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Arrecadação de receitas federais tem queda de 0,39%

(Da Agência Brasil) A arrecadação total de receitas federais fechou o mês de novembro em R$ 179,39 bilhões, informou hoje (20), em Brasília, o Ministério da Fazenda. O valor representa queda de 0,39% em relação a novembro de 2022, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Entre janeiro e setembro, o governo arrecadou pouco mais de R$ 2,08 trilhões. O ministério disse que o valor apresenta acréscimo de 0,66%, descontado o IPCA – a inflação oficial do país. Em relação às receitas administradas pela Receita Federal, o valor obtido em novembro atingiu R$ 172,5 bilhões, representando decréscimo real de 0,52%. No período de janeiro a novembro, o governo alcançou R$ 1,98 trilhão, registrando acréscimo real - medido pelo IPCA - de 0,55%. Segundo o ministério, o resultado pode ser explicado, principalmente, por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos, especialmente do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), tanto em 2022 quanto em 2023. A pasta disse, ainda, que - descontados esses fatores - haveria crescimento real 2,9% no total obtido no período acumulado e um decréscimo real de 0,36% em novembro. No mês, o IRPJ e a CSLL recolheram, no conjunto,  R$ 27,7 bilhões, representando decréscimo real de 13,98%. Decréscimo “Esse desempenho é explicado pelo decréscimo real de 17,50% na arrecadação da estimativa mensal e de 23,59% no balanço trimestral. Cabe ressaltar que, no mês de novembro de 2022, houve pagamentos atípicos de R$ 2 bilhões”, informou o Ministério da Fazenda. O Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) do trabalho obteve R$ 15 bilhões, resultando em queda real 8,66%. O resultado está ligado ao recuo na arrecadação de Rendimentos do Trabalho Assalariado (-7,48%) e de Aposentadoria do Regime Geral ou do Servidor Público (-20,87%), conjugado com o acréscimo real no item Participação nos Lucros ou Resultados – PLR - (+14,09%). Crescimento real Em relação ao IRRF - Rendimentos de Residentes no Exterior – foram obtidos quase R$ 6,2 bilhões, representando crescimento real de 72,34%. O desempenho decorreu do acréscimo nominal de 2.482,23% na arrecadação do item Aplicações Financeiras e de 48,21% no item Royalties e Assistência Técnica. Já o IRRF - Rendimentos de Capital - somou R$ 97,8 bilhões, resultando em um crescimento real de 21,61%. O resultado pode ser explicado pelos acréscimos nominais de 48,23% no item Aplicação de Renda Fixa (Pessoa Física e Pessoa Jurídica), de 12,29% no item Fundos de Renda Fixa e de 30,05% nos Juros sobre Capital Próprio, disse o ministério. Em relação ao Imposto de Importação e o IPI-Vinculado arrecadou-se R$ 6,4 bilhões, com decréscimo real de 16,9%. Esse resultado é explicado pelas reduções de 11,17% no valor em dólar (volume) das importações e de 7,13% na taxa média de câmbio, combinadas com os aumentos de 6,76% na alíquota média efetiva do Imposto de Importação e de 7,13% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado. Variação no período Entre janeiro e novembro deste ano, a Receita Previdenciária totalizou R$ 538,3 bilhões, com crescimento real de 5,31%. Esse desempenho é explicado pelo crescimento real de 7,79% da massa salarial. Além disso, houve expansão de 34% nas compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18, que trata da compensação de créditos tributários. Já o IRRF - Rendimentos de Capital somou, no mesmo período, R$ 97,8 bilhões, resultando com um crescimento real de 21,61%. Segundo o Ministério da Fazenda, o resultado pode ser explicado pelos acréscimos nominais de 48,23% na arrecadação do item Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)”, de 12,29% nos Fundos de Renda Fixa e de 30,05% nos Juros sobre Capital Próprio. Em relação ao IRRF - Rendimentos de Residentes no Exterior, o período entre janeiro e novembro somou R$ 51 bilhões, representando crescimento real de 13,18%. O ministério também informou que esse desempenho decorreu dos acréscimos nominais de 73,53% no item Juros e Comissões em Geral, de 19,05% no item Royalties e Assistência Técnica, e de 170,26% no setor de Aplicações Financeiras.

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5 tendências de ESG para ficar atento em 2024!

Por Rafael Coutinho Dutra Nos últimos anos, os aspectos sociais, ambientais e de governança (ESG) ganham protagonismo nas decisões empresariais. Esse movimento é essencial para a sustentação de empresas que desejam um futuro sustentável e comprometido com as pessoas, com o planeta e com práticas conectadas aos desafios dos novos tempos. O termo ESG é jovem, surgiu há vinte anos, em 2004, em um material publicado pelo Banco Mundial em parceria com o Pacto Global das Nações Unidas (ONU) e instituições financeiras de nove países. O material tinha como direcionador a ideia que já está consolidada: "ganha quem se importa". Essa revolução da sustentabilidade, e todos os outros aspectos ESG, destacaram-se, ainda mais, após a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU em 2015. Os ODS são um conjunto de 17 metas prioritárias e 169 metas de alcance global para que “ninguém no mundo seja deixado para trás”. Esse conceito e o conjunto de ações que compõem a Agenda 2030 são compromissos ligados aos direitos humanos, erradicação da pobreza, luta contra a desigualdade e a injustiça. Não podemos deixar de destacar a importância da igualdade de gênero, o empoderamento das mulheres, as ações contra as mudanças climáticas e a promoção do crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, assim como o emprego pleno e produtivo. Para um futuro que já se fez presente, o trabalho decente para todos, a construção de infraestruturas resilientes, com a promoção da industrialização sustentável, e o fomento à inovação, precisam ocupar o topo dessa lista. Os ODS têm servido como um guia para as empresas que buscam integrar os aspectos ESG em suas operações e decisões. As organizações que adotam práticas ESG estão mais bem posicionadas para prosperar no futuro, demonstrando alinhamento com as principais tendências globais de gestão e de práticas. Uma consequência direta é a construção da reputação de sustentabilidade e responsabilidade, agora no presente, como um ativo importante. O hoje e o amanhã pautados pelos ODS. Consultorias de todo o planeta direcionam pesquisas para mapear como os empresários pensam o futuro dos seus negócios a partir das práticas de ESG. Em Pernambuco e no Brasil, proliferam cursos, workshops, palestras, reportagens especiais e eventos de grandes impactos. Os tomadores de decisões, que ocupam o topo da pirâmide empresarial, trilham um caminho ao transformar as ideias em ações, demonstrando que podem viver em equilíbrio permanente com o meio ambiente e com as pessoas. O maior retorno é que haverá chance de futuro para o planeta, o consumidor continuará a comprar e as empresas continuam produzindo sem comprometer seus resultados. Por isso, o motivo da paixão sobre esse assunto. Vamos, agora, prestar atenção a algumas tendências que podem se destacar dentro da imensidão de temas que recobrem o ESG, com foco na equidade, sustentabilidade e redução de emissões. >> 1. Equidade e inclusão A preocupação crescente com o envolvimento das mulheres no ambiente empresarial, de pessoas negras e profissionais com mais de 50 anos pautará o debate e as estratégias em 2024. As empresas que adotarem práticas de equidade e inclusão estarão mais bem posicionadas para atrair e reter talentos, além de atender às demandas de um mercado cada vez mais diverso. 2. Agenda das micro, pequenas e médias para a sustentabilidade As micro, pequenas e médias empresas, que juntas geram um grande impacto na economia brasileira, também devem se preocupar com a adoção de práticas sustentáveis e conexão com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 3. Redução de emissões de gases na origem A redução de emissões de gases do efeito estufa é outra tendência discutida já há uns anos e torna-se ponto crucial. As empresas devem focar nessa redução na fonte. Ou seja, na adoção de medidas para evitar a emissão de gases. 4. Inovação com foco sustentável A inovação é essencial para o sucesso das empresas e elas devem investir em pesquisas e desenvolvimento para criar produtos e serviços alinhados com os ODS. Haverá uma maior preocupação com embalagens retornáveis que permitam e o uso de materiais biodegradáveis. 5. Economia digital A digitalização de operações e o uso de tecnologias que permitem o reúso de água com o controle em tempo real do que está sendo consumido são exemplos desse movimento que não para. Além disso, o desenvolvimento também de aplicativos voltados para as questões ambientais. Empresários, atenção! Algumas estratégias são montadas considerando o cliente como centro do negócio, mas esses clientes compõem um grande ecossistema e são impactados de todas as formas pelos negócios que as empresas desenvolvem. No entanto, agora quem deve ficar no centro de qualquer negócio é o meio ambiente. A empresa deve ser fiel às suas ações e às suas palavras, e deve ser fiel ao que se propõe. Em 2024, as tendências ESG podem ser influenciadas por diversos fatores, como as demandas da sociedade, a cultura de um local, suas especificidades, a evolução tecnológica, a mídia e o entretenimento, as escolhas realizadas pelos consumidores e o comportamento dos influenciadores e líderes de opinião. No entanto, haverá, em 2024, de forma geral, uma divulgação (e a preocupação legítima) ainda mais acelerada com as premissas discutidas aqui, relacionadas nos ODS. Portanto, empresários, fiquem atentos às tendências de ESG para 2024 e comecem a agir agora! *Rafael Coutinho Dutra é professor de graduação e pós-gradução e Mestre em gestão empresarial (omestreemgestao@gmail.com | Instagram: @omestreemgestão)

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Cuidados com a alimentação nas festas de fim de ano

No final de ano, com tantas festas e confraternizações, é fácil exagerar e perder o controle do que está sendo preparado e consumido. Mas com um pouco mais de atenção no preparo, pode ser criado pratos deliciosos, saudáveis e que podem ser saboreados sem culpa. De acordo com Crístenes Melo, professor de Nutrição do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), simples mudanças no momento de cozinhar já fazem grande diferença no resultado. É o caso do peru, prato tradicional das ceias natalinas. “O peru é carne magra, o que já é ótimo porque tem pouca gordura”, afirma. O problema é que, ao temperar a carne, muita gente usa ingredientes industrializados, ricos em sódio. “O ideal é usar temperos naturais ou ervas”, indica a nutricionista. O mesmo vale para a rabanada, outro prato típico da temporada de festas. Para tornar o alimento mais saudável, é recomendado preparar a comida no forno em vez de fritá-la. Outra dica é utilizar apenas canela por cima da rabanada, deixando o açúcar de lado. De acordo com o especialista, “o pão já possui muito carboidrato, então o ideal é não colocar açúcar na receita para evitar o consumo em excesso”. Para outros alimentos, pode ser mais vantajoso fazer a troca por uma opção mais leve, como acontece, por exemplo, com o arroz. “Neste caso, tanto o arroz integral quanto o arroz 7 grãos são opções melhores que o tradicional, pois são mais ricos em fibras”, orienta Crístenes. O nutricionista alerta que, além da atenção com o alimento, também é importante moderar na quantidade.  “Tudo bem comer alguma coisa mais calórica de vez em quando, mas é preciso cuidado para não tornar isso um hábito. Afinal, principalmente quando vamos comer fora, é muito difícil ter controle sobre o que será servido”, afirma. “O ideal é encontrar um equilíbrio, mas dando preferência às opções mais saudáveis.”

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Novo negócio social: Sesc Pernambuco lança selo musical

Com o intuito de fortalecer sua presença na produção musical, o Sesc Pernambuco expande suas atividades no apoio, profissionalização e estímulo à cadeia de produção e divulgação no mercado fonográfico estadual. A instituição acaba de lançar o Selo Sesc Pernambuco. O selo, responsável por endossar as produções, foi concebido pelo Sesc Casa Amarela, localizado na Zona Norte do Recife, que abriga o Centro de Difusão e Realizações Musicais (CDRM). Estabelecido nos anos 2000, o estúdio já é utilizado para gravações de músicas, jingles e outras peças musicais. Serviços Com a introdução do Selo, o Sesc direciona a infraestrutura e a expertise técnica para uma iniciativa de negócio social. Dessa forma, a instituição se envolverá nas fases de pré e pós-produção, atuando como parceira dos artistas na distribuição digital, estratégias de marketing, gravação, edição, planejamento e orientação em reuniões, produção de shows de lançamento, além de oferecer um calendário de formações voltadas para negócios criativos, entre outras etapas técnicas da produção musical. No calendário da unidade, estão iniciativas como Sonora Brasil, Semana da Música, Sesc Partituras e Mostra de Música Leão do Norte. Fernanda Pinheiro, Técnica de Música e responsável pelo Selo Sesc Pernambuco “Para além da estrutura em si, nós desenvolvemos e recebemos diversos projetos que têm a música como objeto central e o objetivo de ampliar o alcance e chegar a vários espaços da cidade. É um novo movimento do Sesc na cadeia produtiva da música, trazendo nossa expertise, curadoria e relacionamento para somar junto aos artistas e produtores do estado.”

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Tambaú lança campanha publicitária para o natal

A empresa pernambucana Tambaú Alimentos lançou sua primeira campanha publicitária de Natal em seus 61 anos de história. Sob o tema "Compartilhe o Sabor do Natal", a iniciativa destaca os valores mais nobres associados a esta temporada, como amor, união e solidariedade. A empresa, reconhecida por seu compromisso com o bem-estar comunitário, enfatiza a importância de fazer o bem ao próximo e apoiar aqueles que mais necessitam. Multiplataforma A campanha, que se estende até o dia 25 de dezembro, destaca produtos que desempenham papéis destacados nas ceias e celebrações de fim de ano, incluindo Goiabada, Mostarda, Azeitonas, Molhos de tomate, Leite de coco e Catchup. A estratégia de mídia abrange comerciais veiculados na TV, backbus nos corredores nobres da Região Metropolitana do Recife, conteúdo nas redes sociais, ações de merchandising na TV, jingles nas rádios e parcerias com influenciadores digitais. Raissa Gonçalves, executiva de marketing da Tambaú “Realizamos campanhas publicitárias do começo ao fim: Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, Concurso Comida di Buteco, Festival de Comidas Gigantes, durante o São João de Caruaru, e agora fechando com chave de ouro, a campanha de Natal, que combina muito com a marca. Somos uma empresa que incentiva os consumidores a estarem na mesa compartilhando memórias. E nada melhor do que celebrar o Natal na presença da família e amigos".

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Pesquisa: 62% dos recifenses pretendem comprar presentes de natal

Estudo da UniFAFIRE revelou que 39% destes estão dispostos a gastar até R$ 200 reais As datas comemorativas são oportunidades para impulsionar o varejo em épocas sazonais do ano e período natalino é um deles. Depois de um ano com tantas adversidades econômicas e um cenário com tantas lojas físicas fechadas, o setor ressalta a importância da data e vê o momento como uma possibilidade de potencializar as atividades do comércio. Tomando como base essa premissa e para entender um pouco mais acerca da perspectiva de consumo das famílias da Região Metropolitana de Recife (RMR) para a data, bem como, suas relações com as variáveis econômicas e sociais, como sexo, faixa de renda e nível de escolaridade, o Centro Universitário Frassinetti do Recife (UniFAFIRE) através do Núcleo de Inteligência de Mercado, acaba de concluir uma pesquisa sobre as Perspectivas de compras para o Natal. O estudo ouviu 533 pessoas em diversos espaços públicos do Recife, no período de 15 a 30 de novembro deste ano. Através de questionários estruturados, estudantes da Projetos Junior supervisionados pelos consultores, buscaram informações acerca da pretensão de compra dos recifenses, se irão ou não comprar algum presente, e o valor que pretendem destinar para essa aquisição. Do total de entrevistados, o estudo concluiu que aproximadamente 62,50%, ou seja, 333 pessoas responderam que irão comprar algum presente para o Natal e as cerca de 37,5% restantes disseram que não pretendem comprar nenhum presente para a data. A análise mostrou que 39% dos entrevistados estão dispostos a gastar entre R$ 101 e R$ 200, correspondendo a categoria mais citada na pesquisa. A participação das mulheres é maioria na avaliação e equivale a 65% da amostra. Para o economista Tarcísio Régis, que coordena o UniFAFIRE Inteligência de Mercado, mesmo o Estado tendo se destacado na geração de empregos ainda existe uma grande parcela de recifenses que está desempregada. No entanto, diz ele, a pesquisa mostra como é perceptível o esforço das pessoas para adquirirem os presentes de natal mesmo não estando com tanta disponibilidade financeira. "Isso é um bom indicativo para impulsionar o setor do varejo e promover uma recuperação na economia", observa.

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Orquestra de Câmara Pernambuco Centro de Convenções transforma vidas

Projeto do maestro Israel de França é adotado pelo Consórcio CID Convenções e terá ensaios permanentes em 2024 com formação musical de até 500 alunos Depois de quatro meses de ensaios, um grupo muito especial formado por 35 coralistas infantis, 30 coralistas adultos e 28 músicos deu vida ao primeiro espetáculo da Orquestra de Câmara Pernambuco Centro de Convenções. no Teatro Beberibe. Sob a regência do maestro Israel de França, crianças, adolescentes e adultos de comunidades do entorno, como Salgadinho, Amaro Branco, Campo Grande e Sítio Novo, passam a integrar o projeto social. Em 2024, a iniciativa se fortalecerá ainda mais com a formação permanente, ensaios semanais e estudos diários no equipamento. “Abrimos as portas de forma permanente para o projeto do maestro Israel de França por acreditarmos no poder transformador da música, da arte e da cultura. Essa é uma das nossas bandeiras aqui no Consórcio CID e esperamos impactar e transformar muitas vidas”, afirma o CEO do Pernambuco Centro de Convenções, Cláudio Vasconcelos. Inicialmente, a formação musical este ano das comunidades do entorno do Centro de Convenções contemplou o coral, mas no próximo ano serão introduzidos os instrumentos. Serão aulas regulares de música, voltadas aos instrumentos de cordas, como violino, violoncelo, viola e baixo acústico. “Estamos firmando parcerias com as escolas da rede pública de ensino, realizamos testes de aptidão para reconhecer a vocação natural das crianças e adolescentes, mas é uma preocupação constante que elas possam experimentar vários instrumentos”, afirma Eduardo de Matos, curador da Orquestra de Câmara Pernambuco Centro de Convenções. O curso de formação musical será voltado a alunos dos nove aos 14 anos. Há ainda a intenção de abrir turmas livres, atingindo acima dessa faixa etária, adultos e idosos. “Começamos a trabalhar com as crianças, mas logo percebemos que os pais, tias, primas, vós também tinham vontade de aprender e a nossa intenção é mudar a vida dessas pessoas. É muito bonito ver não só o encantamento com a música, mas a aproximação com um equipamento até então considerado elitista. Muitos nunca tinham entrado no Teatro Beberibe ou no Teatro Guararapes. Nossa intenção é criar o EJA da Música”, comentou Eduardo. A expectativa é atingir até 500 alunos por ano. No primeiro espetáculo, a Cantata Natalina, o grupo apresentou 19 músicas. Para os próximos, o público pode esperar um repertório variado, contemplando música clássica, popular, regional e de matriz africana.

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S&P eleva nota da dívida do Brasil pela primeira vez em 12 anos

(Da Agência Brasil) Pela primeira vez em 12 anos, a agência de classificação de riscos Standard & Poor’s (S&P) elevou a nota da dívida soberana brasileira. O país saiu da nota BB-, três níveis abaixo do grau de investimento, para a nota BB, dois níveis abaixo. A S&P concedeu perspectiva estável, o que não indica alterações nos próximos meses. A última vez em que a S&P havia elevado a nota da dívida brasileira tinha sido em 2011, quando o Brasil passou da nota BBB- (grau de investimento, garantia de que o país não dará calote na dívida pública) para BBB (um nível acima do grau de investimento). Desde então, o país tinha sofrido sucessivos rebaixamentos, tendo perdido o grau de investimento em setembro de 2015. Desde junho deste ano, a S&P tinha indicado que elevaria a classificação do país, ao conceder perspectiva positiva para a nota brasileira. Em nota, a S&P atribuiu a melhoria da nota brasileira à aprovação da reforma tributária, ocorrida na sexta-feira (15). Segundo a agência, a conclusão das discussões em torno da modernização do sistema tributário brasileiro amplia a trajetória de implementação de políticas pragmáticas no país nos últimos 7 anos. A S&P, no entanto, adverte que continuam riscos para a economia brasileira, como as perspectivas de fraco crescimento econômico e de situação fiscal “débil”, o que justificou a perspectiva estável para a nota do país. “Isso reflete nossas expectativas de que o país fará progresso lento em enfrentar desequilíbrios fiscais e projeções econômicas ainda fracas, compensadas por uma forte posição externa e uma política monetária que está ajudando a reancorar as expectativas de inflação”, destacou o comunicado. Desde janeiro de 2018, a S&P Global enquadrava o Brasil três níveis abaixo do grau de investimento. Em julho deste ano, a Fitch elevou a nota da dívida brasileira para dois níveis abaixo do nível do grau de investimento. A Moody’s classifica o país nesse patamar desde fevereiro de 2016. Tesouro Em nota, o Tesouro Nacional informou que a elevação da nota brasileira confirma os esforços do governo federal para reequilibrar as contas públicas e fazer as reformas necessárias para a economia. Segundo o órgão, a melhoria na classificação do país resultará em queda dos juros e aumento do emprego no médio prazo. “O Ministério da Fazenda reitera seu compromisso com a agenda de reformas em curso, que contribuirá não apenas para o melhor balanço fiscal do governo, mas também levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo em que assegurará a estabilidade dos preços. Desta forma, serão criadas as condições para a ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica, elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do país”, destacou o comunicado.

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"10% da renda das classes C, D e E está comprometida com apostas online"

Sócia de auditoria da PwC, Helena Rocha analisa a pesquisa feita pela empresa e o Instituto Locomotiva que revela um consumidor de baixa renda que valoriza preço, mas também a qualidade do produto. O dado surpreendente foi o apelo que as apostas esportivas exercem nessa parcela da população. (Foto: Bosco Lacerda) Depois de anos de crise econômica, agravada pela pandemia, os consumidores das classes C, D e E estão controlando mais seus gastos, porém, se tivessem acesso ao crédito, consumiriam mais, principalmente eletrônicos e eletrodomésticos. Mas, apesar disso, eles não valorizam apenas o preço na hora da compra mas, também, a qualidade e a marca do produto, e estão muito antenados com as questões sociais e sustentáveis. A ponto de estarem dispostos a pagar um pouco mais por marcas e produtos que apoiem a diversidade e a priorizar aquelas que são sustentáveis. Além disso, já abandonaram ou deixaram de comprar determinada marca por falta de responsabilidade ou porque desrespeitaram o meio ambiente. Esse novo perfil dos consumidores das classes C, D e E foi revelado na recente pesquisa realizada pela PwC e Instituto Locomotiva denominada Mercado da Maioria já que eles representam 76% da população, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2022, e respondem por quase metade do consumo no País. Nesta entrevista, Helena Rocha, sócia de auditoria, líder da indústria de consumo e varejo para o assurance da PWC, analisa os resultados do estudo. Helena chamou a atenção para o apelo cada vez maior que as apostas online têm exercido sobre essa parcela de consumidores. “Em 2024, a estimativa é que gastos com jogos e apostas podem representar quase 5% do valor destinados a despesas com alimentação”, alerta. Qual o perfil do consumidor que representa esse mercado da maioria? A pesquisa entrevistou 2.400 pessoas, das quais 1.600 da classe C, D e E, além de 800 das classes, A e B, a partir de 18 anos. Dos entrevistados, 44% são região Sudeste, 28% Nordeste e 10% entre Sul, Centro- Oeste e Norte. E temos alguns dados importantes: do total de entrevistados das classes C, D e E, 62% declaram- -se pretos e pardos, 74% já afirmaram ter sofrido algum tipo de preconceito, 56% não concluíram o ensino médio e 50% deles trabalham sem carteira assinada ou por conta própria. Então, existe muita informalidade. A pesquisa destacou também um protagonismo feminino: 52% dos lares das classes C, D e E são chefiados por mulheres, o que também foi constatado nas classes A e B cujo percentual é de 43%. Uma das características identificadas na pesquisa é a de que esse público encara o consumo como uma questão de conquista e esforço individual. Você poderia analisar essa questão? A pesquisa revela o que significa consumo para consumidores das classes C, D e E: 61% dizem que se esforçaram para comprar itens que nunca tiveram condições financeiras de adquirir quando eram mais jovens e 71% afirmaram que se sentem realizados quando economizam para comprar um produto e conseguem. Eles também informaram que nos últimos 10 anos passaram a comprar mais, principalmente em supermercados e hipermercados, e artigos de higiene e beleza e, em torno de 45%, afirmaram adquirir mais na última década produtos para animais de estimação, vestuário e eletrônicos. Mas 48% dos entrevistados das classes C, D e E disseram que se sentem excluídos, ou já se sentiram excluídos ou passaram por situações de constrangimento por não terem condições de consumir algum produto ou marca. Além disso, 30% desses consumidores também disseram que já foram constrangidos por não terem um produto e não usarem uma determinada marca e 42% já se sentiram também excluídos por não terem condições financeiras para consumir um produto que estava na moda. Quando a gente analisa quais as causas das dificuldades de aquisição, para 70% dos entrevistados das classes D e E e 56% da classe C, a principal é a dificuldade de acesso ao crédito. Esse percentual é bem menor nas classes A e B, mas ainda é um percentual importante, 40%. Quais os produtos que eles desejariam comprar? De um modo geral, eles dizem que comprariam mais caso eles tivessem maior acesso ao crédito. Os itens mais desejados são eletrônicos (citados por 36% dos entrevistados das classes C, D e E) e eletrodomésticos (35%), que também são desejo de consumo importante nas classes classe A e B, com percentual de 30%. Houve uma época, há uns 12 anos, em que acreditávamos que para as classes A e B, isso não era mais tão relevante porque essas pessoas já teriam acesso a eletrodomésticos de um modo geral. Mas, novas tecnologias são criadas e surge o desejo de adquiri-las. Então, o que aparece muito são casas automatizadas, produtos mais robustos do ponto de vista tecnológico, de última tendência. Esse é um desejo muito grande que permeia todas as classes sociais. Para as das classes C, D e E também aparecem imóveis e automóveis com percentual de 27%. Um aspecto que chama a atenção é que quando perguntado “o que você gostaria de adquirir nos próximos 12 meses?”, o curso de idiomas e outros cursos aparecem de maneira bem relevante, com percentual de 30%. Foi uma surpresa para nós. Embora a gente não perceba muito, mas é um desejo latente das classes C, D e E, que pode ser de ascensão social. Em seguida, surgem itens mais de consumo, como móveis, eletrodomésticos, materiais de construção, eletrônicos. Todos esses desejos reprimidos esbarram na falta de crédito, cujo acesso é dificultado em razão da taxa de juros muito alta e porque grande parte dessas classes já está muito endividada. Um fato que chama a atenção da pesquisa é o apelo que as apostas esportivas exercem sobre as classes C, D e E. O que mostrou a pesquisa sobre esse assunto? As apostas esportivas estão consumindo uma fatia importante da renda, principalmente das classes C, D e E. Quando a gente faz a análise do perfil desses jogadores, em termos de idade, grande parte realmente

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Planejamento de carreira é o primeiro passo para o sucesso profissional

O especialista Bruno Cunha dá dicas para quem pretende começar 2024 com mudanças na área profissional O planejamento de carreira é fundamental na trajetória de qualquer profissional que almeje o sucesso e a realização pessoal. Em um mercado de trabalho dinâmico, acelerado e competitivo, a abordagem estratégica para o desenvolvimento profissional não só abre portas, mas também assegura uma jornada mais sólida e satisfatória. De acordo com o Assessor de Carreiras, Bruno Cunha, o primeiro passo nesse processo é fazer uma análise da atual situação do mercado, junto com as aspirações e projeções de futuro do profissional. “A partir disso, o planejamento tem como objetivo desenvolver metas e estabelecer estratégias para levar o profissional ao lugar pretendido. Dessa forma, o planejamento de carreira significa pensar o que já foi construído e definir os caminhos que deverão ser trilhados para atingir tais objetivos de carreira de profissionais, autônomos, empreendedores, empresários, docentes ou consultores”, explica o especialista. A definição de metas profissionais é o alicerce do planejamento. Estabelecer objetivos de curto, médio e longo prazo cria uma estrutura clara, proporcionando direção e propósito, segundo Bruno Cunha. A harmonização dessas metas com os valores pessoais contribui para uma trajetória mais significativa e gratificante. Em um cenário em constante evolução, a pesquisa de mercado e a análise de tendências são ferramentas valiosas. Compreender as demandas do mercado de trabalho, identificar setores em crescimento e acompanhar as inovações na área de atuação são estratégias essenciais para se manter relevante e competitivo. Uma dica valiosa que o especialista ressalta é estabelecer períodos para o desenvolvimento de metas, ou seja, uma projeção de tempo necessário para cada etapa. “Não pense no tempo gasto em determinada etapa. Pense que tudo o que vocês faz é parte de um caminho estabelecido para te levar a um determinado lugar. Isso significa que, cada etapa deve ser apreciada pelo que ela é e pelo que ela significa na vida da pessoa”, destaca. Bruno aponta para um erro recorrente que pode ser evitado. “Muitos profissionais se deixam levar pelas exigências das empresas onde estão trabalhando e, quando saem delas, muitas vezes, é que percebem que investiram em algo relevante para a empresa e não para a sua área de atuação ou carreira”, revela. A elaboração de um plano de ação prático é a materialização de todos esses passos. Definir etapas concretas, estabelecer prazos são passos essenciais para transformar metas em realizações tangíveis. A flexibilidade também é chave, permitindo ajustes conforme o ambiente profissional evolui. Outro aspecto, muitas vezes negligenciado, é o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Priorizar a qualidade de vida, estabelecer limites e promover um equilíbrio saudável são componentes indispensáveis para uma carreira duradoura e gratificante. É importante ressaltar ainda que, a falta de direcionamento pode ocasionar danos à saúde mental. “A falta de objetivos ou até mesmo de uma orientação pode causar tédio, estagnação, frustração, estresse, conformismo e sensação de inferioridade, entre outros sentimentos dolorosos”, conclui o especialista.

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