Z_Exclusivas - Página: 345 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Z_Exclusivas

Teatro e férias, uma combinação perfeita (Por Romildo Moreira)

A lógica que justifica um período de gozo de férias é descansar o corpo e a mente. Tanto para adultos quanto para crianças esse argumento é válido, mesmo que alguém questione o cansaço físico de uma criança que apenas estuda e brinca se comparado com o do adulto com seus mil afazeres. Só que não é tão simples assim a comparação, se considerarmos que em qualquer faixa etária, ou atividade, o que eleva o grau de cansaço do corpo e da mente de uma pessoa é a repetição das atividades que nos acostumamos a chamá-la de rotina. E rotina todos nós temos porque faz parte da nossa organização em sociedade. Daí podermos afirmar, categoricamente, que férias são para fugir da rotina. Assim sendo, por não fazer parte do nosso dia a dia o lazer cultural, com exceções, é claro, que tal aproveitar às férias de julho para ir ao teatro, visitar museus, conhecer os pontos turísticos da nossa própria cidade e do nosso estado que a “rotina” não permitiu fazê-los ainda? – Lembremos aqui que outra rotina pode se apoderar do período de férias, sem eliminar o cansaço e, de quebra, imprimir um tédio para cansar ainda mais a mente, que é a seguinte: dormir, acordar, comer, dormir... São muitas as opções culturais que dispomos em Pernambuco neste período, é só escolher entre elas e não deixar que a preguiça se aposse de um “ser em férias”, entediando-o (com o tripé apontado acima) e levando-o a perder o gozo das férias. Por isso vamos apresentar algumas sugestões para todos os públicos, na capital e no interior, que são: o Festival de Teatro para Criança de Pernambuco; a Mostra Brasileira de Dança e o Festival de Inverno de Garanhuns, só para citar alguns eventos artísticos. O Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco, em sua XIII versão, apresenta aos sábados e domingos até o dia 31 de julho, no Recife, uma programação de excelente qualidade para o público infanto-juvenil (vide sugestões abaixo), como já citamos no artigo anterior. Por falar nisso, pedimos desculpas aos que fazem a Metron Produções, que é a realizadora desse festival, por termos chamado, equivocadamente, de Festival de Teatro para Crianças do Recife, em vez de Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco, que é a denominação correta. A Mostra Brasileira de Dança que terá início no dia 29 de julho, finalzinho do mês, mas em tempo ainda de contribuir com o período de férias, enriquece a programação artística da cidade do Recife até o dia 07 de agosto, com espetáculos vindos de várias regiões do país, e locais, tornando-se outra opção imperdível para os que se encontram em férias na capital pernambucana. Quanto ao Festival de Inverno de Garanhuns, que acontecerá no período de 21 a 30 de julho, além de uma programação teatral de excelente qualidade apresentada diariamente no Teatro Luiz Souto Dourado, há uma fartura de ofertas artísticas composta por circo, dança, cinema e música, contando também com uma vasta programação cultural incluindo literatura, cultura popular, feira de artesanato, oficinas culturais, etc. Ah, não podemos esquecer que no Centro de Convenções de Pernambuco há a Fenearte até o dia 17 de julho, uma grande mostra da produção do artesanato do Brasil e do mundo, recheado de atrações artísticas a exemplo do show de Lia de Itamaraca. Confira a programação e divirta-se. Lembre-se, você está em férias. Pois bem, como já disseram Morais Moreira e Galvão na música intitulada Dê um Rolê, magistralmente interpretada por Gal Costa no disco Fa-Tal, “Não se assuste pessoa, se eu lhe disser que a vida é boa”, e aproveite esse período de temperatura amena para curtir férias revigorantes, deixando que a arte e a cultura marquem bem o compasso do seu coração. Boas férias e divirta-se! – E “não se esqueça pessoa...” que a vida é mesmo boa. DICAS DE ESPETÁCULOS EM CARTAZ NO RECIFE: “JOELMA”, com Fábio Vidal. Local: Teatro da Caixa Cultural (Marco Zero) Dias: 08,09 e 10/07 – às 20h Preços: R$ 10,00 e R$ 5,00 – Informações: 34251915. Programação do XIII Festival de Teatro para Criança de Pernambuco: “Malévola e Aurora em Uma Bela Adormecida”, da Capibaribe Produções (foto acima) Local: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu) Dias: 09 e 10/07 – às 16h30. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações 988590777. “Histórias de lenços e Ventos”, com o Galpão das Artes Local: Teatro Experimental Roberto Costa (Paulista North Way Shopping) Dias: 09 e 10/07 – às 16h30. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00. – Informações 988590777. “Cinderela – A Gata Borralheira”, com a Cia. do Sol Local: Teatro de Santa Isabel Dia: 09/07 – às 16h30. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações 98859077. *Romildo Moreira é ator, autor e diretor de teatro

Teatro e férias, uma combinação perfeita (Por Romildo Moreira) Read More »

PIB tem queda de 2,4% em Pernambuco

A Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) e a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem divulgaram durante coletiva nesta quinta-feira (7/07) os dados do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco referente ao 1º trimestre de 2016. A novidade nos dados divulgados é que foi adotada uma nova metodologia de coleta a partir de uma série com ajuste sazonal. A nova metodologia possibilita a comparação do desempenho da economia estadual com o trimestre imediatamente anterior, garantindo a comparabilidade com os resultados do PIB nacional, apurados pelo IBGE, nessa componente temporal. Segundo o boletim, o PIB apresentou uma queda real de 2,4% no primeiro trimestre de 2016 quando comparado ao quarto trimestre de 2015. No Brasil, essa queda foi de 0,3%. Na comparação com o 1º trimestre do ano passado, o recuo do PIB pernambucano foi de 9,6%, quando no país o PIB caiu 5,4%. No trimestre, o desempenho decorreu do comportamento dos três grandes setores econômicos: Agropecuária (-7,3%), Indústria (-3,6%) e Serviços (-1,4%). O valor adicionado da economia pernambucana, neste comparativo, registrou uma retração de 2,2%, enquanto os impostos líquidos sobre a produção decresceram 3,9%. Em valores correntes, o PIB do primeiro trimestre de 2016 alcançou R$ 39 bilhões. O presidente da Agência Condepe/Fidem, Flávio Figueiredo, explicou a mudança na forma de coletar os dados do PIB. “É o resultado da busca permanente pelo aperfeiçoamento metodológico para oferecer à sociedade, em geral, números que contribuam para uma visão mais completa da realidade econômica de Pernambuco no curto prazo”. Com relação aos números, o gestor relata que eles mostram que a crise política e econômica que o País atravessa chegou a Pernambuco. “Não sentimos tanto no ano passado, mas estamos trabalhando para mudar o mais rapidamente possível este cenário econômico”, comentou. Segundo ele, apesar do cenário econômico, o Estado tem mantido a normalidade de serviços. “Estamos com as contas equilibradas, com as grandes obras em andamento e mantendo os serviços em funcionamento, a exemplo das UPAS e Escolas Técnicas. Os salários dos servidores estão sendo pagos em dia”, frisou. Ele disse acreditar que quando esta fase passar, Pernambuco continuará saindo na frente dos demais Estados com altos índices de crescimento. “A retomada em Pernambuco será mais rápida, principalmente no caso da indústria, que hoje tem uma base instalada maior e melhor”, comentou. Presente ao evento, o coordenador do Departamento Econômico do Banco Central em Pernambuco, Fernando de Aquino, anunciou um acordo de cooperação técnica com a Agência Condepe/Fidem para utilizar o cálculo do PIB pernambucano na elaboração do Índice de Atividade daquela instituição. “É interessante para todos termos os dois indicadores convergindo. Já começamos a parceria”, afirmou.

PIB tem queda de 2,4% em Pernambuco Read More »

Eduardo Cunha renuncia

O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciou há pouco à presidência da Casa. "Resolvi ceder ao apelos generalizados dos meus apoiadores [...] Somente a minha renúncia poderá pôr fim a esta instabilidade sem prazo. A Câmara não suportará infinidamente", disse, ao ler sua carta de renúncia em entrevista à imprensa no Salão Nobre da Câmara. Ele informou ter encaminhado a carta ao primeiro-vice-presidente da Casa. Ao ler a carta, Cunha disse que é alvo de perseguição por ter aceito a denúncia que deu início ao processo de impeachment de Dilma Rousseff. "Sofri e sofro muitas perseguições em função das pautas. Estou pagando alto preço por dar início ao impeachment", disse, ao emocionar-se, pela primeira vez, em alguns momentos. O peemedebista disse também que sempre falou a verdade. "Comprovarei minha inocência nesses inquéritos. Não recebi qualquer vantagem indevida de quem quer que seja", disse. Eduardo Cunha chegou no início da tarde pela chapelaria da Câmara, passou na Secretaria-Geral da Mesa e marcou a entrevista à imprensa no Salão Nobre da Casa, apesar de ter sido autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a circular na Câmara apenas para se defender do processo de cassação no Conselho de Ética ou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em ocasiões anteriores, por várias vezes, Cunha negou que iria renunciar. Com a decisão de Cunha de deixar a vaga, a Câmara terá que convocar novas eleições no prazo de até cinco sessões plenárias – deliberativas ou de debates com o mínimo de 51 deputados presentes - para uma espécie de mandato-tampão, ou seja, para um nome que comandará a Casa até fevereiro do próximo ano quando um novo presidente será eleito. Com a renúncia, pode se encerrar o impasse sobre a permanência de Waldir Maranhão (PP-MA) no comando da Câmara. Maranhão assumiu o cargo desde que Cunha foi afastado da presidência da Câmara pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O descontentamento dos deputados com a condução de Maranhão provocou, inclusive, um acordo informal para que ele não presida as sessões de votações. Todas as vezes em que Waldir Maranhão tentou quebrar este acerto, os parlamentares se recusaram a discutir e votar matérias importantes até que ele deixasse a Mesa do Plenário, que estava sendo revezada com o primeiro-secretário, Beto Mansur (PRB-SP) e o segundo vice-presidente da Mesa Diretora da Câmara, deputado Fernando Giacobo (PR-PR) – possíveis candidatos à vaga provisória da presidência. Eduardo Cunha está no quarto mandato, iniciado no PP e depois migrou para o PMDB no período em que o partido estava dividido entre apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a possibilidade de uma candidatura própria. Na eleição de 2006, Cunha integrou o grupo que militou pela candidatura própria do PMDB mas, a partir de 2007 com vitória de Lula no segundo turno, a legenda foi para a base do governo. Eleito presidente da Câmara em primeiro turno no dia 1º de fevereiro de 2015, Cunha recebeu 267 votos e derrotou três candidatos, entre eles, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que era o candidato do Palácio do Planalto na época, mas que obteve apenas 136 votos. Durante a disputa e nos meses seguintes, Cunha repetiu em diversos episódios que o governo de Dilma Rousseff resistiu fortemente à sua candidatura à presidência da Casa, o que, segundo ele, justificou a resistência sofrida por parte da base aliada na época. O comando da Câmara é exercido por dois anos, mas nos primeiros meses Cunha já começou a sentir a pressão suscitada pelas suspeitas de seu envolvimento em negócios ilícitos envolvendo contratos de empresas com a Petrobras e existência de contas secretas no exterior. Essas denúncias, aliada a reclamação de parlamentares que o acusaram de beneficiar um grupo de deputados e conduzir as votações na Casa, serviram como estopim para o início e avanço do processo de cassação de seu mandato. Processo de cassação O processo para afastar definitivamente o peemedebista começou em outubro do ano passado, quando o PSOL e a Rede entraram com uma representação contra Cunha alegando que ele havia mentido à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, quando negou ser o titular de contas no exterior. No processo, que ficou marcado como o mais longo do colegiado, durando oito meses em função do que adversários classificaram de manobras de aliados de Cunha, a cassação acabou sendo aprovada no dia 14 de junho, por 11 votos contra 9, no Conselho de Ética. A defesa de Cunha entrou com um recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para tentar reverter o resultado. Foram elencados mais de 10 pontos em que Cunha questiona a tramitação do processo, entre eles, a intenção de aditar a representação contra ele incluindo informações sobre recebimento de propina, o ponto que trata da votação no conselho ter sido nominal e o que aponta que Marcos Rogério (DEM-RO) que, segundo ele, não poderia ter continuado como relator do caso, depois de ter mudado de partido com a janela partidária e continuar ocupando a vaga do PDT. Ontem (6), o relator do recurso de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pede a anulação da tramitação do processo de cassação dele no Conselho de Ética da Câmara, apresentou seu parecer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF) acatou parcialmente o pedido de Cunha e recomendou uma nova votação do processo no conselho. O presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB-PR), marcou para 16h de segunda-feira (11) a nova sessão para o início da discussão e votação do parecer. Para ser aprovado, o parecer de Fonseca precisará dos votos da maioria dos 66 integrantes da comissão. Havendo pedido de vista, esta manifestação pode ocorrer apenas na próxima semana, de acordo com a escolha do ex-presidente da Casa. O texto será então debatido entre parlamentares e depois o relator terá mais 20 minutos de réplica e a defesa outros 20 minutos de tréplica antes da votação. Se a CCJ decidir que Cunha tem razões para apontar problemas durante a tramitação do processo, a decisão pode provocar a reabertura

Eduardo Cunha renuncia Read More »

Indústria de PE recuou 18,7% em 2016

A estagnação na indústria brasileira entre abril e maio deste ano (crescimento nulo – 0%) reflete resultados negativos na atividade do parque fabril brasileiro em oito dos 14 locais pesquisados, na série com ajuste sazonal. A constatação é da Pesquisa Indústria Mensal – Produção Física Regional, divulgada hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento indica que os recuos mais intensos ocorreram no Paraná, onde a queda na produção industrial chegou a 3,5%; seguido de Goiás (-2,3%); Pará (-1,9%); e São Paulo (-1,6%). Pernambuco (-1,1%), Minas Gerais (-0,9%), Bahia (-0,3%) e Rio de Janeiro (-0,1%) completam o conjunto de locais com índices negativos. Na outra ponta, o estado do Amazonas foi o que registrou o maior crescimento industrial do mês de maio, com alta de 16,2%, depois de ter fechado abril em queda, também expressiva, de 12,5%. As demais taxas positivas são do Rio Grande do Sul, com crescimento de 4,4%; Espírito Santo (3,8%), região Nordeste (1,6%), Ceará (1,4%) e Santa Catarina (0,1%). Acumulado Os dados divulgados pelo IBGE indicam que a retração acumulada de 9,8% na média nacional da produção industrial brasileira, nos primeiros cinco meses do ano (janeiro-maio), reflete quedas em 12 dos 15 locais pesquisados, frente a igual período do ano anterior. Três deles mostram quedas com intensidade superior à média nacional, tendo à frente o Espírito Santo, cuja retração chegou a significativos 11,8 pontos percentuais acima da média nacional; seguido do Amazonas (-18,8%); e de Pernambuco (-18,7%). A queda registrada no estado de São Paulo foi a mesma da média nacional: 9,8%. Também fecharam com resultados negativos no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, embora com retrações abaixo da média nacional, o Rio de Janeiro (-9,5%), Minas Gerais (-9,4%), Paraná (-8,9%), Goiás (-8,1%), Santa Catarina (-7,3%), Rio Grande do Sul (-6,2%), Ceará (-5,8%) e região Nordeste (-3,2%). Segundo o IBGE, o menor dinamismo foi influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes: caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas). Pará (9,6%), Mato Grosso (7,4%) e Bahia (1,2%) assinalaram foram os três estados que fecharam com crescimento no resultado acumulado até maio pela indústria do país. Neste caso, impulsionados pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no caso do Pará; de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleos de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja), no Mato Grosso; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva) e metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre), na Bahia. Regiões Os dados regionalizados da indústria indicam que a queda acumulada de 7,8% em maio deste ano, comparativamente a maio do ano passado reflete resultados negativos em 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, na série sem ajuste sazonal. O instituto ressalta o fato de que maio deste ano teve 21 dias úteis, 1 a mais do que o mesmo mês do ano passado (20 dias). Nesta base de comparação, entre os 12 estados que fecharam em queda, a retração mais intensa foi registrada no Espírito Santo, onde a queda chegou 18,9%; seguido do Paraná (-11%). No caso do Espírito Santo a retração foi pressionada pela queda na produção dos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados); enquanto no Paraná, a influência veio de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis, óleo diesel, álcool etílico e gasolina automotiva). Também fechou com queda superior aos 7,8% da média nacional, o estado de Goiás, onde a retração chegou a 8,5%. Os outros resultados negativos, embora com retrações abaixo da média nacional são o Rio de Janeiro (-7,6%), Minas Gerais (-7,2%), Amazonas (-6,3%), Santa Catarina (-6,2%), São Paulo (-5,8%), Pernambuco (-3,8%), Rio Grande do Sul (-3,6%), Bahia (-2,9%) e Ceará (-2,3%). Já os estados do Mato Grosso (14,6%) e Pará (7,8%) assinalaram os avanços mais elevados em maio de 2016. No primeiro, o resultado positivo foi impulsionado pelo comportamento positivo vindo de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleo de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico). Já no Pará, a influência veio da do setor de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto. Já a região Nordeste, como um todo, fechou com ligeiro crescimento de 0,3%.

Indústria de PE recuou 18,7% em 2016 Read More »

Cerâmica do Cabo e Artesanato Cana-Brava na Fenearte

Transformar a atividade artesanal num modo de vida sustentável através de ações geradoras de trabalho, renda e inclusão social, com moradores de diversas comunidades de baixo IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, é um dos focos que vem trabalhando, desde 2001, o laboratório de Design da UFPE, O Imaginário. O método aplicado abrange com eficácia duas comunidades que estarão presentes com três estandes na Fenearte 2016: A cerâmica do Cabo e o Artesanato Cana-Brava, formado por Comunidade de Ponta de Pedras, em Goiana, que trabalha com artesanato em cana-brava, coco, tecido e papel. Entre os destaques desta 17ª edição, Mestre Nena, herdeiro das tradições do barro do Cabo de Santo Agostinho, integra pela primeira vez a "Alameda dos Mestres". Além do reconhecimento pela contribuição ao artesanato produzido no estado com seu catálogo único de peças, a indicação também marca a perpetuação de seu legado e o respeito adquirido pela comunidade onde vive. CENTRO DO CABO - Atualmente, em parceria com o laboratório de design da UFPE, O Imaginário, desde 2003, o antigo Espaço Mauriti deu lugar ao Centro de Artesanato Arquiteto Wilson Campos Júnior, na PE 60, situado na estrada que segue para as praias do Litoral Sul. A iniciativa possibilitou a criação de novos produtos, acabamentos e melhorias na produção. Os resultados alcançados foram trabalhados através de oficinas, consultorias, transferências tecnológicas e, principalmente, pela ampliação do espaço através de uma rede de parcerias, que deram origem ao atual Centro. Os ceramistas que o compõem também foram premiados duas vezes no TOP 100 Sebrae de artesanato. Formado por 13 artesãos, o catálogo de peças será dividido em quatro principais linhas: utilitários (luminárias, pratos, travessas, copos, cumbucas e molheiras); decorativos (flores, pinhas, vasos, anjos, entre outros); figurativos (animais, folhas, representações reais ou imaginárias) e tradicionais (objetos que fazem referências as criações de antigos mestres artesãos). CANA-BRAVA - Numa comunidade dividida entre o trabalho na cana-de-açúcar e na pesca, é desenvolvido na praia de Ponta de Pedras, em Goiana, a produção da Cestaria Cana-brava. Os objetos utilizados para confecção, são inspirados no "covo", uma espécia de caixa retangular utilizada na pescaria artesanal da região, que é confeccionada com um tipo de bambu que brota com facilidade nos manguezais. O grupo já foi premiado duas vezes pelo Top 100 de Artesanato, do Sebrae Nacional, entre as 100 unidades mais produtivas do País. Entre os produtos expostos na feira, destaque para a coleção de produtos estampados, como bolsas, artigos para culinária e e capas para computadores. Com o apoio do projeto de extensão da UFPE Imaginário Pernambucano desde 2003, a comunidade praieira de Ponta de Pedras, em Goiana, inaugurou Centro Cultural José Romualdo Maranhão. O local leva desenvolvimento à região, que é rota de turismo, e serve hoje a diversos grupos produtores de artesanato. Para visitação na Fenearte, os estandes de ocupação são: Cerâmica do Cabo (Rua 14 - 221 e 222) e Artesanato Cana-Brava (Rua 17 - 318).

Cerâmica do Cabo e Artesanato Cana-Brava na Fenearte Read More »

PE receberá R$ 425 milhões em projetos industriais

O Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic) reuniu-se pela nonagésima quarta vez para analisar projetos de concessão de incentivos fiscais de empreendimentos interessados em se implantar ou ampliar suas atividades em Pernambuco. O segundo encontro deste ano aconteceu na manhã desta terça-feira (05/07) na sede da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper). Outras duas reuniões deverão ocorrer ainda este ano, nos meses setembro e dezembro, respectivamente. Na reunião de hoje, foram aprovados 34 projetos, sendo 18 de indústrias, seis de importadoras e dez de centrais de distribuição. Os investimentos em indústrias totalizam cerca de R$ 425 milhões, sendo R$ R$ 391,2 milhões destinados a RMR e R$ 33 milhões para o interior. Estes investimentos projetam a geração de 892 postos de trabalho, dos quais 653 estarão sediados no interior do Estado e 239 na Região Metropolitana do Recife. Ao todo, 15 municípios foram contemplados, sendo 6 na RMR e 9 no interior. E são eles: Pombos, Bom Jardim, Bezerros, Petrolina, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Feira Nova, Santa Maria do Cambucá, Goiana, Recife, São Lourenço da Mata, Jaboatão do Guararapes, Camaragibe, Cabo de Santo Agostinho e Igarassu. Das doze Regiões de Desenvolvimento (RD) de Pernambuco, 7 foram contempladas: RMR, Mata Norte, Mata Sul, Pajeú, Agreste Central, Agreste Setentrional e São Francisco. “Nossa aposta é no Pernambuco construído com muito planejamento. No passado nos dedicamos a criar um ambiente propício para atração de grandes empreendimentos e hoje, aqui já consolidados, a maioria deles já amplia suas capacidades produtivas. É o caso da ampliação da Indústria de Bebidas Igarassu anunciada na reunião de hoje. Enquanto nosso país amarga uma forte crise econômica, é com grande alegria que divulgamos a chegada de investimentos desta ordem para nosso Estado. E apesar da maior parte desses recursos seguirem para a RMR, o número de empregos se mantém maior no interior”, detalhou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Thiago Norões. DESTAQUES DA 94ª REUNIÃO DO CONDIC 34 projetos: sendo 18 indústrias, 06 importadoras e 10 centrais de distribuição; Total de empregos: 892, sendo 653 no interior e 239 na RMR; Das indústrias, 09 de implantação, 01 de ampliação, 05 de ampliação com nova linha de produtos e 03 de ampliação com nova linha de produtos/isonomia; 08 projetos na Região Metropolitana totalizando R$ 391,2 milhões; 10 projetos contemplados no interior totalizando R$ 33 milhões; 06 municípios contemplados na RMR: Recife, São Lourenço da Mata, Jaboatão do Guararapes, Camaragibe, Igarassu e Cabo de Santo Agostinho; 09 municípios contemplados no interior: Pombos, Bom Jardim, Bezerros, Petrolina, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Feira Nova, Santa Maria do Cambucá e Goiana. DIVISÃO DE PROJETOS NAS SEIS REGIÕES DE DESENVOLVIMENTO (RDS) CONTEMPLADAS: 08 na RD Metropolitana: Recife (03), Jaboatão dos Guararapes (01), Igarassu (01), Camaragibe (01), São Lourenço (01), Cabo de Santo Agostinho (01); 10 no interior distribuídos nas seguintes RDs: 02 na Mata Sul – Pombos (02); 01 na Mata Norte – Goiana (01); 01 Agreste Central – Bezerros (01); 03 no Agreste Setentrional – Santa Maria do Cambucá (01), Feira Nova (01) e Bom Jardim (01); 02 no Pajeú – Serra Talhada (01) e Afogados da Ingazeira (01); 01 no São Francisco – Petrolina (01). TRÊS MAIORES EMPREGADORES: Ibrap Indústria de Alumínio e Plásticos – Implantação em Goiana – 219 vagas; Pancristal Ltda. – Implantação em Petrolina – 123 vagas; Topmassas Indústria e Comércio de Alimentos – Implantação em Feira Nova – 116 vagas. TRÊS MAIORES INVESTIDORES: Indústria de Bebidas Igarassu – Ampliação em Igarassu – R$ 377,2 milhões; Selecto Indústria de Colchões – Implantação em Pombos – R$ 10,3 milhões; Topmassas Indústria e Comércio de Alimentos – Implantação em Feira – R$ 7,6 milhões.

PE receberá R$ 425 milhões em projetos industriais Read More »

Produção calçadista cresceu em junho

De acordo com os dados do Índice Assintecal de Produção Calçadista (IAPC), em 2016 o mês de maio apresentou aumento de 4,69% em relação à abril e a produção acumulada dos cinco primeiros meses (janeiro/ maio 2016) despontou crescimento estável de 0,14%, quando comparado ao mesmo período do ano passado. “Estamos otimistas, pois de acordo com a pesquisa registrada no IAPC estima-se aumento de 12,6% em junho, com relação ao mês anterior”, conta o presidente da Assintecal, Milton Killing. O IAPC é uma pesquisa da produção de calçados composta por mais de 100 empresas, entre micro e grande porte, que respondem por quase 50% da produção calçadista no país. O índice permite a análise da evolução da produção acumulada em 12 meses da produção acumulada no ano corrente com relação ao ano anterior e da variação do mês em relação ao mês anterior. Entre o 1º e 2º dia de cada mês, um e-mail é disparado para os calçadistas participantes solicitando os dados referentes à sua produção do mês anterior. Os dados coletados são repassados para o Instituto de Economia da UFRGS onde são transformados em índices. Após a consolidação, os índices são repassados para a Assintecal, que faz a revisão e formatação do relatório e o dissemina para as empresas associadas e calçadistas que respondem a pesquisa.

Produção calçadista cresceu em junho Read More »

Planos de saúde terão que pagar exames de Zika

A partir de hoje (6), os planos de saúde terão que cobrir obrigatoriamente três exames de detecção do vírus Zika para públicos específicos. Os procedimentos deverão ser disponibilizados para gestantes, bebês de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita sugestivas de infecção pelo Zika. A escolha desses grupos levou em conta o risco de bebês nascerem com microcefalia devido à infecção da grávida pelo vírus durante a gestação. A microcefalia é uma malformação irreversível que pode comprometer o desenvolvimento da criança em diversos aspectos e vir associada, por exemplo, à surdez, a problemas de audição e no coração. A norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece que os planos têm que oferecer o PCR, indicado para a detecção do vírus nos primeiros dias da doença; o teste sorológico IgM, que identifica anticorpos na corrente sanguínea; e o IgG, para verificar se a pessoa teve contato com o Zika em algum momento da vida. Normalmente, a ANS revê a cada dois anos o rol de procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelos planos de saúde. A última revisão começou a valer em janeiro deste ano. Porém, no caso do exame de diagnóstico do vírus Zika, a incorporação dos testes laboratoriais ocorreu de forma extraordinária, segundo a agência reguladora, por se tratar de uma emergência em saúde pública decretada pela Organização Mundial da Saúde. Os planos de saúde tiveram 30 dias para se adequar à nova regra.

Planos de saúde terão que pagar exames de Zika Read More »

Governo assegura o Projeto São Francisco

O Ministério da Integração Nacional (MI) e o Tribunal de Contas da União (TCU) trabalham em parceria para garantir que as obras do Projeto São Francisco não sofram paralisações. As Pastas têm analisado alternativas legais com o objetivo de adotar a medida mais adequada para a substituição da empresa Mendes Júnior Trading S.A no maior empreendimento hídrico do país. A construtora está enfrentando dificuldades de financiamento para obtenção de créditos no mercado, o que compromete a sua capacidade técnica e que poderia impactar a execução de serviços no projeto. No último mês de junho, a Mendes Junior consultou o Ministério sobre a possibilidade de transferir o contrato a outra empresa. "Estamos buscando fazer um processo de transição sem que haja prejuízo de prazo. O otimismo é que nós vamos encontrar uma solução. A obra não está parada", informou o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. A Mendes Junior possui dois contratos firmados com o ministério para construção das estruturas de engenharia da primeira etapa (Meta 1N) do Eixo Norte do empreendimento. Com 87,7% de avanço físico, o trecho possui 140 quilômetros de extensão e conta com 2.827 profissionais. A água do Velho Chico percorre 51,2 quilômetros desse trajeto. Composta por três estações de bombeamento do eixo, canais, reservatórios e túnel, a meta 1N compreende a captação de água do rio São Francisco, em Cabrobó (PE), até o início do reservatório Jati, em Jati (CE). Prioridade do Governo Federal Faltam apenas 12,6% para finalizar o projeto que vai garantir o abastecimento regular para mais de 12 milhões de pessoas em Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte que sofrem constantemente com a estiagem. Os dois eixos de transferência de água do projeto - Norte e Leste – atingiram 87,4% de conclusão em maio deste ano. Serão beneficiados 390 municípios nesses Estados. Em maio deste ano, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho aumentou os repasses financeiros mensais para o projeto em até 43%. O objetivo é acelerar as atividades das construtoras para que o cronograma pactuado com o governo federal seja cumprido. Com a elevação ao máximo da produtividade das prestadoras de serviço, as obras estão previstas para serem concluídas em dezembro deste ano.

Governo assegura o Projeto São Francisco Read More »

MEC libera R$ 15 milhões para UFRPE

O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou, nesta segunda-feira, 04/07, a liberação de R$ 15 milhões para a retomada das obras do novo campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Cabo de Santo Agostinho. Acompanhado da reitora da universidade, Maria José de Sena, o ministro vistoriou as obras de terraplanagem para construção da unidade que terá, em 2020, capacidade para 24 cursos de bacharelado e outros 24 de tecnólogo. Mendonça Filho destacou que, após quitar o passivo de R$ 700 milhões com as universidades, hospitais e institutos federais no País, recebido da gestão anterior, agora o MEC trabalha para garantir recursos para as obras e projetos da rede federal que estão paralisados ou em ritmo lento em todo o País. "O que nós queremos é que a educação seja um instrumento de promoção da equidade social e da oportunidade para que o filho de um trabalhador ou que o filho de um empresário, de todos, possam crescer na vida. Só cresce se for via educação", afirmou o ministro. Localizado no município do Cabo de Santo Agostinho, o campus iniciou suas atividades acadêmicas no segundo semestre do ano de 2014 em instalações provisórias. Hoje, a unidade acadêmica tem cerca de 700 alunos em cinco cursos bacharelado em engenharia civil, elétrica, eletrônica, mecânica e de materiais. A reitora Maria José de Sena destacou a importância e a integração dos cursos de engenharia e os processos produtivos locais. "Nós temos aqui cinco cursos de engenharia de ponta, com um projeto de formação diferenciado. A importância de campus para a engenharia nesta região e em Pernambuco é sinônimo de desenvolvimento para o estado", disse. Vizinho ao polo de desenvolvimento do Porto de Suape, no litoral sul de Pernambuco, o novo campus também atenderá a demanda de qualificação da força de trabalho das diversas indústrias já implantadas e que utilizam a tecnologia intensiva. Para suprir esta necessidade, a UFRPE implantou um formato inovador para a formação dos estudantes, que permite ao estudante manter contato direto com empresas e indústrias desde o primeiro dia de aula, além disso, ele pode ingressar na instituição no curso de bacharelado e, uma vez cumprida carga horária mínima de 2.760 horas equivalentes à matriz curricular específica, obter a certificação intermediária de Tecnólogo. Este modelo dual é encontrado em países como Alemanha e Suíça. Com a liberação dos recursos pelo Ministério da Educação (ME), a primeira fase das obras deverá ser entregue até o final de 2017 e passará receber estudantes a partir do primeiro semestre de 2018. Além de salas de aulas, serão construídos laboratórios e oficinas para prática, biblioteca, restaurante universitário e um centro de convenções no campus. Com a entrega de sua estrutura permanente inicial, a unidade receberá mais de 3 mil alunos, além de 120 professores, 150 técnicos e 300 funcionários. No discurso, o ministro explicou que o MEC conseguiu reverter um corte de R$4.6 bilhões em seu orçamento, o que possibilitou a regularização dos repasses para as universidades. Em um mês de gestão, Mendonça Filho liberou R$ 1,3 bi para a Educação superior no País. Desse valor, R$ 1,0 bilhão foi destinado ao custeio em geral das universidades e institutos federais e R$ 300 milhões para pagamento de bolsas no âmbito da CAPES e R$ 119,03 milhões foram destinados atividades como a manutenção dos Hospitais Universitários e descentralizações às universidades e institutos federias. Desse total, R$ 52,6 milhões foram liberados para entidades federais de educação em Pernambuco - UFPE, UFRPE, Univasf, IFPE, IFPE Sertão e Fundação Joaquim Nabuco - para bancar o custeio das instituições e os programas de auxílio financeiro, incentivando a permanência dos estudantes de baixa renda nos cursos.

MEC libera R$ 15 milhões para UFRPE Read More »