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Programação de Arcoverde segue até o dia 30

Depois de registrar, por dia de evento, 60 mil pessoas, Arcoverde dá continuidade às festividades juninas, que este ano homenageia a Banda de Pífanos Santa Luzia. O Polo Multicultural, na Praça da Bandeira, vai reunir diversos nomes da cena musical em shows gratuitos. Nesta sexta-feira (29), também no mesmo horário, sobem ao palco a dupla Icaro & Vitório, Paulinha &Silvânia e Farra dos 600. A última noite (sábado, 30) de festa no principal polo da cidade terá shows de Marzinho de Arcoverde, Carlos & Fábio e Márcia Fellipe. Além dos shows do palco principal, o público que estiver na cidade também terá acesso a outras manifestações culturais. No Polo das Artes, no Largo do Cecora, todos os dias, das 16h às 19h, há jogos e brincadeiras juninas. Após esse horário, há programação todos os dias até o fim da festividade. Amanhã (quinta-feira, 28), vão se apresentar o afoxé Ya Omi Ogunté e Sertão Maracatu. Na sexta (29), é a vez do Boi Diamante, Palhaçaria, Coco Trupé e Romero Ferro. No dia seguinte (30), o público poderá assistir Cavalhada Tamboril, Cabaré – Variedades Circenses, Seu Luiz Paixão e Em Canto e Poesia. O Polo da Poesia, no na Budega da Poesia, no Bairro de São Cristóvão, terá atividades a partir das 15h. Nesta sexta (29), vão se apresentar Diamante do Forró, Art Nordestina com Pé de Gréia e George Silva e os Pariceiros. No sábado (30), Contadores de Histórias, Coco Pisada Segura e Trio Chão Caboclo encerram a programação do palco. Na sexta (29), com início previsto para 22h, Giovane do Acordeon e Alberone e Balão Popular fazem show no espaço. Sábado (30) se apresentam, também a partir das 22h, Cintura de Pilão e Zé Corro e Forró Água de Coco. No Alto do Cruzeiro, o Polo Raízes do Coco tem programação no início da noite. Na sexta (29), se apresenta o Quebra Coco Aliança, Dirimbó e Sevy nascimento. Por fim, no sábado (30), a partir das 17h, o Samba de Coco das Irmãs Lopes abrem as atividades, seguidas de Fim de Feira e Claudio Rabeca. Exposições e oficinas também integra a programação junina deste ano. No Polo Estação da Cultura, na Estação da Cultura, duas exposições estão abertas para visitação: Infinito Olorum e Memória, Imagem e Ação, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Na sexta (29) e sábado (30), também haverá oficinas de Mobilidade em Perna de Pau, Percussão, Customização Junina e Grafitagem. Para quem gosta de rock e músicas alternativas, o Polo Rubens Pastor, ao lado da Escola de Referência em Ensino Médio Carlos Rios, nas imediações da Praça Winston Siqueira, terá programação com O Mago, Cordel Vagabundo e Zé Brown, a partir das 20h30 desta sexta-feira (29). No dia seguinte (30), às 21h40 sobe ao palco BCR, seguida de Joanatan Richard e Sistema de Protesto.

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Espetáculo Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá se apresenta em julho em Camaragibe

O espetáculo Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá comemora 06 anos de uma bela história, se apresentado nos dias 06 e 07 de julho,sexta-feira e sábado, ás 19h., no Casarão de Maria Amazonas, Camaragibe-PE. Nessas apresentações será feita também uma bela homenagem ao artista José Manoel da Silva Sobrinho (José Manoel). A peça participou de vários projetos e mostras onde recebeu prêmios, indicações e homenagens pela sua longa e belíssima trajetória. Podermos citar alguns como: VIII Festival Internacional de Teatro do Chile, 20º Janeiro de Grandes Espetáculos, Festival Cultural Hermilo Borba Filho/Palmares-PE, IV Festival de Teatro de Igarassu, Cultura Nossa, Pernambuco Fala Olinda, Mostra Curumim de Teatro no SESC Ler/ São Lourenço da Mata, Mostra Yapoatan de Teatro do SESC Piedade, apresentação para o SESC Nacional/DN no projeto Treinamento de Roteiros Inovadores do Turismo Social, Projeto Temporada SESC Goiana, XVI Todos Verão Teatro, Mostra de Teatro Sertão do Pajeú, II Festival de Cultural Risadinha, Outubro ou Nada/2ª Mostra de Teatro Alternativo do Recife e o Projeto A Porta Aberta na Escola de Arte João Pernambuco. O Espetáculo cumpriu temporadas no Casarão de Maria Amazonas, Teatro Marco Camarotti, Espaço Fiandeiros e Teatro Hermilo Borba Filho. Participou do projeto de Circulação de Teatro pelo FUNCULTURA no Rio de Janeiro, Caicó-RN, Brejo da Madre de Deus, Serra Talhada, Camaragibe e Recife. O Texto é baseado na história real, quase lendária, da portuguesa Branca Dias e de sua luta para se manter fiel a sua fé judaica. Enfrentando tanto Santa Inquisição em Portugal, o que lhe rendeu uma passagem pelo cárcere; quanto o preconceito e a intolerância no Brasil, na aurora da colonização (primeira metade do século XVI). Branca Dias é uma mulher forte e destemida, porém cheia de conflitos. Suas emoções intensas contra o seu senso de justiça, sua fé inabalável na Torá contra a culpa de ter que apresentar um credo religioso diferente. A Produção do espetáculo nessa comemoração de seis anos homenageia José Manoel da Silva Sobrinho, o nosso querido José Manoel, um dos artistas mais importante da história do teatro brasileiro como diretor, professor, ator, autor e produtor. Podermos citar alguns peças dirigidas por José Manoel: SISTEMA 25, Como a Lua, Ritos da Perversão, Com Panos e Lendas, Antígona, A Linda Rosa, Anjos de Guarda. Quero dar um destaque ao espetáculo SISTEMA 25 um dos mais belos e importantes da história do teatro brasileiro.

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Janguiê Diniz lança livro sobre corrupção e suas consequências

Após o auge das manifestações que tomaram o Brasil em meados de 2013, a política nacional entrou em declínio com a instauração de inúmeras investigações da Polícia Federal, investigações e a prisão de vários nomes fortes do cenário político. Esse foi o cenário inspirador para o 17º livro do empreendedor Janguiê Diniz, intitulado “Falta de Educação gera corrupção” e que será lançado nesta quinta-feira (28), na UNINASSAU Boa Viagem, a partir das 18h. Publicado pela editora Novo Século e com o prefácio assinado pelo jornalista, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras – ABL, Arnaldo Niskier, a obra traz textos sobre corrupção e suas consequências, para instigar uma reflexão sobre os caminhos que o Brasil vem tomando, com intuito de promover o desenvolvimento do nosso País. Entre os artigos do livro, também há discussões sobre política, educação, esportes, meio ambiente, economia e desenvolvimento, incitam a reflexão de diversos problemas pelos quais passam os brasileiros rotineiramente. “A corrupção é um dos maiores problemas na atualidade e enganam-se aqueles que pensam que este é um problema ligado apenas à política. Na prática, ser corrupto é utilizar poder ou algum tipo de facilidade para conseguir vantagens que atendam aos próprios interesses ou de familiares e amigos. Entretanto, ao contrário do que costumamos ouvir, acredito que é uma generalização abusiva dizer que o brasileiro, em sua essência, é corrupto”, explica Janguiê. A ideia do tema partiu de uma observação pessoal, quando foram trazidas a público a descoberta de malas de dinheiro, superfaturamento de obras e desvios de verbas que levaram o Brasil a enfrentar sua pior crise: uma crise ética. Como consequência, o Brasil caiu na avaliação do ranking de confiança econômica mundial e também na percepção da população em relação à corrupção. Um dos alertas que os textos de Janguiê trazem são as consequências da corrupção: o prejuízo direto ao desenvolvimento e bem-estar da sociedade; a diminuição dos investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida; e o ferimento criminal da Constituição quando se amplia a exclusão e a desigualdade social. Com base em dados do Índice de Percepção de Corrupção Mundial, os países com menores índices de educação e igualdade do mundo tendem a ter as maiores taxas de corrupção mundial. Assim, entende-se que as sociedades menos educadas e mais desiguais são as que mais apresentam corrupção e as sociedades que menos se queixam de corrupção tendem a ser mais educadas e mais igualitárias. Como exemplo, citamos a Dinamarca, que possui uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social, e tem um dos maiores índices educacionais e de igualdade do mundo, tendo sido considerado em 2011, o país com menor índice de desigualdade social do mundo e de menor taxa de corrupção. Janguiê defende que a saída para evitar que a corrupção continue assolando o Brasil são investimentos em educação. Apenas assim poderemos ter uma população esclarecida e que irá fazer valer os seus direitos em todas as esferas. “O acesso amplo à educação de qualidade é um antídoto contra a corrupção. Essa afirmação vem respaldada por uma pesquisa, publicada no ano passado, sobre a percepção de desvios e a evolução da escolaridade em 78 países desde 1870, elaborada pelo cientista político sueco Bo Rothstein”, completa. A apresentação do livro será feita pelo presidente da Comissão de Combate à Corrupção da OAB/PE, Fernando Araújo. Para o lançamento do livro, são esperadas as presenças de vários políticos do Estado, além de nomes da educação, cultura e judiciário. A obra já está disponível para venda em livrarias de todo o país, nas versões impressa e online, e será comercializada durante o evento ao valor de R$ 50,00. Serviço Lançamento do livro “Falta de Educação gera Corrupção” Data: 28/06/2018 Local: UNINASSAU Boa Viagem – Rua Jonatas Vasconcelos, 316 Horário: A partir das 18h Valor do livro: R$ 50,00 Estacionamento gratuito no local

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Curativo com alto poder cicatrizante é feito da proteína do abacaxi

Os efeitos anti-inflamatórios de uma proteína encontrada no abacaxi foram somados à nanocelulose bacteriana. O resultado é a criação de um curativo – na forma de emplastro ou gel – que pode ser usado para a cicatrização de ferimentos, queimaduras e até de feridas ulcerativas. A novidade vem de um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Sorocaba (Uniso) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O trabalho, apoiado pela FAPESP, teve resultados publicados na Scientific Reports, do grupo Nature. Em testes feitos em laboratório, membranas de nanocelulose bacteriana foram submersas por 24 horas em solução de bromelina, a proteína do abacaxi. O resultado foi um aumento de nove vezes na atividade antimicrobiana da nanocelulose bacteriana. “Quem tem ferimentos graves sabe muito bem a diferença que faz um bom curativo. Ele precisa criar uma barreira contra microrganismos, evitando contaminações, e também ser capaz de propiciar atividade antioxidante para diminuir o processo inflamatório de células mortas e pus”, disse Angela Faustino Jozala, coordenadora do Laboratório de Microbiologia Industrial e Processos Fermentativos (LaMInFe) da Uniso e uma das autoras do artigo. Com a bromelina, os pesquisadores perceberam que, além de aumentar a propriedade antimicrobiana da nanocelulose bacteriana, também foi criada uma barreira seletiva que potencializou a atividade proteica e outras atividades importantes para a cicatrização, como o aumento de antioxidantes e da vascularização. “Uma pele não íntegra tem como maior problema a contaminação. O paciente fica suscetível a ter uma infecção seja em casos de queimaduras, ferimentos ou feridas ulcerativas. A bromelina cria essa barreira tão importante”, disse Jozala. Tanto a nanocelulose bacteriana como a bromelina são velhas conhecidas da ciência e das indústrias farmacêutica e alimentícia. A proteína do abacaxi é usada como amaciante de carne e sua propriedade de quebra de proteínas, conhecida por debridamento celular, é objeto de interesse para a indústria farmacêutica. A grosso modo, a bromelina tem caráter de limpar o tecido necrosado do ferimento e ainda formar uma barreira protetora contra os microrganismos. No entanto, por ser uma enzima, ela tem limitações de uso na indústria, uma vez que é facilmente desnaturada e degradada, além de ser instável em algumas formulações. Já a nanocelulose bacteriana pode ser aplicada como substituição temporária sobre a pele ou como curativo no tratamento de lesões ulcerativas, pois alivia a dor, protege contra infecções bacterianas e contribui no processo de regeneração do tecido. Assim como a celulose vegetal, a nanocelulose bacteriana é produzida na forma pura sem outros polímeros. Isso confere a ela a capacidade de ser moldada em estruturas tridimensionais, capazes de reter grande quantidade de água sem impedir a troca gasosa. “É uma biofábrica. A bactéria Gluconacetobacter xylinus, por exemplo, produz a celulose como se tricotasse polímeros de glicose. O que fizemos em nosso estudo foi potencializar, com a bromelina, a ação cicatrizante dessa nanocelulose que já estávamos produzindo na nossa plataforma de bioprodutos”, disse Jozala. Casamento perfeito De acordo com o estudo, 30 minutos após ser incorporada a membranas de nanocelulose bacteriana, foi observada uma liberação maior de bromelina e com maior capacidade de ação antimicrobiana. As membranas de nanocelulose bacteriana atuaram na seleção da absorção ou liberação de bromelina. Além da associação entre a bromelina e a nanocelulose bacteriana, o trabalho contou com outra parceria importante. A equipe de pesquisadores da Uniso criou, com o auxílio da FAPESP, uma plataforma para a produção e purificação de bioprodutos. Nesse novo laboratório, a nanocelulose bacteriana está sendo produzida. Outro projeto, também apoiado pela FAPESP, e realizado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp, passou a estudar a extração da bromelina presente no talo e no fruto do abacaxi. “Estávamos produzindo nanocelulose bacteriana, no entanto queríamos ampliar os poderes curativos do produto. A partir de uma reunião com o grupo da Unicamp, que já extraía a bromelina usando cascas da sobra da indústria de polpa, vimos que a junção tinha futuro”, disse Jozala. Tanto a produção de bromelina como de nanocelulose bacteriana – e a parte de purificação das substâncias – tiveram o custo barateado pelo fato de utilizarem resíduos e sobras da indústria alimentícia, como cascas de abacaxi de empresas que produzem polpa de fruta. Agora os pesquisadores buscam criar novas parcerias e despertar o interesse de empresas para a produção em larga escala do novo curativo.

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Nostalgia acalantada

*Paulo Caldas Tempos Perdidos - Memórias, Edições Bagaço, 2018, são sentimentos e emoções revividas transformadas em livro pela escritora Fátima Quintas, que vão além do primoroso projeto visual. O conteúdo intimista da publicação contempla, ao mesmo tempo, o universo vivenciado pelo recifense, com especial significado para os que já venceram as 60 primaveras. Do interior dos capítulos surge um Recife nostálgico, revelador de aspectos sociológicos, econômicos, artísticos, quando se vivia numa cidade mais lenta, menos estressante, mais romântica e menos pragmática. O texto traz o foco narrativo na primeira pessoa, característica peculiar do escrever da autora e já consagrado nas crônicas semanais curtidas pelos leitores do Jornal do Commercio, todos cativos da criatividade presente nos contos, ensaios e romances, dentre as suas 50 obras publicadas. O texto é requintado; bem-apessoado, obediente aos rigores gramaticais: “Não me recordo do nome da sua esposa, uma senhora forte, igualmente elegante, ‘dir-se-ia’ um casal distinto”. A crônica Ir ao Recife reproduz com fidelidade na mente de quem lê as vozes daquela hora: “deforete”, “fidalgo”, “garbo”, “encontros fortuitos”, o real significado de momentos indeléveis que permanecem vivos, apesar deste desembestado galope do tempo. No dobrar das páginas, entramos no seu mundo guardado: a casa, objetos, família e amigos. Esta voz intimista segreda ao leitor, na crônica Sussurros, nuances do tipo: “A vida nunca me aconteceu de dia, nunca à luz do sol, só à noite é que o mundo se resolve para mim, e lentamente”. E assim, vai conversando e na mesma crônica enfatiza: “O mundo de hoje não tem lugar para suspiros secretos. Soam como perda de tempo ou algo anacrônico, em pleno desuso”. No texto de Jamais esquecer, confessa: “Em mim, há pedaços tão vivos de passados, que os tempos não se separam em caixinhas isoladas de costura, cada uma com a sua função específica”. Há uma prática interessante no decorrer da leitura: a intertextualidade, com expressões de autores consagrados: Marguerite Yourcenar, Ernesto Sábato, Miguel Torga, Gilberto Freyre e Clarice Lispector, estes dois mais próximos da gente. Com sutil habilidade, Fátima Quintas nos apresenta, além de imagens bem desenhadas, o sentir dos sabores e odores, seja no Mercado da Encruzilhada ou na Casa Matos, virtude rara na arte literária, considerando que dispomos apenas da palavra escrita como instrumento de expressão. Ao fim, sentimos o cheiro e sabor da "cartola", iguaria nativa preferida desde quando não havia a invasão dos hambúrgueres.

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UNINABUCO São Lourenço da Mata seleciona docentes

A Faculdade UNINABUCO São Lourenço da Mata está com inscrições abertas para o processo seletivo de professores dos cursos de Pedagogia, Psicologia e Recursos Humanos. Os interessados em concorrer às vagas devem enviar Currículo Lattes para os e-mails listados no edital até o dia 06 de julho. Para a graduação em Pedagogia é necessário possuir título de Especialista em Educação Especial e/ou Libras. A vaga para Recursos Humanos requer título de Doutor em Administração, Psicologia ou área de Humanas. Já para o curso de Psicologia é preciso ter título de Especialista, Mestrado e/ou Doutorado. Em todas as oportunidades os candidatos devem ter disponibilidade para ministrar aulas no período noturno e/ou diurno nos horários estabelecidos pela gerência do curso. A carga-horária das vagas é de 60h/a. A seleção será realizada em quatro etapas: análise de Currículo Lattes, avaliação escrita, teste didático-pedagógico com aula expositiva cuja duração será de 20 minutos e entrevista. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3525-5678. Confira abaixo os editais das vagas disponíveis em cada um dos cursos: Pedagogia Psicologia Recursos Humanos

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Moçambicanos lutam pela sobrevivência em plena guerra civil no filme "Comboio de sal e açúcar"

*Houldine Nascimento A história de Moçambique é marcada por diversos conflitos. O país, localizado no sudeste africano, só se tornou independente de Portugal em 1975. Dois anos depois, os moçambicanos tiveram de conviver com uma duradoura guerra civil, que se estendeu até 1992. É nesse contexto que está "Comboio de sal e açúcar", em cartaz nos cinemas brasileiros. A trama se passa em 1988. Um letreiro inicial ressalta que a população arrisca as vidas em trens carregados de sal que atravessam o território . O produto serve como moeda de troca com o país vizinho Malawi, rico em açúcar. Nessas viagens, o risco é enorme e os comboios são constantemente atacados por forças opositoras ao regime socialista. O diretor Licínio Azevedo -- brasileiro radicado em Moçambique há mais de 30 anos -- parte de uma história antes narrada por ele em livro. O foco é justamente uma dessas viagens. Um grupo de pessoas sai de Nampula (província no Norte do país) até Malawi. A infraestrutura é precária e, muitas vezes, os que são contrários ao regime destroem os trilhos. Neste cenário, Azevedo desenvolve diversos personagens. Alguns com o arco dramático mais complexo, como a enfermeira Rosa (Melanie de Vales Rafael), que está indo a um hospital para trabalhar. Nesse trajeto, ela faz amizade com algumas mulheres, a exemplo de Mariamu (Sabina Fonseca), que, assim como muitos, pega carona para trocar sal por açúcar e lutar pela subsistência. Na escolta, há militares. O tenente Taiar (Matamba Joaquim) é o mais sensível aos civis. Já o segundo-tenente Salomão (Thiago Justino), claramente um tipo, age com brutalidade. Num dos casos, toma a mulher de um dos passageiros e a violenta, além de agredir o homem. Para sair do papel, "Comboio de sal e açúcar" contou com verba de cinco países: Portugal, Moçambique, França, Brasil e África do Sul. É um produto tecnicamente bem realizado. As cenas dos ataques, no entanto, poderiam ser mais duradouras e terem uma melhor construção. De qualquer forma, filmes moçambicanos (feitos com raridade) são sempre bem-vindos. *Houldine Nascimento é jornalista

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Fenearte 2018 homenageia Mestre Salustiano e ganha mais um dia de feira

Tudo pronto para dar início a 19º edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que este ano traz algumas novidades na sua programação. A começar pela duração da feira que passará a ter 12 dias, um a mais em relação aos outros anos, onde abrirá as portas do pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, entre os dias 04 e 15 de julho. Já o homenageado será nada menos que o Mestre Salustiano,considerado Patrimônio Vivo pelo Governo do Estado, falecido em 2008. Quem assina a curadoria do Salão de Arte Popular, espaço que contará com as peças do artesão, é o arquiteto e colecionador Carlos Augusto Lyra. O público também poderá encontrar, além do salão de arte, oficinas inéditas, palestras, desfiles de moda, shows, mostra de decoração e apresentações culturais relacionadas com o legado de Salu. Nesta edição a organização da fenearte também proporciona ao público acesso ampliado para melhorar a circulação dos visitantes na entrada do evento. Além disso, o caminho para o translado mudou de lugar, ao invés de ser na saída da feira, será logo na entrada. "A mudança foi feita para diminuir possíveis transtornos no deslocamento dos visitantes", explica Thiago Ângelo, Coordenador do evento, Para quem deseja deixar o carro no estacionamento dos shoppings, o ponto de partida do micro-ônibus continua o mesmo, saindo do Tacaruna e Expresso FenearteRioMar. No momento de Copa do Mundo, os ávidos torcedores poderão acompanhar todo jogo no telão montado no espaço da feira. Já quem deseja aprender técnicas artesanais poderá participar de oficinas inéditas que vão compor a programação de atividades que foram pensadas para consagrar as multifaces do Mestre Salustiano. Entre elas estão à dança popular, bordados de gola de maracatu e a produção de uma rabeca. As oficinas são gratuitas e serão realizadas no mezanino, mesmo local das inscrições. Neste ano, mais de cinco mil participantes entre artistas e expositores estarão na Fenearte. A expectativa é gerar até o fim da feira mais de R$ 43 milhões de negócios e receber a visita de mais de 300 mil pessoas. Outra novidade também é a venda dos ingressos online pelo aplicativo da feira, disponível em aparelhos Android, IOS e Windos Phone no endereço m.app.vc/fenearte ou pelo site do ticketfolia.com. O valor continua o mesmo, de segunda a sexta-feira R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia); sábado e domingo R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Para ficar por dentro de todo conteúdo da feira acesse: http://www.fenearte.pe.gov.br/

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Um craque à beira de um ataque de nervos

*Houldine Nascimento Principal nome da seleção brasileira de futebol, Neymar tem revelado descontrole emocional em campo. No duelo contra a Costa Rica, na última sexta-feira (22), foi possível observar a tensão que o camisa 10 carregava. Ao discordar de uma marcação da arbitragem, Neymar deu um soco na bola e recebeu cartão amarelo. Além disso, xingou um dos atletas costarriquenhos e foi ríspido com o árbitro holandês Björn Kuipers. "Don't touch me" -- não me toque --, disse o jogador brasileiro. Motivos de sobra para uma expulsão. Ficou barato. No fim da partida, vencida pelo Brasil nos minutos finais por 2 a 0, Neymar foi ao centro do gramado e chorou. O gesto, sincero para alguns e midiático para outros, sintetiza bem o nervosismo dele. Com 26 anos, Neymar não é mais um garoto, como algumas pessoas o encaram. Ao mesmo tempo, transparece imaturidade nas atitudes dentro e fora de campo. As pessoas que estão em torno do atleta do PSG também não ajudam para esse crescimento. Após as críticas recebidas pelo comportamento agressivo no jogo, seus "parças" -- como se identificam os amigos de Neymar -- foram prontamente às redes sociais xingar o narrador Galvão Bueno e o comentarista Walter Casagrande, da Rede Globo. Durante a transmissão, Galvão chegou a dizer que "o gesto artístico [de Neymar] tirou o pênalti do Brasil", num lance em que o árbitro de vídeo foi acionado e o resultado foi a anulação da marcação de um pênalti favorável à seleção brasileira. A rejeição ao nome de Neymar tem crescido entre os brasileiros a ponto de diversos memes sobre suas constantes quedas em campo pipocarem na internet. Philippe Coutinho -- o melhor jogador brasileiro na Copa do Mundo até o momento -- também levou amarelo, mas isso não foi ressaltado justamente em razão da discrição do meio-campista do Barcelona, diferentemente de seu companheiro de seleção. Coutinho não sofre da "síndrome de Peter Pan", que parece acometer Neymar. Em contrapartida, é inegável seu talento. Prova disso é que sua qualidade técnica sempre é comparada à de Messi e Cristiano Ronaldo, os dois maiores futebolistas da atualidade. Se Neymar se preocupar apenas em fazer o que o argentino e o português fazem em campo, ou seja, jogar bola, tudo tenderia a dar certo e a torcida brasileira seria grata. *Houldine Nascimento é jornalista

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