafés especiais. A CULTURAL Livraria e Cafeteria abre as portas na Av. Assis Chateaubriand, nº 131, no bairro Maurício de Nassau, com uma proposta que vai além da comercialização de livros: será um centro de estímulo ao pensamento crítico, à convivência e ao diálogo. O espaço funcionará das 15h às 21h e traz uma intensa programação cultural até o fim de maio. Idealizada por Rita Valença, barista e delegada de Polícia Civil aposentada, a CULTURAL oferece um acervo focado em Filosofia, Sociologia, História, Política e Literatura. “A nossa proposta é oferecer ao público um espaço de encontros onde as ideias circulam livremente, gerando debates que atravessam o tempo e enriquecem nossa compreensão de mundo. Mais do que uma livraria, a CULTURAL nasce como um centro de fomento à leitura, à reflexão e ao diálogo”, afirma Rita. Um dos destaques do novo espaço é o cine-auditório Advogada Janice Valença, onde serão exibidos filmes e documentários, além de abrigar debates, clubes de leitura e palestras. A cafeteria, por sua vez, promete encantar os paladares com cafés especiais preparados com técnicas artesanais e um cardápio assinado por uma gastrônoma convidada. A experiência sensorial é parte essencial da proposta do local. A programação de abertura já começa no domingo (27), às 15h, com a exposição “Democracia Brasileira em Exposição: Memórias e Reflexões sobre o Golpe de 1964”, em parceria com o Instituto Cultural Maiêutica. No mesmo dia, será realizado um debate com a participação do sociólogo Edival Nunes da Silva Cajá, da jornalista Tâmara Pinheiro e do professor Dr. Manoel Morais, que também autografará sua mais recente obra sobre a transição democrática e os crimes da ditadura. ServiçoInauguração da CULTURAL Livraria e Cafeteria📍 Av. Assis Chateaubriand, 131-A, Maurício de Nassau – Caruaru📆 Sábado, 26 de abril🕒 Das 15h às 21h📞 Informações: (81) 3046-2808

CULTURAL Livraria e Cafeteria é inaugurada em Caruaru com programação dedicada à reflexão Read More »

cidade centro

Uma rota para revitalizar o Centro do Recife

O Centro do Recife na Rota do futuro propõe a revitalização da região central da cidade, a partir do resgate da habitação e da vitalidade urbana e econômica O Centro do Recife, como o de muitas capitais brasileiras e mundiais, foi sendo fragmentado ao longo das décadas. Um verdadeiro processo de envelhecimento das cidades que, como um quebra-cabeça antigo, suas peças foram se desconectando em meio às inúmeras mudanças econômicas e sociais que o município atravessou. O esforço de reconectar esse território nasce com a concepção de um plano que é de longo prazo mas que, nos últimos meses, já conseguiu vitórias importantes. Algumas ações já têm resultados reais e concretos, enquanto outras apontam para uma regeneração dos bairros centrais nos próximos anos com horizonte em 2037, marco dos 500 anos da fundação do Recife. Nas últimas décadas, por diferentes motivos, a cidade também perdeu algumas peças que foram atividades econômicas e se deslocaram para edifícios empresariais em outros bairros em ascensão. Parte do lazer de rua e mesmo do comércio foi reposicionado nos shoppings. A falta de estacionamento e a fuga dessas empresas levou também à saída de moradores. Associado a essas peças perdidas, diversos problemas de controle urbano, de mobilidade e, especialmente, de segurança combinaram em um incômodo cenário de abandono. Desde a criação do Recentro – o Gabinete do Centro do Recife – há uma série de iniciativas que aponta para a remontagem desse quebra-cabeças que estão ancoradas no recém-lançado plano estratégico de desenvolvimento para a área central do Recife, O Centro do Recife na Rota do Futuro. O documento foi desenvolvido em parceria pelo Recentro, pela Aries (Agência Recife para Inovação e Estratégia) e pelo ICPS (Instituto da Cidade Pelópidas Silveira). “Nesse processo participativo, usamos diversos instrumentos para garantir que a escuta fosse plural, como é a cidade. Fizemos reuniões com a instância de governança do Recentro, com universidades, com a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), com representantes da cultura e com outros diversos atores estratégicos. Também realizamos uma pesquisa de percepção, tanto presencial quanto online, que teve mais de 12 mil respostas. Com isso, conseguimos mapear as dores, os desejos, os potenciais e a visão de futuro que as pessoas têm para o Centro do Recife”, afirmou Mariana Pontes, diretora-presidente da Aries. "Fizemos reuniões com universidades, com a CDL, com representantes da cultura e outros atores, e uma pesquisa de percepção que teve mais de 12 mil respostas. Conseguimos mapear as dores, os desejos, os potenciais e a visão de futuro que as pessoas têm para o Centro do Recife". Mariana Pontes A estratégia de revitalização, segundo Mariana, está ancorada no conceito “Habitar o Centro”. Essa visão propõe não apenas o retorno das moradias à região mas, também, o resgate da vitalidade urbana e econômica por meio de uma ocupação multifuncional, com circulação de pessoas ao longo do dia e oferta diversificada de serviços. Para isso, o plano se sustenta em três pilares: dinamização econômica, desenvolvimento sociocultural e resiliência ambiental.  Na prática, o plano se desdobra em programas e projetos que traduzem esses eixos em ações concretas. Entre os destaques estão o Centro para Morar, que incentiva a habitação na área central; o Centro Inclusivo, voltado à equidade no uso do espaço urbano; e o Centro Histórico Dinâmico, que valoriza o patrimônio com novas funções. Outros programas incluem o Centro Seguro, focado na segurança, o Centro em Movimento, com foco na mobilidade, e o Centro Parque Resiliente, que integra soluções ambientais à paisagem urbana. Esse quebra-cabeça não é composto apenas pelo Bairro do Recife, que já tem um processo mais acelerado de recuperação desde a chegada, décadas atrás, do Porto Digital e de empreendimentos mais recentes, como o Moinho Recife. Mas o desafio de regeneração contempla a ilha de Antônio Vaz e parte do também histórico bairro da Boa Vista. Ciro Pedrosa, gerente de projetos da Aries, explicou ainda que além da escuta popular e dos diversos estudos já realizados sobre esse território, o plano levou em consideração também a experiência de outras cidades que enfrentam o mesmo problema de esvaziamento e decadência dos seus centros urbanos. “É o que a gente chama no plano de benchmarking, que é o olhar para outras cidades. Estudamos casos como o do Rio de Janeiro, que teve o processo de revitalização da região central, principalmente da área portuária. Olhamos também para a cidade do Porto, em Portugal, para Nantes, na França. A ideia era justamente ver o que essas outras cidades fizeram e fazem com suas áreas centrais para inspirar aqui o nosso desenho de estratégia para o Centro do Recife”.  "Estudamos o Rio de Janeiro, que teve o processo de revitalização da região central, principalmente da área portuária. Olhamos também para Porto, em Portugal, e Nantes, na França. A ideia era ver o que essas cidades fizeram e fazem para inspirar nossa estratégia." Ciro Pedrosa Uma das gratas surpresas desse processo de escuta popular foi o desejo forte de metade da população (49,4%) de morar no Centro, caso houvesse oferta de moradia. Quando questionados o que mais esperavam do futuro dessa região, 87% responderam que desejavam que fosse mais segura e limpa.  O QUE JÁ ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO O plano indicou dois caminhos para alcançar a reestruturação do Centro, que  já apresentam resultados visíveis. Um deles é a reabilitação urbana (por meio da preservação e requalificação de áreas antigas, integrar o território às dinâmicas contemporâneas, sem perder sua identidade histórica e cultural) e a dinamização econômica (a partir do “fortalecimento, diversificação e modernização das atividades econômicas no Centro do Recife”). Um dos marcos desse processo foi a Lei do Recentro que, além de criar o Gabinete, oferecia redução ou isenção do IPTU e outras taxas para quem recupera imóveis no Centro. No início, havia burocracias que dificultavam o acesso ao incentivo fiscal. Porém, mudanças foram introduzidas que facilitaram esse acesso. Quatro anos após o lançamento da lei, a secretária Ana Paula Vilaça já apresenta resultados desse esforço, como ter conseguido aprovar 37 obras de restauros em

Uma rota para revitalizar o Centro do Recife Read More »

Foto Bruno Spada Camara dos Deputados

Obra de J. Borges ocupa o Congresso Nacional em homenagem feita pelo Governo de Pernambuco

Exposição no Salão Negro reúne xilogravuras, cordéis e matrizes do mestre de Bezerros, ícone da cultura nordestina. Foto: Bruno Spada A força da arte popular pernambucana chegou ao coração do poder legislativo do Brasil. Com curadoria inédita do Governo de Pernambuco, foi aberta nesta quarta (23) no Salão Negro do Congresso Nacional, em Brasília, a exposição J. Borges: Poesia e Arte, que celebra o legado do mestre da xilogravura e do cordel. A mostra reúne cerca de 70 obras, entre xilogravuras, matrizes e folhetos, organizadas em três núcleos temáticos — Religiosidade, Sertão e Cotidiano Nordestino. Idealizada pelo Estado em homenagem aos 90 anos que o artista completaria em 2025, a exposição foi selecionada por edital da Câmara dos Deputados e é a primeira grande mostra póstuma dedicada ao artista de Bezerros, falecido em 2023. A governadora Raquel Lyra participou da abertura, destacando J. Borges como símbolo da identidade pernambucana. "O trabalho dele falava da força e da resiliência da nossa gente. Essa é a expressão da cultura popular que nos faz únicos", afirmou. A curadoria, realizada pelo Governo de Pernambuco, inclui obras icônicas como A mulher que botou o diabo na garrafa e O monstro do sertão, além de uma linha do tempo com os principais marcos dos 60 anos de carreira do artista. Oficinas de xilogravura com Pablo Borges, filho do artista, integram a programação educativa. Outro destaque é o lançamento do primeiro catálogo bilíngue (português-inglês) sobre a obra de J. Borges, com foco na internacionalização do legado. Durante a cerimônia, autoridades como os senadores Teresa Leitão e Humberto Costa, deputados federais e estaduais, e a prefeita de Bezerros, Lucielle Laurentino, ressaltaram o papel da mostra como reconhecimento da cultura nordestina no cenário nacional. "Expor J. Borges no Parlamento é um ato político de afirmação da nossa identidade", afirmou o deputado Carlos Veras. Serviço🖼️ Exposição: J. Borges – Poesia e Arte📍 Local: Salão Negro do Congresso Nacional – Brasília (DF)📅 Período: até 6 de julho de 2025🎨 Oficinas de xilogravura com Pablo Borges ao longo da programação📘 Lançamento do catálogo bilíngue sobre a obra de J. Borges🔎 Mais informações: @culturape

Obra de J. Borges ocupa o Congresso Nacional em homenagem feita pelo Governo de Pernambuco Read More »