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Apesar do preconceito, uso medicinal da Cannabis avança no País

*Por Rafael Dantas Eitor Araújo, hoje com 14 anos, era uma criança que não conseguia se socializar e nem dormir direito até os 7 anos. Autista não verbal, grau 3, ele acordava de hora em hora gritando à noite. Quando ele nasceu, sua mãe, Elisângela Araújo, teve de deixar o emprego de promotora de vendas para se dedicar exclusivamente ao cuidado do filho. Não era chamado para nenhuma festinha de crianças porque as famílias não sabiam como ele se comportaria. Até que ele teve acesso ao uso medicinal da cannabis. “Foi um divisor de águas na nossa vida”, contou a mãe. Não era a falta de acesso à escola que mais incomodava Elisângela mas a impossibilidade de o filho conviver com outras crianças, sair em família para um passeio ou mesmo para situações típicas do cotidiano. Sem rede de apoio, os dias dela e de Eitor eram muito difíceis. Mas a terapia certa transformou sua qualidade de vida. “Nunca me preocupei com o fato do meu filho ainda não ser alfabetizado, o que me deixava triste era ele não se permitir socializar. Hoje vamos ao cinema, ao shopping, ao mercado. É o meu companheiro. Nossa vida mudou 100% após o uso da cannabis”. Ela chegou ao óleo originado da erva após os medicamentos tradicionais deixarem vários efeitos colaterais a Eitor. Ele estava desenvolvendo compulsão alimentar, ficava a maior parte do tempo sonolento, se autoflagelava e se tornou cada vez mais agressivo. De tanto buscar alternativas para garantir maior qualidade de vida ao filho, Elisangela encontrou outra mãe que conhecia a cannabis, depois teve acesso a um médico prescritor. Participou da criação de associações junto com outros pacientes e até hoje ela segue na luta pela garantia da terapia ao filho. “Precisamos desmistificar, quebrar barreiras, enxergar a erva como um medicamento e não como droga. É preciso abrir a mente para ver essa possibilidade. Não é cura, mas a qualidade de vida que é fundamental. A condição de vida que meu filho tem hoje só com a cannabis consegui”, afirmou a mãe. Com a melhoria da condição de vida do filho, o preconceito contra o medicamento segue como um dos desafios com que ela tem que lidar. Como Eitor, cada vez mais brasileiros são beneficiados com as descobertas da ciência sobre a erva. O Brasil registrou 430 mil pessoas fazendo tratamentos com derivados da cannabis em 2023. Em apenas um ano, o salto foi de 130%, segundo o Anuário da Cannabis Medicinal, estudo produzido pela empresa Kaya Mind. Ao passo que os benefícios da planta vão sendo mais conhecidos pelos pacientes e pela classe médica, avança o número de prescrições e também a pressão para uma maior regulamentação da fabricação desses produtos em solo brasileiro. Ainda existe preconceito por uma parcela da população com a planta, mas é uma percepção cada vez menor. Embora 72% dos brasileiros sejam contrários à legalização da cannabis para uso geral, atualmente 76% é favorável ao seu uso medicinal. Os dados são de uma pesquisa recente do Instituto Datafolha. Entre os entrevistados, 67% declararam inclusive apoiar a legalização do cultivo da cannabis no Brasil com o propósito de produzir medicamentos. Dentre as diversas enfermidades que podem ser tratadas com medicamentos derivados da cannabis estão câncer, Alzheimer, Parkinson, epilepsia, fibromialgia e, até mesmo, doenças autoimunes. Há ainda portadores de HIV que são muito beneficiados com as terapias com cannabis. “Para pacientes que têm muitos enjoos, com depressão, ansiedade, a cannabis tem uma ação maravilhosa. Eles saem de processos de perda de peso, de vômitos, de anorexia, porque antes não conseguiam comer. Aumentam o apetite. Pacientes também com lúpus, asma, glaucoma, distrofia muscular, insônia, dores crônicas, espasmos musculares, artrite, convulsões, síndrome de Tourette, uma gama de situações”, afirmou o médico Wilson Freire, do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da UPE. O médico explica que o carro-chefe das terapias com cannabis são as epilepsias refratárias, que já passaram por todo tipo de tratamento sem bons resultados. A procura é grande também por pacientes de dores crônicas, fibromialgia, com câncer (e dores intensas), insônia, entre outros. Na área odontológica, os cirurgiões-dentistas estabeleceram uma parceria de longa data com profissionais médicos que recomendam o uso desse fitofármaco. “A cannabis é fantástica também na odontologia, desde a prevenção de cáries, de gengivite e da síndrome da boca ardente, além das dores orofaciais que podem não ter origem odontológica”, declarou o professor da Unicap e da UFPE, Hélio Mororó. “Fomos acostumados a ver a maconha como uma droga ilícita e, por isso, muitos colegas ainda têm preconceitos por desconhecer o poder de cura da cannabis sativa, por seus princípios ativos”, completou. O posicionamento da opinião pública favorável e o aumento de publicações científicas sobre os usos da planta promoveram avanços na legislação brasileira em favor dessas terapias. Desde 2015, a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) já autoriza a importação de produtos terapêuticos da cannabis, como óleos, pomadas e alguns medicamentos. O cultivo e a produção em solo nacional, porém, só têm ocorrido por meio de autorizações judiciais, solicitadas por associações criadas por pacientes e familiares com prescrição para o uso desses produtos. Apesar do progresso recente do acesso aos medicamentos, o Anuário da Cannabis Medicinal estima que 6,9 milhões de brasileiros poderiam ter benefícios ao utilizar essa terapêutica. O estudo apontou que 219 mil pacientes contam com autorização ativa na Anvisa para realizar a compra online dos produtos importados, 97 mil adquirem em farmácias e 114 mil junto às associações (organizações formadas por pacientes, familiares, profissionais da saúde e ativistas que se unem com o objetivo de promover o acesso seguro à cannabis para fins medicinais). Uma diferença significativa entre os produtos importados e os nacionais, que funcionam em geral com autorização judicial, é o preço. Os médicos falam em até 10 vezes a redução de valores quando a produção não depende de importação. O custo acaba excluindo muitos pacientes de terem melhores tratamentos ou impõe um peso nos cofres públicos. Várias decisões judiciais têm exigido que os sistemas de saúde custeiem essa

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Capital pernambucana recebe selo “Cidade Amiga das Árvores”

A cidade do Recife foi agraciada com o selo "Cidade Amiga das Árvores" pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), em reconhecimento às suas boas práticas no plantio e cuidado com as árvores. A entrega do selo e da placa de Distinção de Destaque ocorreu durante uma solenidade realizada na última quinta-feira (4). O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Oscar Barreto, recebeu a honraria em nome da cidade, destacando o relevante serviço prestado para promover uma melhor qualidade de vida e ambiental. O certificado de "Cidade Amiga da Árvore" é conferido anualmente pela SBAU e está relacionado ao programa "Tree Cities Of the World". O Recife já havia recebido o título de "Cidades Árvores do Mundo" em 2023, concedido pela Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO/ONU) e pela Fundação Arbor Day (EUA). A solenidade contou com a presença de autoridades como o ex-presidente da SBAU e Diretor Executivo do Programa Tree Cities of the World no Brasil, Sérgio Chaves, a atual presidente da SBAU, Ana Lícia Patriota, a presidente da Emlurb, Marília Dantas, entre outros convidados. Atualmente, a cidade conta com uma média móvel de 259.565 árvores, distribuídas entre logradouros públicos (159.304) e lotes (100.261). A arborização estende-se ainda por Unidades de Conservação da Natureza (UCNs), que ocupam cerca de 38% do território. Os benefícios da arborização incluem o equilíbrio ambiental, aumento da permeabilização do solo e melhorias na qualidade de vida dos habitantes. Desde 2022, o plantio na capital pernambucana segue o novo padrão de arborização, com árvores apresentando diâmetro à Altura do Peito (DAP) de pelo menos 5 cm, garantindo robustez e capacidade de enfrentar as condições adversas do ambiente urbano. Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade,  Oscar Barreto “O selo colocou Recife entre as cidades de destaque pelo plantio e cuidado com as árvores. Foi um reconhecimento pelo planejamento, gestão e cuidado com o nosso verde”. Presidente da Emlurb, Marília Dantas “O objetivo é ter uma cidade cada vez mais bem cuidada e arborizada. Ficamos muito felizes pelo reconhecimento e pelos avanços, cientes de que ainda podemos - e vamos - fazer muito mais no quesito arborização”.

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Especialistas apontam intenções por trás da tentativa de golpe em 8/1

(Da Agência Brasil) A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro aprovou em outubro de 2023 o relatório final da senadora Eliziane Gama (PSD-MA). O documento pediu o indiciamento de 61 pessoas por crimes como associação criminosa, violência política, abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Entre elas, o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-ministros como Walter Braga Neto, da Defesa, Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Anderson Torres, da Justiça. Para a senadora Eliziane Gama, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, “foi autor intelectual e moral” dos ataques perpetrados contra as instituições que culminaram no dia da intentona da extrema direita. Conforme a parlamentar apresenta nas conclusões do relatório da CPMI, o ex-mandatário “usou seus seguidores” para tentar “escapar aos próprios crimes”. A intenção de Bolsonaro seria estimular “uma insurreição que deixasse os poderes constituídos de joelhos; uma rebelião que enfraquecesse o governo que apenas começava e que espalhasse o caos; um processo anárquico que disseminasse o medo e que inspirasse, aos setores mais moderados da sociedade, o desejo de contemporização. Seria este o caminho da anistia e da reabilitação popular: produzir a desordem, para vender a conciliação, ao preço dos indultos e das graças constitucionais.” Gama avalia, no texto aprovado pela comissão, que do ponto de vista dos terroristas “a invasão e a depredação dos prédios públicos seriam apenas o estopim. A anarquia se espalharia. O Brasil se contagiaria. A República cairia”. Avaliações de acadêmicos e pesquisadores de diferentes formações ouvidos pela Agência Brasil apontam nuances às razões descritas pela CPMI para o conluio e o ataque contra a democracia. Para Tales Ab´Sáber, psicólogo, escritor, cineasta e professor de filosofia da psicanálise no curso de Filosofia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o 8 de janeiro “foi uma insurgência de extrema direita que contava com conexão mágica e imaginária com as Forças Armadas, que viriam salvar o Brasil". Segundo ele, o Exército mantém um “comportamento ambíguo” em relação aos apelos antidemocráticos e é visto por parte da sociedade como “uma força que pode intervir no caos brasileiro.” Os apelos autoritários têm lastro histórico e estão registrados nas manifestações nas redes sociais de 2015 e 2016, antes do impeachment de Dilma Rousseff, quando “essa extrema direita estava radicalizando na internet e já propunha a queda de Brasília e intervenção do Exército". As manifestações golpistas nas redes sociais são parte do material recolhido para a produção do documentário “Intervenção - Amor não quer dizer grande coisa”, dirigido por Ab’Saber, Rubens Rewald e Gustavo Aranda. O filme disponível na internet foi exibido na mostra paralela da 50ª edição Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (2017). Golpe de vista O antropólogo Piero Leirner, professor titular da Universidade Federal de São Carlos e estudioso de questões militares, guerra e Estado, considera que além do autoritarismo de parte da sociedade registrada em filme e das intenções do ex-presidente apontadas na CPMI, havia mais interesses em jogo. Segundo Leiner, os militares forneceram água, luz, banheiro e segurança no acampamento dos bolsonaristas diante do Quartel General do Exército em Brasília e “estavam totalmente conscientes do que acontecia ali.”  O professor lembra: “eles não permitiram desmobilizar o acampamento”. Na opinião do especialista, os militares fizeram “um de golpe de vista” e, tendo como “roteiro” o que havia acontecido no levante contra o Capitólio em Washington (Estados Unidos) em 6 de janeiro de 2021, “produziram uma espécie de ilusão golpista”. A quimera da insurreição foi funcional aos militares para “entrar no novo governo, numa posição de vantagem” e manter sob seu controle áreas de interesse, como a Secretaria de Segurança Institucional, a circulação nas fronteiras, portos e aeroportos - como inclusive estabelece a missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), desde novembro de 2023, para os aeroportos e portos do Rio de Janeiro e São Paulo. Thiago Trindade, professor adjunto e atual vice-diretor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, concorda com o diagnóstico de Piero Leirner quanto à leniência com o acampamento ilegal diante do Quartel General de Brasília e quanto ao posicionamento dos militares para defender interesses estratégicos. O cientista político, no entanto, pondera que há uma distinção fundamental entre o 6 de janeiro em Washington (EUA) e o 8 de janeiro em Brasília. “A grande diferença é justamente a participação dos militares no Brasil.” Para Trindade, o “evento” em nossa capital federal funcionou como “uma espécie de advertência. Uma espécie de um aviso dizendo o seguinte, ‘olha as regras do jogo agora mudaram’. Não é mais aquela disputa que estava colocado ali na lógica PT e PSDB. A briga passou a ser com a extrema direita”. Democracia Colega de Thiago Trindade no Instituto de Ciência Política da UnB, o professor Lucio Rennó descreve que “o 8 de janeiro é o ponto mais alto de um processo continuado de crise da democracia no Brasil. De mudança das expectativas da população sobre o funcionamento do regime democrático”. Rennó acredita que a polarização é elemento do processo de crise com a democracia, com a qual se constroem visões de mundo autoritárias que dificultam o diálogo e a convivência entre antagonistas. “Existe um clima de que há pessoas certas na política e pessoas erradas, e as pessoas [supostamente] erradas precisam ser combatidas.” Esse seria o caso do “núcleo duro do bolsonarismo que é a favor de golpe, da derrubada do regime democrático”. Conforme o professor, “essa parcela é a que foi às ruas de forma violenta no 8 de janeiro.” Para o acadêmico que observa o comportamento da opinião pública no Brasil desde 2018, o ex-presidente Jair Bolsonaro soube aproveitar os sentimentos de frustração com a democracia e propor “uma agenda também conservadora de costumes, liberal economicamente - muito alinhada com movimentos de outras partes do mundo.” A pauta liberal - neoliberal ou ultraliberal segundo cientistas sociais e economistas - encampada pela extrema direita no Brasil e outros países, mobiliza setores da opinião pública e de atividade empresarial em favor de medidas de ajuste econômico.

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Um ano após: Pesquisa revela reprovação dos brasileiros aos atos de 8 de Janeiro

Um ano após os eventos que resultaram na invasão e vandalismo dos edifícios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal em 8 de janeiro de 2023, a aversão àqueles acontecimentos persiste entre a vasta maioria da população brasileira. De acordo com uma pesquisa inédita da Genial/Quaest, realizada entre os dias 14 e 18 de dezembro com 2.012 entrevistas presenciais em todos os Estados do país, aproximadamente 90% dos brasileiros, independente de região, faixa de renda, escolaridade e idade, condenam os atos, cifra muito próxima aos 94% de rejeição registrados imediatamente após os incidentes. Entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, a desaprovação atinge 85%, enquanto aqueles que avaliam positivamente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostram uma reprovação de 93%. O cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest e autor do livro "Biografia do abismo – como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil", destaca que a rejeição aos eventos de 8 de janeiro evidencia a resiliência da democracia brasileira. Ele ressalta a importância de não cair na armadilha da politização da violência institucional, considerando a polarização política que permeia o cenário nacional. Comparando os acontecimentos no Brasil com a invasão do Capitólio nos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021, Nunes aponta uma diferença crucial. Enquanto nos EUA, a aprovação dos atentados cresceu ao longo do tempo, no Brasil, os índices de apoio às invasões permaneceram baixos. Ele enfatiza que é imperativo evitar a partidarização do assunto para preservar a democracia brasileira. A pesquisa também aborda a influência do ex-presidente Bolsonaro na organização dos eventos, revelando uma divisão de opiniões, com 47% acreditando em sua influência e 43% discordando. Em relação à representatividade dos participantes das invasões, 51% consideram-nos radicais que não representam os eleitores de Bolsonaro. m meio a essas constatações, o estudo destaca a necessidade de manter o debate livre de cores partidárias, visando à defesa das regras, da Constituição e da própria democracia.

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2ª Edição da Rota do Café chega a Petrolina para agitar a cena gastronômica

Petrolina se prepara para receber, a partir de 18 de janeiro, a segunda edição do evento que promete explorar novidades no universo do café. A Rota do Café, realizado em parceria entre a Artfully e o Sebrae Pernambuco, traz a participação de 16 cafeterias locais. Até 08 de fevereiro, cada estabelecimento oferecerá um menu especial por um preço fixo de R$ 29,90. O menu inclui uma bebida à base de café, acompanhada de um doce ou salgado especialmente desenvolvido para o festival. Para degustar essas delícias, basta visitar o estabelecimento participante durante o período do festival e escolher a opção oferecida pela casa. A escolha de Petrolina para sediar o evento visa impulsionar um setor em crescimento na região: as cafeterias e confeitarias. Segundo Bernardo Lima, diretor da Artfully, "a relação intrínseca do nosso país com o café vai além da agricultura e economia. Ele influencia nossa cultura, história e hábitos no cotidiano por muitos anos… nada melhor do que incentivar uma rota de valorização dessa que é uma das expressões mais autênticas do nosso Brasil." Charlys Bezerra, gestor do Sebrae, destaca a importância do festival para o município, fortalecendo o crescimento dos empreendimentos do setor e impulsionando o turismo de entretenimento na região do sertão do São Francisco, criando um novo atrativo para Petrolina e fomentando o desenvolvimento econômico local. O festival inclui uma dinâmica de gamificação com passaporte, onde os primeiros a completarem o circuito de visitas ganham cestas com produtos desenvolvidos pelas cafeterias participantes. Além disso, está prevista uma agenda agitada de eventos nos estabelecimentos participantes, incluindo intervenções artísticas e oficinas relacionadas ao tema. Empresas participantes da Rota do Café em Petrolina incluem Café de Bule, Café e Açúcar Confeitaria, Café Onde Quiser, Cafeto, Cheirin Bão, Empório Barracão, Estoril, La Marie, Magrella Bolos, Mais1 Café – Catavento, Many Confeitaria Saudável, Oxe Vinhos, Reduto Coffice, The Lopes Coffee, Valle Café e Villa’s Café & Bistrô. Fique por Dentro:

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Casarao Rio Formoso

Casarão na Mata Sul, citado por Dom Pedro II em diário, recebe obras de restauração

Restauração da propriedade tombada na zona rural de Rio Formoso reafirma a vocação da região para a preservação do patrimônio histórico. Na Zona da Mata de Pernambuco, surge uma nova vocação econômica e cultural como alternativa à monocultura da cana-de-açúcar. O resgate do patrimônio histórico ganha destaque, recebendo maior atenção de proprietários e do Poder Público como fonte geradora de atividade econômica, cultural e educacional. Um exemplo é o casarão do engenho Machado, localizado em Rio Formoso (Mata Sul), a 80 quilômetros do Recife, que está passando por um processo profundo de restauro para recuperar seus traços originais, remontando ao século 19, com registros da visita do imperador d. Pedro II em 1859. Reconhecido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) com o tombamento em 1979, o imóvel estava em lento processo de deterioração. Adquirido em 2007 por Francisco Julião de Oliveira Sobrinho, o juiz de Direito iniciou o projeto de restauração, contemplando a estrutura fundamental e, posteriormente, a parte interna com assoalhos e janelas. Após sua morte em 2016, a família continuou o projeto, aprovando em 2018 parte do restauro pelo Funcultura da Fundarpe, recebendo recursos públicos para a restauração. Em contrapartida, abriram a edificação para visitação de alunos de escolas públicas e realizaram oficinas sobre preservação do patrimônio histórico. A casa, em arquitetura colonial típica, agora passa por um processo gradativo de avanço na restauração, recuperando não apenas suas paredes, mas também seu valor histórico e cultural. VISITAÇÃO Após a conclusão da fixação do piso e assoalho em madeira, preservando suas características originais, a edificação abriu suas portas para receber a primeira visita de estudantes da rede pública. No final de novembro, 70 alunos da escola municipal Pedro de Albuquerque, de Rio Formoso, desfrutaram de uma manhã enriquecedora com uma aula de campo de história sobre o imóvel. Durante a visita, os alunos puderam explorar as características arquitetônicas do casarão e aprender sobre a significativa passagem de d. Pedro II pelo local, como registrado em seu diário "Viagem a Pernambuco": “De tarde fui ao alto da Fazenda Machado (…) donde se vê a barra do Rio Formoso com o célebre reduto (…) mostrando-me a direção do rio ou gamboa e do canal, que reúne os rios Formoso e Sirinhaém” (páginas 118 e 119). “Esse projeto vai além da questão da recuperação do imóvel histórico, que, por si só, é muito importante: é um projeto que busca integrá-lo à comunidade, seja pela visitação dos estudantes, seja pelo curso de preservação do patrimônio, como também tem potencial para exploração como ponto turístico e cultural”, explica a arquiteta Maryanne Oliveira, responsável técnica pelo projeto de restauro e filha do idealizador do restauro.

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E-Log anuncia investimento de R$ 150 milhões em Pernambuco

Com um aporte previsto de R$ 150 milhões, a E-Log amplia suas operações em Pernambuco, diversificando sua atuação para incluir o setor de armazenagem e logística com o lançamento do E-Log Condomínio Logístico. Atualmente, a empresa encontra-se na fase de construção da segunda etapa desse empreendimento estrategicamente localizado às margens da BR-101, no município de Jaboatão dos Guararapes. A inauguração está programada para o primeiro trimestre deste ano, com uma expectativa de ocupação inicial superior a 80%. José Roberto, presidente da E-Log “A decisão de investir na construção de um condomínio logístico foi impulsionada por um cenário dinâmico e em constante transformação nos setores de comércio e distribuição. Este movimento é alimentado pela demanda crescente dos consumidores por entregas que sejam não apenas rápidas, mas também eficientes.” EMPREENDIMENTO Abrangendo uma área total de 90 mil metros quadrados, o condomínio será inaugurado com 14 módulos de galpões, projetados com flexibilidade em tamanho para se adaptarem às necessidades específicas de cada empresa que escolher estabelecer-se no local. As instalações serão totalmente equipadas para suportar operações de armazenagem, manuseio e distribuição. Em resposta à chegada de novas empresas no Porto de Suape, o grupo realizou uma estratégica aquisição de uma área de 160 mil metros quadrados. Este investimento não apenas impulsionará a expansão do Pátio, mas também aumentará sua capacidade de lidar com cargas diversas. Em um movimento estratégico adicional, a empresa adquiriu uma área significativa nas margens da BR-101, na cidade de Caaporã (PB), localizada na divisa entre Pernambuco e Paraíba.

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Gravatá anuncia calendário de eventos do primeiro semestre de 2024

Gravatá inicia 2024 anunciando um calendário especial de eventos para o primeiro semestre. A diversificada programação começa neste fim de semana com a Festa de Nossa Senhora dos Anjos, seguida por eventos religiosos e shows de artistas locais. Entre os destaques estão a retomada do Baile Municipal, quatro edições do Tardes no Polo, a Semana Santa e o São João. O município busca consolidar-se como um destino turístico atraente, aproveitando eventos religiosos tradicionais. A Festa de Nossa Senhora dos Anjos, realizada nos dias 6 e 7 de janeiro, marca o início do calendário religioso e cultural. A programação inclui eventos oficiais e apresentações de Denis e Forró Desassossego, banda Pikap Turbinada, Vera Freitas, Banda Expresso É Show, entre outros. O evento é uma tradição secular que atrai moradores e visitantes. O calendário segue com festividades como a Festa de Reis, Festa de São Sebastião em diferentes localidades, e a retomada do Baile Municipal em 26 de janeiro, aquecendo o clima carnavalesco. O Tardes no Polo, iniciativa de sucesso, terá quatro edições, destacando a tradição das serestas e abrindo espaço para o Carnaval. A Semana Santa, essencial para a economia e turismo local, será marcada por uma edição especial do Tardes no Polo em 23 de março. A programação religiosa e cultural se estende até o Domingo de Páscoa, com destaque para a Paixão de Cristo e shows com grandes atrações. O São João encerra o semestre com a promessa de ser histórico. O Arraial da Felicidade, que começa em 25 de maio com um Tardes no Polo temático, terá diversos polos na zona rural e no centro da cidade, apresentações de quadrilhas, shows, arrastão junino e atividades variadas, consolidando Gravatá como um dos maiores destinos juninos de Pernambuco. O calendário completo oferece uma variedade de eventos, garantindo entretenimento e movimentação turística durante todo o primeiro semestre de 2024. CALENDÁRIO DE EVENTOS DE GRAVATÁ Janeiro 6 e 7/1 – Festa de Nossa Senhora dos Anjos/ Distrito de Russinha. Programação religiosa e shows de Denis e Forró Desassossego, e banda Pikap Turbinada (6); Vera Freitas e Banda, Banda Expresso É Show (7) 13 e 14/1 - Festa de Reis/ Pátio de eventos e Praça da Matriz. Programação religiosa, quermesse, parque de diversões, procissão e shows musicais. Atrações: Moura Rossi, Banda Labaredas e Priscila Senna (13); Faby Mel, Lipe Lucena e Cavaleiros do Forró (14) 18 a 21/1 - Festa de São Sebastião no Bairro da Boa Vista. 20/1 - Festa de São Sebastião no Distrito de Avencas 26/1 – Baile Municipal de Gravatá 27 e 28/1 - Festa de São Sebastião no Distrito de Uruçu Mirim Fevereiro 2/2 – Carnaval dos Idosos 4 a 10/2 - Semana Pré-Carnavalesca de Gravatá 11 a 13/2 - Carnaval: desfiles de blocos e agremiações 24/2 – Tardes no Polo. Tema: antigos Carnavais 27/2 – Festa de São Severino no distrito de São Severino Março 23/3 – Tardes no Polo. Tema: abertura da Semana Santa 28 a 30 – Teatro Nossa Paixão no Pátio de Eventos   29 e 30/3 – Semana Santa: shows com grandes atrações Abril 27/4 – Tardes no Polo – Seresta 28/4 – Centenário do distrito de Mandacaru Maio/Junho 25/5 – Tardes no Polo. Abertura do São João de Gravatá. 27/5 a 31/5 – São João da Gente – arraial itinerante em bairros da cidade 1º a 29/6 - São João de Gravatá – Arraial da Felicidade. Vários polos espalhados pelo município

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A importância da saúde mental no tratamento contra o câncer

O câncer emerge como uma causa de mais de 10 milhões de óbitos em todo o mundo, e no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta a ocorrência de 704 mil novos casos da doença anualmente até 2025. Diante desse expressivo cenário, o setor de Saúde se vê desafiado a fornecer uma atenção adequada que transcende os medicamentos e seus efeitos. O tratamento, em muitos casos, desencadeia ansiedade e depressão nos pacientes. Conforme dados da American Cancer Society, aproximadamente um terço dos indivíduos com câncer enfrenta algum tipo de distúrbio de saúde mental ao longo do tratamento da doença. Esses distúrbios podem, por vezes, ser confundidos com reações naturais de medo e angústia, resultantes do desafio enfrentado pelo organismo nesse período. Eduardo Inojosa, oncologista da Multihemo Oncoclínicas “O impacto emocional do diagnóstico de câncer é geralmente brutal. O medo da morte, no primeiro momento, seguido de incertezas sobre os resultados e efeitos adversos do tratamento, bem como de possíveis mudança na rotina das atividades profissionais, físicas e conjugais trazem uma série desses sintomas” Acompanhamento Psicológico Durante essa jornada desafiadora, a importância do suporte psicológico como uma ferramenta valiosa para auxiliar nesse período é amplamente reconhecida. Estudos indicam uma correlação entre a saúde mental positiva e uma maior adesão ao tratamento. Pacientes que enfrentam o câncer com resiliência emocional tendem a seguir de maneira mais rigorosa as orientações médicas, comparecer às consultas e adotar comportamentos saudáveis, influenciando positivamente nos resultados. A psicóloga Renata Sales, da Multihemo Oncoclínicas, destaca que a saúde da mente também desempenha um importante papel nas reações do organismo. “Na prática clínica, a partir da observação, inferimos que quanto mais equilibrado emocionalmente está o paciente, melhor será sua resposta imunológica e menor será o impacto do tratamento, ou seja, menos efeitos colaterais e/ou recuperação mais rápida. O acompanhamento psicológico pode conduzir o paciente inseguro e amedrontado para um lugar de enfrentamento favorável das dificuldades reais”, complementa. A psicóloga reforça que os sinais de melhora do paciente, depois de algum tempo de acompanhamento, são individuais e pessoais, devendo ser analisados caso a caso. Para ela, todo esse processo evidencia o benefício de um trabalho em conjunto: paciente, família e equipe multidisciplinar, no qual todos os envolvidos colaboram para a manutenção e/ou resgate do equilíbrio emocional. Equilíbrio x desenvolvimento tumoral Promover a qualidade do sono ao estabelecer uma rotina noturna que envolve desligar aparelhos eletrônicos uma hora antes de dormir; praticar atividades físicas, pois estas estimulam a liberação de hormônios e endorfinas, contribuindo para a melhoria do aspecto emocional; adotar uma alimentação saudável, através do consumo de alimentos frescos e naturais; evitar o isolamento e fortalecer os laços com familiares, amigos e outros indivíduos que também estejam enfrentando situações semelhantes são passos cruciais no cuidado integral durante esse período desafiador. Essas práticas não apenas promovem o bem-estar físico e emocional, mas também oferecem suporte vital para enfrentar os desafios associados ao tratamento do câncer. A psicóloga explica que na Multihemo Oncoclínicas, o Programa de Promoção à Saúde (PAPO) promove encontros presenciais para favorecer o diálogo e o convívio em grupo. “A programação é elaborada por uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, oncologistas, psicólogos, farmacêuticos e nutricionistas com o objetivo de munir o paciente com informação e proporcionar o alívio do estresse. São oferecidas rodas de conversas e palestras, além de oficinas que abrangem áreas como artesanato, culinária, entre outras”.

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BC informa que teto para rotativo vale a partir desta quarta-feira

(Da Agência Brasil) O Banco Central (BC) esclareceu, nesta terça-feira (2), em Brasília, que o teto de juros para o rotativo e da fatura parcelada do cartão só entram em vigor nesta quarta-feira (3). Segundo o órgão, o feriado de 1º de janeiro adiou em um dia a entrada em vigor da medida, que limitou em 100% do valor total da dívida os juros e encargos das duas modalidades do cartão de crédito. O prazo da Lei do Desenrola, que instituiu o teto para as duas modalidades do cartão de crédito, terminaria em 1º de janeiro. Com o feriado, a data-limite para a apresentação e a aprovação de uma autorregulação do setor ficou para esta terça-feira (2). Como não houve acordo para a regulação própria, o teto entrará em vigor em 3 de janeiro. Instituído pela lei do Programa Desenrola, sancionada em outubro, o teto foi regulamentado no fim de dezembro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A lei havia estabelecido 90 dias para que as negociações entre o governo, o Banco Central, as instituições financeiras, o Congresso Nacional e o Banco Central chegassem a um novo modelo para o rotativo do cartão de crédito. Caso contrário, valeria o modelo em vigor no Reino Unido, que estabelece juros até o teto de 100% do total da dívida, que não poderá mais subir depois de dobrar o valor. Logo após anunciar a decisão do CMN, no fim de dezembro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou que, durante esse período de 90 dias, as instituições financeiras não apresentaram nenhuma proposta. “Se vocês pensarem no Desenrola, esse era um dos grandes problemas do país. As pessoas [que renegociaram os débitos no programa] estavam, muitas vezes, com dívidas dez vezes superior à original”, disse o ministro. “Agora, a dívida não poderá dobrar”, comentou o ministro, na ocasião. Simulação Com o teto de juros do rotativo e da fatura parcelada, quem não pagar uma fatura de R$ 100, por exemplo, e empurrar a dívida para o rotativo, pagará juros e encargos de, no máximo, R$ 100. Dessa forma, a dívida não poderá ultrapassar R$ 200, independentemente do prazo. “Suponha que uma pessoa contrate uma dívida de R$ 1 mil no cartão de crédito e não pague. Ela estaria sujeita a quase 450% ou 500% de juros no ano [pelas regras anteriores]”, disse Haddad ao anunciar o teto das taxas. “Com essa medida, não vai poder exceder 100%.” Segundo os dados mais recentes do Banco Central, em novembro os juros do rotativo do cartão de crédito estavam, em média, em 431,6% ao ano. Isso significa que uma pessoa que entre no rotativo em R$ 100 e não quita o débito, deve R$ 531,60 após 12 meses. Portabilidade Além de oficializar o teto de juros, o CMN instituiu a portabilidade do saldo devedor do cartão de crédito e aumentou a transparência nas faturas, itens que não estavam na lei do Desenrola. Essas exigências, no entanto, só entrarão em vigor em 1º de julho. Por meio da portabilidade, a dívida com o rotativo e com o parcelamento da fatura poderá ser transferida para outra instituição financeira que oferecer melhores condições de renegociação. A medida também vale para os demais instrumentos de pagamento pós-pagos, modalidades nas quais os recursos são depositados para pagamento de débitos já assumidos. A proposta da instituição financeira deve ser realizada por meio de uma operação de crédito consolidada (que reestruture a dívida acumulada). Além disso, a portabilidade terá de ser feita de forma gratuita. Caso a instituição credora original faça uma contraproposta ao devedor, a operação de crédito consolidada deverá ter o mesmo prazo do refinanciamento da instituição proponente. Segundo o Banco Central (BC), a igualdade de prazos permitirá a comparação dos custos. Transparência Em relação à transparência, a partir de julho, as faturas dos cartões de crédito deverão trazer uma área de destaque, com as informações essenciais, como valor total da fatura, data de vencimento da fatura do período vigente e limite total de crédito. As faturas também deverão ter uma área em que sejam oferecidas opções de pagamento. Nessa área deverão estar especificadas apenas as seguintes informações: valor do pagamento mínimo obrigatório; valor dos encargos a ser cobrado no período seguinte no caso de pagamento mínimo; opções de financiamento do saldo devedor da fatura, apresentadas na ordem do menor para o maior valor total a pagar; taxas efetivas de juros mensais e anuais; e Custo Efetivo Total (CET) das operações de crédito. Por fim, as faturas terão uma área com informações complementares. Nesse campo, devem estar as informações como lançamentos na conta de pagamento; identificação das operações de crédito contratadas; juros e encargos cobrados no período vigente; valor total de juros e encargos financeiros cobrados referentes às operações de crédito contratadas; identificação das tarifas cobradas; e limites individuais para cada tipo de operação, entre outros dados.

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