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Energia vem dos canaviais e até do lixo

Conectado a um dos setores mais tradicionais da economia pernambucana, a produção de energia produzida a partir da biomassa tem também uma expectativa de crescimento. “A bioeletricidade oriunda da cogeração com o bagaço da cana é uma realidade, apesar de não ocorrerem incentivos via preço para aumentos de produção, que necessitam de investimentos relevantes nas térmicas das usinas. O Nordeste acompanha o Brasil na boa geração e, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a bioeletricidade representou 4,1%, da matriz do País em 2016”, informa Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool em Pernambuco (Sindaçúcar-PE). De acordo com Renato Cunha, essa produção não é exclusiva para o consumo próprio das usinas, pois também chega à rede do sistema elétrico. “Trata-se de uma energia renovável, limpa e representa mais um produto oriundo do cluster social da cana, que, só em Pernambuco irriga com renda, recolhimento de tributos e geração de empregos, as vidas em mais de 55 municípios, além de ser uma energia complementar à energia hidroelétrica”, ressalta. A geração da bioeletricidade a partir do bagaço da cana em Pernambuco acontece principalmente entre os meses de setembro e março, quando ocorre a moagem nas usinas. “Coincide com o período que permite o sistema receber esse contingente de energia no verão do Nordeste, economizando-se assim a água das hidroelétricas”. De problema a solução Outro resíduo que aponta boas perspectivas para a região é o lixo. O consultor João Bosco tem estudado modelos de implantação de geração de energia a partir da queima dos resíduos sólidos urbanos nos municípios pernambucanos. O ex-presidente da Chesf afirma que o entrave para a geração de energia no Estado não é tecnológico, mas tornar a alternativa economicamente sustentável. “Desenvolvemos um modelo para dar viabilidade e estamos mostrando que é interessante para o poder público. Isso já tem despertado interesse de algumas prefeituras”, explica. Ele sugere que as prefeituras direcionem parte dos investimentos, que deveriam ser feitos em aterros sanitários, para a instalação de usinas de lixo geradoras de energia nos prédios do poder público municipal. “A composição da economia com os gastos com aterro e com a conta de eletricidade faz o projeto tornar-se viável para as prefeituras”, assegura Bosco. O consultor sugere ainda que o investimento seja feito por meio de Parcerias Público Privadas (PPPs). “Nesse formato, é a iniciativa privada quem constrói a usina e cobra uma prestação anual ou mensal para a prefeitura. Fazendo os cálculos da redução das despesas com aterro e energia, descontando a contraprestação privada, a economia para o caixa municipal é em torno de 40%”. Ele exemplifica que uma cidade que gasta R$ 20 milhões com energia e lixo, passaria a pagar R$ 15 milhões pela usina e teria uma economia de R$ 5 milhões. Bosco adianta que a possibilidade de economia tem despertado interesse dos prefeitos e destaca os diferenciais ambientais dessa alternativa de geração. “É uma destinação melhor para o lixo, que passa a receber um tratamento ambientalmente mais apropriado. As emissões dessas usinas são 80% menores que as emitidas por aterros sanitários”. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o aproveitamento energético de resíduos sólidos urbanos (RSU) é uma alternativa promissora, mesmo que não seja ainda competitiva. “Embora não se trate de um potencial técnico-econômico com dimensão suficiente para sustentar uma estratégia de expansão da oferta de energia elétrica do País no longo prazo, a geração de eletricidade a partir de RSU é, sem dúvida, elemento importante de uma estratégia regional ou local e, portanto, não deve ser desconsiderada, mas, sim, conjugada com políticas ambientais e urbanas”, afirma o Ministério das Minas e Energia.

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Cidades Algomais estreia em Caruaru

Discutir a qualidade de vida das cidades pernambucanas é uma das pautas mais frequentes da Algomais. Urbanismo sustentável, mobilidade e calçadas são alguns dos caminhos nos quais a revista já percorreu, fomentando um debate a partir das suas páginas. Agora a discussão ganhou um novo formato com o CAM – Cidades Algomais, projeto realizado em parceria com a Agência Mova – Live Marketing. A iniciativa consiste numa série de eventos que tem a proposta de debater questões da vida urbana sob a ótica de práticas bem-sucedidas. A estreia do projeto aconteceu em Caruaru, que está entre os cinco municípios mais produtivos e populosos de Pernambuco. Foram palestrantes o consultor da TGI e militante por cidades caminháveis, Francisco Cunha; o fundador do aplicativo Colab, Gustavo Maia; e a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra. Sustentabilidade, tecnologia e gestão pública e do território estiveram entre os temas debatidos. O evento atraiu uma plateia composta por empresários, acadêmicos, universitários, representantes de movimentos sociais, membros da gestão pública e jornalistas de diversos veículos. Francisco Cunha abordou as dificuldades enfrentadas pelos brasileiros para caminhar pelas ruas e calçadas do País. “As cidades brasileiras foram planejadas para os carros, mas elas precisam ser caminháveis, pois todos somos pedestres”. A avaliação do consultor traz questões que se relacionam com o impacto que esse modelo tem para qualidade de vida, para a segurança dos cidadãos e para a ocupação dos espaços públicos. O modelo “carrocrata” da maioria dos municípios brasileiros, segundo Francisco Cunha, é consolidado pelo desconhecimento que o pedestre tem dos seus direitos e pelo fato de que as instâncias públicas para cuidar da mobilidade são, na verdade, apenas órgãos de trânsito. Esse retrato contrasta com as experiências de países com melhor qualidade de vida. “As cidades desenvolvidas no mundo priorizam a caminhabilidade”. O engajamento da sociedade na construção de espaços urbanos mais saudáveis tem sido observado no mundo inteiro. Uma tendência que estimulou a criação do Colab, um aplicativo por meio do qual o cidadão participa da tomada de decisão do município. A tecnologia hoje está presente em 150 prefeituras e já registrou 85 mil fiscalizações no Brasil. “Nossa proposta é transformar a sociedade de dentro do governo, ajudando-o a fazer um País melhor para o cidadão e com o cidadão”, explica Gustavo Maia, fundador do Colab. O intuito, segundo Maia, não é denunciar os problemas das cidades, mas gerar uma fiscalização que traga soluções. “Como uma rede social, os cidadãos passam a se relacionar com a prefeitura, como se fosse com seus amigos. E a partir dessa comunicação passam também a participar da tomada de decisão dos temas relevantes para a cidade”, explicou. O aplicativo já faz enquetes sobre a aplicação de investimentos públicos e até mesmo para escolha de bandas em eventos. Participação popular também está na linha de atuação da prefeita de Caruaru Raquel Lyra. No evento, ela apresentou os fóruns criados para a atuação dos cidadãos, como o projeto Mobiliza Caruaru (que promove escutas comunitárias com diversos segmentos da população rural e urbana). “Não adianta termos apenas uma orientação dos acadêmicos nas nossas decisões.Precisamos ter a legitimidade e o sentimento da nossa gente no nosso trabalho”, afirma. Um dos destaques do discurso de Raquel foi a sua análise sobre as diferentes regiões que compõem a cidade. “Nosso desafio não é olhar a cidade apenas a partir da Av. Agamenon Magalhães (uma das mais modernas do município), mas observar a realidade e as necessidades da periferia e do meio rural. A partir desse pensamento desenvolvemos uma gestão orientada por territórios”, explica. A prefeita também apresentou instrumentos de gestão para dar eficiência nas suas ações, a exemplo do monitoramento estratégico e do comitê de gestão financeira, Para o diretor-executivo da Algomais Ricardo de Almeida, a estreia do CAM foi um sucesso. “Mostramos iniciativas bem-sucedidas de gestão urbana, com conteúdos que atraíram um público qualificado”, analisa. Até o final do ano o projeto seguirá por outros municípios. “Buscamos referências de ideias e iniciativas que estão revolucionando a forma como pensamos o mundo. São casos locais e globais que vão estimular nossos gestores e cidadãos a otimizar a experiência urbana”, afirma Lula Pessoa de Mello, sócio da Mova.

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5 hábitos para os idosos com diabetes ter qualidade de vida

Começar algo vai bem além de uma simples decisão.Afinal, requer disciplina e quando se tem uma doença como a diabetes, seja qual tipo for, a urgência da mudança de hábitos se torna latente. Há muitas discussões sobre a importância de se alimentar adequadamente e praticar exercícios físicos com regularidade, porém outras ações simples também são necessárias como, por exemplo, observar os pés, pois eles dão os primeiros sinais de que algo está errado. Fazendo esse exercício de observação é possível evitar problemas sérios. Quando a doença se agrava pode acontecer amputações dos membros e muitos diabéticos só percebem a gravidade dos sintomas após um estágio avançado. “Uma das principais causas de amputamento das pernas é a doença conhecida como pé de diabético. São feridas que podem virar úlceras ocasionando dor, vermelhidão e não têm chance de cura”, explica o chefe do grupo Pé Diabético de Ortopedia da Unifesp, Fábio Batista. As úlceras nos pés, além de um problema sério para o paciente, envolvem alto custo e registram altos índices de mortalidade. No mundo já são mais de 600 milhões de pessoas que têm a doença, sendo 13 milhões no Brasil. Pensando nisso, e em como a profilaxia pode melhorar a vida de milhares de diabéticos, Luzia Costa, especialista em cuidados das mãos e pés, e criadora da rede Beryllos, cita cinco hábitos para melhorar a vida de quem tem a doença: 1.Atenção às unhas dos pés O brasileiro tem o hábito de ir à manicure uma vez por semana. Este costume não é restrito apenas às mulheres, apesar delas serem o maior número nos salões. De acordo com o Ministério da Saúde, nesses 10 anos, o grupo mais atingido pela diabetes é o das mulheres. O índice saltou de 6,3% para 9,9%. E o perigo maior é que muitas delas continuam a cuidar dos pés com profissionais que não são especializados em pés de diabéticos. Não se pode retirar a cutícula das unhas e devem ser feitas apenas uma vez por mês com um aparelho adequado. Na Beryllos temos um micromotor exclusivo adaptado com uma broca desbastadora de cutícula que inibe um efeito invasivo nas unhas, por exemplo. 2. Se não conseguir inspecionar os pés diariamente: peça para alguém ajudar O número de pessoas que moram sozinhas saltou de uns anos para cá. De acordo com o IBGE, brasileiros com mais de 60 anos e que não têm companhia, já são 15,7%. A diabetes não é restrita a apenas indivíduos com essa faixa etária, porém com o avanço da idade pode ser mais comum. Logo, não tenha vergonha de pedir a ajuda de vizinhos e colegas caso não consiga olhar os seus pés todos os dias. Este membro é o mais afetado pela doença e observar sinais como formigamento, rachadura no calcanhar e micose pode ser a “salvação” de um amputamento. Cuide dos seus pés! 3. Atenção aos sapatos utilizados Use calçados sempre confortáveis e com meias, isso evita calos e feridas. Outra medida é, se caso o indivíduo opte por salto alto atenta-se a manter o limite de 3 centímetros. Há lojas especializadas em calçados confortáveis. Lembre-se: vale a pena custear em um produto mais alto, mas que acarretará em benefícios no dia a dia. 4. Use sabonetes de glicerina Sim, você pode evitar que a sua pele crie casquinhas e feridas adotando o hábito simples de fazer sua higiene com sabonetes à base de glicerina. Isso porque esse composto é ideal para peles sensíveis devido a sua composição química, por possuir poucas toxinas e não causar nenhuma reação alérgica, além de manter a pele mais hidratada. 5. Evite o uso de secadores Para as mulheres essa dica pode ser difícil de seguir, porém se você gosta do seu cabelo liso pode optar por uma progressiva no salão de cabeleireiro desde que inspecione os produtos que serão usados para o procedimento, e que não tenham contraindicação para diabéticos e circulação do sangue. O secador pode ocasionar feridas caso esteja muito quente, e isso pode acontecer sem que a pessoa perceba por ser um hábito diário que muitas vezes fazemos sem cuidado.

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Balança comercial registra melhor primeiro semestre da história

Beneficiada pela recuperação do preço das commodities (bens primários com cotação internacional), a balança comercial fechou o primeiro semestre com o melhor saldo da história para o período. Nos seis primeiros meses do ano, o Brasil exportou US$ 36,219 bilhões a mais do que importou. De janeiro a junho, o saldo da balança comercial acumula alta de 53,1% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Somente em junho, as exportações superaram as importações em US$ 7,195 bilhões. O saldo é o melhor para o mês e o segundo mais alto para toda a série histórica, só perdendo para os US$ 7,661 bilhões registrados em maio deste ano. Nos seis primeiros meses do ano, as exportações somaram US$ 107,714 bilhões, o quinto melhor primeiro semestre da história, com crescimento de 19,3% pela média diária em relação ao mesmo período do ano passado. As importações totalizaram US$ 71,495 bilhões, alta de 7,3% também pela média diária. Apenas em junho, o país exportou US$ 19,788 bilhões e comprou US$ 12,593 bilhões do exterior. De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o desempenho dos preços internacionais foi o principal fator que impulsionou o crescimento das exportações. De janeiro a junho, os preços das mercadorias exportadas aumentaram 17,6%, em média, e a quantidade vendida subiu 1,8%. Em relação às importações, os preços tiveram alta média de 4,2%, e a quantidade aumentou 2,9%. As vendas de produtos básicos registraram crescimento de 27,2% no primeiro semestre, com destaque para petróleo bruto (128,2%), minério de ferro (82,7%), carne suína (29%) e soja (20%). As exportações de semimanufaturados aumentaram 17,5%, impulsionada pelas vendas de semimanufaturados de ferro e aço (70,6%), ferro fundido (48,5%) e açúcar bruto (36,4%). As exportações de manufaturados subiram 10,1%, com destaque para óleos combustíveis (122%), veículos de carga (59,2%), açúcar refinado (56,5%) e automóveis (52,8%). Na distribuição por mercados, os maiores crescimentos foram registrados nas vendas para a Ásia (27,3%) e para o Oriente Médio (25,4%). A suspensão da importação de carne fresca brasileira pelos Estados Unidos ainda não teve impacto na balança comercial. As exportações de carne bovina encerraram junho com crescimento de 16,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas de carne suína tiveram desempenho melhor: alta de 31,2% na mesma comparação. (Agência Brasil)

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Usinas devem pagar mais pela cana do agricultor nesta safra em PE

Uma mudança na composição do preço da cana de açúcar fornecida pelos agricultores às usinas pernambucanas, elevando o valor final pago pela matéria prima, foi aprovada pelos canavieiros em assembleia nesta segunda-feira (3), na Associação dos Fornecedores de Cana do Estado (AFCP). O segmento aprovou, por unanimidade, a proposta apresentada pelo Sindicato da Indústria do Açúcar e Álcool de PE (Sindaçúcar). Nas próximas semanas, a decisão deverá ser chancelada pelo Conselho de Produtores de Cana, Açúcar e Etanol do Estado (Consecana), órgão conjunto que reúne as entidades dos produtores de cana e das unidades industriais. O acréscimo na composição do preço da cana do agricultor deve ser de 2,95% em comparação à Taxa de Açúcar Recuperável (ATR) mensal. "O incremento está relacionado à inclusão do crédito presumido sobre o etanol hidratado que é concedido pelo governo estadual às usinas, mas as unidades não repassavam aos canavieiros", fala Alexandre Andrade Lima, atual presidente do Consecana e também da AFCP. A reunião do Consecana ocorrerá no início do próximo mês para finalizar o assunto. Pela decisão na assembleia, com participação dos associados da AFCP e do Sindicato dos Cultivadores de Cana de Pernambuco, o novo valor da cana passará a vigorar com base no último mês de maio. Assim, com referência do ATR deste período e mais a inclusão do referido crédito presumido, a tonelada da cana padrão sobe de R$ 88,88 para R$ 91,50. Para Andrade Lima, haverá agora um preço mais justo. Ele explica que quando o governo concedeu aos industriais o crédito presumido do etanol hidratado, há bastante tempo, o gestor imaginava que tal benefício seria estendido também aos mais de 10 mil produtores de cana. Ademais, o presidente do Consecana lembra aos agricultores que todos continuam livres para negociar bonificação extra com as usinas onde fornecem. "Na última safra na usina Coaf/Cruangi, em Timbaúba, o bônus mínimo por tonelada fornecida foi de R$ 9", realça Lima, que também preside a respectiva cooperativa da usina.

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Exposição internacional “Império Romano” estende temporada no Recife

Julho é período de férias e nada melhor do que aliar diversão e conhecimento no mesmo programa, não é mesmo?! Sucesso de público no Recife, a exposição internacional “Império Romano: a Exibição” estende temporada no RioMar Shopping e fica em cartaz até o dia 30 deste mês. A mostra, que propõe uma viagem no tempo para conhecer uma das mais importantes civilizações do mundo e seu reflexo até os dias atuais, apresenta mais de 80 peças, entre painéis e esculturas, algumas inéditas, feitas por artesãos italianos. Entre os itens expostos, a biga, em tamanho real e com cerca de 80 quilos, e o calendário romano, inicialmente com dez meses - em homenagem a Júlio e Augusto César foram criados os meses de julho e agosto - são os que mais chamam atenção. Ingressos estão à venda e, a partir de três pessoas, todas pagam meia-entrada (R$ 15). Com 750m², o espaço é dividido em seis ambientes: Sala de Vídeo (linha do tempo em painel de 12 metros), Fundação de Roma (história e mito), Construindo Roma (engenharia, arquitetura, maquinário), Costumes (vestimentas, arte, cultura, invenções), Pão e Circo (leis, organização social, poder do estado sobre a sociedade) e Gênio Militar (armas, estratégias). A atração faz um passeio pelo mundo dos gladiadores, das grandes construções e do estilo de vida romana. Peças manuseáveis, uma biga (carro de guerra) em tamanho real, reprodução do Coliseu, roupas e capacetes dos guerrilheiros da época são alguns dos destaques. Um livro didático, para que as descobertas sobre o universo romano continuem em casa, foi desenvolvido especialmente para a exposição e está à venda. Monitores estão espalhados pela mostra para orientar e tirar dúvidas do público. De forma interativa, os visitantes podem participar da construção dos arcos do aqueduto romano e entender como o mecanismo influenciou, por exemplo, os arcos da Lapa, no Rio de Janeiro. Segurar as armas, usar as vestimentas e subir na biga estão entre as atividades da atração. EDUTAINMENT - “Império Romano: a Exibição” é uma realização do RioMar Recife em parceria com a Exhibition Club, pioneira no Brasil no conceito de “Edutainment”, mistura das palavras ‘education’ (educação) e ‘entertainment’ (entretenimento). A Exhibition traz ao País as maiores e mais completas mostras que consigam traduzir educação divertindo, a exemplo de “Da Vinci”, que reuniu mais de 200 mil pessoas no Brasil. “Acreditamos no potencial transformador da arte, especialmente quando a experiência extrapola o modelo tradicional e se transforma em oportunidades de aprendizagem. Em ‘Império Romano: a Exibição’, os visitantes são transportados para a Roma Antiga e aprendem com as grandes conquistas da humanidade”, explica Denielly Halinsky, gerente de Marketing do RioMar Recife. Para Érico de Angelis, diretor da Exhibition Club, lazer e educação sempre caminham juntas. “Mais que uma exposição, pensamos em mudar vidas. Por isso investimos tanto em estrutura e capacitação através de nossos educadores, que estão em cada sala de nossas exposições.” SERVIÇO “Império Romano: a Exibição” Diariamente – até 30 de julho RioMar Shopping - Av. República do Líbano, 251, Pina, Recife | Piso L3 Classificação: Livre Informações: www.riomarrecife.com.br e www.exporoma.com.br Telefone: (81) 98614-4183 HORÁRIOS De segunda a sábado, das 10h às 22h Domingos e feriados, das 14h às 20h INGRESSOS R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) A partir de três pessoas, todos pagam meia-entrada À venda no site www.exporoma.com.br ou na bilheteria do RioMar Agendamento para grupos a partir de 15 pessoas, com visita guiada, através do telefone (81) 98614-4183 ou pelo e-mail grupos@exhibitionclub.com.br.

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Prefeitura do Recife promove II Torneio de Robótica

Hoje (terça-feira, 4 de julho), o Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro, vai sediar a segunda edição do Torneio de Robótica do Recife a partir das 14h. A competição vai reunir 151 estudantes do 6º ao 9º anos do ensino fundamental matriculados em 35 escolas da rede e é seletiva para a etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica, competição nacional na qual a capital pernambucana tem se destacado desde 2015 e através das quais envia representantes para campeonatos mundiais da categoria. O torneio visa estimular os estudantes a enfrentarem desafios na construção de robôs/ carros em ambiente de resgate suplantando falhas, obstáculos e terrenos acidentados em intervalos pequenos de tempo. A disputa está dividida em duas modalidades: 33 equipes participam na modalidade Lego e outros três grupos competem na modalidade ‘Arduíno’, que consiste em robôs montados a partir de materiais recicláveis. As 15 equipes com melhor pontuação serão treinadas para a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), cuja fase estadual acontecerá até agosto e a final nacional terá lugar em Curitiba, entre 7 e 10 de novembro. Para inspirar os competidores, a equipe de oito estudantes vencedora da OBR de 2016 estará presente. Atualmente, eles se encontram em treinos diários para a etapa mundial, que acontecerá em Nagoya, no Japão, e para onde embarcam no dia 20 de julho. Entre os oito, quatro já estiveram em disputas internacionais graças ao programa Robótica na Escola, que foi implantado pela Prefeitura do Recife em 2014. ROBÓTICA NA ESCOLA – Até agora, a Secretaria de Educação investiu R$ 32 milhões no programa, que atende desde as crianças do grupo 3 da Educação Infantil até os jovens do 9º ano do Ensino Fundamental. Atualmente 73.390 estudantes têm acesso ao programa e 4.554 professores foram capacitados nesta área. O programa contempla três modalidades: robôs feitos com blocos de encaixe da Lego Education (os mais utilizados nas competições); linha de robôs humanóides NAO (com os quais os estudantes têm contato durante aulas no Centro de Tecnologia na Educação e Cidadania - CETEC) e a linha de robótica com ferramentas, que permite a construção de objetos robóticos a partir de peças simples do cotidiano, envolvendo conhecimentos de mecânica, eletrônica, programação de computadores e metarreciclagem, além de elementos da matemática, da física e de diversas áreas do conhecimento. Serviço: II Torneio de Robótica do Recife Quando: 4 de julho (terça) Horário: A partir das 14h Quem: 151 estudantes do 6º ao 9º anos Compaz Ariano Suassuna (Avenida General San Martin, s/nº, Cordeiro) (PCR)

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Inovação precisa de problema

Falante e entusiasmado, o presidente do C.E.S.A.R. e do Conselho da Amcham-Recife Sérgio Cavalcante não se restringiu nesta entrevista a Cláudia Santos e Rafael Dantas a fazer comentários sobre o mundo digital. Ele opinou a respeito de soluções urbanas para o Bairro do Recife, criticou o modelo do ensino médio e a passividade do brasileiro na identificação e resolução de problemas. O mercado de TI resistiu à crise? O setor tem uma vantagem: mesmo com a crise, ele resolve deficiências das empresas que desejam aumentar sua automatização, melhorar seus processos e sua produtividade através da informática. É normal que não deixem de investir em TI. O setor também acessa o mercado internacional melhor do que outras áreas. O fato do dólar ter subido muito facilita a exportação de produtos, softwares e serviços. Mas é claro que a crise nos atingiu. No caso do C.E.S.A.R., a gente não diminuiu o faturamento, mas também não cresceu. Antes, crescíamos 16% ao ano. No ano passado, faturamos cerca de R$ 81 milhões. Este ano estimamos crescer 10% em relação a 2016. Qual o tamanho do mercado de TI? Segundo o Porto Digital, o ecossistema de TI daqui tem 280 empresas, cerca de 8.500 pessoas trabalhando. O faturamento conjunto é de R$ 1,4 bilhão. Como está a relação do setor com outros setores de Pernambuco? O relacionamento vem melhorando bastante. O C.E.S.A.R. tinha poucos clientes do Nordeste. Praticamente 100% do que faturamos vem do Sul, Sudeste e exterior. A relação que temos aqui é mais acentuada na área de empreendedorismo (por meio da nossa aceleradora) que em projetos diretos com as empresas. O volume financeiro é pequeno, mas as empresas de Pernambuco solicitam muito mais o C.E.S.A.R. hoje do que no passado. Isso reflete alguma dificuldade de o empresariado local ser inovador? Dependendo do setor em que você está trabalhando, sim. Acho a economia de Pernambuco, ou pelo menos a economia que se apresenta para nós do C.E.S.A.R., muito focada em commodities, ou seja, não é a nova economia. Como está o financiamento das startups? O C.E.S.A.R. Labs é a nossa aceleradora. Criamos mais de 40 empresas no decorrer desses 21 anos. Mas existe um gargalo de financiamento. Se chegar a nós uma boa solução, a gente tem recursos para criar o protótipo para acelerar o primeiro Mínimo Viável Produto (MVP). Mas, e depois que a empresa estiver dando certo e precisar de R$ 10 milhões? Esse investimento não aparece. Mesmo na faixa inicial de R$ 2 a 3 milhões precisamos ter mais geradoras de fundo. Além do C.E.S.A.R. Labs, existe a Jump, do Porto Digital, e um movimento chamado Manguezal, que tem cerca de 60 startups envolvidas. A gente precisa dar vazão a isso. Para ter acesso aos investimentos é preciso ter uma estrutura básica de gestão?  Sim. O problema é que as startups acham que basta ter uma ideia, que tudo vai correr bem. Não focam em quem é o seu cliente potencial, nem conversam com ele para saber se tem sentido o produto a ser criado. Por isso, no evento C.E.S.A.R Open Labs a gente recebe, uma vez por mês, pessoas que querem abrir uma startup e damos um treinamento mínimo de design centrado no usuário. A maioria das aceleradoras pensa que basta fazer um edital de aceleração e vai chegar um conjunto gigante de boas soluções. Em dois anos e meio, o C.E.S.A.R. recebeu 416 propostas de startups. Aceitamos 8. Como você analisa a influência do Porto Digital na revitalização do Bairro do Recife? Há uma revitalização, claro que uma boa parte é feita pelo governo, mas também teve contribuição de empresas privadas. A gente, de certa forma, influenciou na instalação de restaurantes, bares e novos serviços no bairro. Estão previstos hotéis a serem construídos, a marina do outro lado da ponte giratória, o centro de convenções. Um espaço que gostaria muito de integrar ao nosso ecossistema é o Porto do Recife. Não tem sentido aqueles locais existentes no porto para armazenar gasolina, porque se aquilo pegar fogo vai provocar uma explosão, como já aconteceu. Qual seria a alternativa? Essa ilha (Bairro do Recife) tem cerca de 100 hectares. Não sei dizer o espaço que o porto usa, mas vamos supor que seja 60 hectares públicos (da sociedade), e 40 fechados. Se com 60 já está sendo feito tudo isso, com 40 livre dá para fazer muita coisa. Eu investiria em residências. O que está faltando no bairro hoje é gente morando. Mas tem tanta coisa legal que poderia ser feita. Por exemplo: temos muito tubarão aqui, por que não fazemos um oceanário no porto para ver os tubarões? Por que o Museu de Oceanografia da UFPE não está na ilha? Por que as fragatas não chegam por aqui? O tráfego de carros poderia deixar de ser feito na ilha. Isso aqui tem o potencial de irradiar para outros lugares o modelo de como pode ser uma cidade. Vamos fazer uma ação no C.E.S.A.R. para que as pessoas se sintam parte da mudança, incentivando a cidadania, o respeito no trânsito, a acessibilidade no Bairro do Recife, para torná-lo um ambiente saudável para a população. Para que as pessoas voltem para seus bairros e queiram reproduzir essas mudanças. Vou conversar com outras empresas para engajá-las também. Ou a gente muda o Brasil, ou a gente se muda do Brasil. Sabe quantas pessoas que se demitiram do C.E.S.A.R. e vão morar no exterior? São 33%, um número alto. Mas achar que o País não tem jeito é muito fácil. Essa é uma da causas da evasão do capital humano em TI? A gente precisa de mão de obra qualificada. Esse é o propósito da Faculdade C.E.S.A.R. As faculdades em geral visam ao campo da pesquisa ou das habilidades teóricas para o mercado e não oferecem bagagem técnica aliada à proatividade. Acho que isso se deve ao modelo educacional brasileiro. Eu ensino na faculdade desde 1990. O sistema quer incutir nos alunos o método em que o discente apenas se limita a aprender

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Três perguntas para Luiz Cardoso Ayres Filho sobre energias renováveis

Luiz Cardoso Ayres Filho é o secretário executivo de energias - da Secretaria de Desenvolvimento Econômico - do Governo de Pernambuco. Confira abaixo três perguntas da Algomais para o secretário sobre o avanço do segmento de energias renováveis e acerca das políticas públicas para estimular o setor. Quais as principais políticas do Governo do Estado para estimular o uso de energias renováveis? Pernambuco consolida-se cada vez mais como um polo de energias renováveis, que vai desde a produção de equipamentos até a geração elétrica. Já são milhares os beneficiados por esta cadeia, com novos empregos para o Estado e aumento da competitividade de muitas empresas. As principais políticas para o setor nasceram com o PE Sustentável, um programa que surgiu a partir de um leilão inédito de energia solar no Brasil, realizado no final de 2013, pelo Governo de Pernambuco. Desde então, estamos tocando uma série de ações, com o objetivo de colocar o Estado em posição de destaque, no que diz respeito à geração de energia limpa e ao conhecimento em energias renováveis. Dentro do planejamento empreendido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, visando estimular a diversificação da matriz energética e o adensamento da cadeia industrial de energias renováveis em Pernambuco, o Governo do Estado publicou o decreto nº 42.034, em agosto de 2015, que amplia benefícios fiscais para compras internas, interestaduais e importação de máquinas, aparelhos e equipamentos para as indústrias de componentes e parques eólicos e solares. O decreto possibilita o diferimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) quando os produtos forem adquiridos para integralizar ativo fixo das usinas eólicas e solares. Ressaltamos que Pernambuco conta hoje com um potencial bruto de 1.000 GW de energia eólica e ainda outros 5.000 GW de energia solar. O modelo híbrido mostra-se viável em 60% do território pernambucano, estando mapeados 3.619 GW. Atualmente, a energia eólica é responsável por 16% da geração energética do Estado, o que comprova a preocupação do Governo de Pernambuco na produção de energia limpa. Há dois anos o Estado lançou o primeiro parque híbrido de energias renováveis, em Tacaratu. Como tem sido o desempenho dessa experiência? O parque foi o principal fruto do leilão pioneiro promovido pelo Governo do Estado. O empreendimento Fontes Solar I e II, da Enel Green Power, possui uma potência instalada de 10 MW. O parque, destinado à geração fotovoltaica, está ligado a uma planta eólica de 80 MW. A planta é capaz de gerar 340 GWh por ano, volume suficiente para abastecer 250 mil residências, reduzindo também em grande número a quantidade de emissão de gás carbônico. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há 31 parques eólicos em operação no Estado, gerando mais de 670.000 kW, além de 4 em construção e 3 novos previstos, que irão adicionar 190.000 kW à geração total. Além dos empreendimentos solares de Tacaratu, estão previstos mais 6 parques, com 150.000 kW. Este mês, a Casa dos Ventos inaugurou um dos maiores complexos eólicos da América Latina, na Chapada do Araripe, entre Pernambuco e o Piauí. Trata-se de um investimento de R$ 1,8 bilhão em 14 parques, capaz de abastecer 400 mil casas. A capacidade instalada deste complexo (359 MW), chamado Ventos do Araripe III, é maior do que a de todos os parques eólicos instalados em países como África do Sul, Grã-Bretanha e México. Esse empreendimento fecha o ciclo de investimentos da Casa dos Ventos programado para Pernambuco. De 2015 para cá, a empresa já havia inaugurado outros dois complexos (Ventos de São Clemente e Eólico Caetés) no Agreste do Estado, onde investiram mais de R$ 2 bilhões. O Estado fomentou há alguns anos o surgimento de um cluster em Suape de indústrias fornecedoras de equipamentos para o setor de energias renováveis. Como está esse cluster atualmente? Qual a relevância dele para a ampliação da geração de energias renováveis na região? Temos hoje quatro empreendimentos instalados nesta região: LM Wind Power (pás para turbinas eólicas), Gestamp (torres eólicas), Iraeta/GRI (flanges) e S4 Solar (painéis solares). Lembrando que a S4 Solar foi anunciada em setembro do ano passado, mostrando que mesmo em um cenário de retração de investimentos, Pernambuco se mantém atrativo e competitivo. A produção de equipamentos faz parte de uma cadeia que consideramos fechada, no sentido de que temos praticamente todas as fases sendo realizadas no Estado: política energética, produção, geração e comercialização.

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Pacientes com doença renal triplicam

O número de pacientes com doença renal crônica que precisaram de diálise cresceu de 42 mil, em 2000, para 122 mil no ano passado, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia. No ano passado, 5,7 mil pessoas fizeram transplante de rim no país, quantidade que vem aumentando, em média, 10% de um ano para o outro. Segundo o estudo, a prevalência no Brasil é de 595 pessoas por milhão, inferior ao Japão, por exemplo, onde a população é mais envelhecida e registra prevalência de 2.535 pessoas por milhão. O Sistema Único de Saúde (SUS) foi responsável por 83% das diálises feitas em 2016. A presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Carmen Tzanno, disse que muitos dos pacientes de convênios de saúde desconhecem a cobertura de seu plano, ou sentem dificuldade para encontrar o serviço de diálise em sua cidade, e acabam procurando o SUS. “A maioria dos pacientes faz uso do sistema público, e isso impacta a rede.” O total de clínicas voltadas ao atendimento dos pacientes com lesão renal aguda, em todo o país, também cresceu de 510, em 2000, para 747 em 2016. Porém, a distribuição de unidades ativas é desigual por regiões do Brasil, já que 49% delas estão no Sudeste. O Sul concentra 22% das unidades, o Nordeste tem 18%, o Centro-Oeste tem 7% e o Norte tem 4%. “Toda a infraestrutura de saúde no país está mais concentrada no Sudeste. Por isso, o tratamento domiciliar é interessante que seja estimulado nessas localidades”, disse a médica. Prevenção Carmen disse acreditar que a prevenção é o melhor caminho para a doença renal crônica. Além do histórico familiar, os pacientes devem observar os hábitos alimentares, o sedentarismo, o envelhecimento, a obesidade, a diabetes e a hipertensão, que são os principais fatores de risco. De acordo com a médica, a hipertensão arterial, que atinge 30% da população, é a primeira causa de doença renal crônica. A diabetes mellitus é segunda causa da patologia, afetando 50% dos pacientes que entram em diálise. Além disso, o envelhecimento contribui para a redução da filtração dos rins, que diminui, em média, um mililitro por minuto ao ano depois que a pessoa completa 40 anos. Os sintomas mais importantes são anemia, pressão alta, inchaço, cansaço, inapetência e emagrecimento, sinais que podem passar desapercebidos. Carmen explicou que a diálise e o transplante renal, necessários quando a doença avança ao ponto em que o rim perde função, têm alto custo. Apenas a medicação custa em torno de 600 reais por doente. “Isso representa um impacto no sistema, sem contar a elevada mortalidade. A prevenção pode retardar as fases finais da doença ou fazer com que o paciente não necessite [desses tratamentos.”

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