Arquivos Cultura E História - Página 154 De 367 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Inscrições abertas para o 10º Prix Photo Aliança Francesa

Considerada a maior ONG cultural do planeta com DNA de cultura colaborativa, a Aliança Francesa completou 135 anos de presença no Brasil em 2020 e para além do ensino de idioma, oferece um rico leque de atividades culturais, como o Prix Photo Aliança Francesa, concurso nacional de fotografias em sua 10ª edição e com inscrições abertas 10 de fevereiro de 2021 até o dia 10 de abril de 2021, através do site http://www.prixphotoaf.com.br. Após o preenchimento online da ficha de inscrição, os participantes deverão enviar também via site, através de “upload”, a série com as 10 fotografias coloridas ou preto e branco, sob o tema “Reflexos”, proposto nesta edição e ilustrado por uma fotografia da série “Terra d'água” do fotógrafo Benoît Fournier, ganhador da edição de 2013. As imagens poderão ser manipuladas ou não, no tamanho máximo de 2mb e em formato JPG e obtidas por meio de equipamento analógico (câmera de qualquer formato, pinhole ou outra técnica) ou digital O Prix Photo Aliança Francesa é aberto a fotógrafos profissionais e amadores, e busca valorizar propostas artísticas originais, experimentais, sejam abstratas ou documentais, e que possam oferecer um olhar diferenciado sobre as temáticas atuais propostas pelo concurso e que representam um eco das grandes questões de nosso tempo. Realizado pela rede das Alianças Francesas do Brasil, em parceria com a Air France e o Hotel Santa Teresa, o Prix Photo Aliança Francesa irá premiar o 1° lugar com uma viagem com acompanhante para Paris com bilhetes Air France. O 2° lugar recebe um fim de semana para duas pessoas no Santa Teresa Hotel RJ MGallery e o vencedor do prêmio do júri popular ganha uma bolsa de um semestre na Aliança Francesa. O concurso conta com apoio cultural do Foto Rio, um dos mais importantes festivais de fotografia da América do Sul, do Festival PhotoClimat, da revista francesa Halogénure, a rede francesa de locais de exibição Réseau Diagonal.

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Feira Eu Amo Ler entra em cartaz no Camará Shopping

A Feira itinerante Eu Amo Ler chega ao Camará Shopping, de Camaragibe, com acervo de mais de 400 títulos entre clássicos infantis, literatura juvenil e adulta e livros de atividades. Até o dia 31 de março, o público poderá encontrar na Praça de Eventos (Piso L1), prateleiras recheadas de exemplares como o Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry, e Revolução dos Bichos, de George Orwell, Madame Bovary, de Gustave Flaubert, e outros clássicos da literatura brasileira e mundial. A feira apresenta os volumes de maior sucesso das editoras Ciranda Cultural e Principis a preços que variam de R$ 5 a R$ 80. Também estão disponíveis coletâneas de autores famosos como Machado de Assis, Monteiro Lobato, e ainda Jane Austen, Anne Frank, Liev Tolstói, Victor Hugo, Júlio Verne e muitos outros. O projeto foi idealizado por Jorge Viana e percorre shoppings centers do Norte e Nordeste, levando escritores e suas obras para os mais variados públicos com preços populares.

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Fundaj promove Concurso Nordestino de Frevo

Apesar de 2021 ser um ano marcado pelas ruas vazias, sem o colorido das sombrinhas de frevo e ritmo dos passistas, não devemos deixar de celebrar a festa mais aguardada pelo povo de Pernambuco. Para incentivar a produção de novos frevos e fomentar o setor cultural, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) promoverá o Concurso Nordestino de Frevo - Homenagem ao Maestro Duda, por meio da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca). Artistas de todo o Nordeste poderão participar. Mesmo tendo origem no Recife, em Pernambuco, o frevo é um ritmo celebrado por toda região, tendo sido gravado por artistas como Caetano Veloso (BA), Zé Ramalho (PB) e Armandinho Macedo (BA). “O frevo é um ritmo regional e, por isso, o concurso é válido para artistas de todo o Nordeste. Nosso objetivo é mostrar a dimensão e relevância do frevo pelos nove estados e celebrar a história desse patrimônio cultural e social”, explica o diretor da Dimeca, Mario Helio. Para se inscrever no Concurso Nordestino de Frevo, o compositor deve ser residente em um dos nove estados do Nordeste e apresentar músicas inéditas já com os arranjos. As inscrições ficarão abertas até 12 de junho de 2021 e devem ser realizadas pelo site da www.fundaj.gov.br. Após a publicação no Diário Oficial da União, o edital será disponibilizado na aba Concurso Nordestino de Frevo. Os candidatos devem preencher um formulário eletrônico e anexar os materiais e documentações específicas da categoria. Em 14 de setembro, Dia Nacional do Frevo, acontecerá o evento de entrega dos prêmios para os 12 vencedores, distribuídos em seis categorias. A apresentação dos vencedores será acompanhada por nada menos que a Orquestra de Frevo Maestro Duda. O homenageado, José Ursicino da Silva, o Maestro Duda, é referência no mundo do frevo. Regente, compositor, arranjador e instrumentista, já participou da gravação de mais de 100 discos, tendo suas músicas gravadas também no exterior. Além do frevo, o pernambucano ainda compôs choros e sambas gravados por Jamelão. Além de compor, Maestro Duda é uma referência para o Conservatório Pernambucano de Música, onde atuou como professor-arranjador. “É um imenso prazer e felicidade ter sido escolhido para ser o homenageado do concurso. Eu já participei de muitos concursos de frevo mas já fazia muito tempo que não se falava mais nisso. É um incentivo para os escritores pernambucanos e nordestinos”, comemora o Maestro Duda. Nascido em 1935 na cidade de Goiana, Zona da Mata Norte de Pernambuco, começou sua carreira musical cedo: iniciou os estudos de música aos oito anos e aos dez se tornou integrante da Banda Saboeira. Nesse mesmo período, escreveu sua primeira composição, o frevo “Furacão”. A importância do regente é constantemente lembrada: em 1980, recebeu um prêmio de melhor arranjo de Música Popular Brasileira; em 2011, foi o homenageado do Carnaval do Recife; e em 2010 foi eleito Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco. Categorias e premiações: Melhor Frevo de Rua - 1º lugar: R$ 10 mil; 2º lugar: R$ 8 mil; 3º lugar: R$ 6 mil Melhor Frevo de Bloco - 1º lugar: R$ 10 mil; 2º lugar: R$ 8 mil; 3º lugar: R$ 6 mil Melhor Frevo Canção - 1º lugar: R$ 10 mil; 2º lugar: R$ 8 mil; 3º lugar: R$ 6 mil Melhor Intérprete - 1º lugar: R$ 6 mil Melhor Arranjo - 1º lugar: R$ 4 mil Hino da Turma da Jaqueira Segurando o Talo - 1º lugar: R$ 10 mil

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Os muitos frevos de um Carnaval

Denominado inicialmente de “marcha”, e posteriormente, de “marcha-carnavalesca-pernambucana” e por alguns compositores de “marcha-frevo”, a exemplo de Levino Ferreira e Edgard Moraes, o frevo como música tem, como já vimos, suas origens nos repertórios das bandas militares e civis existentes no Recife na segunda metade do século 19: O maxixe, o tango brasileiro, a quadrilha e, mais particularmente, o dobrado e a polca-marcha, combinaram-se, fundiram-se dando como resultado o frevo, ritmo popular ainda hoje em franca evolução rítmica e coreográfica. Esclarece o musicólogo Guerra Peixe, em artigo publicado no jornal A Gazeta (São Paulo), sob o título A música e os passos no frevo, edição de 26 de dezembro de 1959: “As marchas mais antigas que se conhecem eram cantadas, como ainda hoje ocorre, nos agrupamentos populares recifenses chamados blocos, nos quais participam alguns poucos instrumentos de sopro e de percussão, enquanto um enorme coro canta sob fundo harmônico de grande número de violões.” Nos anos de 1930, com a popularização do ritmo pelas gravações em disco e sua transmissão pelos programas do rádio, convencionou-se dividir o frevo em frevo-de-rua (quando puramente instrumental), frevo-canção (este derivado da ária, tem uma introdução orquestral e andamento melódico, típico dos frevos de rua) e o frevo-de-bloco. Este último executado por orquestra de madeiras e cordas (pau e cordas, como são popularmente conhecidas), é chamado pelos compositores mais tradicionais de marcha-de-bloco (Edgard Moraes, 1904-1973) sendo característica dos “Blocos Carnavalescos Mistos” do Recife. No Frevo-de-bloco está a melhor parte da poesia do Carnaval pernambucano, diante do misto da saudade e evocação que contém nas letras e nas melodias de grande parte de suas estrofes. Como Evocação (1957) de Nelson Ferreira (1902-1976): Felinto, Pedro Salgado, Guilherme, Fenelon, Cadê teus blocos famosos? Bloco das Flores, Andaluzas, Pirilampos, Apôis Fum! Dos carnavais saudosos?! A exemplo do frevo-de-bloco, o frevo-canção também possui uma letra que vem logo a seguir da introdução orquestral, geralmente com 16 compassos. Tão velho quanto o frevo-de-rua (frevo instrumental), o frevo-canção é responsável pela grande animação dos salões e das multidões que acompanham as agremiações carnavalescas e Freviocas durante os dias de Carnaval . Os motivos das suas letras são os mais diversos, inclusive a própria animação do frevo, como bem afirmam Luiz Bandeira e Ernani Séve: Êta frevo, bom danado! Êta povo, animado! Quando o frevo começa, parece que o mundo já vai se acabar Êh! Quem cai no passo não quer mais parar. O frevo-de-rua, muito embora presente em todos os salões durante os dias de Carnaval, foi feito inicialmente para ser executado a céu aberto. Na rua, como a sua denominação está a exigir. Sua base melódica é responsável pela coreografia do passo e pela movimentação das multidões não só do Recife, como de Olinda e ou outras cidades da região. O frevo vem conquistando fronteiras, tentando integrar-se ao movimento de Música Popular Brasileira, sendo composto até por não pernambucanos, como Caetano Veloso, Moraes Moreira, Gilberto Gil, Edu Lobo, Chico Buarque de Holanda, Maranhão, dentre outros, para não falar na lista interminável de compositores naturais ou radicados em Pernambuco que fizeram do Recife a Capital do Frevo. Falando sobre essa expansão, Capiba (Lourenço da Fonseca Barbosa), um dos mais premiados e bem-sucedidos compositores do Carnaval pernambucano, assim se expressa: “Vivemos uma época de vibração e comunicação, e, sendo assim, nada melhor que o frevo para aproximar nossos irmãos. O frevo é o ritmo comunicativo, que nasceu do povo, para o povo; e é por isso que ele está aproximando todos os brasileiros numa só onda, num só passo ao som do vibrante ritmo sincopado que nasceu em Pernambuco”. *Por Leonardo Dantas Silva - Publicado em 26/02/2019

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Uma vaca minuciosa (por Paulo Caldas)

Mais uma incursão inteligente pelo mundo da literatura infantojuvenil, “A vaca minuciosa” conta a história de bichos humanizados, com texto de Pochyua Andrade, ilustrações de Nestor Júnior e projeto editorial Minuciosa Edições. O conteúdo inclui visual caprichado e momentos poéticos, embora aqui e ali, a partir do título, abrigue palavras além do horizonte infantil, mesmo considerando aspectos relativos à ampliação do vocabulário. Em relação a este particular, o texto traz expressões e elementos fora do universo regional, (vaca encafifada, cara de brava) e a existência de uma figueira, espécie vegetal exótica por aqui. Ressalvas à parte, os cenários são bem construídos e a narrativa agradável, daquelas que seduz o leitor, inclusive os adultos, pela criatividade presente ao longo das 45 páginas. Contrariando as histórias habituadas ao final feliz, o texto revela com naturalidade a morte do pai da personagem Josefina, confortada de imediato pelo consolo da amiga Minuciosa. Os exemplares podem ser adquiridos por R$ 34,90 na Zepelim Brinquedos (Rua da Hora, 345- Espinheiro, Recife) ou nas redes sociais do Cutia Coletivo. . *Paulo Caldas é escritor

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Fundaj lança Carnaval de Todos os Tons

Da Fundaj Principal evento na agenda cultural do Nordeste, o Carnaval é a união de música, dança e expressões artísticas. Em um ano que não haverá festas nas ruas, devido à pandemia, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), instituição vinculada ao Ministério da Educação (MEC), marcará a festividade com a realização do Carnaval de Todos os Tons. Montada pela Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), a programação será realizada de 8 a 17 deste mês. Reunirá exposições, lançamento de concurso de frevo, exibição de filmes e oficina de fantasia de papel. Dois grandes pernambucanos são os homenageados: o cronista Antônio Maria e o Maestro Duda. O Carnaval de Todos os Tons celebra o centenário de Maria, cuja data é 17 de março próximo. O músico terá sua dedicação ao frevo reconhecida no Concurso Nordestino de Frevo - Homenagem ao Maestro Duda. A programação virtual será exibida pelo YouTube Fundaj Oficial e replicada nas demais redes sociais da Instituição. A presencial será restrita a uma exposição no Shopping Center Recife e chamadas nas redes. “Uma das festas mais aguardadas ao longo de todo o ano, o Carnaval cumpre um papel fundamental para a saúde mental, a sociabilidade, a economia e a manutenção de manifestações. É um orgulho para esta Casa, comprometida com a memória e a cultura, manter de forma segura tradições que são tão fortes no Nordeste e no País”, reflete o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Ele destaca que a Fundação preparou uma programação que possibilitará ao público viver o período carnavalesco, ainda que não seja nos moldes tradicionais. “Neste ano, as avenidas e ladeiras, os confetes e as serpentinas vão ao encontro do folião em um Carnaval de e para todos os tons”, celebra. O principal tributo será dedicado ao cronista, comentarista esportivo e compositor pernambucano Antônio Maria (1921—1964), cujo centenário será comemorado em março deste ano. Dentre as contribuições para a maior festa popular do País, o diretor da Dimeca, Mario Helio, lembra que o homenageado é co-autor da canção Manhã de Carnaval, em parceria com Luiz Bonfá. “O centenário dele está próximo e ninguém está falando disto. Antônio Maria é um nome importante. Se fossemos fazer uma lista de 100 músicas de Carnaval, pelo menos quatro composições dele estariam”, justifica Mario. É de autoria do cronista o Frevo nº 1, nº 2 e nº 3, dedicados ao Recife em tom nostálgico. Antônio Maria faleceu aos 43 anos, de um problema cardíaco. “Morreu do coração, do que aliás estava repleta a sua obra. Ele traz uma obra muito lírica, muito brasileira”, diz Mario Helio. Já o Maestro Duda terá os seus 71 anos de dedicação ao frevo celebrados na premiação em sua homenagem. O Concurso Nordestino de Frevo - Homenagem ao Maestro Duda terá seis categorias e 12 contemplados: Melhor Frevo de Rua, Melhor Frevo de Bloco e Melhor Frevo Canção, Melhor Intérprete, Melhor Arranjo e Hino da Turma da Jaqueira Segurando o Talo. Os valores das premiações são de R$ 4 mil a R$ 10 mil. O edital será disponibilizado na página da Fundação, no endereço www.fundaj.gov.br, com prazo de inscrição até 12 de junho e resultado no Dia Nacional do Frevo, em 14 de setembro. “Participei de quase todos os festivais e concursos. Por isso, estou muito feliz em ser escolhido para ser homenageado. Durante mais de dez anos dirigi um dos principais deles, o Frevança”, comemora o Maestro Duda. Além de regente, José Ursicino da Silva, o Maestro Duda, é compositor, instrumentista e arranjador. O homenageado nasceu em Goiana, município da Zona da Mata Norte, tida como terra de músicos. Autor do frevo “Furação”, compôs também diversos outros frevos, choros, sambas e declara a importância da iniciativa que comenta composições. “Tem muita gente querendo compor e não sabe por onde começar ou onde apresentar. Existem muitos frevos sendo produzidos, mas falta espaço para divulgação”, reclama Duda. Para participar, o candidato deverá residir em um dos nove estados do Nordeste. “É um concurso regional. Portanto a abrangência é toda a região. A Bahia também tem frevos importantes de Caetano Veloso, de Moraes Moreira. Neste momento será sobre o frevo, o que não nos impede de abordarmos outro gênero no futura”, reflete Mario Helio. As produções das faixas deverão ser feitas pelos proponentes e enviadas em arquivo de áudio, no formato mp3. “Nossa diretoria é de memória, onde a história é parte do patrimônio. Queremos chamar a atenção para a Fonoteca da Fundação, no ano em que estamos concluindo a digitalização do nosso acervo”, explica. Exposições Com base nos acervos do Centro de Documentação de Estudos da História Brasileira (Cehibra) e do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), duas exposições também serão lançadas. Os desenhos de fantasias criadas pelo artista plástico Manoel Bandeira (1900—1964), no fim da década de 1930, poderão ser conferidos dos dias 8 a 17 de fevereiro, no Piso 1 do Shopping Center Recife. A exposição ‘Carnaval: Nassau, frevo, cana e caju’ visita o elemento essencial à folia de Momo no ano em que ela não ganhará ruas e ladeiras. “Ainda que não tenhamos a festa, o Carnaval existe e pode ser vivenciado de outro modo, a partir do acervo histórico”, reflete a coordenadora do Cehibra, Betty Lacerda. Com curadoria de Rita de Cássia e Rodrigo Cantarelli, os croquis exibidos na mostra foram publicados no Anuário do Carnaval Pernambucano, que compõe a coleção do Cehibra, e aludem a figuras da história e elementos da fauna e flora associados à indústria e agroindústria locais. “Os desenhos de Manoel foram confeccionados sob encomenda de malharias e fábricas da indústria têxtil. As senhoras da elite iam até essas lojas e escolhiam a fantasia a ser confeccionada. Com elas, fizeram parte até dos concursos de fantasias”, contextualiza Betty. Além dos painéis, com desenhos e textos curatoriais, o público poderá conferir partituras, como a do Hino do Vassourinhas. Explorando as possibilidades das redes, o Museu do Homem do Nordeste lança a exposição La Ursa, também no dia 8, com curadoria de Antônio Montenegro. Diversos registros do

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Vinícius Barros em live-show direto do Casarão Magiluth hoje (5/2)

A pandemia retirou da classe artística seus maiores bens: o palco e a presença do público. Na ausência da circulação e movimentação física, o cantor e compositor Vinícius Barros buscou a inquietude intelectual, que atinge seu auge neste fevereiro de 2021. O artista promove o show live "Pra Abraçar", nesta sexta-feira (05/02), às 21h, que será transmitido em seu canal no YouTube. Já na quinta (11), o artista lança o projeto "Quando isso passar", contendo dois novos singles. Com incentivo da Lei Aldir Blanc, o músico conseguiu reunir novamente sua banda, além de equipe técnica, de produção e parceiros para uma live em grande estilo. O local escolhido para o show foi o Casarão Magiluth, espaço cultural que nasce para o Teatro, mas que abraça as várias facetas da arte. No repertório, estão sucessos de carreira e seu mais recente lançamento "Pra abraçar quem sou", canção lançada em celebração ao Dia da Consciência Negra em 2020, com a participação de Nego Henrique (Cordel do Fogo Encantado), Gabi da Pele Preta e Larissa Lisboa. “Voltar a tocar depois de um ano é um momento bastante aguardado. Essa ausência compulsória dos palcos me trouxe várias reflexões e olhares por outro prisma, mas ao mesmo tempo, para o artista, é um sentimento de vazio enorme. O palco é onde unimos os nossos pares, a partir dele proporcionamos encontros, é de onde emanamos energia e nos abastecemos dela. O palco é uma das moradas da arte e a falta que ele faz é tremenda, vital”, comemora Vinícius, mesmo sabendo que o retorno será pontual. “Cada segundo deve ser celebrado”, aconselha. O show também faz um esquente para o novo projeto musical do artista, intitulado "Quando isso passar". São dois novos singles, em roupagem minimalista, que chegam às plataformas digitais na quinta-feira (11), com distribuição pela Tratore. A faixa-título traz participação sofisticada do professor, arranjador e sanfoneiro Julio Cesar Mendes, enquanto a nova versão de "Pó de Estrelas", contida originalmente no disco Banzo (2017), é revisitada em ritmo de Frevo de Bloco, com participação do maestro e bandolinista Rafael Marques. Ambas as canções, gravadas no Oráculo Estúdio, constam no repertório da live. Mesmo com a pandemia, Vinícius tem se dedicado intensamente à arte - compôs novas músicas, fez várias lives independentes, ingressou no Mestrado de Música da UFPE, lançou o single “Pra Abraçar Quem Sou”, através do qual convidou artistas e agitadores culturais como Rennan Peixe, Edson Flay e Orun Santana para apontarem reflexões potentes para e sobre a negritude. A canção figurou em novos territórios para o artista - entrou nas playlists "Sons Independentes", da produtora Laboratório Fantasma (SP), e "Música de Pernambuco", do DJ 440, ambas disponíveis no Spotify. SERVIÇO: Live Show “Pra Abraçar”, com Vinícius Barros Quando: sexta-feira, 05 de fevereiro de 2021 Horário: 21h Onde: Transmissão ao vivo pelo YouTube www.youtube.com/viniciusbarrosoficial Gratuito Realização: La Esencia Experiências Culturais

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9 fotos do Carnaval pernambucano há quase 100 anos

No ano de 2021 o tradicional carnaval pernambucano está suspenso devido ao risco de aumento de infecções da pandemia. Para matar a saudade dos foliões e, na verdade, levá-los a mergulhar nas brincadeiras de décadas atrás, a coluna Pernambuco Antigamente publica hoje uma série de imagens que encontramos nos arquivos da Revista de Pernambuco, do ano de 1925. As relíquias contemplam tanto registros dos festejos de rua, como das festas dos clubes da capital. . Clique nas imagens para ampliar. . Bloco Pyrilampos, em 1925 (Fonte: Revista de Pernambuco) . Cordão Carnavalesco Prato Mysterioso (1925) (Fonte: Revista de Pernambuco) . Desfile dos Dragões de Momo (1925) (Fonte: Revista de Pernambuco) . . . Cassino Boa Viagem (1925) (Revista de Pernambuco) . Clube Alemão (1925) (Revista de Pernambuco) . Festejos no Clube Internacional (1925) (Revista de Pernambuco) . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente. rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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Exposição apresenta telas impressionistas na Casa da Cultura

Do Governo de Pernambuco Vinte e cinco quadros impressionistas do artista Isac Vieira estarão expostos, a partir desta quinta-feira (4), na Casa da Cultura, equipamento cultural gerido pela Secult-PE/Fundarpe. A mostra "Luzes do Impressionismo" ficará aberta ao público, no raio oeste, até o dia 4 de março deste ano. Essa é a quarta edição da exposição com o mesmo tema, sempre assinada pelo pintor que também é um dos colaboradores do equipamento cultural. A entrada é gratuita e todos os protocolos de segurança de prevenção à Covid-19 deverão ser observados e respeitados. "Recebemos com grande satisfação a exposição do artista plástico Isac Vieira na Casa da Cultura de Pernambuco, ele que mantém sua galeria neste equipamento há 34 anos. É uma forma de reconhecimento do seu trabalho e de mostrar ao público toda a sensibilidade e delicadeza retratada em suas obras”, afirmou Juliana Rezende, gestora da Casa da Cultura. As telas em exposição seguem o padrão de 70x80cm, marca registrada do artista autodidata. Seu traço marcante já possui admiradores antigos e é considerável inconfundível. A estética do Impressionismo, como a ausência de contornos nítidos à curta distância de observação, o grande destaque à luminosidade natural e as cores marcantes, está presente nas pinturas. “Os quadros possuem variados motivos. Trabalho com retratos, paisagens do Recife, pinturas imaginárias, natureza morta. Tudo no estilo impressionista. Nesta exposição, trago imagens que vão desde registros do Carnaval, da Rua da Imperatriz e retrato de Ariano Suassuna, por exemplo”, detalha Isac Vieira. Serviço: Luzes do Impressionismo Casa da Cultura (Cais da Detenção, s/n, Santo Antônio) 4 de fevereiro a 4 de março Segunda a sábado, das 9h às 17h, e domingos das 9h às 14h Entrada gratuita

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Artista Carol Botelho estreia com exposição em Berlim

A artista plástica Carol Botelho, que também é jornalista, participa de sua primeira exposição coletiva Kunst To Go - Arte para levar -, no atelier-galeria Aviatrix (www.aviatrixberlin.com), em Berlim, de 5 a 11 de fevereiro. As obras serão exibidas na fachada interna do espaço, que não está aberto para visitação devido à pandemia. Carol participa com outros quatro artistas que, como ela, também trabalham com a fusão de arte urbana, geometria, abstração, fashion design e arquitetura. A organização interna do caos se traduz em arte no trabalho de Carol Botelho. Desde criança baixava a cabeça e buscava no desenho fugir aos padrões de normalidade social, apresentados como objeto de consumo. Uma distopia que cega e adoece a alma. No perfil do Instagram @caroltambemdesenha é possível conferir uma boa dose de beleza e vida nas cores, distorções e geometrias criadas pela artista. Uma bagunça existencial organizada na repetição de diagonais e traços desiguais. Para Carol o único sentido de tudo está na abstração, onde a mão se exaure para a alma repousar. "A arte é a expressão do inconsciente? Pode acreditar! Basta a companhia do tédio, da angústia ou de uma excitação extrema. Papel e caneta à mão e daí surge uma espécie de grafitagem em superfície baixa, horizontal. Urbana e suja em sua estrutura marginal ocupando com elegância e atitude paredes nuas". Para conferir e comprar seus desenhos siga sua página no Instagram @caroltambemdesenha.

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