Arquivos Notícias - Página 3 De 675 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Porto de Galinhas lidera ranking dos destinos mais vendidos no Nordeste em 2024

Balneário pernambucano destaca-se no anuário Braztoa 2025, com passeio de jangada entre as atrações mais procuradas Porto de Galinhas reafirma sua posição como principal destino turístico do Nordeste brasileiro, conforme dados do Anuário da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) 2025. O levantamento, divulgado recentemente, revela que o balneário foi o mais vendido no segmento pelas operadoras associadas durante o ano de 2024, consolidando seu papel de destaque no mercado nacional. O anuário também destaca o passeio de jangada como a quinta atração mais buscada, evidenciando a diversidade de opções oferecidas pelo destino. Em Porto de Galinhas, o turista pode escolher entre três modalidades: o passeio às Piscinas Naturais com mergulho entre peixinhos, o pôr do sol no Rio Maracaipe e as Piscinas Naturais de Maracaípe, cada um proporcionando experiências únicas e valorizando o ecoturismo local. Além disso, o documento inclui um ranking de destinos emergentes, que identificam localidades com crescimento acelerado no turismo. Nessa categoria, o município de Ipojuca, que abriga Porto de Galinhas, conquistou o segundo lugar, sinalizando o potencial de expansão do setor na região. “Estamos muito felizes com mais um destaque do nosso destino no âmbito das Operadoras de Turismo. O Anuário da Braztoa é uma excelente ferramenta para entender o cenário anual do turismo pelo olhar das empresas. Acredito que o trabalho que sempre estamos fazendo com as operadoras reflete na nossa colocação no ranking. O material também pontua atrações, como o passeio de jangada e destino emergentes, para o município do Ipojuca”, comenta o presidente do Porto de Galinhas CVB, Otaviano Maroja.

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Homem-Lixo retorna em nova campanha com humor e crítica ao descarte irregular no Recife

Criada pela Ampla, ação da Prefeitura reforça mensagem de educação ambiental com personagens irreverentes e linguagem cinematográfica O personagem Homem-Lixo está de volta às telas e às ruas do Recife na nova fase da campanha de conscientização sobre descarte irregular de resíduos, desenvolvida pela Ampla para a Prefeitura do Recife. Com estreia neste mês, a ação de 2025 traz dois filmes com apelo cinematográfico, humor e situações absurdas para tratar de um problema recorrente: o impacto direto do lixo no sistema de drenagem urbana. Ao lado do icônico Homem-Lixo, surge o novo personagem Pinto-no-Lixo, que amplia a abordagem lúdica da campanha. O filme “A Origem” apresenta o nascimento do Homem-Lixo, mostrando a transformação de um cidadão comum em símbolo da luta contra o lixo nas ruas. Ele se vê coberto por resíduos descartados por ele mesmo, num alerta sobre como a negligência com o lixo pode “voltar” para o cidadão na forma de alagamentos, entupimentos e doenças. Já o segundo filme introduz o Pinto-no-Lixo, uma ave desastrada que se diverte entre entulhos, provocando indignação no Homem-Lixo, agora convertido em guardião da ordem urbana. A narrativa reforça uma mensagem de cidadania e responsabilidade coletiva. “O personagem Homem-Lixo nasceu em 2022 e, desde então, é protagonista em campanhas de conscientização sobre o descarte irregular de resíduos. Em 2024, foi premiado por sua criatividade e impacto social no Prêmio Profissionais do Ano (PPA). Nessa ação, ele volta mais forte, com narrativas que se conectam à população e mantêm viva discussões sobre cidadania, responsabilidade coletiva e respeito ao espaço urbano”, destaca Amanda Cardoso, coordenadora de Negócios da Ampla. A campanha ganha desdobramentos em redes sociais, mídia externa, backbus, revistas e portais de notícias, buscando envolver diversos públicos com criatividade e bom humor. A urgência do tema se reforça com os números: mais de 22 mil toneladas de lixo foram retiradas dos canais do Recife até junho de 2025. A ação reforça que, apesar da atuação do poder público, cada cidadão tem um papel fundamental na preservação da cidade.

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Foto Yacy Ribeiro Secom

Raquel Lyra promove mudanças no secretariado de Pernambuco

Novos nomes assumem Meio Ambiente, Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Planejamento. Foto: Yacy Ribeiro O Governo de Pernambuco anunciou, nesta segunda-feira (30), uma reformulação no alto escalão da gestão estadual. A governadora Raquel Lyra nomeou Daniel Coelho como novo secretário de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas) e André Teixeira Filho para a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi). As mudanças serão oficializadas no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (1º). Outros órgãos também passam a ter novos dirigentes. Ana Luiza Ferreira assume a presidência da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), enquanto Diogo Bezerra comandará a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas (Condepe/Fidem). No setor da saúde dos servidores, Wagner Gonçalves Lyra será o novo presidente do Iassepe, e Douglas Rodrigues ocupará o cargo de secretário-executivo de Atenção à Saúde. Os antigos titulares das secretarias e órgãos seguirão com novas atribuições dentro do Executivo estadual. “O Governo de Pernambuco tem realizado entregas nas mais diversas áreas, como resultado do trabalho incansável de um time dedicado e preparado para superar os desafios do nosso Estado. Agradeço o empenho dos nossos secretários e presidentes de órgãos que têm chegado na ponta e mudado a vida do pernambucano e da pernambucana para melhor", destacou a governadora Raquel Lyra.

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Ana Paula Vilaca E

"O plano Centro Recife na Rota do Futuro é uma grande conquista".

Secretária do Gabinete do Centro explica as diretrizes do planejamento que busca revitalizar a área central do Recife, focado no estímulo à moradia. Também visa melhorar a segurança, a mobilidade e impulsionar a economia do local. A ideia é tornar a região mais movimentada e atrativa para recifenses e turistas. Já faz algum tempo que a população se deu conta de que muitos projetos desenvolvidos por uma gestão governamental, mesmo que sejam eficazes, são descontinuados assim que começa o mandato de um novo governante. O motivo é a mera disputa política. Foi pensando em produzir um planejamento de longo para a região central do Recife, que pudesse ser abraçado pelos próximos governos municipais que o Gabinete do Centro do Recife, responsável pelo Programa Recentro, lançou o Centro do Recife na Rota do Futuro. Fruto de um intenso e amplo processo participativo – que envolveu de especialistas até empresários e o cidadão comum da cidade – o plano tem como foco o incentivo à moradia na região central, destinada a diferentes classes sociais. Mas também abrange medidas que dão qualidade a esse habitar no Centro, como a segurança, a mobilidade, a organização urbana e a preservação do patrimônio da área. Em consequência, a região vai recuperar a sua movimentação, impulsionar a sua economia e atrair visitantes locais e turistas. Empolgada com a conclusão do plano, a secretária do Gabinete do Centro, Ana Paula Vilaça, ressalta, nesta entrevista a Cláudia Santos, a importância do apoio da sociedade civil para colocá-lo em prática.  Ela também detalha  as suas diretrizes. O plano Centro do Recife na Rota do Futuro tem como um dos focos principais a habitabilidade na região, um conceito que extrapola o mero incentivo à moradia na área. A senhora poderia explicar essa visão presente no plano? A habitabilidade é entendida no sentido amplo de ocupar, de vivenciar o Centro do Recife. Então, isso é exercido por meio de múltiplas atividades, a moradia, que é o foco principal, é o nosso maior desafio, mas o plano também conta com outras atividades. O que nós queremos é o Centro da cidade ocupado, seja por moradores, por consumidores, por turistas, por visitantes, pelo próprio recifense, por meio de diversos usos e atividades.   O nosso desejo é que ele tenha um mix de atividades e atrativos, que seja frequentado em diferentes horários, todos os dias da semana, à noite, nos finais de semana, por diferentes públicos e por diferentes faixas etárias. Então, a gente acredita que o Centro da cidade tem esse potencial de atrair a diversidade, desde jovens, adultos, pessoas que vêm buscar os atrativos turísticos, consumir nas lojas, trabalhar. Ou seja, o que a gente entende como habitabilidade é esse conceito de vivenciar e ocupar o Centro da cidade por meio de diferentes atividades. Uma das ações que vem sendo noticiada sobre a moradia é o incentivo ao retrofit. Como está esse processo e qual é a sua expectativa dessa estratégia?  Desde que assumimos o Recentro, realizamos diagnósticos e percebemos que esse era o principal desafio: atrair moradores para a região central do Recife que, assim como todas as cidades do mundo, passou por um processo de esvaziamento, foi perdendo a sua importância. Isso porque a cidade começa a crescer para a sua periferia. A política habitacional do País constrói esses conjuntos habitacionais nas regiões periféricas e o Centro começa a sofrer esse esvaziamento.  Por consequência, acontece o esvaziamento da própria atividade econômica, com a concorrência com shopping centers, com as lojas nos bairros, com o comércio digital. Então, partimos para essa política de incentivar e atrair a moradia. Desde a criação do Recentro, a Prefeitura já concede benefícios fiscais de IPTU, ISS, ITBI, sobretudo para habitação de interesse social. Por exemplo, é possível chegar até a 10 anos de benefício, zerar o IPTU, aliado a outras medidas.  Isso porque, para atrair moradia, a gente precisa, por exemplo, ter um espaço público seguro, agradável, então começamos a investir também na questão do espaço público. Buscamos linhas de financiamento com os bancos porque havia uma dicotomia: não tem oferta de moradia, porque não tem demanda, se não tem demanda, dessa forma, não tem oferta. Não se sabia qual o problema que veio primeiro.  Diante disso, começamos várias tratativas com o mercado imobiliário para entender por que não existia essa oferta de moradia, porque não era atrativo fazer retrofit. Fomos identificando os gargalos, desde o processo burocrático de aprovação de um projeto na área central executado pelos órgãos de patrimônio, a questão dos custos e, assim, nós fomos tomando medidas para sanar esses obstáculos. Recentemente estamos revisando a Lei de Uso e Ocupação do Solo que concede benefício fiscal nessa transferência. Quem fizer o retrofit na região do Centro, vai ganhar potencial construtivo na Zona Sul, que é a área de maior interesse do mercado imobiliário. Fizemos também essas linhas de financiamento específicas, articulamos com o BNDES, com o Banco do Nordeste, com a Caixa Econômica Federal, para que tenhamos um Centro realmente atrativo.  A minha expectativa é que, dentro de quatro a cinco anos, nós teremos, sim, moradias sendo produzidas, sendo entregues. O programa Minha Casa, Minha Vida também tem uma linha para retrofit. A gente acredita nesse potencial de moradia para diversas classes sociais. Isso é importante frisar. Nós temos um mercado, por exemplo, com o Porto Digital que tem 18 mil pessoas trabalhando. Podem ser ofertadas moradias como flats, lofts para esse público.  Também existe a população de baixa renda que trabalha na área central e se desloca por cerca de duas horas vindo de outros municípios para trabalhar. Isso, inclusive, causa impacto na mobilidade. Acompanhamos estudos de retrofit que mostram também o impacto para o meio ambiente e a sustentabilidade, de poder reutilizar a estrutura construída. Isso é muito importante dentro desse contexto da pauta de desastres ecológicos. Nós estamos incentivando a ocupação do existente.  [O ex-secretário municipal de Planejamento Urbano do Rio de Janeiro] Washington Fajardo, que é o nosso consultor, diz que a melhor cidade é aquela  que

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Sebrae PE promove imersão gratuita sobre vendas online para pequenos negócios

Capacitação presencial em Recife ensina como faturar diariamente pela internet usando ferramentas digitais e inteligência artificial Com o crescimento acelerado do comércio eletrônico, dominar as vendas no ambiente digital se tornou essencial para os pequenos negócios. Pensando nisso, o Sebrae Pernambuco realiza no dia 2 de julho, às 19h, a imersão gratuita “Explosão de vendas: aprenda como faturar todos os dias pela internet”. A atividade integra o programa Quartas de Sucesso e será realizada na sede da instituição, no Recife, com inscrições disponíveis no site pe.loja.sebrae.com.br. A capacitação tem como foco orientar microempreendedores e aspirantes a vendedores digitais sobre estratégias práticas para gerar faturamento contínuo no online. Serão abordadas técnicas de criação de ofertas atrativas, fidelização de clientes e uso eficaz de ferramentas digitais e redes sociais, com ênfase no WhatsApp, Instagram, Google Ads e principais marketplaces. Também serão discutidos erros comuns que comprometem resultados e como evitá-los. “Investir no digital nos dias de hoje é muito mais do que um diferencial. Tornou-se uma questão de necessidade, principalmente para atender ao novo perfil de consumidor sempre conectado”, afirma o analista do Sebrae Pernambuco, Arthur Tavares. Segundo ele, a formação será prática e com foco em resultados: “Mostraremos aos empreendedores desde como usar inteligência artificial para otimizar fluxos, estruturação da rede social e Google Ads até quais os principais marketplaces e como criar conta nessas plataformas”. A programação foi pensada com base nos dados da 9ª edição da Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, do Sebrae Nacional, que apontam o WhatsApp e o Instagram como as ferramentas mais utilizadas pelos empreendedores brasileiros. Com vagas limitadas, a ação busca fortalecer o ecossistema digital de vendas e ampliar as oportunidades para quem quer empreender com segurança e assertividade. ServiçoEvento: Quartas de Sucesso – Explosão de vendas: aprenda como faturar todos os dias pela internetData: 2 de julho (terça-feira), às 19hLocal: Sede do Sebrae Pernambuco – Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro, RecifeInscrições gratuitas: pe.loja.sebrae.com.br

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Comunidades reforçam pedido por RESEX no Litoral Sul de Pernambuco

Campanha destaca papel do manguezal de Rio Formoso na segurança alimentar, na cultura e no equilíbrio climático Na véspera do Dia Internacional da Pescadora e do Pescador, comunidades tradicionais e organizações civis renovam o apelo pela criação da Reserva Extrativista (RESEX) do Rio Formoso, no litoral sul de Pernambuco. A proposta, que tramita há mais de 15 anos, visa proteger cerca de 2.240 hectares de manguezais entre os municípios de Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré, garantindo o sustento de mais de 2.300 pescadores e pescadoras artesanais. O território abriga o último grande manguezal não urbano do estado e constitui um super ecossistema marinho, essencial para a reprodução de espécies ameaçadas como o peixe-boi, o cavalo-marinho e o mero. “A criação da RESEX do Rio Formoso é urgente para garantir a proteção legal de um território que já é cuidado coletivamente pelas comunidades tradicionais há décadas”, ressalta Nátali Piccolo, da Conservação Internacional (CI-Brasil). A proteção do mangue também está diretamente ligada à mitigação da crise climática. Além de armazenarem até quatro vezes mais carbono do que florestas tropicais, os manguezais atuam como barreiras naturais contra tempestades e filtram a água. Seu valor cultural é igualmente relevante, com espécies como caranguejo-uçá, aratu e ostra compondo a base da pesca artesanal e da culinária local. “Sem mangue limpo, não tem mariscada. E sem mariscada, não tem fungi”, diz Marô do Fungi, pescadora e cozinheira de Rio Formoso. Para fortalecer a mobilização, foi lançada a campanha #SemMangueSemBeat, que oferece uma plataforma online com cartas, informações e ferramentas para que a sociedade pressione o governo estadual a apoiar a criação da RESEX. O nome faz referência ao movimento Manguebeat, ícone da resistência cultural pernambucana, e reforça que proteger o mangue é também preservar a identidade do estado. ServiçoMais informações sobre a campanha: www.semmanguesembeat.com.brSobre a Conservação Internacional: www.conservacao.org.br

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Governo de Pernambuco e JetSMART lançam voo entre Recife e Buenos Aires

Companhia aérea low cost inicia operações no estado com quatro voos semanais e tarifas acessíveis Amanhã, 1º de julho, o Governo de Pernambuco e a companhia aérea JetSMART anunciam oficialmente uma nova rota internacional que conectará diretamente Recife a Buenos Aires. O lançamento do voo inaugural está marcado para às 11h, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no balcão de check-in da JetSMART. Com quatro frequências semanais – às terças, quartas, sextas e domingos –, os voos partirão da capital argentina às 5h, com chegada prevista ao Recife às 10h20. A expectativa da empresa é transportar cerca de 57 mil passageiros no primeiro ano de operação, impulsionando o turismo internacional e a economia local. Reconhecida por seu modelo de baixo custo, a JetSMART é uma companhia aérea chilena que vem expandindo sua presença na América do Sul. Sua chegada ao estado representa uma nova alternativa de conectividade para os pernambucanos e um incentivo à maior competitividade no setor aéreo regional. Agenda – Voo inaugural Recife–Buenos Aires📅 Data: Terça-feira, 1º de julho de 2025🕚 Horário: 11h📍 Local: Aeroporto Internacional dos Guararapes – balcão de check-in da JetSMART

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A importância das Reservas Particulares do Patrimônio Natural para a conservação ambiental no Brasil 

*Por Sandra Pires As Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) são ferramentas valiosas para a preservação ambiental no Brasil. Previstas na Lei 9.985/00, essas áreas privadas têm o objetivo de dar ao particular a opção de proteger a biodiversidade. Diferentemente das demais categorias de unidades de conservação da natureza, como os Parques Nacionais, as RPPNs são um exemplo de como a sociedade civil pode assumir um papel ativo na proteção do meio ambiente. Qualquer proprietário que tenha áreas verdes em suas terras, pode submeter pedido de criação de uma RPPN ao órgão ambiental competente, independentemente do tamanho da área. Mesmo um pequeno espaço de vegetação que seja ambientalmente significativo pode ser transformado em uma Reserva Particular, contribuindo para a conservação da biodiversidade. Essa possibilidade também se aplica a condomínios e áreas com múltiplos proprietários, desmistificando a ideia de que a criação de RPPNs é um processo complicado e restrito. Os órgãos ambientais costumam aplaudir tais iniciativas e simplificar seu trâmite para a criação. Ao transformar suas propriedades ou parte delas em Reservas Particulares, os proprietários assumem um compromisso permanente com a conservação, formalizado por meio de registro no cartório de imóveis. Essa averbação confere à RPPN um caráter perpétuo, assegurando que a área não poderá ser utilizada para outros fins, exceto para conservação ambiental. Além de contribuir para a conservação da biodiversidade, os proprietários que decidem voluntariamente criar RPPNs também recebem benefícios legais, como a isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) para a área da RPPN e a prioridade na análise de pedidos de crédito rural. As RPPNs também promovem pesquisa científica, educação ambiental e ecoturismo, o que gera emprego e renda para as comunidades locais. Levantamentos recentes mostram que 41,3% da vegetação nativa do Brasil está em áreas privadas. Atualmente, existem mais de 1.800 RPPNs em todo o Brasil, cobrindo mais de 800 mil hectares de áreas naturais, o que demonstra o seu protagonismo no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.  As RPPNs são, sem dúvida, peças fundamentais na preservação da biodiversidade brasileira, haja vista que o Poder Público não consegue efetivamente proteger a maioria das unidades de conservação por ele criadas. Por isso, segundo os próprios ambientalistas, a esperança do sistema de unidades de conservação da natureza encontra-se nas iniciativas do setor privado. Contudo, seu sucesso depende de um esforço coletivo de conscientização da importância dessa iniciativa para garantir que a rica biodiversidade do Brasil seja também um legado para as futuras gerações. Em um momento em que as questões ambientais estão cada vez mais em pauta, as RPPNs se destacam como um modelo de compromisso e responsabilidade. Através delas, podemos vislumbrar um futuro em que a conservação e o desenvolvimento caminham juntos, assegurando a proteção de nosso patrimônio natural para todos. *Sandra Pires é advogada especializada em Direito Ambiental e sócia diretora do escritório Pires Advogados. Bacharela em Direito pela UFPE, possui mestrado em Direito Público pela mesma instituição.

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São João 2025 em Pernambuco registra quatro dias de festa sem homicídios

Com reforço tecnológico e planejamento antecipado, grandes polos como Caruaru, Petrolina e Arcoverde tiveram queda nas ocorrências Com 1.386 polos festivos e 18 municípios recebendo atrações nacionais, o São João 2025 em Pernambuco registrou quatro dias de festas juninas sem homicídios e com queda nas ocorrências policiais nos principais centros. A Secretaria de Defesa Social (SDS) destacou que o resultado é fruto do planejamento da Operação São João 2025, que reforçou a presença das forças de segurança com tecnologia de ponta e articulação com prefeituras e instituições parceiras. A governadora Raquel Lyra comemorou os resultados da operação. "Realizamos toda a estruturação prévia para garantir que pernambucanos e turistas pudessem ter um São João de celebração... Foram dias de muita animação e cultura, com todo o aparato da segurança pública, mostrando que é possível brincar na paz", afirmou. Entre os destaques, Caruaru teve redução de 50,6% nas ocorrências, Petrolina caiu 27% e Arcoverde, 15%, nos dias de maior movimentação (21 a 24 de junho), em comparação com o ano passado. O combate a crimes patrimoniais também teve avanços expressivos. O número de celulares recuperados pelas polícias Militar e Civil aumentou 550% em relação a 2024, e integrantes de quadrilhas especializadas em furtos foram presos em cidades como Petrolina e Gravatá. A operação contou ainda com drones com visão noturna, videomonitoramento em tempo real, aeronaves do GTA e centros móveis de comando, além do reforço do programa Alerta Celular. O Governo de Pernambuco investiu mais de R$ 8,4 milhões na segurança do São João 2025. Ao todo, serão mais de 46 mil lançamentos extras de efetivo até o encerramento da operação, previsto para o dia 29 de junho. O balanço final das ações será divulgado após as festas de São Pedro.

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Caatinga já perdeu mais de 11 milhões de hectares para o fogo desde 1985

Formações savânicas concentram quase 80% das áreas queimadas; em 2024, houve queda de 16% em relação à média histórica A Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, foi palco de incêndios em 11,15 milhões de hectares entre 1985 e 2024, o equivalente a 13% da sua área total, segundo o novo Relatório Anual do Fogo (RAF), produzido pelo MapBiomas. O levantamento revela que 38% dessas áreas queimaram mais de uma vez ao longo das últimas quatro décadas, indicando um padrão de recorrência que desafia os esforços de conservação. Formações savânicas são as mais atingidas A maior parte do fogo atinge as formações savânicas, que compõem 95% da vegetação nativa do bioma. Dessas, 79% foram afetadas por queimadas. Outro dado preocupante é o tamanho dos focos: mais da metade (53%) das cicatrizes de fogo têm menos de 250 hectares, o que indica uma pulverização dos incêndios e dificulta o controle imediato. Redução de queimadas em 2024 é positiva, mas não conclusiva Em 2024, a Caatinga registrou 404 mil hectares queimados, uma queda de 16% em relação à média histórica de 480 mil hectares anuais. Apesar da melhora pontual, especialistas alertam para a necessidade de cautela. “A queda observada em 2024 é positiva, mas não garante uma tendência de redução a longo prazo”, afirma Soltan Galano, da equipe Caatinga do MapBiomas. Fogo não é natural na Caatinga, mas se repete O relatório revela que, diferente de biomas como o Cerrado, em que o fogo faz parte da dinâmica ecológica, na Caatinga ele não é um elemento natural predominante. Mesmo assim, sua presença contínua em áreas específicas exige monitoramento constante, políticas públicas eficazes e engajamento das comunidades locais para preservar um dos biomas mais vulneráveis do país.

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