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Senado discute projeto que regula produção de energia em alto-mar

(Da Agência Brasil) De autoria do senador Jean Paul Prates (PT-RN), o projeto define regras de outorga para o aproveitamento de potencial energético offshore. A medida vale para empreendimentos situados fora da costa brasileira, como o mar territorial, a plataforma continental e a Zona Econômica Exclusiva (ZEE). O projeto também estabelece diretrizes dando poderes ao órgão regulador e aos agentes para elegerem suas prioridades, conforme as diretrizes políticas de um plano de governo. A audiência pública contou com a presença de representantes do governo e da iniciativa privada. Segundo Gabriela Oliveira, gerente de Desenvolvimento de Energias Renováveis da Shell, o Brasil está entre os quatro países considerados prioritários para investimentos em energias renováveis onshore (gerados em terra firme). “Com a consolidação do nosso marco regulatório, espero que o Brasil se encontre também como um dos países prioritários para o investimento offshore. O potencial eólico offshore deve ser visto como uma nova fonte de energia para o Brasil. Uma fonte limpa, que possibilita diversos usos finais de energia. Não só a elétrica, mas também o hidrogênio verde e a amônia renovável”, afirmou. O gerente de Desenvolvimento de Negócios da Ocean Winds, José Partida Solano, defendeu que a legislação leve em conta investimentos já realizados pelas empresas privadas e que a remuneração da União - originalmente prevista de 3% a 5% - seja limitada a 1% ou 1,5%. O diretor de Éolicas Offshore da Equinor para o Brasil e América Latina, André Leite, disse que a empresa norueguesa deve aplicar metade dos investimentos previstos até 2030 em projetos de energia renovável e em descarbonização. Ele defendeu que a legislação brasileira não onere “de antemão” as empresas interessadas em investir no segmento offshore. “Apenas em eólica offshore, serão 23 bilhões de dólares a serem investidos nos próximos cinco anos [em todo o mundo]. O Brasil possui grande potencial. Seria ideal atrelar a remuneração da União ao sucesso do empreendimento. Onerar de antemão um empreendimento, sem que se tenha uma visão clara de sua rentabilidade, pode inibir a participação de empresas que conhecem a complexidade, os custos e os riscos desse mercado”, disse. O advogado Diogo Pignataro, representante do Instituto Brasileiro de Transição Energética, lembrou que a transição para fontes limpas de energia “é uma pauta global”. Para ele, o Brasil pode sair na frente se desenvolver leis seguras e estáveis para o setor. “A energia renovável através da eólica offshore é aquela com o maior potencial de descarbonização por megawatt instalado. O mundo precisará implantar a eólica offshore para substituir a geração baseada em combustíveis fósseis. Agora precisamos no Brasil de estruturas políticas concretas, regras bem definidas e estáveis. Um ambiente estável para seu desenvolvimento”, disse. O representante do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Wagner da Silva, lembrou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) começou a analisar os primeiros processos para a geração de energia offshore em 2017. Desde então, o número de pedidos abertos no órgão saltou de sete para 54. Na avaliação do secretário-adjunto da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Marcello Nascimento Cabral, já há regulação do tema no Brasil. “Quando o MME começou a desenhar a regulação para offshore, a primeira pergunta que nos fizemos foi: precisamos de lei? Depois de diversas reuniões, entendemos que na verdade a lei não seria necessária para começar, para dar o passo inicial. Depois que o decreto foi publicado, o mercado respondeu de maneira rápida e positiva. Houve um aumento de 40 gigawatts [em processos abertos] no Ibama para mais de 130 gigawatts. Isso demonstra a importância do tema e a receptividade que o mercado teve com o decreto”, disse. Para o senador Jean Paul Prates, o Decreto 10.946, editado pelo Poder Executivo em janeiro, que trata do aproveitamento dos recursos naturais no mar territorial, na zona econômica exclusiva e na plataforma continental a partir de empreendimento offshore, “muito mais confunde do que ajuda”. “O decreto cria um ambiente provisório, precário, burocrático, frágil e contestável. O próprio setor deveria discutir isso mais seriamente, e não ficar embevecido com a rapidez do processo. Vamos regular uma relação de 50 a 100 anos. Não podemos abrir o setor no ano que vem com dois tipos de outorgados diferentes. O decreto é uma regulamentação capenga, fraca. Quem investir por ele estará sob alto risco”, disse. * Com informações da Agência Senado

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"Há outra cidade colonial por baixo do Recife"

Suely de Luna, historiadora e arqueóloga da UFRPE, conta como são realizados os trabalhos nas escavações da região do Pilar, no Recife, onde foram encontrados dois cemitérios, um da época da ocupação holandesa e outro do Século 19, os vestígios de um forte e várias peças e fragmentos de objetos. Desde março, a mídia tem noticiado a descoberta de verdadeiros tesouros arqueológicos na comunidade do Pilar, no Bairro do Recife. Na região está sendo construído um conjunto habitacional e durante as escavações foram revelados dois cemitérios, dos quais não havia registros, e vestígios do Forte de São Jorge, um dos primeiros da cidade. Também foram encontrados peças e mais de 40 mil fragmentos de objetos. Um verdadeiro quebra-cabeça que profissionais da Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, estão montando para entender melhor o nosso passado e sua influência no presente. Para explicar como é realizado esse trabalho, Cláudia Santos conversou com Suely de Luna, historiadora arqueóloga e coordenadora geral do programa de resgate arqueológico na Comunidade do Pilar. Ela fala da importância dessas descobertas e da possibilidade que proporcionam de transformar a região em ponto turístico, abrindo novas perspectivas de geração de renda entre os moradores locais. Como está sendo o trabalho das escavações no Pilar? Para realizar qualquer projeto de construção no Centro histórico do Recife é necessário que seja feito o trabalho arqueológico, por ser uma área histórica tombada. Uma outra equipe já atuou no local tempos atrás. Em 2015 a prefeitura fez uma licitação pública e a Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, ganhou e, no final daquele ano, começamos a escavação. Eles dividiram a área em quadras (ao todo são cinco quadras) e estipularam que a primeira a ser trabalhada seria onde havia uma parte de um habitacional construído. Concluímos o trabalho nessa área onde foram implantadas obras, como alguns edifícios, creche, escola e o posto de saúde. Essa parte já está entregue à comunidade. À medida em que foi sendo trabalhada cada quadra, tivemos vários achados. É muito material de praticamente todas as épocas, desde o final do Século 16 até o Século 21. Mas a concentração maior é do Século 19, quando houve uma expansão do Recife e aquela região foi mais ocupada por pessoas. Antes no período colonial, era uma área chamada de “fora de portas”, que era o limite do que seria a Vila do Recife, e que começou a expandir no final do Século 18. No Século 19 houve um boom. Foram construídas muitas casas. A Igreja do Pilar é do Século 18 e foi erguida com parte das pedras que eram de uma fortificação. Com as escavações conseguimos localizar uma parte da fundação dela. Era o Forte de São Jorge, que foi o primeiro do Recife. Existiam dois: um ao lado da barra e outro no istmo. Quando houve a invasão holandesa da Companhia das Índias Ocidentais, esse forte se transformou numa enfermaria. Depois que os holandeses foram embora (nós chamamos os holandeses, mas, na verdade, trata-se da Companhia das Índias Ocidentais, que era uma empresa privada) aquela região ficou quase abandonada, o forte ficou sem serventia e houve a doação daquele pedaço de terra para uma pessoa da época. Uma das cláusulas para a doação era que se construísse a igreja que foi a de Nossa Senhora do Pilar. E o que se sabe sobre os esqueletos encontrados? Ninguém sabia, mas no período da ocupação havia um cemitério próximo de onde hoje está a igreja e do antigo forte. Calculamos que que ele seja do final do Século 16 até, pelo menos, meados do Século 17, pelas datações que fizemos de carbono 14. O cemitério tem características bem peculiares, são esqueletos de pessoas de porte alto, que condizem mais com um tipo de europeu do centro da Europa, a região nórdica, do que da península. A maioria, 99% deles, são homens, jovens, de idade militar. Até agora, pelo menos o que a gente conseguiu identificar em campo, é que só há uma mulher e é uma menina relativamente nova, de uns 14 anos, que tinha cerca de 1,75 m de altura, portanto, mais alta do que a média normal das mulheres da colônia. A estrutura desse cemitério também é diferente, há sepulturas com um esqueleto, outras têm dois e existem sepulturas com três esqueletos. Geralmente quando se tem sepulturas duplas ou triplas significa que aquelas pessoas morreram no mesmo dia e que foram enterradas nessa coletividade. Por que eles foram enterrados assim? Qual a causa dessas mortes? São questões que vamos investigar em laboratório. Mas há duas possibilidades. Primeiro, é que foram mortos em enfrentamentos bélicos, talvez uma parte, não todos. Outra grande possibilidade é que morreram em decorrência de alguma epidemia, porque ter sepulturas com duas ou três pessoas significa que foram mortes sucessivas, em períodos extremamente curtos. Mas só os estudos de laboratório, que serão feitos por especialistas na área de bioantropologia humana, é que podem comprovar essa possibilidade. Existia alguma epidemia naquele período? Existiram vários surtos de epidemia desde o período colonial até o período imperial, na verdade, até o Século 20, de doenças como difteria, cólera, e muitas pessoas, na época inicial da ocupação, principalmente, sofriam de escorbuto. Não era uma epidemia, mas uma doença que se desenvolvia por falta de vitaminas. Eram comuns também febres e diarreias crônicas devido à qualidade de água ou de algum alimento contaminado, porque a água não era fácil de ser encontrada. Isso ocorria, principalmente, nos anos iniciais em que os holandeses estiveram no Recife. Eles ficaram ilhados, não tinham acesso a uma água boa, a frutas, a uma alimentação mais rica e isso deve ter causado grandes problemas de saúde. Lembrando que a área era pequena e o contingente de pessoas muito grande para o espaço. Isso a gente encontra nos relatos históricos, como a reclamação dos preços dos aluguéis no Recife, onde se amontoava muita gente, havia muitos soldados mercenários da companhia que não

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Almerio estreia show em que canta Cazuza Foto Ana Stewart

Almério estreia show em que canta Cazuza no domingo (15)

Cantor pernambucano apresenta pela primeira vez no Recife show ao vivo com repertório do disco “Tudo é Amor - Almério Canta Cazuza” Mergulhando de cabeça na obra musical de Cazuza, o cantor pernambucano Almério ressurge em cena com um novo espetáculo. Neste domingo (15/05), às 19h, no Teatro do Parque, o artista faz a estreia nacional do show “Tudo é Amor - Almério canta Cazuza”, no qual interpreta ao vivo o repertório do disco homônimo que lançou em 2021.  O projeto nasceu por idealização de Ione Costa, da instituição sociocultural Parças do Bem. A empresária revisitou a obra do compositor carioca durante a pandemia e percebeu muita atualidade na poesia das canções. “Eu queria gravar Cazuza com um nordestino e tinha certeza de que essa voz tinha que ser a do Almério”, endossa ela. O resultado foi um álbum inteiro dedicado à obra de Cazuza, com parte da renda arrecadada destinada para trabalhos sociais na comunidade Entra Apulso, na Zona Sul do Recife. Agora o projeto ganha os palcos, com direção artística de Marcus Preto, direção musical de Juliano Holanda e coordenação de produção de André Brasileiro e Tadeu Gondim, pela Atos Produções Artísticas. O show propõe o encontro da nordestinidade e da potência vocal de Almério com a poesia atemporal de Cazuza. Em 1h30 de espetáculo, o repertório passeia por hits como “O nosso amor a gente inventa”, “Minha flor, meu bebê” e “Brasil”, além de músicas lado B, a exemplo da marcante “Cobaias de Deus” e a quase inédita “Companhia”, composta para Zizi Possi em 1987 e nunca gravada por Cazuza. De caráter vibrante e afirmativo, o show “Tudo é Amor - Almério Canta Cazuza” revive a obra do compositor carioca para as novas gerações, transpondo o universo do disco homônimo para o palco. O show fez pré-estreia em Ribeirão Preto (28/04) e Campinas (29/04), no interior de São Paulo, e pela primeira vez chega ao Recife, em caráter de estreia nacional, antes de seguir para a capital paulista (27/05) e Rio de Janeiro (29/05). “O show chegou ao mundo com uma energia belíssima, e eu estou muito empolgado para mostrá-lo no meu estado natal, Pernambuco”, comenta Almério, que canta em cena acompanhado por Juliano Holanda (guitarra), Rapha B (bateria), Guga Fonseca (teclado) e Roger Victor (contrabaixo). Os ingressos para o show podem ser adquiridos antecipadamente pelo Sympla.  SERVIÇO: Estreia do show "Tudo é amor - Almério canta Cazuza" Domingo, 15 de maio de 2022, às 19h Teatro do Parque (Rua do Hospício, 81 - Boa Vista) Ingressos à venda no Sympla: R$ 80 inteira / R$ 40 meia Mais informações: Instagrans @parcas.dobem @atosproducoesartisticas

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Suape assina ordem de serviço para elaboração de Plano de Mobilidade do Cabo e de Sirinhaém

(Do Complexo de Suape) O Governo de Pernambuco, por meio do Complexo Industrial Portuário de Suape, assinou a ordem de serviço do contrato para elaboração dos Planos de Mobilidade Urbana do Cabo de Santo Agostinho e de Sirinhaém, municípios localizados no território estratégico de Suape. O acordo de cooperação técnica tem por objetivo contribuir para apoiar o poder público municipal a nortear o planejamento de curto, médio e longo prazo no tocante à melhoria do fluxo viário, reestruturação dos modais de transporte coletivo e acessibilidade, incluindo a adequação do espaço público para pedestres e pessoas com mobilidade reduzida. Os estudos também visam maior integração com as demais cidades que compõem a área de influência do complexo (Ipojuca, Escada, Moreno, Jaboatão dos Guararapes, Rio Formoso e Ribeirão). A solenidade ocorreu no centro administrativo da empresa, e contou com a presença do diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão; do prefeito do Cabo, Keko do Armazém; e da prefeita de Sirinhaém, Camila Machado; além de outros representantes da estatal portuária e das respectivas prefeituras. O apoio aos municípios do território estratégico de Suape no que se refere a gestão integrada está previsto no Plano Diretor 2030 da empresa. Os estudos a serem elaborados têm como base a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), instituída pela Lei Federal 12.587, de 3 de janeiro de 2012. “Sob o ponto de vista técnico, o apoio de Suape aos municípios busca fortalecer a capacidade institucional do poder público para aprimorar a gestão urbana em equilíbrio com o meio ambiente, com ênfase nos instrumentos de planejamento físico territorial. No Cabo de Santo Agostinho, o plano tem prazo de execução de 274 dias. Já em Sirinhaém, a previsão para conclusão dos trabalhos é de 183 dias”, informou o coordenador de Planejamento e Urbanismo de Suape, Roberto Salomão. O investimento da estatal é de R$ 860.000,00 e a empresa vencedora da licitação foi a Vinícius Ribeiro – Arquitetura Planejamento e Mobilidade Urbana Ltda. “Após a conclusão dos estudos e entrega dos projetos aos dois municípios selecionados – do Cabo de Santo Agostinho, que compõe com Ipojuca a área de influência direta do complexo; e Sirinhaém, localizado na extremidade sul do nosso território estratégico –¬ , os projetos poderão servir de referência para que as demais cidades da região, e que ainda não elaboraram seus planos de mobilidade, possam desenvolvê-los”, pontuou o diretor-presidente da estatal, Roberto Gusmão. “Com isso, queremos contribuir para que todos os municípios do território estratégico de Suape possam dispor de um conjunto de informações, metodologia e ferramentas que contribuam para a implementação/readequação dos seus respectivos planos de mobilidade, melhorando a vida das pessoas que residem, trabalham ou são usuárias desse território. Importante lembrar que pensar a mobilidade urbana é resolver questões relacionadas com a eficiência, tempo de trajeto, poluição gerada, infraestrutura necessária, custos de implantação e operação, e os impactos dos modais de transporte na saúde dos usuários”, acrescentou o dirigente da estatal portuária. O diretor de Planejamento e Gestão de Suape, Francisco Martins, comentou que a empresa idealizou essa parceria com a finalidade de ajudar os municípios a instituírem os instrumentos necessários para garantir a diversidade de modais de transporte e de circulação de forma integrada com os seus respectivos Planos Diretores, respeitando as especificidades locais e garantindo a expansão urbana de forma ordenada. “Também temos por objetivo incentivar a integração entre os municípios localizados no território estratégico de Suape, facilitando o deslocamento das pessoas entre uma cidade e outra e contribuindo para melhoria da economia da região, tal como as atividades turísticas”, enfatizou. “Essa parceria entre Suape, o Cabo e o Governo do Estado é muito importante. Tenho certeza de que esse plano será essencial para o crescimento não só de nossa cidade, mas de todos os municípios sob influência do complexo industrial portuário”, afirmou o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém. “É com muita alegria que firmamos esse termo de cooperação técnica com Suape, para enfrentarmos as demandas estruturais de nossa cidade. O plano será uma ferramenta estratégica de planejamento e de reordenamento da mobilidade de nosso município”, complementou a prefeita de Sirinhaém, Camila Machado. POTENCIAL O município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, é conhecido pela beleza natural do seu litoral e pela presença de construções e ruínas seculares que marcaram a história da ocupação do território nessa porção do Estado. Ocupa área de 448,7 km² e tem 210.796 habitantes (estimativa IBGE/2021). Em seu território estão instaladas dezenas de indústrias e inúmeras atrações turísticas, a exemplo de praias com paisagens paradisíacas, como Calhetas e Paiva, e sítio histórico, arqueológico e geológico de importância nacional localizados no Parque Metropolitano Armando Holanda Cavalcanti. Já o município de Sirinhaém ocupa área de 374,3 km² e tem 48.735 habitantes. A faixa litorânea também é um dos seus principais atributos turísticos, com destaque para a Ilha de Santo Aleixo. Ambas as cidades estão interligadas pela Rodovia PE-60, que deverá receber obras de requalificação nos próximos meses. O Cabo de Santo Agostinho, por sua vez, conta com outras importantes vias de acesso, a exemplo da BR-101 (que se subdivide em outro ramal), da Rota do Atlântico e da PE-28.

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J. BORGES ocupará toda a Christal Galeria este mês com exposição inédita

Patrimônio Vivo de PE, o artista apresenta a riqueza natural e cultural do estado Considerado um dos Patrimônios Vivos Imateriais de Pernambuco, título alcançado em 2005, o xilogravurista J.Borges, aos 86 anos, vai ocupar todo o espaço da Christal Galeria de Artes, no Pina, a partir do dia 14 de maio. Com o título Pernambuco por J.Borges, a exposição inédita e com trabalhos exclusivos, traz como temas a riqueza natural e cultural de Pernambuco representados pelas paisagens das regiões Zona da Mata, Agreste e Sertão; além da música e do folclore, personalidades ilustres da cultura nordestina como Luiz Gonzaga, Ariano Suassuna e Francisco Brennand. A abertura da exposição será às 10h e ao longo do dia haverá uma programação especial com exibição de um minidocumentário sobre o artista, o primeiro produzido pela Christal, e ainda apresentação do cantor Geraldo Maia, na área externa do Christal Café e Bistrô, a partir das 16h. “Esperamos que essa exposição nos aproxime do que o Brasil tem de melhor, como nossa cultura e nosso povo. Assim como de nossos mestres Griôs, guardiões de uma sabedoria tão simples e monumental que ficamos nos sentindo pequenos e acolhidos ao seu lado, sonhando que possamos voltar a viver “reunidos, respeitando o velho, o novo, o rico e o pobre” como nos disse o próprio artista J.Borges quando estivemos em seu ateliê em Bezerros. O tema Pernambuco casa com a proposta desse segundo ano de existência da galeria que pretende se dedicar aos artistas locais, reconhecendo e potencializando a produção e representatividade desse grupo”, ressalta a galerista e uma das curadoras da exposição, Christiana Asfora Cavalcanti. A arte de J.Borges na exposição exclusiva criada para a Christal Galeria de Artes também terá um foco na religiosidade (Nossa Senhora da Conceição) e em questões socias como a falta de água; a presença de Lampião junto aos pobres; e do namoro nas cidades do interior. Com o objetivo de explorar temas amplos e centrais que fazem da cultura pernambucana um capítulo singular no repertório nacional. “Decidimos incluir J.Borges no calendário de exposições da Christal Galeria em 2022 diante da grandiosidade de sua obra e de seu percurso e cientes de que um nome como esse precisa estar em todos os espaços de arte”, destaca a também curadora da exposição, Stella Mendes. O artista pernambucano foi ainda agraciado, em 1999, com a Ordem de Mérito Cultural do Ministério da Cultura ao lado de nomes como Hermínio Bello de Carvalho, mãe Stella de Oxóssi e Mário Covas, o que comprova a grandiosidade de seu trabalho que é acompanhada há algumas décadas por pesquisadores e interessados nas raízes culturais nordestinas e brasileiras. O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO – A riqueza e cuidado com que J. Borges explica cada etapa de sua longa trajetória no fazer artístico é permeada por grande emoção e sensibilidade. “Quando nos debruçamos nas pesquisas históricas de como se deu o trilho desse caminho, nos deparamos com uma longa lista de exposições, premiações e aquisições em todo território nacional bem como estrangeiro”, exalta a curadora Christiana Asfora Cavalcanti. Para tentar dar conta de sua originalidade nata, pode-se traçar rápidas linhas, uma vez que o medo de ter que trabalhar no canavial foi o que o fez o artista de Bezerros, no Agreste Pernambuco, vender cordéis aos 20 anos nas praças, feiras, estações e igrejas. “Dali, aos 29 anos, foi construir suas próprias histórias e criar as impressões para ilustrá-las, tudo como autodidata e alquimista genial, vivenciando a realidade de nosso povo como fonte de inspiração maior”, acrescenta, pontuando a época na qual o consumo do folheto popular era massivo e alguns títulos foram considerados fenômenos editoriais. Serviço: Pernambuco por J.Borges Quando: De 14 de maio a 30 de julho de 2022 Onde: Christal Galeria de Artes, Rua Estudante Jeremias Bastos, 266, Pina. Horário: De terça a sábado das 10h às 19h. Entrada gratuita

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Programador desenvolve projeto para ajudar profissionais que estão iniciando no mercado

Consultorias serão feitas em grupo e de forma individual e cada aluno será acompanhado de 3 a 4 meses, dependendo da evolução. O programador Bendev Júnior lançou um projeto social, a fim de contribuir com os profissionais que estão entrando no mercado. Segundo Bendev, a ideia é formar grupos com cinco pessoas, respeitando o nível de conhecimento. As consultorias serão feitas em grupo e de forma individual e cada aluno será acompanhado de 3 a 4 meses, dependendo da evolução. “Muitas pessoas me procuram com dúvidas sobre como ingressar no ramo, ou questionamentos sobre o mercado de trabalho, entre outras questões. Por isso decidi colocar a minha experiência à disposição e oferecer consultorias gratuitas”, explicou o programador. Bendev é considerado autoridade no mundo da tecnologia, mas não se esquece da dificuldade do início da carreira. “Passei por situações no começo da profissão que poderiam ter sido evitadas se alguém tivesse me orientado, por isso acho importante dar esse apoio a essas pessoas. Vou instruir desde o início e contribuirei até que apresentem avanços”, se comprometeu.   A consultoria consistirá em dinâmicas e aulas em grupo, onde serão apresentados conceitos básicos e atendimentos individuais. Segundo Bendev, os encontros individuais servirão para esclarecer dúvidas e respeitar a evolução de cada participante, fazendo com que eles avancem no lado profissional. Para receber a consultoria o interessado pode se inscrever aqui. Sobre Bendev Júnior Benedito Manoel da Silva Júnior, ou Bendev Júnior, é programador, Tech influencer e empreendedor na área de tecnologia. Escritor do e-book ‘Transformando códigos em Sonhos’, onde enfatiza dicas para iniciantes na área da programação, disponível de forma gratuita na plataforma Amazon, Google Books e no site do próprio escritor.

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Curta-metragem pernambucano estreia no Teatro do Parque 

Acontece na próxima terça-feira, (10 de maio) a Estreia do curta-metragem pernambucano ART, no Teatro do Parque, no bairro da Boa Vista área central do Recife. O curta, conta a história de Nous, um jovem inquieto e inseguro que busca o autoconhecimento por meio da arte. Por se conhecer, reconhecer a si em outras dimensões e estar em comunhão consigo mesmo, Nous busca em meio a memórias, conexões e recomeços tentar encontrar o seu caminho, estar presente e se desdobrar em tantas nuances. Por pertencer a si mesmo, ao mundo e a todas as coisas por aí. O protagonista é interpretado pelo ator Matheus Coelho. De direção por Pietra Couto e produção por Caio Arruda, estudantes de cinema e audiovisual, feito e produzido por universitários, o curta-metragem incentiva a produção cultural e de cinema pernambucano, e foi financiado pelo LAB PE, em apoio a Lei Aldir Blanc de incentivo à cultura. ART chega ao mundo em única exibição às 19h no Teatro do Parque, na terça-feira, 10 de Maio, com ingressos pelo preço de R$5 a meia e R$10 a inteira. Link para compras online via Sympla ou bilheteria do teatro.

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Obras dos quiosques da orla do Recife entram em nova etapa

Prefeitura realiza concretagem de laje nas primeiras unidades do lote que já está com obras em andamento; ainda neste mês, a intervenção terá início em mais 12 quiosques Praia, sol, gente animada e quiosques novos com toda a estrutura para atender bem recifenses e turistas. É o cenário que está perto de se tornar realidade com a construção dos 60 quiosques da orla da capital, nos bairros do Pina e Boa Viagem. As obras da Prefeitura do Recife seguem avançando e na última sexta-feira (6) foi iniciada a primeira concretagem de laje, que acontece no equipamento de número 59, uma das seis unidades já em obras. O prefeito do Recife João Campos conferiu no local o avanço dos trabalhos desta primeira etapa. Já neste mês de maio, mais 12 quiosques entrarão em obras. A Prefeitura, por meio do Gabinete de Projetos Especiais, investirá na ordem de R$ 8,6 milhões na construção das novas estruturas no calçadão. O prefeito do Recife João Campos monitora de perto a evolução das obras. “O primeiro lote já está avançado. O acompanhamento é rigoroso, de perto e a cobrança sempre alta. Aqui há um caminhão betoneira, estamos utilizando o concreto pigmentado. Nesse quiosque, a fundação foi feita, a base já foi feita, os pilares também, agora vão concretar a laje. Em relação aos pilares, como o concreto é ripado, parece um pouco uma madeira, parecido com os do museu Cais do Sertão”, comentou João Campos no local. A orla conta com 60 quiosques e o plano prevê a intervenção em 10 etapas, com obras que deverão durar aproximadamente um ano, com intervenções acontecendo simultaneamente em seis quiosques por vez. Assim, os seis primeiros, já em obras, são os que estavam em estado de conservação mais precário, seguindo a direção Boa Viagem/Centro do Recife. Já foi iniciada a colocação dos tapumes no segundo lote, com mais seis quiosques, e no final deste mês outros seis entrarão em obras. Os novos quiosques terão tamanho padrão de 39,8 metros quadrados de área coberta, sendo 12,14 metros quadrados de área interna - maiores que as estruturas atuais. A ideia do projeto é realizar a transição entre o ambiente natural da praia e o construído - calçadão e avenida - mantendo aspectos de segurança, durabilidade, manutenção, funcionalidade e acessibilidade. O sistema de lajes de concreto de alto desempenho vai garantir segurança e durabilidade aos quiosques, além de facilitar a manutenção. A acessibilidade está contemplada no projeto - os equipamentos têm previsão de balcão acessível para atendimento de cadeirantes. O projeto terá forte identidade recifense, com a preservação da herança arquitetônica, da memória urbana e da cultura popular da cidade. A laje plana projetada dialoga com a linha do horizonte da praia. A chefe do Gabinete de Projetos Especiais, Cinthia Melo, afirmou que a previsão é entregar a primeira etapa no próximo mês. “Esses quiosques vão dar uma nova cara para a orla de Boa Viagem, eles já se comunicam com a linha do horizonte do mar. Os equipamentos vão ter muito mais características recifenses, seja nos seus acabamentos, seja na qualidade da execução, ele está vindo com elementos de concreto que darão maior durabilidade”, finalizou ela. ORLA - A reforma dos quiosques faz parte de um pacote de investimentos do Município na orla do Pina e de Boa Viagem, que passará em breve por obras de requalificação. O edital para contratação dos projetos básico e executivo já foi publicado no Diário Oficial, contemplando também a orla da comunidade de Brasília Teimosa. A licitação para a contratação dos projetos está orçada em R$ 3.144.611,86 e sob a coordenação técnica do Gabinete de Projetos Especiais. O prazo para a entrega dos projetos será de 12 meses após a conclusão do processo de licitação. QUADRAS - Além disso, a Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), vai requalificar os equipamentos esportivos da orla, incluindo três campos de futebol, uma quadra de basquete, duas quadras de voleibol e quatro quadras poliesportivas. O processo de licitação da obra já foi concluído, com investimento de R$ 1 milhão, e a intervenção vai incluir serviços de pintura; implantação e recuperação de pisos; bancos, alambrados e implantação de rampas de acessibilidade. (Fotos: Rodolfo Loepert/PCR)

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Fecomércio-PE promove primeira Rodada de Negócios

Nesta terça-feira (10), das 10h às 11h30, acontece a primeira edição da Rodada de Negócios do Cartão do Empresário, produto da Fecomércio-PE que oferece benefícios exclusivos do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac e seus parceiros. Segundo Ricardo Santos, coordenador do Núcleo de Parcerias do Cartão do Empresário, o objetivo do evento é reunir empresas parceiras que são potencialmente compradoras e vendedoras de diferentes segmentos, produtos e serviços, aumentando os contatos comerciais e fomentando novos negócios dentro da rede do Cartão do Empresário. A Rodada de Negócios será 100% virtual e as inscrições são gratuitas e podem ser feitas até a próxima segunda-feira (09), no endereço: https://bit.ly/3IvHHMP

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Imagens do Cehibra compõem exposição que celebra os 429 anos de Jaboatão

Mostra gratuita “Lendas de Jaboatão”, realizada em parceria com a Prefeitura, está em cartaz no Shopping Guararapes e resgata histórias locais. A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) participa de mais uma iniciativa que resgata a memória de momentos importantes da formação do estado de Pernambuco e da Região Metropolitana do Recife. Uma exposição gratuita que utiliza imagens pertencentes ao acervo do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), da Fundaj, entrou em cartaz nesta semana no Shopping Guararapes, localizado no bairro de Piedade, em Jaboatão. A mostra “Lendas de Jaboatão”, realizada em parceria com o mall e a Prefeitura da cidade, faz parte das comemorações pelo aniversário do município, que completou 429 anos no dia 4 de maio. Na exposição, são apresentados painéis que resgatam contos populares e histórias locais. A ação é inspirada em um livro do professor James Davidson, que assina a curadoria. Entre as imagens cedidas pelo Cehibra, está uma fotografia de um engenho do século 17 conhecido pela lenda da Casa Mal-Assombrada de Megaípe, em Comportas. Segundo conta a tradição, o casarão, descoberto por Gilberto Freyre no início do século passado, assustava os moradores do entorno com barulhos de louça na sala de jantar, choros de crianças e correntes se arrastando, além de restos mortais de pessoas sepultadas sob a edificação, que acabou demolida em 1928. A exposição “Lendas de Jaboatão” segue disponível no corredor do Cinema do Shopping Guararapes até dia 15 de maio, no mesmo horário de funcionamento do mall, que abre de segunda a sábado, das 9h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h. Serviço - Lendas de Jaboatão Período: até 15 de maio Horários: de segunda a sexta-feira, das 9h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h Local: Shopping Guararapes, Av. Barreto de Menezes, 800, Piedade Acesso gratuito

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