Arquivos Cultura E História - Página 48 De 364 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Fabio Marra e Angela DUO

Duo Italiano realiza show em homenagem ao centenário de Maria Callas no Recife

A turnê internacional em celebração aos 100 anos de nascimento de Maria Callas, considerada a maior intérprete operística do século XX, chega ao Recife no próximo sábado, dia 16, às 20h, em uma única apresentação no Teatro do Parque. O "Recital Operístico: Angela Papale e Fabio Marra - Homenagem aos 100 anos de Maria Callas" é protagonizado pelo duo italiano e apresenta um repertório composto por obras de renomados compositores como Giuseppe Verdi, Giacomo Puccini, Pietro Mascagni e Paolo Tosti, entre outros. A entrada é gratuita, e os ingressos podem ser adquiridos pelo site da Sympla: [https://bit.ly/RecitalOperistico_Recife]. A soprano Angela Papale, com uma intensa carreira como concertista em diversos países, e o pianoforte Fabio Marra, reconhecido por suas habilidades em piano, composição e direção de orquestra, unem seus talentos para uma homenagem musical à diva da música lírica. A turnê, promovida pelos institutos italianos de Cultura de São Paulo e do Rio de Janeiro, conta com o apoio da Embaixada da Itália em Brasília e a colaboração dos consulados italianos do Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Maria Callas, nascida em Nova Iorque em 1923, tornou-se uma referência na ópera, apresentando-se em palcos mundialmente renomados, inclusive no Brasil. Faleceu em 1977, deixando um legado que é agora honrado por Angela Papale e Fabio Marra nesta turnê especial. Serviço:

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coral no ponto

Cantata natalina se apresenta hoje no Pátio do Livramento

Hoje, às 15h, no Centro do Recife, o coral Canto no Ponto proporcionará uma cantata natalina para criar uma atmosfera festiva e atrair o público. O evento acontecerá em um estande no Pátio do Livramento, no Bairro de São José. Sob a regência do Maestro Jadson Oliveira, o conjunto vocal promete encantar os presentes. A apresentação, aberta ao público, é parte da iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife) e seus parceiros, como parte da campanha Natal Premiado, lançada na semana passada. A campanha tem como objetivo impulsionar as vendas no varejo durante o período festivo e premiar consumidores e vendedores.

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gilberto freyre neto casa grande

Casa-Grande & Senzala: “Vai ser sempre um livro bastante quente no sentido do debate”

*Por Rafael Dantas O sociólogo, que dá nome ao Aeroporto Internacional do Recife e recebeu condecorações em várias partes do mundo, era um avô amoroso e que gostava de passear com os netos no jardim ao redor de sua casa. Gilberto Freyre Neto, o filho mais velho de Fernando Freyre (segundo filho do escritor), só veio a perceber todo o mito em torno das obras do avô anos depois de sua partida. “Quando Gilberto faleceu, eu iria completar 14 anos de idade, então, era muito jovem. Eu nunca conheci o escritor Gilberto Freyre em vida, a minha relação era a de avô e neto. Conheci bastante o avô Gilberto Freyre, muito carinhoso, atencioso, muito divertido, sempre tinha tempo para a gente, apesar de estar sempre escrevendo, sempre produzindo, sempre trabalhando, mas quando os netos chegavam na casa grande, isso se transformava num ambiente recreativo para ele e pra gente”, conta Gilberto Freyre Neto. O convívio mais próximo, das memórias dos passeios pelo sítio onde está a Casa-Museu foi até aproximadamente aos 12 anos. Depois, a saúde do sociólogo, já coms 85 anos, não permitia tantos momentos juntos. Gilberto Freyre Neto conta que o avô pintava com as gerações mais jovens da família. De forma lúdica, aqueles desenhos refletiam trechos marcantes da sua obra. “Imagine que pintar com o neto era uma grande aventura. Ele ia explicando, isso não era apenas um ato isolado. Quando o Gilberto ia pintar alguma coisa, brincava, dizia antes o que ia pintar. A gente rabiscava até ficar do jeito que ele gostava. Ele contava histórias, fazia pintura e passeava com a gente no sítio, que tem uma mata verde que protege aquela casa grande”. Toda a vegetação no entorno da casa é ao mesmo tempo uma proteção e um grande laboratório de Gilberto sobre a miscigenação no campo cultural. Ele monta aquele jardim com árvores que vêm de mudas de diferentes partes do mundo. O conhecimento do legado deixado pelo avô ao pensamento sociológico brasileiro veio anos depois. “Eu só vou descobrir Gilberto Freyre escritor um pouco mais velho. Eu já tinha acesso à Casa-Grande & Senzala em Quadrinhos. Mas era uma leitura gratificante e divertida como era a Turma da Mônica ou Mickey Mouse para uma criança de 8, 10 anos. Mas com o passar do tempo, obviamente, pela convivência com meu pai e com a já existência da Fundação Gilberto Freyre, com a universidade abrindo os horizontes para o novo aluno, a gente vai ter acesso a uma quantidade enorme de informações, de pesquisas e vai mergulhando nos temas e vai visualizando Casa-Grande & Senzala e tantos outros livros.” Além do clássico mais conhecido, estão na lista dos prediletos de Gilberto Freyre Neto as obras Assombrações do Recife Velho, Açúcar, os Guias Prático, Histórico e Sentimental da Cidade do Recife e da cidade de Olinda, além do seu favorito Sobrados e Mucambos. “Foi em cima da obra de Gilberto que eu naveguei pelo acesso e até pela responsabilidade que tive quando me tornei superintendente-geral da Fundação Gilberto Freyre durante muito tempo. Fazia parte do desafio conhecer mais a obra, até para apoiar a sua preservação. Sem dúvida, um dos maiores legados que o brasileiro pode deixar ao seu País, é uma análise, uma referência para as próximas gerações. O olhar de Gilberto sobre o Brasil sempre foi muito positivo e agora a gente precisa pagar o preço dessa análise e transformar no futuro aquilo que Gilberto pensou no passado”. Sobre Casa-Grande & Senzala, Gilberto Freyre Neto considera ser uma obra que não foi construída dentro de uma biblioteca, mas de todas as lições e fontes que o escritor bebeu em suas andanças pelo mundo. Apesar de ter escrito o livro aos 33 anos, o neto lembra que o avô já era um autor com vasta experiência pelos artigos que escrevia para o Diario de Pernambuco desde os 15 anos de idade. É dessa habilidade e do olhar apurado que ele construiu a obra que provoca debates 90 anos depois. “Vai ser sempre um livro bastante quente no sentido do debate, porque ele tem esses componentes de trazer a riqueza que é a sociedade brasileira, que começa dentro dessa tríade do branco, do preto, do índio — ou do europeu ibérico, do africano da Costa Ocidental Subsaariana e do ameríndio brasileiro. Um mix que justifica uma série de comportamentos dessa sociedade que temos hoje. Eu acho que esse é o desafio de Casa-Grande & Senzala: fazer com que as pessoas reflitam sobre o que elas são hoje a partir de um olhar que foi congelado no tempo há 90 anos. As críticas evoluíram e evoluem cotidianamente e são hoje críticas novas, na sua maioria que explicam, que justificam e que demonstram que a obra não é um livro importante apenas para o Brasil, mas justifica o comportamento do homem em muitas partes do mundo”, avalia Gilberto Freyre Neto. *Rafael Dantas é jornalista e repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) LEIA TAMBÉM 90 anos de Casa-Grande & Senzala: uma obra ainda atual

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capa 247 casa grande

90 anos do clássico Casa-Grande & Senzala: uma obra ainda atual

Ao completar 90 anos, Casa-Grande e Senzala permanece essencial para compreender o Brasil *Por Rafael Dantas A obra prima de Gilberto Freyre, Casa-Grande & Senzala, completou 90 anos. Inovador na escrita, na metodologia e no conteúdo, o autor e seu primeiro livro seguem alvos de debates dos mais acalorados no País. Criticado e elogiado, o clássico analisou a formação da sociedade brasileira, destacando a influência da miscigenação cultural num período em que se fortalecia o racismo no mundo. O lançamento de Casa-Grande & Senzala coincide com o ano de chegada ao poder do nazismo. “É o momento em que Hitler ascende ao governo na Alemanha com a proposta de criar uma raça especial, branca, ariana. Aqui no Brasil surge Gilberto Freyre com Casa-Grande & Senzala ressaltando a importância da presença dos afrodescendentes no Brasil, indicando que aquela visão que se tinha do que poderia ser um país com um futuro nefasto ou imprevisto, seria exatamente o contrário. Essa seria a riqueza que o Brasil poderia trazer no contexto da humanidade. Na contramão do pensamento ariano, que passava a predominar na Europa”, analisou o pesquisador Túlio Velho Barreto, na abertura do 1º Seminário do Pensamento Social Brasileiro, promovido pela Fundaj (Fundação Joaquim Nabuco). O evento mobilizou pesquisadores de todo o País para discutir Por que (ainda) ler Casa-Grande & Senzala 90 anos depois? Como um clássico, o livro que dissertou sobre as interações entre senhores e escravizados, explorando as complexidades do sistema escravocrata e sua influência na identidade nacional, ajudou a explicar o Brasil do início do século passado e hoje contribui para entender os legados deixados por essa formação baseada nas relações familiares patriarcais e na economia da monocultura agrícola. “A história de contato das raças chamadas superiores com as consideradas inferiores é sempre a mesma. Extermínio ou degradação”, escreveu Freyre, há 90 anos. Embora o autor tenha denunciado a violência da colonização, ele é apontado pelos críticos como alguém que também suavizou a percepção das tensões do sistema escravista que imperou no País por séculos e deixou suas marcas até os dias de hoje na sociedade brasileira. O sociólogo Jessé Souza, conferencista do seminário promovido pela Fundaj, explicou que o racismo era explícito e predominante mesmo entre os intelectuais no início do século passado. Quando Freyre nasceu, por sinal, havia passado apenas 12 anos da assinatura Lei Áurea, que marcou oficialmente o fim da escravidão no Brasil. O pensador considera que o mestre de Apipucos é um ponto de ruptura desse pensamento no País. “Quem foi que possibilitou transformar esse racismo explícito? Todos os intelectuais, até os anos 1930, eram racistas. Sem exceção. Aí chega Gilberto Freyre, em 1933, e mostra essa relação, em que a cultura negra passa a ser vista como um dos suportes fundamentais da sociedade brasileira”. INEDITISMOS DE GILBERTO FREYRE “Freyre é mais progressista do que todos os intérpretes, fora o Florestan Fernandes, que vão existir depois dele”, analisa Jessé Souza, que nomeou Gilberto Freyre como o “pai espiritual do Brasil” pela sua contribuição à compreensão fundadora do País. “Freyre criou a imagem que cada um de nós tem na cabeça, inconscientemente, pré-reflexivamente, quando se fala sobre o Brasil. O que me chamou atenção foi a centralidade do tema da escravidão. Ele é o único que põe a escravidão explanando o fundamento da sociedade brasileira”. Para celebrar o marco dos 90 anos da obra, que segue revelando o Brasil, o professor de sociologia Cauby Dantas, da UFPB (Universidade Federal da Paraíba), coordenou os trabalhos do Núcleo de Estudos Freyreanos para discutir a importância do livro. “O primeiro elemento de contribuição de Casa-Grande & Senzala é a própria operacionalização do conceito de cultura, que ele aprendeu estudando com Franz Boas (antropólogo alemão, considerado o pai da antropologia americana).Além disso, a obra traz muitas outras inovações, como a própria narrativa, com uma linguagem solta, antiacadêmica, em tom ensaístico, e isso é novo”, explica. Assim como Jessé Souza, Cauby ressalta o ineditismo de Freyre ao fazer um movimento inverso ao pensamento majoritário da época sobre a relação entre as raças. “O elogio e a valorização que ele faz da miscigenação também são inéditos", completou. A percepção de Freyre sobre as contribuições dos negros na formação do Brasil, segundo Jessé Souza, provoca uma inibição da visão racista explícita no País, que usará de outros caminhos para se perpetuar nas décadas seguintes. “Quando se proíbe ou se interdita o racismo no espaço público, esse racismo continua. Vai ser usado sob outras mil máscaras”. A continuidade da escravidão e do seu legado é um dos aspectos do Brasil atual que merece ser observado nessa incursão na obra de Freyre. “De que modo a escravidão continua até hoje?”, questiona Jessé Souza. Apesar de não existir pelourinho em praça pública, nem os trabalhadores andarem algemados, ele observa a continuidade dessa relação em vários aspectos do trabalho no País. “As pessoas imaginam que escravidão é aquilo que houve nas fazendas do Rio Grande do Sul. Mas isso é uma cegueira enorme. A escravidão está aí, em todo lugar. Precisamos vê-la. Quando se cria uma classe de pessoas condenadas ao trabalho muscular, você está criando escravos. Como é que o fundamento escravocrata continua até hoje sem mudança? Uma sociedade, assim como um indivíduo, só muda com autocrítica. Se você não se autocriticar, vai continuar com outras máscaras”, completou o sociólogo. Jessé Souza explica que Casa-Grande & Senzala é a obra que explica a gênese da sociedade brasileira, ao relevar não apenas a escravidão, mas ao trazer um aspecto de gênero também. Ele conta que Freyre ressalta a quantidade de mulheres que vêm ao País escravizadas. “Ele vai dizer depois, em Sobrados e Mucambos, que o grande problema do Brasil, mais que o racial, é o de gênero”, destaca. Um passado violento contra as mulheres que continua em vários aspectos disseminado na sociedade brasileira. A variedade de fontes e de temáticas tratados por Freyre, como a vida privada, o cotidiano e o sexo são outros paradigmas quebrados pelo sociólogo. O pesquisador da UFPB conta que

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Caixa Cultural Recife traz show de Leci Brandão e palestra de Rodrigo Faour

Além da série de shows de Leci Brandão de 13 a 16 de dezembro, a Caixa Cultural Recife vai promover uma atividade especial exclusiva: uma palestra do produtor e crítico musical Rodrigo Faour sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres compositoras para ganharem destaque no País, especialmente na música popular brasileira até os anos 1970. Em destaque, nomes como Chiquinha Gonzaga, Tia Amélia, Dilú Mello, Maysa, Dolores Duran e Dona Ivone Lara, entre muitas outras. O pesquisador e historiador também vai abordar o legado de Leci Brandão, que se aproxima dos 80 anos de idade e quase meio século de carreira. O evento com entrada gratuita acontece no dia 16, a partir das 15h.

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Milton Raulino e Bruna Nascimento

Bruna Nascimento e Milton Raulino lançam singles na MauMau Galeria nesta sexta (08/12)

Bruna Nascimento e Milton Raulino, renomados artistas multidisciplinares de Pernambuco, assumem o centro do palco no projeto "Som na MauMau" de dezembro, marcado para esta sexta-feira (08/12) na MauMau Galeria, no bairro do Espinheiro, a partir das 20h. Ambos os cantautores estreiam apresentações de lançamento de seus mais recentes singles, trazendo ao vivo pela primeira vez as canções recém-disponibilizadas nas plataformas digitais. A noite inicia com a performance de Milton Raulino, que apresenta o espetáculo "Quem é do mar, ama", em celebração ao lançamento de seu single inaugural, "Suave", lançado nas plataformas digitais em 24 de novembro. Milton não apenas apresentará "Suave", produzida por Breno Rocha, mas também compartilhará outras composições de sua trajetória artística, incluindo colaborações com André Cordeiro e Bruna Nascimento. Este será o primeiro show totalmente autoral do artista, marcando um momento significativo em sua carreira. Em seguida, Bruna Nascimento sobe ao palco do "Som na MauMau" para lançar o EP "Cada início é só continuação", composto pelos singles "Acaso / Coincidência" e "Sinto que não quero mais". Lançado em 17 de novembro pelo selo YB, o EP representa um novo capítulo na trajetória da cantautora, destacada na cena indie pop pernambucana desde 2018. O espetáculo de Bruna Nascimento oferece uma seleção de canções autorais que exploram o amor romântico sob perspectivas inovadoras, abordando temas como o amor não-monogâmico e a liberdade da mulher nas relações afetivas. Influenciado por gêneros como pop rock, samba, brega e bossa nova, o EP é parte de uma série de lançamentos que antecedem o aguardado primeiro álbum da artista, programado para meados de 2024. “Mais do que falar sobre amor, eu quero falar sobre o processo interno que o amor causa. E não só o amor pelo outro, mas por nós mesmas”, explica Bruna. Na noite, a artista também apresenta ao público uma prévia do show “Djavaneios”, no qual faz releituras de canções de Djavan, uma de suas grandes influências musicais.

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Carola Henrique e Carla fotor 2023120544954

Peça “Dona Carola” ganha montagem pernambucana pela primeira vez

Nos dias 8 e 9 de dezembro (sexta e sábado), Olinda será palco das vivas cores e sonoras vozes dos personagens de "Dona Carola", uma peça escrita pelo carioca Aloísio Villar. A adaptação e direção ficam a cargo da pernambucana Rafaela Quintino e do baiano Stephan Levita, com produção pela Akasha Produções, por meio de sua Cia Akasha de Teatro. A atriz, produtora, diretora, apresentadora e jornalista Rafaela Quintino fundou o coletivo Akasha de Teatro em setembro de 2021, com o propósito de estabelecer um espaço independente e experimental dedicado à pesquisa e prática teatral, contribuindo para a cena artística pernambucana. “Quando resolvi colocar esse sonho em prática, eu só tinha a ideia anotada e minha irmã Jéssica Nóbrega, que topou ser produtora do projeto. Movimentamos tanta energia juntas que outras pessoas foram chegando e somando. Foram anos difíceis, mas nada seria possível sem esse trabalho coletivo com essa equipe maravilhosa que tenho hoje”, destacou a diretora. Mais que uma simples montagem teatral, o projeto busca oferecer oportunidades a novos talentos da cena local, proporcionar oficinas gratuitas para comunidades em Recife e realizar ações sociais por meio da arte. Em março de 2023, o Akasha de Teatro firmou parceria com o autor Aloísio Villar, obtendo a liberação de suas obras para o grupo pernambucano. A peça, uma comédia para maiores de 14 anos, já encantou plateias em diversos estados brasileiros, chegando pela primeira vez em Pernambuco, prometendo arrancar risadas do público. O ator, produtor, roteirista, diretor e apresentador Stephan Levita destaca que, apesar do tom cômico da peça, ela aborda temas que convidam à reflexão. “O teatro é uma ferramenta poderosa para a educação, o desenvolvimento pessoal e a conscientização social. Por meio dessa história que vamos contar no palco, convidamos o público para refletir sobre questões importantes e a expandir nossa compreensão da realidade, nos permitindo explorar diferentes perspectivas e visões de mundo” pontua o baiano.

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Lirismo no Catamaran

Embarque Poético: Lirismo no Catamaran revela os sons e cores do carnaval

O mês de janeiro marca, oficialmente, a abertura da temporada carnavalesca no Catamaran Tours, com o "Lirismo no Catamaran". O passeio emerge no cenário no dia 11 de janeiro, desdobrando-se em 11 dias de celebração. Neste projeto, 11 blocos líricos tradicionais de Pernambuco tomam a dianteira, embarcando em um catamarã com a missão de resgatar a nostalgia dos antigos frevos de blocos e das marchinhas carnavalescas. As apresentações ocorrem enquanto a embarcação desliza pelas águas serenas do Rio Capibaribe, deslizando sob pontes imponentes e desfilando próximo aos principais pontos turísticos do coração da capital pernambucana. O espetáculo tem início no dia 11 de janeiro com o encantador bloco "Flabelo Encantado". No dia 12, a estrela da vez é o animado "Eu Quero é Mais". No dia 13, o grupo "Compositores e Foliões" assume o palco flutuante, seguido pelo vibrante bloco "Cordas e Retalhos" no dia 14. Na segunda-feira, 15, a atração que iluminará o passeio é a "Flabelo do Amor". O "Carnaval Poeta" tomará os holofotes no dia 16, enquanto o "Flores do Paulista" encanta no dia 17. No dia seguinte, 18 de janeiro, o grupo "Com Você no Coração" entra em cena, tecendo um espetáculo memorável. O último final de semana do Lirismo no Catamaran será conduzido pelos blocos "Boêmios da Boa Vista", no dia 19; "Damas e Valetes", no dia 20; e "Confete e Serpentina", no dia 21 de janeiro. Os embarques estão programados para sempre às 16h. Os ingressos custam R$ 80 por pessoa, com desconto especial para os pequenos foliões de 6 a 10 anos, que pagam R$ 40, enquanto os menores de 5 anos desfrutam da gratuidade. Garanta seu lugar nessa viagem festiva através do site www.catamarantours.com.br. Para mais informações, é possível entrar em contato via WhatsApp: (81) 9.9973.4077.

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paulorobertocannizzaro

Paulo Roberto Cannizzaro aborda a fé como tema central o novo romance

Em meio a um cenário de contradições e intolerância religiosa, o mais recente romance de Paulo Roberto Cannizzaro, intitulado "Onde o Céu Toca o Coração", surge como uma profunda reflexão independente das crenças e religiões. Editado pela Astrolábio Edições em Portugal, o livro está sendo traduzido para o espanhol e já está disponível nas principais livrarias do Brasil, Portugal e África. A narrativa envolvente do livro explora experiências religiosas profundas por meio dos personagens que simbolizam diversos credos. Os peregrinos se encontram em um hotel situado em uma cidade fictícia chamada Lussuria (em italiano, Luxúria), onde debatem e compartilham suas jornadas em busca da própria espiritualidade. A gênese do livro de Cannizzaro, "Onde o Céu Toca o Coração", remonta a um episódio histórico que se desenrolou após a Segunda Guerra Mundial. Naquele período, o partido comunista concebeu a criação de uma cidade que refletisse valores contemporâneos, mas fosse "Sem Deus" — assim nasceu Nowa Huta, uma cidade que perdura até hoje. O contexto histórico remete à brutal repressão da Igreja Católica na Polônia pelos nazistas durante a ocupação alemã (1939-1945). Essa repressão foi particularmente intensa em áreas da Polônia anexadas pela Alemanha Nazista, onde igrejas eram sistematicamente fechadas, e a maioria dos sacerdotes foi morta, presa ou deportada. Em toda a Polônia, milhares de sacerdotes enfrentaram a morte em prisões e campos de concentração, enquanto inúmeros mosteiros e igrejas foram confiscados, fechados ou destruídos. O patrimônio artístico e objetos sagrados foram perdidos, e os líderes da igreja foram alvos, tudo como parte de um esforço para erradicar a cultura polonesa, com os planos de Hitler de germanizar o leste europeu excluindo as Igrejas Católicas. Esses eventos históricos forneceram a base para a narrativa envolvente de Cannizzaro. “A partir disso é que nasce meu romance. Idealizei uma cidade atual imaginária chamada Lussuria (Luxuria em italiano), em que também é proibido missas, rezar, construir templos, cultuar uma cruz, e nesta cidade vários peregrinos de vários credos se encontram para falar de Jesus Cristo, de Maomé, de fé, cada um com sua crença própria, cada um indo para um lugar, seja Jerusalém ou mesmo Meca, e eles se encontram nessa cidade em um hotel e conversam sobre suas experiências religiosas”, afirmou o autor.  Na criação de sua obra, Cannizzaro mergulhou em extensos estudos, explorando textos sagrados como a Bíblia Sagrada, a Torá e o Alcorão. Além disso, encontrou inspiração em duas obras literárias notáveis que abordam a busca pela fé. O autor destaca a influência decisiva de "O Peregrino", de John Bunyan, um livro alegórico cristão do século XVII que narra a jornada de Cristão à Cidade Celestial. Outra obra destacada por Cannizzaro é "O Peregrino e o Convertido" da escritora Hervieu-Léger. Este livro, que aborda a religião em movimento, inicia sua tese com uma parábola situada nos Pirineus, nos vales de Andorra. Serviço: Onde o céu toca o coração  Autor: Paulo Roberto Cannizzaro Editora: Astrolábio Edições  www.astrolabioedicoes.com

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Escritor Bruno Albuquerque. Credito das fotos Rayanne Morais 3

Bruno Albuquerque lança segundo livro em manifesto contra a normatividade

Bruno Albuquerque, escritor e produtor cultural, está prestes a lançar seu segundo livro, intitulado "MOTIM", no dia 3 de dezembro, às 14h, na Cozinha Solidária do MTST, no bairro da Torre, zona norte do Recife. Com inspiração nas injustiças sociais e violações de direitos humanos, o livro reflete a observação do autor sobre a sociedade e suas vivências. "MOTIM" é descrito por Albuquerque como um protesto contra a normatividade, abordando questões de branquitude, machismo e privilégios. O lançamento integra a 2ª Semana de Arte Solidária do MTST e será marcado por uma Roda Literária com poetas e editores, além da apresentação do grupo musical Abre Caminho. A obra é resultado de 20 anos de escrita, incorporando versos antigos e novos poemas. Bruno Albuquerque explora eixos astrológicos na narrativa, associando a energia de diferentes signos aos temas abordados. O autor destaca três momentos em sua trajetória literária, marcados por escrita terapêutica, poesia instigante e maturidade estética. O lançamento será na Cozinha Solidária do MTST, em sintonia com o engajamento social crescente de Albuquerque, que se envolve cada vez mais em políticas transformadoras. Além de escritor, Bruno é músico, preparando o lançamento de seu disco "Contratirania" no início de 2024, com 13 faixas que exploram diferentes formas de contrapor opressões. O livro "MOTIM" representa um marco na consciência do autor e influencia tanto sua expressão artística quanto seu ativismo. O multiartista também é músico, além de escritor, e em breve, no início de 2024, lançará o disco “Contratirania”, com local e data ainda em definição. O teor do trabalho musical tem um pezinho junto ao histórico do livro MOTIM, mas usa de outros meios para contraponto a opressões. São 13 faixas que poderão ser acessadas na abertura do próximo ano em todas as plataformas de streaming de áudio.

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