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Movimentação ferroviária bate recorde no País, mas segue estacionada no Nordeste

O relatório da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) do ano passado revelou que o País movimentou 530,6 milhões de toneladas de cargas por ferrovias. Um recorde nos últimos cinco anos. A entidade informou ainda que foi o terceiro maior volume da série histórica. Apenas nos anos de 2018 (569,4 milhões de toneladas úteis) e 2017 (538,3 milhões), a movimentação foi superior. Entre 2006 - ano que foi anunciado o novo projeto da Transnordestina - e 2023, o volume de carga transportado por trens aumentou 64%. Com menor custo e maior segurança, o modal ferroviário é um dos pilares para a competitividade econômica dos polos industriais e para o escoamento de cargas dos portos. É impossível não olhar para esses dados nacionais e lembrar que o Nordeste está de fora desse momento de avanço do transporte ferroviário. Com quase 18 anos do seu anúncio, a Transnordestina não carregou nada ainda, ampliou muito os orçamentos previstos inicialmente e ainda retirou o trecho Salgueiro - Suape na concessão original. Alijada do projeto no apagar das luzes do Governo Bolsonaro, principal linha em território pernambucano tem o compromisso do Governo Lula para sair do papel. Se olharmos para a antiga Malha Nordeste, o desalento é ainda maior, com toda linha que cortava Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte completamente parada e abandonada. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê mais de R$ 94 bilhões em investimentos no transporte ferroviário até 2026. Resta saber o que irá vingar no Nordeste ou se permaneceremos desconectados da malha nacional e das oportunidades desse setor, que foi sucateado e destruído após as privatizações do final dos anos 90. Grupo Mioche prevê abrir 10 novos pontos de venda em 2024 O grupo nordestino Mioche - especializado em moda masculina de alto padrão, com lojas em Pernambuco, na Paraíba, no Ceará e no Rio Grande do Norte - costura novos negócios para crescer. Os planos dos sócios e irmãos Rhuan Penaforte e Renan Penaforte envolvem a abertura de 40 novas lojas até 2026. Para este ano, a previsão é inaugurar 10 novos pontos de venda. Segundo o diretor comercial, Rhuan Penaforte, a abertura acontecerá em estados onde a marca já está presente e em novos estados. Com 22 anos de atuação, o grupo conta com uma fábrica em Campina Grande (PB), de onde sai toda a produção, além de 17 lojas próprias de varejo e também está presente em mais de 1.000 lojas multimarcas, que representam e revendem a Mioche em todo o país. Na capital pernambucana, conta com loja exclusiva no piso L2 do RioMar Recife, além de duas lojas em Caruaru - sendo uma no Shopping Difusora e outra no Caruaru Shopping - e ainda uma unidade em Garanhuns. Bezerros comemora movimentação econômica no Carnaval O balanço prévio da Secretaria de Administração e Inovação da Prefeitura de Bezerros revelou 100% de ocupação da rede hoteleira, com geração de mais de 1.500 empregos diretos e indiretos e cadastro de aproximadamente 200 pontos autorizados para comercialização no ciclo carnavalesco. O poder municipal estima que mais de R$ 20 milhões tenham sido injetados na economia local e regional nos quatro dias de festa, com a presença de mais de 500 mil foliões.

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Folia lucrativa: as cifras do Carnaval que movimentam Pernambuco

*Por Rafael Dantas A folia pernambucana não agita somente os passistas e os tambores. Ela mexe com toda uma cadeia econômica que envolve hotéis, restaurantes e até o comércio popular. Embora o Recife e Olinda sejam os carros-chefes do carnaval pernambucano, diversos municípios do interior tem toda uma cadeia de serviços e comércio animadas pelos ritmos do frevo, maracatu e caboclinhos, como Nazaré da Mata, Bezerros, Petrolina e Garanhuns. Entre as cifras e os passos, a economia pernambucana deve movimentar R$ 3 bilhões nesses dias da festa momesca, segundo estimativa da Secretaria de Turismo do Governo do Estado. Caso as perspectivas divulgadas pela Secretaria de Turismo se confirmem, o Carnaval de 2024 terá um aumento de 10% da movimentação econômica em relação ao ano passado. Só de contratações artísticas da Secretaria de Cultura, Fundarpe e Empetur, o Estado está investindo R$ 20 milhões neste ano. Os números podem ser até superiores, visto que somente a Prefeitura do Recife, segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, prevê uma movimentação na economia da cidade de R$ 2,4 bilhões. A CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife) também prevê um aumento de 5% a 10% nas vendas neste ano em comparação com 2023. Na última semana antes do carnaval, a capital pernambucana registrou uma boa ocupação da rede hoteleira para o período da folia, segundo dados da ABIH-PE (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco). “Começamos a semana recebendo essa grande notícia. A taxa de ocupação do setor hoteleiro do Recife já está em 96%, a mesma que registramos ao longo do carnaval do ano passado. Tenho certeza de que esses números ainda vão aumentar”, ressaltou o secretário de Turismo e Lazer do Recife, Antonio Coelho. No interior, alguns municípios se destacam por festividades culturais mais tradicionais, como os Caboclos de Lança de Nazaré da Mata e os Papangus de Bezerros. Destinos típicos do turismo pernambucano, como Gravatá e Petrolina, também prometem grandes festejos. E para quem não quer perder o feriadão mas não gosta de frevar, Garanhuns já é um destino consolidado para os amantes do jazz. “O carnaval do interior também atrai milhares de foliões: Nazaré da Mata com o maracatu rural, Triunfo com o Carnaval dos Caretas, Pesqueira com o Carnaval dos Caiporas, Bezerros com os papangus são alguns exemplos de tradições fora da capital. Esses municípios, ao sediarem seus próprios carnavais, conseguem atrair visitantes de outras regiões, contribuindo para a movimentação da economia local. Além disso, as festividades carnavalescas promovem a valorização da cultura regional, impulsionando o turismo e fortalecendo a sua identidade", afirmou Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio-PE. Independente do destino, a CNC (Confederação Nacional do Comércio) destaca que o período aquece a demanda dos segmentos de alimentos, bebidas, serviços de beleza, de eventos culturais, entretenimento e da hotelaria. Seja para fazer a fantasia, curtir os shows ou turistar pelo Estado, a engrenagem da folia turbina os negócios em vários municípios do Estado. Um ritmo que fez três de cada quatro empresários pernambucanos, consultados pela Fecomércio-PE, traçarem expectativas de aumentar o faturamento no Carnaval 2024. “O carnaval impulsiona diversos setores econômicos, gerando empregos, renda e oportunidades de negócios para as comunidades locais. Durante esse período, o fluxo turístico aumenta, levando a um aumento na demanda por serviços como hospedagem, alimentação, transporte e entretenimento”, declarou o presidente da Fecomércio-PE. Ele destaca que para muitos empreendedores, o período momesco surge como um momento estratégico não apenas para aumentar suas vendas mas, também, para expandir seus negócios. NA TERRA DOS MARACATUS Conhecida pelos seus caboclos de lança e pelo maracatu, Nazaré da Mata, há anos, é um dos destinos procurados pelos pernambucanos e pelos turistas que vêm de outros Estados e até países. “Não temos uma estatística, para comprovar números reais de visitantes na cidade, mas temos notado uma crescente visita de estrangeiros vindos dos Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Grécia, Espanha, Itália, entre outros, nos últimos sete anos”, afirmou Joba Ribeiro, assessor de imprensa da prefeitura municipal. Ele considera que são o colorido do maracatu e a animação de seus brincantes que atraem vários admiradores e foliões durante o carnaval. O ponto alto da festa na cidade é o grande encontro de maracatus de baque solto que acontece na segunda-feira de carnaval, com mais de 200 grupos. “A cidade de Nazaré da Mata é rica na construção e na perpetuação das manifestações culturais de Pernambuco, o maracatu rural, que se tornou símbolo do turismo do Estado, é um exemplo, mas existem também outras danças fascinantes como o cavalo marinho, coco de roda e a ciranda. Dessa forma, além do patrimônio material com os engenhos, o patrimônio imaterial com as danças e músicas da região são um traço marcante, a criação cultural do seu povo”, ressaltou o comunicador. Os cofres municipais estão investindo mais de R$ 400 mil nos festejos de 2024, com retorno garantido. A Secretaria de Finanças do município destacou que os gastos dos foliões com hospedagem, alimentação, bebidas e adereços aquecem a economia nazarena no período. A TERRA DO JAZZ E DE OUTROS RITMOS Destinos tradicionais de inverno dos pernambucanos, Garanhuns e Gravatá fizeram apostas altas para o Carnaval 2024. Promovendo uma festa para quem quer fugir da folia tradicional, Garanhuns tem a expectativa de atrair um grande público durante o período momesco. Enquanto o Bloco das Virgens (que neste ano recebe a banda Cheiro de Amor) e o Carnaval nos Bairros atendem aos foliões, o Garanhuns Jazz Festival é a pedida para quem procura outros ritmos. Em 2023, Garanhuns chegou ao posto de cidade que recebeu o maior percentual de turistas durante o período carnavalesco, de acordo com levantamento realizado pelo Setor de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Turismo (Setur) e Empetur. "Por isso, acreditamos que esses números podem ser alcançados novamente. O Garanhuns Jazz Festival, sem dúvidas, é um grande atrativo, sobretudo para as pessoas de diversos estados do Brasil que procuram uma alternativa à agitação do Carnaval tradicional”, afirmou a secretária de Cultura do município Sandra Albino. O festival

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9 fotos do Carnaval de rua do Recife Antigamente

Com a cidade da capital pernambucana já fantasiada para os dias da folia, a coluna Pernambuco Antigamente publica hoje uma sequência de 7 imagens divulgadas pelo Museu da Cidade do Recife na ocasião do lançamento do livro “Leve História para Casa”. As fotos são os Carnavais das décadas de 40 e 50. Além disso, trouxemos ainda uma imagem do primeiro desfile do tradicional galo da madrugada (abertura) e encerramos a postagem com um passista, registrado na Biblioteca do IBGE. .  Passista no Carnaval de 1958. Foto: Mario de Carvalho .Maracatu. Foto: Alexandre Berzim . Passista no Carnaval de 1955. Foto: Rigueira Costa . Passista na Pracinha, em 1955. Foto: Roberto Cavalcanti . Carnaval de 1944. Orquestra de troça. Foto: Alexandre Berzin . Carnaval de 1944, grupo de Foliões fazendo o passo. Foto: Alexandre Berzin . Carnaval de 1953. Foto do Bloco Papagaio na Rua Nova. Foto: NID Passista de frevo no Recife. Foto: IBGE Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Governo anuncia investimentos de R$ 6 milhões para fornecimento de gás no Araripe

A governadora Raquel Lyra anunciou ontem o início do fornecimento do gás natural na região do Araripe, principal produtora de gesso do País. O investimento inicial será de R$ 6 milhões através da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) para garantir o abastecimento. Além disso, para incentivar as empresas fazerem a transição para essa nova matriz energética, o Governo do Estado também zerou o ICMS do gás que será vendido para as indústrias do gesso. Expectativas da operação De acordo com o presidente da Copergás, Felipe Valença, as obras começam no final do ano. A base operacional para o fornecimento deve ficar pronta no primeiro semestre de 2025. As estivas da empresa são de que ao menos 30 empresas adaptem sua queima energética para o gás natural, representando R$ 20 milhões na economia por ano para essas corporações.A região tem capacidade para consumir cerca de 320 mil metros cúbicos de gás natural por dia, o que equivale a 20% do volume distribuído hoje pela Copergás. Raquel Lyra, governadora de Pernambuco “Cada território precisa viver das suas próprias potencialidades, e assim é o gesso aqui no Araripe. Aqui teremos gás com ICMS zero para garantir que essa região amplie seu desenvolvimento e gere mais e mais empregos com nosso investimento inicial de cerca de R$ 6 milhões. Concretizar essa demanda histórica e mudar a matriz energética do Polo Gesseiro vai ajudar a preservar nossa caatinga. As agendas de meio ambiente e desenvolvimento sustentável se uniram e estão alinhadas na nossa gestão”. Jefferson Duarte, presidente do Sindicato da Indústria de Gesso de Pernambuco (Sindusgesso) “Esse é um momento histórico para o polo gesseiro, que precisa de um olhar clínico e atencioso. Trocar a matriz energética com a chegada do gás vai proporcionar investimentos e desenvolvimento na nossa região”, registrou. Felipe Valença, presidente da Copergás “O gás que será entregue para o Polo Gesseiro será o mais barato do Estado, com os incentivos governamentais. Com a adesão de mais empresas, vamos aumentando a confiança do setor e gerando mais desenvolvimento para a região” 97% de todo o gesso produzido no Brasil sai da região 6 municípios possuem minas de gipsita (matéria-prima do gesso): Araripina, Bodocó, Exu, Ipubi, Santa Filomena e Trindade 88% e 98% é o grau de pureza do minério encontrado na região

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Confira a agenda cultural para a semana pré-carnavalesca entre o Recife e Olinda

Martins e convidados fazem a última prévia da Estação da Luz, em Olinda Após uma temporada de animadas domingueiras que teve início no início de janeiro, o Maestro Spok e sua Orquestra preparam-se para receber convidados especiais no último ensaio pré-carnavalesco da CEL no próximo domingo, dia 4 de fevereiro, a partir das 16h. O palco da casa será palco de um autêntico festival de estilos e diversidades vocais, onde o maestro Spok, ao lado de uma seleção de talentosos artistas, entoará peças de seus repertórios individuais e clássicos do carnaval de Pernambuco. Entre os convidados, estarão presentes Martins, a baiana Josyara, Charles Teone, Joyce Alane, Gizelle Dias, Ylana Queiroga, Héloa, intercalando performances com a animada discotecagem do DJ Pepe Jordão. Os portões da casa abrirão às 15h, dando início ao espetáculo às 17h, com encerramento dos portões às 22h. Os ingressos podem ser adquiridos via Sympla ou no local, com valores de $80 (inteira), $40 (meia) e $65 (social, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível). Paço do Frevo anuncia semana de eventos carnavalescos Na semana que antecede o Carnaval, o Paço do Frevo prepara uma programação vibrante, mergulhada no ritmo que caracteriza o museu. À medida que se aproxima do seu décimo aniversário e do Dia do Frevo, celebrado em 9 de fevereiro, o espaço cultural aquece os motores para a festa com o Projeto Frevália. No sábado (3), o artista pernambucano Romero Ferro comanda um show inédito, mesclando Frevo e música tropical brasileira. Além disso, o projeto Orquestra Frevo do Mundo realiza uma audição do seu mais recente disco, “Moraes é Frevo”, no domingo (4). Integrando a programação do Porto Musical, festival de música e negócios, o Paço do Frevo sediará debates sobre a cena musical brasileira de 1 a 3 de fevereiro. Na sexta-feira (2), encerrando as atividades, ocorre a última chance de adquirir adereços na feira “No Corre do Frevo”, destacando empreendimentos liderados por mulheres. O Projeto Frevália de Romero Ferro, que estreou em 2016 no Paço do Frevo, viajou pelo Brasil e retorna mantendo a proposta de unir o Frevo à música tropical brasileira. Com participações especiais, o artista promete apresentar frevos e clássicos do Carnaval com uma abordagem contemporânea e moderna. A apresentação acontece na Praça do Frevo, no terceiro andar, às 16h, com acesso mediante ingresso de entrada no museu. No domingo (4), a Orquestra Frevo do Mundo realiza uma audição de seu novo álbum, “Moraes é Frevo”, homenageando Moraes Moreira. A sessão, iniciada às 16h no terceiro andar do Paço, será seguida por uma roda de conversa sobre o disco, com a participação de Pupillo e Marcelo Soares, idealizadores da Orquestra, além de convidados especiais. O acesso ao evento é mediante ingresso do museu. Dentro da programação do Porto Musical, o Paço do Frevo será palco de debates na "Sessão Acorde Levante pela Música", nos dias 1°, 2 e 3 de fevereiro, às 10h. Os temas incluem o “Futuro da Música no Brasil com o Programa Nacional Aldir Blanc”, “Ética e Políticas Afirmativas, de Gênero e Inclusão”, e “Políticas para a Música em Recife e Pernambuco: Quais os Planos?”. A participação na programação do Porto Musical no Paço do Frevo é gratuita. Finalizando a agenda, na sexta-feira (2), ocorre a última oportunidade de adquirir adereços e acessórios carnavalescos na feira “No Corre do Frevo”, que destaca empreendimentos liderados por mulheres. A feira acontece das 10h às 17h no térreo do museu, com entrada gratuita. Ferreira Costa promove programações gratuitas de carnaval infantil neste fim de semana O mês de carnaval está chegando e a criançada merece aproveitar a festa mais animada do ano. As lojas da Ferreira Costa da Imbiribeira e Tamarineira contarão com eventos especiais neste fim de semana (03/02) para garantir a diversão para a família toda, com programação gratuita de recreação, bloquinho de carnaval, guloseimas, pintura facial, brincadeiras lúdicas e educativas e muito mais. Na Ferreira Costa da Tamarineira, o evento acontece no auditório da loja, no quarto andar, às 13h, com a banda RodKids, show de passistas do Frevo, personagens infantis, recreação e lanches. Já na Imbiribeira, a partir das 13h, os pequenos vão se divertir com show musical, escultura em balão, recreação, pintura e distribuição de guloseimas. É carnaval e alegria tamanho família! Doutores da Alegria leva frevo, ciranda e manguebeat aos hospitais O bloco Miolinho Mole, uma iniciativa dos Doutores da Alegria que leva animação às alas pediátricas de hospitais públicos do Recife, anuncia sua jornada carnavalesca de 5 a 8 de fevereiro. Cinco hospitais receberão a energia contagiante do bloco, começando no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) em Coelhos no dia 5, seguido pelo Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) e Procape em Santo Amaro no dia 6. A festa continuará no Hospital da Restauração (HR) no Derby em 7 de fevereiro e no Barão de Lucena (HBL) na Iputinga em 8 de fevereiro. Os cortejos, marcados por frevo, ciranda e manguebeat, começam às 9h30, exceto no HUOC, onde o bloco inicia suas atividades às 9h. Celebrando sua 17ª edição, o Miolinho Mole presta homenagem à cirandeira Lia de Itamaracá e ao movimento manguebeat, incorporando elementos especiais em sua performance. Os palhaços convidam crianças, acompanhantes e profissionais de saúde a participarem de danças de ciranda, enquanto a música "A Praieira" de Chico Science e da Nação Zumbi ganha uma paródia única: “O meu sorinho | Antes do almoço | É muito bom | Pra tirar uma soneca melhor!”. As músicas, que variam de canções tradicionais do carnaval pernambucano a versões humorísticas e composições próprias, são tocadas ao vivo pelos próprios palhaços. Os figurinos, inspirados na ciranda e no mangue, apresentam adereços de cabeça projetados por Antônio Olivier, completando o espetáculo com alegria e criatividade. Primeiro Férias no Jardim de fevereiro acontece neste final de semana Neste sábado, 03 de fevereiro, a Livraria do Jardim se transforma em um cenário encantado para o primeiro "Férias no Jardim" do ano, com a participação especial de Adélia Flor. A partir das

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Pesquisa da CNI revela que 81% dos brasileiros adotam hábitos sustentáveis

A adesão de brasileiros a práticas sustentáveis no cotidiano tem crescido, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo revela que 81% dos entrevistados incorporam hábitos sustentáveis sempre ou na maioria das vezes, um aumento em relação aos 74% registrados em 2022. Nos últimos seis meses, as ações sustentáveis mais comuns incluíram evitar o desperdício de água (90%), energia (89%), reduzir a produção de lixo (78%), reutilizar água (74%), separar lixo para reciclagem (65%), reutilizar ou reaproveitar embalagens (60%) e reutilizar o uso de embalagens (70%). No entanto, obstáculos persistem. Encontrar produtos sustentáveis é desafiador para 62% dos entrevistados, e 45% não verificam se os produtos foram produzidos de maneira ambientalmente sustentável. A falta de campanhas de conscientização (19%), hábitos prejudiciais (15%) e desconhecimento (15%) foram citados como principais entraves para a adoção de práticas sustentáveis. O preço ainda é uma barreira significativa, especialmente para produtos orgânicos e que preservam o bem-estar animal. Cerca de 32% dos entrevistados optam por alimentos orgânicos apenas se o preço for equivalente aos não orgânicos, enquanto 33% escolhem produtos que respeitam o bem-estar animal somente se o preço for o mesmo que outros produtos de origem animal. O perfil dos brasileiros que separam lixo para reciclagem destaca-se em moradores de cidades do interior, com idade mais avançada e menor escolaridade. A região Sudeste lidera com 57% de separação de lixo para reciclagem, seguida pelo Sul (55%), Nordeste (36%) e Norte/Centro-Oeste (32%). Dificuldades comuns incluem falta de costume e esquecimento (29%), ausência de coleta seletiva (20%) e falta de informação sobre reciclagem (11%). Ricardo Alban, presidente da CNI “Todos temos de fazer a nossa parte: governo, sociedade e setor produtivo juntos, no que cabe a cada um para viabilizar a descarbonização da economia. Temos de entrar em um ciclo virtuoso para impulsionar o país para uma economia mais sustentável e alinhada à conservação do planeta e à promoção do bem-estar social”.

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"Temos que olhar o mapa do Nordeste sem as fronteiras que nos separam"

Um conjunto de entidades empresariais ligadas à engenharia de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte se reuniu na sede do Sinduscon-PE para articular a defesa da recuperação da antiga Malha Nordeste que conectava por trilhos os quatro Estados. Sem operações há mais de 10 anos, ela pode agora ser devolvida pela concessionária FTL (Ferrovia Transnordestina Logística) que entrou com um pedido de devolução junto à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Guilherme Cavalcanti, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, esteve presente no evento e integra também o esforço de recuperar o modal considerado indispensável para a economia regional. Nesta entrevista a Rafael Dantas, ele faz também um balanço da sua pasta no primeiro ano de gestão do Governo Raquel Lyra e comenta sobre os planos para 2024. Ele prevê, por exemplo, que as obras para o primeiro trecho do Arco Metropolitano podem começar ainda este ano, já que o projeto executivo fica pronto em abril, o que abre caminho para realizar a licitação. O que o Estado pretende fazer diante de mais uma iniciativa prejudicial da concessionária que, depois de excluir Suape da Transnordestina, agora quer abandonar a Malha Nordeste? Esse é um movimento que deixa evidente que a atual Transnordestina incompleta deixou de ser um projeto de nação e passou a ser, exclusivamente, um projeto de quintal da empresa A ou B ou C. É lamentável que o País esteja se submetendo ao capricho individual de uma empresa. A certeza que temos é que estamos na defesa do que é correto e isso é o que alimenta a força da nossa luta. Vamos, cada vez mais, expor a realidade de que o Nordeste, principalmente o Nordeste Oriental, com os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, está sendo alijado da possibilidade de ter, de fato, uma maior competitividade. Em Pernambuco vamos seguir firmes na cobrança dos compromissos reforçados pelo Governo Federal no que diz respeito ao trecho Salgueiro-Suape. Mas, agora, integraremos também essa luta para a reativação de uma conexão das regiões econômicas mais pujantes do Nordeste Oriental. Isso significa ligar o norte do Rio Grande do Norte ao sul de Alagoas e fazer isso dentro de uma concessão que possa privilegiar a integração dessas regiões. Por fim, a gente já tem dito isso, mas gosto de ressaltar sempre: não estamos falando do trecho Salgueiro-Suape, mas do trecho Suape-Ferrovia Norte e Sul [com a conclusão da Transnordestina fica mais factível a possibilidade de conectar o porto pernambucano com essa importante ferrovia que é a Norte Sul]. Se o Brasil quiser levar a sério o desafio de ter uma integração ferroviária que entrega competitividade, precisamos conectar o Porto de Suape, que é o hub port do Nordeste, às regiões produtivas do Matopiba (sigla para Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia) e ao País como um todo através da Ferrovia Norte-Sul. Temos uma oportunidade de fazer isso. Os planos do Brasil sempre apontaram nessa direção e não faz nenhum sentido que as pessoas abandonem essa linha estratégica. Então, é isso que a gente vai cobrar permanentemente. Qual a importância dessa articulação regional das entidades empresariais para retomada da antiga Malha Nordeste? A área de influência de Suape vai de Natal à Maceió. A gente serve às principais áreas metropolitanas de todo o Nordeste Oriental, servimos às grandes cidades do interior e é isso que tem sustentado a demanda. Nesse embate em defesa da Transnordestina, o Porto de Suape, em parceria com a Federação das Indústrias e o Senai, está realizando estudos de cargas e ampliando o raio desses estudos para alcançar todas as regiões produtivas aqui no Estado e prospectando cargas muito além do limite de Pernambuco e do Nordeste Oriental. Então, é fundamental o fato de o governador da Paraíba [João Azevêdo] ser o presidente do Consórcio Nordeste, o ministro dos Transportes ser alagoano, termos no Rio Grande do Norte talvez o maior potencial das energias renováveis do Brasil e quiçá do mundo. Há uma revolução se iniciando que começa pela capacidade dos ventos e do sol, que tem brilhado um pouco mais forte no Rio Grande do Norte. Tudo isso vai se integrar numa economia pujante que está, sim, ao longo das nossas capitais. Precisamos defender que essa integração se faça de uma forma que fiquemos cada vez mais perto em vez de cada vez mais longe. Temos que começar a olhar o nosso mapa sem as fronteiras que nos separam. O Estado da Paraíba, por exemplo, de forma muito inteligente abraçou o polo automotivo da Stellantis, como sendo o polo da Paraíba também. Essas grandes obras e grandes investimentos que integram e desenvolvem o Nordeste têm impacto que repercute na região toda e tem que ser objeto de defesa radical da gente. No ano passado o Governo Federal fez um gesto de incluir no PAC o trecho pernambucano da Transnordestina até Salgueiro. O que foi feito de lá para cá? Primeiro, estava correndo o prazo do levantamento de haveres, ou seja, uma auditoria final para que possam ser recebidos os trechos que estão principalmente entre Salgueiro e Custódia. Trata-se de levantamento de ativos, a valoração disso para que possa concluir o processo que teve início no Aditivo Nº 1. Isso é o processo que andou, a companhia fez a sua parte, a ANTT fez a sua também, isso agora está em análise pelo ministério e ele tem um prazo para concluir e estamos acompanhando. Além disso, criamos um grupo de trabalho entre o Governo de Pernambuco e o Federal para desenhar uma nova modelagem de concessão. Já vimos três modelos possíveis que estão sendo explorados e serão aprofundados para que possamos propor isso mais adiante. Também foi colocada à mesa a possibilidade de invertermos parte dessa obra, tendo seu início a partir do Porto de Suape. Isso ainda está em fase de estudo, é cedo para dizer se esse será ou não o caminho a ser trilhado. Mas, o fato é que como não há devolução de ativos nesse trecho, seria uma obra nova,

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Pequenos negócios, grandes perspectivas

*Por Rafael Dantas As desconfianças com o cenário econômico brasileiro diminuíram no ano passado e já levam a maioria dos empresários (56%) a esperar um crescimento no faturamento superior a 10% para 2024, segundo pesquisa realizada pela Amcham. As micro e pequenas empresas — que representam em Pernambuco 93,63% dos negócios em atividade — também estão otimistas. As principais tendências para impactar os negócios neste ano seguem sendo a digitalização, especialmente com mais uso de inteligência artificial, o trabalho híbrido e a agenda ESG (que envolve práticas ambientais, sociais e de governança). “O setor de micro e pequenas empresas em 2023 já teve uma melhora razoável, saindo da pandemia e com crescimento. Mas há novos fatores que justificam o otimismo, como os investimentos públicos no Estado e a redução da taxa de juros que possibilita maior crescimento nos negócios”, afirmou o superintendente do Sebrae-PE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Murilo Guerra. A estabilidade política vivida pelo País, após anos de maior tensionamento, e os bons indicadores econômicos do ano passado, como o controle da inflação dentro da meta, são outros fatores que colaboram para maior previsibilidade do desempenho econômico brasileiro e favorecem os negócios. A recuperação de crédito de milhões de consumidores também entra nessa conta favorável ao crescimento das pequenas empresas. A nova gerente regional da Amcham Pernambuco, Fernanda Angeiras, considera que o ambiente mais sadio de crescimento econômico do Estado e do País, combinado com o processo de retomada após a pandemia global, explicam o otimismo. “Segundo a pesquisa Panorama 2024, realizada pela Amcham, percebemos que os negócios, independentemente do porte, continuam focando nos clientes, investindo na formação de equipes de alta performance e em eficiência produtiva. Isso em diálogo com agendas de inovação”, declarou a gerente da Amcham Regional Pernambuco. Olhando para um cenário mais nacional, ela afirma que a aprovação da Reforma Tributária em 2023 é um dos fatores que vai promover mudanças em todo o mercado e que deve trazer impactos positivos ao mercado. O índice de confiança das micro e pequenas empresas, na última medição do Sebrae, em novembro do ano passado, alcançou 92,8 pontos. O indicador havia começado o ano passado com 84,6 pontos. O humor das MPEs está acima da média geral das corporações que registrou em novembro um indicador de confiança de 91,6 pontos. NEGÓCIOS CADA VEZ MAIS DIGITAIS A 5ª edição da Pesquisa do Sebrae Pulso dos Pequenos Negócios revelou que 74% das MPEs pernambucanas vendem utilizando redes sociais, aplicativos ou internet (como Whatsapp, Facebook e Instagram). Para 35% dos negócios pesquisados, as receitas pelos canais digitais giram entre 25% e 50% do faturamento total. Em 13% dessas empresas, o volume de vendas online gera dividendos superiores aos 50% do faturamento. A comercialização pela internet foi o caminho de muitos negócios durante a crise sanitária que o mundo enfrentou e é uma das razões do otimismo neste ano. A empresária Emília Batista, que leva seu nome para a marca da sua empresa no ramo de confecções de moda fitness, prevê chegar em novos mercados em 2024. Com 14 colaboradores internos e produzindo entre quatro e cinco mil peças por semana, o negócio com sede em Santa Cruz do Capibaribe atravessou a pandemia com um amadurecimento na digitalização das vendas e hoje tem clientes em todo o País. “Nosso maior crescimento foi durante a pandemia. Sempre que atendíamos os clientes, eu já pegava os contatos, fazia um cadastro rápido e nem pensávamos que o Moda Center seria fechado. Já estávamos muito no Instagram. Nessa época, já fazíamos 30% dos pedidos pelo WhatsApp. Com a chegada da pandemia, fiz contato com todos e tivemos a certeza que as vendas online davam certo”, afirmou. Com o maior investimento dos consumidores na saúde, com mais brasileiros procurando se exercitar, as vendas no segmento fitness cresceram e a Emília Batista Store está surfando nessa onda. A antiga loja física virou um ponto de distribuição para as entregas, a empresa investiu em um site e reforçou a comunicação em redes sociais. “Para 2024 nossa meta é aumentar o atendimento online. Nosso foco são as vendas no atacado, mas queremos aumentar o varejo. Queremos também chegar em regiões onde temos poucos representantes”, conta a empresária. Nos planos da marca estão atingir mais forte os mercados de São Paulo e dos Estados da região Sul, além de aumentar o alcance dos clientes da categoria plus size. “Estou otimista. Todo mundo virou a página da pandemia e está em busca de uma qualidade de vida melhor”. POLO DE CONFECÇÕES E SUAPE COM PERSPECTIVAS EM ALTA Além do segmento pujante em que Emília atua, todo o Polo de Confecções do Agreste, que é composto principalmente por pequenas e micro empresas, vive na expectativa de uma melhoria na logística. Um dos grandes investimentos anunciados no ano passado foi para a requalificação e duplicação de 13,2 quilômetros da BR-104. O trecho liga os municípios de Caruaru e Toritama e receberá um aporte de R$ 106 milhões. De acordo com especialistas do Sebrae, essas obras planejadas pelo Governo Estadual para a região podem abrir oportunidades promissoras para o setor empresarial, envolvendo a participação de diversos empreendedores locais. Se o interior do Estado está animado com os investimentos em infraestrutura, outro local que tem uma grande expectativa de um novo ciclo econômico é a região de influência do Complexo Industrial-Portuário de Suape. O anúncio de US$ 17 bilhões para a Refinaria Abreu e Lima abriu um novo horizonte para o polo. “Em Pernambuco há a expectativa de investimentos mais robustos em Suape, o que deve ampliar a circulação de dinheiro na economia como um todo, impactando a maior parte do mercado”, afirmou o consultor da TGI, Fábio Menezes. Ele destaca, inclusive, que as dificuldades de contratação de profissionais e de retenção de talentos podem voltar a acontecer na região. “É possível que vivenciemos uma fração do que aconteceu na época da implantação dos projetos estruturadores em Pernambuco (como a refinaria, a petroquímica, os estaleiros) que é a escassez de

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Remessa Conforme reduz preço dos importados e varejo nacional tem queda nas vendas

A análise realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) avaliou o impacto da isenção do imposto de importação em produtos adquiridos por pessoa física com limite de 50 dólares sobre o cenário varejista brasileiro. A pesquisa revela que a cada 1% de diferença no valor em comparação aos produtos importados pelo Programa do Governo Remessa Conforme, as empresas nacionais enfrentam uma média de perda de 0,49% no faturamento. Os setores mais afetados incluem farmácia e perfumaria, com o maior impacto (0,87%), seguidos por vestuário e calçados (0,64%). Para exemplificar esse fenômeno, considere-se o caso de um celular nacional de R$1 mil comparado ao mesmo modelo importado, que é 10% mais barato, custando R$900. Embora a diferença de preço pareça inicialmente atrativa, a pesquisa da CNC ressalta que essa economia inicial resulta em um custo significativo para o comércio brasileiro. O estudo indica que a opção por produtos importados, impulsionada pela disparidade de preço, resulta em uma redução média de 4,9% nas vendas para os estabelecimentos nacionais. Em termos práticos, isso traduz-se em uma perda de quase R$5 para cada R$100 inicialmente esperados, sem considerar os custos operacionais que já sobrecarregam as empresas. Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sec/Senac Pernambuco “Para a Fecomércio Pernambuco é fundamental que a execução das atividades comerciais não incorra em custos adicionais. A competição desleal do mercado estrangeiro prejudica e onera severamente o setor que mais emprega no Brasil. Precisamos tomar medidas eficazes para garantir um ambiente de negócios justo e equitativo, preservando a vitalidade do comércio nacional e protegendo os empregos que são essenciais para a nossa economia”. Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada no STF  Por conta dos prejuízos provocados à competitividade do setor produtivo brasileiro, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) protocolaram uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a isenção do imposto de importação para bens de pequeno valor, destinados a pessoas físicas no Brasil. A ADI pede que o Remessa Conforme seja suspenso enquanto o mérito não for julgado. 

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Feliz 2034: um convite para curar a miopia estratégica e criar um futuro melhor

Como driblar a falta de visão de longo prazo em meio às transformações aceleradas nas organizações do Século 21? (Foto de abertura gerada com IA pelo Bing) Pelo ofício de futurista e palestrante, tenho escutado de empreendedores, líderes e gestores uma dificuldade cada vez mais comum na atividade empresarial: não conseguir enxergar, com clareza, os próximos passos de suas organizações. O grave disso é que esses profissionais — há 10, 15, 20 anos — sabiam qual o melhor caminho a percorrer. O que tem acontecido para que essa sensação de miopia estratégica venha se tornando predominante nos dias de hoje? Uma das causas é o processo de aceleração das mudanças sociais, econômicas, ambientais, sanitárias, políticas e, principalmente, tecnológicas. Esses fatores sempre estiveram presentes ao longo da história, mas em ritmo lento, comparado ao que vivemos atualmente. Por isso, era possível avaliar e reagir aos seus impactos com menos esforço e mais certeza. Em minhas palestras, apresento um comparativo dos Séculos 19, 20 e 21, que demonstra bem isso. A quantidade de tecnologias criadas nos últimos 30 anos já supera a soma dos Séculos 20 e 19. Ou seja, nas últimas três décadas, avançamos mais tecnologicamente do que em 200 anos. O que ajuda a entender a Lei de Retornos Acelerados, de Ray Kurze, da Singularity University. Para Kurze, a lei estabelece um princípio universal sobre o crescimento exponencial das tecnologias, que dobra o seu poder a cada ano. A Lei dos Retornos Acelerados aumenta o ritmo de evolução da humanidade, contribuindo também para a elevação da sua complexidade. Nessa direção, podemos esperar avanços tecnológicos mais rápidos e com mais impacto daqui para frente. Uma forma para não se perder nesse ambiente acelerado e complexo é ampliar a visão com a lente do longo prazo. Em vez de pensar apenas nas metas de 2024, por exemplo, olhar para um horizonte de 10 anos. Isso permite compreender melhor as mudanças e suas direções, possibilitando ligar os pontos que não conseguimos quando olhamos apenas para o curto prazo. É muito comum nas organizações que a proporção entre cuidar das questões do passado, das atividades do presente e do planejamento para o futuro seja, na média, 20%, 70% e 10%, respectivamente. Para gerentes e supervisores, por exemplo, essa divisão não é tão comprometedora. O foco é operacional mesmo. Então, o presente precisa de mais atenção. Até para não comprometer o futuro. Por outro lado, para empreendedores e C-levels, o foco demasiado no presente é um tiro no próprio pé. O ideal é que a visão de longo prazo seja predominante. Uma boa conduta é adotar o padrão de 10% para o passado, 20% para o presente e 70% para o futuro. Logicamente, essas visões precisam estar conectadas a uma abordagem de back casting, que trabalha o presente a partir de cenários de futuro, para criar o melhor caminho até lá. Essa mudança de postura proporciona menos incerteza nas decisões, menos esforço para eventuais correções de rumo e mais sustentabilidade ao negócio, devido à antecipação dos riscos. Além disso, traz também confiança para inovar produtos, criar serviços e, até mesmo, explorar novos mercados. Como exercício para alongar a visão, compartilho aqui uma parte da minha base de estudo sobre o futuro, que analisa agentes de mudança transversais com potencial de atingir a maioria dos mercados. O primeiro agente é a transição demográfica da população brasileira, que aponta um Brasil com menos crianças e jovens, mais mulheres economicamente ativas e com predominância de idosos. O segundo agente é o impacto da IA no mercado de trabalho, que pode ser, ao mesmo tempo, uma ameaça ao emprego e uma aliada para superar as dificuldades do final do ciclo do bônus demográfico. Outro agente é a consequência da crise climática nas cidades, que vai criar questões para serem resolvidas nas áreas de moradia, mobilidade e, principalmente, infraestrutura dos serviços básicos. Por fim, é importante também considerar a intergeracionalidade. Pela primeira vez na história, na próxima década, teremos cinco gerações (BB, X, Y, Z e Alpha) convivendo em vários ambientes. A depender de como é vista e abordada, pode ser um grande problema como também proporcionar muitas oportunidades, tendo a diversidade como o fio condutor. Então, praticando desde já a visão de longo prazo, um Feliz 2034 para todos nós.

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