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Refinaria Abreu e Lima promete ampliar em 40% produção nacional de diesel

Com um orçamento de US$ 17 bilhões ao longo de quatro anos, a Petrobras anunciou que a expansão da Refinaria Abreu e Lima, localizada em Pernambuco, visa aumentar em até 40% a produção nacional de diesel. As obras de ampliação, conforme detalhado pela estatal em uma coletiva de imprensa realizada ontem, resultarão em um acréscimo de até 13 milhões de litros diários na produção de diesel S10, caracterizado pelo baixo teor de enxofre. IMPULSO NA GERAÇÃO DE EMPREGOS A Petrobras também informou que as atividades relacionadas ao refino, transporte e comercialização, parte integrante do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do plano de negócios da empresa, têm a perspectiva de gerar até 30 mil empregos até o ano de 2028. Este projeto de expansão da refinaria contribuirá significativamente para as metas de crescimento estabelecidas pela companhia. RETOMADA DAS OBRAS A corporação anunciou que nos próximos meses serão iniciadas as obras de ampliação do Trem 1 nas instalações da refinaria. Previsto para ser concluído no primeiro trimestre de 2025, o projeto tem como objetivo aumentar a carga, otimizar o escoamento de produtos leves e expandir a capacidade de processamento do petróleo proveniente da camada pré-sal. Já no segundo semestre, terão início as obras do Trem 2, com previsão de conclusão apenas em 2028. Com essa iniciativa, a refinaria estará apta a processar um acréscimo de 260 mil barris de petróleo por dia. Numa fase subsequente da expansão, atualmente em progresso e estimada para ser concluída ainda este ano, a refinaria incorporará a primeira unidade SNOX no cenário do refino brasileiro. Essa instalação tem a capacidade de converter óxido de enxofre (SOx) e óxido de nitrogênio (NOx) em um novo produto destinado à comercialização. Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates “Considerando todos os projetos previstos de adequação e o aprimoramento do parque industrial e da cadeia de abastecimento e logística, a Petrobras estima um aumento de produção de diesel da ordem de 40% nos próximos anos”

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"Se a concessão da Malha Nordeste for suspensa, Natal, Cabedelo, Suape e Maceió teriam 0 km de ferrovia".

A FTL, concessionária da malha ferroviária do Nordeste, entrou com um pedido junto à ANTT para devolver a concessão, mas o engenheiro e professor da UFPE e Unicap, Maurício Pina, alerta para os prejuízos que alguns Estados nordestinos terão caso o Governo Federal acate a solicitação. Um novo capítulo da novela do sistema ferroviário pernambucano surge com tons dramáticos. A empresa FTL (Ferrovia Transnordestina Logística) concessionária da Malha Nordeste (abrangendo Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas), entrou com um pedido junto à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para devolver a concessão. Caso o pedido seja aceito pelo Governo Federal, será mais um revés para Pernambuco, uma vez que a TLSA, concessionária da Transnordestina – que pertence ao memo grupo da FTL – já retirou os trechos Salgueiro-Petrolina e Salgueiro-Suape do trajeto dessa ferrovia. A medida, segundo o engenheiro Maurício Pina, professor da UFPE e da Unicap, também prejudicará outros Estados nordestinos. “Isso causaria sérios prejuízos aos portos da região, principalmente Suape, Cabedelo, Natal e Maceió. Não existe porto de grande porte no mundo que não seja alimentado por ferrovia. Querer imaginar que Suape seja alimentado por rodovia, como é hoje, é querer condená-lo a não se tornar um grande porto concentrador de cargas”. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Pina, que também é membro titular das Academias Nacional e Pernambucana de Engenharia, faz um histórico da malha ferroviária do Nordeste Oriental, analisa os problemas advindos da concessão e defende que a União não aceite o pedido de devolução da concessionária. O senhor poderia fazer um histórico sobre as ferrovias do Nordeste? A Transnordestina, que seria a ferrovia mais importante do Nordeste, é considerada a obra inacabada mais antiga do País. Em 1847 o imperador Dom Pedro II determinou a abertura de uma ferrovia que ligasse o litoral da região aos Sertões e esse é o primeiro registro que se tem do que hoje é a ferrovia. Mas vamos dar um salto grande no tempo, em 1959 foi criada a Rede Ferroviária Federal mas, em 1997, foi realizado o leilão [para privatizar] a malha ferroviária do Nordeste, como foi feito também em outras regiões do País. O leilão, que abarcava todas as ferrovias situadas nos estados do Nordeste até Alagoas (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas), excluiu apenas Sergipe e Bahia cuja malha ficou com outra concessão. O leilão abrangeu uma extensão de ferrovias de 4.238 km e a empresa vencedora foi a CFN (Companhia Ferroviária do Nordeste). De início, ela já tomou partido e estabeleceu sua sede em Fortaleza, quando o natural seria se estabelecer no Recife porque a superintendência de Fortaleza (chamada de SR11) até 1988 era subordinada à Superintendência Regional da Rede Ferroviária no Recife, que era a SR1. O contrato de concessão estabelecia o prazo de 30 anos. Desde o final do Século 19, as ferrovias construídas no Nordeste se destinavam a ligar um local de produção até os portos. Então, por exemplo, havia uma ferrovia ligando o Recife a Caruaru que foi inaugurada em 1894 e depois ela foi sendo prolongada, chegou ao Sertão do Pajeú e era para ela ter continuado, mas parou em Salgueiro. Veja a lógica: havia uma ferrovia do Recife até Salgueiro, uma outra de Fortaleza até Missão Velha, no Ceará, e outra de Salvador até Juazeiro da Bahia. Eram três ferrovias que não se comunicavam. A primeira concepção do que se chamou de Ferrovia Transnordestina foi justamente a ligação de Salgueiro com Missão Velha para conectar a malha de Pernambuco com a malha do Ceará e a ligação de Salgueiro até Petrolina e, com isso, permitir em Juazeiro a ligação de Pernambuco com as ferrovias da Bahia. Essa concepção tem um detalhe importante que é a integração com a hidrovia do São Francisco, algo extraordinário. O São Francisco é uma dádiva da natureza para o Nordeste não só porque produz boa parte da nossa energia elétrica mas, também, porque o rio é navegável desde Pirapora, em Minas Gerais, até Petrolina. Se a ferrovia fosse implantada com essa concepção chegando até Petrolina, permitiria que toda a produção de grãos do Cerrado, no Oeste da Bahia, fosse escoada por hidrovia até Petrolina e de lá seguisse por trem até os portos de Suape ou até Pecém. Quais as linhas que foram privatizadas? Quando essa concessionária assumiu, em Pernambuco existiam três linhas férreas: a Linha Norte que saía do Recife, passava em Itabaiana, chegava em Campina Grande, seguia pelo Sertão da Paraíba e subia para Fortaleza, Teresina e São Luís. Havia a Linha Centro que parou em Salgueiro – que era para ter prosseguido até Petrolina – e havia a linha Sul que saía do Recife e ia até o Sul do País. Essa era chamada Estrada de Ferro do Recife ao São Francisco e o trecho inicial, que abrangia do Recife até o Cabo de Santo Agostinho, foi inaugurado pelo imperador Dom Pedro II, em 1858. Na década de 1970 foi construída uma ponte rodoferroviária sobre o Rio São Francisco, ligando Porto Real do Colégio, em Alagoas, até Propriá, em Sergipe. Com essa ponte, tínhamos a ligação completa do Recife até o Sudeste e o Sul do País. Havia vários estudos que recomendavam fortemente a Transnordestina, como o realizado em 1987 pela área de planejamento do Governo Federal, e em função dele, em 1990 as obras foram iniciadas. Mas, em 1992, elas foram paralisadas por falta de recursos, isso antes da concessão. A CFN assumiu a malha ferroviária do Nordeste no início de 1998, como vencedora do leilão realizado em 1997. Pelo contrato, ela era obrigada a fazer manutenção da via permanente da infraestrutura ferroviária. Mas a empresa não investiu na manutenção e em função disso passou a haver um desmonte da malha ferroviária. Dos 4.238 km que ela recebeu como concessão em 1998, apenas 2.750 km estavam em operação em 2000, ou seja, houve uma redução de 35%. Em 2006, o projeto passou a se chamar Nova Transnordestina e veio com

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Grande Recife registra a segunda menor inflação do país em 2023

Análise revela nuances na inflação da Região Metropolitana do Recife O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Grande Recife, ao encerrar o ano de 2023, apresentou uma acumulação de 3,18%. A taxa posiciona a RMR com o segundo menor índice entre as 16 capitais e regiões metropolitanas sob pesquisa. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Comparativamente a 2022, quando a inflação na Região Metropolitana do Recife (RMR) atingiu 5,80%, observa-se uma desaceleração significativa. Destaques da inflação por setor

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Governo libera editais do "Enem dos Concursos"

(Da Agência Brasil) Os interessados em disputar uma vaga no funcionalismo público federal podem conferir os detalhes do Concurso Nacional Unificado. Os oito editais foram anunciados na tarde desta quarta-feira (10), mas só foram publicados à noite, em edição extraordinária do Diário Oficial da União. Com os editais, os interessados poderão verificar informações sobre vagas, requisitos, salários, conteúdo programático, formas de inscrição, critérios de seleção, data e local das provas. O governo publicou um edital para cada um dos oito blocos temáticos do concurso. Os links dos editais podem ser conferidos aqui: Edital 1 Edital 2 Edital 3 Edital 4 Edital 5 Edital 6  Edital 7 Edital 8 Ao todo, a seleção oferece 6,6 mil vagas para 21 órgãos federais. As inscrições começam no próximo dia 19 e vão até 6 de fevereiro e serão feitas exclusivamente pelo Portal Gov.br. As taxas custam R$ 60 (nível médio) e R$ 90 (nível superior). Confira abaixo mais informações sobre o Concurso Público Unificado: Vagas • Nível superior (graduação): 5.948 • Nível médio: 692 • Total: 6.640 Blocos temáticos • Bloco 1: Infraestrutura, Exatas e Engenharia (727 vagas); • Bloco 2: Tecnologia, Dados e Informações (597 vagas); • Bloco 3: Ambiental, Agrário e Biológicas (530 vagas); • Bloco 4: Trabalho e Saúde do Servidor (971 vagas); • Bloco 5: Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (1.016 vagas); • Bloco 6: Setores Econômicos e Regulação (359 vagas); • Bloco 7: Gestão Governamental e Administração Pública (1.748 vagas); • Bloco 8: Nível intermediário (692 vagas). Reserva de vagas • 20% para pessoas negras; • 5% para pessoas com deficiência; • 30% para indígenas nos cargos para a Funai Cronograma • Inscrições: 19/01 a 09/02/2024 • Divulgação dos dados finais de inscrições: 29/02/2024 • Divulgação dos cartões de confirmação: 29/04/2024 • Aplicação das provas: 05/05/2024 • Divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e redação: 03/06/2024 • Divulgação final dos resultados: 30/07/2024 • Início da convocação para posse e cursos de formação: 05/08/2024 Inscr​ições • Realizadas na plataforma única, no Portal Gov.br, com contas ouro, prata ou bronze; • Taxa: R$ 60 (nível médio) e R$ 90 (nível superior); • Isenção: – Inscritos no CadÚnico; – Doador de medula óssea; – Bolsista ou ex-bolsista do ProUni; – Bolsista ou ex-bolsista do Fies. • Só será permitida uma inscrição por CPF. Escolha das vagas: O candidato poderá concorrer a todos os cargos dentro do mesmo bloco temático, com as seguintes etapas de escolha: • Etapa 1: escolher o bloco temático; • Etapa 2: escolher os cargos dentro do mesmo bloco temático; • Etapa 3: ordenar preferência entre os cargos; • Etapa 4: ordenar preferência entre as especialidades; • É possível expressar preferência entre todos os cargos e especialidades ou apenas em alguns deles. Banca examinadora • Fundação Cesgranrio Provas Nível superior • Pela manhã (2h30 de duração): provas objetivas de conhecimentos gerais (20 questões) + prova discursiva de conhecimento específico do bloco; • Pela tarde (2h30 de duração): provas objetivas de conhecimentos específicos (50 questões); Nível médio • Pela manhã (2h30 de duração): provas objetivas (20 questões) + redação; • Pela tarde (2h30 de duração): provas objetivas (40 questões).

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"Para lidar com a IA é preciso sair da bolha"

Se você teme ser substituído no trabalho por alguma ferramenta de inteligência artificial, a dica do consultor da TGI Fábio Menezes é: invista no desenvolvimento da sua inteligência tipicamente humana. Ou seja, amplie e diversifique seus conhecimentos, leia livros, ouça música e assista a filmes de diferentes temáticas, vá a exposições de artes plásticas e não se limite a obter informações apenas da sua “bolha” profissional ou social. “Isso lhe dá uma condição de fazer conexões que talvez o especialista em determinada tecnologia não consiga porque o campo de raciocínio dele vai ficar mais delimitado (...) por mais inteligente que seja, ele pode ter dificuldade de fazer associações, abstrações, que quem tem uma leitura mais ampla tende a ter mais facilidade”, orienta. Nesta entrevista concedida a Cláudia Santos, o consultor recomenda ainda aos profissionais se inteirarem sobre o uso das ferramentas da IA na sua área de atuação. Ele também analisa o impacto da tecnologia no futuro do mundo do trabalho. Bill Gates afirmou que a IA permitirá uma semana de trabalho de três dias, em razão do aumento da produtividade que a tecnologia proporciona. Já Pierre Lucena, presidente do Porto Digital, disse estar preocupado com o fato de esse ganho de produtividade ser apropriado por quem emprega. Como você analisa essa questão? Em alguns lugares do mundo estão sendo realizados testes de uma semana de trabalho com apenas quatro dias. Há relatos de empresas que fizeram esse teste e observaram um aumento na produtividade, refletindo em uma melhora na receita, além de os funcionários terem demonstrado satisfação. O modelo começou a ser testado no Brasil, porém, ainda não tive acesso aos dados referentes ao País. Bill Gates já mencionou a possibilidade de reduzir para três dias, o que já é uma mudança significativa. Não estou certo se o impacto do aumento na produtividade resultará na redução dos dias de trabalho ou se teremos a mesma quantidade, porém com uma produção muito maior. Ferramentas como a inteligência artificial têm o potencial de aumentar a produtividade, uma vez que poderão substituir, pelo menos, uma parte do processo. Por exemplo, em vez de começar a escrever um texto do zero, possamos iniciar editando-o. Acho importante considerar que, geralmente, as pessoas refletem sobre esses assuntos com base nas ferramentas disponíveis no momento. No entanto, o avanço delas não segue uma progressão aritmética mas, sim, geométrica, o que é extraordinário. Quem sabe, daqui a um ano, entrevistas como esta não precisem mais de sua participação, sendo conduzidas por uma inteligência artificial que interaja comigo e envia a você uma versão esquematizada para revisão final. Isso é pura imaginação, mas não duvido que nos próximos anos o avanço dessas ferramentas será significativo, impactando a produtividade. Quanto à apropriação dessas mudanças, seja por parte das empresas ou das pessoas, é difícil afirmar. Até o momento, parece depender da realidade e natureza de cada trabalho, além do perfil e ambições individuais. Se a empresa passa a produzir apenas de segunda a quarta-feira, os profissionais terão a quinta, sexta, sábado e domingo livres. Mas para fazer o quê? Isso dependerá de cada pessoa. Alguns podem buscar outra atividade ou, até mesmo, empreender enquanto mantêm seu emprego atual. Acredito que isso terá um impacto significativo em mudanças sociais que são difíceis de prever. Por enquanto, o melhor é observar e tentar compreender. Não apenas observar passivamente mas, também, acompanhar e experimentar essas mudanças e ferramentas. Alguns estudiosos apontam também que a IA pode aumentar as desigualdades. Você concorda? Acredito que esse seja um grande desafio pois, com a sofisticação da inteligência artificial, também se sofistica a maneira como podemos usá-las. Hoje, fala-se muito sobre os prompts (nome dado às instruções que o usuário passa para ferramentas como o ChatGPT), uma expressão cada vez mais presente, à medida que as pessoas buscam aprender e se adaptar. Para que as pessoas possam explorar essas ferramentas da melhor forma possível, aproveitando em prol de seu ganho de produtividade, é necessário um certo nível de educação. Em uma sociedade já desigual, acredito que esse seja, de fato, um grande desafio: evitar ampliar ainda mais essas disparidades. Aqueles com maior capacidade ou familiaridade com a IA, ou mesmo com uma base educacional mais sólida, talvez possam aumentar consideravelmente sua produtividade em relação àqueles que não possuem essas vantagens. Trata-se, então, de um velho problema com uma velha solução: o investimento em educação? Justamente. É um antigo problema que pode ser amplificado pela inteligência artificial. É difícil para mim ter posições claras em relação a tudo isso pois a IA é versátil e pode ser aplicada de diversas maneiras. Algumas ferramentas podem agravar a desigualdade, enquanto outras talvez não. Por exemplo, o smartphone é algo que praticamente todas as camadas sociais têm acesso. Observam-se, por exemplo, pessoas que, se tentarem expressar algo por escrito, não conseguem ser compreendidas, mas por meio de mensagens de áudio conseguem se comunicar. Antes, não era possível enviar áudio por carta, tinha que ser escrita, mas a tecnologia possibilitou enviar um áudio ou até mesmo um vídeo. Nesse sentido, a desigualdade diminuiu já que o avanço tecnológico permitiu que tanto uma pessoa da classe A quanto alguém das classes D ou E pudessem enviar o mesmo tipo de áudio ou vídeo. A qualidade pode variar em termos de megapixels, mas a comunicação acontece. Por outro lado, as ferramentas mais complexas de inteligência artificial tendem a demandar um certo nível de educação, habilidades interpretativas e conhecimento para fazer edições necessárias. Acredito que não há uma resposta única para essa questão, mas percebo que é um desafio e requer cuidado para não ampliar esse abismo. Provavelmente, todos os governos ao redor do mundo devem estar pensando sobre isso. Já que tocou neste assunto, especialistas afirmam que os países não estão preparados para esse impacto da IA no trabalho e defendem uma ação de forma globalizada e organizada. Você acredita que essa interferência seria eficaz? Acho que essa articulação seria muitíssimo bem-vinda. No entanto, tenho muita dificuldade em acreditar no grau de

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Brasil ampliou em 10,3 mil MW a geração de energia em 2023

Alavancada pela energia eólica e solar, a produção de energia elétrica encerrou o ano de 2023 registrando um aumento de 10.324,2 megawatts (MW), conforme divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Somente no mês de dezembro, foram adicionados 1,9 mil megawatts (MW) devido à entrada em operação comercial de 51 unidades geradoras em diversas regiões do país. Pernambuco registrou um crescimento de 834,5 MW em 2023, sendo o 4º Estado que mais avançou no País no período. EÓLICA E SOLAR LIDERAM A principal causa desse crescimento é atribuída à energia eólica, que apresentou um aumento significativo de 4.919 MW no ano anterior, com a inauguração de 140 unidades, correspondendo a 47,65% do incremento total. Em segundo lugar, destaca-se a energia solar, responsável por um aumento de 4.070,9 MW, resultado da entrada em operação de 104 centrais fotovoltaicas, representando 39,51% do acréscimo registrado. Completam esse ranking 1.214,9 MW gerados por 33 termelétricas, 158 MW de 11 novas pequenas centrais hidrelétricas e 11,4 MW de três novas centrais geradoras hidrelétricas. ENERGIA DO PAÍS EM NÚMEROS 83,78% das unidades de produção de energia brasileira são consideradas renováveis 55,19% de toda geração do País é de energia hídrica 14,4% é de energia eólica 8,43% é gerada a partir de biomassa 5,77% da geração é solar

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Recife foi a terceira capital do Nordeste com maior receita no anuário MultiCidades

O anuário "MultiCidades – Finanças dos Municípios do Brasil" revelou que Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Recife (PE) lideram as prefeituras com as maiores despesas e receitas na região Nordeste. Desenvolvido pela Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), o documento apresenta um ranking das 10 cidades com maior arrecadação e custos em 2022. Fortaleza desponta em primeiro lugar, com R$ 9,6 bilhões em despesas e R$ 9,7 bilhões em receita, seguida por Salvador, que teve um custo de R$ 8,7 bilhões e receita total de R$ 9,3 bilhões. Recife conquistou a terceira posição, com despesas de R$ 6,4 bilhões e arrecadação de R$ 6,9 bilhões. SAÚDE FINANCEIRA Apesar do aumento nas despesas em relação às receitas, o estudo indicou que os municípios brasileiros mantiveram suas contas equilibradas em 2022, conforme apontado pelos dados gerais do anuário MultiCidades. O crescimento das despesas em 16,2%, superando o aumento das receitas em 10%, impactou o indicador de liquidez. A economista Tânia Villela, editora do anuário, destacou que a receita total dos municípios atingiu R$ 1,028 trilhão, enquanto a despesa total municipal ficou em R$ 996,7 bilhões, excluindo juros e amortizações de dívidas. TÂNIA VILLELA “Em 2022, cerca de 70% dos municípios registraram suficiência financeira, um nível inferior ao observado em 2021 (75,5%), mas, ainda assim, foi o segundo maior percentual desde 2015. Ao mesmo tempo, expandiu-se o comprometimento da receita corrente com despesas correntes, incluindo os desembolsos com as amortizações de dívidas, que passou de 87,9%, em 2021, para 90,7%, em 2022. Esse indicador, apesar de não ser tão favorável como o de 2021, é o segundo melhor desde 2012”.

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Antes que termine o ano

Por Manu Siqueira Você é do tipo que ama ou odeia dezembro? Ou melhor, você é do tipo animado ou é a pessoa que fica chocha, capenga, anêmica, frágil e inconsistente com a aproximação do fim de ano? Se você me perguntar se eu gosto ou não de dezembro, eu não saberia te responder. Talvez dependa do ano. Do que aconteceu nele. Com quem convivi, o que aprendi. Já tive a sensação de, no fim do ano, estar tão exausta, que a única coisa que eu queria era dormir e descansar o meu corpo e a minha mente. Já tive anos em que quis celebrar com amigos e com a família em festas regadas a alegria e diversão. Mas acho que, geralmente, o fim de ano é um período para refletir, recalcular a rota, se desfazer de coisas e de pessoas, fazer faxina no armário, nos arquivos, doar algo e, se doar para alguém. Fazer a energia circular, me parece, espanta o mau agouro. E sim, sou a favor de todos os rituais que façam os seres humanos acreditarem que serão mais felizes no ano que se inicia. Desde que me tornei celebrante de casamentos, estou ressignificando certos rituais. Acho que os ritos de passagem são importantes para fechar ciclos e abrir novos espaços no coração. É uma ótima oportunidade, inclusive, de praticarmos o respeito às religiões, doutrinas e filosofias. Uma rosa branca para Iemanjá, uma reza para Nossa Senhora das Graças e um pedido aos espíritos superiores. Por que não? Esta época, talvez seja o período em que as pessoas fiquem um pouco mais sensíveis. E, sinceramente, como estamos precisando de sensibilidade no mundo, não é mesmo? Abaixo o ódio gratuito, as opiniões não solicitadas e os julgamentos na internet (e na vida real). E viva a compaixão, a solidariedade e a amizade! Ah! A amizade. Taí uma coisinha pra me emocionar. Sempre me comovo com declarações e gestos vindos dos meus amigos ou direcionados por mim, a eles. Na minha vida, eles não chegam a meia dúzia, mas são amigos com letras maiúsculas, escritas com luzes neon, piscantes, em alguma válvula do meu coração. Assim como Vinícius de Moraes disse um dia: “Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos”. Amigos são verdadeiras dádivas, mesmo. Agradecer por ter, em volta, gente que te quer bem e que torce por você, genuinamente, é sagrado... e cada vez mais raro. Sabe aquelas pessoas curativas? Que te acalmam e que dizem exatamente as palavras que você precisa ouvir naquele momento de dor ou de profundo estresse? Assim como há pessoas malignas, existem as bondosas, e é nessas que devemos concentrar todas as nossas energias. Nos alimentar de bem... Manter essas pessoas por perto, sempre é um bom jeito de iniciar um ano. Por isso, antes que termine o ano, fale, digite, grave um vídeo, desenhe, cante para alguém que foi imprescindível para você. Comemore ter essa pessoa em sua vida. Se o seu ano foi duro, amargo e difícil, é hora de aprender com as experiências dolorosas e seguir adiante. Não, eu não sou do time de perdoar quem te feriu. Há uma comoção geral nas festas de fim de ano de que devemos praticar o perdão a qualquer custo. Não! Sou do time de: afaste-se imediatamente de quem te feriu e, se possível, mantenha-se afastada eternamente. Antes que termine o ano, faça lista, faça planos, faça o que quiser. Permita-se ser livre de ter que ser ou ter que fazer. Nós não temos que nada. Fazemos se quisermos. Claro, com sabedoria e inteligência. Antes que termine o ano, eu quero te desejar um 2024 livre, leve, divertido e alegre. Que, no ano que se inicia, a gente possa ser feliz, antes que termine o ano. *Manu Siqueira é jornalista (mmsiqueira77@yahoo.com.br)

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Ibovespa alcança marca histórica e ultrapassa 133 mil pontos pela primeira vez

Em um feito inédito, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) ultrapassou a barreira dos 133 mil pontos pela primeira vez em sua história, encerrando o pregão desta terça-feira (27) na B3 com uma pontuação de 133.532,92. No primeiro dia útil da última semana do ano, o índice registrou uma valorização de 0,59% em comparação com o resultado da última sexta-feira, acumulando uma variação de quase 23% ao longo do último ano. As ações mais movimentadas durante o pregão desta foram as da Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Itaú (ITUB4). Notavelmente, a ação que obteve a maior valorização foi a LWSA3, pertencente à empresa Locaweb. O cenário positivo reflete a dinâmica e a atratividade do mercado de ações. Procura por carros elétricos cresce em Pernambuco O Grupo Parvi, responsável pela gestão da marca chinesa BYD em cidades como Recife (PE), João Pessoa (PB), Boa Vista (RR), Salvador (BA) e Manaus (AM), encerrará o mês de dezembro com a entrega de mais de 130 veículos elétricos na capital pernambucana. É relevante destacar que mais de 20 desses veículos foram entregues em um único evento, em um período de apenas 2 horas. Em setembro, a montadora chinesa assumiu a liderança nas vendas de veículos eletrificados no Brasil. Em março de 2022, a BYD conquistou destaque ao se tornar a primeira empresa automotiva do mundo a interromper oficialmente a produção de veículos movidos apenas a combustão. Atualmente, a empresa conta com mais de 600 mil funcionários em todo o mundo, incluindo 90 mil engenheiros de diversos segmentos, e possui 11 centros de pesquisa em diferentes regiões do globo. O aumento expressivo na entrega de veículos elétricos em Pernambuco indica uma crescente aceitação e interesse dos consumidores locais por essa tecnologia mais sustentável. Escritório comemora crescimento de 40% Os sócios do escritório Portela Soluções Jurídicas, André Portela, Adriana Jansen, Pedro Príncipe e Tatiane Carvalho comemoram o ano de 2023 com um crescimento de 40% do escritório, com ampliação de clientes no direito imobiliário e início de atuação no direito de infraestrutura e energia.

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Empresas de sucesso: trajetória das empresas familiares pernambucanas

*Editorial de Cláudia Santos Dados do IBGE comprovam a importância das empresas familiares no Brasil: elas representam 90% das organizações empresariais, respondem por mais da metade do PIB e empregam 75% da mão de obra no País. Diante da dimensão que representam na economia brasileira, nós, da Algomais, acolhemos a ideia da consultora da TGI, Georgina Santos, que propôs contarmos a trajetória de algumas empresas familiares bem-sucedidas de Pernambuco. Daí, surgiu a seção História de Sucesso, publicada uma vez por mês, que trouxe entrevistas com empresários de diferentes setores econômicos que nos contaram como eles e seus familiares ergueram seus empreendimentos. No depoimento dos entrevistados é possível perceber a correlação entre os fatos que marcaram a economia do País e os momentos decisivos vividos pelos gestores. Seja durante o aumento da inflação e dos juros, ou no surgimento da pandemia, eles souberam superar as situações problemáticas e até encontrar oportunidades para alavancar os negócios nesses períodos turbulentos. São relatos que também mostram a relevância do exemplo do fundador, a sabedoria de equilibrar a experiências das primeiras gerações com a inovação dos mais jovens e a compreensão de como fazer um processo de sucessão e de profissionalizar a administração. Esse último tema, inclusive, é abordado por Georgina (que é especialista em gestão de empresas familiares) num artigo que escreveu para esta edição especial da Algomais, que traz uma compilação das histórias de sucesso publicadas durante o ano de 2023. Esperamos que a perseverança e a inteligência dessas famílias, que souberam conciliar, muitas vezes, diferentes visões entre seus integrantes sobre como gerir os negócios, possam nos inspirar para termos um final de ano de congraçamento. Boa leitura!

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