Arquivos Cultura E História - Página 345 De 384 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Cinema cristão: conheça Alex Kendrick (Por Wanderley Andrade)

Não é de hoje que filmes com temática cristã têm conquistado grandes plateias nos cinemas e muitos acessos em serviços de streaming, como o Netflix. Produções como Deus não está Morto e Quarto de Guerra custaram pouco aos estúdios e responderam de forma bem positiva nas bilheterias. Um dos grandes responsáveis por esse sucesso é o diretor e pastor americano Alex Kendrick, que em parceria com o irmão, Stephen, produziu alguns dos principais títulos do segmento. Alex Kendrick é pastor da igreja Batista Sherwood, na cidade de Albany, Geórgia. Seu primeiro projeto, A Virada, lançado em 2003, foi produzido pela Sherwood Pictures, uma empresa de produção cinematográfica cristã independente, ligada à própria igreja. O longa foi gravado com equipamentos amadores e o elenco formado por membros da Sherwood, além do próprio Kendrick que interpreta o protagonista. Na história, Jan Austin é um vendedor de carros desonesto, que terá a vida transformada após trabalhar na restauração de um carro clássico conversível. A ideia inicial era, após concluir o filme, distribuí-lo entre os membros da comunidade. Mas a produção alcançou sucesso tal que, até 2008, já haviam sido vendidas mais de 300.000 cópias. A experiência adquirida com A Virada, o levou ao segundo filme: Desafiando Gigantes. A produção custou ínfimos US$ 100 mil e conseguiu atingir a marca de mais de US$ 10 milhões. Em 2008, dirigiu o longa Prova de Fogo. Desta vez escalou para o papel de protagonista o ator Kirk Cameron, da série Growing Pains. Mas o que seus filmes têm em comum? Um treinador de futebol americano que enfrenta grandes dificuldades na profissão e no lar. Um bombeiro admirado por sua coragem, mas que não consegue manter de pé seu casamento. Um policial que, após perder a filha, decide lutar por sua família. Seus filmes sempre trazem uma mensagem de motivação relacionada à família. Conheça “Quarto de Guerra” Militares debruçados sobre um mapa, escolhendo a melhor estratégia para avançar sobre as forças inimigas. É assim que começa Quarto de Guerra, último filme dirigido por Kendrick. O longa foi lançado em 2015. Na trama, Tony (T. C. Satllings) e Elizabeth (Priscilla Shirer) formam um casal que passa por uma séria crise no casamento. Tony trabalha como representante de produtos farmacêuticos e investe a maior parte do tempo nas atividades da empresa, deixando a família em segundo plano. Elizabeth é corretora de imóveis e, durante uma visita de trabalho, conhece Clara (Karen Abercrombie), uma doce senhora que servirá de instrumento para uma grande mudança na sua vida. A guerra serve de metáfora para uma vida focada na oração. Conhecemos personagens interessantes e complexos. Clara é um deles: mulher otimista, firme em suas convicções, que oculta um passado de traumas provocados pela morte do marido. Tony é outro personagem que chama a atenção, considerando a transformação que sofre na história. Alex Kendrick dirige o filme e assina o roteiro. Em Quarto de Guerra, Kendrick mostra que evoluiu bastante desde seu primeiro trabalho. Em parceria com o irmão Stephen, vem acumulando grandes bilheterias com filmes de baixo orçamento. Só nos Estados Unidos mais de 12 milhões de pessoas já assistiram a suas produções. Quarto de Guerra se tornou mais um grande sucesso dos irmãos. No Brasil, após chegar a 46 salas de cinema, alcançou o 2º lugar na média de público por salas, na semana de estreia, perdendo apenas para o filme Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2.

Cinema cristão: conheça Alex Kendrick (Por Wanderley Andrade) Read More »

Peça de teatro Shakesfood une gastronomia e clássicos de Shakespeare

O espetáculo Shakesfood é uma “comédia teatral gastronômica” que utiliza a linguagem de teatro de objetos, com texto e direção Diógenes D. Lima. Na peça, dois atores e um músico engendram um plano maluco de transformar famosas obras do renomado dramaturgo inglês Willian Shakespeare (1564 -1616) em pratos gastronômicos. O espetáculo estreia nesta sexta-feira (11 de agosto), às 20h, no Teatro Apolo. A temporada segue até 20 de agosto, com apresentações sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h. Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e 20,00 (meia) e estão à venda na bilheteria do teatro duas horas antes do espetáculo e pelo site Sympla: https://www.sympla.com.br/espetaculo-teatral-shakesfood__169682 Shakesfood é concebido na perspectiva do Teatro de Objetos, uma vertente do Teatro de Animação, na qual se utiliza objetos prontos no lugar de bonecos, conferindo-lhes novos significados. Na ocasião, o teatro vira um restaurante fast-food e a plateia passa a ser a clientela do estabelecimento. Em cena, a dupla de atores utiliza utensílios de cozinha como personagens e vão preparando refeições inspiradas em tragédias shakespereanas como Hamlet e Romeu e Julieta. Com muito humor, o público é convidado a experimentar os sabores e dissabores das histórias. O elenco é formado por Thiago Ambrieel e Diógenes D. Lima. A peça tem trilha sonora de Samuel Nóbrega, que tão entra em cena como assistente de cozinha. O design de luz é de Jathyles Miranda. A supervisão artística é de Jorge de Paula. A montagem é um projeto independente criado pela produtora Luciana Barbosa e pelo dramaturgo e ator Diógenes D. Lima. SERVIÇO Shakesfood Estreia: 11 de agosto (sábado), às 20h Temporada até 20 de agosto: Sextas e sábados, às 20h, e domingo, às 19h. Teatro Apolo – Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife. Ingressos: R$ 40,00 e 20,00 (meia) – à venda na bilheteria do teatro duas horas antes do espetáculo e pelo site Sympla: Classificação: 14 anos Informações: 81 999822910 | https://www.facebook.com/shakesfoodrecife/

Peça de teatro Shakesfood une gastronomia e clássicos de Shakespeare Read More »

Todas as Marias (Por Beatriz Braga)

A pior ligação que já recebi foi num domingo à noite quando ela, do outro lado da linha, procurava algum conforto do lado de cá. Entre gritos e choros, minha amiga tentava dimensionar a agressão do namorado que acabara de acontecer. “Um monstro”, concluímos. Não sei o que doeu mais: ouvir tudo aquilo ou vê-la voltando para o relacionamento um tempo depois. Ela é dessas mulheres cheias de energia, maravilhosa. O cara é daqueles boa-praça, que todos adoram, aparentemente um homem bacana. Provavelmente doeu mesmo foi quando percebi que estávamos enganadas. Ele não é um monstro. Monstros são anomalias, deformidades, seres contrários à natureza. Ele é um homem comum, “de bem”, desses que circulam nas festinhas, popular. E são exatamente caras como ele que protagonizam os piores dias da vida das mulheres ao meu redor. Não são corcundas, não têm caras peludas e não vivem em cavernas. No dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completou 11 anos. A mulher que deu nome à lei foi baleada pelo marido, ficou paraplégica e viu sua história servir de inspiração para milhares de brasileiras. No aniversário do marco, porém, os números não são bons. Segundo o Mapa da violência, há 13 feminicídios por dia no Brasil. Somos o quinto país que mais mata mulher no mundo. Em 2016, 503 mulheres sofreram agressão a cada hora. Em 61% dos casos, os algozes eram do seu círculo mais próximo de convívio (Datafolha). Nós não escolhemos dividir nossos travesseiros com monstros, mas infelizmente somos todos produtos de uma sociedade machista. Esses homens, em algum momento de suas criações, aprenderam a ver as mulheres como suas propriedades. A violência física normalmente vem depois que a agressão psicológica já causou sérios danos a quem sofre. Uma das várias faces do abuso é fazer com que a vítima se sinta culpada por aquela situação. A amiga lá de cima me disse: “Fui percebendo que ao lado dele eu ficava calada na frente de outras pessoas, porque tudo que eu dizia era motivo de briga”. De outra escutei dizer simplesmente “sou fraca” em uma conversa sobre amor. No livro “Vagina”, Naomi Woolf conta que uma das frases mais ditas por mulheres violentadas é que elas se sentem “um lixo”. Certa vez escutei de um ex-namorado que meu maior defeito era ter muitas opiniões. Essas opiniões são justamente o que fazem de mim quem eu sou. E por algum tempo me pus a pensar que havia algo errado com isso. Relacionamentos abusivos nos distanciam de nós mesmos. De repente, afundamos em um ciclo repetitivo de maus-tratos, desculpas, dependência e, o pior, culpa. Se você se considera a feminista, provavelmente já escutou alguma brincadeira sobre odiar homens. Eu não os odeio. Entre as cinco pessoas que mais amo, quatro são homens. Só que estamos cansadas. De enxugar tantas lágrimas. De ouvir tantas desculpas. De ter que lidar com tamanha quantidade de bobagens. De ver mulheres incríveis sofrendo por homens comuns. Trago, porém, uma boa notícia. Digo-lhes a cena que recentemente vi: um grupo de mulheres jovens, trabalhadoras e fortes conversando sobre as “fogueiras” que haviam pulado (lê-se: os namoros nocivos deixados para trás). A mulher do começo da coluna, hoje, cuida bem de suas feridas para redobrar a força redescoberta. E jamais se cala por nenhum outro homem. É difícil encontrar entre as mulheres que conheço as que não passaram por um relacionamento abusivo. No entanto, cada vez mais, é comum nos enxergarmos deixando-os ir embora. “Os homens vão ter que mudar porque as mulheres simplesmente não vão mais aceitar”, ouvi. O mundo ainda é um lugar perigoso para ser mulher. A denúncia e a renúncia de relacionamentos abusivos vêm com vários complicadores: dependência emocional, patrimonial, vergonha, humilhação… mas vai chegar a hora, e eu acredito muito nisso, que os homens não terão mais escolha: ou respeitam ou ficam sós. Entre homens e opiniões, ficaremos sempre com nossas ideias, roupas e boas escolhas. Estaremos sempre um passo à frente. E assim levaremos outras mulheres. Todas as Marias que, por bem, quiserem ir junto.

Todas as Marias (Por Beatriz Braga) Read More »

Galeria Janete Costa recebe exposição internacional

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, recebe a partir do próximo dia 11 de agosto a exposição internacional As Meninas do Quarto 28. A mostra relata o dia a dia de cerca de 50 meninas que viveram por dois anos no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca, durante a Segunda Guerra Mundial. Com entrada franca, a exposição fica em cartaz até 29 de outubro. Vista por mais de 40 mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, a mostra, que chegou ao Brasil após passar por diversos países da Europa e Israel, é uma adaptação do livro da jornalista alemã Hannelore Brenner. A exposição contém 50 desenhos e uma réplica de 18 metros quadrados do quarto em que as crianças judias ficaram aprisionadas, além de painéis com detalhes históricos da época. OS DESENHOS – A situação miserável, desde o racionamento de comida ao onipresente medo de ir para o “Leste” (Auschwitz-Birkenau), não foi capaz de abalar os prisioneiros que encontraram na arte uma maneira de sonhar com um futuro melhor. Coube aos professores, compositores e artistas, todos judeus presos em Theresienstadt, manterem a esperança viva na imaginação daquelas crianças. Dos mais de 15 mil jovens, entre 12 e 14 anos, que viveram no campo de concentração de 1942 a 1944, apenas 93 sobreviveram: 15 deles ficavam no Quarto 28. RELAÇÃO COM O BRASIL – Não foi à toa que Hannelore Brenner, a idealizadora e detentora dos direitos da exposição e autora do livro As Meninas do Quarto 28, lançado pela Editora LeYa, incluiu o capítulo “Ecos Tardios do Brasil” em sua obra. A relação entre o país e essa história foi estreitada por Erika Stránská, filha do primeiro casamento do judeu George Stransky. Em 1938, a mãe deixou Erika aos cuidados do pai para sair em busca de melhores condições de vida na Inglaterra. George acabou se apaixonando por Valeria, então primeira bailarina do Teatro de Viena, com quem se casou e teve Monika, sete anos mais jovem que a meia-irmã. As duas costumavam brincar juntas até que Erika e seu pai foram levados para campos de concentração mantidos pelo regime nazista. Ele foi para um campo de trabalho forçado e Erika foi encaminhada para Theresienstadt, mais precisamente para o Quarto 28. Enquanto a mãe e a filha mais nova se refugiaram na pequena Boskov, George conseguiu escapar do campo de trabalho e ir ao encontro delas. Após o final da guerra, ele começou a procurar por Erika, chegando, inclusive, a ir até a Suíça atrás de uma pista de seu paradeiro. Mas acabou descobrindo que sua filha mais velha tinha sido deportada para Auschwitz, onde foi morta numa câmara de gás. Após a tragédia, a família tentou retomar a vida da maneira que podia e, em 1946, mudou-se para São Paulo. Alguns anos depois, a caçula se casou com Gregorio Zolko, criando seu próprio clã: as filhas Sandra e Karen Zolko e os netos André, Adriana e Lara. Em 1974, viajaram para a antiga Tchecoslováquia (que se desmembrou em República Tcheca e Eslováquia) e, durante um passeio pelo Museu Judaico de Praga, visitaram uma exposição de desenhos de crianças feitos durante a Segunda Guerra no campo de concentração de Theresienstadt. A enorme surpresa se deu quando Monika reconheceu a assinatura da sua irmã, Erika Stránská, em um deles. Começou, então, a busca por detalhes de como teria sido a sua vida. Mas quase nada foi descoberto naquela época devido ao regime comunista que vigorava. Em 2012, incentivada por um amigo, Karen Zolko resolveu mais uma vez procurar informações sobre o paradeiro da meia-irmã de sua mãe. Com a dissolução da Tchecoslováquia e as facilidades da internet, a brasileira conseguiu entrar em contato com o diretor do museu e descobriu que lá não estava apenas um desenho de Érika, mas sim 30 deles. “Montar esse quebra-cabeça era um presente que eu queria dar para a minha mãe. Consegui 70 anos depois, com a ajuda fundamental de amigos e familiares”, conta Karen Zolko. Além de um link para acessar as imagens, o diretor do museu mandou uma lista de contatos de pessoas que poderiam ajudar com mais informações sobre a história. Uma delas era a jornalista Hannelore Brenner, que trocou dados e documentos com a brasileira e mostrou para a família que Erika era uma das meninas que morou no Quarto 28. Dessa ligação surgiu uma amizade e a ideia de trazer a exposição para o Brasil. “Nosso objetivo agora é levá-la para mais capitais do país e, quem sabe, ajudar outras famílias a conhecer e finalizar suas histórias pessoais, como aconteceu com a minha”, revela Karen. SERVIÇO Exposição As Meninas do Quarto 28 Abertura: 10 de agosto, às 18h Visitação: 11 de agosto a 29 de outubro Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) – Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Entrada gratuita Informações: 3355-9825 (Prefeitura do Recife)

Galeria Janete Costa recebe exposição internacional Read More »

MUMA integra time da Made e DW para anunciar chegada em São Paulo ainda este ano

A MUMA, loja online de design autoral que traz a assinatura de profissionais emergentes e consagrados do mundo todo, se posiciona nos dois principais eventos que promovem e discutem o mercado de design: a MADE, feira internacional de design colecionável que está em sua quinta edição, e a Design Weekend, o maior festival urbano da América Latina que chega ao sexto ano. Ambos movimentam a cidade e questionam as conexões do design com a arquitetura, arte, decoração, urbanismo, sustentabilidade, inclusão social, negócios e inovação. “Até o final do ano estaremos com loja física na cidade. Essa é uma meta fechada e já temos, inclusive, algumas opções de ponto. Por isso estar na MADE e na Design Weekend é não apenas necessário como natural. Afinal, somos um e-commerce que representa criadores selecionados de forma criteriosa”, conta Matheus Ximenes Pinho, sócio fundador e curador da MUMA. A marca contará com um espaço para expor peças conceito dos melhores designers contemporâneos do Brasil, além de lançamentos dos pernambucanos Fátima Ximenes, Guilherme Luigi e o estúdio uruguaio Menini Nicola – concebidos exclusivamente para a marca. “Procuramos fugir do lugar comum e pensar em um espaço que equilibra a sensação de estar através da mescla de elementos orgânicos e plásticos. Prometemos muitas plantas e cores marcantes em harmonia com as peças dos designers, contemplando o ambiente não apenas da exposição, mas também do vazio”, explica a arquiteta responsável pelo stand da MUMA, Barbara Besouchet do Estúdio Tripé. “Nossa empresa já nasceu pensando em oferecer uma plataforma que popularize e facilite o acesso a peças de design que não sejam apenas utilitárias. Por isso é natural que estejamos cada dia mais inseridos em feiras e mostras desta envergadura, mostrando que estamos prontos para contribuir com um mercado tão pulsante e cheio de possibilidades”, afirma Matheus. A MADE ocorre de 09 até 13 de agosto no Pavilhão da Bienal no Parque do Ibirapuera e a Design Weekend no mesmo período com programação espalhada pela cidade. Serviço: Stand MUMA na MADE Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Ibirapuera Ingresso: R$ 30,00 | Meia entrada para idosos e estudantes: R$ 15,00

MUMA integra time da Made e DW para anunciar chegada em São Paulo ainda este ano Read More »

Workshop mostra como escrever melhor ajuda na carreira profissional

Em tempos de áudios e vídeos, ainda precisamos da escrita? A jornalista Emídia Felipe defende que sim. Fundadora da EuEscrevo, ela estará em Caruaru no dia 10 deste mês com o Workshop Escrever pra quê, que será no Armazém da Criatividade, das 8h às 18h. O objetivo é mostrar a importância dos textos para a carreira e para a vida. As inscrições custam entre R$ 20 e R$ 40. Com apoio da UFPE – Campus Agreste, Porto Digital, São Braz e Mia Comunicação, o workshop traz uma introdução a técnicas básicas de escrita e mostra como escrever pode ajudar na trajetória profissional. A programação, com teoria e prática, promete trazer respostas a questionamentos como “Quais textos ajudam minha carreira?”, “Como perder o medo de escrever?” e “Como saber sobre o que escrever?”. WRITING MENTORING Para participar, o interessado pode escolher um dos três tipos de inscrição: R$ 20 para estudantes, R$ 40 para não estudantes e R$ 30 para estudantes que queiram experimentar um novo produto da EuEscrevo, o Writing Mentoring. É um acompanhamento individual que visa o desenvolvimento da escrita através de interações on-line. São apenas 10 vagas nesta categoria. No total, o evento comportará 40 pessoas. A EuEscrevo, que fornece conteúdo de texto para empresas e pessoas, tem elaborado cursos de escrita para atender a demanda de quem quer escrever mas não tem prática, como explica Emídia Felipe. “Tudo começou com o desafio de um cliente, que questionou se eu poderia ajudar pessoas a organizar as ideias e escrever um texto”, conta. Outro treinamento, o Workshop de Escrita para Empreendedores, está com uma turma marcada em João em Pessoa em setembro. Workshop Escrever pra quê? Dia 10/8, 8h às 18h Armazém da Criatividade, Caruaru Valores: R$ 20 (meia), R$ 30 (meia+Writing Mentoring) e R$ 40 (inteira) Mais informações e inscrições: www.euescrevo.com/curso

Workshop mostra como escrever melhor ajuda na carreira profissional Read More »

Equipe da rede municipal do Recife fica entre as oito melhores do mundo em olimpíada de Robótica

Alunos da rede municipal de ensino do Recife somam mais uma grande conquista internacional. Disputando com 37 equipes de outros 30 países no nível 2, que engloba estudantes de até 18 anos, a equipe de robótica se consagrou a melhor das Américas e ficou entre as oito melhores do mundo na RoboCup, campeonato mundial de robótica realizado na cidade de Nagoya, no Japão. Os estudantes recifenses ficaram à frente de países como Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Austrália, Itália, Canadá e Rússia. A equipe Robotec GB foi a única representante brasileira a disputar a RoboCup 2017 na modalidade Resgate, com robôs feitos com blocos de encaixe da Lego. O desafio foi montar os robôs em forma de carro e programá-los no computador para que realizassem uma trajetória repleta de obstáculos, em que precisam resgatar os objetos determinados, no menor tempo possível. Entre os países americanos, a equipe obteve a melhor colocação, ficando à frente de países como Estados Unidos e Canadá. Com a conquista, o time otimiza o resultado do último ano, quando obtiveram a oitava posição, mas disputando contra equipes cuja idade era limitada a até 14 anos. O time é formado por Paulo Poan (13), Isaías Silva Filho (14), Maria Eduarda Oliveira (13), Ryan Vinícius Morais (16), Tiago Roberto dos Santos (14), Estêvão Pereira (16), Miguel Santos (14) e Silvestre Lima (16). Eles contaram com a ajuda dos coordenadores do Programa Robótica na Escola, Cid José Espíndola e Suely Bezerra, do monitor Victor Hugo Sabino e da professora Maria Mércia Botelho, da Utec Gregório Bezerra. Essa equipe foi campeã na Olimpiada Brasileira de Robótica (OBR) em 2016, e parte dela repetiu neste ano, no Japão, o mesmo feito do ano passado, na RoboCup disputada na Alemanha. Além disso, justamente com o time da Austrália, a equipe brasileira também garantiu o oitavo lugar na modalidade Superteam, que acontece após o término de todas as etapas regulares da RoboCup. Nesta categoria, duas delegações são agrupadas através de sorteio e se juntam para criar uma programação, onde dois robôs devem realizar um resgate o mais rápido possível. Ambos entram na arena simultaneamente, o primeiro realiza um mapeamento da área, e o segundo, após receber a comunicação, realiza o resgate. ROBÓTICA – Mais de 74 mil alunos da rede municipal de ensino do Recife têm acesso à tecnologia através do Programa Robótica na Escola desde 2014. O programa já teve seus primeiros resultados práticos: os estudantes da rede municipal de ensino do Recife foram campeões brasileiros de robótica em 2015, campeões estaduais em 2014 e 2016, além de oitavos colocados na olimpíada mundial de robótica, em 2016. Até agora, a Secretaria de Educação investiu R$ 32 milhões no programa, que atende desde as crianças do grupo 3 da Educação Infantil até os jovens do 9º ano do Ensino Fundamental, além das turmas do Projovem Urbano Recife. Foram realizadas formações com 4.554 professores, coordenadores e dirigentes, além de oficinas, treinamento e campeonatos com os estudantes. Em sala de aula, os alunos têm mais contato com os robôs feitos com blocos de encaixe da Lego Education, que são os mais utilizados nas competições. (PCR)

Equipe da rede municipal do Recife fica entre as oito melhores do mundo em olimpíada de Robótica Read More »

A estrela da tarde (por Marcelo Alcoforado)

À tarde, uma moça bonita atravessava a rua e de um banco da praça Maciel Pinheiro se punha a contemplar a beleza em volta. Era uma praça bem cuidada e, o que era melhor, uma praça segura. Mas quem era aquela moça? Era Haia Pinkhasovna Lispector, uma ucraniana de família judaica fugida da Primeira Guerra Mundial. Aqui, no entanto, mudaria de nome, e com ele se tornaria famosa. Passaria a chamar-se Clarice. Clarice Lispector. Nascida a 10 de dezembro de 1920, aqui chegou ainda bebê. Viria a ser uma das maiores escritoras latino-americanas, embora as comparações feitas com outros escritores sempre levassem em conta o mundo. Clarice Lispector era comparada a ninguém menos do que Virginia Woolf, James Joyce, Katherine Mansfield, Jorge Luís Borges, Juan Rulfo e Machado de Assis. Aos 19 anos publicou o primeiro texto; o primeiro livro, Perto do Coração Selvagem, aos 24, e dedicou a vida a produzir romances, contos, crônicas, cartas e entrevistas. Para o crítico literário português e professor de literatura brasileira Carlos Mendes de Sousa, a grandeza da sua obra é um leque de possibilidades de leitura. Ela foi o primeiro escritor brasileiro a estampar a capa do suplemento dominical de livros do The New York Times, com uma resenha do volume The Complete Stories (Contos Completos), impondo-se registrar que os comentários do jornal derramam elogios ao volume com todos os contos publicados pela escritora. O texto chegou a brincar com a força da prosa daquela mulher. É melhor se aproximar com algum cuidado. “Para o leitor comum – ou seja, para a maior parte de nós -a imersão na mente fértil de Clarice Lispector pode ser uma exaustiva e até mesmo perturbadora experiência (…). Separe comida, água, um kit de primeiros socorros e muito protetor solar”, recomenda o autor da matéria. Sem recomendar cautela, mas, pelo contrário, para que você se entregue ao texto de Clarice Lispector, escolha um destes. Ou, um a um, todos. Perto do Coração Selvagem (1944), O Lustre (1946), A Cidade Sitiada (1949), A Paixão Segundo G.H. (1964); Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres (1969); Água Viva (1973); A Hora da Estrela (1977); Um Sopro de Vida (Pulsações) (1978); Alguns Contos (1952); Feliz Aniversário (1960); Laços de Família (1960); A Legião Estrangeira (1964); Felicidade Clandestina (1971); A Imitação da Rosa (1973); A Via Crucis do Corpo (1974) Onde Estivestes de Noite (1974); De Corpo Inteiro (1975); O Mistério do Coelho Pensante (1967); A Mulher que Matou os Peixes (1968); A Vida Íntima de Laura (1974); Quase de Verdade (1978); Como Nasceram as Estrelas: Doze Lendas Brasileiras (1987). Mas não parou aí. Postumamente, ela teve coligidos contos, crônicas e entrevistas tais como A Bela e a Fera (1979), conjunto de contos escritos em épocas diferentes; A Descoberta do Mundo (1984), seleção de crônicas publicadas em jornais de agosto de 1967 a dezembro de 1973; Como Nasceram as Estrelas (1987), contos infantis; Cartas Perto do Coração (2001), correspondência com Fernando Sabino; Correspondências (2002); Aprendendo a Viver (2004), seleção de crônicas publicadas em jornal de agosto de 1967 a dezembro de 1973; Outros Escritos (2005), – reunião de textos diversos; Correio Feminino (2006), conjunto de textos publicados em suplementos femininos de jornais, nas décadas de 1950 e 1960; Entrevistas (2007), seleção de entrevistas realizadas nas décadas de 1960 e 1970; Minhas Queridas (2007), correspondências; Só para Mulheres (2008), reunião de textos publicados em suplementos femininos nas décadas de 1950 e 1960; De amor e Amizade, crônicas para jovens (2010), seleção de crônicas publicadas e Todos os Contos, que reúne todos os contos escritos por ela. Quer uma sugestão? Sente-se e leia Clarice Lispector. Sua obra já foi traduzida centenas de vezes e a cada dezembro, mês em que ela nasceu e morreu, muitos países, especialmente o Brasil, lhe rendem justas homenagens. Passaram-se 35 anos desde que ela se foi, mas a memória da sua arte continua viva.

A estrela da tarde (por Marcelo Alcoforado) Read More »

Uma semana dedicada à dança no Recife

Esta semana será dedicados à dança na capital pernambucana. Em cartaz na cidade, a 14ª edição da Mostra Brasileira de Dança toma conta da pauta dos principais equipamentos culturais do Recife, como o Teatro de Santa Isabel, até o próximo dia 12. Hoje (5) e domingo (6), o teatro monumento recebe, às 20h, o Balé Teatro Castro Alves, que faz sua estreia na programação da mostra com a montagem Lub Dub, do Coreógrafo Coreano Jae Juk Kim. A Companhia é destaque no cenário da dança nacional e a primeira pública do Norte e Nordeste, fundada em 1981. Também no sábado, a programação da Mostra, realizada com o apoio da Prefeitura do Recife, contará com o lançamento do livro Sobre as Pontas dos Pés, da bailarina Juliana Siqueira, no mesmo Teatro de Santa Isabel, às 19h. No domingo, será apresentado ainda o espetáculo Ecos, no Teatro Arraial. A 14° edição da Mostra, realizada pela {Fervo} Projetos Culturais e Paulo de Castro Produções Artísticas, segue até o dia 12, com cinco montagens pernambucanas entre os espetáculos selecionados pela curadoria: Ecos (Cia. Luciana Freire D’anunciação), Enchente (Flávia Pinheiro), O Silêncio e o Caos (Dielson Pessoa), Tijolos do Esquecimento (Acupe Grupo de Dança) e Zoe (da bailarina e coreógrafa Francini Barros). Na terça-feira (8), a mostra chega ao Teatro Hermilo Borba Filho, um dos mais versáteis espaços cênicos da cidade, que recebe o espetáculo Cinzas ao Solo, do Rio Grande do Norte, a partir das 19h. Às 20h do mesmo dia, o espetáculo pernambucano Zoe será apresentado no Teatro Apolo. Na quarta (9), a programação volta ao Santa Isabel, onde a Companhia Pé-Nambuco de Dança apresenta o Majhô Majhobê Olubajé, às 20h. Mais cedo, às 18h30, o Hermilo Borba Filho recebe o espetáculo Enchente, também pernambucano. O Teatro Apolo apresenta, na quinta-feira (10), às 19h, o espetáculo Tijolos do Esquecimento, do Acupe Grupo de Dança. E, no dia seguinte, o Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, recebe a Mostra Grupos em Formação, às 20h, promovendo o encontro entre bailarinos novatos e veteranos. Para este ano, foram selecionados os grupos Matulão de Dança e Ária Clássico, a Academia Fátima Freitas, Cia. Árabe Dançabilita, Escola Gesttus, Cia. Street Masters, Escola de Dança Jaime Arôxa Recife e Simone Monteiro Ballet. A 14ª edição da Mostra Brasileira de Dança, que também promoverá a exposição O Corpo Fala, do pernambucano Sérgio Pires, ao longo de toda a semana de atividades, volta a ocupar a pauta do Teatro de Santa Isabel no sábado (12), quando a Companhia Dielson Pessoa encerra a programação apresentando o espetáculo O Silêncio e o Caos. Os ingressos estão sendo vendidos no site compreingressos.com e também estarão à disposição do público nas bilheterias dos teatros, duas horas antes de cada espetáculo. As entradas custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) com exceção do espetáculo Lub Dub (R$ 30 e R$ 15). A 14° Mostra Brasileira de Dança conta com o apoio da Prefeitura do Recife e do Governo de Pernambuco. Para mais informações, acesse: http://mostrabrasileiradedanca.com.br.

Uma semana dedicada à dança no Recife Read More »

Aeroporto do Recife abre inscrições para a terceira edição do “Spotter Day”

No Dia Mundial da Fotografia, comemorado em 19 de agosto, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) dará a oportunidade à fotógrafos profissionais e amadores de registrarem pousos e decolagens direto das pistas do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre e da ALA-15, em parceria com as Forças Aéreas Brasileiras (FAB). As inscrições para o evento vão acontecer de 04 a 09 de agosto. Esta é a terceira edição do Spotter Day no Guararapes. Ao todo, 50 entusiastas e amantes da fotografia e da aviação serão selecionados e terão acesso exclusivo ao terminal recifense para acompanhar mais de 80 pousos e decolagens de aeronaves, em uma área totalmente restrita, liberada excepcionalmente para a ocasião, no período das 7h às 12h e das 13h30 às 17h. Para participar é necessário ter mais de 18 anos e se inscrever pelo hotsite http://spotterdayinfraero.com/. No ato da inscrição, os interessados devem enviar os documentos digitalizados de identidade, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e Foto 3×4. Também é preciso incluir a certidão negativa da Polícia Federal (http://www.pf.gov.br/servicos-pf/antecedentes-criminais). Os jornalistas que quiserem acompanhar o evento deverão solicitar o credenciamento pelo email rmagadelha@infraero.gov.br, apresentando os mesmos documentos exigidos dos participantes do “spotter day”. Neste ano, o evento ganha cunho solidário e vai ajudar o Abrigo Cristo Redentor, localizado em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, com as fraldas geriátricas que serão doadas pelos spotters. Para o superintendente do Aeroporto do Recife, Carlos Antônio da Silva, a intenção do evento é aproximar esse público do terminal aéreo. “Dando a oportunidade de fotografar as operações em ângulos diferenciados e restritos nos sítios aeroportuário”, afirma o superintendente. Sobre os spotters A palavra spotter, em tradução literal, tem o significado de observador ou olheiro. Na aviação, o termo ganhou uma variação: plane spotter, ou observador de aviões. Os spotters podem tanto observar a movimentação das aeronaves quanto registrar por fotografias ou vídeo as operações que envolvem a aviação. O termo surgiu na Segunda Guerra Mundial, quando alguns países que sofriam ataques de bombardeiros alemães começaram a encarregar cidadãos para observarem a movimentação de aeronaves, lançando um alerta no caso de aproximação de bombardeiros.

Aeroporto do Recife abre inscrições para a terceira edição do “Spotter Day” Read More »