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Secretário avalia impacto positivo dos investimentos na geração de emprego

Guilherme Cavalcanti destacou a mobilização de mão de obra promovida por grandes empreendimentos públicos e privados em Pernambuco *Por Rafael Dantas O Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, avalia que a retomada dos empregos no Estado foi impulsionada por uma combinação de investimentos públicos em infraestrutura, políticas fiscais favoráveis e a confiança crescente da iniciativa privada. Segundo ele, o governo estadual tem adotado uma série de medidas que simplificam o ambiente de negócios e promovem setores estratégicos, como a agropecuária e a logística. “A governadora Raquel Lyra liderou a articulação regional para manutenção do regime automotivo do Nordeste, alterando regras tributárias que descomplicam, simplificam e modernizam o nosso sistema fiscal. Paralelo a isso, realizou um grande programa de regularização fiscal, adaptando regras para incentivar cadeias como a da bacia leiteira e o setor de logística. Com isso, a gestão já captou mais de R$ 5 bilhões em operações de crédito para investimentos em nosso Estado. Tudo isso, criou o ambiente e as condições para que grandes grupos empresariais comprometessem mais de R$ 30 bilhões em investimento", afirmou Cavalcanti. Ele ainda ressaltou que setores como a indústria de alimentos e o setor de serviços respondem rapidamente aos estímulos criados, demonstrando um crescimento promissor. De acordo com o secretário, o investimento da Stellantis, de R$ 13 bilhões, da Neoenergia, de R$ 5 bilhões, e da European Energy, de R$ 2 bilhões, são exemplos de como Pernambuco se posiciona como estratégico para o futuro da economia verde. “Esse ciclo de investimentos inaugura em nosso Estado a cadeia de combustíveis do futuro”. O efeito direto dessa dinâmica de novo investimentos levou Pernambuco a gerar mais de 90 mil empregos formais em 2024, superando as expectativas do governo e de analistas. O setor de serviços, em especial, tem sido beneficiado pelo efeito multiplicador da renda gerada pelos novos empreendimentos. O aporte direto do poder estadual, em torno de R$ 1,4 bilhão, um volume histórico comparado aos últimos 10 anos, contribuiu nesse cenário. Dados recentes do Condepe/Fidem apontam que o PIB de Pernambuco continua crescendo acima da média nacional. No último trimestre, o Estado registrou um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior, enquanto o Brasil como um todo cresceu 3,3%.

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SEA e Senac-PE firmam parceria para fortalecer cooperação internacional

Acordo entre instituições visa desenvolvimento educacional e cultural entre Brasil e Argentina Hoje, durante a jornada "Destino Argentina: Língua e Cultura", a SEA Asociación de Centros de Idiomas e o Senac-PE assinarão um Protocolo de Intenções. O objetivo é fortalecer a cooperação acadêmica, científica e cultural entre os dois países. O evento ocorrerá na Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco. O acordo será firmado por Marcelo Andrés García, presidente da SEA, Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, e Regivan José Dantas, diretor regional do Senac-PE. A parceria permitirá o desenvolvimento de projetos em áreas como capacitação docente, mobilidade acadêmica e intercâmbio cultural. Bernardo Peixoto destaca que a parceria "fortalece o Senac como um centro de excelência em ensino de idiomas", promovendo intercâmbios e agregando valor ao currículo da instituição, que seguirá padrões internacionais. O protocolo também incluirá processos de acreditação de qualidade, beneficiando alunos e professores. Com duração inicial de três anos, o protocolo poderá ser renovado e prevê a implementação de projetos específicos. A assinatura marca um passo importante para a internacionalização dos programas educacionais do Senac e da SEA.

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Gás natural ficará 1,41% mais barato em novembro, diz Petrobras

Empresa aprova ofertas de contratos de gás com diversificação maior. (Da Agência Brasil) A Petrobras reduzirá o preço do gás natural para as distribuidoras em 1,41% a partir de novembro. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (14), no Rio de Janeiro, pelo diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, que destacou ainda a queda de 17% no preço do produto desde 2023. Ele lembrou que o gás natural é uma parte importante da transição energética e afirmou que o governo e a Petrobras têm como objetivo preços competitivos para consumidores para ajudar na massificação do gás, um elemento importante do programa brasileiro porque emite menos que os outros combustíveis fosseis. “Então, agora em novembro, acabei de ter essa informação, a gente vai reduzir em 1,41% o preço do gás por conta do câmbio pela cotação do Brent em relação ao trimestre anterior, lembrando que, desde 2023, já foram reduzidos de 17% do preço do gás desde janeiro de 2023, isso no governo Lula, mais de 1,41% agora neste trimestre. É uma mudança e um movimento importante”, disse, acrescentando que os contratos são trimestrais. O anúncio foi feito durante café da manhã, nesta segunda-feira (14), com a presença da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e outros diretores da companhia. Diversificação maior Tolmasquim informou, ainda, que a diretoria da companhia aprovou agora em outubro novas ofertas de contratos de gás de distribuidoras com uma diversificação maior. “As distribuidoras podem fazer um tipo de contrato jogando com flexibilidade, prazos, início de fornecimento, local de entrada e indexador. Jogando com essas variáveis a gente tinha 20 possibilidades de combinação de contratos anteriormente. Esse novo pacote aprovado pela diretoria faz passar de 20 para 48 possibilidades para as distribuidoras”, detalhou. Além do preço competitivo, o diretor considerou interessante a aprovação de um prêmio de incentivo à demanda. Nesse prêmio haverá um preço 10% inferior ao preço de referência para consumos que sejam acima do compromisso do cliente. “Se o cliente tinha um valor para compromisso mínimo e ultrapassar o compromisso, tem que ter uma redução de 10% no preço de referência. Isso também vai nesse sentido da política de dar mais acesso ao gás”, revelou, destacando que a medida vale para as distribuidoras. Produção pode aumentar A presidente da Petrobras disse que a companhia tem muita expectativa com a produção do Complexo de Energias Boaventura, que já se chamou Comperj. Inaugurado em setembro com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Itaboraí, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o polo, explicou Magda Chambriard, além de termelétrico, pode aumentar em 50% a produção de derivados no estado do Rio. Ela afirmou, a seguir, que a empresa está analisando poços de petróleo que - em uma avaliação anterior - podem ter sido considerados como ponto de não exploração de gás por questões de interpretações diversas. “A gente tem isso na Bacia de Campos, a gente tem isso no Campo de Búzios, então a Petrobras está indo na direção da busca de mais gás para a sociedade. Se a gente tiver mais gás a gente tem chance de ter gás mais barato, aproveitar mais o gás e consegue endereçar o gás para tudo o que o país precisa, como fertilizantes, petroquímicos e química em geral. A gente fica muito impressionado de ver uma indústria química que precisa do nosso gás e que o gás, às vezes, é cerca de 40% do custo do produto final. A gente tem um gás caro e não consegue ofertar na medida da necessidade”, explicou. “A última vez que eu olhei, a indústria química estava trazendo um déficit de US$ 60 bilhões na balança comercial brasileira. Então, imaginem o tamanho dessa demanda por gás e que a gente tem chance de endereçar aqui na Petrobras e tenho certeza que vamos conseguir”, revelou. A presidente informou, também, que o mercado livre de gás já conta atualmente com seis empresas, entre elas, a Ternium, a CSN e a Gerdau e a previsão é aumentar. “Logo no início do ano serão sete os nossos clientes no mercado livre de gás e o mercado vai se ampliando. A Petrobras vai ocupando esse espaço e vai barateando o gás para a gente poder viabilizar esse imenso mercado de gás que pode acontecer no Brasil. A gente entende que, com um preço adequado de gás, o mercado de gás brasileiro pode triplicar em termos de capacidade e de absorção de gás. É isso que estamos buscando. É o que estamos buscando [também] com fertilizantes e petroquímica. Tem gente que diz assim: ‘Vocês estão querendo dar gás barato?’. Não. Estamos querendo ganhar em escala e fazer dinheiro com este mercado que é imenso e é nosso. A gente não quer abrir o mercado para ninguém, não. O mercado que a gente puder ocupar a gente vai ocupar”, concluiu.

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Brasil deve formar e requalificar 14 milhões de profissionais até 2027

CNI considera expansão da economia e do mercado de trabalho. Foto: José Paulo Lacerca/CNI (Da Agência Brasil) O Brasil terá que formar mais 2,2 milhões de novos profissionais e requalificar 11,8 milhões que já estão no mercado entre 2025 e 2027 para atender à demanda da indústria nos próximos três anos, somando 14 milhões de trabalhadores. A projeção - elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) - leva em conta o crescimento da economia e do mercado de trabalho. Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, entre as áreas e profissões que mais demandarão qualificação estão: logística e transporte, construção, operação industrial, manutenção e reparação e metalmecânica. Criação de empregos Os 2,2 milhões de trabalhadores com nova formação deverão atender o ritmo de criação de empregos e a reposição de trabalhadores que deixarão o mercado de trabalho formal. Outros 11,8 milhões de funcionários precisarão de treinamento e desenvolvimento para atualizar as competências nas funções que já desempenham na indústria e que também são demandadas por outros setores no Brasil.  Segundo o estudo, entre as novas habilidades que precisarão ser adquiridas por trabalhadores que já atuam na indústria estão hard skills (habilidades técnicas como domínio de máquinas, equipamentos e softwares), soft skills (competências comportamentais como pensamento crítico, inteligência emocional, criatividade e inovação) e ações de saúde e segurança no trabalho. 

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Aumento das taxas de emprego é mais um estímulo à economia

A queda na taxa de desemprego traz a perspectiva de recuperação econômica e, para alguns analistas, também influencia na redução da vulnerabilidade social e estabilidade política *Por Rafael Dantas A taxa de desemprego do País chegou a 6,6%. É a menor taxa registrada pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de toda a série histórica, que começou em 2012. Em Pernambuco, os números ainda são bem maiores, mas estão em queda. O Estado registrou 11,5% de desemprego, que é 2,6% menor do que no ano anterior. Essa mudança vem acompanhada com um aumento da renda dos trabalhadores. Transições que têm efeitos importantes na economia local e nacional. Luiz da Silva Neto, 48 anos, representa essa mudança no cenário do trabalho formal. Após dois anos de desemprego, o trabalhador, que já atuou como auxiliar de serviços gerais, cortador de cana e lavador de veículos, encontrou esperança em um novo emprego como ajudante de pedreiro em um empreendimento da Construtora Carrilho, no Recife. Com dois filhos, de 13 anos e 1 ano e meio, e sendo o único gerador de renda da casa, a carteira assinada dá uma tranquilidade que ele não tinha há mui- to tempo. “Eu deixava currículo em toda parte e sempre esperava uma chance. O que aparecia, eu tentava. Agora, espero com essa carteira assinada crescer na empresa e dar um futuro melhor para meus filhos”, planeja Luiz, que é morador de São Lourenço da Mata. “Estamos sempre na luta. A gente, pai de família, é quem mais sofre quando as coisas não vão bem. O trabalho é tudo, e quanto mais eu puder aprender, melhor”, diz ele, esperançoso. Sua história se entrelaça com o crescimento do emprego em Pernambuco. No setor da construção civil, o Estado registrou um aumento de 250,8% na geração de vagas na comparação entre os meses de janeiro e julho de 2024 com o mesmo período do ano passado. O total de geração de postos superou a casa de 6 mil contratações. A empresa em que Luiz trabalha, a Construtora Carrilho, está construindo oito novos empreendimentos. Para essas obras, ampliou o quadro em mais 150 profissionais. O avanço da geração de postos de trabalho e a redução do desemprego é fruto do crescimento econômico sustentado nos últimos anos e em 2024, segundo o economista e professor da UPE (Universidade de Pernambuco) Sandro Prado. “Nos últimos três anos (2022-2024), o Brasil viu um crescimento econômico significativo, com taxas que se aproximam dos 3%. Essa recuperação tem sido um fator crucial na luta contra o desemprego pois significa mais investimentos e, consequentemente, mais contratações. Esse cenário não só gera novas oportunidades, mas também atua como um motor para a formalização do trabalho, refletindo um ambiente econômico mais saudável.” Pernambuco recebeu em 2023 e neste ano grandes anúncios de empreendimentos, como da Stellantis, em Goiana, e da Refinaria Abreu e Lima, em Suape. O economista ressalta que Pernambuco lidera o percentual da geração de empregos no País, mas ressalva que o Estado ainda apresenta um dos patamares mais elevados de desemprego. Pernambuco e o Recife chegaram a superar as marcas de 14% e 16%, respectivamente, de desocupação, cravando por anos, com Bahia e Salvador, os postos de liderança do desemprego. Se o agronegócio foi o grande protagonista dos desempenhos econômicos do País na última década, a recente onda de avanço do emprego tem sido puxada principalmente pela indústria e pelos serviços. Apenas em agosto, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foram 6.498 novas vagas na indústria e 5.815 nos serviços. No ano, o saldo de empregos no Estado, em todos os setores, é de 43.492 novos trabalhos formais. No ano, o comércio gerou 5.594 vagas, enquanto os serviços foram responsáveis por contratar 33.274 profissionais. O presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, destaca o ciclo positivo da economia do País e os impactos positivos nos setores representados pela federação. “O comércio varejista, o comércio por atacado e o comércio e reparação de veículos automotores são os segmentos que mais empregam no Brasil e os mais sensíveis à empregabilidade. Com mais pessoas empregadas, há um aumento no consumo local. Isso gera um ciclo positivo em que o comércio e os serviços prosperam, contribuindo para a recuperação da economia. O aumento da empregabilidade melhora a condição econômica das famílias, contribui para uma melhor qualidade de vida, reduzindo a vulnerabilidade social”. Além desse olhar por setores, Sandro Prado destaca que houve uma retomada dos empregos públicos a partir de 2023. A retomada dos concursos públicos e o aumento das contratações também das prefeituras, em áreas como ensino fundamental e na administração pública, também contribuíram. “Nós tivemos crescimento de empregos na iniciativa privada, mas tivemos de igual modo o aumento do número de empregos no setor público. Isso acontece após praticamente seis anos sem concursos públicos, sem que novos servidores estivessem sendo contratados.” EFEITOS ECONÔMICOS DA ATIVAÇÃO DO EMPREGO O efeito renda criado pelo avanço do emprego e também pelo aumento da remuneração se espalha por toda a economia. “A redução do desemprego resulta em um aumento da renda disponível das famílias, o que pode impulsionar o consumo. Com mais pessoas empregadas e recebendo salários, a demanda por bens e serviços tende a crescer, estimulando o setor privado e promovendo o crescimento econômico”, avalia Bernardo Peixoto. O presidente da Fecomércio-PE aponta ainda que enquanto uma região com alto índice de desemprego tende a refletir um quadro de insegurança financeira, altos índices de violência e baixo resultado dos setores produtivos, a virada que está sendo vista no País tende a gerar benefícios sociais relevantes. “A diminuição das taxas de desemprego pode contribuir para uma maior estabilidade social e política. Com menos pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, há uma tendência de redução da criminalidade e dos conflitos sociais, criando um ambiente mais otimista para investimentos”. A diminuição da vulnerabilidade econômica das famílias pode gerar, segundo Sandro Prado, uma menor pressão no Governo Federal e no Governo do Estado em relação aos programas de distribuição direta de renda,

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Empresas de Pernambuco participam da 4ª missão empresarial à China

Delegação brasileira marcará presença na 29ª Feira Internacional de Macau (MIF) e promoverá negócios entre Brasil e China Empresários de Pernambuco estão se preparando para a 4ª missão empresarial à China, promovida pelo HubBrasilChina (HBC). A delegação brasileira, composta por 18 empresas e instituições, participará da 29ª Feira Internacional de Macau (MIF), que acontece de 16 a 19 de outubro de 2024. O evento faz parte das comemorações dos 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, destacando o potencial de parcerias comerciais e investimentos entre os dois países. Liderada por Gildo Neves Baptista, presidente do HBC e do Grupo Teleport, e pelo deputado estadual João Paulo Costa, representando a Alepe, a delegação brasileira terá uma ampla agenda de compromissos. Além da participação na MIF, estão previstas visitas a empresas em Hong Kong e Cantão, visando fortalecer as oportunidades de negócios entre os mercados chinês e brasileiro. "A representação destas entidades irá ajudar a alavancar negócios das nossas empresas de tecnologia", destacou Baptista. Entre os destaques pernambucanos está o sistema de georreferenciamento de navios em tempo real, desenvolvido pela Galatea Solutions, do Recife. A tecnologia já é utilizada nos portos de Suape e Recife e será apresentada ao Porto de Macau. "O sistema não precisa de GPS, nem de internet, e vamos apresentá-lo ao Porto de Macau para que possam testar a nossa tecnologia", explicou Baptista. Empresas de diversos setores, como tecnologia da informação, telecomunicações, cosméticos e consultoria, também estarão presentes na feira. A missão empresarial oferece suporte para empresas brasileiras interessadas em abrir um CNPJ na China, por meio do escritório do HubBrasilChina em Macau, inaugurado em junho de 2024. O espaço funciona como um coworking, com apoio do governo chinês, para facilitar as negociações. Para mais informações sobre a participação na feira ou abertura de negócios na China, entre em contato com o HubBrasilChina através do site oficial.

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Academia Pernambucana Evangélica de Letras é celebrada na Alepe

Composta atualmente, por 23 membros fundadores, a APEL busca promover a cultura evangélica, preservar a história e fomentar a produção literária e acadêmica em Pernambuco. A Academia Pernambucana Evangélica de Letras (Apel), fundada no dia 9 de setembro deste ano, foi instalada no dia 10 de outubro, em uma cerimônia realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A reunião solene marcou a posse de 23 acadêmicos, tendo sido presidida pelo deputado Joel da Harpa. A instituição se dedica a promover a cultura, as letras e o conhecimento teológico. A academia tem como objetivo fomentar a produção intelectual de escritores e pesquisadores cristãos, além de preservar a memória e a contribuição dos evangélicos para a história de Pernambuco, do Brasil e do mundo. A Apel busca congregar intelectuais em debates sobre temas relevantes tanto dentro quanto fora da igreja, e incentivar novos talentos literários e acadêmicos. Entre as suas finalidades, está o compromisso de utilizar os conhecimentos gerados para a difusão das lições das Escrituras Sagradas, bem como promover o intercâmbio cultural com escritores de outras regiões. A Apel representa uma plataforma para que escritores e pesquisadores exerçam suas influências nas esferas intelectuais e culturais por meio da palavra escrita, falada e dos meios de comunicação disponíveis. A primeira diretoria eleita para um mandato de 4 anos, conta com os seguintes membros: Roberval Góis - Presidente, José Roberto de Souza - Vice-presidente, 1° Secretário - Eduardo Pereira, 2° Secretário - Samuel Germano, Tesoureiro - Fábio Ferreira, Esdras Cabral - Secretário-executivo, e como presidentes de honra: Edijeci Martins e Jilton Moraes. Os 23 membros fundadores da APEL são: Roberval Góis, José Roberto de Souza, Eduardo José Pereira da Silva, Samuel Germano de Oliveira, Esdras Cabral de Melo, Fábio José Barbosa Correia, Edijéci Martins Ferreira, Jilton Morais de Castro, Thomas Magnum Félix de Almeida, Carmen Peixoto, Josué Xavier da Silva, Liliane Barbosa Caetano Chagas, Boanerges de Figueiredo Dantas Neto, Sérgio Saeger Victalino de Mello, Maria das Graças A. Ataíde de Almeida, Valtemir Ramos Guimarães, Felipe Alexandre Paiva Dias de Sá, Miguel Arthur Cox dos Santos, Rafael Dantas, Artur Eduardo da Silva Neto, Ezequias Bezerra de Lima, Hely José Bezerra Ferreira, e Avaniel Marinho. Ainda serão recebidos em sessão especial: Sérgio Lyra, Otovanilda Góis, Miguel Uchoa, Edjaelson Pedro e Stéfano Alves. Ao todo são 40 vagas, sendo que das 13 restantes, 10 estão reservadas para o agreste e para o sertão. Além dessas 40 vagas há também os membros correspondentes e colaboradores. A primeira parte da sessão solene pode ser assistida no canal do YouTube da Alepe.

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Sebrae impulsiona o turismo no Vale do Catimbau com capacitação profissional

Projeto visa fortalecer o potencial econômico da região, considerada uma das maravilhas de Pernambuco. Foto: Kalleby Timóteo/Sebrae O Vale do Catimbau, localizado no Agreste pernambucano e reconhecido como o segundo maior parque arqueológico do Brasil, está passando por um impulso no setor de turismo graças a um projeto desenvolvido pelo Sebrae/PE, em parceria com a Adepe e apoio da Prefeitura de Buíque. O projeto “Desenvolvimento do Potencial Econômico do Vale do Catimbau” oferece cursos gratuitos de formação para guias turísticos, além de aulas de inglês e espanhol, consultorias em marketing turístico e atendimento ao visitante. Com um investimento de cerca de R$ 154 mil, a iniciativa beneficia toda a cadeia do turismo na região. Desde julho, o projeto iniciou suas atividades com um curso de Educação à Distância, formando dez novos guias turísticos, todos moradores da região que atuavam como condutores e agora buscam se profissionalizar. “O curso é ótimo, tem bastante aprendizado. Será mais conhecimento para nós, teremos uma nova visão sobre o turismo. Esperei muito por esse curso, acho que vai ajudar muito o meu trabalho”, celebra Anael Kalleby da Silva, um dos participantes. Além do curso de guia, o módulo de marketing turístico foi iniciado em setembro e as consultorias de atendimento ao turista estão previstas para este mês. A programação do projeto ainda inclui um curso de espanhol em novembro e um curso de inglês, além de uma consultoria em governança programada para janeiro de 2025. Os cursos de idiomas, com turmas de 20 alunos, contarão com 80 horas/aula cada, enquanto as consultorias terão 40 horas, envolvendo encontros coletivos e individuais. O público-alvo abrange profissionais de pousadas, hotéis, artesãos, guias turísticos e proprietários de lanchonetes e restaurantes. Localizado a cerca de 280 km do Recife, o Parque Nacional do Vale do Catimbau é um tesouro natural que abriga formações geológicas impressionantes, uma rica biodiversidade e vestígios arqueológicos que remontam a pelo menos seis mil anos. Com 27 sítios arqueológicos identificados, o Vale do Catimbau se destaca como um importante destino turístico em Pernambuco. Para mais informações sobre o projeto e suas atividades, entre em contato com o Sebrae/PE e descubra como participar.

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Juliana Notari revisita sua obra em grande exposição no Mamam

Mostra "Juliana Notari: Spalt-me" reúne 20 anos de trajetória artística com curadoria de Clarissa Diniz Após oito anos sem uma exposição individual no Recife, Juliana Notari volta a destacar sua obra no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam). A exposição Juliana Notari: Spalt-me, que inaugura no dia 19 de outubro de 2024, às 15h, com curadoria de Clarissa Diniz, reúne uma ampla seleção de sua trajetória artística, explorando temas como corpo, gênero, sexualidade e violência. É a maior mostra da carreira de Notari até hoje. O título Spalt-me faz referência à série homônima iniciada em 2009, onde a artista apresenta imagens de paisagens cortadas por uma fenda vermelha, criando uma metáfora visual para a abertura de feridas. A curadora Clarissa Diniz destaca que “spalt torna-se um neologismo de caráter reflexivo, uma convocação à ideia de abrir uma fresta em seu próprio corpo, seja ele humano, arquitetônico, histórico ou semântico". A exposição divide-se em três núcleos temáticos que abordam os pilares da obra de Notari. Os trabalhos expostos incluem objetos, fotografias, vídeos e performances que desafiam convenções estéticas e sociais, com destaque para Janta (2001-2024) e Parlamento Europeu (2022-2024), que refletem a abordagem crítica da artista sobre os padrões de gênero e as estruturas de poder. Notari ressalta o diálogo entre suas obras antigas e o presente: "Existe um processo de revisitar, de repensar e reencenar obras de outras formas, num outro tempo". A mostra ficará em cartaz até 11 de dezembro de 2024 e conta com apoio do Funcultura e da Lei Rouanet. Além disso, o público terá acesso a ações educativas que complementam a experiência. Serviço:

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Controle externo e social impactam a gestão pública

Desafio pós-eleitoral é manter a participação ativa da população e dos órgãos de controle na fiscalização do poder executivo *Por Rafael Dantas Durante o período de campanha para as eleições, a população se envolve mais com os temas da cidade, acompanhando de perto o que os gestores públicos realizaram ou deixaram de fazer. A participação das discussões sobre qualidade de vida e desenvolvimento urbano são mais intensas. No entanto, após o pleito, o grande desafio é manter essa participação ativa, colaborando com propostas, fiscalizando os erros e exercendo o papel de controle social e externo. Além das instituições destinadas para essa finalidade, como os Tribunais de Contas e o Ministério Público, a população desempenha um papel essencial nesse processo por meio de movimentos, observatórios e outras organizações da sociedade civil. Esses coletivos atuam na fiscalização e no monitoramento do cumprimento das metas estabelecidas pelos eleitos e das obrigações previstas em lei. O controle social é um mecanismo de fiscalização exercido diretamente pelos cidadãos, que monitoram as ações do governo para garantir que as políticas públicas atendam aos interesses da sociedade. Ele se manifesta por meio da participação ativa em conselhos, audiências públicas, consultas populares e outras formas de envolvimento cívico. Já o controle externo é realizado por órgãos independentes do Poder Executivo, como os Tribunais de Contas, o Ministério Público e o Poder Legislativo, que fiscalizam a legalidade e a eficiência dos atos administrativos e financeiros do governo, assegurando o cumprimento dos princípios constitucionais e legais. Em Pernambuco, há exemplos sólidos de contribuição tanto pelo controle externo, exercido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), quanto pelo controle social, promovido por instituições como o Observatório do Recife, a Rede Gestão e o Instituto Histórico, Geográfico, Arqueológico e Antropológico do Paulista, entre outros. A atuação do órgão e das organizações sociais contribuiu em pautas como o fechamento dos “lixões”, a reorientação dos debates públicos e a interrupção da destruição do patrimônio arquitetônico. OBSERVATÓRIO DO RECIFE E O RECIFE QUE PRECISAMOS No controle social, um dos cases da capital pernambucana que desencadeou em uma série de ações práticas foi o surgimento do Observatório do Recife (ODR). A organização, integrante da Rede por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis e da Rede Recife 500 Anos, é um movimento da sociedade civil que reúne diversos setores, como empresariais, acadêmicos, movimentos sociais e cidadãos. Seu objetivo de nascimento, em 2008, foi de selecionar, propor e monitorar um conjunto de indicadores e metas que componham uma agenda de desenvolvimento sustentável para o Recife, com o propósito de transformá-lo em uma cidade mais justa socialmente, equilibrada ambientalmente e economicamente viável, melhorando a qualidade de vida de seus habitantes. Na prática, o movimento começou a reunir dados e a publicar relatórios com os indicadores da cidade do Recife. Informações de governança, saúde, educação, trabalho e renda, juventude, cultura, meio ambiente, segurança e mobilidade, envolvendo mais de 100 indicadores fomentaram debates que contribuíram para mexer no debate público do município. Os números viraram propostas práticas para o desenvolvimento da capital pernambucana, que foram apresentados a todos os candidatos à prefeitura desde 2012, sob o nome do projeto O Recife que Precisamos, reaizado em parceria com outras organizações da sociedade civil, como a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e a Rede Gestão. Pouco a pouco, várias pautas traçadas por essas discussões, foram fomentadas pelos dados do ODR. "O Recife era considerada a capital mais violenta do país. Começamos a estudar porque isso aconteceu e chegamos à conclusão, na época, que não havia uma organização dos indicadores que ajudassem a explicar e a encontrar soluções. Em 2012 começaram a aparecer as pesquisas mostrando que os problemas da cidade indicados pela população eram a educação, a saúde e a segurança. Só que esses não são problemas só da cidade, mas do estado e do País também. Daí fizemos o debate com uma série de pessoas que compreendiam o problema da cidade, discutimos, formulamos um determinado conteúdo e apresentamos aos candidatos", relembra Francisco Cunha, integrante do ODR e condutor do grupo Caminhadas Domingueiras, que se tornou outro espaço de observação especialmente do Centro do Recife. As cinco pautas levantadas pelo projeto foram: (1) retomada do controle urbano, (2) restabelecimento imediato do planejamento de longo prazo, (3) enfrentamento do travamento da mobilidade, (4) recuperação do Centro da Cidade e (5) revitalização do Rio Capibaribe. Em 2020, um novo item entrou nessa pauta: (6) a diplomacia. Em todos, as proposições resultaram em ações práticas para a cidade. Algumas das mais conhecidas são o Parque Capibaribe, que já resultou na criação do Jardim do Baobá e do Parque das Graças, por exemplo. Sobre a mobilidade, os debates levavam para a priorização da mobilidade ativa. Após 2012, a prefeitura passou a iniciar os investimentos em calçadas e em ciclovias. Mesmo ainda muito distante do alcance necessário, a cidade passou a requalificar as calçadas nos principais corredores da cidade e a atender outros pleitos que surgiram nesses debates. A atenção proposta pelo Recife que Precisamos para a recuperação do Centro da Cidade resultou na criação do Gabinete do Centro, o Recentro. Ao dedicar uma atenção especial para a região estratégica do centro, o gabinete é uma inovação dentro da história da gestão pública da cidade, que se pautou sempre com secretarias temáticas que atuavam em todo o território. Com baixa densidade habitacional, mas com um conjunto de equipamentos notórios e históricos, os bairros centrais viviam um processo intenso de degradação que começou a ser enfrentado de forma mais estratégica. Neste ano, inclusive, o Centro foi o principal alvo dos debates promovidos pelo CDL Recife, com a Rede Gestão e a Algomais com os prefeituráveis, trazendo uma maior mobilização para essa pauta. Um dos cases mais emblemáticos da participação da sociedade civil organizada foi a mudança do projeto que resultou no Parque das Graças. A Associação por Amor às Graças se mobilizou contra um grande investimento rodoviário que seria instalado no bairro, já com receita garantida pela Caixa Econômica Federal, que seria uma via com quatro faixas na beira

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