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Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa antecipa prioridades para o setor em 2024

Às vésperas do ano de 2024, o Sebrae/PE, representante do setor produtivo, antecipa as pautas prioritárias para a agenda da recém-instalada Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa. A instituição conduziu uma série de escutas junto aos setores produtivos estaduais, identificando as principais necessidades do setor. Existem duas principais bandeiras dos empresários desse perfil que estão mobilizando a atuação política junto aos parlamentares. A Frente Parlamentar, além do Sebrae/PE, é composta pelas Federações das Associações de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Femicro) e do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE); a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Recife. DESCONTO NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL Entre as prioridades da agenda da Frente está a análise da minuta que propõe a inclusão de pequenos produtores rurais pessoa física no benefício de 50% de desconto na taxa de licenciamento ambiental. Esses profissionais, regulamentados pelo Certificado da Agricultura Familiar (CAF) e desprovidos de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), destacam-se como alvo central das iniciativas para fortalecer e apoiar a vitalidade do setor. Sobre essa medida, atualmente, o desconto está previsto na Lei 14.249, de 2010, mas beneficia apenas pequenos produtores que possuem o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Murilo Guerra, superintendente do Sebrae-PE, explica que essa mudança se ela for sancionada pela Alepe e aprovada pela governadora do Estado, deve beneficiar quase 20 mil pequenos produtores rurais em Pernambuco. REGISTROS DO SETOR DE LATICÍNIOS A segunda prioridade destacada pela Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, no estado de Pernambuco, concentra-se no setor de laticínios, especificamente na necessidade de revisão do processo de registro de queijos artesanais. Atualmente, este processo limita-se aos tipos coalho e manteiga. Isso implica que os pequenos produtores que desejam inovar e criar queijos autênticos, mesclando sabores e ingredientes, encontram-se impedidos de registrar suas criações no estado. A situação atual permite apenas o registro de produtos apresentados como queijo tipo coalho ou tipo manteiga, sem a possibilidade de mencionar suas características diferenciadas. Isso representa uma barreira para a diversidade e a inovação no setor, impedindo os produtores de destacar as peculiaridades e a autenticidade de seus queijos artesanais perante o mercado. A revisão proposta visa abrir caminho para a inclusão de novos tipos de queijos, proporcionando aos pequenos produtores a liberdade de expressar a singularidade de suas criações e promovendo a riqueza gastronômica da região. EMPREGABILIDADE NO SETOR No decorrer deste ano, o setor de pequenos negócios em Pernambuco registrou um desempenho positivo na geração de empregos. De janeiro a outubro, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por uma parcela de 79% do total de empregos formais criados no estado, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Essa marca expressiva representa um destaque significativo, colocando Pernambuco à frente da média nacional. Enquanto o Novo Caged aponta que a média nacional foi de 71%, o estado superou essa estatística.

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Aria Social e Instituto Ricardo Brennand promovem cantata neste final de semana

Aria Social e Instituto Ricardo Brennand se unem novamente para apresentar o Concerto de Natal pelo segundo ano consecutivo. O evento terá duas apresentações, marcadas para o dia 17 de dezembro, às 16h e 18h30, na Galeria de Arte do InstitutoRB, situado no bairro da Várzea, zona oeste do Recife. O espetáculo promete encantar o público com uma fusão de dança e música, contando com a participação de 130 artistas, incluindo cantores, bailarinos e uma orquestra especialmente montada para a ocasião. A maestrina e multi-instrumentista Rosemary Oliveira, vice-presidente do Aria Social, selecionou músicos convidados para integrar a orquestra. O repertório, apresentado pelo Coro do Aria Social e um coro convidado do Aria, é uma combinação de clássicos natalinos, como "Alegria de Natal", com peças como "O canto dos sinos" e "A caminho de Belém". O balé do Aria Social complementará o espetáculo. A presidente do Aria Social, Cecília Brennand, assume a direção geral do concerto, enquanto Rosemary Oliveira lidera a direção musical e regência. A direção artística é de Ana Emília Freire, a coreografia de balé clássico é assinada por Inês Lima, os figurinos por Beth Gaudêncio, e a cenografia por Roberta Borsoi e Fabiana Wanderley. Os ingressos para o evento estão à venda por R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia), incluindo a visitação ao Museu do IRB. Serviço: Concerto de Natal do Instituto Ricardo Brennand em parceria com o Aria Social Quando: Domingo, 17 de dezembro, com apresentações às 16h e às 18h30 Local: Galeria de Arte do InstitutoRB, Alameda Antônio Brennand, s/n - Várzea Ingressos: Disponíveis online aqui e na bilheteria do InstitutoRB (R$ 100,00 inteira / R$ 50,00 meia) - Comprovação de documentação de meia entrada obrigatória no local Informações: (81) 21210365/ 0334/ 0365/ 0355 ou eventos@institutoricardobrennand.org.br

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Leci Brandão faz temporada no Recife

Conhecida pela carreira que sempre aliou música e política, Leci Brandão fez jus à fama de voz das causas sociais no show de estreia na CAIXA Cultural Recife. Na noite desta quarta-feira (13), trouxe um repertório com sucessos icônicos, como Zé do Caroço, Revolta Olodum e Identidade (de Jorge Aragão), e até canções menos conhecidas do grande público, a exemplo de Pátria Mata, dos amazonenses Tony Medeiros e Inaldo Medeiros. Leci também cantou Anjos da Guarda, de sua autoria, em que homenageia os professores, e de maneira sempre contundente e harmônica, deu declarações contra o Marco Temporal das Terras Indígenas, casos de feminicídio e ataques à população LGBTQIA + e aos povos quilombolas. Sempre dentro de contextos musicais, a cantora ainda lembrou de desejar boa sorte a estudantes prestes a fazer vestibular e a quem está procurando emprego. E foi bastante ovacionada pelo público em todas as manifestações. A mini temporada no Recife segue até este sábado (16).

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Copom reduz juros básicos da economia para 11,75% ao ano

(Da Agência Brasil) O comportamento dos preços fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela quarta vez seguida. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros . Em comunicado, o Copom informou que continuará a promover novos cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões, mas não detalhou quando parará de reduzir a taxa Selic. Segundo o BC, o momento dependerá do comportamento da inflação no primeiro semestre de 2024. “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. O comitê enfatiza que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária”, ressaltou o Copom. A taxa está no menor nível desde maio do ano passado, quando também estava em 11,75% ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em novembro, o indicador ficou em 0,28% e acumula 4,68% em 12 meses . Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada pelos economistas. O índice fechou o ano passado acima do teto da meta de inflação. Para 2023, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,75% nem ficar abaixo de 1,75% neste ano. No Relatório de Inflação divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a estimativa de que o IPCA fecharia 2023 em 5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista para baixo na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de dezembro. As previsões do mercado estão mais otimistas que as oficiais. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 4,51%, abaixo portanto do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 4,59%. Crédito mais barato A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação. No último Relatório de Inflação, o Banco Central aumentou para 2,9% a projeção de crescimento para a economia em 2023. O mercado projeta crescimento semelhante, principalmente após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) cresceu 0,1% no terceiro trimestre , enquanto havia expectativa de queda. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,92% do PIB em 2023. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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Cai inadimplência dos consumidores pernambucanos em novembro

O destaque especial da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), conduzida pela Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), evidencia que, no mês de novembro, 418 mil habitantes de Pernambuco estavam encarando dívidas relacionadas a cartão de crédito, financiamentos, carnês, crédito pessoal, entre outros. Simultaneamente, 172 mil pernambucanos estavam em situação de inadimplência. A inadimplência acarreta custos adicionais, como juros, mora e multas, agravando os desafios financeiros, especialmente para os consumidores de menor renda. O endividamento é uma adversidade que impacta muitos consumidores, influenciando negativamente em sua renda mensal. Isso se deve à redução do poder de compra das famílias, principalmente em relação a produtos não duráveis, como alimentos, bebidas e combustíveis. Adicionalmente, o endividamento elevado pode desencadear um ciclo vicioso de dívidas, no qual as famílias se veem obrigadas a contrair novas dívidas para quitar as antigas. Isso intensifica os gastos com juros, tornando ainda mais desafiador escapar da situação de endividamento. Os tipos de dívidas mais comuns entre as famílias pernambucanas de menor renda eram o cartão de crédito (94,8%), seguido por carnês (27,9%) e crédito pessoal (6,2%). TEMPO MÉDIO DE ENDIVIDAMENTO Em Pernambuco, o tempo médio de comprometimento do orçamento familiar com dívidas era de 8 meses, enquanto o tempo médio de contas em atraso era de 63 dias no estado, comparado aos 64 dias observados no país. A persistência dos devedores em uma situação prolongada de inadimplência resulta em desafios financeiros significativos, reduzindo substancialmente sua capacidade de consumo. Por outro lado, as empresas podem enfrentar dificuldades no fluxo de caixa, desencadeando uma desaceleração econômica. Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE “O cartão de crédito seguiu como a modalidade de dívida que mais pesa no orçamento das famílias brasileiras, com 94% dos consumidores endividados com essa modalidade. A diminuição da inadimplência em Pernambuco pode ser justificada por alguns fatores, incluindo a melhora nos empregos formais dos últimos dois meses no estado e na renda da população, que apontam para um cenário mais favorável em relação à inadimplência das famílias. Além disso, o empenho do programa Desenrola na negociação de dívidas, contribuem para a redução da inadimplência”.

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Espetáculo de Dança "Manifesto Elekô" na Caixa Cultural Recife

A CAIXA Cultural Recife traz, de 18 a 20 de dezembro, às 20h, o espetáculo de dança "Manifesto Elekô", que entrelaça saberes e movimentos ancestrais às dinâmicas contemporâneas. Inspirado no mito da orixá Obá, o trabalho explora a força do feminino e estabelece diálogos com as experiências das mulheres negras na atualidade. Os ingressos gratuitos estão disponíveis no Sympla, com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal. A Cia de Dança Clanm concebeu esse espetáculo, unindo a dança tradicional dos orixás ao contexto contemporâneo. Obá, considerada a Deusa do Ébano, líder de Elekô, uma sociedade de mulheres guerreiras, destemidas e feiticeiras, é o ponto de partida para a reflexão sobre a preservação das tradições e da terra. Durante 1 hora, o Manifesto Elekô proporciona um encontro afro-diaspórico, destacando as bailarinas Ana Gregório, Ana Pérola, Eloáh Vicente, Enya Moreira, Laíza Bastos, Sabrina Sant’Ana e Thayssa Souza, acompanhadas por seis músicos. A performance é embalada por cantigas yorubás e bantus, ao som de instrumentos como percussão, teclado, violino e violoncelo.

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"Mercado de imóveis econômicos está otimista com os programas habitacionais"

Presidente da Ademi-PE, Rafael Simões, analisa como as novas políticas voltadas para a habitação de interesse social podem solucionar os problemas de acesso ao crédito para a população de baixa renda. Afirma também que o segmento de médio e alto padrão pode aquecer com a melhora da economia em 2024. Pesquisa da FipeZap revela que dos 10 bairros mais caros para morar de aluguel no Nordeste, sete estão no Recife. Segundo o presidente da Ademi-PE (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco), Rafael Simões, isso acontece em razão da baixa oferta de imóveis na cidade e de dificuldades no acesso ao crédito, o que afeta, em especial, a população de baixa renda que se vê obrigada a morar fora da capital. Apesar dessa situação, Pernambuco tem um orçamento de R$ 2,3 bilhões ao ano, proveniente do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), para investir no Minha Casa Minha Vida. Mas o Estado só executa R$ 1,7 bilhão desse total. Uma contradição que se explica, de acordo com Simões, pela incapacidade dessa parcela da população de arcar com o valor da entrada, que não é financiada pelo programa. Mas o presidente da Ademi-PE diz estar otimista com a implantação do programa Morar Bem Pernambuco, que subsidia até R$ 20 mil para complementar o financiamento do Minha Casa Minha Vida. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele afirma que esses subsídios estaduais trazem boas perspectivas para o mercado imobiliário em 2024. Rafael Simões também comenta as iniciativas para incentivar a moradia no Centro do Recife e as ações da sua gestão à frente da entidade. Assistimos a uma melhora da economia, com inflação menor, a Selic em queda lenta e gradual, além de uma estabilidade política. Esse cenário ajuda o mercado imobiliário? Os ciclos são muito longos no nosso setor, por isso temos que ler o cenário a partir de quatro anos para trás e quatro anos para frente. Nos últimos quatro anos, saímos daquela crise de 2017, dos distratos, quando as empresas tiveram que devolver boa parte do seu faturamento. Isso balançou o mercado nacional inteiro, várias empresas entraram em recuperação judicial, algumas ainda estão. Hoje, isso já mudou o cenário, temos uma lei dos distratos de 2018. Depois, veio a pandemia. Contratamos uma pesquisa e ela reforça o número que eu sempre repito muito: em 2017 tínhamos 10.500 unidades novas para morar em estoque e hoje temos pouco mais de 4 mil. Houve uma redução de 60%. E habitação é uma demanda inelástica, é igual à comida, as pessoas vão comer de todo jeito, ninguém adia um casamento ou deixa de ter um filho porque está esperando licenciar uma obra ou lançar naquele terreno um apartamento de três quartos. Quando há uma redução brusca no estoque de unidades novas, isso vai refletir, sobretudo, nos preços do aluguel. A pesquisa da FipeZap mostra que dos 10 bairros mais caros para morar de aluguel no Nordeste, sete estão no Recife. Quando a gente olha a oferta de imóveis econômicos, a Região Metropolitana do Recife produz 6.500 unidades habitacionais/ano, sendo que a capital faz apenas 300 mas tem quase metade da população da RMR. As pessoas de baixa renda enquadradas no Minha Casa Minha Vida são obrigadas a morar fora da cidade porque não tem oferta. Quando pensamos em política habitacional, após superadas questões de serviços, como mobilidade, nós dependemos de: crédito, que são juros e funding (captação de recursos financeiros para aplicação em um investimento), de demanda, que é demografia e renda, e do item mais importante e um dos mais subestimados que é a política urbana. Ou seja, se tenho um baita estímulo da política urbana, existe o potencial desse terceiro fator superar as dificuldades que o crédito e a demanda oferecem. Qual a análise que o senhor faz desses três itens? O crédito é um problema, o mercado não entende que a Selic baixando de imediato vai respingar nos juros baratos da pessoa física, porque existe uma regra do Banco Central que obriga que 65% do dinheiro da caderneta seja destinado ao crédito imobiliário. Se a Selic baixa, naturalmente a poupança também baixa? Não é bem assim, porque o estoque de poupança já está esgotado e a oferta de crédito imobiliário hoje é uma mistura de recursos da poupança com LCI (Letra de Crédito Imobiliário), outros instrumentos mais modernos que têm juros mais altos. Essas questões são relativas ao mercado de médio e alto padrão. Já o Minha Casa Minha Vida trabalha com recursos do FGTS. Essa montanha de dinheiro, que está em torno de R$ 700 bilhões, é destinada, principalmente para habitação de interesse social. Esse dinheiro a Caixa empresta a 4% e paga 3% para o dono do capital. Está em discussão no STF o ajuste desses 3% para pagar igual à poupança, que hoje daria 6,17%. Então, vai dobrar a remuneração do dono do capital e o custo de aquisição da Caixa. O mercado está um pouco apreensivo com essas questões em relação ao crédito. Vamos agora para a segunda variável, a demanda. Estamos otimistas quanto ao governo. Estamos saindo de crises, fala-se da retomada de Suape em várias obras que podem aumentar a renda. Em relação à demografia, não temos saída e a chegada de pessoas na cidade, não é uma coisa que influencia. Talvez sim do ponto de vista turístico; as passagens estão muito caras e há uma explosão de ofertas de imóveis na área turística. Ninguém sabe o que vai acontecer quando as passagens voltarem aos preços normais. É um ponto a ser observado. Quanto à terceira variável, a política urbana, é importante que sejam criados instrumentos que estimulem a produção de habitação. Um exemplo: até 2016 não existia oferta de apartamentos econômicos na cidade de São Paulo. Quando verificávamos quantos andares tinha o Programa Minha Casa Minha Vida, era zero. Hoje é metade da produção, sem reduzir o que já era produzido de médio e alto padrão. O que aconteceu de 2016 para cá? Simplesmente a prefeitura de São Paulo

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Afya Jaboatão celebra formatura da 1ª turma do Mais Médicos em Pernambuco

A Afya Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão realizou uma solenidade para marcar a formatura da primeira turma de medicina do Programa Mais Médicos (PMM) em Pernambuco. Autoridades políticas locais que desempenharam papéis fundamentais na implementação da instituição de ensino estiveram presentes, incluindo a Secretária de Saúde de Jaboatão dos Guararapes, Zelma Pessoa, o prefeito Luiz (Mano) Medeiros, a Secretária de Educação de Pernambuco, Ivaneide Dantas, Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Mauricélia Vidal, o ex-Prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, e membros do Grupo Afya. O curso, oferecido desde 2018 em Jaboatão dos Guararapes, faz parte da iniciativa federal de ampliação de vagas de medicina no país. A formação visa suprir as necessidades locais em programas de residência médica, abrangendo áreas como ginecologia, obstetrícia, pediatria, clínica geral e cirurgia geral. INOVAÇÃO NA FORMAÇÃO Além das homenagens aos políticos locais, a solenidade destacou o impacto positivo da instituição no município, incluindo a concepção do curso alinhada às demandas reais da saúde local, a implantação de bolsas de estudo, o programa de residência médica, a qualificação de preceptoria dos profissionais de clínicas, a alta qualificação dos professores e a reforma das unidades de saúde da região. O evento foi encerrado com uma palestra da médica pediatra e comunicadora em saúde, Ana Escobar, abordando o tema "Inovação e Responsabilidade na Formação Médica: Avanços de um Futuro Imediato". A doutora ressaltou o desafio atual dos novos médicos em lidar com o crescimento exponencial do conhecimento clínico, que duplica a cada dois meses no mundo. Diretora geral da Afya Jaboatão, Vanessa Piasson “Esse é um momento de muita importância, é a oportunidade de refletirmos, avaliarmos tudo que foi realizado ao longo dos últimos seis anos. Essa parceria entre a academia e a gestão pública trouxe benefícios que nós já temos a certeza da transformação no município. É um momento de conquista, de celebração, que nos deixa energizados para um futuro ainda melhor”, destaca Vanessa.

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Orquestra Jovem Criança Cidadã apresenta concerto de natal neste sábado (16)

A Orquestra Jovem Criança Cidadã encerra o calendário de 2023 com um emocionante concerto natalino, agendado para este sábado (16) às 16h30, na Caixa Cultural Recife, localizada no Recife Antigo. Sob a regência do maestro José Renato Accioly, o repertório será composto por clássicos natalinos, marcando uma celebração festiva e a despedida do ano de 2023. Este momento especial contará também com a participação do coral da Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca, um núcleo da OCC sediado no distrito de Camela, no Ipojuca. O maestro Jadson Dias, regente do coral do núcleo ipojucano, destaca a experiência enriquecedora de se apresentar para o público em Recife, unindo os dois núcleos para emocionar a audiência e celebrar um ano repleto de conquistas. Após esse concerto, a Orquestra Criança Cidadã planeja retomar seu calendário de apresentações em fevereiro e março de 2024 com os Concertos para a Comunidade. Estas apresentações estão previstas para ocorrer em diversos locais, incluindo o Barro, Boa Viagem, Zumbi do Pacheco em Jaboatão, e mais um local a ser definido. O calendário completo pode ser acessado online no site do projeto social: https://orquestracriancacidada.org.br/concertos. Situada nas instalações do 7° Depósito de Suprimento do Exército Brasileiro, a Orquestra Criança Cidadã é um projeto que conta com incentivo do Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), patrocínio master da Caixa Econômica Federal, patrocínio sênior dos Correios, e realização da Funarte e do Governo Federal.

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Ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães é concluída

A Prefeitura do Recife concluiu as obras de implementação da ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães, promovendo maior segurança e conforto para os ciclistas da cidade. Iniciada em setembro do ano passado, a intervenção incluiu o programa Via Jardim, que envolveu o plantio de 150 árvores de grande porte, beneficiando as principais avenidas da cidade. A ciclovia abrange o trecho entre a Rua Dr. Leopoldo, no bairro da Boa Vista, e a Av. Saturnino de Brito, no bairro do Cabanga. Essa extensão conecta áreas centrais da cidade, oferecendo uma opção segura e eficiente para deslocamentos de ciclistas e pedestres entre diferentes regiões. O projeto representou um investimento de R$ 7,8 milhões e resultou na construção de aproximadamente 4 km de ciclovia. Além disso, a rede de drenagem foi aprimorada com a instalação de cerca de 650 metros de tubos para a coleta de água das chuvas, prevenindo pontos de alagamento. JOÃO CAMPOS, PREFEITO DO RECIFE “Temos uma nova ciclovia na Agamenon.  Era uma obra muito esperada por quem pedala, seja para trabalhar, ou para lazer, porque ela garante a conexão da Zona Norte com a Zona Sul. São duas malhas cicloviárias muito grandes e essa é a principal conexão. Essa via é a que mais passa carro, moto e ônibus na cidade e faltava um espaço seguro para as pessoas passarem de bicicleta. Essa obra está entregue, funcionando de ponta a ponta, aproximadamente R$ 7 milhões investidos. O importante é saber que agora temos mais um equipamento bem feito que vai trazer segurança para quem anda de bicicleta” Ao longo da intervenção, o concreto da ciclovia foi pigmentado, e passeios, meio-fio e segregadores foram instalados. No trecho que se estende da ponte João Paulo II até o viaduto Capitão Temudo, no Cabanga, foram assentadas 1.551 barreiras separadoras de fluxo de tráfego. Adicionalmente, 909 gradis foram colocados nas proximidades da ciclovia para aprimorar a segurança dos ciclistas. A obra teve início em setembro de 2022. A Ciclovia Agamenon é integrada a outras rotas cicláveis, como Graça Araújo, Oliveira Lima e Joana Bezerra, além de estar conectada à ciclofaixa da via local da própria Agamenon Magalhães. Segundo dados do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), aproximadamente 7,5 mil pessoas utilizam bicicletas diariamente na Agamenon Magalhães.

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