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Bloco Rural Caravana Andaluza, de Tracunhaém, lança livro no domingo de Carnaval

Publicação faz parte das comemorações de 60 anos da agremiação, e marca a abertura do ciclo de apresentações carnavalescos 2023   Após dois anos sem desfilar, em virtudes da pandemia de covid-19, o Bloco Rural Caravana Andaluza do Engenho Abreus, da cidade de Tracunhaém, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, está de volta à folia momesca. A agremiação, que tem cerca de 60 componentes, segue em ritmo acelerado para fazer bonito no Carnaval, do interior à capital. Na sede do grupo, que também é Ponto de Cultura, brincantes, voluntários e diretoria do bloco se revezam na confecção dos figurinos. Enquanto isso, os músicos afinam os instrumentos. Para não perder tempo, crianças, adolescentes, jovens e adultos, se animam fazendo os passos que vão embalar os dias de animação. Tudo feito com muito amor, paixão e alegria.  Toda essa animação também faz parte da festividade de 60 anos do grupo, que será celebrada com lançamento do primeiro livro, que tem por título: ‘Bloco Rural Caravana Andaluza do Engenhos Abreus’. O evento acontece neste domingo de carnaval, às 10h, na sede do bloco, rua Presidente Castelo Branco, nº 64, centro de Tracunhaém. Durante o encontro, haverá roda de diálogo com autor e sessão de autógrafos.  Por fim, será realizado um cortejo especial pelas ruas e avenidas da cidade com o Bloco Rural Andaluza, que marcará o pontapé da folia momesca deste ano. A iniciativa é aberta ao público. O projeto conta com incentivo do Governo do Estado, Secretaria de Cultura e Fundarpe, por meio dos recursos do Funcultura. O livro, na versão impressa, ebook e audiobook, é de autoria do doutor em história e  professor da UFPE, Severino Vicente. A obra reúne textos, fotos e registros inéditos do Bloco Andaluza. O título, distribuído em 85 páginas, teve a produção de Valdilene Francisca de Souza. Já o projeto visual, foi assinado pelo artista Afonso Oliveira.  Também integram a produção do exemplar, o produtor cultural, Gilson Xavier, com revisão de Alice Moreira de Melo. As fotografias são de autoria de Pedro Raiz, Gilson Xavier; e do Arquivo Andaluza e Severino Vicente da Silva. O prefácio é assinado pela jornalista, Cleide Alves. A versão audiobook tem a voz de Sérgio Gusmão. AGENDA CARNAVAL - Ainda no domingo (19), o Bloco Rural Caravana Andaluza, do Engenho Abreus, vai circular por vários polos de carnaval na região da Zona da Mata Norte. No turno da tarde, o grupo se apresenta nas cidades de Nazaré da Mata, Vicência e Ferreiros. Já no turno da noite, será a vez da cidade de Carpina receber a agremiação.

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No manejo do cinzel

*Paulo Caldas Há séculos tornou-se invisível a linha de separação entre aMedicina e as múltiplas formas de expressão artística. Nesse universo sem fronteiras, seguidores de Hipócrates acompanharam ícones das letras, formas, matizes, harmonias, ritmos e melodias. Seria fastioso enumerar os médicos e médicas que durante a vida profissional se envolveram com cachetes e xaropes, injeções e radiografias e mais tarde conciliaram a inclinação às letras com o indispensável talento. É o caso de Mitafá. Neste “Jorge,o guerreiro”adota frases e metáforas como armadura, escudo e espada para vencer as adversidades. Fez da caneta um cinzel, esculpiu numa folha em branco a vida do protagonista desde a roda dos enjeitados e a infância, criou sua trajetória e,no manejo de pincéis e tons, deu cores às palavras e ideias. A publicação tem o projeto visual de Bel Caldas, na imagem da capa “Espiral da Vida” pintura em óleo sobre tela de Mitafá e a produção gráfica da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). Os exemplares podem ser adquiridos pelos endereços eletrônicos mfgpinheiro@hotmail com. WhatsApp 81 988313043 e INSTAGRAM mitafá. *Paulo Caldas é escritor

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Festival Rec-Beat recebe encontro inédito entre músicos do Reino Unido e Pernambuco

A banda britânica O. participa de uma imersão artística com músicos locais e apresenta o resultado em show com direção musical do DJ Dolores. O projeto faz parte do programa Cultura Circular, do British Council e Oi Futuro O Rec-Beat será palco de um encontro inédito entre músicos do Reino Unido e de Pernambuco. O duo britânico O. participará de uma imersão com artistas locais, e apresentará o resultado na programação do festival, que acontece de 18 a 21 de fevereiro, com acesso gratuito, no Cais da Alfândega, Bairro do Recife. O encontro faz parte do programa Cultura Circular, uma realização do British Council com apoio do Oi Futuro, que visa fomentar experimentações artísticas e potencializar conexões entre cenas musicais ao redor do mundo.  O show contará com direção musical do DJ Dolores (synths e sampler), e as participações de Lucas dos Prazeres (ogan e mestre), Deco do Trombone (trombone), Parrô (saxofone), Henrique Albino (saxofone), Yuri Queiroga (guitarra/baixo) e a banda O., composta por Joseph Henwood (saxofone e efeitos) e Tash Keary (bateria). Antes da performance, os músicos se encontrarão no Recife para ensaios em estúdio, visando maior conhecimento pessoal e trocas artísticas entre eles. Todo o processo e a apresentação final serão documentados em vídeo que será lançado em março. Originário do sul de Londres, o duo O. é uma das grandes apostas entre os nomes da novíssima cena musical britânica. Mesmo com apenas um single lançado, a dupla de sax e bateria tem impressionado com suas apresentações ao vivo em turnês pela Europa, abrindo shows do ascendente grupo inglês Black Midi. Expandido as possibilidades dos seus instrumentos, a O. oscila entre experimentações com jazz, funk e krautrock, criando peças sônicas lisérgicas e sempre autênticas.  É por esse caminho que o perfil artístico da banda britânica possui intersecções múltiplas com os trabalhos dos músicos pernambucanos. A ideia é criar um ballet instrumental, que expandirá o vocabulário sonoro dos artistas em caminhos imprevisíveis. Tudo isso potencializado pelo intercâmbio entre tradições musicais europeias e nacionais, como o frevo e outros ritmos afro-brasileiros. Essa miscelânea cultural está em consonância com a proposta do Festival Rec-Beat, conhecido pela sua atitude pioneira de mapear novas tendências musicais do mundo inteiro e levá-las ao coração do carnaval do Recife. Com acesso gratuito, o evento se consolidou, ao longo de seus 27 anos, como um espaço democrático, inclusivo e libertário para o público conhecer novos artistas e experimentarem sons e ritmos heterogêneos. 

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Companhia Editora de Pernambuco tem nova diretoria

(Da Cepe - Foto: João Uchôa) O jornalista João Baltar Freire assumiu na última sexta-feira (10) a presidência da Cepe. Compõem a nova diretoria ainda o administrador de empresas Igor Burgos, como diretor administrativo e financeiro, e o jornalista Ricardo Melo, reconduzido na diretoria de Produção e Edição. A secretária executiva de Imprensa, Daniella Brito, assume o Conselho Administrativo da Cepe. À frente da Cepe desde 2014, o jornalista Ricardo Leitão destacou a assertividade de todo o processo de transição de gestão. “Nós tivemos uma transição muito cordial. João teve condições de conhecer separadamente cada setor e avaliar o que foi feito por cada um. Tenho certeza de que a nova diretoria terá condições de avançar onde não pudemos ou não tivemos condições para isso. Aqui na Cepe  fizemos boa parte do que planejamos. Ela tem uma equipe experiente e está com as contas equilibradas. Agora, a nova gestão avançará muito mais com toda certeza”, afirmou. Em sua fala, o presidente João Baltar também relembrou os encontros que reuniram as equipes de transição. “Além de ter sido de uma riqueza de conteúdo, uma espécie de intensivo de aprendizagem de uma empresa prestigiosa, foi também um momento de muita camaradagem. E isso já é um presságio bom do que poderemos continuar construindo. Já vamos pegar na Cepe um alicerce muito bem fundado. Aqui foram tratadas e impressas coisas que não foram triviais. Coisas que literalmente significam a oficialidade do nosso Estado e isso nos traz muito mais responsabilidades”. O secretário de Comunicação, Rodolfo Costa Pinto - pasta a qual a companhia está institucionalmente vinculada -, também destacou a empresa. “A Cepe é um grande exemplo de coisas que não são feitas no Brasil, mas são feitas aqui, como instrumento de fomento cultural, fazendo a gente olhar para a frente. Podem contar comigo, com a Secretaria de Comunicação para a gente avançar cada vez mais”.

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Feirinha do Vale da Lua é opção para quem quer pré-carnaval em família

Frevo toma conta da edição de fevereiro, que acontece neste final de semana (11 e 12), no Cabo de Santo Agostinho (Foto: Marcelo Ferreira) Com orquestra e oficina de frevo, a Feirinha do Vale da Lua chega a sua 38ª edição. Dessa vez, a programação estará ainda mais colorida e festiva, em alusão à folia de Momo. Nos dias 11 e 12 de fevereiro, mais de 60 empreendedores do Cabo de Santo Agostinho estarão expondo seus produtos na Vila de Nazaré, lugar que mescla belas paisagens e muita história.  A programação conta com oficinas, terapias holísticas, trilha e muita música boa. Entre os expositores, têm artesanato, souvenir, roupas - produções locais e brechó -, e plantinhas para deixar a casa mais verde. Comidas diversas e cachaças tradicionais também estão entre os carros-chefes da Feirinha. Massagens, leitura de cartas, aromaterapia e oficina de Yoga também são opções para quem vai curtir o final de semana na Vila.  As inscrições e taxas para oficinas podem ser consultadas na página da Feirinha no Instagram (@feirinhadovaledalua) ou pelo telefone (81) 99579-7121. Programação completa: Sábado 11/02 14h - Oficina de modelagem em argila com o artesão Diego Barro;15h30 - Roda de conversa sobre a história do Cabo com o Prof. Enerson Silva;16h30 - Oficina de Frevo com Reny Silva, bailarino do Balé Brilhart;17h30 - Aulão de Yoga com Dani Costa;18h30 - Bingo da Feirinha. Apresentação cultural: Orquestra Tropical - Frevo (18h) Domingo 12/02 9h - Trilha DespertAmar (Ecológica e de Imersão na Natureza);14h - Oficina de modelagem em argila com o artesão Diego Barro;16h - Apresentação de Modelagem em Argila com Luzarcus;16h30 - Aulão de Yoga com Dani Costa;18h - Bingo da Feirinha. Apresentação cultural:  A Banda da praia (17h) Conheça a Feirinha:Pautada no fortalecimento do empreendedorismo de mulheres que vivem na Vila e nas praias próximas, a Feirinha do Vale da Lua existe há três anos e beneficia mais de 60 famílias que expõem mensalmente seus produtos. O fomento ao turismo e à economia da região, bem como a valorização da cultura popular cabense, são pilares norteadores da proposta.  Serviço:Feirinha do Vale da Lua (Pátio da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, na Vila de Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho)Quando: 11 e 12 de fevereiro Contato: Denise (81 9579-7121)

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Gilú Amaral lança “Mourisca”, single de seu novo trabalho solo

Percussionista pernambucano apresenta a música em show no dia 9 de fevereiro, no Casbah, em Olinda. O disco “O Sopro e a Percussão” chega ao público em março Um dos músicos mais experientes e inventivos da atual cena pernambucana volta a brilhar em um trabalho autoral. Aos 38 anos, e com pouco mais de 26 de carreira, Gilú Amaral lança neste começo de ano seu novo disco, batizado de “O Sopro e a Percussão”. Antes, porém, o artista se dedica ao lançamento do single "Mourisca”, que chega no dia 9 de fevereiro a todas as plataformas digitais e com show no Casbah, em Olinda, a partir das 20h. A ocasião também contará com uma jam session de percussão conduzida por Guilherme Peluci. Entre outras conquistas, o percussionista é o fundador da Orquestra Contemporânea de Olinda e participou de diversas bandas, como a Academia da Berlinda. O novo álbum dá seu recado já a partir do título: “O Sopro e a Percussão” veio ao mundo, segundo Gilú Amaral, para enfatizar a força da percussão e a potência dos metais dentro da música que é feita em Pernambuco. São sete faixas, gravadas, mixadas e masterizadas entre 2017 e 2021, no Estúdio Carranca. Nelas, o artista lançou um desafio à equipe envolvida, num time de músicos tarimbados liderado por Henrique Albino, mas que conta também com Parrô Melo, Ivan do Espírito Santo, Nilsinho Amarante e Alexandre Rodrigues (Copinha), Alex Santana e Jonatas Gomes, entre outros. “Me sinto muito experiente, à vontade em ter feito esta provocação de as composições começarem a partir da percussão, para só depois convidar os arranjadores para colocar em cima da peça percussiva os seus arranjos de metais”, comenta ele. O mais comum é a lógica ser inversa, já existindo uma melodia para depois ser acrescentada a parte rítmica. Embora seja um disco brasileiro, o ouvinte mais atento logo percebe que “O Sopro e a Percussão” possui também uma relação muito estreita com a música mundial. “As raízes desta árvore se batem lá no subsolo, se entrelaçam em algum momento. Mostra como vejo isto e como influencia em minha música atual. Remete ao regional, mas ao mesmo tempo com uma pegada jazzística, com muita inteligência das coisas que vi no mundo. Também tem fortes influências de Moacir Santos, do Hermeto [Pascoal], de Naná Vasconcelos, Letieres Leite, que me inspiraram a fazer este disco”, observa Gilú. Seguindo um caminho diferente do primeiro disco solo “Pejí” (2018), o álbum lançado agora é todo instrumental. Cada música tem um espírito, uma energia diferente. É recheado de sonoridades distintas, vários tipos de percussão, como a mimbira, a zabumba, a alfaia, o pandeiro, o ilú, a ngoma, o caixa, o ganzá, o baji, o berimbau. “A gente tem em Pernambuco muitos ritmos percussivos, como o maracatu, o coco e a ciranda, num estado com uma diversidade cultural muito grande, e temos o frevo, que é um dos nossos principais ritmos. Continuamos enfatizando estas duas grandes escolas, mas crio peças percussivas explorando ritmos originários e também fazendo releituras de ritmos do mundo afora, mesclando, trazendo minha bagagem como músico profissional, tendo passado por tantas bandas”, compara. TrajetóriaUm dos principais projetos da carreira de Gilú Amaral foi o espetáculo solo “Percursos”, de 2015, e que o levou a fazer turnês nos Estados Unidos e na Europa, duas vezes. O artista também participou de festivais e tocou em casas de shows importantes, como a Casa da Música, em Porto (Portugal). “Desde criança, quando comecei a subir ao palco, toco do mesmo jeito, imerso em cena, encarando o público com a mesma entrega”, explica ele, que aos 12 anos ganhou os primeiros cachês e, aos 19, se lançou no mercado internacional. Até hoje, Gilú já esteve presente na gravação de mais de 200 discos e turnês, a exemplo de Naná Vasconcelos, além de Ave Sangria, Renata Rosa, Banda de Pau e Corda e Bonsucesso Samba Clube. A Orquestra Contemporânea de Olinda, da qual é um dos fundadores, também lhe abriu muitas portas, com indicação ao Grammy e por ter sido escolhido entre os 10 Melhores Concertos do Brasil, em ranking do jornal O Globo. Gilú também é produtor musical, compositor de trilhas sonoras para filmes e espetáculos de dança, além de curador do Festival Aurora Instrumental. “Sou um cara que pensa a música de forma ampla, tenho um festival como o Aurora Instrumental, que em sua edição mais recente, no final do ano passado, por exemplo, fez uma edição inteira dedicada às mulheres e que busca encarar a arte pelo viés da transformação social, em como isto chega na sociedade”, pontua. Outra parceria importante na trajetória do artista foi com o DJ Rimas.INC (Clécio Rimas), mesclando instrumentos percussivos com as batidas eletrônicas.

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Papangus ganham exposição no Recife Antigo até o final do mês

A história dos papangus, figuras tradicionais do Carnaval de Bezerros, no Agreste de Pernambuco, ganharam uma exposição gratuita no Recife, com o tema Uma Viagem na História dos Papangus. Organizada pela Prefeitura de Bezerros, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, a mostra reúne mais de 20 artistas do interior do Estado e fica em cartaz até o final de fevereiro, na Galeria 180Arts, rua da Guia, 207, no Recife Antigo. O evento conta a história da evolução do Papangu de Bezerros ao longo dos anos e mostra suas vestimentas, máscaras e outros adereços. O visitante poderá, inclusive, vestir-se com uma roupa de papangu e tirar foto, como protagonista de capa de jornal. Também poderá participar de oficinas de máscaras e xilogravuras (os interessados devem fazer inscrição e pagar uma taxa no ato da reserva, o acesso para esta atividade é a partir de R$ 40). Durante a exposição também é exibido o documentário Uma Viagem na História dos Papangus. Mais informações: Galeria 180 Arts (81) 98131-4937, ou Prefeitura de Bezerros (81) 3728- 6700 e Secretaria de Turismo e Cultura (81) 3728-6706. Foto: Moura Ferreira

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Eventos culturais, como as prévias, agora no Conecta Recife

Com o objetivo de facilitar a relação das pessoas com a cidade, o portal de serviços da Prefeitura do Recife, o Conecta Recife, oferece informações sobre a programação cultural da cidade. Agora, além de contar com a publicação dos eventos promovidos por secretarias e órgãos municipais, é possível conferir as atrações privadas na seção eventos ao final da página principal do portal (https://conecta.recife.pe.gov.br/). A estrutura e o modelo do site foram desenvolvidos pela Secretaria Executiva de Transformação Digital e pela Emprel (Empresa Municipal de Informática). No portal, o público poderá se informar também sobre as prévias. A programação que antecede os festejos oficiais de Momo está repleta de opções com acertos de marcha, concursos, Terças Negras especiais de Carnaval, ensaios de maracatus de baque virado, encontro de afoxés e festivais de música.

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Céu ausente é o novo livro de contos da Cepe

(Da Cepe) “Acho que jogo no time da narrativa curta e aguçada que busca uma voz poética própria. E consegue, depois de trabalhar bastante”. As aspas são do escritor Gustavo Rios, 48 anos, a respeito de sua escrita, cujo gênero predominante é o conto. O autor soteropolitano lança, pela Cepe Editora, a coletânea de contos Céu ausente, dia 9 de fevereiro, na Livraria LDM, às 19h, em Salvador. Na obra de 128 páginas, 13 contos foram selecionados entre mais de 30 que estavam nos arquivos do escritor. Céu ausente versa sobre casamentos fracassados, divórcios adiados, sexos culpados, amores declarados e desmentidos, infelizes infâncias, solidão, medo, tédio, tempo, ditadura e tortura. “Tudo isso faz - ou deveria fazer, no caso da literatura - parte da vida de qualquer um. Seja escritor, pintor de paredes ou capitão de um transatlântico: todos têm seu quinhão de perdas e dramas”. Rios é um narrador poético da vida real que se esbarra em toda esquina com a ficção, e vice-versa. “Tudo é ficcional. E nada é. Considerando o relato de nossas vidas já como reinvenção, toda mentira é verdadeira. E toda verdade é um apanhado de mentiras mais ou menos bem sucedidas”, afirma o autor para, em seguida, citar o cineasta italiano Federico Fellini (1920-1993), a quem define como “um mentiroso magnífico” e, ao mesmo tempo, “um dos homens mais verdadeiros que conheci”. Diante dessa visão de Rios, a literatura pode ser descrita como um “confronto extraordinário”. “Nela, na literatura, podemos dizer verdades que, de outra forma, não seriam aceitáveis. De outra forma, permanecemos agindo como sonâmbulos que insistimos em ser. De segunda à segunda, das oito às dezoito”, pontua. TRECHOS DO LIVRO: Repetíamos o dia anterior no seguinte. O pouco para nos manter em pé, levantar da cama, lavar o rosto e seguir… A convulsão das velas distorcia os movimentos já sem o peso da culpa; a alma pedia alimento, eu obedecia. O esquecimento: não lembrava a solidão forçada, a fileira de gangorras vazias, silêncio incomum para a manhã de verão… Sempre depois da resposta. Passaria sem as imagens definidas do cenho, as sobrancelhas tensas, o espanto, crianças carregadas com pressa. Rostos de medo ao ouvirem seu nome. Meu nome é Cipriano, o Santo, dizia o menino. A culpa era do pai. Soube bem depois. Já quis estar perto do mundo dos literatos, aquela febre caótica e prodigiosa — a anarquia, os punks, até mesmo a barba-comunista; Artaud e seus paradoxos; Zaratustra. Mas só depois descobriu a inutilidade daquilo… Sua batalha era particular, logo aprendeu… Seu velho abria a porta e examinava as paredes, o tapete, a árvore de Natal num canto se igualando a um bicho morto, vértebra inútil e dissimulada para um janeiro ou março… Queria que o dia seguinte, metido num brilho inesperado, fosse a alvorada definitiva de sua utopia. O AUTOR Natural de Salvador (BA), Gustavo Rios é autor dos livros de contos O amor é uma coisa feia (7Letras, 2007) e Allen mora no térreo (Mariposa Cartonera, 2015). De poesia, lançou Rapsódia bruta — poemas e outras brutalidades (Mariposa Cartonera). E ainda integra as coletâneas Tempo Bom (Iluminuras), As Baianas (Casarão do Verbo), além da Revista Confraria (Confraria dos Ventos).

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Senado conclui primeira restauração de obras danificadas nos atos golpistas

(Da Agência Brasil) O Senado terminou a recuperação de uma das 14 obras de arte que foram danificadas durante os atos golpistas de 8 de janeiro. A primeira obra restaurada é o quadro Trigal na Serra, produzido em 1967 pelo pintor brasileiro Guido Mondin. A tela será reposta na recepção da presidência da Casa. Após a retomada do controle do Congresso pelas forças de segurança, o quadro foi encontrado no chão, separado da moldura. A obra estava encharcada de água e tinha sofrido arranhões provocados por estilhaços de vidro. O trabalho de recuperação foi feito pelo laboratório de restauração do Senado. Foram retirados fungos provocados pela umidade e fragmentos de vidro. Uma prensa foi utilizada para planificar a tela, que também ficou empenada. Guido Mondin produziu cerca de 4 mil telas, que estão expostas no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa.  Além de pintor, ele atuou como deputado federal e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Mondin morreu em 2000, aos 88 anos. De acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), até o momento, os prejuízos causados pela depredação às instalações do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) chegaram a R$ 18,5 milhões. O valor está sendo cobrado na Justiça pelo órgão para garantir o ressarcimento aos cofres públicos. Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro de 2022, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e pedem um golpe militar no país, para depor o governo eleito democraticamente. As manifestações dos últimos meses incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

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