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Arrecadação federal cresce 9,55% e chega a R$ 231,04 bilhões em julho

No acumulado de janeiro a julho, valor arrecadado também foi recorde (Da Agência Brasil) A arrecadação da União com impostos e outras receitas teve recorde para o mês de julho, alcançando R$ 231,04 bilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (22) pela Receita Federal. O resultado representa aumento real de 9,55%, ou seja, descontada a inflação, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em comparação com julho de 2023. Também é o melhor desempenho arrecadatório para o acumulado de janeiro a julho. No período, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1,53 trilhão, representando um acréscimo pelo IPCA de 9,15%. Os dados sobre a arrecadação estão disponíveis no site da Receita Federal. Quanto às receitas administradas pelo órgão, o valor arrecadado no mês passado ficou em R$ 214,79 bilhões, representando acréscimo real de 9,85%. No acumulado do ano, arrecadação da Receita alcançou R$ 1,45 trilhão, alta real de 9,07%. Os resultados foram influenciados positivamente pelas variáveis macroeconômicas, resultado do comportamento da atividade produtiva e, de forma atípica, pela tributação dos fundos exclusivos, atualização de bens e direitos no exterior e pelo retorno da tributação do Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre combustíveis. Ainda, houve aumento da arrecadação no mês em razão da situação de calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul, pela prorrogação dos prazos para o recolhimento de tributos em alguns municípios gaúchos. Por outro lado, a situação levou à perda de arrecadação no acumulado do ano. O estado foi atingido por enchentes nos meses de abril e maio, o pior desastre climático da sua história, com a destruição de estruturas e impacto a famílias e empresas. Dos 497 municípios gaúchos, 478 foram afetados. “Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 6,77% na arrecadação do período acumulado e de 8,28% na arrecadação do mês de julho”, informou a Receita Federal. Receitas atípicas No acumulado do ano, a Receita Federal estima em R$ 7,3 bilhões a perda de arrecadação com o diferimento de tributos federais em razão dos decretos de calamidade pública dos municípios do Rio Grande do Sul. Considerando apenas o mês de julho, houve uma receita extra de R$ 700 milhões pela prorrogação dos prazos para o recolhimento de tributos em alguns municípios gaúchos. Contribuições previdenciárias com vencimentos em abril, maio e junho de 2024 foram postergadas para julho, agosto e setembro de 2024, respectivamente. Enquanto o Simples Nacional com vencimento em maio foi postergado para junho e o com vencimento em junho foi postergado para julho. Contribuindo para melhorar a arrecadação, em julho, houve recolhimento extra de R$ 270 milhões do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) - Rendimentos de Capital, referente à tributação de fundos exclusivos, o que não ocorreu no mesmo mês de 2023. De janeiro a julho, essa arrecadação extra chegou a R$ 13 bilhões. A lei que muda o Imposto de Renda incidente sobre fundos de investimentos fechados e sobre a renda obtida no exterior por meio de offshores foi sancionada em dezembro do ano passado. Ainda assim, no total do mês de julho, a arrecadação do IRRF-Rendimento de Capital teve redução de 1,11% em relação a julho de 2023, alcançando R$ 8,75 bilhões, resultado, principalmente, da queda de receitas de aplicações e fundos de renda fixa. Já no acumulado do ano, a arrecadação com esse item chega a R$ 81,93 bilhões, crescimento real de 17,83%, sendo R$ 13 bilhões decorrentes da tributação dos fundos exclusivos. Com base na mesma lei das offshores, as pessoas físicas que moram no Brasil e mantêm aplicações financeiras, lucros e dividendos de empresas controladas no exterior tiveram até 31 de maio para atualizar seus bens e direitos no exterior. Com isso, no acumulado do ano, o Imposto de Renda Pessoa Física apresentou uma arrecadação de R$ 45,36 bilhões, com crescimento real de 18,14%. Só com a regularização, foram arrecadados R$ 7,49 bilhões. A reoneração das alíquotas do PIS/Pasep (Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) sobre combustíveis contribuiu para evitar a perda de arrecadação. Em julho de 2023, a desoneração com esses tributos foi de R$ 3 bilhões. Por outro lado, em julho de 2023 houve receita de R$ 1,07 bilhão do imposto de exportação de óleo bruto, o que não houve em julho deste ano. No acumulado do ano de 2024, a perda de arrecadação com esse item chegou a R$ 3,57 bilhões do imposto de exportação sobre óleo bruto, a qual integrava essa agregação. Outros destaques Também foram destaque da arrecadação de julho o PIS/Pasep e a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que apresentaram, no conjunto, uma arrecadação de R$ 45,26 bilhões no mês passado, representando crescimento real de 22,04%. No acumulado do ano, o PIS/Pasep e a Cofins arrecadaram R$ 302,46 bilhões. O desempenho é explicado, entre outros aspectos, pelo retorno da tributação incidente sobre os combustíveis e pela atividade produtiva, com aumento na venda de bens e serviços. No mês passado, houve crescimento de recolhimentos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas. A arrecadação somou R$ 52,15 bilhões, com crescimento real de 6,2% sobre o mesmo mês de 2023. O resultado é explicado pelo acréscimo real de 8,04% na arrecadação do balanço trimestral e de 9,67% do lucro presumido. Já a Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 53,559 bilhões em julho, com crescimento real de 6,04%. Esse resultado se deve à alta real de 5,81% da massa salarial e a postergação do pagamento para municípios gaúchos, além do crescimento de 15% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no período de janeiro a julho de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a Receita Previdenciária teve aumento real de 5,45%, chegando a R$ 371,69 bilhões. Indicadores macroeconômicos A Receita Federal apresentou os principais indicadores macroeconômicos que ajudam a explicar o desempenho da arrecadação no mês, todos positivos. Entre eles, estão o crescimento da venda de bens

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Ecletismo do Núcleo Popular da Orquestra Criança Cidadã agita a Caixa Cultural Recife

Apresentação inclui um repertório diversificado com rock, forró, samba e MPB, destacando o talento dos jovens músicos do projeto social. Neste domingo, 25 de agosto, às 15h, o Núcleo Popular da Orquestra Criança Cidadã retornará ao palco do Teatro da Caixa Cultural Recife para uma apresentação especial. Diferente do repertório clássico que caracteriza o projeto social, esta performance contará com uma variedade de gêneros musicais brasileiros, incluindo rock, forró, samba e MPB. Sob a coordenação da professora Viviane Bezerra, a banda pop do projeto reúne alunos que, além de seus instrumentos regulares, demonstram habilidades no canto e em instrumentos adicionais, como guitarra, teclado e bateria. O público pode esperar uma tarde animada com arranjos sofisticados de músicas de grandes nomes da música brasileira, como Alceu Valença, Hermeto Pascoal, Tom Jobim e Rita Lee. A apresentação promete ;combinar a energia dos jovens músicos com um repertório que celebra a diversidade da música popular brasileira. Com mais de vinte músicos se revezando no palco, o espetáculo é o resultado de intensos ensaios que começaram no início de 2024. A entrada é gratuita e limitada à capacidade do local, com distribuição de ingressos a partir das 14h na recepção da Caixa Cultural Recife. O evento faz parte da Série Grupos Representativos – Temporada 2024 da Orquestra Criança Cidadã, que visa promover a inclusão social e o desenvolvimento cultural de jovens através da música. Mais informações sobre o calendário de apresentações da Orquestra Criança Cidadã estão disponíveis no site oficial do projeto. Serviço:

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Filme-documentário “Mestre Biu, Estrela de Ouro” estreia em Pernambuco

Dirigido por Gualberto Ferrari, o filme percorre sete cidades pernambucanas contando a história de Mestre Biu Alexandre, figura emblemática do Cavalo Marinho O filme-documentário “Mestre Biu, Estrela de Ouro” estreia neste sábado (24), em Condado, homenageando os dois anos de falecimento de Mestre Biu Alexandre, fundador do Cavalo-Marinho Estrela de Ouro. O documentário, dirigido pelo argentino Gualberto Ferrari, será exibido em sete cidades pernambucanas, incluindo Petrolina, Garanhuns, Caruaru, Nazaré da Mata, Vitória de Santo Antão e Recife. Em cada cidade, o evento será gratuito e contará com uma apresentação do grupo Cavalo Marinho Estrela de Ouro, além de uma sessão de perguntas e respostas com o diretor. Produzido na Zona da Mata Norte, Agreste e Sertão de Pernambuco, assim como em Igarassu e Olinda, o filme apresenta a trajetória de Mestre Biu e sua dedicação à arte do Cavalo Marinho, uma manifestação cultural profundamente enraizada na cultura popular pernambucana. A narrativa explora não apenas a beleza das apresentações do Cavalo Marinho, mas também os desafios enfrentados por uma família humilde que mantém viva essa tradição, abordando questões sociais, históricas e culturais. Além de celebrar a vida e a obra de Mestre Biu, o documentário destaca a importância da transmissão de conhecimentos culturais de geração em geração. O filme, que será exibido em locais emblemáticos das sete cidades, visa não apenas preservar a memória do Mestre, mas também inspirar novas gerações a valorizar e perpetuar o rico patrimônio cultural de Pernambuco. Serviço: Exibição do filme-documentário "Mestre Biu, Estrela de Ouro" Todas as exibições são gratuitas, e os ingressos serão distribuídos ao público uma hora antes do início das sessões.

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Varíola dos Macacos: O que você precisa saber sobre o vírus

Antes era conhecido como varíola dos macacos, hoje recebe o nome de Mpox, um tipo de vírus de DNA dos maiores e mais resistentes vírus que existem e vem chamando a atenção por suas características e capacidade de sobrevivência fora do corpo humano, o que explica o número de infectados no mundo todo. Só no Brasil 791 pessoas testaram positivo para a doença, segundo o Ministério da Saúde. A biomédica Larissa Simielli, professora da Wyden, explica que o Mpox se diferencia de outros vírus de DNA por se replicar no citoplasma das células, ao invés do núcleo, o que lhe confere uma certa resistência. Segundo ela, "o envelope lipídico que envolve o vírus aumenta sua robustez, permitindo que ele sobreviva fora do corpo por mais tempo”. A transmissão desse vírus ocorre principalmente pelo contato direto com a pele lesionada ou com fluidos corporais de uma pessoa infectada. Embora não seja considerada uma infecção sexualmente transmissível, o contato íntimo também pode ser uma via de contaminação. Larissa ressalta que “evitar contato com pessoas infectadas e manter hábitos de higiene são medidas essenciais de prevenção”. Qualquer pessoa que tenha contato próximo com alguém infectado corre risco de contrair a doença, mas há grupos mais vulneráveis. Larissa alerta que “recém-nascidos, crianças, indivíduos imunocomprometidos e gestantes podem apresentar sintomas mais graves, além de um maior risco de morte.” Profissionais de saúde, devido ao contato constante com pacientes, também estão mais expostos ao vírus. Os sintomas da infecção incluem febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, inchaço nos gânglios linfáticos e erupções cutâneas que podem evoluir para lesões com crostas. Essas lesões geralmente aparecem no rosto, nas palmas das mãos, nas plantas dos pés e em outras áreas, como a boca, genitais e olhos. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem sem a necessidade de um tratamento específico. No entanto, Larissa destaca a importância do cuidado com as erupções na pele e do uso de medicamentos para aliviar os sintomas quando necessário. Para casos graves, pode ser utilizada a imunoglobulina vaccinia (VIG) e o antiviral tecovirimat, aprovado para o tratamento da doença. Existe uma vacina contra o vírus Mpox, mas a biomédica esclarece que “a disponibilidade é limitada devido à complexidade de produção, e por isso, neste momento, a vacina não é a principal estratégia de controle da doença”. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde incluiu a vacina na lista de uso emergencial, o que pode facilitar o acesso ao imunizante em todo o mundo. Apesar da complexidade do vírus, as medidas preventivas permanecem simples e eficazes: evitar contato com pessoas infectadas, higienizar as mãos com frequência e não compartilhar objetos pessoais.

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"Rio Sangue": Ronaldo de Brito lança novo livro na Livraria do Jardim

Autor do "Baile do Menino Deus" conduz bate-papo gratuito com fãs e admiradores no Centro do Recife Hoje (22), a Livraria do Jardim, no Recife, será palco do lançamento de "Rio Sangue", a mais recente obra do médico e escritor Ronaldo Correia de Brito. Conhecido pela peça “Baile do Menino Deus”, Ronaldo se encontrará com o público a partir das 19h para um bate-papo aberto, onde discutirá "Rio Sangue" e outras de suas obras, seguido de uma sessão de autógrafos. "Rio Sangue" leva os leitores a um Brasil mitológico, onde histórias e lendas se entrelaçam em uma saga familiar marcada por conflitos e paixões. Com sua escrita épica, Ronaldo reinventa o sertão, preenchendo-o com divindades e assombrações, e mostrando como a vontade humana molda o destino. Durante o evento, o autor compartilhará detalhes do processo criativo da obra e discutirá as influências da oralidade e do imaginário popular em suas narrativas. O evento é gratuito e as vagas podem ser garantidas pelo Sympla. Após o bate-papo, os participantes terão a oportunidade de adquirir exemplares autografados e interagir com o autor. Ronaldo Correia de Brito, com uma carreira que inclui romances, crônicas e peças teatrais, é amplamente reconhecido por suas contribuições à literatura brasileira, especialmente com o "Baile do Menino Deus" e o premiado romance "Galileia". Serviço:Evento: Lançamento do livro "Rio Sangue" de Ronaldo de BritoData: Quinta-feira, 22 de agostoHorário: 19hLocal: Livraria do Jardim (Avenida Manoel Borba, 292, Boa Vista, Recife - PE)

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Médicos e empresários debatem desafios da saúde privada em Pernambuco

Encontro em Arcoverde reúne lideranças regionais para discutir panorama e soluções do setor Hoje (22), empresários e profissionais da saúde de todo o estado de Pernambuco se reunirão para o 2º Encontro das Delegaciais Regionais do Sindhospe (Sindicato dos Hospitais Privados e Filantrópicos de Pernambuco). O evento, que ocorrerá no auditório da Faculdade AESA, em Arcoverde, tem como objetivo traçar um panorama da saúde privada em Pernambuco no último ano, destacando os principais desafios e oportunidades para o setor. O encontro inicia às 9h e promete unificar os discursos para enfrentar o cenário desafiador da saúde suplementar no Brasil. Segundo o presidente do Sindhospe, Dr. George Trigueiro, o momento exige foco e coesão entre os profissionais e empresários do setor: "Enfrentamos um momento muito desafiador para a saúde suplementar de todo o Brasil. Mais do que nunca, precisamos ter foco", afirmou. Este encontro encerra o ciclo de reuniões realizadas nas subsedes do Sindhospe em todo o estado, que começaram em março em Petrolina e passaram por Garanhuns, Serra Talhada, Caruaru e Goiana, ao longo do primeiro semestre de 2024. Além de avaliar o panorama da saúde privada, o evento discutirá temas como a relação entre empregadores e empregados, planejamento tributário, e a judicialização na saúde. Também haverá uma palestra sobre as vantagens do programa Qualihealth, parceria entre Sindhospe e Senac. O encontro se encerrará às 17h, seguido de um jantar especial para convidados às 19h30. O evento conta com o patrocínio do Sistema Fecomércio/Senac, além de várias outras empresas do setor.

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Festival Palavra Cifrada chega a Garanhuns com programação diversa na literatura

Evento reúne grandes nomes da literatura brasileira e oferece oficinas, cursos, shows, e debates. Foto: Tereza Yamashita O Festival Palavra Cifrada chega a Garanhuns nesta sexta-feira (23) e sábado (24), trazendo uma rica programação literária para o Agreste pernambucano. Após passar por Vitória de Santo Antão e Afogados da Ingazeira, o festival promete uma imersão que explora os limites das palavras através de oficinas, cursos, shows, performances e conversas. Entre os participantes do evento estão renomados escritores como Micheliny Verunschk, Márcia Félix, Vertin Moura, Nivaldo Tenório, Dorvalina Maciel, Mário Rodrigues e Oliveyra Daemon. A programação em Garanhuns aborda temas urgentes e diversificados da literatura contemporânea, como a escrita e oralidade femininas, a literatura mística e erótica, além da ficção científica. Na sexta-feira, atividades como a oficina "Poéticas Performáticas de Escritoras Pernambucanas" e a performance "Literanear Obras Poéticas Femininas" são destaques. O evento ainda contará com uma entrevista com o autor Mário Rodrigues e uma apresentação da escritora Micheliny Verunschk, que discutirá elementos de erotismo e misticismo na literatura. No sábado, o festival continua no Sesc Garanhuns, com o curso "Literatura e Ficção Científica", ministrado por Oliveyra Daemon, e uma conversa à noite entre Daemon e Nivaldo Tenório em celebração aos 160 anos de "Viagem ao Centro da Terra". O Festival Palavra Cifrada é organizado pela produtora Nós Pós, com direção de Alexandre Melo, curadoria de Sidney Rocha, e é totalmente gratuito, contando com tradução em LIBRAS em todas as atividades.

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Algomais é finalista do Prêmio Sebrae de Jornalismo

A Revista Algomais é finalista do Prêmio Sebrae de Jornalismo na etapa estadual de Pernambuco. O Sebrae Pernambuco anunciou, nesta quarta-feira (21), os finalistas da 11ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ), que reconhece o trabalho de profissionais comprometidos com a promoção e fortalecimento do empreendedorismo no estado. Os vencedores serão revelados em uma cerimônia prevista para o próximo mês de setembro, em data ainda a ser confirmada, no Recife. O tema central deste ano foi “A contribuição dos pequenos negócios na transformação de realidades locais”. Na categoria Jornalismo em Texto, a Revista Algomais se destacou com o trabalho "Elas cultivam inovação e sustentabilidade no campo", assinada pelo repórter Rafael Dantas. A matéria está concorrendo ao lado de "As micro e pequenas geram 80% do emprego e só acessam 12% do crédito", publicado no Movimento Econômico, e "Do Agreste para o mundo: empreendedores lucram com peças de artesanato no interior de PE", do G1 Caruaru e região/TV Asa Branca. Na categoria Jornalismo em Vídeo, os finalistas são "Empreendedorismo aliado à sustentabilidade cresce no Agreste de Pernambuco", da TV Asa Branca, "Inclusão Digital", da TV Globo, e "Startups: das universidades ao Porto Digital", também da TV Globo. Em Jornalismo em Áudio, concorrem "Carolinas: cooper(ativismo) que transforma vidas de mulheres catadoras", do Portal LeiaJá, "Como o empreendedorismo feminino garantiu a preservação do quilombo Conceição das Crioulas, no Sertão de Pernambuco", da Rádio Jornal Recife, e "Empreendedorismo de Várzea: no jogo dos negócios, ideias criativas driblam a crise e transformam a realidade local – Episódio 1", do Portal LeiaJá. Na categoria de Fotojornalismo, os finalistas são "Barbeiros movimentam a economia e impactam a autoestima nas favelas do Recife", do Portal LeiaJá, "O doce pernambucano que nem os pernambucanos conhecem", do Marco Zero Conteúdo, e "Secretaria de Cultura do Brejo da Madre de Deus promove empreendedorismo no artesanato de palha brejense: Preservando uma Tradição Bi-Milenar", do Estação Notícias. O Prêmio Sebrae de Jornalismo, realizado em todo o país, registrou um número recorde de 3.076 trabalhos inscritos nesta edição, um aumento de 62% em relação ao ano anterior. Em Pernambuco, 89 trabalhos foram submetidos em cinco categorias, embora não haja finalistas na categoria de Jornalismo Universitário nesta edição.

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San Paolo Solidário: Gelato a R$ 4 com renda revertida ao ICIA em Caruaru

No dia 22 de agosto, o Projeto San Paolo Solidário será realizado pela primeira vez em Caruaru, em celebração à chegada da marca ao Caruaru Shopping. Durante o evento, o famoso gelato Semplice Piccolo, que geralmente custa R$ 17,90, será vendido por apenas R$ 4,00. Toda a renda arrecadada será destinada ao Instituto do Câncer Infantil do Agreste (ICIA), contribuindo para o tratamento e apoio a crianças com câncer. San Paolo Solidário

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60 anos do Grupo JB: "Sempre fomos um grupo inquieto"

Grupo JB chega aos 60 anos e sua diretora executiva, Carolina Beltrão, conta a trajetória da empresa que começou com um pequeno engenho produtor de aguardente e hoje atua no mercado de etanol, açúcar, energia e CO2, tem cinco mil empregados e operações em Pernambuco e no Espírito Santo. Saber perceber as oportunidades do mercado para impulsionar os negócios tem sido uma estratégia de sucesso de muitas empresas. Ao completar 60 anos este mês, o Grupo JB foi uma das companhias do setor sucroenergético que direcionou os investimentos de acordo com as novas realidades que se apresentavam na economia brasileira e global. De um pequeno engenho que fabricava aguardente, a atuação do grupo expandiu-se para a produção de etanol, impulsionado pela política do Pro-Álcool dos anos 1980. Com a Crise do Apagão, no início dos anos 2000, os negócios expandem para a cogeração de energia elétrica a partir de biomassa de cana. Em seguida, as preocupações com as mudanças climáticas e a oportunidade de abastecer a indústria de alimentos e bebidas, levou o grupo a fornecer o dióxido de carbono puro grau alimentício, em vez de jogá-lo na atmosfera. Hoje o Grupo JB engloba três empresa: a Companhia Alcoolquímica Nacional, a Carbo Gás (ambas em Vitória de Santo Antão) e a Lasa Bioenergia (em Linhares, no Espírito Santo) e emprega cinco mil pessoas. Para saber mais sobre a trajetória da empresa nessas seis décadas, Cláudia Santos conversou com Carolina Beltrão, diretora executiva do Grupo JB. Ela também abordou alguns gargalos enfrentados pelo setor sucroenergético, como a infraestrutura dos portos e a escassez de mão de obra. Fale um pouco sobre a trajetória da empresa. Como ela começou? Começou em 1964, com meu avô. No último dia 16, comemoramos 60 anos. Começamos, como muitas usinas de Pernambuco começaram: um engenho pequenininho que fazia só aguardente. Um dos nossos primeiros clientes foi um o Engarrafamento Pitú porque nossa usina fica em Vitória de Santo Antão. Também vendíamos para outros engarrafamentos que havia por perto. Quando meu avô faleceu muito jovem, meu pai e meus tios tiveram que tomar conta do negócio. Eu sou a terceira geração, com cara de segunda geração, porque o grupo cresceu mesmo na mão do meu pai e dos meus tios. Em 1980, quando aconteceu o Pro-Álcool, enxergamos o tamanho da oportunidade que se abriu. Foi um boom no negócio, tanto que, em seis meses, construímos uma destilaria nova com recursos próprios. Consequentemente, entramos também pesado no comércio exterior, exportando e importando muito álcool. Trazíamos um tipo de álcool, reprocessava, mandava embora outro tipo. Fazíamos isso junto com outras usinas de Pernambuco e da Paraíba. Devido a essa movimentação com o comércio exterior, construímos, junto com esse grupo de usinas do Nordeste, um terminal de graneis líquidos na Paraíba que impulsionou nossas operações de importação e exportação de álcool. Mas hoje, graças a Deus, esse terminal tem tantos clientes que não é possível mais fazer esse movimento de exportação lá. Nessa época em que abrimos essa destilaria de álcool, com muita importação e exportação, conseguimos nos capitalizar bem. Sempre fomos um grupo inquieto, que não se acomodou e sempre de olho em possibilidades que pudessem levar a JB a um novo patamar. No início dos anos 2000, quando o Brasil enfrentou a Crise do Apagão, já gerávamos nossa própria energia, éramos autossuficientes. Então, montamos uma nova termoelétrica com biomassa, a primeira de Pernambuco, queimando o bagaço da cana para gerar energia. E, assim, surgiu outro negócio dentro do que já tínhamos. Em 1996, adquirimos a empresa Lasa Linhares Agroindustrial, no Espírito Santo, numa estratégia para garantir que tivéssemos produção de álcool durante o ano inteiro, já que as safras da região Nordeste e Sudeste acontecem em períodos distintos, sendo complementares. O passo seguinte foi uma nova ampliação das nossas atividades. Fizemos investimentos em aquisição de terras e processos agroindustriais para entrar na indústria alimentícia por meio da produção de açúcar a granel. Com o bagaço da cana, vocês geram energia para o consumo próprio e para o mercado? Nos anos 2000, conforme mencionei, instalamos a termoelétrica para consumir nossa própria energia e sobrar para colocar no mercado. Hoje, a gente vende muita energia diretamente para a Eletrobras, temos um contrato de alguns anos, por meio do Programa de Energias de Fontes Alternativas [Proinfa]. A operação é daqui de Pernambuco e tudo que sobra vai para o Proinfa, lá no Espírito Santo, no mercado livre. É importante ressaltar que, na crise energética de 2001, quando o governo brasileiro conscientizou a todos de que não poderíamos deixar nossa nação sem energia, surgiram várias fontes alternativas, e fizemos parte disso. Ajudamos o Brasil a passar por aquela confusão em que era preciso diminuir e controlar o uso de energia elétrica em casa e também nas empresas, muitas tiveram que desligar máquinas, parar a produção. Outra iniciativa importante foi a primeira fábrica de CO2, a Carbo Gás que instalamos em Pernambuco. O insumo, matéria-prima essencial em diversos segmentos fabris, é um subproduto dos processos das usinas, oriundo da fermentação do álcool. Vimos que, numa era de debate intenso sobre o aquecimento global, poderíamos reduzir significativamente nossas emissões diretas, reaproveitando o dióxido de carbono. Assim, ao invés de lançar esse gás na atmosfera, ele é vendido para as fábricas, como a Coca-Cola, que precisam de CO2 de grau alimentício, usado no refrigerante, na água com gás e na cerveja. Também abrimos uma fábrica desse gás no Espírito Santo. Assim, com uma usina em Pernambuco e uma destilaria no Espírito Santo, cujas safras são invertidas por causa das chuvas, é possível produzir o CO2 alimentício o ano todo. Como é a produção desse tipo de gás? Na produção do álcool, esse gás escapava para a atmosfera, hoje a gente capta, purifica, limpa, liquidifica e vende. Então é mais um tipo de negócio inserido na nossa empresa, é um lindo exemplo de economia circular. A gente planta e colhe todos os anos, e o CO2 que antes iria para a atmosfera é revertido para

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