Entretenimento – Página: 4 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Peça com Freud e C.S. Lewis sobre ateísmo e a crença em Deus retorna ao Recife

Ateísmo ou crença em Deus? Um dos dilemas mais antigos da humanidade é a premissa de “A Última Sessão de Freud”, peça que coloca Sigmund Freud, pai da psicanálise, e C.S. Lewis, escritor e crítico literário, frente a frente, em um encontro fictício, para um diálogo existencial. A trama, que já foi vista por mais de 70 mil pessoas, volta ao Recife nesta semana, nos dias 15, 16 e 17 de setembro, no Teatro Santa Isabel. Na peça, dirigida por Elias Andreato, Freud (interpretado por Odilon Wagner), 83 anos, crítico da crença religiosa, convida Lewis (papel de Claudio Fontana), 40 anos, renomado professor de Oxford e influente propagador da fé baseada na razão, para debater o dilema entre ateísmo e crença. O neurologista austríaco quer entender como um ex-ateu e brilhante literato pôde “abandonar a verdade por uma mentira insidiosa”, deixando o ateísmo e tornando-se um cristão convicto. A dramaturgia, do norte-americano Mark St. Germain, é baseada no livro “Deus em Questão”, escrito pelo Dr. Armand M. Nicholi Jr., professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. A conversa é ambientada no consultório de Freud, na Inglaterra, onde ele se exilou após fugir da perseguição nazista na Áustria, durante a Segunda Guerra Mundial. Os dois dialogam sobre a existência de Deus, perpassando assuntos como crença, sentido da vida, natureza humana, sexualidade, sofrimento, morte e relações humanas. Com direção de Elias Andreato, a peça utiliza ainda ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa, apresentando os temas com certa leveza. Freud e Lewis também são irônicos e se provocam e se analisam a todo instante. O cenário é assinado por Fábio Namatame, indicado ao Prêmio Shell melhor cenário, e reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Para Odilon Wagner, a experiência de interpretar Freud é fascinante. “Para um ator ter a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20”, revela o ator, que foi indicado ao Prêmio Shell e ao Prêmio APCA 2022 pelo papel do médico. O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem. “O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é uma realização para qualquer artista de teatro. E é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St. Germain: A Última Sessão de Freud. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício: o teatro. A minha profissão de fé. E crer: a arte sempre nos salva de todos os perigos”, comenta Andreato. SERVIÇO“A Última Sessão de Freud”, de Mark St. GermainLocal: Teatro Santa IsabelEndereço: Praça da República, bairro de Santo AntônioTemporada: 15, 16 e 17 de setembro (sexta e sábado, às 20h, e domingo às 19h)Vendas online: www.freud.art.br e pelo Sympla. Os ingressos custam entre R$ 40,00 e R$ 120,00Classificação: 14 anos

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Marília Parente se apresenta no Recife nesta sexta (2)

Compositora pernambucana apresenta espetáculo autoral no bairro da Várzea, na Zona Oeste doRecife A cantora e compositora Marília Parente se prepara para apresentar show autoral a partir das 21h da próxima sexta-feira (2). No evento, marcado para acontecer no Adupé Café, no bairro da Várzea, Recife, a artista artistas revisita referências do passado para propor novas possibilidades estéticas para a música nordestina. “Minha pesquisa musical sempre foi norteada por expressões como o coco, o xote, o xaxado, o baião, o galope e o aboio. Acredito que o que me conecta a Juba nesse show são esses interesses em comum. Além de ter trabalhado com alguns desses ritmos no meu primeiro disco, ‘Meu Céu, Meu Ar, Meu Chão e Seus Cacos de Vidro’, também tenho me dedicado às composições para um novo trabalho, que aliam esse universo da canção brasileira às músicas pop e oriental, com as quais a música nordestina tem dialogado de forma mais intensa desde os anos 1960”, comenta Marília Parente, que canta e toca violão, com o acompanhamento de Rodrigo Padrão na guitarra. No show, a artista apresenta canções autorais já conhecidas do público e outras ainda inéditas, que farão parte do novo trabalho da artista. O espetáculo conta as participações especiais do violonista Lucas Oliveira, do coco Raízes do Capibaribe, primeiro projeto coletivo de Marília no Recife, bem como da flautista Aline Borba. Os ingressos já estão disponíveis no Sympla, por preços promocionais de R$ 20. Serviço//Marília Parente no Recife Onde: Adupé Café. Rua Amaro Gomes Poroca, 267, Várzea, Recife-PEQuando: Quinta-feira (11/05), às 21hIngressos: R$ 20 (antecipado no Sympla) Para linkar: https://www.sympla.com.br/evento/noite-autoral-com-marilia-parente/2000565

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Maya lança novo single em parceria com Felipe S. da Mombojó

Via assessoria de imprensa. Com colaboração de Felipe S. da Mombojó, a cantora e compositora Maya lança QueCalor, seu segundo single pelo selo Tratore. A faixa ainda conta com a participação de Chiquinho, da Mombojó, Habacuque Lima (SP), nos sintetizadores, e Gabriel Moraes, na guitarra, mixagem de China e masterização de Estevan Sinkovitz (SP). Na canção, a cidade do Recife aparece enquanto pano de fundo, mas também personagem principal. A figura do tubarão – já enraizada no inconsciente coletivo da cidade – é o antagonista. Os arranha-céus existentes na cidade nos lembram de que a lógica falocêntrica impera até aqui, e é essa mesma lógica que invade o litoral.Por conta do desenvolvimentismo desenfreado e o consequente desequilíbrio ecológico, os tubarões acabaram se tornando, inclusive, um dos símbolos turísticos da capital. Mas os tubarões de não são apenas os que são expulsos de seu habitat e atacam os banhistasna praia de Boa Viagem. E nem apenas uma metáfora para a especulação imobiliária do litoral. Em seu novo lançamento, MAYA traz novamente uma reflexão sobre como a cidade, seu tecido urbano e suas violências são presença constante na maneira como a artista vivencia o Recife. Essa potência de sua canção, que já havia se manifestado em Papametralha (2021), seu primeiro lançamento, agora aparece fundida ao calor, aos tubarões e as próprias vivências da artista na cena cultural pernambucana. O projeto gráfico, as fotos de divulgação e o visualizer compõem sua criação e reitera sua simbologia ao trazer referências do cinema, seja do clássico Tubarão (1975), de Steven Spielberg, quanto a filmes de terror independentes e ao próprio cinema pernambucano. A construção da música de MAYA passa também pelo audiovisual, e é impossível separar a importância de uma coisa da outra em sua obra. Tanto que algumas de suas principais inspirações para compor as sonoridades que ela constrói em sua obra são, além do manguebeat, as trilhas sonoras de filmes de artistas como John Williams, John Carpenter e Ennio Morricone.Para a compositora, Que Calor é uma provocação para que possamos olhar em volta e atentarmos à nossa própria história e para onde estamos sendo conduzidos tão velada e violentamente”. O lançamento é um grito na voz de uma jovem e corajosa artista independente de Pernambuco em meio a um Recife cujas cenas artísticas costumam ser predominantemente masculinistas, cada vez mais sufocado pelo concreto dos prédios, pelas ilhas de calor, pela angústia dos trânsitos. Maya entende que enquanto a arquitetura “moderna” denuncia e deflagra os reflexos diante dos inúmeros edifícios espelhados, ficam os questionamentos: somos coniventes? Ou apenas formiguinhas-alvo dessas grandes lupas?Que Calor está em todas as plataformas de streaming e conta também com uma live session com Felipe, que está disponível no YouTube. Sobre a artista Maya é cantora, compositora, letrista e produtora pernambucana. A relação com a música foi iniciada ainda na carreira no jornalismo cultural e na crítica de cinema, sempre pensando em trilhas sonoras, assunto que foi tema de estudo de sua monografia. Essencialmente, seu entusiasmo em fazer música vem de sua relação com o cinema. Foi essa forma de arte que fez MAYA vivenciar seus primeiros processos de criação para trilhas de vídeos, sempre de forma intuitiva, dentro de um universo de referências que vai de compositores desde Ennio Morricone até John Carpenter, além de bandas/artistas como Portishead, Massive Attack, Beyoncé e Gal Costa. O primeiro single Papametralha (2021), lançado durante a pandemia, deflagra violências urbanas cotidianas – numa mistura de elementos sensoriais orgânicos em meio a uma estética distópica. Que Calor (2022), lançada em parceria com Felipe S. da Mombojó e mixada por China, é seu segundo lançamento, trazendo o calor do Recife e os tubarões da praia de Boa Viagem como metáfora para as violências que atravessam a urbe.

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Netflix: Rito de Passagem (crítica)

Maite Alberdi é daquelas cineastas de notável talento, que conseguem tratar de temas por vezes delicados com grande respeito e sensibilidade. Não à toa, seu filme Agente Duplo concorreu ao Oscar de Melhor Documentário ano passado. Antes dele, em 2016, a diretora chilena lançou The Grown-Ups, no Brasil, Rito de Passagem, doc que chegou recentemente à Netflix. O filme acompanha a rotina de uma escola exclusiva para jovens adultos com síndrome de down. Personagens igualmente complexos e adoráveis enfrentam problemas nos relacionamentos, nos conflitos do primeiro contato com o sexo e na busca por independência. Alberdi é feliz ao dosar momentos de humor e drama, o que dá bom ritmo ao filme. Difícil não se apegar a personagens tão ricos e complexos como Rita, que, apesar dos problemas de saúde devido ao consumo excessivo de doces, é flagrada escondendo chocolate nos bolsos nos momentos de trabalho na cozinha da escola. Difícil não se emocionar com a relação de Anita e Andrés, que, contrariando a vontade de seus familiares, planejam se casar. A fotografia atua como ferramenta narrativa ao destacar tão somente o ponto de vista e universo das personagens com síndrome de down. Os rostos dos educadores, pais e responsáveis pelos alunos aparecem embaçados, não conseguimos identificá-los. Rito de Passagem trata de inclusão com muita sensibilidade, dando voz e vez a personagens que têm muito a dizer e ensinar, com frequência silenciados pela sociedade.

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CÁ-JÁ Restaurante se consolida como destaque na gastronomia do Estado

Com um ambiente aconchegante, de um quintal familiar bem arborizado, e um cardápio sofisticado com os ingredientes da culinária regional, o CÁ-JÁ Restaurante completou 4 anos e se consolidou no cenário gastronômico do Recife. Liderado pelo chef Yuri Machado e o sócio Vitor Braga, a casa colecionou premiações, como o 3º Lugar Melhor Chef da Cidade e 2º Melhor Restaurante de Cozinha Brasileira/Regional da Revista Veja Recife, já tendo sido indicado até pelo americado New York Times e reconhecido pelo Traveler’s Choice como integrante do seleto grupo dos 10% melhores restaurantes do mundo. Da cozinha de Yuri nasceram composições que equilibram criatividade e técnicas absorvidas em atuações por casas como D.O.M, Rafael Restaurant (Peru, Lima), além de Casa Mono, Glasserie e Cosme, em Nova Iorque. Some-se a isso o pensamento disruptivo no emprego de clássicos da cozinha nordestina e a priorização de insumos frescos, provenientes de pequenos produtores locais. O restaurante é recomendado tanta para quem deseja fazer um almoço ou jantar especial, como para o dia a dia de quem mora ou trabalha na vizinhança. No cardápio estão opções como a Bolonhesa de Bode, Nhoque de Chamba (feito com inhame, dourado na manteiga de garrafa, com ragu de chambaril), o Arroz Frito de Coração de Casa Amarela (que traz o miúdo combinado com molho à cabidela e batata doce frita) e o Fettuccine Cítrico com Camarões (regados no alho, gengibre e raspas de limão), entre outros. O restaurante tem boas opções para o público vegetariano e vegano, que já são frequentadores assíduos da casa. O restaurante tem um espaço climatizado, mas a dica é pegar uma mesa na área aberta da casa, que é bem ventilada e sombreada. Um respiro de verde em meio aos diversos prédios da região. O Ca-já dispõe também do serviço de delivery, uma novidade que nasceu durante a pandemia. Serviço: R. Carneiro Viléla, 648 – Aflitos https://www.instagram.com/vempracaja/

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Marília Parente volta aos palcos em show com banda no Recife

Na próxima quinta (9), compositora pernambucana apresenta repertório autoral, incluindo canções inéditas, no Bar Iraq, localizado na Boa Vista Via assessoria de imprensa. A próxima quinta-feira (9) marcará o retorno da cantora e compositora pernambucana Marília Parente aos palcos. A artista se apresentará, acompanhada por sua banda de apoio, no Bar Iraq, localizado no bairro da Boa Vista, área central do Recife, a partir das 20h. O evento contará ainda com discotecagem de Juvenil Silva. Na ocasião, Marília fará seu primeiro show aberto ao público desde março de 2020, quando tiveram início as medidas sanitárias de prevenção à covid-19 em Pernambuco e na maior parte do Brasil. “Eu tinha lançado meu primeiro disco no fim de 2019, de modo que a pandemia comprometeu completamente nosso planejamento de circulação e divulgação do trabalho. O público teve poucas oportunidades de assistir a esse show, motivo pelo qual resolvemos insistir nesse repertório, que foi enriquecido com algumas canções inéditas e singles posteriores ao álbum”, explica a artista. No show, Marília canta e toca violão, craviola e teclado. Ela será acompanhada pela guitarra de Juvenil Silva, o baixo de Diego Gonzaga e a bateria de Caio Wallerstein. Artistas como Isadora Lubambo e Nívea Maria (Verdes & Valterianos) farão participações especiais. O evento integra o projeto “Na Medida do Possível”, que ocupa o Iraq às quintas. Em dezembro, a iniciativa promoverá ainda shows da bandas Jambre e Verdes & Valterianos, respectivamente, nos dias 16 e 23. Serviço//Marília Parente e Banda + DJ Juvenil Onde: Rua do Sossego, 179, Boa Vista, Recife-PE Quando: 9/dez (quinta-feira), às 20h Ingressos: Na hora ou garantido antecipadamente no Sympla, através do link: https: //www.sympla.com.br/show-marilia-parente—projeto-na-medida-do-possivel__1429667  

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III Fincar anuncia programação com filmes nacionais e internacionais

Festival realiza sua terceira edição de 19 a 28 de novembro. O público poderá assistir a 47 filmes gratuitamente através da plataforma online Embaúba Play. Via assessoria de imprensa. O Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (Fincar) anuncia a programação de filmes da sua terceira edição. O festival disponibiliza ao público 47 filmes nacionais e internacionais, longas e curtas-metragens, divididos em três mostras não-competitivas. O III Fincar será realizado no formato online, de 19 a 28 de novembro, através da plataforma Embaúba Play. Toda a programação é de obras realizadas por mulheres cis e trans, travestis, pessoas não-binárias e trans-masculinas. Nas primeiras edições o festival exibiu filmes dirigidos por mulheres e em 2021 amplia a participação de pessoas com outras identidades de gênero. O III Fincar é realizado pela Vilarejo Filmes e tem incentivo do Funcultura, Secretaria de Cultura, Fundarpe, do Governo de Pernambuco. O festival conta com conselho político formado pelos coletivos Mulheres no Audiovisual Pernambuco (Mape) e Negritude do Audiovisual PE e pelo Fórum Itinerante de Cinema Negro  (FICINE).    PROGRAMAÇÃO – O III Fincar traz uma programação com produções audiovisuais contemporâneas e históricas com investigações estéticas não-hegemônicas. Da produção audiovisual brasileira, a programação reúne filmes da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo e Sergipe. Entre os estrangeiros, o festival conta com realizações da Argentina, China, Costa Rica, Cuba, França, Irã, México, Peru, República Dominicana, Turquia e coproduções Brasil-Colômbia, Brasil-EUA, Marrocos – França – Quatar. Pela primeira vez o Fincar fará debates com realizadoras estrangeiras. Os debates serão feitos através da plataforma Zoom, com transmissão ao vivo pelo Youtube. Integrantes da curadoria farão a mediação das conversas em torno dos filmes exibidos. “Um dos aspectos positivos do formato online é que nos proporciona encontros mesmo na distância geográfica. Outro aspecto é que os debates serão gravados e isso gera um arquivo importante sobre as produções audiovisuais e suas realizadoras. O maior exemplo disso é o debate da Mostra Olar que faremos com a realizadora cubana Gloria Rolando. Glória irá conversar conosco a partir de Cuba e a conversa ficará registrada e disponível na internet para pessoas que queiram se aprofundar no trabalho dela”, ressalta Maria Cardozo, diretora do Fincar. Na Mostra Fincar são disponibilizados 38 filmes nacionais e internacionais selecionados pela curadoria do festival, incluindo um programa infantil, com classificação livre. São oito longas e 30 curtas, que ficam disponíveis gratuitamente por 48h via streaming na Embaúba Play, possibilitando que o público faça sua sessão de cinema em casa no horário que preferir. É possível assistir ao festival facilmente, sem obrigatoriedade de cadastro prévio na plataforma. O acesso pode ser por Smart TV, notebook ou celular. Duas mostras especiais com filmes históricos completam a programação disponível na Embaúba Play. Na Mostra Olar – Observatório de Realizadoras Latino-Americanas, serão exibidos cinco obras raras dirigidas pelas cineastas negras e cubanas Sara Gómez  (1942 – 1974) e Glória Rolando, que constroem, a partir de suas experiências, uma cinematografia decolonial latino-americana. Os filmes de Sara Gómez foram cedidos pelo Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC). A curadoria é do Observatório de Realizadoras Latino-Americanas. Sara Gómez é realizadora negra precursora na América Latina e Gloria Rolando é uma referência na realização do cinema afrocubano desde a década de 1990.  “Selecionamos a partir destas duas cinematografias, obras que buscam construir pensamentos a respeito da racialidade em seu país, e que apesar das especificidades da história cubana, nos revelam as indissociáveis semelhanças na formação das sociedades da América Latina”, afirmam as curadoras da Mostra Olar, Cíntia Lima e Lílian de Alcântara, no texto do catálogo. Já a Mostra Mape difunde quatro filmes produzidos pelo Instituto SOS Corpo e a TV Viva na década de 80 e 90, tendo sido curada pelo coletivo Mulheres no Audiovisual de Pernambuco (Mape). “Para nós, revisitar as produções do SOS Corpo em parceria com a TV Viva é uma honra e ao mesmo tempo um dever. Os dois sentimentos se misturam porque estamos diante de um resgate de obras que compõem parte da memória da luta feminista em Pernambuco. Esperamos que o público divida conosco o encantamento em torno destes filmes, seja pelas imagens e marcantes da população brasileira, ou pela consciência de que a luta vem sendo travada há tantos anos”, assina o coletivo Mape. O catálogo do III Fincar, com textos sobre cada mostra, será disponibilizado em formato virtual para download gratuito no site do festival. CURADORIA – Para criar a sua mostra central, o Fincar formou um time de curadoria com Anti Ribeiro, Kalor Pacheco, Patrícia Yxapy, Emilly Guilherme, Luly Pinheiro e Maria Cardozo, que interagiram virtualmente durante o trabalho de seleção. Lully destaca a qualidade dos filmes diante do contexto de pandemia e da desestruturação das políticas públicas para o setor audiovisual: “A gente recebeu uma grande quantidade de filmes produzidos nesse último ano, nesse período pandêmico. Confesso que me surpreendi com a qualidade dos filmes, a qualidade inventiva mesmo de produzir ‘apesar de’. Pois me parece cada vez mais difícil, mais complicado produzir cinema hoje no Brasil”. O Fincar traz ainda “filmes fronteiriços, que bagunçam um pouco os nomes que dão para as linguagens, que transitam, misturam, recortam, fazem colagem entre as linguagens”, afirma Anti Ribeiro. A curadora Maria Cardozo ressalta que o Fincar também selecionou filmes de encontros como Pausa para o café (Brasil, Paraná, 2020, 5 min, Direção: Tamiris Tertuliano| Festival de Brasília e Festival do Rio), filmes sobre mulheres no trabalho como os curtas Pega-se facção (Brasil, Pernambuco, 2020, 13 min, Direção: Thaís Braga | Mostra Tiradentes) e Vila das mulheres pedreiras (Brasil, Pernambuco, 2019, 18 min, Direção: Nathália Machado), entre outros. Anti Ribeiro lembra ainda que algumas obras selecionadas contam com uma presença fantasmagórica. “Essa presença de uma estrutura que não se apresenta totalmente, mas que consegue ser sentida na atmosfera dos filmes. Três filmes que têm essa presença fantasmagórica e se apresentam em preto e branco são Per Capita (Brasil, Pernambuco, 2021, 15min14s | Festival de Gramado e Festival de Curtas de SP), de Lia Letícia;

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Série indicada ao Emmy é destaque na HBO Max

Saiu a lista com os indicados ao Emmy 2021, cheia de boas notícias para a HBO Max. O serviço de streaming lidera as indicações, 130, seguido da Netflix, com 129, e, mais atrás, a Disney+, que teve 71. Entre as séries da HBO, destaco The Flight Attendant, thriller de comédia que marca o retorno da atriz Kaley Cuoco às telas, após o fim da siticom The Big Bang Theory. Na história, Cassie Bowden (Kaley Cuoco), uma comissária de bordo alcoólatra, acorda em um hotel em Bangkok ao lado de Alex Sokolov (Michiel Huisman), homem misterioso que conhecera durante um voo de Nova York à Tailândia. Banhado em sangue e sem vida, Alex exibe um enorme corte no pescoço. Confusão armada, Cassie foge do hotel. Lutará agora contra o tempo para tentar livrar a própria pele. Série viciante, criada por Steve Yockey, que tem no currículo a longeva “Sobrenatural”. Os episódios sustentam ritmo alucinante, atado a uma narrativa dinâmica que consegue prender bem a atenção do espectador. Sem esquecer, claro, da contagiante trilha sonora composta por sucessos como “Energia”, do duo Sofi Tukker, e “Voulez-Vous”, do ABBA.   Após Kaley Cuoco interpretar por doze anos a personagem Penny em TBBT, causa certo estranhamento ver a atriz em outro papel. Nos primeiros episódios, Penny e Cassie até lembram a mesma personagem. Porém, com o desenrolar da trama, Kaley consegue convencer, assumindo com muito talento o protagonismo necessário ao novo papel. Atuação que rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Atriz no Emmy. “The Flight Attendant” recebeu, ao todo, nove indicações ao Emmy, além de Melhor Atriz para Kaley Cuoco, o de “Melhor Série de Comédia” e “Melhor Atriz Coadjuvante” para Rosie Perez. A segunda temporada está prevista para o primeiro semestre de 2022.  

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Avoada homenageia “malditos” da MPB em novo single

Composta por Marília Parente e Marcelo Cavalcante, “O Céu é dos Malditos” estará disponível em todas as plataformas digitais nesta terça (21) Via assessoria de imprensa Nesta terça (21), a Avoada apresenta seu novo single, “O Céu é dos Malditos”, em todas as plataformas digitais. Composta por Marília Parente e Marcelo Cavalcante, a canção é uma homenagem aos artistas brasileiros classificados como “malditos”, em razão de escolhas estéticas ou comportamentais pouco comerciais. O fonograma integrará o próximo EP do coletivo pernambucano- com previsão de lançamento para 2022-, também composto por Feiticeiro Julião e Juvenil Silva. “Artistas geniais da música popular brasileira como Sérgio Sampaio, Luiz Melodia e Walter Franco acabaram ganhando essa alcunha de ‘malditos’. Outra figura que me inspirou bastante com essa composição foi a escritora Maura Lopes Cançado, que escreveu seu livro ‘Hospício é Deus’ quando estava internada no Hospício do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro. São figuras que, em minha opinião, são menos veneradas do que merecem, mas com as quais a proposta da Avoada se alinha em termos de uma certa atitude punk em relação ao mercado da cultura”, comenta Marília Parente. Com ares de canção de protesto, o “Céu é dos Malditos” conta com um vasto set de instrumentos executados pela Avoada, além da bateria de Gilvandro Barros e dos sintetizadores de Pierre Leite, responsável pela mixagem e masterização do trabalho. A capa, que satiriza a arte barroca, foi elaborada por Juvenil Silva. Link da música no YouTube

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Documentário premiado em Sundance acompanha corrida eleitoral no Quênia

Divide et impera, dividir para conquistar. Proferida, a princípio, pelo filósofo estoicista, Epicuro, a frase ficou conhecida quando proclamada por líderes militares do porte de Júlio César e Napoleão Bonaparte, servindo de norte e estratégia para vencer inimigos e subjugar nações. Os ingleses também seguiram rigidamente a máxima quando chegaram ao continente africano, mais especificamente ao Quênia. Entre as estratégias, dividiram o país em diferentes grupos, como conta o documentário Softie, exibido na 10ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema. Dirigido por Sam Koko, o longa documental, ainda que se debruce brevemente sobre a história do país africano e da dominação inglesa, tem como foco a difícil jornada de Boniface Mwangi, um ativista político outrora fotojornalista da CNN, candidato a uma vaga no parlamento. Boniface enfrentará uma eleição manchada por corrupção e constantes ameaças à família. Já no primeiro ato, o doc aponta o Quênia como um dos países mais corruptos do mundo. E não fica apenas no dito. Em uma das cenas, Boniface, em campanha, é abordado por pessoas que querem trocar voto por dinheiro. Em outra sequência, uma multidão invade o posto eleitoral às 5h da manhã à procura de suborno. Os desafios não se limitam à corrupção no processo eleitoral. O jovem candidato terá de encarar crises também na própria casa. “Quais são as suas prioridades?” O questionamento de Njeri, esposa de Boniface recebe rápida resposta: “Deus, país e família.” A pressão aumenta no momento em que toda a família é ameaçada de morte. Njeri e os filhos seguem imediatamente para os EUA. Boniface resiste e continua em campanha no Quênia. “Softie” é um grito contra a corrupção, doença que pode se espalhar facialmente em qualquer país, de primeiro mundo ou não. Doença que deve ser combatida não pela força, mas pela consciência política e respeito à democracia. A Mostra Ecofalante de Cinema segue de forma online até 14 de setembro. Na programação, além de “Softie”, que ganhou o prêmio de melhor montagem no Festival de Sundance, filmes como “Jogo do Poder”, de Costa-Gavras, e o brasileiro “A Bolsa ou a Vida”, produção mais recente de Silvio Tendler. Confira a programação completa no site.

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