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Feliz 2034: um convite para curar a miopia estratégica e criar um futuro melhor

Como driblar a falta de visão de longo prazo em meio às transformações aceleradas nas organizações do Século 21? (Foto de abertura gerada com IA pelo Bing) Pelo ofício de futurista e palestrante, tenho escutado de empreendedores, líderes e gestores uma dificuldade cada vez mais comum na atividade empresarial: não conseguir enxergar, com clareza, os próximos passos de suas organizações. O grave disso é que esses profissionais — há 10, 15, 20 anos — sabiam qual o melhor caminho a percorrer. O que tem acontecido para que essa sensação de miopia estratégica venha se tornando predominante nos dias de hoje? Uma das causas é o processo de aceleração das mudanças sociais, econômicas, ambientais, sanitárias, políticas e, principalmente, tecnológicas. Esses fatores sempre estiveram presentes ao longo da história, mas em ritmo lento, comparado ao que vivemos atualmente. Por isso, era possível avaliar e reagir aos seus impactos com menos esforço e mais certeza. Em minhas palestras, apresento um comparativo dos Séculos 19, 20 e 21, que demonstra bem isso. A quantidade de tecnologias criadas nos últimos 30 anos já supera a soma dos Séculos 20 e 19. Ou seja, nas últimas três décadas, avançamos mais tecnologicamente do que em 200 anos. O que ajuda a entender a Lei de Retornos Acelerados, de Ray Kurze, da Singularity University. Para Kurze, a lei estabelece um princípio universal sobre o crescimento exponencial das tecnologias, que dobra o seu poder a cada ano. A Lei dos Retornos Acelerados aumenta o ritmo de evolução da humanidade, contribuindo também para a elevação da sua complexidade. Nessa direção, podemos esperar avanços tecnológicos mais rápidos e com mais impacto daqui para frente. Uma forma para não se perder nesse ambiente acelerado e complexo é ampliar a visão com a lente do longo prazo. Em vez de pensar apenas nas metas de 2024, por exemplo, olhar para um horizonte de 10 anos. Isso permite compreender melhor as mudanças e suas direções, possibilitando ligar os pontos que não conseguimos quando olhamos apenas para o curto prazo. É muito comum nas organizações que a proporção entre cuidar das questões do passado, das atividades do presente e do planejamento para o futuro seja, na média, 20%, 70% e 10%, respectivamente. Para gerentes e supervisores, por exemplo, essa divisão não é tão comprometedora. O foco é operacional mesmo. Então, o presente precisa de mais atenção. Até para não comprometer o futuro. Por outro lado, para empreendedores e C-levels, o foco demasiado no presente é um tiro no próprio pé. O ideal é que a visão de longo prazo seja predominante. Uma boa conduta é adotar o padrão de 10% para o passado, 20% para o presente e 70% para o futuro. Logicamente, essas visões precisam estar conectadas a uma abordagem de back casting, que trabalha o presente a partir de cenários de futuro, para criar o melhor caminho até lá. Essa mudança de postura proporciona menos incerteza nas decisões, menos esforço para eventuais correções de rumo e mais sustentabilidade ao negócio, devido à antecipação dos riscos. Além disso, traz também confiança para inovar produtos, criar serviços e, até mesmo, explorar novos mercados. Como exercício para alongar a visão, compartilho aqui uma parte da minha base de estudo sobre o futuro, que analisa agentes de mudança transversais com potencial de atingir a maioria dos mercados. O primeiro agente é a transição demográfica da população brasileira, que aponta um Brasil com menos crianças e jovens, mais mulheres economicamente ativas e com predominância de idosos. O segundo agente é o impacto da IA no mercado de trabalho, que pode ser, ao mesmo tempo, uma ameaça ao emprego e uma aliada para superar as dificuldades do final do ciclo do bônus demográfico. Outro agente é a consequência da crise climática nas cidades, que vai criar questões para serem resolvidas nas áreas de moradia, mobilidade e, principalmente, infraestrutura dos serviços básicos. Por fim, é importante também considerar a intergeracionalidade. Pela primeira vez na história, na próxima década, teremos cinco gerações (BB, X, Y, Z e Alpha) convivendo em vários ambientes. A depender de como é vista e abordada, pode ser um grande problema como também proporcionar muitas oportunidades, tendo a diversidade como o fio condutor. Então, praticando desde já a visão de longo prazo, um Feliz 2034 para todos nós.

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CredPop Recife abre nova rodada de crédito para microempreendedores

A Prefeitura do Recife abre inscrições nesta quarta-feira (24) para a nova rodada do programa CredPop Recife, oferecendo oportunidades de linhas de crédito para microempreendedores durante o período de alta nas vendas. Denominada Cred Rápido Verão, a modalidade disponibiliza empréstimos no valor de R$ 500,00. Essa é a segunda edição desde a reformulação do programa, ocorrida no final do ano passado. As inscrições podem ser realizadas por meio do aplicativo ou site Conecta Recife (conecta.recife.pe.gov.br). O Cred Rápido Verão, com um investimento de R$ 1,5 milhão, é direcionado preferencialmente a mulheres, jovens, pessoas com deficiência e pessoas pretas e pardas. Destinado ao Microempreendedor Individual (MEI), abrange atividades como fornecimento de alimentos para consumo domiciliar, cabeleireiros, manicure e pedicure, bares, estabelecimentos de bebidas, entregas rápidas, entre outros segmentos. Para se candidatar, é necessário que o CNPJ esteja regularizado junto à Receita Federal, o empreendimento opere no Recife e seja incluída uma descrição do plano de negócio no formulário de inscrição. As parcelas podem ser pagas em até 10 vezes.

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Sargaço Nightclub faz hoje (24) show de lançamento do Bioluminescente

Apresentação integra a programação do 30º Janeiro de Grandes Espetáculos e será no Teatro Hermilo Borba Filho A banda pernambucana Sargaço Nightclub faz o show de lançamento do segundo álbum da carreira, intitulado "Bioluminescente", obra que captura a essência do período desafiador vivido durante a pandemia. O disco, lançado no início deste ano, conta com 12 músicas, compostas no período da pandemia. O espetáculo será hoje (24), às 19h30, no Teatro Hermilo Borba Filho. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). É a segunda vez que a banda de indie rock autoral se apresenta no festival. “Novamente a gente tem a felicidade de lançar o nosso disco dentro do festival. Diferente do primeiro show que foi virtual, agora será em um teatro com lotação liberada, com tudo o que tem direito, e em um teatro muito querido por nós, que é o Teatro Hermilo Borba Filho. Tem tudo para ser um super show de lançamento”, celebra o vocalista, Marrê. A banda recebe no palco os cantores Marlon Silva, Izzy Pecorelli (da banda Mavericks) e Marc Nero (da banda Ego Eris). Das 12 faixas, algumas foram lançadas em 2023 e já são conhecidas pelo público. Entre elas, "O Grande Irmão", que aborda o universo da vigilância digital; "A Dança do Caos", com críticas à postura do governo brasileiro em meio à crise sanitária; e as baladas "Faz falta”, cujo clipe foi gravado no Rio Capibaribe, e “Em Busca de Conexão”, que conta com colaboração e participação de Nenung, cantor e compositor gaúcho, integrante da banda Os The Darma Lóvers. Entre as músicas inéditas, estão "Baronesa", inspirada em questões ambientais, e "Yorubá Rei", com foco na temática racial, a partir de casos George Floyd, menino Miguel e Marielle Franco.  YouTube: https://www.youtube.com/@SargacoNightclub

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Forro de Cabo Arrabo

Forró de Cabo Arrabo apresenta seu Show em Olinda, na Casa Estação da Luz

O grupo musical Forró de Cabo Arrabo, composto por jovens músicos e pesquisadores do Rio de Janeiro, trará seu espetáculo dedicado ao autêntico forró para Olinda. A apresentação gratuita ocorrerá nesta quarta-feira na Casa Estação da Luz, a partir das 19h. Cada vez mais apreciado além das fronteiras originais, o forró ganha destaque como uma música atemporal, desvinculada exclusivamente dos festejos juninos. A banda Forró de Cabo Arrabo, formada por Antonia Muricy, Bento Cortês, Rafael Valença, Antonio Duprat, Juliana Feitosa e Marcelo Mendes, realiza sua estreia em Olinda com um show que promete animar o público. O repertório da banda percorre clássicos do forró, como "Que nem Giló" e "Feira de Mangaio", além de explorar profundamente o cancioneiro brasileiro, apresentando obras de artistas menos conhecidos, como Edmilson do Pife e Cláudio da Rabeca. A diversidade sonora, aliada a arranjos irresistíveis, promete proporcionar uma experiência animada e autêntica aos espectadores. A apresentação especial contará ainda com participações especiais de Vitória do Pife, Icaro Annes e Juba. Os interessados em participar do evento devem retirar os ingressos através da plataforma Sympla. A Casa Estação da Luz, local do evento, fecha suas portas às 22h, proporcionando uma noite de forró e diversão para os apreciadores da música nordestina.

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Pernambuco confirma voo Madrid-Recife, sétima ligação internacional do estado

Ontem (23), o Governo do Estado, através da Secretaria de Turismo e Lazer (Setur) e da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), anunciou a retomada do voo direto entre Recife e Madri, operado pela Air Europa. A rota, anteriormente oferecida pela companhia aérea espanhola, tinha sido interrompida em 2019. O ano de 2023 registrou a maior circulação de passageiros de todos os tempos, alcançando um total de 9 milhões de pessoas. Dentre esses viajantes, 315 mil realizaram viagens internacionais no último ano, representando um aumento significativo em relação aos 180 mil viajantes internacionais registrados em 2022. Raquel Lyra, governadora de Pernambuco "Estamos comemorando o retorno desta importante operação que irá conectar Pernambuco com o mundo. A nova rota também irá atrair turistas, aquecendo ainda mais a nossa economia. Esta será a sétima ligação internacional a operar no Aeroporto Internacional dos Guararapes, que já conecta para Lisboa, Montevidéu, Orlando, Fort Lauderdale e duas ligações para Buenos Aires". Daniel Coelho, secretário de Turismo e Lazer “O retorno do voo Madrid-Recife é uma conquista importante para o turismo do nosso Estado. A rota é estratégica para atrair turistas europeus, que representam um importante mercado para Pernambuco”. Eduardo Loyo, presidente da Empetur “Estamos trabalhando para garantir que a Air Europa tenha todas as condições necessárias para operar o voo com sucesso. A conexão com Madri é essencial para o desenvolvimento econômico e turístico do nosso Estado, com mais uma conexão de Pernambuco com o velho continente”.

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Prefeitura do Recife abre chamamento público para a construção de 912 moradias

Edital contempla quatro habitacionais para famílias em situação de vulnerabilidade social, dentro do programa Minha Casa, Minha Vida FAR  (Fotos: Rodolfo Loepert/ Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife divulgou, nesta terça-feira (23), por meio do Diário Oficial, o chamamento público para a seleção de empresas do setor da construção civil responsáveis pela edificação dos conjuntos habitacionais Aeronáutica I, Aeronáutica II, Caiara II e Caranguejo Tabaiares. Estes quatro empreendimentos integram o programa Minha Casa, Minha Vida FAR, totalizando 912 moradias destinadas a famílias em situação de vulnerabilidade social nos respectivos territórios. As construtoras interessadas podem obter o Edital no site http://www.recife.pe.gov.br/portalcompras/ ou na sala da Comissão Permanente de Licitação de Obras e Serviços de Engenharia – CPLOSE, localizada no 2º andar da Sede da Prefeitura. A abertura dos envelopes com as propostas está agendada para o dia 20 de fevereiro, às 10h30, na Sala 23 do 11º andar da Sede da Prefeitura. A Secretaria de Habitação da Prefeitura do Recife aprovou um total de 1.432 unidades habitacionais no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida FAR. Essas unidades compreendem a construção de seis novos conjuntos habitacionais: Vila Aeronáutica I e II em Boa Viagem, Caiara I e II no Cordeiro, Caranguejo Tabaiares em Afogados, e Antero Mota no Cordeiro. Adicionalmente, já foram iniciadas as obras de novas unidades no Pilar e no Monteiro. Além do chamamento público para o início das obras desses imóveis, a gestão do prefeito João Campos tem programada a entrega de 448 unidades habitacionais dos conjuntos Vila Brasil I e II no primeiro semestre deste ano. No final de 2023, foram inaugurados os conjuntos Encanta Moça I e II, totalizando 600 unidades, e Sérgio Loreto, com 224 unidades. João Campos, prefeito do Recife “No final do ano, entregamos 600 unidades habitacionais no Encanta Moça 1 e 2 e 220 unidades no Conjunto Sérgio Loreto. Agora, a gente dá um novo passo, com 912 unidades habitacionais no lançamento dos editais de quatro empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida. São quatro áreas diferentes da cidade onde a Prefeitura tinha o terreno, ou fez a compra do terreno. O passo seguinte é declarar as empresas vencedoras e elas já começam de imediato a construção desses empreendimentos. Serão 912 famílias que terão o sonho da casa própria realizado com muito trabalho e parceria da Prefeitura do Recife com o Governo Federal”.

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Confiança do empresário do comércio sobe 0,8% em janeiro, diz CNC

(Da Agência Brasil) O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) alcançou 109,1 pontos em janeiro. O patamar representa uma elevação de 0,8%, se comparado ao mês anterior. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que apura o indicador mensalmente, o resultado interrompe uma sequência de quatro quedas consecutivas, o que para os pesquisadores indica uma virada positiva nas perspectivas do varejo. “A melhor percepção sobre o consumo atual no mês de janeiro contribui para o aumento do otimismo, indicando que as condições de mercado estão em sintonia com as expectativas dos comerciantes”, apontou a nota da CNC. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, também considera a recuperação do Icec em janeiro como um sinal positivo para o começo de 2024. “Aponta um otimismo moderado, aliado à melhora das condições atuais do setor, mas com a prudência necessária diante do atual cenário”, comentou na nota. Tadros acrescentou que a combinação da confiança dos varejistas com os dados da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF), revela mais disposição das famílias brasileiras ao consumo e refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. Confiança O crescimento de 4,5% na confiança dos empresários para as condições atuais do setor, em relação a dezembro do ano passado, foi o destaque do período. O economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, observou que a taxa “representa a primeira leitura positiva após quatro meses consecutivos” e que o indicador aponta para uma melhora da saúde financeira das empresas do comércio. O indicador que retrata as expectativas dos empresários foi outro que teve bom desempenho, mostrando alta de 0,3%. “Esse resultado significou a saída das taxas anuais negativas, indicando um retorno à estabilidade entre janeiro de 2024 e 2023”, explica Felipe Tavares. A maior variação mensal desse grupo de indicadores (0,6%) está relacionada à expectativa dos varejistas para suas empresas. Na variação anual, a expectativa para a economia teve destaque com avanço de 1,1%. “O conjunto desses dados mostra maior otimismo entre os empresários no presente, contrastando com perspectivas mais cautelosas para o futuro”, disse o economista-chefe da CNC. Investimento Em movimento contrário, as intenções de investimento registraram pequeno recuo de 0,1%. O resultado, segundo a CNC, reflete a cautela dos consumidores para os próximos meses. “A queda mensal das intenções de investimento revela o cuidado dos empresários em alocar mais capital na empresa antes de terem sua confiança confirmada, apontando um ambiente de incerteza econômica”, apontou a CNC. A proporção de comerciantes que planejam reduzir suas contratações chegou a 37% em janeiro de 2024. É o maior nível desde junho do ano passado. O nível de inadimplência das empresas atingiu 3,6% e mesmo com as taxas de juros mais acessíveis do que no ano passado, significa a maior dificuldade dos estabelecimentos em manter seus fluxos de capital. Bens essenciais Também em janeiro, todos os segmentos do varejo pesquisados mostraram crescimento na confiança do empresário do comércio. O maior avanço mensal foi no comércio de produtos de bens essenciais, anotando um aumento de 3,8% nas séries com ajuste sazonal. Beneficiado pelo acesso facilitado por causa dos juros mais baixos, o grupo de produtos duráveis subiu 1,6%. Na percepção atual do comércio,a atividade de bens semiduráveis foi a única em queda no mês. A retração ficou em 1,2%. O recuo, conforme o indicador, pode ser atribuído ao foco das famílias em bens essenciais, refletindo uma queda de 0,5% na ICF de janeiro. “Apesar de os duráveis não estarem nessa categoria, foram auxiliados pela melhora do mercado de crédito”, concluiu. Apesar do corte de juros favorecer o segmento de bens duráveis, os empresários do setor ainda enfrentam desafios. Felipe Tavares informou que diante das dívidas, as famílias controlam seu orçamento para evitar a inadimplência e isso impacta as intenções de investimento. “Assim, esses comerciantes não experimentam totalmente os efeitos positivos dos cortes na Selic, uma vez que a demanda está desaquecida”, analisou o economista-chefe.

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Ruy Lyra assume a presidência da Sociedade Brasileira de Diabetes

Uma das metas do médico pernambucano é reduzir a disparidade entre os tratamentos oferecidos nas redes privada e pública O médico endocrinologista Ruy Lyra, natural de Pernambuco, tomou posse como presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes para o biênio 2024-2025. A SBD é a principal instituição médica dedicada ao diabetes, mantendo seus membros e interessados atualizados sobre as últimas novidades em prevenção e tratamento da doença. Durante sua gestão, uma das principais metas é colaborar com o governo federal para diminuir a discrepância entre os tratamentos oferecidos na rede privada e pública. Além disso, pretende realizar pesquisas para identificar com precisão o número de pessoas com diabetes, a fim de determinar a quantidade adequada de insumos e medicamentos necessários. O novo presidente destaca a importância de uma pesquisa atualizada, já que a última grande realizada pelo governo foi em 1988. Professor de Endocrinologia na Universidade Federal de Pernambuco, Ruy Lyra possui graduação em Medicina pela Universidade de Pernambuco (1985), Mestrado em Genética pela Universidade Federal de Pernambuco (2003) e Doutorado em Genética pela mesma instituição (2010). Sua experiência abrange a área de Medicina, com especialização em Endocrinologia, concentrando-se em diabetes mellitus, obesidade, dislipidemia e risco cardiovascular, com diversas publicações nessas áreas. Dr. Ruy Lyra já ocupou a presidência da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia de 2007 a 2009, além de ter desempenhado outros cargos na Federação Panamericana de Endocrinologia e na Federação Latinoamericana de Endocrinologia. Ele foi vice-presidente da SBD na gestão 2014-2015. Além de suas atividades médicas, ele é conhecido por ministrar conferências no Brasil e no exterior, participar de pesquisas científicas como coordenador científico e ter diversos artigos publicados. O médico também é autor de quatro livros na área de Diabetes: "Diabetes Mellitus" (3 edições), "Diabetes, perguntas e respostas" (1 edição), "Diabetes Vision Latino-americana" (3 edições) e "Diabetes e Doenças Cardiovasculares" (01 edição). Ele já ocupou a presidência da Federação Latino-Americana de Endocrinologia e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Ruy Lyra “Queremos que os pacientes do SUS tenham acesso aos mesmos medicamentos e insumos que estão disponíveis na rede particular”

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Música armorial vira tema de e-book didático

Livro escrito pelo crítico Carlos Eduardo Amaral aborda influências e características da sonoridade dos grupos armoriais (Foto: Ronald Cruz) Inspirados pelo renomado escritor Ariano Suassuna, a Orquestra Armorial de Câmara de Pernambuco e o Quinteto Armorial encantaram os ouvintes ao longo da década de 1970, marcando de forma indelével a história da música brasileira com suas notáveis contribuições estéticas. Este legado não apenas consolidou seu lugar na história musical, mas também pavimentou o caminho para outros grupos, como a breve existência da Orquestra Romançal Brasileira e o Quarteto Romançal. No entanto, mesmo com essa influência duradoura, poucos ouvintes, e até mesmo músicos, conseguem delinear com clareza o que realmente caracteriza a "música armorial". Diante da falta de uma bibliografia acessível fora do meio acadêmico que explorasse os aspectos conceituais e estilísticos da sonoridade armorial, o jornalista, crítico musical, pesquisador e compositor Carlos Eduardo Amaral tomou a iniciativa de desenvolver um livro didático em formato eletrônico. Esta obra busca preencher essa lacuna, oferecendo uma abordagem acessível e abrangente que visa desvendar os elementos distintivos da música armorial, proporcionando uma compreensão mais profunda e acessível a um público mais amplo. “Introdução à música armorial” é dividido em quatro capítulos, que abordam as raízes conceituais, os antecedentes estéticos, as características e os desdobramentos da música produzida durante o auge do Movimento Armorial. De leitura rica ágil, enriquecida com links para vídeos e artigos externos, o livro está à venda na Amazon. O AUTOR CARLOS EDUARDO AMARAL (Olinda, 1980) é jornalista, crítico musical, escritor, compositor, arranjador, pesquisador e mestre em Comunicação pela UFPE. Na mesma universidade, graduou-se em Jornalismo e concluiu pós-graduação lato sensu em Jornalismo e Crítica Cultural. Como pesquisador, foi agraciado com prêmios da Fundação Nacional de Artes (Funarte), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e do Ministério da Cultura, além da Medalha Biblioteca Nacional — Ordem do Mérito do Livro. Publicou pela Cepe Editora cinco livros que têm como protagonistas compositores referenciais da música pernambucana: Clóvis Pereira – No Reino da Pedra Verde, Maestro Formiga – Frevo na tempestade, Maestro Duda – Uma visão nordestina, Getúlio Cavalcanti – Último regresso e Jota Michiles – Recife, manhã de sol. No campo da literatura, publicou os romances Sem relva e Sem gado, os Contos sobre a morte desprovidos de morbidez e Ide em paz – Um ensaio sobre arte e crítica de arte. Como compositor, escreveu mais de trinta peças para instrumentos solistas, conjuntos de câmara e orquestra sinfônica, além de arranjos de diversos gêneros musicais. SERVIÇO Livro: Introdução à música armorial Autor: Carlos Eduardo Amaral Preço: R$ 16,99 Vendas: Amazon

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Ricardo Mello Sec Cultura

"Temos tido um olhar muito especial para a cultura popular"

Ricardo Mello, Secretário de Cultura, fala das novidades do Carnaval do Recife que este ano terá uma forte presença de agremiações culturais nas aberturas das noites do Marco Zero. Ele também faz um balanço da sua gestão e das iniciativas inspiradas no movimento MCP dos anos 1960. (Foto Marcos Pastich PCR) O Recife promete realizar a maior folia carnavalesca da sua história e, não por acaso, seu lema é O maior Carnaval em linha reta. Para fazer jus ao slogan, este ano a festa começa oficialmente na quinta-feira (8), e terá mais de três mil atrações espalhadas em 49 polos da cidade. A abertura terá duas cerimônias: Ubuntu, com a lavagem do Boulevard da Avenida Rio Branco ao som dos afoxés, e Tumaraca, encontro de Nações de Maracatu que, este ano, terá a participação do Olodum e uma homenagem a Naná Vasconcelos denominada Tambores pela Paz. “Essas cerimônias remetem à questão de ancestralidade. Precisamos olhar para a diversidade da cultura popular do Recife e sua riqueza. Ela está conectada com nossas origens”, defende o secretário de Cultura da cidade, Ricardo Mello. Ele afirma que haverá uma maior presença da cultura popular nas aberturas das noites do Marco Zero. Trata-se de mais uma iniciativa da sua gestão que tem priorizado o apoio a esses artistas e às agremiações culturais. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Mello informa como tem realizado esse fomento, fala das novidades do Carnaval 2024 e faz um balanço da sua gestão. Como será a programação do Carnaval do Recife, suas atrações e a realização de cerimônias, como o Ubuntu e o Tumacara? Detalhes sobre as atrações artísticas, o público pode conferir nos perfis do Instagram da prefeitura, do Carnaval do Recife e do Cultura do Recife. O Ubuntu é a cerimônia em que acontece a lavagem da Boulevard da Avenida Rio Branco e o encontro dos afoxés. Em seguida haverá o Tumacara, um encontro de maracatus que, este ano, terá a participação inédita do Olodum e o piano de Amaro Freitas. Será o Encontro de Tambores pela Paz. Essas cerimônias remetem à questão de ancestralidade. Precisamos olhar para a diversidade da cultura popular do Recife e sua riqueza. Ela está conectada com nossas origens, com as religiões de matriz africana, de como surgiu o Carnaval, que está ligado ao próprio frevo, ao maracatu, aos afoxés. É um posicionamento que vem desde o ano passado, quando tomamos a decisão do Galo Preto Ancestral (a tradicional escultura do Galo da Madrugada instalada na Ponte Duarte Coelho) que já trazia esse olhar para as nossas origens africanas, para a nossa cultura que foi muitas vezes marginalizada. Em 2023 também homenageamos duas mulheres negras, uma do maracatu e uma do frevo: Marivalda e Zenaide. É algo que também está conectado com a eleição recente dos patrimônios vivos e de Lia de Itamacará, homenageada do Carnaval do Recife deste ano. É uma representação fortíssima, uma mulher negra, praticamente uma entidade da ciranda, da cultura popular. Também homenageamos Chico Science, integrante do Manguebeat. Ele conectou o Recife com o mundo, mas tinha nas suas fontes principais a cultura popular. Então, o Carnaval acaba também sendo esse grande encontro do tradicional com o contemporâneo. Outra questão conceitual importante é que o Baile Municipal terá apenas vozes femininas no palco. Elas serão acompanhadas por maestros – Forró, Ademir Araújo e Spock – mas será um baile comandado pelas mulheres. Temos também algumas iniciativas que foram trazidas no ano passado como o De Pátio a Pátio, um cortejo de cultura popular que vai ser ampliado. Este ano, temos 49 polos espalhados por toda a cidade. A gente vai ter de volta, inclusive, o Pátio de Santa Cruz com atividades lá. Ao longo do Carnaval, teremos a presença muito forte da cultura popular nas aberturas das noites do Marco Zero. Tudo isso faz parte do Plano Recife MCP - Matriz da Cultura Popular. Você poderia explicar esse plano? O MCP tem uma inspiração no Movimento de Cultura Popular [que tinha o objetivo de educar a população pobre da cidade e oferecer acesso à cultura]. Foi algo que planejamos desde o final do ano retrasado, quando trouxemos essa reafirmação do lugar da importância da cultura popular para a diversidade e riqueza da cultura do Recife. Fizemos uma reparação histórica com um aumento significativo de premiações e subvenções para as agremiações. Agora, no segundo ano, concedemos até 50% de reajuste. Também conseguimos aprovar uma lei que isenta as agremiações da cultura popular de pagamento de tributos municipais. Tudo visando salvaguardá-las. Com o MCP, buscamos um acolhimento e um atendimento jurídico para qualificar e formar essas agremiações na participação de editais com o objetivo de cada vez mais democratizarmos o acesso da cultura popular, dos fazedores e fazedoras de cultura, a esses recursos públicos. É importante dizer que o MCP também busca o encontro do público com as manifestações culturais mais genuínas que a gente tem. O diálogo dessas manifestações e expressões culturais com a cidade e com quem nos visita é muito importante. O plano também visa a uma integração com a educação e a ocupação de espaços públicos na cidade para que haja cada vez mais um conhecimento acerca da história, da memória dessa ancestralidade e de tudo o que fomentou e fez surgir e manter, até hoje, esses nossos patrimônios culturais imateriais. O MCP avança agora na perspectiva de ter um espaço no Pátio São Pedro, integrado à educação, com dois prédios públicos que vão atuar integrados fisicamente e nas ideias. É um investimento para a requalificação do Pátio de São Pedro no sentido de um espaço histórico-cultural que chamamos de Centro Histórico de Criação do Futuro. Lá no pátio, iniciamos o movimento de valorização dos espaços culturais, o Move Cultura, quando reabrimos a Casa do Carnaval, o Memorial Chico Science, o Memorial Luiz Gonzaga, o Museu de Arte Popular e a Casa do Conselho. Vamos levar novos projetos para lá buscando trazer de volta a movimentação no pátio, tornando-o sustentável, com outros equipamentos, como restaurantes e

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