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Mulheres de Nínive estreia no Festival Cena Cumplicidades no Recife

Mulheres de Nínive estreia no Festival Cena Cumplicidades no RecifeEspetáculo monólogo reflete sobre o apagamento feminino e a força das mulheres ao longo da história A peça Mulheres de Nínive, estrelada pela atriz e produtora cultural Nínive Caldas e dirigida pela psicóloga e diretora Hilda Torres, faz sua estreia nos dias 2 e 3 de outubro no Teatro Hermilo Borba Filho, dentro da programação do Festival Cena Cumplicidades 2024. O monólogo explora as histórias de mulheres que foram apagadas ao longo da história, resgatando suas trajetórias e questionando a estrutura patriarcal que até hoje influencia suas existências. A peça não se limita a ser um relato de dor, mas uma busca por reescrever o que significa "existir como mulher" fora dos estigmas e limitações históricas. Nínive Caldas, que interpretou Maria Madalena na Paixão de Cristo, baseia parte da construção do espetáculo na figura de Madalena e outras mulheres cujas histórias foram esquecidas ou distorcidas. "A obra é uma tentativa de resgatar essas figuras, mostrando que todas as mulheres, em suas diversidades, se conectam nesse percurso", afirma a atriz. O cenário do espetáculo, com uma grande saia no palco representando o mar e as águas, simboliza essa conexão entre o feminino e a natureza, que guia a narrativa do espetáculo. A dramaturgia da peça foi construída a partir de uma pesquisa aprofundada e da colaboração de várias mulheres, incluindo as musicistas Nana Milet e Ana Paula Marinho, e a estilista Xuruca Pacheco. A trilha sonora e o figurino integram a essência do espetáculo, que é tanto uma jornada pessoal de Nínive Caldas quanto um diálogo universal sobre o poder e a resiliência das mulheres ao longo do tempo. Serviço:Mulheres de NíniveDatas: 02 e 03 de outubro de 2024, às 19hLocal: Teatro Hermilo Borba Filho, Bairro do RecifeIngressos: À venda no site do festival Cena Cumplicidades.

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Desigualdade salarial no Recife: mulheres ganham 29,3% menos que homens

Estudo aponta desafios para equidade salarial na capital pernambucana Recife enfrenta um dos maiores índices de desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil, com as mulheres recebendo em média 29,3% a menos que seus colegas masculinos. Para cada R$ 100 ganhos por homens, as mulheres recebem apenas R$ 70,70. Esse cenário preocupante foi revelado pelo relatório "Eleições 2024: Grandes desafios das capitais brasileiras", elaborado pelo Instituto Cidades Sustentáveis, que utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do segundo trimestre de 2024. Recife está na segunda posição entre as capitais brasileiras com a maior desigualdade salarial entre homens e mulheres. A cidade fica atrás de Teresina (34,17%), ficando à frente de Belo Horizonte (29,02%), João Pessoa (28,89%) e Rio de Janeiro (28,75%) na sequência. Especialistas destacam que as gestões municipais têm um papel crucial na redução dessa disparidade. A professora Mariele Troiano, do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense, afirma que "o poder público municipal tem um papel fundamental na promoção de estratégias, ações e investimentos que transformam a realidade social". Entre as medidas sugeridas estão a criação de creches e escolas em tempo integral, além de programas de crédito voltados para o empreendedorismo feminino, que podem proporcionar maior segurança e oportunidades para as mulheres trabalhadoras. As mulheres no País enfrentam desafios adicionais relacionados à interseccionalidade, onde fatores como classe e raça intensificam a desigualdade salarial. Segundo a economista Janaína Feijó, "a desigualdade de gênero não deve ser vista apenas como uma questão de justiça social, mas também como uma questão de eficiência econômica." Um estudo do Instituto Global McKinsey sugere que a equidade salarial poderia resultar em um aumento significativo do Produto Interno Bruto (PIB) global, reforçando a importância de promover a inclusão econômica das mulheres. Para avançar na equidade salarial no Brasil, ações concretas são necessárias. A diretora Carla Pinheiro, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), enfatiza a urgência de "educação, creche, flexibilização de horário escolar e acesso a crédito." Com a implementação dessas políticas, Recife pode se tornar um exemplo de luta contra a desigualdade e promover um ambiente mais justo para todas as suas cidadãs.

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Brasil precisará formar 3 mil técnicos por ano para expandir produção de hidrogênio verde

Pesquisa do Senai aponta demanda crescente por trabalhadores qualificados para garantir transição energética e expansão do hidrogênio verde. Imagem criada com IA pelo Bing Image Creator (Com informações da Agência Brasil) O Brasil precisará formar quase 3 mil técnicos e trabalhadores qualificados anualmente para garantir a expansão da produção de hidrogênio verde, um combustível limpo considerado essencial para a transição energética. A pesquisa foi realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e identificou a necessidade de profissionais em diferentes níveis de qualificação, destacando a importância de técnicos especializados para a instalação e manutenção das plantas de produção do combustível. No nível médio, que abrange técnicos e trabalhadores qualificados, o estudo aponta uma demanda de 2.863 novos profissionais por ano. Outros 2.248 trabalhadores semiqualificados serão necessários em áreas de menor complexidade. O Senai tem investido na formação de mão de obra, com a criação de um centro de excelência no Rio Grande do Norte e cinco laboratórios regionais dedicados à educação profissional e superior, além de um curso de pós-graduação. "O segundo movimento será direcionado à instalação e operação das plantas, que exigirá profissionais de nível técnico”, explica Felipe Morgado, superintendente de Educação Profissional e Superior do Senai. O hidrogênio verde é obtido por meio de processos que utilizam energia limpa, como a eletrólise da água, e pode ser usado em setores intensivos em energia, como transporte e siderurgia, contribuindo para reduzir as emissões de CO₂. A expansão desse mercado depende da formação de uma força de trabalho especializada e da implementação de políticas públicas favoráveis, como o marco legal do hidrogênio sancionado recentemente pelo presidente Lula, que estabelece incentivos para o setor. Além disso, o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC) segue em tramitação, prevendo R$ 18,3 bilhões em créditos fiscais até 2032 para estimular setores industriais como fertilizantes, siderurgia e petroquímica. "A formação técnica especializada é fundamental para o sucesso da transição energética no Brasil", ressalta o estudo do Senai.

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Sérgio Xavier: "Há indícios fortes e até provas de crimes nessas queimadas"

Coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, Sérgio Xavier, compartilha do entendimento da ministra Marina Silva de que a propagação das queimadas no País teve o envolvimento do “terrorismo climático”. Ele defende um novo modelo econômico que respeite a natureza como solução para os eventos extremos. Com 40 anos de militância na área ambiental, Sérgio Xavier, coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, afirma que, nessa luta, as vitórias são provisórias e as derrotas, muitas vezes, são para sempre. “Mas é preciso persistir”, ressalva, esperançoso. E é com esperança que propõe a união de governos, sociedade e setores empresariais em prol da mudança do modelo econômico para encontrar soluções para eventos extremos e tragédias como as queimadas que ardem em boa parte do País. O fórum é uma iniciativa do Governo Federal e visa justamente a promover a articulação entre órgãos e entidades públicas e privadas para construir a política climática no Brasil. Ele, porém, concorda com o entendimento da ministra Marina Silva de que a proporção que as queimadas tomaram este ano deve-se à ação criminosa. Mas, para comprovar que é possível preservar a natureza e gerar negócios e renda, Xavier – que já foi secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco – fala, nesta conversa com Cláudia Santos, sobre projetos que têm essa visão, como o Lab Noronha. Instalado onde havia um lixão na ilha, o laboratório realiza pesquisas como a que estuda obtenção de energia a partir de resíduos orgânicos e de plantas nocivas que invadiram a floresta do arquipélago. Já no Laboratório da Caatinga, foi criado um fundo de crédito de carbono para remunerar pequenos proprietários que mantêm suas áreas preservadas. Há ainda um estudo que investiga possibilidade de usar os resíduos orgânicos das cidades e transportá-los para áreas que estão em processo de desertificação. “Trata-se de um conjunto de material, como casca de fruta, restos de comida, que enriquece o solo e é muito úmido”, explica Xavier com a esperança de que tais experiências sejam multiplicadas pelo País. Para começar a nossa conversa, gostaria que você explicasse o que é o Fórum Brasileiro de Mudança do Clima? O fórum é um instrumento para a construção da política climática no Brasil. Ele faz a ligação da sociedade civil com o Governo Federal, e estamos ampliando a sua atuação para que se conecte com os governos estaduais e municipais, porque o fórum é composto pelos setores acadêmico, empresarial, ONGs e os governos subnacionais. Estamos criando câmaras temáticas sobre assuntos relacionados com a mudança climática, compostas por todos esses setores e que fazem uma ligação direta com o Comitê Interministerial de Mudança do Clima que é o lugar do Governo Federal que tem uma visão transversal dessas políticas. O CIM é a sigla e compreende 22 ministérios, coordenado pela Casa Civil. É o lugar onde o fórum pode levar as propostas e ter um encaminhamento. O fórum é ligado diretamente ao presidente da República, na verdade, ele preside o fórum, eu sou o coordenador executivo. Como o Fórum tem atuado no tocante às queimadas? Ao que parece é uma ação orquestrada, fala-se até em infiltração de organizações criminosas. Há indícios fortes e até provas de crimes nessas queimadas. É uma confluência de problemas porque há uma seca grande no Brasil e quando se junta essa situação com o fogo é uma combinação explosiva. Agora, esse é um indicador de que o modelo econômico é degradador. Atividades que usam fogo para fazer algumas ações em áreas rurais não deveriam existir, o fogo já poderia ter sido substituído por outras tecnologias. Sabemos que o material orgânico, enriquece o solo, então não haveria necessidade de queimar esses materiais. Mas tudo indica que tem ali um terrorismo climático, como a ministra Marina Silva tem falado. Pessoas inescrupulosas estão incendiando lugares ou para causar tumulto, causar problemas para o Governo Federal por questões políticas, ideológicas ou por falta total de responsabilidade. Esse é um desafio da sociedade inteira, vemos os resultados desse problema na vida das pessoas, no campo e nas cidades, a fumaça está chegando em todos os lugares. A solução para isso é essa visão que o fórum tem de interligar todos os setores fazendo planos integrados de ação que envolvem prefeituras, governos estaduais, federal, diversos ministérios, a sociedade civil, as comunidades, a academia, o setor empresarial. E é nesse espaço das câmeras técnicas e dos laboratórios que estamos criando uma rede do fórum, onde a gente pode encontrar soluções mais consistentes envolvendo toda a sociedade. Mas é uma construção desafiadora, que está em processo ainda. Já se tem uma ideia do tamanho desse prejuízo? Estou há mais de 40 anos no ativismo ambiental, já estou calejado nesse desafio de estar sempre persistindo porque nessa área cada vitória é provisória, cada perda é para sempre. Quando você perde uma espécie, um ecossistema, uma floresta, isso é para sempre. Pode até recompor, mas não será como antes, a biodiversidade foi perdida. Agora, as vitórias são provisórias porque amanhã pode aparecer alguém que queira destruí-las. Hoje está havendo uma grande mobilização da sociedade e acho que a inteligência, a capacidade de articulação, a tecnologia e a ciência vão vencer esse desafio. O senhor mencionou querer agregar também os estados, e muitas das responsabilidades para combater as queimadas também estão na esfera estadual. Exato, na verdade, a responsabilidade é de toda a sociedade. O meio ambiente é um bem comum, interessa a todas as pessoas, não só de hoje mas, também, as próximas gerações. Interessa a todos os tipos de espécies que existem no planeta. Precisamos criar rapidamente a mudança dos paradigmas da atual economia que traz vantagens para quem desmata, queima e polui, porque faz crescer o PIB. Muitas vezes, guerras fazem o PIB crescer, geram negócios em diversos setores. Precisamos criar uma economia em que os modelos de negócios tenham um compromisso com a regeneração, note que eu não estou dizendo compensação ambiental. Qual a diferença? A diferença é que na compensação você desmata e planta

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Stellantis, CIn-UFPE e FACEPE oferecem cursos gratuitos para formar profissionais da indústria automotiva

Programa de residência tecnológica oferece 75 vagas em três áreas de especialização, com bolsas de até R$ 24 mil para os primeiros colocados A Stellantis, em parceria com o Centro de Informática (CIn) da UFPE e a FACEPE, está promovendo a terceira edição do Programa de Residência Tecnológica para a formação de profissionais na indústria automotiva. Com 75 vagas disponíveis, o curso gratuito de pós-graduação Lato Sensu é voltado para engenheiros com inglês avançado ou fluente. As inscrições estão abertas até 27 de setembro, e as aulas começam em outubro de 2024. As especializações disponíveis são Engenharia de Sistemas de Controle de Propulsão (Controls), Engenharia de Sistemas de Calibração (Calibration) e Desenvolvimento de Software (Software). Cada área oferece 25 vagas, sendo que os 15 primeiros colocados de cada curso receberão uma bolsa de R$ 24 mil ao longo dos seis meses de formação. “O programa visa formar profissionais com conhecimento de ponta para o setor automotivo. Já tivemos duas turmas de sucesso, com 90% dos interessados sendo contratados. Este ano, ampliamos o número de vagas, oferecendo mais oportunidades para quem quer ingressar nesse mercado,” afirmou Toshizaemom Noce, gerente de Engenharia Avançada da Stellantis. O curso conta com 360 horas de conteúdo, com cinco meses de aulas teóricas remotas e um mês de treinamento prático. Mais informações sobre o processo seletivo e cronograma podem ser acessadas no edital disponível no site oficial do programa. erviço:

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Candidatos mostram suas visões sobre o Recife que Precisamos

Série de encontros do projeto O Recife que Precisamos, promovidos pela CDL Recife, pela Rede Gestão e pela Algomais, recebeu os principais nomes do pleito municipal na capital pernambucana. *Por Rafael Dantas A capital pernambucana chega na reta final da campanha pela prefeitura. Nas últimas semanas, a Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife e a Revista Algomais receberam cinco candidatos, que fizeram suas propostas para os principais problemas da cidade e tiveram acesso às sugestões do projeto O Recife que Precisamos. Com perfis e trajetórias bem distintas, João Campos (PSB), Gilson Machado (PL), Dani Portela (PSOL), Tecio Teles (Novo) e Daniel Coelho (PSD) debateram nesses encontros sobre temas como a mobilidade, o Centro do Recife e a segurança pública. O projeto O Recife que Precisamos, uma iniciativa da Rede Gestão, da CDL Recife e da Revista Algomais, propõe desde 2012 prioridades estratégicas para o desenvolvimento da cidade, influenciando a implementação de importantes empreendimentos e políticas públicas municipais. Entre suas principais diretrizes estão: planejamento de longo prazo com foco nos 500 anos da cidade em 2037 (O Futuro), controle urbano e qualificação dos espaços públicos (A Cidade), melhorias na mobilidade urbana e incentivo aos deslocamentos a pé, de bicicleta e de transporte público (O Caminho), revitalização do Centro Histórico (A História), a transformação das margens do Rio Capibaribe em parques urbanos (O Rio) e o aproveitamento das oportunidades internacionais (O Mundo). SEGURANÇA PÚBLICA Uma temática que causa grande interesse dos candidatos foi a segurança pública. Dos cinco, apenas Dani Portela se posicionou contrária ao armamento da Guarda Municipal. O projeto O Recife que Precisamos apresentou dados que apontam a sensação de insegurança pública como um dos motivos que tornam o Centro menos atraente para a população. Tecio Teles afirmou ter sido o primeiro dos prefeituráveis a defender a pauta. Nessa agenda, ele sugeriu a separação dos agentes de trânsito e da guarda patrimonial. “Uma parte do efetivo fica dedicada a organizar o trânsito, enquanto a Guarda Municipal vai fazer a segurança do cidadão. Em recente decreto do Governo Federal, o Ministério da Justiça emitiu uma norma que aumenta a atuação da Guarda Municipal para que ela cada vez mais tenha o poder de polícia atuando como membro da segurança pública”, afirmou o candidato do Novo. Tecio disse ainda que a Guarda Municipal desarmada do Recife é motivo de chacota dos bandidos que circulam na cidade. O prefeito João Campos informou durante o evento o plano de promover treinamentos especializados e realizar o armamento do efetivo. “Fizemos um compromisso de começar o armamento gradual da Guarda Municipal, sem confundir o que é papel de polícia e o que é de guarda”. Ele sugeriu começar pelo Centro da cidade, com um Grupo Tático Operacional. “Faremos esse movimento, focando no patrimônio, olhando para as principais ruas, praças e corredores comerciais”. Em paralelo, o prefeito afirmou que avançará também no sistema integrado de videomonitoramento, com uso de inteligência artificial à disposição do efetivo que atuará na região. Além de também defender o armamento da guarda, como proposta adicional para combater a violência, Gilson Machado Neto destacou a necessidade de avançar no monitoramento por câmeras na cidade. O ex-ministro do Turismo prometeu ainda ampliar o efetivo da Guarda Municipal para 2,5 mil profissionais (atualmente é de 1,7 mil) e propôs um sistema tecnológico para mobilizar parte da sociedade no apoio à segurança. “Vamos criar um programa estratégico de qualificação dos profissionais que podem trabalhar nessa área e ajudar a prefeitura. Por exemplo, policiais aposentados, vigilantes, porteiros, motoristas de aplicativo serão todos cadastrados, terão um QR Code para ser fiscal da segurança." Dani Portela difere dos demais candidatos na pauta da segurança. Ela considera que combater a precariedade das condições de trabalho e melhorar a remuneração dos guardas municipais deve ser a prioridade. “Entendemos o conceito de segurança para além da atuação ostensiva. Armar uma parcela pequena da Guarda não resolve a questão. É um discurso fácil para uma questão complexa. A Guarda pode usar vários armamentos não letais. Ela tem um dos piores salários do País e não tem as mínimas condições de trabalho”. A candidata do PSOL propõe uma melhor estrutura para o trabalho da Guarda e uma ação integrada com o programa federal de Segurança Urbana. Daniel Coelho afirmou que entre todas as capitais brasileiras apenas o Recife não conta com guarda armada. Entre suas críticas, ele afirmou que os servidores concursados acabam deixando a atividade por ser pouco valorizada, tanto em termos de estrutura como de carreira. Sobre o Compaz, ele considera que não pode ser considerado como uma política de segurança. “O Compaz não funcionou como política de combate à criminalidade, mas como equipamento social, sim. A diferença da experiência de Medellín e do Recife é que o equipamento semelhante ao Compaz de lá foi feito com a reestruturação urbana das comunidades. No Alto Santa Terezinha [onde está localizada uma das unidades do Compaz], existem vários morros com lonas e toque de recolher. A intervenção urbana completa junto com ação social previne violência”. MOBILIDADE URBANA A requalificação da mobilidade urbana é uma das prioridades do projeto O Recife que Precisamos, invertendo a prioridade dos deslocamentos motorizados individuais para dar atenção aos pedestres, ciclistas e ao transporte público. Os candidatos mostram-se favoráveis ao estímulo do uso das bicicletas, mas abordaram propostas e preocupações bem distintas nos encontros. João Campos relatou os investimentos em calçadas, ciclovias e na entrega das primeiras pontes e pontilhões na sua gestão. Além de fazer esse balanço, o candidato do PSB à reeleição destacou que uma das prioridades será o avanço na integração da cidade com novas pontes, que ele considera ser um dos principais gargalos no trânsito da capital. Ele destacou ainda os aportes realizados em novas tecnologias na sinalização semafórica. Com o uso de semáforos adaptativos, as novas tecnologias em implantação devem beneficiar o fluxo dos veículos nos horários de pico. As intervenções na mobilidade, em especial na Avenida Agamenon Magalhães e na Avenida Conde da Boa Vista, foram criticadas pelo candidato do Novo. Ele avalia

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Digitalização simplifica as vendas on-line para pequenos e médios negócios

Ferramentas acessíveis estão impulsionando a adoção de pagamentos digitais, ajudando empreendedores a expandir suas operações A digitalização dos meios de pagamento está transformando o mercado há alguns anos, especialmente para pequenos e médios negócios. Com novas tecnologias de fácil manuseio, a adoção de soluções de pagamento digital se tornou cada vez mais atraente para empreendedores que buscam conveniência e segurança nas transações. Alan Barros, CEO da Faturepag, empresa pernambucana especializada em meios de pagamento, destaca que essa adaptação é fundamental para a sobrevivência dos pequenos negócios. "Os microempreendedores já perceberam a importância de vender no ambiente digital e de oferecer aos seus clientes a possibilidade de pagar de forma rápida e segura, presencialmente ou nas vendas à distância", afirma Barros. No entanto, ele ressalta que a falta de conhecimento sobre as tecnologias disponíveis e o medo de altos custos ainda são barreiras significativas. Esses obstáculos, contudo, estão sendo superados com soluções mais simples e intuitivas. Muitos pequenos empreendedores enfrentavam dificuldades para escolher a melhor plataforma de pagamento ou temiam pela segurança das transações on-line. A Faturepag tem se destacado no mercado por oferecer soluções fáceis de implementar, mesmo para quem não é da área de tecnologia. "Nosso objetivo é desmistificar e facilitar as vendas digitais, aumentando a qualidade e a rentabilidade também nas vendas presenciais", comenta Barros. Ele também reforça a importância do suporte humanizado oferecido pela empresa, onde o empreendedor pode falar diretamente com um consultor via WhatsApp, em vez de interagir com chatbots. Entre as ferramentas propostas pela empresa estão o Link Rápido, que permite realizar vendas on-line sem a necessidade de maquininhas, e o Catálogo Digital, que coloca os produtos à disposição dos consumidores 24 horas por dia, facilitando o controle de estoque. Essas soluções têm sido um diferencial para microempreendedores que, anteriormente, evitavam o mundo digital por medo de lidar com tecnologias complexas. "Muitos microempreendedores que ainda resistiam à mudança por não entenderem como as soluções disponíveis no mercado funcionam ou por temerem a complexidade de sua implementação, passaram a incrementar significativamente o seu faturamento depois de começar a vender com essas ferramentas", afirma Barros.

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Empresa pernambucana recupera marca registrada em Portugal por má-fé

Decisão judicial abre precedente importante para disputas de propriedade intelectual no cenário internacional A proteção de marcas é uma estratégia vital para empresas que buscam consolidar sua reputação e garantir direitos legais sobre seus ativos. Um exemplo recente dessa prática envolve a Pmais Eventos, empresa pernambucana que conseguiu anular, por má-fé, o registro indevido da marca Coniben (Conferência Ibero-Brasileira de Energia) em Portugal. A decisão do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) de Portugal criou um precedente jurídico relevante, que pode influenciar futuras disputas envolvendo propriedade intelectual no Brasil e no exterior. O caso teve início em 2018, quando um ex-prestador de serviços da Pmais Eventos registrou a marca sem o consentimento da empresa, visando lucrar com a venda dos direitos. A Pmais reagiu com uma ação administrativa por má-fé, conforme previsto no Código de Propriedade Industrial Português. No dia 30 de agosto, o INPI de Portugal declarou nulo o registro indevido e confirmou a titularidade da marca para a Pmais Eventos. A defesa da empresa foi conduzida pelo escritório Escobar Advocacia, que articulou equipes jurídicas no Brasil e em Portugal. "Essa decisão não só garante à Pmais Eventos o direito legítimo de usar a marca que ela criou, como também estabelece um precedente importante para disputas futuras envolvendo registros indevidos de marca por má-fé", afirmou o advogado Gustavo Escobar. Ele destacou que a colaboração entre os escritórios dos dois países foi essencial para o sucesso da ação. Para a Pmais Eventos, o reconhecimento da titularidade foi essencial para manter a integridade de seu evento, que é o maior do setor elétrico envolvendo Brasil, Portugal e Espanha. "Estamos muito satisfeitos com a decisão, que não apenas preserva a integridade do nosso evento, como também reforça a importância de se combater práticas de concorrência desleal", afirmou Paulo Menezes, fundador da empresa. A próxima edição da Coniben está confirmada para os dias 14 e 15 de novembro de 2024, em Lisboa. O evento terá como foco a sustentabilidade e a transição energética, com debates sobre descarbonização e novos modelos de produção e consumo sustentável no setor elétrico.

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Festival CriaPE celebra criatividade e inovação no mercado publicitário de Pernambuco

Evento reúne principais players do setor em 17 de outubro no Recife Expo Center O Festival CriaPE, marcado para o dia 17 de outubro no Recife Expo Center, será uma grande celebração da criatividade e inovação do mercado publicitário de Pernambuco. Com cerca de 600 participantes esperados, entre profissionais de agências e players do setor, o evento tem como objetivo reconhecer e valorizar os melhores trabalhos publicitários criados no estado entre janeiro de 2022 e junho de 2024. Além da premiação, o festival promove networking e debates sobre as principais tendências e desafios da comunicação atual, fortalecendo a relevância das agências locais. Premiação e destaques da publicidade pernambucana Durante o evento, haverá a entrega de prêmios para as peças publicitárias mais criativas e eficazes, em categorias como Melhor Campanha de TV, Campanha Digital, Inovação em Mídia e Ação de Responsabilidade Social. Além disso, prêmios especiais para Jovens Talentos e agências emergentes visam inspirar novos profissionais. "O júri será composto por dois grupos de profissionais de fora do estado de Pernambuco, garantindo total imparcialidade", explica Paulo André Bione, coordenador do júri, que destacará qualidade, execução e relevância das campanhas. Crescimento do mercado publicitário em Pernambuco Nos últimos anos, o mercado publicitário pernambucano vem crescendo e ganhando destaque nacional. O Festival CriaPE surge para suprir a falta de uma plataforma que valorize a criatividade local. "O CriaPE nasce como uma resposta a essa lacuna, em um cenário de agências operando a todo vapor", comenta Ricardo Lira, membro da Comissão Organizadora do evento. Ele reforça que, além da premiação, o festival será um espaço de integração entre agências, produtoras e veículos de comunicação. Movimento de valorização e integração O CriaPE faz parte de um movimento maior de valorização da publicidade pernambucana, fortalecendo o mercado local e criando oportunidades para novos talentos. "O evento é uma verdadeira celebração do mercado publicitário, com debates sobre temas relevantes e especialistas de diversas partes do Brasil", destaca Daniel Queiroz, presidente do Sinapro-PE. As inscrições para os prêmios estão abertas até o dia 25 de setembro pelo site oficial do evento.

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Laboratória chega a Pernambuco para impulsionar a inclusão feminina na tecnologia

Capacitação e oportunidades para mulheres no setor tech A organização de impacto social Laboratória, apoiada pelo Google.Org, está desembarcando em Pernambuco com a missão de capacitar e incluir mulheres no universo tecnológico. Fundada em 2014 no Peru, a edtech já formou mais de 4.000 mulheres no Brasil e em outros dez países da América Latina, oferecendo cursos em desenvolvimento web e análise de dados, entre outros. Essa iniciativa busca aumentar a participação feminina em um setor ainda dominado por homens. Nos próximos meses, a Laboratória abrirá 200 vagas gratuitas para o evento Código M, que ocorrerá em novembro. A programação contará com workshops, bate-papos, oficinas e palestras ministradas por especialistas da área. Este evento é voltado para mulheres que desejam explorar oportunidades de trabalho na tecnologia, mas não sabem por onde começar. Além do Código M, a Laboratória oferece programas de formação com uma metodologia intensiva, focada no aprendizado prático, que garante o desenvolvimento tanto de habilidades técnicas quanto comportamentais. Regina Acher, cofundadora da Laboratória no Brasil, expressa seu entusiasmo com a chegada da organização ao Estado: "Estamos muito entusiasmadas em desembarcar em Pernambuco. Sabemos que a área de tecnologia ainda é amplamente ocupada por homens, com as mulheres representando uma parcela pequena da força de trabalho nesse setor. Essa disparidade de gênero limita não apenas as oportunidades, mas também a diversidade de ideias e soluções dentro da própria indústria. Nosso objetivo é transformar esse cenário, capacitando e inserindo cada vez mais mulheres no mercado de tecnologia.” A graduada Vanessa Ponte também compartilha sua perspectiva com a oportunidade de formação. "A gente precisa de representatividade. Precisamos de mulheres de todas as idades. A sociedade precisa que nós ocupemos todos os espaços. É difícil, mas dá pra contar com outras mulheres no processo e, assim, fica mais fácil." Não é necessário ter experiência prévia para participar do evento Código M. As inscrições podem ser feitas no site oficial www.codigom.la/br, onde as participantes receberão todas as informações necessárias, incluindo cronograma e orientações de acesso. Vale lembrar que as vagas são limitadas. Para mais detalhes sobre o Código M e a chegada da Laboratória a Pernambuco, acesse o site oficial da Laboratória em www.laboratoria.la/br ou siga o Instagram @laboratoria_br.

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