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“O Centro do Recife precisa ser um novo bairro para o seu comércio prosperar”

A CDL Recife chega aos 65 anos de atividade, reconhecida pelas ações na operação do SPC (Sistema de Proteção ao Crédito) e pela defesa da revitalização do Centro da cidade. O presidente, Fred Leal, e o diretor institucional da organização, Paulo Monteiro, falam da história da entidade e das conquistas e desafios para restaurar o movimento da região central e impulsionar o varejo local. A CDL Recife (Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife) comemora 65 anos e seu presidente, Frederico Leal, e o diretor institucional, Paulo Monteiro, fazem um balanço sobre a atuação da entidade nesta conversa com Cláudia Santos. Conhecida por seu pioneirismo, foi a primeira CDL do País a criar um sistema centralizado do SPC. Ao longo dos anos, a organização também tem uma atuação constante em prol da revitalização do Centro da cidade.  Ambos os assuntos são tratados na entrevista pelos dois empresários que defendem transformações estruturais na área central do Recife, como o incentivo à moradia, instalação de serviços, recuperação urbana das áreas e segurança para que o varejo volte a ser pujante na região. A ideia baseia-se também no conceito da “cidade de 15 minutos”, em que moradores tenham acesso a serviços, comércio, cultura e lazer, a uma distância máxima de 15 minutos a pé ou de bicicleta.   Que balanço vocês fazem dos 65 anos da CDL Recife? Fred Leal – O balanço é muito bom. Hoje são quase duas mil CDLs em todo o Brasil e a do Recife foi uma das primeiras que surgiram. Sempre tivemos grande atuação, principalmente na relação com os poderes institucionais, federais, estaduais e municipais, logicamente mais fortemente na instância municipal. Em relação aos 65 anos, é importante frisar a questão da credibilidade da CDL Recife enquanto uma instituição apolítica. Tivemos, pelo menos, 40 anos de relações com o poder público independentemente do partido que estivesse no poder. Ou seja, o partido da CDL é o lojista, é a cidade do Recife. A grande preocupação nossa não é somente com o comércio mas, também, com a cidade como um todo, pois se o cidadão recifense está bem, se tem sensação de segurança, vai comprar com mais tranquilidade e isso, consequentemente, favorece o comércio.  A ascensão da CDL Recife se deu a partir do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) que começou no Rio Grande do Sul e, depois, chegou ao Recife, mas temos orgulho de dizer que foi aqui que virou a chave para o SPC Brasil. Antes, cada cidade tinha seu sistema de SPC. Nós fomos o primeiro que interligou os dados de todas as cidades de Pernambuco e unificou no CDL Recife sendo os primeiros a migrar para o processamento central do SPC Brasil. Qual a importância do Serviço de Proteção ao Crédito para o desenvolvimento da CDL e do comércio brasileiro? Paulo Monteiro – Antigamente, a forma de saber se um consumidor pagava bem era ligando para outra empresa onde a pessoa comprava e perguntar: “fulano é bom pagador?” Não havia um banco de dados. Um dos fatores mais importantes para o crescimento de qualquer atividade de compra e venda, no Brasil, é o crédito. Ele é o grande impulsionador em todos os setores no mundo todo. A importância maior do SPC é que alguém chegou e disse: “vamos criar um sistema de ficha, para anotar: ‘fulano’ é bom pagador’”.  Diferente de outros países europeus, no Brasil vende-se muito de forma parcelada. O SPC entrou com muita força e, antigamente, era um sistema para cada estado. Então, há 20 anos, começamos a centralizar e hoje o SPC Brasil é uma empresa nacional (a CDL Recife é cotista dessa empresa), que faz mais de 400 milhões de consultas por ano. Somos um dos maiores bancos de dados de consumo da América Latina.  Por isso temos um convênio com a Serasa, que não é concorrente, na realidade é uma parceira. Hoje há cinco bancos de dados no Brasil, nós somos um deles. Esse negócio é regulamentado pelo Banco Central, são necessárias algumas premissas para existir um banco de dados, não é qualquer um que pode ser porque é necessária uma confiabilidade técnica.  Nós tínhamos três grandes linhas de atuação: a de negócio, a institucional e a linha social. A linha social era a Fundação de Amparo ao Menor, fundada há 30 anos para tirar os meninos da rua, foi evoluindo e hoje extinguiu-se.  Ainda temos algumas ações sociais, mas ficamos mais com o institucional e com o negócio, pois a CDL é um birô de crédito que faz consulta, faz a garantia de cheque, enfim, uma série de outras coisas, inerentes ao negócio da CDL. Mas vale ressaltar a importância da CDL, nesses 65 anos, em questões como a revitalização do Centro do Recife.  Como tem sido a participação da CDL Recife na revitalização do Centro?  Fred Leal – Começou com o projeto Reviver Recife Centro da CDL, que surgiu para promover a revitalização e a recuperação da região central da cidade. Mas, antes desse projeto, o então prefeito Gilberto Marques Paulo queria fechar a Rua da Imperatriz. Os lojistas queriam tirar os camelôs da Rua Nova, da Imperatriz e da Duque de Caxias. Nós nos reunimos com os lojistas e montamos uma operação com o secretário na época e dissemos: “vocês vão ter que passar quatro dias com as lojas fechadas”. Montamos um esquema, instalamos grades, ajeitamos a rua. Depois, esse projeto começou a ser implementado, passando máquinas, trocando pedra portuguesa por tijolo intertravado e evoluiu.  A partir daí, começamos a fazer uma série de ações, e quem deu o apoio muito grande foi João Paulo, como prefeito, depois veio o João da Costa, que foi um desastre, em seguida, Geraldo Júlio, foi um bom prefeito, mas não deu aquele apoio que queríamos. Porque, na realidade, não é só tirar camelôs e pedras, era preciso dar continuidade em outros processos, ter alguém ou um órgão que cuide do Centro, que olhe a região 24 horas. Assim, no fim do primeiro ano de mandato de João Campos,

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Pernambuco amplia esforços pela restauração ambiental

Estado investe em reflorestamento da Caatinga e da Mata Atlântica com parcerias público e privadas, mirando metas climáticas e socioeconômicas. *Por Rafael Dantas Nem só do combate às queimadas e ao desmatamento vive a luta pelas florestas brasileiras e pernambucanas. Além de conter os crimes ambientais que avançam sobre a flora e comprometem o habitat da fauna silvestre, há também um esforço significativo voltado à restauração ambiental. Esse movimento, cada vez mais robusto, reúne instituições com foco ecológico, empresas sensibilizadas pela pauta da sustentabilidade, o poder público e uma diversidade de organizações populares. Em Pernambuco, essas iniciativas ganham corpo nos biomas da Caatinga e da Mata Atlântica. Em meio ao debate do aquecimento global e das mudanças climáticas, a ONU convocou os países em 2021 para vivermos a Década da Restauração de Ecossistemas. No ano em que o Brasil recebe a COP-30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), é estratégico o fortalecimento das iniciativas que não apenas preservam mas agem pela regeneração do meio ambiente. E Pernambuco tem várias experiências de destaque. “Desde 2021, as ações de restauração estão se intensificando muito no Brasil inteiro. Pela primeira vez, inclusive, a gente está tendo um aporte de recursos para trabalhar a restauração no semiárido. Em 2025, temos visto bastante oportunidades de restauração aparecendo, seja por meio de edital público ou pelo ambiente privado”, afirmou Joaquim Freitas, coordenador geral no Cepan (Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste). “Pela primeira vez, a gente está tendo um aporte de recursos para trabalhar a restauração no semiárido. Em 2025, temos visto bastante oportunidades de restauração aparecendo, seja por meio de edital público ou pelo ambiente privado.” Joaquim Freitas Neste semestre, por exemplo, o Governo Federal anunciou que o País contará com R$ 1,44 bilhão para promover a restauração florestal e ampliar o uso de soluções baseadas na natureza. O investimento faz parte do Plano de Investimento do Programa Natureza, Povos e Clima do Fundo de Investimento Climático. Em Pernambuco, o Governo do Estado lançou no ano passado o Edital Caatinga com aporte de R$ 16 milhões para o plantio de 500 mil espécies nativas. O projeto está em execução, com 45 mil já plantadas em seis unidades de conservação, como a APA Chapada do Araripe e o Parque Nacional do Catimbau. Outro edital foi o Plantar Juntos Manguezal, com R$ 600 mil para plantio de 10 mil mudas de mangue. Ao todo, os planos anunciados por Raquel Lyra são de 4 milhões de árvores plantadas. Além dos aportes do poder público estadual, o bioma da Caatinga teve o anúncio do investimento de R$ 8,8 milhões, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do Banco do Nordeste, que lançaram o edital Caatinga Viva no final de 2024. A iniciativa está apoiando projetos de restauração ecológica em até quatro áreas de no mínimo 100 hectares no bioma. A iniciativa integra o programa Floresta Viva, que deve investir R$ 60 milhões nos próximos anos. Há ainda investimentos privados, de iniciativas municipais e outros recursos internacionais no cenário de investimentos restaurativos. DESAFIOS NO HORIZONTE No Estado, Joaquim destaca que um dos principais focos de atuação está relacionado às áreas nas fronteiras de desertificação que acontecem principalmente na Caatinga. “Em Pernambuco temos mapeados focos de desertificação e também de desmatamento. As ações de restauração têm que ser voltadas para conseguir recuperar minimamente a capacidade dos ecossistemas de gerar serviços ecossistêmicos”, afirmou o coordenador geral do Cepan. “A ideia é que a gente consiga impedir esse avanço ao recuperar as áreas (de fronteira), porque uma vez que a desertificação se estabelece, a gente perde áreas agricultáveis, além de perder também água, potencialidade de solo e, principalmente, capacidade de manter os modos de vida da população”. Os núcleos de desertificação no Estado estão identificados em municípios como Cabrobó, Araripina e Exu. Mesmo em regiões próximas a Petrolina, como Belém do São Francisco, os sinais de alerta já estão ligados. O desmatamento ocorre nessas mesmas regiões mas, também, em vários outros focos espalhados pelo território pernambucano. “A gente tem um desmatamento difuso”, destacou Joaquim.  A secretária da Semas-PE (Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco), Ana Luiza Ferreira, ressalta que há um olhar estratégico do Governo do Estado de restauração no PERBH (Programa Estadual de Recuperação de Bacias Hidrográficas). “Sempre refletimos muito sobre a melhor forma de alcançar o Plano de Governo de 4 milhões de árvores, para atingir o maior impacto. No PERBH (uma iniciativa liderada pela Apac, Agência Pernambucana de Águas e Clima) foi apontado o diagnóstico de cinco bacias prioritárias e o que deve ser feito para promover nelas a recuperação de 2.780 hectares dentro das reservas legais e áreas de proteção permanentes”. Ana Luiza Ferreira informa que o governo tem a meta de plantar 4 milhões de árvores e planos de recuperar 2.780 ha em cinco bacias hidrográficas dentro de reservas legais e áreas de proteção permanentes, além de ações em assentamentos rurais da agricultura familiar. A secretária destacou que nos próximos dois meses serão anunciadas muitas novidades com foco no restauro dessas bacias hidrográficas, bem como em iniciativas restaurativas em assentamentos rurais da agricultura familiar, que é outro desafio. Um estudo recente, publicado pelo Instituto Escolhas, revelou que 57% das Áreas de Preservação Permanente nos Assentamentos de Reforma Agrária de Pernambuco foram desmatadas.  O investimento na recuperação apenas dessas áreas por sistemas agroflorestais (SAFs) poderia remover 2,1 milhões toneladas de CO² da atmosfera. Esse volume representa 8% das emissões brutas dos gases de efeito estufa em Pernambuco.  Os investimentos necessários para essa recuperação nos assentamentos, porém, seriam na ordem de R$ 504 milhões nos três próximos anos. Em 30 anos, o investimento seria de R$ 1,92 bilhão. Apesar dos aportes elevados, o instituto estima que a recuperação produtiva de 20,7 mil hectares de APPs (àreas de preservação permanente) resultaria em uma receita líquida de R$ 5,91 bilhões, mais de três vezes o valor investido. Além de contribuir nesse aspecto das emissões, a recuperação dessas áreas poderia gerar

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PIB em alta: Fazenda eleva previsão de crescimento para 2,4% em 2025

Boletim Macrofiscal também ajusta estimativa de inflação para 5% e projeta desaceleração no segundo semestre O Ministério da Fazenda revisou para cima a projeção de crescimento da economia brasileira em 2025. De acordo com o Boletim Macrofiscal divulgado nesta segunda-feira (19), a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,3% para 2,4%. A revisão reflete principalmente o desempenho mais robusto da agropecuária e a expectativa de avanço de 1,6% no PIB do primeiro trimestre, número que será confirmado apenas em junho. Em relação à inflação, a Secretaria de Política Econômica (SPE) também alterou a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu de 4,9% para 5%. O índice permanece, portanto, acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5%. A SPE aponta como fatores para esse aumento “pequenas surpresas nas variações do índice em março” e “alterações marginais nas expectativas nos próximos meses”. Setores produtivos também tiveram suas estimativas ajustadas. A agropecuária deve crescer 6,3%, ante 6% anteriormente, impulsionada pelas safras de soja, milho e arroz. Já a indústria mantém a previsão de expansão de 2,2%, e os serviços tiveram leve melhora, passando de 1,9% para 2%. Apesar dos números mais positivos, a SPE prevê perda de ritmo da economia na segunda metade do ano. Para 2026, a estimativa de crescimento permanece em 2,5%. O boletim ainda atualiza outros indicadores: o INPC, que impacta salários e benefícios previdenciários, foi ajustado de 4,8% para 4,9%, enquanto o IGP-DI, que mede preços no atacado, caiu de 5,8% para 5,6%. Esses dados subsidiam o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, que será divulgado no dia 22 de maio e orienta o governo no controle de gastos dentro do novo arcabouço fiscal.

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Humor e herança: espetáculo de Bruno Mazzeo e Lucio Mauro Filho terá sessão extra no Recife

Sucesso de público em todo o Brasil, “Gostava Mais dos Pais” homenageia os ícones Chico Anysio e Lucio Mauro com reflexões bem-humoradas sobre o legado familiar, envelhecimento e a era digital. Foto: Francio de Holanda Após esgotar ingressos para as três sessões inicialmente anunciadas no Teatro do Parque, o espetáculo “Gostava Mais dos Pais”, estrelado por Bruno Mazzeo e Lucio Mauro Filho, ganha uma sessão extra no dia 24 de maio, às 17h. A montagem, que tem lotado teatros em todo o país desde sua estreia em março de 2024, chega ao Recife com apresentações entre os dias 23 e 25. A obra mistura humor e sensibilidade ao abordar os desafios de viver à sombra de dois gigantes da comédia brasileira: Chico Anysio e Lucio Mauro. Sob direção de Debora Lamm, a peça se estrutura em esquetes que cruzam histórias pessoais dos atores com temas contemporâneos, como cancelamento, viralizações e fake news. O texto, assinado por Aloísio de Abreu e Rosana Ferrão, parte de reflexões levantadas pelos próprios intérpretes. “Esse espetáculo é, antes de tudo, a celebração da grande amizade que nossos pais passaram para nós”, define Lucio. Bruno completa: “Na peça nós os usamos para falar sobre a passagem do tempo e a tentativa de entender o nosso lugar nesse mundo novo”. Com cerca de dez personagens e versões caricatas de si mesmos, os atores também refletem sobre o peso do sobrenome e a pressão para se manterem relevantes diante das transformações tecnológicas e culturais. “É uma reflexão também sobre o desejo de não remar contra a maré e ao mesmo tempo entender os novos tempos. Ou seja, nós não somos youtubers, nós não sabemos fazer um TikTok. Então, o que a gente faz?”, provoca Bruno. A resposta vem em forma de humor inteligente e crítica social, enquanto Daniela Thomas assina o cenário com imagens de arquivo que ampliam a carga afetiva do espetáculo. “Gostava Mais dos Pais” diverte ao rir de si mesmo e emociona ao explorar vínculos familiares, maturidade e identidade. A montagem ultrapassa os 78 mil espectadores e confirma sua força ao se conectar com diferentes gerações. “Rir de si mesmo é humor esperto. Numa mistura de autoficção e variados personagens, os meninos fazem um divertido panorama de suas próprias trajetórias”, analisa Debora Lamm. SERVIÇO – GOSTAVA MAIS DOS PAIS📅 23 de maio (sexta), às 20h📅 24 de maio (sábado), às 17h (sessão extra) e 20h📅 25 de maio (domingo), às 18h📍 Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa Vista, Recife📞 Informações: (81) 99488-6833🎟️ Ingressos à venda no site Eventim:

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Convenção do Orgulho Nerd-PE celebra 13ª edição com shows, cosplay e presença de ícones da cultura pop

Evento gratuito acontece entre os dias 23 e 25 de maio no Paulista North Way Shopping, com feira geek, espaços temáticos e a participação da dubladora de Naruto e do Sanfoneiro dos Otakus A cultura nerd vai dominar o litoral norte de Pernambuco com a 13ª edição da Convenção do Orgulho Nerd-PE, entre os dias 23 e 25 de maio, no Paulista North Way Shopping, das 11h às 21h. Com entrada gratuita e incentivo à doação de alimentos, o evento já se consolidou como um dos maiores do gênero no estado, reunindo atrações nacionais, feira de empreendedores geeks, espaços interativos e muita nostalgia para fãs de todas as idades. Um dos destaques da edição é o show do Sanfoneiro dos Otakus, Denilson Félix, que mistura cultura nordestina e trilhas sonoras de animes em uma apresentação única, marcada para sexta (23), às 18h. Já no sábado (24), às 14h, o público poderá rever de perto a dubladora Ursula Bezerra, voz de Naruto e Goku criança, em sua primeira aparição pública desde sua recuperação de um câncer de mama. A participação será em formato VIP, com ingresso especial. Além das atrações artísticas, o evento conta com feira geek com produtos a partir de R$ 5, desfile cosplay, talk-shows, concursos K-pop, campeonatos de games e áreas temáticas como o “Museu do Vídeo Game” e a “Cidade Gamer”. A convenção também celebra o 100º evento do selo Power Kon e integra as comemorações dos 10 anos do Paulista North Way Shopping. “Mais do que um evento, a convenção é um espaço de celebração, diversidade e resistência cultural. Uma verdadeira ponte entre gerações que compartilham o amor pela cultura pop”, destaca o produtor Kelmer Luciano. SERVIÇO 13ª Convenção do Orgulho Nerd-PE📅 23, 24 e 25 de maio de 2025 (sexta a domingo)🕚 Das 11h às 21h📍 Paulista North Way Shopping – Rodovia 15 – KM 16,5, nº 242 – Centro, Paulista – PE🎟 Entrada gratuita (colabore doando 1kg de alimento não perecível)📞 Informações: (81) 98704-5450 (Kelmer Luciano – Produtor)📲 Instagram: @powerkonrecife

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Assinatura digital remota é aposta da Green Paperless na Feira Hospitalar 2025

Solução sustentável agiliza atendimento médico e reduz uso de papel; tecnologia será apresentada no São Paulo Expo, entre 20 e 23 de maio A Green Paperless, empresa especializada em soluções digitais para a área da saúde, leva à Feira Hospitalar 2025 sua tecnologia de assinatura remota, projetada para eliminar o uso de papel e acelerar processos hospitalares. O evento, um dos maiores do setor na América Latina, acontece de 20 a 23 de maio, no São Paulo Expo, e reunirá inovações que estão moldando o futuro da saúde. A tecnologia “Remote Sign” permite que pacientes assinem documentos e exames à distância, antes mesmo de chegarem ao hospital. “O Remote Sign é a nossa grande aposta para a Feira. Com ele, os hospitais podem oferecer mais agilidade no atendimento e garantir maior segurança documental — tudo isso sem papel”, afirma Genilson Cavalcante, CEO da Green Paperless. A solução estará disponível para demonstração nos estandes da MV e da Healthcare Alliance, empresas do mesmo ecossistema. Além da exposição de soluções, a MV promove, nas tardes da feira, debates gratuitos na Arena de Conteúdo sobre o impacto da transformação digital no setor. Um dos destaques é o painel “Histórias de excelência: um olhar de transformação através da tecnologia”, que ocorre na quarta-feira (21), às 15h, com representantes da Unimed e da MV discutindo inovação e sustentabilidade na gestão hospitalar. A Feira Hospitalar é uma referência em negócios e tendências na área da saúde e oferece uma oportunidade para profissionais conhecerem cases reais de transformação digital. A Green Paperless reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a eficiência no setor, contribuindo para um modelo de saúde mais ágil, seguro e ambientalmente responsável. Serviço🗓 Data: 20 a 23 de maio de 2025📍 Local: São Paulo Expo – São Paulo/SP🕚 Horário: 11h às 20h🎟 Ingressos: inscricaodeeventos.com.br/informa/hospitalar/2025

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Aeroportos da Aena registram alta de passageiros e Recife mantém liderança no Nordeste

Terminal da capital pernambucana é o segundo mais movimentado da rede no Brasil; João Pessoa e Maceió têm os maiores crescimentos percentuais A movimentação nos aeroportos administrados pela Aena no Brasil continua em trajetória de crescimento. Em abril de 2025, os 17 terminais sob gestão da empresa registraram 3,5 milhões de embarques e desembarques, um aumento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado de janeiro a abril, foram 14,6 milhões de passageiros — alta de 5,4% no comparativo anual. O Aeroporto Internacional do Recife segue como o segundo mais movimentado da Aena no país, atrás apenas de Congonhas (SP), que lidera com 1,9 milhão de passageiros em abril. O terminal pernambucano é peça-chave para a conectividade aérea do Nordeste e se destaca pela constância no fluxo de viajantes e pela importância estratégica na malha nacional operada pela companhia. Entre os destaques regionais, João Pessoa e Maceió apresentaram os maiores crescimentos percentuais no mês de abril. A capital paraibana avançou 34,4%, com mais de 141 mil passageiros no mês, enquanto a capital alagoana cresceu 29,2%, com 223,7 mil viajantes. Recife manteve sua relevância ao lado de Maceió, consolidando o Nordeste como protagonista na recuperação do setor aéreo. Outros terminais também apresentaram desempenho positivo, como Campo Grande (MS), com alta de 7,1% em abril e 15% no acumulado do ano, e Santarém (PA), com crescimento de 8,4% no mês. Ao todo, os aeroportos da Aena respondem por 20% da malha aérea nacional, reforçando o papel da operadora espanhola como líder no mercado brasileiro.

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Tarciso Augusto Semas Caatinga

Pernambuco mantém trajetória de queda no desmatamento da Caatinga e Mata Atlântica

Relatório do MapBiomas aponta redução de 9% na supressão vegetal ilegal em 2024; estado lidera preservação no semiárido Pernambuco consolidou em 2024 a tendência de redução no desmatamento dos dois biomas presentes em seu território: a Caatinga e a Mata Atlântica. De acordo com o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, divulgado pelo MapBiomas, o estado registrou uma queda de 9% na supressão vegetal ilegal ao longo do ano. Em 2023, já havia sido destaque nacional ao ser o único estado brasileiro a reduzir o desmatamento na Caatinga, com recuo de 35%. A governadora Raquel Lyra atribui o resultado ao fortalecimento da política ambiental estadual. “Nós estamos investindo e fortalecendo a CPRH para promover as políticas ambientais em todas as regiões de Pernambuco. Pelo segundo ano conseguimos reduzir o desmatamento e isso é resultado de um trabalho integrado que vem sendo desenvolvido. Além, é claro, de garantir o reflorestamento de biomas tão importantes para a nossa biodiversidade, como a caatinga, a exemplo do investimento de R$ 16 milhões para o plantio de 500 mil espécies nativas”, afirmou. Segundo o relatório, foram desmatados ilegalmente 14,7 mil hectares em 2024 — número inferior aos 16,2 mil hectares registrados no ano anterior. Em 2022, o índice foi ainda mais alto: 21,8 mil hectares, o que indica uma tendência de queda consistente desde o início da atual gestão estadual. O relatório do MapBiomas é elaborado por uma rede de universidades, ONGs e empresas de tecnologia que integram o Observatório do Clima. A secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha, Ana Luiza Ferreira, reforça que os números positivos refletem a adoção de políticas públicas consistentes. “Manter as árvores em pé é um desafio que vale a pena aceitar. A intensificação do monitoramento e fiscalização da CPRH, aliados às ações que privilegiem a educação ambiental, a justiça climática e um desenvolvimento econômico verde mostram que um resultado como esse é possível”, afirmou.

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Cineclube leva cinema gratuito à comunidade rural de Nova Brasília, em Afogados da Ingazeira

Projeto cultural exibe curtas-metragens com temas sociais e promove acesso à arte em local sem equipamentos públicos. Foto: Quel Lima Com apenas seis quilômetros de distância do centro de Afogados da Ingazeira, mas ainda à margem do acesso a políticas públicas básicas como escola ou quadra esportiva, a comunidade de Nova Brasília agora conta com uma potente ação cultural: o Cineclube Nova Brasília. O projeto, com incentivo da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB PE), visa descentralizar o acesso ao audiovisual e levar entretenimento de qualidade para regiões rurais do Sertão do Pajeú. Idealizado por Isabella Lumara, com produção executiva de Lucio Vinicius, o cineclube promove sessões mensais de curtas-metragens documentais e de ficção, com foco em obras pernambucanas e brasileiras que dialogam com as vivências da comunidade. A acessibilidade foi pensada desde o início, com estrutura para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, além da inclusão de recursos nos filmes exibidos. A primeira sessão foi realizada na sexta-feira, 16 de maio, com exibição dos filmes “Ritual de Matrimônio”, “Meu Nome é Maalum”, “Quando a Chuva Vem?” e “Moagem”. Além da pipoca gratuita, o público participou de um debate com o cineclubista e historiador Danilo Leite, reforçando o caráter formativo e reflexivo da ação. A curadoria é assinada por Richard Soares, com direção de arte de Thales Meirinho e identidade visual de Laís Rayanne. A iniciativa contribui não apenas para o lazer e a formação cultural, mas também para o fortalecimento do sentimento de pertencimento da população rural, frequentemente esquecida nas políticas culturais. O Cineclube Nova Brasília é mais um exemplo de como o audiovisual pode transformar realidades quando chega aonde o poder público costuma não alcançar. Serviço📽️ Cineclube Nova Brasília📍 Comunidade de Nova Brasília, zona rural de Afogados da Ingazeira (PE)📅 Sessões mensais gratuitas🔎 Acompanhe a programação: @cineclubenovabrasilia

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BNB destina R$ 5 bilhões para retrofit de imóveis em centros urbanos do Nordeste

nha de crédito com recursos do FNE tem prazos de até 15 anos e foca na reocupação de áreas centrais Construtoras e empresários do setor da construção civil contam com nova oportunidade de investimento em 2025: o Banco do Nordeste (BNB) está disponibilizando R$ 5 bilhões em crédito para projetos de retrofit em imóveis antigos localizados nos centros urbanos. A iniciativa utiliza recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e busca estimular a revitalização de prédios para uso comercial ou residencial. A linha de financiamento está disponível via FNE Industrial, com prazos de até 15 anos e até cinco anos de carência. Segundo Luiz Abel Amorim, diretor de Negócios do BNB, o crédito pode ser contratado diretamente com o Banco ou por meio de parcerias público-privadas (PPPs). “Além do estímulo ao setor da construção, os projetos de retrofit movimentam a economia e atraem novos públicos para as regiões centrais das cidades”, destaca. A medida atende a uma diretriz do Conselho Deliberativo da Sudene (Condel), que autorizou o uso do FNE em projetos de reocupação urbana. O objetivo é incentivar a recuperação de centros históricos e comerciais, promovendo a retomada de atividades econômicas nessas áreas que, em muitos casos, sofrem com o esvaziamento populacional e comercial. A proposta também dialoga com o desafio habitacional enfrentado pelo Nordeste, que registra um déficit de 1,7 milhão de moradias. Ao transformar imóveis ociosos em novas residências, o retrofit se apresenta como uma alternativa sustentável para a expansão habitacional e o planejamento urbano inteligente nas principais cidades da região.

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