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Angelo Just: "Na Tecomat, temos um pé na academia e outro na obra"

Diretor técnico da empresa conta como ela conquistou uma trajetória de sucesso ao realizar consultoria para construtoras e seguir a atuação do seu fundador, o professor de engenharia Joaquim Correia. Umas das suas marcas era apoiar a formação de profissionais e manter-se próximo da universidade. Unir o conhecimento acadêmico com a prática de uma atividade é o ideal de muitos profissionais e empresas, mas, em geral, essa comunhão dificilmente é observada no mundo real. A Tecomat é uma das exceções, talvez por ter sido fundada por um acadêmico, o engenheiro civil e professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) Joaquim Correia de Andrade, que formou várias gerações na área de engenharia no Recife.  Falecido em 2018, sua maneira de atuar deixou marcas no DNA da empresa que hoje possui uma equipe formada por muitos mestres, doutores e profissionais certificados e especializados. Com o uso de tecnologia, a empresa, assim como um laboratório, realiza ensaios para construtoras sobre a adequação de materiais usados na obra. Também oferece um levantamento preciso sobre a quantidade de material a ser utilizado na construção, o que torna o orçamento do empreendimento mais acurado. Seu mais recente serviço, é voltado para a pessoa física que vai construir uma grande obra, mas não tem expertise em construção. “Ela nos contrata e contratamos o projeto da arquitetura e de infraestrutura, contratamos ainda a construtora, ela executa a obra e nós acompanhamos”, resume Angelo Just, diretor técnico que mantém o perfil da empresa: é mestre, doutor e professor da UPE e da Unicap.  Com tantos professores no seu corpo de funcionários, não foi de estranhar a criação do Instituto Engenheiro Joaquim Correia, cuja principal atividade é a formação de profissionais, como pedreiro, servente, carpinteiro e pintor, além de capacitar engenheiros recém-formados. Mão de obra que está escassa, o que compromete a indústria de construção civil. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Angelo Just fala da trajetória da Tecomat, da influência de Joaquim Correia e os desafios desse mercado. A cultura empresarial da Tecomat tem forte influência do seu fundador, Joaquim Correia. Fale um pouco sobre ele e a história da empresa.  A Tecomat vai fazer 33 anos este ano e foi fundada pelo professor Joaquim Correia, junto com um sócio e seu filho Tibério, que atua conosco até hoje. Inicialmente, ele tinha uma participação como consultor de empresas na Odebrecht. Na década de 80, chegou a obra do Metrô do Recife, e a Odebrecht não precisava mais dele como consultor independente e, sim, com uma empresa. Então, ele fundou a Tecomat, inicialmente fazendo ensaios com uma prensa, depois ampliou os serviços para consultoria no mercado imobiliário.  A Tecomat hoje atua em quase todas as capitais do Nordeste, conta com 250 colaboradores, entre eles cerca de 50 engenheiros. Ela não executa obras mas presta consultoria para construtoras e faz ensaios na área de engenharia e material de construção.  O que são esses ensaios? Para a construção de uma coluna num prédio, por exemplo, é preciso saber se o concreto usado tem a resistência correta, então esse material tem que ser ensaiado para confirmar se o material está ok. O professor Joaquim faleceu em 2018, deu aula na UFPE por muitos anos, era muito generoso. Hoje, somos quatro sócios: eu, que cuido da gerência técnica, Sandra Carneiro Leão, que é a gestora financeira, José Maria da Cruz Neto, que é gestor comercial e operacional, e Tibério Wanderley Correia, que é consultor técnico. Detalhe, nenhum desses quatro veio do mercado, eu entrei na Tecomat assim que me formei, Sandra também e Neto foi estagiário. O professor Joaquim tinha essa característica, ele foi professor de muitos, inclusive meu.  É raro um engenheiro civil que trabalhe no mercado imobiliário em Pernambuco que não tenha sido aluno de alguma pessoa que faz parte da Tecomat, seja o professor Joaquim, Tibério, eu ou outros colaboradores nossos que são professores em outras faculdades. Tibério dá aula na UFPE, eu dou aula na UPE e na Unicap. Na Tecomat, formamos nossos craques em casa. A grande maioria dos nossos times foi formada na empresa. Se eu vejo uma pessoa com potencial, chamo para trabalhar, daqui a pouco ela está assumindo um cargo de coordenação e começa a dar aula também.  É muito marcante essa questão da docência pois muitos colaboradores seguem essa mesma linha, dando aulas em faculdades porque nos veem como espelhos. Na Tecomat, temos pilares como simplicidade, conhecimento, resiliência, conceitos que o professor Joaquim trazia consigo.  Além de muito generoso, ele sempre estava de porta aberta para conversar. Isso gera empatia, por isso o pessoal gosta da Tecomat. A gente carrega esse DNA dele, de ser legal com todo mundo, esse é nosso lema. Ter um time tão preparado e ligado à academia traz vantagens para a empresa, especialmente na questão da inovação? As vantagens são várias, uma delas é enxergar os talentos de maneira precoce, pois, quando estamos lecionando, conseguimos ver o perfil da pessoa pelo seu comportamento na sala de aula. Conseguimos enxergar esses potenciais e trazer para a empresa. Além dessa questão de recrutamento de equipe, a vantagem de sermos professores é que, na Tecomat, temos um pé na academia e outro na obra. Esse é o diferencial dos engenheiros da empresa, esse perfil é raríssimo em qualquer lugar no Brasil.  Além disso, ao participarmos de congressos, conseguimos lidar com a “nata” técnica do negócio, transitar com essa turma com maior facilidade, isso ajuda muito e proporciona respeito. Participar de congressos e palestras também facilita a busca por soluções e inovação. Esse é um dos papéis da diretoria técnica, buscar soluções inovadoras para que nossa equipe possa aplicar aos laudos, por exemplo.  Que tipo de tecnologias a Tecomat utiliza? São softwares, inteligência artificial? Utilizamos nos projetos uma tecnologia chamada BIM (Building Information Modeling). É a construção virtual, em que modelamos o projeto no software e conseguimos enxergar, com riqueza de detalhes, como a obra vai ficar depois de pronta. Basicamente é colocar todos os projetos num mesmo software com uma leitura que permite

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"Declare Certo" oferece orientação gratuita sobre Imposto de Renda na Ferreira Costa

Ação ajuda contribuintes a preencher a declaração corretamente e incentiva a destinação solidária Nos dias 20 e 21 de março de 2025, o projeto "Declare Certo" estará na Ferreira Costa da Tamarineira para esclarecer dúvidas sobre o Imposto de Renda 2025. A iniciativa, promovida pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de Pernambuco (SESCAP-PE), em parceria com o Conselho Regional de Contabilidade de Pernambuco (CRCPE), oferece atendimento gratuito no Piso L1 da loja, das 9h às 20h. O projeto, que já acontece há 14 anos, tem o objetivo de auxiliar os contribuintes no correto preenchimento da declaração, reduzindo o risco de cair na malha fina da Receita Federal. Além disso, a ação orienta sobre como destinar parte do imposto devido para instituições de caridade, incentivando a solidariedade. O atendimento será realizado por contadores e empresários contábeis das empresas associadas ao SESCAP-PE. O serviço é totalmente gratuito e aberto ao público. 📌 Serviço 📅 Quando: 20 e 21 de março de 2025, das 9h às 20h📍 Onde: Ferreira Costa – Rua Cônego Barata, 275, Tamarineira, Recife – PE (Piso L1)💰 Atendimento gratuito

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Segurança digital e inovação na saúde: Sindhospe promove encontro em Petrolina

Evento discute cibersegurança, engenharia clínica e sustentabilidade no setor hospitalar A proteção de dados e a modernização da gestão hospitalar estarão em pauta no 4º Encontro Regional Subsede Petrolina, promovido pelo Sindicato dos Hospitais Privados de Pernambuco (Sindhospe). O evento acontece na próxima quinta-feira (20), a partir das 9h, no Nobile Suites Del Rio, reunindo empresários da saúde das regiões do Sertão do São Francisco, Araripe e Itaparica. A cibersegurança nos hospitais será um dos destaques da programação. A professora Maria Elizabete Souza, do Senac, abordará a proteção dos dados das unidades de saúde, um tema cada vez mais crítico diante do avanço das ameaças digitais. Além disso, o encontro contará com palestras sobre engenharia clínica e manutenção hospitalar, conduzidas pelo Dr. Vinicius Barros, diretor da Controlcare Soluções Médicas, e sobre sustentabilidade no setor de saúde, com o advogado Clóvis Veloso. Haverá ainda mesas temáticas sobre gestão de custos na saúde, legislação trabalhista e convenções coletivas, pontos essenciais para o fortalecimento do setor. O presidente do Sindhospe, George Trigueiro, destaca a importância do evento: “A força do polo médico de Pernambuco é construída pela junção de todas as regiões. Nossa busca é ampliar a integração do conhecimento”. Serviço: 📅 Quando: 20 de março de 2024, das 9h às 17h📍 Onde: Nobile Suites Del Rio – Av. Cardoso de Sá, 215, Orla 2, Petrolina📞 Informações: Agência Esfera – (81) 99145-4014 (Rafael Souza)

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Setor agropecuário bate recorde no Brasil com alta no abate de bovinos, frangos e suínos

Demanda interna e exportações impulsionam crescimento, com destaque para China e Estados Unidos A produção pecuária brasileira encerrou 2024 com números históricos, refletindo o fortalecimento do consumo interno e o aumento das exportações. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o abate de bovinos cresceu 15,2% em relação a 2023, totalizando 39,27 milhões de cabeças – o maior volume registrado desde 2013. A alta foi puxada, principalmente, pelo aumento no abate de fêmeas, que alcançou 16,9 milhões de unidades, um crescimento de 19% na comparação anual. Além do setor de bovinos, o abate de frangos atingiu 6,46 bilhões de unidades, um avanço de 2,7% em relação ao ano anterior. A produção de suínos também estabeleceu um novo recorde, com 57,86 milhões de cabeças abatidas, crescimento de 1,2%. A Região Sul lidera a produção de frangos e suínos, enquanto Mato Grosso se destacou no segmento de bovinos, com 18,1% da participação nacional. A crescente demanda internacional impulsionou as exportações brasileiras, com destaque para a China, que absorveu 52% da carne bovina enviada ao exterior, e os Estados Unidos, que praticamente dobraram suas compras, registrando alta de 93,8%. A pesquisadora do IBGE, Angela Lordão, destaca que “o Brasil ocupa as primeiras posições no ranking global de exportação de carnes devido ao seu rigoroso padrão sanitário”. Outro segmento que registrou crescimento expressivo foi a produção de ovos de galinha, que chegou a 4,67 bilhões de dúzias, um aumento de 10% em relação a 2023. Segundo o IBGE, "ao longo de 2024, o setor avícola foi impulsionado pelos aumentos nos preços relacionados a outras proteínas, com demandas internas e externas aquecidas". Os números reforçam a importância do setor agropecuário para a economia brasileira, com impacto direto na geração de empregos e no saldo da balança comercial. Especialistas alertam, no entanto, para a necessidade de monitoramento ambiental e estratégias de sustentabilidade, garantindo a competitividade do Brasil a longo prazo.

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Fernando Freyre e as memórias de seu avô, Gilberto Freyre

Neto do sociólogo e atual presidente da Fundação Gilberto Freyre relembra a convivência familiar e a descoberta de seu legado intelectual. Na semana dos 125 anos do Mestre de Apipucos, conheça um pouco dessa história de afeto com o vovô Concon. Na foto, o atual presidente da fundação está no colo da avó Magdalena Freyre A relação entre avô e neto costuma ser marcada por gestos de carinho, aprendizados e convivência familiar. Assim foi a experiência de Fernando Freyre Filho com Gilberto Freyre, um dos mais importantes pensadores brasileiros. Ele tinha 9 anos quando o Mestre de Apipucos faleceu, mas guarda boas memórias do convívio familiar. Gilberto Freyre, o primeiro brasileiro a receber o título de "Sir" da Rainha Elizabeth II da Inglaterra,  era conhecido por Fernando e pelos demais netos o "Concon", apelido carinhoso em família. A convivência acontecia principalmente com encontros semanais nos almoços de sábado na casa do avô. Nessas ocasiões, a casa se dividia entre a esfera familiar e os compromissos profissionais de Gilberto. “Nós entrávamos na biblioteca e, em poucos minutos, já havíamos bagunçado tudo”, relembra Fernando, destacando a paciência e o carinho do avô, que interrompia suas anotações e chamava os netos para a sala de estar. Mas os almoços nem sempre eram apenas encontros familiares descontraídos. Muitas vezes, a presença de personalidades políticas, pesquisadores internacionais e autoridades fazia com que as reuniões ganhassem um tom mais solene. “Acordávamos e já sabíamos que teríamos que vestir paletó e gravata, porque o almoço era especial”, conta Fernando, relembrando como a rotina entrelaçava o doméstico e o público quando o sociólogo recebia visitantes. Fernando relembra algumas premiações e entrevistas da vida pública de seu avô, mas a consciência sobre sua importância como intelectual reconhecido surgiu gradualmente. “A ficha caiu no dia da morte dele”, diz, ao recordar o impacto do velório no Recife e a presença de figuras ilustres naquele momento de despedida. Para entender melhor o legado do avô, ele decidiu ler suas obras, o que lhe permitiu perceber a complexidade e a genialidade por trás do mito que conhecia nas brincadeiras e almoços solenes. Com o passar dos anos, Fernando Freyre não apenas preservou as lembranças do avô, mas também aprofundou sua compreensão sobre o impacto de sua obra. O convívio afetuoso da infância deu lugar a uma admiração consciente pelo intelectual que redefiniu a maneira como o Brasil enxerga sua própria identidade. Entre a intimidade e o legado, ele carrega a herança de Gilberto Freyre não apenas como neto, mas como alguém que reconhece a importância de manter viva a memória e o pensamento do Mestre de Apipucos.

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Jardim Fragil Usina de Arte 1

Jardim Frágil: Nova instalação de Carlos Garaicoa une arte e natureza em Pernambuco

Usina de Arte inaugura orquidário e promove diálogo entre organicidade e materialidade A Usina de Arte, localizada na Mata Sul de Pernambuco, celebra a inauguração da instalação “Jardim Frágil”, do artista cubano Carlos Garaicoa, que se destaca como o maior orquidário aberto à visitação no estado. Esta obra, resultado de uma residência artística iniciada em 2019, não apenas reafirma o compromisso da Usina de Arte em ser um espaço de convergência entre arte, botânica, arquitetura e paisagismo, mas também propõe uma reflexão profunda sobre a relação entre natureza e intervenção humana. Com estrutura de pavilhão inspirada na geometria dos cristais, a instalação promete diálogos inovadores entre a beleza das orquídeas e a fragilidade do vidro de Murano, criando um espaço contemplativo que será aberto ao público neste sábado, 22 de março de 2025, a partir das 15h30. A instalação “Jardim Frágil” apresenta uma combinação de pavilhão e espaço expositivo, incorporando elementos escultóricos que desafiam a rigidez das formas geométricas por meio da fluidez das peças de vidro. Com um design que permite uma visão panorâmica do espaço, a obra convida os visitantes a explorar as interações entre a estrutura controlada do pavilhão e a liberdade estética das formas naturais. O artista, conhecido por sua investigação sobre a memória urbana, traz uma nova perspectiva ao incorporar estudos sobre a estrutura cristalina, criando um debate visual e filosófico sobre como organizamos e interpretamos o mundo ao nosso redor. Além da inauguração de “Jardim Frágil”, a Usina de Arte será palco do Startup Day 2025, um dos maiores eventos de inovação e empreendedorismo do Brasil, realizado pelo Sebrae. O evento ocorrerá no mesmo dia, 22 de março, na Biblioteca da Usina e no Ginásio do distrito de Santa Terezinha, trazendo palestras e debates sobre temas relevantes, como marketing, vendas, turismo e inteligência artificial. Com um histórico de recorde de inscrições na Mata Sul pernambucana, o Startup Day promete engajar ainda mais a comunidade, refletindo o compromisso da Usina de Arte em promover o diálogo entre arte, cultura e inovação. Serviço:

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CAIXA Cultural Recife apresenta o projeto Mangue em Movimento

Iniciativa destaca a influência do Mangue Beat na cultura brasileira com aula espetáculo de Fred Zeroquatro e Renato L Nos dias 19 e 20 de março, a CAIXA Cultural Recife receberá o projeto Mangue em Movimento, que revisita a rica manifestação cultural do Mangue Beat, surgida na região metropolitana do Recife em 1990. Considerado uma das expressões culturais mais significativas do Brasil, ao lado do Tropicalismo, o Mangue Beat traz uma sonoridade única, amalgamando tradições regionais e influências contemporâneas. O evento, que conta com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, terá entrada gratuita, proporcionando acesso à história e ao legado dessa importante corrente cultural. Com produção da Janela Gestão de Projetos, liderada por Dida Maia e Fernanda Ferrario, o projeto será comandado pelo músico Fred Zeroquatro e pelo jornalista e DJ Renato L. A dupla conduzirá uma aula espetáculo que combina discotecagem com uma narrativa pessoal, explorando os principais conceitos do Mangue Beat. "Buscamos, também, ressaltar a íntima conexão entre o Mangue Beat e o contexto social e político do seu entorno", explica Fred, ao destacar as transformações nas grandes cidades e as desigualdades históricas que permeiam o movimento. Durante a aula, os participantes terão a oportunidade de conhecer as semelhanças e divergências do Mangue Beat com outros movimentos culturais, como a Tropicália e o Manifesto Regionalista, além de explorar a materialidade do som de Chico Science e as lições de movimentos como o Punk e o Hip Hop. Renato L ressalta a riqueza do conteúdo, afirmando: "Temos um escopo variado e aprofundado que vai capacitar o público a conhecer melhor o impacto do Mangue Beat na cultura brasileira". Serviço📅 Evento: Mangue em Movimento – Aula espetáculo com Fred Zeroquatro e Renato L📍 Local: CAIXA Cultural Recife📬 Endereço: Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife - Recife (PE)📅 Datas: 19 (quarta) e 20 (quinta) de março de 2025⏰ Horário: 15h💵 Ingressos: Gratuito🔗 Inscrições: Site da CAIXA Cultural📞 Informações: (81) 3425-1915📋 Classificação: Livre

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No embalo do Oscar: Quais as expectativas para o cinema pernambucano?

O Sucesso de Ainda estou aqui traz a perspectiva de aumento de público para o cinema brasileiro e local. O setor audiovisual local abriu mercado para profissionais, mas precisa de mais investimentos públicos e despertar a iniciativa privada para financiar as produções. *Por Rafael Dantas O País está vibrando pelo primeiro Oscar do Brasil com Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, e diante de toda a visibilidade que a história de Eunice Paiva ganhou. Em meio às expectativas de Hollywood, outro longa-metragem, O Último Azul, com a direção do pernambucano Gabriel Mascaro, venceu também o Urso de Prata do Festival de Berlim. Com salas de cinema lotadas e um orgulho do cinema nacional tomando os brasileiros, as expectativas para o setor audiovisual nacional e do Estado, que é uma das referências na sétima arte, são de atrair mais investimentos e público. O furacão de sucesso de Ainda Estou Aqui, que já levou 5,7 milhões de pessoas para as telonas, aumentou o percentual de salas dedicadas ao cinema nacional. O longa, estrelado por Fernanda Torres, já representa 30,2% das vendas gerais da Ingresso.com, que é a maior tiqueteira do País. O setor cinematográfico nacional comemorou 3.509 salas de cinema em funcionamento em 2024, quebrando o recorde pré-pandemia de 2019. Pernambuco registrou 118 salas, que é o mesmo número do último ano antes da pandemia.  Evolução do número de salas de cinema em funcionamento em Pernambuco Neste momento de valorização do público com as produções nacionais e do impulso de voltar às salas de cinema, após anos de perda de cinéfilos para os streamings, há um otimismo, mesmo que contido, com o futuro do setor audiovisual. “Um Oscar não garante nada mas, certamente, é um fator que dá aval para que nosso cinema tenha capacidade de alcance de público e de competitividade, em um nível industrial internacional”, considera Nina Velasco, docente do curso de Cinema da Universidade Federal de Pernambuco. A pesquisadora ressalta que as produções nacionais e pernambucanas têm uma história de receber premiações em festivais de qualidade cinematográfica, especialmente festivais de arte. Festivais de Cannes (França), de Veneza (Itália) e de Berlim (Alemanha) sempre ofereceram espaços privilegiados ao cinema brasileiro. O reconhecimento da Academy Awards com o Melhor Filme Internacional traz um outro tipo de reconhecimento. “Concorrer e conquistar o Oscar nos leva a outro patamar de disputa e de visibilidade para o mundo. Se já havia esse reconhecimento internacional de qualidade, talvez não tivesse essa competitividade de público internacional. Ainda Estou Aqui é um fenômeno que dependeu também do público nacional para estar nesse lugar de disputa internacional”, avalia Nina Velasco. "Concorrer e conquistar o Oscar nos leva a outro patamar de disputa e de visibilidade para o mundo. Se já havia o reconhecimento internacional de qualidade, talvez não tivesse essa competitividade de público internacional". Nina Velasco UM MERCADO QUE PREMIA E EMPREGA MUITA GENTE Kleber Mendonça Filho, Gabriel Mascaro, Guel Arraes, Cláudio Assis, Lirio Ferreira, Marcelo Gomes… são muitos os cineastas pernambucanos com premiações nacionais e internacionais nas suas estantes. Com filmes que levaram as histórias e paisagens de Pernambuco para o mundo. Em paralelo, essas produções geram empregos e renda para muita gente. Se são os atores que estão nas telas e são reconhecidos pelo público, a mágica da sétima arte se faz com o trabalho de diretores, produtores, roteiristas, editores/montadores, figurinistas, cenógrafos, entre tantas outras posições. De acordo com dados do IBGE de 2021, ainda em plena pandemia, Pernambuco tinha registradas 262 empresas ou organizações que atuavam no segmento das atividades cinematográficas, que engloba ainda produção de vídeos e de programas de televisão, gravação de som e edição de música. No País, o Anuário Estatístico do Audiovisual Brasileiro de 2023 (o último publicado) indica que o setor gerou 86.227 empregos formais em 2022.  Isadora Gibson é uma profissional multifacetada que viveu as experiências de estar na frente e por trás das câmeras, atuando tanto como atriz quanto na direção de arte. Arquiteta de formação, seu envolvimento com o cinema começou de forma espontânea, influenciado por amigos da área. Dentre suas experiências mais marcantes, Isadora destacou sua atuação no filme O Som ao Redor e na série Lama dos Dias, da Globoplay. No campo da direção de arte, atuou como assistente de produção de arte e objetos em O Último Azul, o filme premiado de Gabriel Mascaro.  Além das produções que vão para as telonas, ela afirma que os profissionais locais estão entrando também no mercado dos streamings, onde ela já teve experiências na direção de arte. "Onde mais trabalho são em produções selecionadas em editais públicos, mas já trabalhei em streaming para Cangaço Novo, que foi em Campina Grande. Há várias produções em São Paulo e no Rio de Janeiro, isso deu uma fomentada no nosso mercado”.  Ela ressalta que, apesar da profissionalização do setor, os desafios persistem, sobretudo com a carga tributária elevada para os profissionais autônomos. Contudo, mantém o otimismo em relação ao futuro, torcendo por mais investimentos e valorização do cinema nordestino. “Pernambuco é um lugar rico culturalmente como um todo, na área musical, na dança, no teatro. O cinema pernambucano é forte porque junta a grande base de capital cultural, com certa precariedade que torna tudo mais criativo. Fazemos na raça, mas está mudando. Com a profissionalização e com os recursos. Com o Oscar, esperamos melhorar os investimentos para o setor”, almeja Isadora. "O cinema pernambucano é forte porque junta a grande base de capital cultural com certa precariedade que torna tudo mais criativo. Fazemos na raça, mas está mudando. Com a profissionalização e com os recursos. Com o Oscar, esperamos ter mais investimentos". Isadora Gibson Outra que atua na direção de arte é Sephora Silva. Também arquiteta, ela ingressou no audiovisual após ser convidada para trabalhar como assistente em um projeto de um amigo que estava realizando seu primeiro filme. Essa experiência inicial despertou sua paixão pelo cinema e a levou a buscar capacitação técnica, incluindo um curso de formação no México. Ao longo de sua trajetória, ela já

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Fernando de Noronha Reabre para Aviões a Jato com Investimentos em Infraestrutura

Aeroporto Governador Carlos Wilson está pronto para receber voos a jato, impulsionando turismo e economia local. Foto: Acervo ATDEFN O Governo de Pernambuco anunciou uma importante atualização para a mobilidade aérea em Fernando de Noronha: a partir desta terça-feira (18), o Aeroporto Governador Carlos Wilson está autorizado a receber aeronaves a jato. Essa mudança é resultado da conclusão de obras significativas na pista de pouso e taxiamento, que demandaram um investimento de R$ 60 milhões e foram coordenadas pela Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi). As intervenções visam melhorar a segurança e eficiência das operações aéreas, fundamentais para o aumento da conectividade entre o arquipélago e o continente, além de fortalecer o turismo, que é um dos principais motores da economia local. A governadora em exercício, Priscila Krause, ressaltou a importância da liberação pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e destacou: “Hoje a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou o pouso de aeronaves a jato em Fernando de Noronha, uma conquista enorme para todos os pernambucanos." As obras no aeroporto não apenas recuperaram a capacidade operacional para aviões maiores, mas também garantiram que tanto residentes quanto turistas possam viajar com mais conforto e segurança. As obras exigiram um planejamento logístico meticuloso, uma vez que todo o transporte de materiais e equipamentos foi feito por via marítima devido às limitações de acesso terrestre. O secretário de Mobilidade e Infraestrutura, Diogo Bezerra, afirmou que a conclusão do projeto representa um avanço significativo na infraestrutura da ilha, respeitando suas características ambientais e sociais. “O Aeroporto Governador Carlos Wilson é um ponto estratégico não apenas para a mobilidade dos turistas, mas também para os próprios moradores da ilha", acrescentou Bezerra. Com a reabertura do aeroporto para voos a jato, Fernando de Noronha está se posicionando para um crescimento econômico sustentável. O governo estadual está comprometido em alinhar o desenvolvimento do turismo às diretrizes de preservação ambiental que fazem da ilha um Patrimônio Natural da Humanidade. Durante a execução das obras, foram seguidas rigorosas normas de preservação ambiental, garantindo que o avanço da infraestrutura ocorra em harmonia com a conservação do ecossistema local. Serviço:

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Agreste se consolida como centro de inovação e tecnologia em Pernambuco

Caruaru, Garanhuns e Belo Jardim se destacam em Desenvolvimento Tecnológico e Econômico O Agreste de Pernambuco, tradicionalmente reconhecido por sua pecuária, agricultura e confecções, está emergindo como um centro de inovação e tecnologia. Municípios como Caruaru, Garanhuns e Belo Jardim estão formando um ecossistema robusto que promove o avanço do setor, alterando a dinâmica econômica da região. O Sebrae/PE desempenha um papel crucial nesse desenvolvimento. Em Caruaru, o Armazém da Criatividade, uma extensão do renomado Porto Digital do Recife, lidera o progresso no setor de tecnologia. A cidade abriga 12 instituições de ensino superior com cursos em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). “Caruaru possui uma grande importância na cadeia tecnológica do interior do estado. Atualmente, a cidade conta com pelo menos 12 instituições de ensino superior que ofertam cursos de graduação nas áreas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Entre esses cursos estão: análise e desenvolvimento de sistemas, gestão da tecnologia da informação, sistemas de informação, e ciências da computação e jogos digitais”, diz Pamela Dias, gestora do Armazém da Criatividade. Os setores de serviços digitais, sustentabilidade, inteligência de dados, fintechs e desenvolvimento de software estão se destacando. “Diante desse cenário, a relação entre economia criativa, tecnologia e inovação em Caruaru se fortalece como um motor de desenvolvimento sustentável e competitivo, apontando para um futuro promissor. A crescente digitalização dos negócios, aliada ao avanço de startups e iniciativas tecnológicas voltadas para a cultura e o empreendedorismo, impulsiona a cidade a se consolidar como um polo inovador no Nordeste”, afirma Pamela Dias. Diego Jaques, analista do Sebrae/PE, complementa: “O Agreste realmente vem crescendo bastante em relação à parte de inovação. Quando a gente olha para Caruaru, Garanhuns e outras cidades vizinhas, como Belo Jardim, onde também existe um movimento importante acontecendo, a gente vê que o Agreste realmente está se destacando como um novo polo de inovação. A região está em crescimento nesse setor e com o apoio do Sebrae, que fomenta essa cultura da inovação”. O Sebrae/PE visa fortalecer o ecossistema local, promovendo a autossustentabilidade entre governo, startups, organizações e instituições educacionais. Garanhuns se Destaca em Educação e Inovação Garanhuns, conhecida por seu clima ameno e turismo, também está avançando em tecnologia e inovação. A analista Ana Paula Santos destaca a infraestrutura educacional como vital para o crescimento tecnológico. “Temos aqui universidades e cursos técnicos, como a UPE, com curso de Computação e Engenharia de Software, e mestrado e doutorado em Engenharia da Computação. Temos a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE), com curso de Ciência da Computação. Temos o IFPE, com Análise e Desenvolvimento de Sistemas, e a ETE, com curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas”. O 1º Festival de Inovação e Negócios de Garanhuns (FING) promoveu discussões sobre inovação, reunindo cerca de 1.500 inscritos. O Sebrae/PE mapeou 38 startups na cidade, com forte presença nos setores de agronegócio, educação, saúde e tecnologia da informação. Ana Paula ressalta que Garanhuns apresenta um ambiente propício para novos investimentos em inovação, beneficiando-se de mão de obra qualificada. A Comunidade Sete Colinas, que conecta empreendedores e instituições, também contribui para o avanço tecnológico. Emanoel Rodrigues, um dos líderes da comunidade, menciona a Sauter como um exemplo de sucesso: “A instalação da empresa na cidade já resultou na geração de mais de 60 empregos para jovens da região, fortalecendo a economia local e mostrando como um ecossistema bem estruturado pode atrair e reter negócios de base tecnológica”. Belo Jardim e a Expansão do Setor Tecnológico Belo Jardim se destaca na região do Agreste pernambucano como um polo emergente de inovação e tecnologia, impulsionada pela presença da fábrica de baterias Moura e por instituições educacionais renomadas, como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE), que oferece não apenas cursos técnicos, mas também bacharelado em Engenharia de Software; a Escola Técnica Estadual Edson Mororó Moura; e a unidade acadêmica da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que disponibiliza cursos nas áreas de Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Hídrica e Engenharia Química. Em novembro, o IFPE, em parceria com a Fundação Bitury e com o apoio do Sebrae e outras instituições, promoveu a segunda edição do Jardim Digital, considerado o maior festival de inovação e empreendedorismo do Agreste, que contou com um espaço dedicado a startups, onde foram mapeadas 21 iniciativas locais, destacando-se as áreas de vendas diretas, com 28%, e soluções por assinatura (SaaS), com 23%, conforme relata Diego Jaques. Participe do Startup Day 2025 No dia 22 de março, o Startup Day 2025 reunirá os principais protagonistas do ecossistema de inovação do Agreste. O evento ocorrerá em 200 cidades do Brasil, incluindo Caruaru e Garanhuns, e espera atrair cerca de três mil participantes em Pernambuco. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site sebrae.com.br/pernambuco. “O Startup Day tem um papel importante na interiorização da inovação e no fortalecimento dos ecossistemas regionais. Além disso, a participação ativa de empreendedores, grandes empresas locais e investidores tem gerado novas parcerias e negócios”, explica Rafael Velôzo, analista do Sebrae/PE. O tema deste ano é "Conectando inovação do Litoral ao Sertão".

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