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21ª Corrida da Galinha movimenta o agreste pernambucano

A irreverente Corrida da Galinha, festa já tradicional no calendário do agreste pernambucano, realiza a sua 21ª edição entre 01 a 05 de agosto, na cidade de São Bento do Una, com estrutura montada no Parque de Exposições Eládio Porfírio de Macedo. O nome do evento, idealizado em 1992 por um grupo de amigos, encabeçados pelos irmãos Marcos e Marcelo Valença, foi inspirado na fama do município, considerado um dos principais produtores de ovos e frangos do Nordeste e com destaque no cenário nacional do setor. Com o tema “No terreiro dos embargos dos embargos, o Galo nega ser ladrão de galinha!”, a 21ª edição traz uma programação intensa com grandes shows, atividades culturais, exposição de artesanato, Feira de Avicultura do Nordeste e as irreverentes brincadeiras, que são o ponto alto da festa. As famosas competições da Corrida da Galinha são realizadas em uma pista de circuito fechado, chamada de Galinhódromo, com uma arena de capacidade para 5 mil pessoas. Como uma espécie de paródia da Fórmula 1, a corrida apresenta os ícones do circuito automobilístico, com direto a prêmios para os três primeiros e último lugares. O Galinhódromo tem 85 metros de extensão, sendo protegido por uma tela e instalado em local amplo para dar mais espaço e segurança aos pilotos e suas “máquinas voadoras”. A estrutura ainda conta com o espaço Pinto Stop e a Torre de Comando, onde é feita a transmissão da corrida com narração exclusiva do Galão Bueno e seus respectivos comentaristas. E as arquibancadas são cobertas para a proteção dos telespectadores da corrida. Haverá novidades em competições no evento deste ano. Entre elas, A corrida do ovo no saco, prova semelhante a corrida do saco, Beiseovo, uma nova modalidade de beisebol no Galinhódromo, A Escolha do Príncipe dos Frangos, versão masculina da musa do poleiro, O Brasil que você quer, semelhante ao quadro da Rede Globo e até Árbitro de Vídeo, com tecnologia disponível no galinhódromo. Além das tradicionais corridas, há provas para saber quem come mais rápido frango e ovo, concurso de fantasias e imitações. As inscrições são gratuitas e feitas no local do evento. Outro destaque da festa é sua programação cultural, contando com shows gratuitos de artistas nacionais e da terra. Entre as atrações: Gabriel Diniz, Forrozão das Antigas e Trio e Banda Asas da América, na sexta (03/08); Trio e Banda Asas da América, Ricardo França, e Douglas Pegador, sábado (04/08); e Xand Avião e Amor Eterno, no domingo (05/08). Os shows acontecerão das 22h às 0h, num grande palco montado no local. Haverá também atração em trio elétrico parado, na sexta, a partir das 20h, e um arrastão, no sábado, saindo a partir das 18h, próximo ao Terminal Rodoviário em direção ao parque de exposições. E como o artesanato é outro setor que movimenta a economia de São Bento do Una, haverá barracas com exposição de artesanatos locais, onde cada artista terá o seu espaço para comercializar os seus produtos. Haverá ainda o polo da Agricultura Familiar, contando com comidas elaboradas a base dos produtos produzidos por famílias de agricultores locais. Para comer, o público poderá conferir também outros restaurante no parque, que vão oferecer cardápio recheado de comidas elaboradas com frango, galinha e ovos, localizado dentro da feira de avicultura. A Corrida da Galinha traz ainda o Ninho do Conhecimento e da Cidadania. A proposta é vivenciar, no espaço escolar e no Galinhódromo, atividades semelhantes às que são realizadas durante a festa, enfatizando para as novas gerações a importância da festividade na cultura regional e para a economia local. Cerca de 2.400 estudantes da Rede Municipal de Ensino participarão do projeto. Para sua 21ª edição, a expectativa da organização é que 200 mil pessoas circulem pelos cinco dias da Corrida da Galinha, número que é motivo de orgulho para o município. Ele é maior evento da cidade e um dos maiores do interior de Pernambuco, gerando cerca de 700 empregos, entre diretos e indiretos, nesta edição. A festa vai contar com efetivo da Polícia Militar e ambulâncias do hospital municipal e SAMU. Durante os shows um stand de atendimento será montado com ambulância, enfermeiros e técnicos em enfermagem. A estrutura do evento também conta com um parque de diversões e estacionamento. O evento é uma realização da Prefeitura de São Bento do Una, através da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes e concepção do Grupo Asas da América. Mais informações: (81) 3735.1027 e cultura@saobentodouna.pe.gov.br. Feira de Avicultura do Nordeste Outro destaque é a realização da terceira Feira de Avicultura do Nordeste, a única feira específica do segmento da região nordestina, que acontecerá nos dias 02 e 03 de agosto. Com o objetivo de proporcionar oportunidades de negócios, trocas de conhecimento, e potencializar a avicultura e a agroindústria, o evento é realizado pela Prefeitura de São Bento do Uma, contanto com o apoio da Associação Avícola de Pernambuco (Avipe), Sebrae/PE, Granja Almeida e TRX Net. A feira contará com espaço para 70 expositores do setor de agronegócios do Nordeste, Sul e Sudeste. Haverá também uma rodada de palestras ministradas por estudiosos da agricultura e de negócios, médico veterinário e fiscal agropecuário. A estimativa da organização do evento é de que cerca de R$ 30 milhões sejam movimentos este ano. Interessados em expor podem entrar em contato através do e-mail avicultura@saobentodouna.pe.gov.br ou pelo telefone (81) 98240.2209. São Bento do Una Localizado a 206 km do Recife, é composto pelos distritos sede e Espírito Santo, além dos povoados de Jurubeba, Pimenta, Queimada Grande, Manicoba e Gama. Sua população é de 57 mil habitantes e a avicultura industrial é o segmento mais importante do seu agronegócio, sendo o maior produtor de ovos do Nordeste e o quarto no Brasil. Atualmente, são produzidos mais de 7 milhões de ovos por dia e mais de 150 toneladas de frango para abate por semana, contando com mais de 90 produtores e geração de 13 mil empregos. No último ano houve um aumento de 30% na produção do município, incluindo os novos empreendedores que

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Entrevista com Carlos Trevi: “É preciso conectar-se com o jovem”

Para o coordenador cultural do Banco Santander, Carlos Trevi, os museus devem franquear seus jardins para a população fazer shows, piqueniques, namorar, ser um ponto de encontro. “Com o tempo eles invadirão o museu e se encantarão com o acervo”. Nesta entrevista, ele também defende a importância de conservar as instalações dessas instituições. Como você avalia o cenário atual do segmento de museus em Pernambuco? Pernambuco é um Estado privilegiado. Seus museus e espaços culturais possuem riquíssimo e variado acervo, podendo ser destacado como uma das regiões com maior preservação de arte e movimentos artísticos do Brasil. Infelizmente o contraponto a essa riqueza e variedade é ainda a falta de condições museais ideias para sua manutenção. Não incluo aqui instituições modelo como o Museu do Estado, MAMAM ou Cais do Sertão, ainda que este último esteja lutando para sua sobrevivência é inegável a boa qualidade de construção e arquitetura dos seus espaços, importante fator para a preservação e divulgação de acervos. Indico aqui outras instituições, mais acanhadas, menos privilegiadas pela mídia, mas que possuem acervos riquíssimos. Esses pequenos museus, que muitas vezes representam a única atração cultural das cidades do interior, carecem de um olhar mais cuidadoso tanto na museografia quanto, não menos importante, administração. Nesse sentido há muito o que fazer. Quais os principais desafios dos museus locais para garantir uma maior atratividade para o público e consequentemente mais visitas? Conectar-se com o público jovem. Ampliar suas atividades. Um museu pode propiciar variadas atrações além do seu acervo: jardins, biblioteca, café, cinema, auditório, espaço para oficinas, laboratórios de arte, restauração, cursos, espaço para música, apenas para citar alguns. Gestores públicos e privados precisam olhar (enxergando) suas instituições, em primeiro lugar, como edificações de referência para a cidade. O que quero dizer com isso? Veja que quando nos referimos a uma instituição cultural nossa lembrança imediata é a edificação. Todo mudo que visita o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, refere-se em primeiro lugar, e às vezes unicamente, à beleza do prédio. O mesmo vale para qualquer outro.....Que lindo casarão do Museu do Estado! ....Que palacete magnífico abriga a Academia de Letras Pernambucana! ....O prédio do Cais do Sertão é espetacular! ....As escadarias do Gabinete Português de Leitura são lindas. ....O Palácio do Governo é tão bonito e bem conservado! Num segundo momento é que nossa memória adentra essas edificações e grava outra lembrança, uma peça, um quadro, um conjunto artístico. É mais fácil resolver a museografia dentro de um prédio bem conservado, limpo de informações desnecessárias, asseado, bem iluminado, com boas condições de circulação de ar (nem vou citar equipamentos de controle de temperatura e umidade). No Brasil, e Pernambuco não foge à regra, a ambição da maioria dos diretores de museus é a restauração do acervo. O que adianta restaurar uma obra se o local onde ela será guardada ou exposta está infestado de cupins, ou possui uma goteira ou não tem proteção contra raios solares? Dali um ano será preciso gastar novamente com restauração, processo que não deve ser encarado como solução para todos os males e que se repetido ad eternum alterará a forma primeira do trabalho. Sempre, sempre, em primeiro lugar precisamos cuidar do prédio. Outro ponto importante é a preservação (não restauração) da coleção que a instituição abriga. Mantê-la higienizada e bem armazenada é uma atitude fundamental para o futuro. Muitas vezes uma simples flanela, trincha e mapoteca resolvem o problema. Por último, não podemos esquecer, e ter como principal diretriz a ciência que museus são espaços de guarda, e preservação para o futuro, da memória. Memória de um povo, de um modo de fazer, de pensar, de comportamento. Na minha visão é criminoso um ato de desleixo com um acervo artístico cultural. É apagar parte da memória de alguém. Esse alguém somos todos nós. Como tem sido a experiência do Santander Cultural no Brasil? Há planos futuros para o Recife? O Santander destaca-se pela ampla atuação no Brasil, incentivando todas as áreas culturais. Um diferencial é o estilo personalizado de ação em cada região. Em São Paulo mantemos o Farol Santander, no Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã, em Porto Alegre, o Santander Cultural, em Minas Gerais o Museu Inimá de Paula, além da itinerância de diferentes exposições para Curitiba, Salvador, Goiânia, Fortaleza, Cuiabá, entre outras cidades. No Recife mantemos a parceria com o Museu do Estado e, recentemente, o já reconhecido programa de formação de plateia no Teatro de Santa Isabel. Como você analisa o modelo de sustentabilidade econômica dos museus brasileiros? Com muita dependência do poder público ainda, como o setor atravessa um momento de crise econômica como o atual? Criou-se no Brasil a cultura da gratuidade, da meia entrada, dos vales para idosos, etc. É uma espécie de compensação para outras obrigações que a máquina pública não sustenta. Ocorre que esses mecanismos resultam em qualidade duvidosa dos serviços oferecidos. Em qualquer outro lugar no mundo as instituições cobram ingresso para sua manutenção. Aqui ainda vemos com perplexidade um museu público cobrar ingresso. Ora, como manter a instituição? Volto aqui a questão da manutenção do prédio. Para as exposições é possível contar com patrocínios, para o pagamento da conta de água, luz, telefone, conserto do telhado ou aparo da grama é mais complicado. No Brasil é quase total a dependência do poder público para a manutenção de museus. A atual crise econômica não afetou em nada, pois os museus na sua grande maioria sempre viveram em crise. O governo vê com mais naturalidade e interesse o patrocínio da música, cinema e teatro. Eles consideram esses segmentos mais populares, esquecendo que os museus, como os diamantes, são para sempre. Um show é um evento, apagou a luz acabou. O museu estará aberto no dia seguinte e no outro, no outro... O brasileiro, de forma geral, não tem costume de frequentar museus. Que caminhos poderiam ser trilhados para incentivar uma cultura de frequentar museus na população? Criar programações atraentes. Ter sinergia com a linguagem atual, com o que a nova

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"Lisbela e o Prisioneiro" rememora os 40 anos sem Osman Lins e leva tom feminista para o palco

Depois do sucesso estrondoso em maio deste ano, com casa lotada nos dois dias de apresentação, a Cobogó das Artes volta com Lisbela e o Prisioneiro para o palco do teatro Apolo, no centro do Recife. O espetáculo será no dia 20 de julho, às 19h, com ingressos a R$ 30 e R$ 15 e contará com interprete de Libras. Sessenta anos depois da publicação de Lisbela e 40 depois da morte de Osman Lins, o cineasta Adriano Portela (diretor do longa Recife Assombrado – em finalização) decide adaptar Lisbela e o Prisioneiro para a contemporaneidade, e levanta questões bem atuais, como o feminismo e o preconceito. “Para se ter uma ideia, as mulheres são quem mandam em cena. Quase todas as personagens são mulheres, por exemplo, em vez do delegado é uma delegada, no lugar de um carcereiro temos “uma carcereira” e tem até mulher desempenhando papel de homem. Independente da personagem, elas dominam o palco”, pontua Portela. Nesse clima de mostrar a força feminina, uma personagem presta homenagem a uma figura de força em Pernambuco, a delegada Gleide Ângelo. “Estamos tratando tudo com muito respeito e humor e ao mesmo tempo aproveitando para valorizar uma pessoa que tanto vem lutando pelos direitos das mulheres”, afirma Rafaela Quintino, a diretora do espetáculo. A Cobogó das Artes é um projeto social do cineasta Adriano Portela. À frente da Portela Produções e em finalização com o seu primeiro longa-metragem, Portela resolveu ocupar a casa que foi dos seus avós e transformá-la num ponto de cultura na periferia. A Cobogó ofecere oficinas gratuitas das mais diversas modalidades artísticas, já os cursos mais duradouros com preço bem abaixo do mercado. “O curso de teatro, por exemplo, cobramos uma mensalidade simbólica, porque além da manutenção do espaço a verba é toda investida na produção do espetáculo, desde a pauta do teatro a figurino, plano de luz, entre outras despesas, é uma forma de incluir a comunidade no meio artístico”, acrescenta Portela. Lisbela e o Prisioneiro tem o apoio da RC Mídia, por meio do seu diretor, o senhor Carlos Carneiro. O empresário assistiu ao espetáculo e no mesmo dia tomou a decisão de investir. “Uma peça como esta não pode ter apenas duas apresentações, é preciso que o público tenha acesso à cultura, a uma produção de qualidade. Essa reapresentação é só o início de uma caminhada”, pontua Carneiro. Serviço: Dia: sexta 20 de julho Teatro Apolo 19h Ingressos: R$ 30 e R$ 15

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Orquestra Sinfônica do Recife realiza concerto hoje (18) em celebração aos seus 88 anos

A orquestra mais antiga do Brasil em atividade ininterrupta completa 88 anos de história no próximo dia 30 de julho. Para celebrar o seu aniversário, hoje à noite(18), a partir das 20h, a Orquestra Sinfônica do Recife vai realizar uma apresentação especial no Teatro de Santa Isabel. O quinto concerto oficial da temporada 2018 vai mostrar ao público a Sinfonia nº 7 em La Maior, de Beethoven, composta em 1812, além de uma obra do próprio maestro da Orquestra, Marlos Nobre. Atualmente a Orquestra realiza mais de 30 concertos anuais que podem ser oficiais, especiais, multimídias, populares (ao ar livre) e comunitários. O grupo conta com 85 músicos, entre primeiros violinos, segundos violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, flautas, oboés, clarinetes, fagotes, trompas, trompetes, trombones, tubas e percussão. À frente dessa equipe, o recifense Marlos Nobre coleciona títulos e muitos anos de prestígio internacional. Tanto, que a programação da noite será iniciada com uma composição dele: “desde os meus 12 anos comecei a frequentar os concertos da Orquestra no Teatro de Santa Isabel e seguramente isto foi um dos fatores mais marcantes para que eu tomasse a decisão mais importante da minha vida: a de me dedicar inteiramente à composição. Não era uma decisão fácil nem tranquila. Dirigindo a Orquestra Sinfônica do Recife, dedico a esta centenária, o meu Opus 124”. Ainda de acordo com ele, a peça, de abertura festiva, reúne o Maracatu, que fascina o maestro desde sua infância, ao Samba do Rio de Janeiro e às memórias afetivas musicais que ele colecionou em suas andanças pelo Brasil, como o Carimbó do Pará, a Prenda Minha de Porto Alegre. “Tudo misturado em uma fantasia sinfônica alucinante”, afirma. No segundo momento do programa, será executada a Sinfonia nº 7 em La Maior, de 1812. A obra foi composta por Ludwig van Beethoven (1770-1827), quando já sofria de surdez. Para Marlos Nobre, Beethoven expandiu a noção de som e levou a música para novos rumos. Concertos para Juventude Mensalmente, sempre um dia antes do seu concerto oficial, a Orquestra Sinfônica do Recife realiza uma aula-espetáculo para os jovens do Recife. Trata-se do projeto Concertos para Juventude. Na manhã da última terça-feira (17), o Teatro de Santa Isabel recebeu cerca de 50 pessoas do Compaz Ariano Suassuna, situado no Cordeiro, e 50 alunos do Projeto Samuel, desenvolvido pela Fundação AIO de Educação e Assistência Social, que implementa atividades de educação musical para jovens em situação de vulnerabilidade social. A dona de casa Ana Maria Pereira, 69 anos, estuda violão no Compaz Ariano Suassuna, e participou do Concertos para Juventude. “Esta foi a primeira vez que vi uma orquestra, foi lindo, nota dez. Também é a primeira vez que venho ao teatro, é lindo demais”, contou ela com um sorriso no rosto. Já para o representante comercial Luís Fontelles, 58 anos, que também compareceu ao teatro junto ao grupo do Compaz, é muito importante esse tipo de projeto para divulgar a música erudita. “No rádio, não é comum ouvirmos músicas de qualidade, pelo contrário. Sendo assim, é interessante levar a música erudita para as pessoas conhecerem”, comentou ele. Débora Fortunato, 18 anos, estuda clarinete há oito anos no Projeto Samuel e já viu a Orquestra Sinfônica do Recife outras cinco vezes. “A música é algo muito envolvente. Assim, acho esse projeto muito interessante porque estimula as pessoas a conhecerem a música erudita”, explicou. Esther Dos Santos, 16 anos, participa do Projeto Samuel desde os três anos de idade, e lá estuda clarinete desde os 9 anos: “hoje eu conheci instrumentos que nunca tinha visto como o contrafagote, que é um dos instrumentos mais graves de uma orquestra”. Idealizados pelo maestro Marlos Nobre, com o objetivo de popularizar a música erudita, os Concertos para Juventude são gratuitos, mas exigem inscrição prévia. Para participar, é preciso agendar pelo telefone 3355-3323.

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Banda Viruz lança videoclipe e se apresenta no FIG

A Banda Viruz é uma das atrações do Festival e Inverno de Garanhuns (Fig). O show acontece neste domingo (22), às 19h no Som na Rural, no Parque Euclides Dourado. Na ocasião, o grupo vai apresentar músicas do CD recém-lançado “Contaminando Responsabilidade Social". No repertório canções como: Jogo do Poder, Ladrão Sofisticado e Aumentando Tudo. De acordo com o vocalista da banda, Dom Pablo, o disco traz trabalhos de novos interpretes e compositores que integram o cenário pernambucano. “Unimos à música de rua ao rock, jazz, pop, frevo, samba e maracatu. Já os temas das canções tratam de relações conflituosas que violam o direito à cidadania. Queremos transformar nosso disco numa ferramenta de protesto para conscientização social” explica. Durante o show, o público também vai poder conferir videoclipe da música Na Cara “É Como Bala”, lançado nesta quarta-feira (18) nas redes sociais da Viruz. O lançamento do disco e do videoclipe integram um conjunto de ações que têm como objetivo utilizar a cultura como forma de expor as dificuldades político-sociais enfrentadas pela população diariamente” afirma Pablo. O show gratuito é uma realização do Governo de Pernambuco (Secult e Fundarpe) e vai oferecer, de 19 a 28 de julho, mais de 500 atrações em 21 polos de todas as linguagens artísticas. Banda Viruz na rede Site: www.bandaviruz.com Twitter: /bandaviruz Facebook: www.facebook.com/bandaviruz Instagram: @bandaviruz

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Camará Shopping promove Oficina de Slimes

De 21 a 31 de julho, o Camará Shopping, em Camaragibe, promove uma divertida Oficina de Slimes. Os pais podem até não saber do que se trata, mas é só perguntar a qualquer criança e ela vai dizer rapidinho. O slime virou febre no mundo inteiro. A brincadeira consiste em modelar, colorir e decorar uma massinha extremamente flexível, que promove uma sensação tátil indescritível. A atividade é extremamente relaxante, não só para quem está com a mão na massa, mas também para aqueles que apenas observam. As substâncias são antialérgicas. Durante a atividade, crianças e adolescentes (04 a 12 anos) irão aprender a criar seu próprio slime, escolhendo cores, brilhos e até a consistência. Monitores irão ajudar nas tarefas. O som produzido no manuseio é divertido e também faz parte da brincadeira. A diversão tem duração de 60 minutos e custa a partir de R$ 15,00. O participante poderá levar para casa a sua massinha e para os que quiserem continuar a animação em casa, o espaço irá disponibilizar a venda de slimes avulsos e kits para produção de forma doméstica. A Oficina de Slime está localizada no piso L2, em frente à loja Renner.

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Ampliar transporte ferroviário de passageiros é desafio para próximo presidente

O transporte de passageiros sobre trilhos, ou seja, realizado por trens, ainda é inexpressível no país. Dados da pesquisa Mobilidade da População Urbana 2017, realizada pela Confederação Nacional do Transporte, mostram que apenas 0,2% dos municípios brasileiros, com mais de 100 mil habitantes, oferecem esse tipo de transporte para a população. Para aumentar a oferta de transporte de passageiros sobre trilhos, o próximo presidente da República vai ter de se empenhar em planejar e traçar metas que realmente se transformem em benefícios para a população, como explica o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos, a ANPTrilhos, Joubert Flores Filho. “O que precisa, basicamente, é você ter um planejamento, por cada região, para estabelecer quais são os corredores que precisam de ter um transporte de alta capacidade. Tentar fazer que isso se cristalize, vire uma realidade, é um primeiro passo”, disse. Nesta quarta-feira (18), a ANPTrilhos promove, em Brasília, o Fórum da Mobilidade com a participação de pré-candidatos à presidência. Os postulantes ao Planalto vão ter a oportunidade de mostrar seus projetos e ouvir dos representantes do setor as demandas que travam a oferta de transporte público sobre trilhos de qualidade no país, como ressalta o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores Filho. “Primeiro é dar oportunidade para esses candidatos colocarem qual é a visão que eles têm a respeito da mobilidade urbana e da carência que a gente tem, do trilho como estruturador dessa mobilidade. E, ao mesmo tempo, oferecer para eles as nossas propostas para que essa lacuna, essa fragilidade que a gente tem, possa, gradativamente, ser corrigida”, completou. O Fórum da Mobilidade da ANPTrilhos tem presenças confirmadas de Henrique Meirelles, do MDB; Marina Silva, da Rede Sustentabilidade; Geraldo Alckmin, do PSDB, e Ciro Gomes, do PDT.  

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Abertas as inscrições para a corrida Eu Amo Recife

Estão abertas as inscrições para a tradicional Eu Amo Recife. Marcada para 22 de setembro, com percursos de 5 e 10km, a sexta edição da corrida passará por pontos turísticos do Recife, como o Forte das Cinco Pontas, Cais José Estelita, Rua da Aurora, entre outros. Ao todo, três mil vagas serão disponibilizadas e o primeiro lote já está a venda pelo Portal SouCorredor (www.soucorredor.com.br). “Seguimos firmes com o propósito de ocupar a cidade com esporte, incentivando boas maneiras e minimizando o impacto ambiental. O Recife Antigo tem paisagens belíssimas que devem ser conservadas e vivenciadas. Promover uma corrida por esses espaços é uma forma, também, de reforçar o orgulho e autoestima do recifense”, comenta Eduardo Couceiro, atleta e nome à frente do projeto Sou Corredor que, ao lado do Instituto Incentiva, organiza a corrida. Esta edição contará com um reforço extra na programação. Além das belas paisagens e pontos turísticos do Recife Antigo, o trajeto contará com luz cênica, Djs e atrações culturais para motivar os corredores. A largada está marcada para às 18h, em frente do Paço Alfândega.   Serviço: 6ª Corrida Eu Amo Recife Quando: 22 de setembro Largada: às 18h, no Paço Alfândega Inscrições: Portal SouCorredor (www.soucorredor.com.br) Mais informações: E-mail contato@soucorredor.com.br ou pelo telefone 81. 3103-002

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Mecanismo que afeta multiplicação de linhagem do vírus da dengue é descoberto

Via Janaína Simões  |  Agência FAPESP Uma linhagem do vírus da dengue 1 encontrada no Brasil consegue prevalecer sobre outra, apesar de se multiplicar menos nos mosquitos portadores do vírus e nas células humanas infectadas. A descoberta foi feita em uma pesquisa colaborativa apoiada pela FAPESP e desenvolvida por diversas instituições nacionais e uma universidade dos Estados Unidos. Segundo a pesquisa, a linhagem ativa menos a resposta do sistema imunológico dos doentes. Sendo menos combatido, o vírus consegue se multiplicar mais no corpo humano, aumentando as chances de a pessoa ser picada por um mosquito e contagiar outras. Assim, essa linhagem consegue superar outra, com capacidade muito maior de se multiplicar em mosquitos e em pacientes. Os pesquisadores estudaram as linhagens 1 e 6 (L1 e L6) do vírus da dengue de tipo 1 que afetam a população de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. O estudo mostrou que, apesar de a L1 ter maior capacidade de multiplicação no mosquito e nas células, a L6 consegue minimizar e até desativar as respostas imunológicas do corpo humano, fazendo com que essa linhagem ocupe o local da L1. “Havia três práticas para investigar as situações de multiplicação do vírus da dengue e explicar por que uma linhagem superava outra. Nossa pesquisa trouxe à tona um novo fenômeno que explica como um vírus sobrevive em uma população”, disse Maurício Lacerda Nogueira, professor adjunto do Laboratório de Pesquisas em Virologia do Departamento de Doenças Dermatológicas, Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina de São José do Preto (Famerp) e um dos autores de artigo publicado recentemente na PLOS Neglected Tropical Diseases com resultados da pesquisa. “Mas não se trata só de observar se o vírus se multiplica mais ou menos no mosquito ou na célula humana para entender por que uma linhagem toma o lugar de outra. Precisamos saber como o vírus interage com o ser humano como um todo”, disse Nogueira, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, à Agência FAPESP. O estudo traz novos conhecimentos fundamentais para a produção de vacinas no combate à doença. “Compreender, de forma global, como o vírus interage com a população nos ajuda a entender como as vacinas funcionam e é fundamental para podermos desenhá-las”, disse. Sabe-se que no Brasil houve três introduções de vírus da dengue do tipo 1: as linhagens 1, 3 e 6, todas com o mesmo genótipo. Em São José do Rio Preto, observou-se inicialmente a circulação da L6 pelo menos desde 2008. Em 2010, a L1 foi identificada pela primeira vez na cidade. Por um período, ambas circularam conjuntamente. Esperava-se que L1 apresentasse maior capacidade de multiplicação nas células e nos mosquitos transmissores, o Aedes aegypti, já que ela chegou depois de L6 e conseguiu se instalar. Porém, a partir de 2013, a L1 começou a diminuir até não ser mais detectada na população, contrariando a expectativa de que a nova linhagem fosse substituir a L6. Esse fato contrariava o conhecimento científico produzido a respeito da prevalência de uma linhagem sobre outra, um fenômeno chamado substituição de clado (grupo de organismos originados de um único ancestral comum). Ele pode ocorrer se a linhagem introduzida no meio se multiplica melhor nas células humanas do que a que já estava no ambiente. A outra hipótese é a de que a linhagem que chegou posteriormente se multiplica mais no mosquito. Em ambos os casos, diz-se que o vírus que suplantou o outro tem um “fitness viral” melhor. Fitness epidemiológico Uma terceira explicação surgiu a partir de um estudo feito em Porto Rico em 2015, onde se encontrou uma linhagem do vírus da dengue com um fitness viral pior do que as que já estavam no ambiente, mas que acabou prevalecendo sobre as demais. Descobriu-se que essa linhagem inibe o sistema interferon, proteína que induz uma resposta antiviral toda vez que alguém é infectado por vírus, diminuindo sua replicação. Nesse caso, o processo se chama fitness epidemiológico. No caso brasileiro, nada disso ocorreu. Primeiro, os pesquisadores sequenciaram os genomas das duas linhagens de vírus. Elas têm 47 aminoácidos diferentes, são bem distantes geneticamente, mas competiram entre si e a L6 venceu. “As informações que tínhamos até ali dizia que o esperado era que a L6 se multiplicasse melhor, daí ter prevalecido, mas, quando olhamos células contaminadas de humanos e de macacos, vimos que a L1 multiplica 10 vezes mais, em média, do que a L6”, disse Nogueira. Se L1 não o fazia nas células humanas, a hipótese era de que o melhor fitness viral se explicaria porque a L6 se multiplicaria melhor no mosquito. Então os cientistas infectaram oralmente mosquitos cativos – criados para experimentos científicos. Para se alimentar, os mosquitos picavam uma membrana que tinha sangue de camundongo contaminado com vírus da dengue das linhagens 1 e 6. “De novo, a L1 se multiplicou 10 vezes melhor no mosquito do que a L6”, disse. Surgiu a possibilidade de que os mosquitos cativos talvez não fossem representativos em relação aos encontrados no meio ambiente. Feito um novo experimento, em que ovos do mosquito foram coletados no ambiente e eclodidos em laboratório, chegou-se ao mesmo resultado: L1 continuava a ser mais eficiente na multiplicação do que L6, apesar de os estudos mostrarem que pacientes contaminados com L6 tinham uma carga viral muito maior do que os infectados pela L1. Sobrou, então, a hipótese do fitness epidemiológico, como ocorreu em Porto Rico, onde foi encontrado um vírus da dengue que codificava um RNA que inibia o interferon. Não se confirmou a interferência no caso brasileiro. “Aí percebemos que estávamos diante de outro mecanismo, diverso dos três já conhecidos”, disse Nogueira. Para resolver o mistério, os pesquisadores passaram a fazer o estudo dos aspectos imunológicos da interação do vírus com a resposta imune do organismo. Usando sistemas computacionais de predição, verificaram que L1 conseguia ativar muito mais os linfócitos B e T, que compõem o sistema imune, do que L6. A seguir, nos estudos envolvendo camundongos e células doadas por pessoas contaminadas com o vírus, os cientistas conseguiram estimular

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