Arquivos Cultura E História - Página 148 De 367 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Crítica| Filhos de Istambul (Netflix)

Antes da chegada de empresas como Netflix e Amazon Prime Video, era muito difícil ter acesso a produções audiovisuais que não fossem do mercado norte-americano. Filmes da Coreia do Sul, Índia e Turquia, por exemplo, raramente aportavam no Brasil. Ponto a favor dos serviços de streaming. Seguindo a vibe dos lançamentos livres do domínio Hollywoodiano, estreou este mês na Netflix o drama turco Filhos de Istambul. Na história, Mehmet é administrador de um lixão ao lado do amigo Tahsin. Com o trabalho, ajudam crianças e adolescentes sem teto, que atuam como catadores na região. Fraco e muito doente, Mehmet necessita de um transplante de rim. Porém sua saúde terá de esperar: após encontrar dentro de um saco de lixo o garoto Ali, decide ajudá-lo a procurar pela mãe. "Filhos de Istambul" mostra que, apesar da fome e o abandono não terem nacionalidade, seus cúmplices estão enfurnados, por vezes, nas classes mais abastadas. O filme retrata isso logo no primeiro plano-sequência, quando um carro de luxo divide as ruas do centro com carroças de catadores de lixo, impedido de seguir caminho por um deles.   Por outro lado, algumas cenas parecem romantizar a miséria enfrentada por esses catadores. Situações cômicas, ainda que sirvam como válvula de escape, reforçam isso, como na sequência de perseguição protagonizada pelo ator Ersin Arici, que interpreta o catador Gonzales, amigo de Mehmet. O filme tem um bom elenco, com atuações que não comprometem o desenrolar da trama. O protagonista é interpretado pelo ator Çagatay Ulusoy. Antes de atuar em Filhos de Istambul, Çagatay trabalhou na série de TV "Namini Feriha Koydum", exibida na TV aberta turca em 2011. Foi também vencedor do prêmio de Melhor Modelo da Turquia em 2010. O garoto Ali é vivido por Emir Ali Dogrul, que já atuou em outras produções turcas como a série "Ege’nin Hamsisi". "Filhos de Istambul" surge dois anos após o lançamento de outro conhecido filme turco, o drama "Milagre da Cela 7", também com uma criança como personagem central. A produção se destacou entre os títulos mais vistos da Netflix na época em que foi lançada. A nova aposta turca da Netflix promete seguir o mesmo caminho de sucesso.  

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12 fotos das chegadas e partidas do Porto do Recife Antigamente

O Porto do Recife tem uma história que se confunde com a trajetória da própria cidade. Ponto de chegada e partida de mercadorias e de pessoas por séculos, é nele onde foram registradas a vinda de ilustres ao Estado. As fotos foram encontradas nos arquivos da Revista da Cidade, que circulou no Recife na segunda década do século passado. Clique nas imagens para ampliar.   . Registro da Antiga Aduana . Registro da chegada do então presidente Washington Luís ao Recife . Arcebispo de Olinda e Recife embarcando no Porto do Recife . O empresário da indústria Fredérico Lundgren também foi clicado pela Revista da Cidade na década de 20 Embarcações chegando e partindo no horizonte do Recife . . . .   . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com  

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Quadrinhos e games: um caso de amor (Parte 1)

*Por Eduardo Martins "Lembro-me como se fosse hoje. O ano era 1996, em um sábado qualquer. Acordei mais cedo que o normal, e sentado em frente ao "Fliperama da Dona Cris", esperei ela abrir o estabelecimento para ser o primeiro a jogar o fliperama que tinha acabado de chegar: Marvel Super Heroes. No alto da adolescência nerd, extasiado com o simples fato de jogar com meus personagens favoritos: Wolverine, Homem-Aranha, Hulk e Capitão América. E ainda, no estágio final, lutar contra o poderosíssimo Thanos e recuperar as joias do infinito". Sim, caro leitor, muito antes de todo o sucesso da franquia cinematográfica bilionária da Marvel, a indústria de games já flertava com Desafio Infinito, série em quadrinhos criado em 1991 por Jim Starlin, George Perez e Ron Lim. Desde dos anos 30, as famigeradas "revistas de histórias em quadrinhos" alimentam a cultura de massa e influenciam diversas outras mídias e formas de entretenimento. No começo dos anos 80 até os dias atuais, são milhares de produções que carregam esse DNA: desenhos animados, seriados e filmes. É evidente que o "irmão mais novo" não ficaria fora dessa. Os primeiros videogames passaram as duas primeiras décadas, 50 e 60, desenvolvidos por engenheiros e cientistas e eram ligados àqueles computadores gigantescos que mal cabiam na sala de estar. Somente em 1972, com a criação do Atari-Pong e do Magnavox Odyssey, que os consoles ficaram acessíveis. Deu Match! O início de um relacionamento sério entre quadrinhos e games. Quem nunca se imaginou jogando com seu super-herói favorito? Os quadrinhos sempre estiveram lado a lado dos primeiros videogames, por mais que a tecnologia e o enredo ainda não fizessem jus as artes e roteiros bem mais elaborados das histórias de super-heróis americanos do final dos anos 70. O primeiro lançamento aconteceu em 1979, com o jogo do Superman, para o Atari 2600. Porém, só no final dos anos 80, é que realmente os jogos baseados em quadrinhos começam a conquistar o público e adaptações de obras de grandes editoras, e até de outras pouco conhecidas, começam a proliferar. Definitivamente, essa dupla formou uma das principais fontes de diversão da criança e do adolescente oitentista: os gibis de heróis e os jogos de videogame em casa ou no fliperama na rua. E foi nesse último que, um simples namorinho de portão, tornou-se um relacionamento sério, por conta do enorme sucesso do jogo para arcade "As Tartarugas Ninjas", lançado pela Konami em 1989. Por mais que o jogo seja baseado no sucesso da franquia e do primeiro desenho animado para TV, diversos elementos da obra original em quadrinhos, criada pela dupla Kevin Eastman e Peter Laird, foram mantidos. A popularidade do jogo foi tão grande que cruzou diversas plataformas e até hoje continua com uma jogabilidade fluída se comparado a outros jogos do mesmo período. Apesar da década de 80 ser o início de uma relação duradoura, somente nos anos 90 que os jogos baseados em quadrinhos se tornam bem mais atrativos, tanto em termos gráficos, quanto em sinergia. O que fazia a cabeça da gurizada foram os jogos 2d conhecidos como beat ´em up, onde o combate corpo-a-corpo é travado diante de vários inimigos, normalmente, em um ambiente urbano. A pancadaria com enredo mais eloquente, viu nos quadrinhos uma chance de atrair seus fãs com mais facilidade. Jogos como X-Men – O jogo, pela Konami, O Justiceiro, pela Capcom, ambos baseados em quadrinhos da Marvel, os jogos do Batman e da Liga da Justiça, licenciados da DC Comics, e outros como Cadillacs and Dinosaurs, oriundos do quadrinho indie da Xenozoic Tales, que prova o sucesso mesmo longe de uma adaptação de uma editora mainstream. Com o crescimento dos computadores pessoais, os famosos PCs, e com a expansão da internet, surge um novo capítulo no cruzamento entre quadrinhos e videogames: os jogos de aventura. Sam & Max, uma dupla de detetives antropomórficos que combatem o crime em Nova Iorque foi lançado em quadrinhos pelo artista Steve Purcell, em 1987 e seis anos depois virou um jogo para computadores desenvolvido pela LucasArts. O jogo cheio de enigmas e reviravoltas é muito fiel ao quadrinho, graças a participação de Purcell no processo de criação junto com a equipe de desenvolvedores. Com o sucesso de Sam & Max, outros produtores começaram a enxergar nos quadrinhos independentes uma fonte inesgotável de histórias e novas franquias de sucesso. Da tela para o papel: Games que se transformaram em quadrinhos. É verdade que não existe em mesmo volume de publicação, jogos baseados em quadrinhos, mas o inverso também é real e desde dos anos 80 continua presente em produções mais recentes. Alguns personagens de jogos clássicos como: Mortal Kombat, Sonic - The Hedgehog, Street Fighter, Mega Man e Wonder Boy, também já estiveram nas páginas dos quadrinhos. E franquias mais modernas utilizam o formato para ampliar a experiência do jogador. São casos, como: Call of Duty, The Last Of Us, Assassin's Creed, Halo e World of Warcraft. Mas isso, a coluna vai tratar, me breve, em uma parte II, específica sobre o tema. E o casamento rendeu vários frutos e continuará firme e forte. "Batman: Arkham City","Injustice 2" e os dois jogos do aracnídeo: "Marvel´s Spider-Man" (2018) e o lançamento mais recente "Marvel´s Spider-Man: Miles Morales" (2020), são a prova de que os quadrinhos e os jogos de videogame, PCs e smartphones, vão continuar juntos por muito tempo e a relação entre as duas indústrias só tende a ficar ainda mais integrados. Top List Gibitown: 10 games baseados em quadrinhos que você precisa jogar agora! Os dez melhores games baseados em quadrinhos ocidentais, ok? Isso porque jogos baseados em mangás e animes também serão tratados em outra edição especial aqui, na coluna Gibitown. Fiquem ligados e que comecem os jogos. #10 - Asterix (1991) Asterix foi lançado pela Sega para o console Master System. Na época, a revista inglesa especializada em games, Mean Machines, exaltou a enorme semelhança entre o jogo e o quadrinho criado em 1959 pela dupla francesa Albert Uderzo

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Shows online do Festival Caboclo acontecem nesta quarta-feira (31)

Pulsante território artístico e cultural de Pernambuco, a cidade de Lagoa de Itaenga, na região da Mata Norte, será palco, nesta quarta-feira, dia 31 de março, da 1ª edição do Festival Cultural Caboclo. O evento visa valorizar, divulgar, promover e enfatizar a tradição do coco de roda, manifestação cultural presente na história do município. Na programação, dança, música, debate e apresentações artísticas prometem animar o público, que poderá acompanhar tudo pela internet, por meio do canal oficial do festival no Youtube, a partir das 20h. A festividade, idealizada pelo poeta Bio Caboclo, de 60 anos, violeiro, mestre de maracatu rural e de coco de roda, terá a presença de vários artistas locais e regionais. Integram a grade artística, o Coco de Borges Lucas com participação especial do Coco do mestre Reginaldo Cipriano (Lagoa de Itaenga); Coco de Bojo da Macaíba e Coco de Fulô (Cabo de Santo Agostinho). Destaque para o Grupo Cultural Caboclo que tem à frente o coquista poeta Bio Caboclo e seus filhos: Josivaldo Caboclo, Josuel Caboclo e Josivaldo Caboclo. Juntos, eles vão apresentar uma mistura de ritmos, evolução e versos de improvisos. O festival também propõe disponibilizar uma oficina, em vídeo pré-gravado, sobre algumas curiosidades sobre os ritmos, sons e movimentos do Grupo Cultural Caboclo. A ideia é levar os espectadores para uma viagem nas danças populares, de origem africana e indígena, principalmente, entre os cocos de umbigada - que exige que o público dance com pares vizinhos, e batam palmas, marcando o ritmo, e encostando o umbigo. Além do coco de mazuca, coreografia básica em que os participantes formam filas ou rodas e executam o sapateado característico das influências do toré indígena. Material pode ser acessado no canal do festival no Youtube, gratuitamente. A programação também inclui uma roda de diálogo com participação dos artistas do festival e brincantes do coco de roda. O cenário dessa conversa foi gravado no Sítio Cultural Caboclo, Zona Rural de Lagoa de Itaenga. Em atividade há 30 anos, o Grupo Cultural Caboclo, já coleciona cerca de 12 álbuns gravados de coco de roda, além de três álbuns de maracatu rural; e outros dois álbuns de viola e um álbum de ciranda. Ao longo de três décadas, a Família Caboclo, como também é conhecida, têm revigorado e disseminado a arte da cultura popular entre o público de todas as idades. A 1ª edição do Festival Caboclo é realizada com incentivo da Lei Aldir Blanc - PE, Secretaria de Cultura, Governo de Pernambuco e Governo Federal. A produção artística é da Amata Produção e Serafim Produção. Serviço O quê? 1ª edição do Festival Caboclo, na cidade de Lagoa de Itaenga - PE Quando? Segunda-feira, dia 31 de março Onde? Canal do festival no Youtube (https://www.youtube.com/c/GrupoCulturalCaboclo/videos ) Horário: 20h Classificação: livre

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Cinemateca Pernambucana promove Mostra Ciclo do Recife

Quem quiser conhecer mais sobre o Ciclo do Recife (1923-1931), pode acessar a mostra que a Cinemateca Pernambucana disponibiliza no seu portal on-line. São cinco filmes do ciclo, quatro documentários e uma ficção sobre um dos mais importantes períodos do cinema pernambucano. Tudo gratuito no www.cinematecapernambucana.com.br “A ideia dessas mostras que estamos montando a partir do nosso acervo é de levar ao público um maior conhecimento sobre a história, riqueza e diversidade do cinema produzido em Pernambuco” explica Ana Farache, Coordenadora do Cinema e da Cinemateca Pernambucana da Fundação Joaquim Nabuco. Para ela, é gratificante poder oferecer filmes de qualidade e que contam os primórdios do cinema feito no estado, para as pessoas assistirem na segurança de casa, durante este período duro da pandemia pela Covid-19. A programação da mostra conta com dois clássicos completos, Aitaré da Praia (1925) e A Filha do Advogado (1926), além de Retribuição (1924), Jurando Vingar (1925) e Revezes (1927), com versões incompletas, já que não existem mais a versão original toda recuperada. A seleção disponibiliza ainda quatro documentários com depoimentos e histórias do Ciclo, além de uma ficção poética sobre o período. O Ciclo do Recife - O ourives Edson Chagas, o gravador Gentil Roiz e o estudante de engenharia Luís de França Rosa (que adotaria o nome artístico de Ary Severo), fãs do cinema americano, se conhecem e fundam a Aurora Film, na rua de São João, 485, no bairro de São José. Nascia então, em 1923, o Ciclo do Recife que produziria treze longas. O Ciclo acaba em 1931 com a chegada do cinema falado, com os filmes americanos de som sincrônico, técnica ainda não dominada pelos realizadores pernambucanos na época. Programação completa Filmes do Ciclo do Recife Retribuição Categoria: Ficção Direção: Gentil Roiz Ano: 1924 Duração: 30 min Sinopse: A história da mocinha que recebe do pai moribundo um mapa do tesouro e, auxiliada pelo galã, enfrenta os bandidos, também dispostos a colocar a mão na fortuna. Jurando Vingar Categoria: Ficção Direção: Ary Severo Ano: 1925 Duração: 49 min Sinopse: O plantador de cana Júlio Serra se apaixona por Berta, uma moça que trabalha em um bar. Aitaré da Praia Categoria: Ficção Direção: Gentil Roiz Ano: 1925 Duração: 60 min Sinopse: A história de amor, encontros e desencontros entre Aitaré, um jangadeiro, e Cora, uma moça da aldeia. A Filha do Advogado Categoria: Ficção Direção: Jota Soares Ano: 1926 Duração: 90 min Sinopse: O advogado Dr. Paulo Aragão, antes de seguir viagem para a Europa, pede ao seu amigo Lúcio que traga para a capital Heloísa, sua filha biológica que mantinha em segredo. Após começar um discreto namoro com Lúcio, ela e sua mãe vão ter que enfrentar a ganância de Helvécio, também filho do Dr. Paulo Aragão, e Gerôncio, o empregado. Revezes Categoria: Ficção Direção: Chagas Ribeiro Ano: 1927 Duração: 48 min Sinopse: Jacinto, dono de uma próspera fazenda, é um homem mau, soberbo e violento. Seu filho, também perverso, procura conquistar Célia, filha do vaqueiro Augusto, mas ela gosta de Carlos, filho do vaqueiro Anselmo. Documentários sobre o Ciclo do Recife História de Amor em 16 Quadros por Segundo Categoria: Documentário Direção: Fernando Spencer e Amin Stepple Ano: 1998 Duração: 13 min Sinopse: Documentário sobre o Ciclo do Recife (1923/1931), com depoimentos de Ary Severo, Jota Soares, Gentil Roiz e Pedro Neves. Almeri & Ari Ciclo do Recife e da Vida Categoria: Documentário Direção: Fernando Spencer Ano: 1979 Duração: 10 min Sinopse: Documentário sobre os pioneiros Ary Severo (diretor, argumentista, ator e roteirista) e Almery Steves, sua esposa (atriz de quatro famosos filmes do Ciclo do Recife: Retribuição, Aitaré da Praia, Destino das Rosas e Dança, Amor E Ventura). Ciclo do Recife Categoria: Documentário Direção: Massangana Produções Ano: 2002 Duração: 12 min Sinopse: Documentário sobre o Ciclo do Recife, ocorrido nos anos 20, com imagens de filmes da época e depoimentos de Alexandre Figuerôa. Almery, A Estrela Categoria: Documentário Direção: Fernando Spencer Ano: 2007 Duração: 8 min Sinopse: Documentário sobre a primeira atriz pernambucana Almery Steves, que atuou em quatro dos famosos filmes do Ciclo do Recife. Ficção sobre o Ciclo do Recife Estrelas de Celuloide Categoria: Ficção Direção: Fernando Spencer Ano: 1986 Duração: 14 min Sinopse: Uma visão poética de um chá, reunindo cinco estrelas do Ciclo do Recife: Almery Steves, Marina Marrocos, Guiomar Teixeira, Rilda Fernandes e Mazil Jurema.

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Pochyua Andrade lança EP com canções inéditas e série de vídeos

O compositor e escritor Pochyua Andrade lança neste mês o EP “Pochyua – Semicult”, com quatro canções inéditas em alguns dos principais ritmos da cena cultural pernambucana. Além desse projeto, ele apresenta ao público a série de vídeos “Canções Isoladas”, sobre as referências da produção musical do Estado em sua obra autoral. Os registros são contrapartidas da Lei Aldir Blanc. Após dedicar os últimos anos ao teatro, a literatura e a música para crianças, Pochyua Andrade volta à cena musical independente em um lançamento em que destaca o frevo, o xote, a ciranda e o brega. Produzido em Home Studio, o fonograma será lançado em formato digital, com arranjos próprios. Ele assina o projeto como multi-instrumentista (violão, teclado, baixo, guitarra, percussão e voz). “As canções brincam com sonoridades eletrônicas e propõem um ar de usualidade aos momentos menos convencionais das harmonias e melodias”. Com exceção da música “desengonçada”, xote que homenageia a musicalidade nordestina e nomes como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos, as demais canções trazem perspectivas diferentes para o amor, passando por discussões sobre gênero, idade e receio da morte eminente. Um dos destaques do projeto é para a canção “O teu começo”, que tem participação especial da cantora Isadora Melo. SÉRIE CANÇÕES ISOLADAS Junto ao EP, o artista lança uma série com registros em vídeo produzidos durante o isolamento social. O projeto traz um olhar mais intimista para seu cancioneiro, relembrando as principais faixas de seus álbuns e apresentado canções inéditas. Intitulada “Canções Isoladas”, a série tem direção de Viviana Borchardt e procura imprimir um caráter didático a fala de Pochyua, frisando os aspectos regionais de sua música e contextualizando ritmos pernambucanos. Além do público em geral, os vídeos são direcionados a alunos de ensino médio. No dia 30 de março os estudantes poderão bater um papo com o cantor através do seu canal no youtube. Ele fará duas transmissões ao vivo (às 15h30 e às 20h), respondendo a perguntas feitas através do chat da plataforma. Serviço Lançamento do EP “Pochyua – Semicult” – 27/03 em todas as plataformas digitais Lançamento da web-série “Canções Isoladas” – 27/03 no canal do artista no Youtube Lives com Pochyua Andrade – 30/03, seções 15h30 e 20h, no canal do artista no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCo7JffJApXsxN9U7dcPtCVg/featured QUEM É POCHYUA ANDRADE Natural de Recife, Pochyua Andrade iniciou sua trajetória artística em Santa Catarina, onde morou por mais de 10 anos e teve destaques e premiações em festivais durante o período que cursava graduação em música. Com o repertório de seu primeiro álbum, “Pochyua e Cambaçu”, lançado em 2007, o artista participou de mostras importantes como o festival Psicodália e o Panorama Sesc de Música. Em 2013 lançou seu segundo registro autoral, “Pochyua” produzido por Raul Misturada, com grande formação instrumental, e arranjos do próprio autor, interpretados por músicos reconhecidos da cena instrumental no Brasil. Suas canções já foram gravadas por nomes como o carioca Marcos Sacramento e as catarinense Ive Luna, Mareike Valentim e Giana Cervi; e também estão nas trilhas sonoras do documentário “Brasileirando” (2015) e do filme “A menina que construía barcos” (2019). Paralelo à sua carreira no cenário da música independente, Pochyua realizou produções na literatura, no teatro e na música infantil. Ele é integrante e fundador do Cutia Coletivo e tem no currículo dois CDs, dois livros e uma peça de teatro para a garotada.

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Sonora Coletiva convida Lirinha

Oriundo do sertão pernambucano, ainda criança, José Paes de Lira, mais conhecido como Lirinha, presenciou repentistas e cantadores nordestinos recitando versos e desfilando canções. Não tardou e o adolescente foi convidado para participar de recitais pelo estado, impressionando todos os que o ouviam declamar e cantar aquelas rimas registradas em sua pródiga memória. Interessado em teatro, literatura e música, Lirinha logo deu início à formação da banda Cordel do Fogo Encantado. Assim começava uma das mais originais, diversificadas e brilhantes carreiras de um artista contemporâneo pernambucano. Mas Lirinha foi além. Quando partiu para a carreira solo, já em seu primeiro álbum, ampliou sua proposta musical criando um psicodelismo elétrico construído com guitarras, teclados, sintetizadores retrô, percussão e bateria. Com o segundo álbum, aprofundou ainda mais ao experimentar o uso de instrumentos da música clássica, numa estrutura rítmica comandada por um standup drums desenvolvido por Pupillo, que assinou a produção musical dos dois álbuns. Atualmente, prepara o seu novo trabalho solo a sair no segundo semestre deste ano. Mas a sua trajetória e obra artística envolve ainda poesia, teatro e cinema, áreas em que atua e tem produziu música e literatura. Bem, tudo isso será tema do próximo Sonora Coletiva. O bate-papo com Lirinha acontecerá hoje (dia 25), às 19h, e será transmitido pelo Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades do Sonora Coletiva, vinculado à Revista Coletiva, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Participarão dessa conversa os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto. Os pesquisadores vêm desenvolvendo atividades no âmbito do Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), coordenado por pesquisadores da Fundaj, entre eles Sylvia Couceiro e Cristiano Borba, registrando depoimentos de personagens que fizeram trabalharam com música em Pernambuco entre 1970 e 2000. Saiba mais SONORA COLETIVA​ é o canal experimental da revista eletrônica de divulgação científica COLETIVA, publicada pela Fundaj. Sediada no Recife, a revista disponibiliza dossiês temáticos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o ProfSocio, o multiHlab e a Villa Digital, envolvendo as diversas diretorias da Fundaj. Serviço SONORA COLETIVA conversa com Lirinha Participantes: Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto Data: 25 | março (quinta) Horário: 19h Transmissão: Canal multiHlab | Sonora Coletiva

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“Projeto Pátio Criativo” venceu Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade

Do Iphan A cidade é um organismo vivo. Pulsa, cresce, se transforma. O Pátio de São Pedro, incrustado no coração de Recife, é símbolo ancestral da memória pernambucana. Gerações de recifenses habituaram-se a fazer do Pátio mais que um cenário de passagem: ao longo de séculos, consolidou-se como espaço de permanência, de convívio comunitário e de vinculação do cidadão com a cidade em que vive. Em sintonia com as potencialidades deste bem cultural, nasceu o Pátio Criativo. O projeto tem origem na sociedade civil, que se mobilizou para reivindicar o melhor aproveitamento do espaço junto à Prefeitura do Recife (PCR). A iniciativa impulsiona a vocação inata do local como ponto de encontro, de difusão cultural e de troca econômica. Atenta à demanda da sociedade, a PCR prontamente arregaçou as mangas. Em constante diálogo com grupos sociais que se conectam ao Pátio, implementou uma série de ações para estimular a economia criativa local ao mesmo tempo em que valoriza o patrimônio histórico e cultural do bem. Antes de tudo, veio a arrumação e recuperação do espaço: um programa de melhorias contínuas nas áreas internas e externas do Pátio marca o início dos trabalhos. Foram executadas ações de requalificação de fachadas, intervenções na estrutura interna dos equipamentos culturais e revitalização das calçadas. Em seguida, a PCR disponibilizou quatro imóveis para uso de empreendedores da economia criativa. Os primeiros frutos logo geraram impacto no cotidiano do Recife. Abraçado pela população, o Pátio foi inundado de cores, sons, cheiros e sabores. Em meados de 2019 lançaram-se editais para selecionar ações do público voltadas ao projeto. A partir de agosto do mesmo ano, uma sequência de festivais alça o Pátio à condição de epicentro da vida cultural recifense. Tradição gastronômica, indústria do turismo, música clássica, exposições artísticas e programação voltada ao movimento manguebeat – em homenagem a Chico Science – pautaram eventos que povoaram o bem centenário. Com ampla repercussão midiática, atraíram mais de dez mil pessoas ao Pátio de São Pedro, entre moradores e turistas. Devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as atividades presenciais do Pátio Criativo foram temporariamente suspensas. A expectativa é que sejam retomadas no segundo semestre de 2021. Descubra o Pátio! Das fantasias irreverentes que passeiam ao som de marchinhas carnavalescas às tradições que se perpetuam na culinária e nos costumes de São João, as principais manifestações populares do Recife adotam o Pátio como um de seus palcos. Desde que foi construído, no final do século XVIII, o monumento ecoa e reverbera a riqueza do patrimônio recifense. Antes da implantação do projeto, porém, a deterioração urbana e a insegurança estavam delegando ao Pátio um espaço coadjuvante no panorama cultural da cidade. Localizado no bairro de São José, é considerado o berço da cultura negra no Recife, símbolo de luta e resistência dos povos de matriz africana. Lá se encontram marcos que irradiam o legado de toda a região Nordeste: a Estátua do poeta negro Solano Trindade, o Memorial Chico Science, a Casa de Carnaval, o Museu de Arte Popular, o Memorial Luiz Gonzaga e o Núcleo Afro do Recife. Imerso em tradição, o local ainda delicia o paladar de visitantes e moradores com o que há de mais típico da gastronomia pernambucana. Com ingredientes especiais e um acervo singular, o Pátio Criativo só poderia se consolidar como uma receita de sucesso. O Pátio de São Pedro e o Iphan: uma história de muitas páginas O monumento integra o conjunto arquitetônico formado pela Igreja de São Pedro dos Clérigos e o Pátio de São Pedro. Do pátio é possível ter uma visão global do templo, emoldurada por um casario antigo. Trata-se de um dos primeiros bens protegidos pelo Iphan, em 1938, somente um ano após a criação do Instituto. Entre casas térreas e sobrados, outras 63 edificações integram o conjunto. O bem foi inscrito nos Livros do Tombo Histórico e das Belas Artes. O Iphan investe aproximadamente R$ 7 milhões em serviços de restauração da igreja, considerada uma das mais monumentais do Brasil. Agora, com a vitória do Prêmio Rodrigo, o Instituto fortalece o reconhecimento deste bem como elemento fundamental do Patrimônio Cultural Brasileiro. Assim como a cidade, o Pátio é um organismo vivo. Pulsa, cresce, se transforma. Mas sem deixar pra trás o rastro das memórias que nele fizeram morada. Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade A ação “Projeto Pátio Criativo” foi vencedora do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2020, na categoria “Patrimônio Material”, segmento “Administração Direta e Indireta municipal”. Realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Prêmio Rodrigo tem como objetivo valorizar e promover ações que atuam na preservação dos bens culturais do Brasil. Este ano, foram escolhidos 12 projetos vencedores. Cada iniciativa recebe uma premiação de R$ 20 mil.

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Espetáculo Massacre de Angico é adaptado para versão online

Aquele que já é considerado o maior espetáculo de teatro dos sertões brasileiros, O Massacre de Angico - A Morte de Lampião, chega à 9ª edição inovando em relação a sua forma e conteúdo diante da pandemia do novo coronavírus. As apresentações, que estavam previstas para 2020, serão realizadas agora, no próximo sábado (27) e no domingo (28), às 20h, de forma online, pelo canal do YouTube do grupo Cabras de Lampião. Algumas cenas do espetáculo original serão realizadas pelos atores para que o público possa acompanhar tudo direto de casa. Entre uma cena e outra vão ser transmitidos também debates com o autor do trabalho Anildomá Willans de Souza, com o diretor Izaltino Caetano e com a produtora Cleonice Maria. “Fizemos uma grande produção, com as cenas na ordem cronológica e mantendo a mesma magia dos anos anteriores”, comemorou Cleonice. A história retratará passagens da vida de Lampião e o foco é o dia da sua morte. A trajetória do Rei do Cangaço chegou ao fim na manhã do dia 28 de julho de 1938, no sertão de Sergipe, quando aconteceu o encontro entre militares do Governo Getulista e os cangaceiros liderados por Lampião e sua esposa, Maria Bonita. Os líderes foram pegos de surpresa e quase sem nenhuma reação. A ação praticamente pôs fim à chamada Era do Cangaço. Em meio às árvores retorcidas da caatinga e resultando num verdadeiro banho de sangue no sertão nordestino, 11 integrantes do afamado bando, incluindo o casal líder, foram mortos e tiveram suas cabeças decepadas. Esta tragédia é o tema do espetáculo concebido a partir do texto dramatúrgico do pesquisador do Cangaço, Anildomá Willans de Souza, natural de Serra Talhada, mesma cidade onde Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, nasceu. Para Anildomá Willans, o que há de singular nessa história de Lampião é a forma humana como ele é retratado. “Mostraremos ao público um Lampião apaixonado, que sente medo e que é afetuoso. Não mostraremos somente a guerra travada contra os coronéis e fazendeiros, contra a polícia e toda estrutura de poder. O público vai conhecer também um homem que amava as poesias e sua gente”, revela o autor. Ainda segundo ele, "ao misturar o folclore com os fatos reais, o espetáculo mostra o Lampião do imaginário popular”, conclui. Fazem parte do elenco atores serra-talhadenses, como a atriz/cantora Roberta Aureliano, que interpreta Maria Bonita, e Karl Marx no papel de Lampião. “Para mim, que sou da terra de Lampião, que nasci e me criei ouvindo histórias sobre esses homens que escreveram nossa história com chumbo, suor e sangue, me sinto feliz e orgulhoso pela oportunidade de revelar seu lado humano, suas emoções, seus medos e todos os elementos que o transformaram nessa figura mítica. Este trabalho é mais do que um desafio profissional. É quase uma missão de vida, ainda mais quando se trata de Cangaço, tema polêmico que gera divergências, contradições e até preconceitos”, declara Karl Marx. Os principais personagens da trama são: Lampião (Karl Marx), Maria Bonita (Roberta Aureliano), Zé Saturnino (Gildo Alves), Dona Bela(Gorete Lima), Zé Sereno (Otávio Alexandre), Luíz Pedro (Emanuel Carvalho), Jiboião (Gilberto Gomes), Pedro de Cândida (Sandino Lamarca) e João Bezerra (Sebastião Costa). O espetáculo ‘Massacre de Angico - A Morte de Lampião’ conta com o apoio cultural da Lei Aldir Blanc, da Prefeitura Municipal de Serra Talhada, Governo Federal e Governo de Pernambuco. SERVIÇO: ‘Massacre de Angico - A Morte de Lampião’ Quando: Sábado (27/03) e Domingo (28/03). Horário: às 20h. Endereço no youtube do Grupo Cabras de Lampião: https://www.youtube.com/channel/UCtxtdKSP4PdZKupF1W5mxYw

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Vias Sacras ganham exposições virtuais em Semana Santa da Fundaj

O Museu do Homem do Nordeste e o Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco De Andrade (Cehibra), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), prepararam uma programação especial para a Semana Santa. As exposições ‘Via Sacra’ e ‘A Via Sacra e a Arte Popular’, compostas por peças dos acervos da Instituição, que aludem à celebração católica no Nordeste com obras de nomes como Antonia Leão, Zé Caboco, Severino Vieira, Manoel Antonio, Mestre Noza e José Costa Leite. São poemas, cordéis, xilogravuras e peças moldadas em barro. Ao todo, as mostras terão cerca de 5 minutos cada de exibição em vídeo, com imagens e textos. “A escolha do tema se deve aos motivos culturais tão claros, que são dados pelo fato de ser uma semana cheia de simbolismo numa região cristã em quase sua totalidade. Simbolismo ancorado na ressurreição, que representa a vitória final da alegria sobre a dor e da vida sobre a morte, a que se pode atribuir uma ênfase especial nestes tempos de tanto sofrimento coletivo e individual, em consequência de um ano de pandemia”, explica o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), Mario Helio. Via Sacra ou Via Crúcis é a sequência de acontecimentos que resultou na morte de Jesus. O foco é no caminho percorrido por Cristo até o Monte Calvário, onde foi crucificado. Esse é um percurso popular entre muitos fiéis, que reproduzem a peregrinação em Jerusalém. A Semana Santa se tornou um tema frequente em representações artísticas do catolicismo popular no Nordeste. Artistas da região utilizam técnicas em barro, madeira, cerâmica e metal para criar peças que representam essa identidade visual tão tradicional para a população dos nove estados nordestinos. “Como há no acervo do Cehibra e do Museu do Homem do Nordeste exemplares importantes dessa temática, a iniciativa, ao mesmo tempo que celebra a esperança por meio da beleza da arte, valoriza e divulga o acervo da Fundação Joaquim Nabuco para que seja mais visitado e conhecido”, conta Mario Helio. A exposição ‘Via Sacra’ baseia-se no trabalho escrito e iconográfico do paraibano de Sapé José Costa Leite, declarado Patrimônio Vivo de Pernambuco. A mostra é composta por poemas e gravuras do famoso cordelista e xilogravurista que adotou o município de Condado, na Mata Sul do estado, para viver. A exposição ‘A Via Sacra e a Arte Popular’ reúne peças em cerâmica de Antônia Leão, Manoel Antônio, Severino Vieira e Zé Caboclo e um conjunto de xilogravuras de Mestre Noza. Composto por 14 gravuras da técnica de talhar estampas em madeira, o álbum xilográfico do Mestre Noza faz parte do acervo do Cehibra. “Temos que aproveitar todas as oportunidades para destacar e homenagear esses artistas da cultura nordestina” destaca a coordenadora do Cehibra, Albertina Malta. Inocêncio da Costa Nick, o Mestre Noza, nasceu no ano de 1897, em Taquaritinga do Norte-PE. Aos 15 anos, migrou para Juazeiro do Norte-CE, onde se tornou um importante escultor e xilogravurista. Ele iniciou o trabalho de gravura fazendo rótulos para marcar de aguardente e, como escultor, criando imagens de santos e do Padre Cícero. A coordenadora-geral do Muhne, Fernanda Cavalcanti, fala sobre a importância de abordar o tema durante a pandemia. “Após o duro caminho percorrido por todos nós durante o ano, exaltamos a felicidade completa da ressurreição de Jesus no Domingo da Páscoa, um dos períodos mais importantes para os cristãos. Celebremos um tempo novo, vida nova, fé e esperança com a alegria da renovação.”

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