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Book Atacado Maxxi

Maxxi Atacado inicia a venda de produtos no Ifood

O Maxxi Atacado, empresa do Grupo BIG, firmou parceria com o Ifood para viabilizar a entrega de produtos de forma ágil, e sem sair de casa, aos clientes que residem em Olinda e no Cabo de Santo Agostinho. A iniciativa, que está disponível em mais de 40 lojas e em breve será estendida para outras regiões, visa ampliar a oferta no segmento digital e possibilita as compras no modelo de atacado ou varejo, com preços diferentes para cada formato. Por meio do aplicativo, é possível adquirir packs com diversas unidades do mesmo produto, o que gera uma economia maior para o consumidor. Com um limite de 200 itens por compra na plataforma, o Maxxi Atacado oferece mais de seis mil itens. A taxa de entrega varia de acordo com a região, e o cliente ainda recebe cupons de desconto na primeira compra.

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livro infantil 1

"A Observadora de Sombras" tem relançamento no Recife

Diante do clamor mundial para ficar em casa, as autoras pernambucanas Maria Anna Martins e Leticia Santiago trabalharam o lançamento do livro infantil "A Observadora de Sombras" de modo exclusivamente digital. Agora, com a vacinação infantil avançando, o evento que gostariam de ter feito desde o início finalmente se realiza: um lançamento com brincadeiras, contação de histórias e muito mais. "Estamos muito felizes em finalmente poder levar 'A Observadora de Sombras' para as crianças num evento bonito na livraria, essa é a primeira vez que contarei a história em um evento aberto no Recife", diz a autora Maria Anna. Na tarde, além de contação de histórias, haverá brincadeiras interativas . "A dinâmica com as crianças vai ser divertida e de forma lúdica elas vão complementar o que aprenderam com a história, que as sombras nos acompanham, fazem parte de nós", comenta a ilustradora Leticia Santiago. Segundo ela, as crianças poderão produzir desenhos a partir do que compreenderam do livro. "O desenho é uma forma muito legal de se expressar, principalmente na infância quando a gente não está tão preso ao conceito de beleza na arte e usa o desenho realmente como forma de expressão", ressalta a artista. "A Observadora de Sombras", publicado pela Editora Flyve, conta a história de Camila, uma menina curiosa que, com o seu caderno amarelo, busca entender as sombras e o medo do escuro. Um convite para trabalhar a observação com as crianças e se divertir. As autoras já planejam repetir a parceria em um novo livro infantil. O evento desta sexta-feira, 25, será aberto a todos e ainda contará com lanche gratuito para as crianças. A Livraria da Praça fica em frente a Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Serviço: Evento de contação de história e relançamento Local: A Livraria da Praça fica em frente a Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Dia e hora: dia 25, 16h30 até 17h30 Preço: gratuito. “A Observadora de Sombras”, de Maria Anna Martins e Leticia Santiago Infantil, para crianças entre 6 e 8 anos, mas pode atender tanto crianças mais novas, quanto mais velhas, dependendo do momento da criança. 30 páginas coloridas Link para a compra na editora: https://www.editoraflyve.com/product-page/a-observadora-de-sombras

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Reserva do Paiva Foto Arnaldo Carvalh 1

Procura de moradia integrada à natureza cresce na pandemia

O contexto pandêmico da Covid-19, que exige o distanciamento de aglomerações, tem provocado diversas mudanças na vida das pessoas. Isso vai desde a forma de trabalhar (homeoffice), vivenciar os momentos de lazer e prática de atividades físicas (em espaços abertos em contato com a natureza) e, sobretudo, de morar. Sobre esse último item, o mercado imobiliário tem observado um aumento na procura por imóveis em regiões integradas à natureza, afastadas dos grandes centros urbanas. A busca por uma melhor qualidade de vida tem sido a principal causa desse movimento. Algumas construtoras locais oferecem empreendimentos residenciais com essa característica. Uma delas é a Construtora e Incorporadora OR, com o Residencial Verano, na Reserva do Paiva, Litoral Sul de Pernambuco. “Com a pandemia as pessoas estão procurando cada vez mais estarem próximos de áreas verdes. De 2020 para cá, houve um aumento significativo da população da Reserva do Paiva. A Construtora e Incorporadora OR emplacou mais de R$ 50 milhões em vendas nos empreendimentos, dada a mudança de hábito dos consumidores. A faixa etária predominante é entre 30 e 60 anos”, revela Victor Amadheu, diretor da Construtora e Incorporadora OR em Pernambuco, empresa responsável pelo início da construção e desenvolvimento do bairro planejado até 2018. “Também tivemos um aumento de 175% para a primeira moradia e um decréscimo de 25%, de segunda. Ou seja, antes as pessoas vinham morar aqui como segunda opção de moradia e agora vem como primeira”, afirma. De acordo com a médica Isadora Theberge, futura moradora do Verano, a pandemia veio ressignificar muitos conceitos e prioridades, principalmente no que diz respeito à qualidade de vida. “É importante ter uma moradia tranquila, distante da agitação cotidiana. E se for numa área verde, de preservação ambiental e belezas naturais, melhor ainda”, destaca.

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Obras Molhe 3

Suape investe R$ 37 milhões para concluir recuperação do molhe de proteção do porto

(Do Complexo de Suape) O Complexo Industrial Portuário de Suape deu início à terceira e última etapa das obras de recuperação do molhe do atracadouro, que serve como barreira de proteção para cais e píeres, onde são realizadas as operações de carga e descarga de mercadorias. A intervenção é parte de um pacote de obras para ampliar a segurança da infraestrutura portuária. Entre serviços de manutenção e investimentos, Suape planeja investir até R$ 71 milhões em melhorias ao longo de 2022. Deste valor, R$ 63 milhões já estão empenhados em contratos firmados. A obra do molhe deverá ser concluída no primeiro semestre do próximo ano e o valor do investimento nesta última etapa é de R$ 37 milhões. As fases anteriores foram concluídas com investimentos de R$ 24,3 milhões. A obra do molhe é uma importante intervenção que consiste na recuperação da estrutura de pedras que serve de barreira de proteção contra a força das marés altas na área portuária. A estrutura permite que as operações, sobretudo no porto externo, onde ocorrem movimentações de granéis líquidos e produtos químicos, sejam realizadas com menor interferência de correntes marítimas e ondas. Nesta etapa, um trecho de 1.690 metros está sendo recuperado, com a colocação de blocos de pedras que variam de 300 quilos a 12 toneladas. Para o titular da Diretoria de Engenharia de Suape, Cláudio Menna Barreto Valença, a restauração do molhe se soma a outras obras desenvolvidas para dotar todo o complexo de melhor estrutura para receber novas cargas, empresas e negócios. “Acreditamos que esse conjunto de intervenções, que também inclui aumento da profundidade (calado) na área dos cais e píeres, manutenção preventiva e recuperação estrutural de píeres; adoção de iluminação de LED no porto e restauração do Prédio da Autoridade Portuária (PAP), permitirá que tenhamos operações mais robustas em Suape, atraindo novos parceiros e investimentos. Além disso, a recuperação do molhe possibilitará que as operações se mantenham seguras pelos próximos 30 anos”, explica. O diretor-presidente da estatal, Roberto Gusmão, acrescenta que o pacote de obras em curso tornará o porto mais moderno e sustentável. “Todo o planejamento realizado hoje tem por finalidade dotar Suape da melhor infraestrutura possível, para que possamos gerar novas oportunidades e atrair mais negócios para o Estado. Também está em andamento o Programa de Inovação, que modernizará as operações portuárias e favorecerá o desenvolvimento sustentável, aliado às práticas ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa). Com esse conjunto de intervenções, vamos criar um ambiente figital”, pontua. O termo figital é a fusão entre as palavras “físico” e “digital”, promovendo a integração dos processos de uma empresa. TORRE DE CONTROLE Outra obra de grande importância para o porto deverá ser concluída até o fim de maio deste ano. Trata-se da construção da nova Torre de Controle de Operações, que está sendo erguida ao lado da entrada do porto interno, na área da estrutura anterior, demolida para a nova intervenção. O equipamento é destinado aos profissionais responsáveis pelo controle do tráfego de navios e será constituído de uma estrutura formada por contêineres, perfis metálicos e concreto. O projeto inclui salas para controle de tráfego, administração, coordenação, praticagem e espaço de reunião para 10 pessoas. Além disso, haverá recepção, mirante, guarita de apoio para o pessoal da vigilância, vestiários e espaço para armazenagem de novos equipamentos. A torre terá 269,40 metros quadrados de área, distribuídos em três pavimentos. O investimento total é de R$ 2,7 milhões.

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XP oferece cursos gratuitos de investimentos

Aplicativo terá relatórios, recomendações e cursos para que investidores tenham acesso a materiais de qualidade e tomar decisões mais assertivas A XP lançou nesta segunda-feira (21) uma nova funcionalidade em seu app, o Hub Expert, que reunirá diversos conteúdos sobre finanças produzidos por especialistas da empresa. A nova interface digital agrupa relatórios, recomendações e cursos, com o objetivo de ajudar a investir melhor, sobretudo quem não tem o suporte de um assessor de investimentos. O Hub Expert pretende disseminar o conteúdo informativo sobre investimentos para milhares de pessoas, através do acesso pelo aplicativo XP e a integração às redes sociais, como Instagram e LinkedIn. Além dos conteúdos gratuitos, também haverá alternativas pagas, e a opção de assinatura de planos a preço acessível. Para Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, a criação do Hub servirá para unir, na mesma plataforma, conteúdos de qualidade e profundidade, feito pelos especialistas gabaritados do grupo XP. "Na XP sempre batemos na tecla do aprendizado para evolução. A educação é a chave para levar conhecimento à população e isso está muito presente, inclusive, no mercado financeiro. Levar às pessoas informações de qualidade faz com que elas consigam investir mais e melhor. E o Hub Expert vai ajudar muito nessa jornada, de uma forma superacessível e intuitiva”, destaca. “Compartilhar conteúdos com quem não pode arcar com custos de um assessor eleva a experiência do cliente a outro nível. Ficamos felizes por conseguir oferecer esse diferencial e dar mais um passo rumo à democratização dos investimentos”, completa Ferreira, que lidera o time de Research da XP, com mais de 50 analistas.

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ricardo leitao

"Apesar da pandemia, a Cepe continua sendo a maior editora pública do País"

Ricardo Leitão, presidente da Cepe, analisa a influência da crise da Covid-19 na venda de livros, e fala sobre a retomada e as tendências do setor. Também informa os projetos da editora, como a Coleção Recife 500 Anos, a produção de audiolivros e a realização da feira Miolos, dedicada aos editores independentes. Com o isolamento social, seria razoável supor que um número maior de pessoas no País aproveitasse esse tempo em casa para ler mais livros. Não foi, porém, o que aconteceu. O faturamento do mercado das editoras apresentou uma queda de 10% em termos reais em 2020, quando comparado ao desempenho de 2019, segundo a pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro realizada pela Nielsen Book. Em Pernambuco, as vendas da Cepe caíram em torno de 20%. Resultado dos períodos em que suas livrarias permaneceram fechadas e eventos como feiras literárias e lançamentos de livros foram suspensos ou adiados. A retomada do setor, segundo seu presidente Ricardo Leitão, já começa a acontecer guiada por algumas mudanças. “A tendência é que não haja mais megalivrarias, mas livrarias de bairros, pequenas, segmentadas”, prevê. Otimista, mas cauteloso com esse novo momento, Leitão, nesta conversa com Cláudia Santos, fala sobre as dificuldades da venda de livros no País, o avanço do e-commerce, a importância das editoras independentes e os projetos da Cepe. Entre eles o lançamento da Coleção Recife 500 Anos e a produção de audiolivros. O primeiro a contar com a narração de atores será o clássico pernambucano A Emparedada da Rua Nova. Qual o impacto da pandemia no setor editorial? O impacto no mercado editorial daqui foi grande. Temos quatro livrarias próprias que ficaram fechadas durante a pandemia. Elas respondem por uma boa venda do varejo da Cepe. Além disso, o Circuito Cultural Cepe, que é uma série de feiras realizadas no interior, também não aconteceu em 2020 e 2021. São dois pontos de venda que a Cepe tem. O Circuito não aconteceu na forma presencial, mas digitalmente, o que perde muito porque o contato estimula muitas pessoas a comparecerem às feiras. Por outro lado, aumentaram as nossas vendas digitais, mas não na proporção para compensar as perdas dos eventos adiados ou cancelados. Qual foi o percentual de redução das vendas? As vendas no varejo caíram em torno de 20% e a receita da Cepe, que é em torno de R$ 50 milhões, reduziu em R$ 10 milhões. Chegamos no final de 2021 com esforço grande. Mas não deixamos de cumprir nenhum compromisso com pessoal e fornecedores. Reduzimos os custos no que foi possível, mantendo a atividade principal, que não é nem venda de livros: a Cepe foi fundada para editar o Diário Oficial que dá publicidade aos atos do governador e das prefeituras. Isso foi mantido rigorosamente todos os dias. Nossa receita caiu também porque não lançamos livro presencialmente. Um livro vende até 30% de sua tiragem num dia de lançamento de autógrafo. Agora estamos melhor, mas reduzindo um pouco a expectativa de lançamentos e o tamanho dos Circuitos Cepe de Cultura, com o objetivo de reequilibrar financeiramente a Cepe e crescer gradualmente as atividades. Nossa meta este ano é chegar a lançar em torno de 80 livros, porque é um bom tamanho. Quantos lançamentos a Cepe fazia antes da pandemia? Chegamos a lançar 100 livros e a Cepe se transformou na maior editora pública do Brasil, e está situada no Nordeste fora do circuito literário principal que é o Sudeste. Publicamos desde títulos infantis até livros baseados em teses acadêmicas. Isso também nos deu sustentação: se um segmento estava ruim, a gente investia no outro, se o livro físico estava ruim, a gente puxava o livro digital. Como estão as vendas do livro impresso? Um tempo atrás se dizia que ele ia acabar e ser substituído pelo e-book, mas não foi o que aconteceu. A expectativa era que a venda de e-book chegasse a 12% do mercado. Chegou, mas depois não cresceu, ficou estabilizada neste patamar. Acho que o gosto pelo livro imprenso se mantém. Também existe livro impresso que não serve para ser transformado em digital, como o livro de arte. Lançamos agora um livro que é uma retrospectiva do trabalho de Tereza Costa Rego, com 300 fotografias. A reprodução daquelas fotos no meio digital perde muito, não dá para ver uma tela de 13 metros de comprimento no visor do celular ou do computador. Existem outros tipos de livros que têm mapas e tabelas em que a leitura digital fica comprometida. Por isso é que eu acho que o livro impresso permanecerá. A televisão não matou o cinema, o livro digital não vai matar o imprenso. Mas o importante é que as pessoas leiam, a mídia é secundária. Leia a entrevista completa na edição 192.3 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Recife sedia 4ª edição do evento internacional Global Legal Hackathon

Entre os dias 25 e 27 de março, Recife será uma das cidades-sedes da 4ª edição do Global Legal Hackathon. Esta é uma competição voltada para a busca de projetos tecnológicos desenvolvidos em prol do Direito e do acesso à justiça. O evento internacional terá como anfitrião na capital pernambucana o advogado Ticiano Gadêlha, especialista em Propriedade Intelectual. Em um final de semana, profissionais e estudantes de Direito, Tecnologia, Designer, Negócios, além de empreendedores, participam da primeira rodada, que acontecerá no Sebrae Lab, da Ilha do Leite. As iniciativas classificadas serão analisadas na semifinal internacional. Os escolhidos, seguem para a final, que poderá acontecer em Londres ou Nova Iorque, com participações dos finalistas de forma presencial ou virtual, dependendo da pandemia do Covid-19. Na primeira rodada, os projetos poderão ser apresentados em português, nas rodadas seguintes, todo o material deverá ser apresentado em inglês. “Esta é uma maratona internacional muito importante para a área jurídica, pois pessoas do mundo inteiro se unem para criar soluções e empresas que vão revolucionar a forma como operamos o Direito no Brasil e no mundo”, afirmou Ticiano Gadêlha. As inscrições já estão em andamento e podem ser feitas, de forma gratuita, no site da Sympla. Serviço: Global Legal Hackathon Dias 25, 26 e 27 de março Local: Sebrae Lab (Rua Tabaiares, 360, Ilha do Leite) Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento/global-legal-hackathon-brasil-2022/1504280

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colagemSanzara Rio Capibaribe colagem digital 2019 modelo Sanzara da etnia Xukuru 2

Christal Galeria recebe a primeira exposição individual de um artista indígena em Pernambuco

Os trabalhos de Ziel Karapotó podem ser conferidos a partir deste sábado (19) A Christal Galeria, no Pina, recebe no próximo sábado, dia 19, a partir das 10h, a primeira exposição individual de um artista indígena em Pernambuco. A exposição Ziel Karapotó- Como Fumaça, com a curadoria de Bárbara Collier, pretende narrar, através de pinturas, desenhos, objetos e vídeos, os caminhos que conectam as pessoas com suas origens, através da procedência enquanto grupo humano. A mostra, que tem o apoio da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, poderá ser conferida até o dia 30 de abril, com entrada gratuita e aberta ao público. A abertura contará com Roda de Toré, às 17h, com a participação de Nilton Júnior e Izabelle Mota. Em Ziel Karapotó – Como Fumaça, os trabalhos apresentados passam pela potência expressiva, cosmologia e resistência na luta por territórios do seu povo de origem, a etnia Karapotó (povo indígena da região do Baixo São Francisco, na zona rural do município de São Sebastião no estado de Alagoas), até a coragem do artista em tomar rumos diversos no campo das Artes Visuais, assim como a fumaça que sai da sua xanduca (cachimbo), que se expande e penetra nos espaços visíveis e invisíveis. “Seremos levados para aquilo que não conseguimos falar, mas sim ver e sentir. Através de obras que derivam do sonho, do segredo, do sagrado, o chão da Christal Galeria se tornará um espaço de troca e representação desse país inventado e forjado chamado Brasil”, explica Bárbara Collier, curadora da exposição. Mesmo jovem, Ziel Karapotó acumula mais de 10 prêmios no campo do audiovisual, como "Um Outro Céu", premiação organizada pela rede de universidades da Bahia (UFBA, UNEB, UFRB), do Pará (UNIFESSPA), Inglaterra (Sussex), com apoio da Fapex e junto do movimento indígena, através da APOINME. Além disso, em 2020, obteve Menção Honrosa na 7ª edição do EDP nas artes do Instituto Tomie Ohtake em São Paulo; e em 2021 foi "Criador Talento" pela Rede Globo, sendo um dos autores Indígenas do "Especial Falas da Terra", um marco na história da TV brasileira. “Trazer para uma galeria de Arte Contemporânea um jovem artista como Ziel Karapotó, no início de sua próspera e profícua carreira, é reverberar todo potencial de seu lugar de nascença, lugar este onde o pisar na terra e do bater o pé no chão é tão ritualístico como cotidiano. É abrir espaço para que a poeira que sobe, da fumaça que corta e guia de suas tradições se transformem em técnica, em tema, em ligação com suportes prezados pelo universo das Artes Visuais”, exalta a galerista, Christiana Asfora Cavalcanti. PERFIL DO ARTISTA – Indígena de Karapotó, Ziel nasceu na comunidade Terra Nova no estado de Alagoas. Além de artista visual, atua como performer, realizador audiovisual, fotógrafo, curador e arte-educador. Em seus trabalhos aborda as questões das identidades indígenas e utiliza do próprio corpo como ferramenta discursiva e construtiva de um pensamento anticolonial. Tem no currículo uma vasta participação em exposições coletivas, ensaios fotográficos e várias performances realizadas tendo a cultura indígena como tema abordado. Serviço: Ziel Karapotó – Como Fumaça Quando: De 19 de março a 30 de abril de 2022 Onde: Christal Galeria de Artes Entrada Gratuita e aberto ao público Endereço: Rua Estudante Jeremias Bastos, 266.

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CIDADE DE PEDRA 3

Curta-metragem 'Cidade de Pedra' estreia nesta sexta (18), em Toritama

Escrito pela pernambucana Valderiza Pereira, o curta-metragem “Cidade de Pedra” tem lançamento nesta sexta-feira, 18.03, em Toritama, no Agreste Setentrional de Pernambuco. A exibição do documentário será no Cine Aurélio, às 18h. O evento é gratuito.O filme inova o cenário cinematográfico local ao conduzir uma narrativa que trata sobre a pré-história de Toritama. “Eu cresci na cidade de Toritama, passei minha infância inteira andando nesse Sítio Histórico, mas foi durante a pandemia que pude me aprofundar e pesquisar mais sobre as pinturas rupestres. Foi quando percebi que ninguém aqui faria um trabalho para valorizar as riquezas do local e decidi iniciar o projeto”, destacou Valderiza Pereira.Durante as gravações do documentário, foram encontradas diversas pinturas rupestres e sinais de antigas civilizações, inclusive, ossadas de prováveis preguiças gigantes que podem datar mais de 10 mil anos. Os sítios arqueológicos visitados foram Matumbos, Antão e Vila São Benedito, todos localizados na zona rural da cidade.A produção desse documentário é uma tentativa de resgate das artes rupestres e da história antropológica de Toritama. “Ouvimos proprietários de terras, historiadores, antropólogos, escritores e moradores que falam de geração em geração sobre os índios nômades que moraram nas localidades", pontuou a diretora.

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Marcelo Silveira abre Hotel Solidão na Galeria Janete Costa

Abertura da exposição será no próximo sábado, 19 de março O artista plástico pernambucano Marcelo Silveira abre, no próximo dia 19 de março, às 15h, a exposição Hotel Solidão, na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A mostra, que é uma exposição individual do artista, reúne nove trabalhos de Marcelo Silveira, que em sua poética, sempre faz um movimento de tentativa de lembrança. A exposição fica no Dona Lindu, de quarta a domingo, das 15h às 19h, até 29 de maio. O que está esquecido está só. O que é recordado, relembrado, reposicionado, vive, pulsa. Em sua inspiração, Marcelo Silveira sempre faz o exercício de olhar para o que foi esquecido, para o que ficou para trás, e, a partir dessas matérias, criar, fazer do esquecimento lembrança. Não é diferente com Hotel Solidão uma exposição que reúne produções de vários períodos do artista e que coloca o observador num lugar proposto por Marcelo em seus trabalhos: olhar para o futuro sem esquecer o passado. Com uma sequência de colagens se desenha Hotel Solidão, que surgiu quando há alguns anos chegou às mãos do artista uma coleção da revista Grand Hotel – A mágica revista do amor, com exemplares que iam de 1947 a 1955. “A publicação, voltada para o público feminino, trazia na capa imagens de um amor sonhado, desejado, mas que não retratava a realidade vivida”, conta Marcelo. Através do olhar do artista nasceu Hotel Solidão (2020/2021), que nos sugere outras leituras, outras narrativas possíveis. “Lembrar do que foi esquecido – práticas, modos de usar e fazer, e transformar em lembranças e não em passado. Talvez esse seja o elemento presente nas exposições daqui e de Nova Iorque”, comentou o artista, lembrando que Hotel Solidão também está em exposição na “Big Apple”, retratada através de outras obras de Marcelo. Entre os trabalhos que compõem a exposição Hotel Solidão, na galeria Janete Costa, está Open (2015/2022), onde é possível ver o artista utilizar pedaços do que hora foi um closet para compor uma espécie de confessionário, de caixa formada por pedaços de madeira de vários tipos, basculantes, que deixam a luz e o nosso olhar entrar. Também tem Nas Colunas para Plínio (2021), mais um trabalho que o artista se utiliza de material esquecido, descartado (pequenas peças de azulejo para quinas de piscinas) que agora formam blocos que remetem à arquitetura clássica. Sim, Marcelo busca recorrentemente essa relação com a arquitetura, com trabalhos que ocupam espaços e dialogam, conversam, firmam pactos. “São apropriações de elementos originários do esquecimento, dos resíduos da cidade, objetos que foram descartados, que não foram usados na arquitetura”, comenta o artista. Marcelo Silveira é um nome importante das artes plásticas contemporânea brasileira e produz regularmente desde os anos 1980. Suas peças, que se inserem entre o erudito e o popular, questionam categorias pré-estabelecidas e desafiam o espectador especialmente pela hibridez e pelo uso de materiais distintos. Serviço:Hotel Solidão - Marcelo SilveiraAbertura: 19 de março de 2022, das 15h às 19hEncerramento: 29 de maio de 2022Onde: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu / Av. Boa Viagem S/N – Boa Viagem

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