Arquivos Cultura E História - Página 51 De 364 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

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Fundaj promove Mostra de Curta-metragens Afro-brasileiros e Indígenas

A Fundação Joaquim Nabuco apresenta a Mostra de Curta-metragens Afro-brasileiros e Indígenas. O evento ocorre hoje (13) e amanhã (14) na Sala João Cardoso Ayres, localizada no mesmo andar do Cinema da Fundação, no bairro do Derby. A programação inclui nove curta-metragens, abrangendo clássicos e contemporâneos. No primeiro dia, a ênfase será em obras afro-brasileiras, enquanto o segundo dia será dedicado a curtas-metragens com temáticas indígenas. A seleção abrange filmes desde a década de 1970 até produções lançadas em 2023, proporcionando um panorama abrangente das produções audiovisuais negras e indígenas no Brasil. O objetivo é estimular o debate em torno dessas perspectivas únicas e essenciais. A curadoria, liderada por Luiz Joaquim, coordenador do Cinema da Fundação, e Felipe Karnakis, Assistente de Programação do Cinema, prioriza obras dirigidas por diretores negros e indígenas. Destaca-se, por exemplo, "Alma no Olho" (Zozimo Bulbul, 1974), uma obra seminal do cinema negro brasileiro, que narra a história da diáspora africana de forma metafórica e experimental. Outros filmes de destaque incluem "Cores e Botas" (Juliana Vicente, 2009) e "O que Cabe em um Trançado" (Cora Fagundes, 2022), abordando o racismo nas mídias e meios de comunicação. A mostra também apresenta animações como "Egun: Os Mistérios do Mar" (Helder Quiroga, 2015) e "Dorme, Pretinho" (Lia Letícia, 2023), proporcionando perspectivas únicas sobre relações familiares e infância. O segundo dia destaca "Maha hi - A Árvore do Sonho" (Morzaniel Ɨramari Yanomami, 2023), um curta produzido pelo primeiro cineasta Yanomami, explorando o conhecimento e os sonhos dos Yanomamis. A programação continua com "Gavi - A Voz do Barro" (COMIN, Tela Indígena, Coletivo Juventude Indígena Kaingang Nẽn Ga e Vini Albernaz, 2021), uma animação que compartilha histórias Kaingang sobre a tradição da cerâmica. Outros filmes, como "Cabocolino" (João Marcelo Alves, 2023) e "Aracá" (Abniel João Nascimento, 2021), exploram a vida de artistas populares e a retomada indígena, respectivamente. As sessões serão precedidas por uma apresentação do curador Felipe Karnakis, e o acesso é gratuito, sujeito à capacidade da Sala João Cardoso Ayres (50 lugares). O evento faz parte do "Seminário em Rede e Seminário Internacional da pós-graduação Stricto Sensu: Ações formativas e comemorativas", promovido pela Fundação Joaquim Nabuco em alusão aos 20 anos da lei nº 10.639/03 e 15 anos da lei nº 11.645/2008. As atividades, que incluem palestras, oficinas, mostra de cinema, lançamento de livros e roda de diálogos, integram o Seminário em Rede do Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional da Fundaj e Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Identidades (PPGECI/ UFRPE/ FUNDAJ), envolvendo uma Rede Colaborativa Interinstitucional composta por diversas instituições de ensino. Serviço: Mostra de Curtas Afro-brasileiros e Indígenas 13 e 14 de novembro de 2023 Sala João Cardoso Ayres, 1ª andar Campus Ulysses Pernambucano da Fundaj, na Rua Henrique Dias, 609, Derby

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Professor Thiago Modenesi lança o livro Pensamentos e Palavras

O livro "Pensamentos e Palavras" marca a primeira compilação dos artigos de opinião do professor Thiago Modenesi, abordando uma variedade de temas ao longo dos últimos 10 anos. Com quase 90 artigos sobre Educação, Inovação, Política e Quadrinhos, a obra oferece análises aprofundadas, reflexões e opiniões sobre momentos cruciais dessas áreas. Publicados em diversos espaços, incluindo imprensa, blogs, revistas e o Portal Vermelho, os artigos proporcionam uma visão abrangente e ponderada. A publicação, de 200 páginas, foi editado pela Editora Anita Garibaldi. Thiago Modenesi, professor na UFPE e criador da Editora Quadriculando, é especialista em histórias em quadrinhos. Com formação em História, Direito e Pedagogia, e especializações em Ciência Política e Educação, possui ainda Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado em Educação. Entre suas obras, destacam-se "Educação para Abolição" e "A Fantástica História dos Quadrinhos". Conheça mais sobre sua trajetória e contribuições em entrevista exclusiva em algomais.com. Na editora Quadriculando já editou 13 HQs, 4 livros e os 2 números da revista digital Giby, que reúne quadrinistas e pesquisadores de quadrinhos em 21 países da América Latina e Europa. O autor também venceu o Troféu HQMix em 2012 com a obra Educação para Abolição: charges e histórias em quadrinhos no Segundo Reinado. O livro tem o prefácio de Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia e Inovação do Governo Federal, e o pósfácio escrito por Cida Pedrosa, escritora vencedora do prêmio Jabuti e poeta. Pensamentos e Palavras está disponível em pré-venda na plataforma de financiamento coletivo Catarse através do link https://catarse.me/pensamentos e tem preço a partir de R$ 39,00 para os que quiserem adquirir.

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Carnaval do Recife 2024: Lia de Itamaracá, Gilberto Gil, Nação Zumbi, Ludmilla, Capital do Brega, Thiaguinho, Cidade do Mangue, Alceu Valença, Matuê entre as atrações

O Carnaval do Recife 2024 antecipa em três meses algumas das principais atrações que irão fazer a alegria de foliões e turistas no próximo ano. Entre as novidades, a cidade ganha um dia a mais de folia, a quinta-feira, e amplia o número de atrações para mais de 3 mil, em detrimento das 2,8 mil apresentações do Carnaval 2023. O anúncio foi feito nesta sexta (10) pela Prefeitura do Recife. Alguns dos anfitriões da festa serão os mestres dos fazeres carnavalescos como Alceu Valença, Lenine, Spok, Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, André Rio, Antônio Nóbrega, Elba Ramalho, Nena Queiroga, Almir Rouche e a própria Lia de Itamaracá também estrelam a programação. Entre os nomes de destaque figuram astros da envergadura de Gilberto Gil, Ludmilla, do rapper Matuê, da Banda Olodum, dos sambistas Mart'nália,Thiaguinho e Mumuzinho, além da diva pop Luíza Sonza e dos roqueiros Samuel Rosa (Ex-Skank), Pitty  e Paralamas do Sucesso. Todos os polos serão abertos por apresentações de cultura popular. E como um dos homenageados, ao lado de Lia de Itamaracá, é Chico Science, o Mangue terá ainda mais protagonismo e figuras que costuram a história dos 30 anos do Movimento também não vão faltar na folia recifense, como Mestre Ambrósio, Nação Zumbi, Isaar, Karina Buhr, Louise, Otto, Devotos, Mundo Livre e Mônica Feijó. A cidade ainda poderá conferir o show Cidade do Mangue, um tributo ao movimento que reposicionou o Recife no mapa cultural nacional e internacional. O movimento brega que é a cara do Recife subirá aos palcos da festa com o show Capital do Brega. Muito frevo no pé também será performado ao som de grandes mestres que comandam as orquestras: Maestro Duda, Edson Rodrigues, Formiga e sua Orquestra Popular do Recife, além do Coral Edgar Moraes, de Geraldo Azevedo, Claudionor Germano, Nena Queiroga e Marron Brasileiro e Frevo do Mundo. O samba local vem representado por nomes como Belo Xis, Karynna Spinelli e Gerlane Lops. Outras atrações e detalhes do Carnaval serão anunciados posteriormente. UM DIA A MAIS NA PROGRAMAÇÃO A noite de quinta-feira ganha ainda mais força, porque o dia já era marcado pela cerimônia Ubuntu, com a lavagem da Boulevard da Avenida Rio Branco e o encontro dos Afoxés que antecede o Tumaraca, encontro de Nações de Maracatu, ambas manifestações que reverenciam a ancestralidade negra que permeia e constrói toda a beleza e diversidade do Carnaval do Recife e marcam o encerramento das prévias. No Carnaval de 2024, a noite será oficializada como a abertura da folia e se estenderá com mais shows de grande porte depois da sacralização e do axé de boas vindas à magia momesca. MOVIMENTAÇÃO NA ECONOMIA A antecipação de parte da grade das atrações e do processo também visa incrementar a movimentação financeira na cidade. No último Carnaval, a cidade movimentou mais de R$ 2 bilhões e, com as medidas de antecipação dos anúncios e ampliação da festa, estima-se que a cidade possa promover a movimentação de R$ 500 milhões a mais graças ao ciclo carnavalesco, aumentando em 25% o montante que já circula na cidade e firmando o destino recifense como uma das maiores e mais democráticas festas populares do país. Com a iniciativa, outra meta é ampliar a captação de recursos via patrocinadores para praticamente dobrar a cota de apoio e chegar a R$ 15 milhões, o que permitirá maior aporte de recursos na festa como um todo, reduzindo os investimentos públicos (na última edição foram captados R$ 8 milhões). CULTURA POPULAR A cultura popular será a principal estrela da força do que faz a tradição e a diferença do Carnaval recifense em detrimento das demais festas nacionais e internacionais. Os brinquedos populares, assim como em 2023, servirão não só de abre-alas da folia, com uma intensa agenda desde as prévias, ainda em janeiro, bem como abrirão a programação de todos os polos de folia nos dias de Momo em si. A programação do cortejo de Agremiações “De Pátio a Pátio”, que estreou este ano, movimentando as ruas de Santo Antônio e São José, berço das tradições carnavalescas, volta ampliado com a potência das tradições de blocos líricos, maracatus de baque solto e virado, escolas de samba, afoxés, ursos, bois, troças carnavalescas, clubes de boneco, tribos de índio e caboclinhos. Além do Pátio a Pátio e dos palcos, a Cultura Popular se faz protagonista em pelo menos outros 16 eventos distintos, que marcam o ciclo carnavalesco como nos concursos de Rei e Rainha, Porta-estandarte, Porta-Flabelos, Mestre sala e Porta Bandeira, passistas, Acertos de Marcha de Blocos de Pau e Corda, Terças Negras Especiais, Encontro de Baques, Caboclinhos e Índios, ensaios e Encontro Tumaraca, Ubuntu, Encontro dos Afoxés, Encontro de Bois e Ursos, Encontro dos Blocos Líricos, Encontro de Maracatus de Baque Solto, Encontro de Blocos Afro, Noite dos Tambores Silenciosos, Tambores Mirins, além dos Corredores da Folia, Samba da Moeda e o tradicional Concurso de Agremiações.

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Alunos e professores do Recife e de Belo Jardim embarcam para intercâmbio em Portugal

Amanhã (11), um grupo composto por 24 estudantes da rede municipal de ensino das cidades do Recife e Belo Jardim, em Pernambuco, embarcará em uma jornada de intercâmbio cultural em Portugal. O projeto "Era Uma Vez... Brasil" proporcionará a esses jovens uma rica experiência de reconhecimento da história brasileira, enfatizando a valorização dos povos originários. Durante uma estadia de 10 dias no país lusitano, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seu entendimento sobre a cultura brasileira. Todos os selecionados para esse intercâmbio já participaram de oficinas de audiovisual, abrangendo áreas como interpretação, roteiro, som e fotografia. Além disso, foram envolvidos em experiências enriquecedoras relacionadas à cultura afro-brasileira e indígena, através de encontros significativos com representantes dos Xukurus do Ororubá, dos Quilombos Catucá e Barro Branco, do Terreiro Santa Bárbara Nação Xambá, bem como de diversas etnias indígenas presentes em Pernambuco. “Agora chegou o grande momento de construirmos essa nova história com os estudantes. É uma oportunidade única, de dez dias que, com certeza, simbolizam muito mais do que apenas uma viagem ao exterior”, diz Marici Vila, diretora executiva do “Era Uma Vez… Brasil”. Em Pernambuco, o projeto mobilizou 34 professores de 27 escolas diferentes, com 836 estudantes inscritos. Voltado para estudantes e professores de História do oitavo ano da rede pública de ensino, o “Era Uma Vez… Brasil” chega à sua sétima edição em 2023 trabalhando o recorte temático “Mais do que o Ipiranga: as independências de outros Brasis”. Em todo o país, 120 brasileiros farão o intercâmbio, contando inclusive com os docentes. Na primeira etapa, chamada de “Fatos Históricos” e finalizada em maio, o projeto mobilizou professores de História. A partir desses encontros, os docentes propuseram atividades em sala de aula para os alunos inscritos. Os estudantes produziram mais de 300 histórias em quadrinhos (HQs) e vídeos de até um minuto com a temática do projeto. Os adolescentes que criaram as 100 melhores HQs seguiram para a etapa de oficinas e irão integrar o livro “Era uma vez… Brasil”, que será distribuído em escolas e bibliotecas no Brasil e em Portugal.

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Oficina Francisco Brennand apresenta duas exposições inéditas

A Oficina Francisco Brennand anuncia a abertura de duas exposições inéditas amanhã (11/11). O “CapiDançaBaribéNois” é uma mostra individual do artista visual carioca Ernesto Neto, e “Invenção dos Reinos”, é coletiva com curadoria de Marcelo Campos (curador-chefe do MAR – Museu de Arte do Rio) e Ariana Nuala gerente de Educação e Pesquisa da Oficina)  que estabelece diálogos entre mais de 100 obras de Francisco Brennand e produções de mais de 30 artistas. Para “CapiDançaBaribéNois”, que versa sobre o Rio Capibaribe, a principal instalação da mostra – uma escultura de croché com quase 50 metros de comprimento. O trabalho consiste numa instalação tubular e serpenteante de crochê feito em chita e voile, com 47 metros de comprimento e suspensa a 8 metros de altura, cujos contrapesos serão peças em cerâmica, com especiarias, que homenageiam as casas de João de Barro, a força da vida e da natureza e a própria matéria-prima que anima a obra de Brennand e tantos artistas. O trabalho foi desenvolvido a partir de incursões pelo Rio Capibaribe, onde o artista se aproximou de vários agentes e articuladores ligados ao rio. A mostra “Invenção dos Reinos”, será na Accademia, tradicional espaço expositivo da instituição cultural. A coletiva inédita apresenta uma seleção de mais de cem criações do ceramista e pintor pernambucano em convergência com obras – entre telas, fotografias, instalações e esculturas – de quase 30 artistas do nordeste do país. A abertura marca uma nova fase na Oficina. Será a primeira vez que a instituição receberá trabalhos de outros artistas. A iniciativa integra uma nova política de exposições e atende a um desejo do próprio ceramista, que, pouco antes de sua morte, em 2019, criou o instituto sem fins lucrativos que rege, desde então, a atuação do museu. “Invenção dos Reinos” tem patrocínio do Banco Santander e da Vivix.

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Radio Clube de Pernambuco

7 fotos e um pouco de história da Rádio Clube de Pernambuco

Nesta semana os ouvintes pernambucanos receberam com tristeza a notícia do encerramento das atividades da tradicional Rádio Clube AM de Pernambuco. Imortalizada no prefixo 720 MHz, a emissora fez história no universo radiofônico do Estado. Em 6 de abril de 1919, Antônio Joaquim Pereira, um radiotelegrafista visionário, uniu-se a um grupo de entusiastas da eletricidade para inaugurar a pioneira estação de rádio do Brasil. O nascimento da Rádio Clube teve lugar em um estúdio improvisado na Ponte d'Uchoa, no Recife. Esses pioneiros, ávidos por experimentações, lançaram-se na missão inicial de se comunicar para o entretenimento, ao mesmo tempo em que buscavam aprimorar as transmissões de telegrafia sem fio. A relevância desse feito histórico não demorou a ser reconhecida; no dia seguinte, o Jornal do Recife já noticiava o evento, conferindo-lhe o status de um marco histórico. Em novembro daquele mesmo ano, a Rádio Clube estabeleceu sua sede oficial na Boa Vista. "A Rádio Clube de Pernambuco passa pelos anos de 1920, chegando com sucesso de estrutura e audiência, que oferece à emissora o registro em meios impressos de grande circulação nacional, principalmente a partir dos anos de 1930, sobretudo pela possibilidade comercial das rádios no país, com o Decreto 21.111, de 01 de março de 1932, que aprova o regulamento para a execução dos serviços de radiocomunicação no território nacional. A notícias sobre programas e profissionais da estação pernambucana ultrapassam as divisas do território chamado também de Leão do Norte”, afirmou Pedro Serico Vaz Filho, no artigo Rádio Clube de Pernambuco – 1919/2019: Cem anos. Sem esquecimentos. Com excessão da foto de abertura, que é do acervo da Biblioteca do IBGE, e da última foto (que é do Jornal Pequeno), as demais imagens são do jornal O Malho, de 1937, que anunciava a inauguração das novas instalações da Rádio Clube naquele ano. Fachada do prédio de estúdios da Rádio Clube Orquestra na Rádio Clube. A legenda da imagem indicava ser o maestro Nelson Ferreira no piano A foto abaixo é de Oscar Dubeux Pinto, que foi empossado como chefe operador da estação Rádio Clube, em 1925. Esse recorte é de O Jornal Pequeno. Seja pela música, pelo jornalismo ou pelo futebol, a Rádio Clube embalou várias gerações de pernambucanos. Como diziam seus slogans: Quem tem Clube, tem tudo! e Sem Clube, não há futebol *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Galeria Marco Zero sedia lançamento de livro com ilustrações do artista pernambucano Bozó Bacamarte

A Galeria Marco Zero, capitaneada por Marcelle Farias e Eduardo Suassuna, sedia o lançamento do livro "Três Porquinhos Brasileiros”, na próxima terça-feira (14), às 18h, com a presença do ilustrador e artista plástico Bozó Bacamarte, que assina a parte gráfica da obra. Lançada pela Editora Cobogó e escrita por Luiz Antonio Simas, a história é uma adaptação do clássico infantil com um toque de brasilidade. A narrativa de Simas mistura a fábula, já conhecida no imaginário popular, em conjunto com a fauna local para recontar a história, mas agora com elementos da cultura nordestina. Com acesso gratuito, a Galeria Marco fica localizada na Avenida Domingos Ferreira, nº 3393, Boa Viagem, zona sul do Recife. Além da presença de Bozó, artista olindense representado pela Marco Zero, o evento conta também com uma exposição de obras criadas especialmente para esta adaptação. Bacamarte se inspirou nas xilogravuras, características da literatura de cordel e temática recorrente em suas obras, para criar uma identidade visual que remete às paisagens da mata e sertão nordestino, onde o livro é ambientado. A Galeria Marco Zero reúne um acervo de diversas vertentes, expressões, períodos e estilos. Entre os destaques, a representação do espólio do pernambucano Gilvan Samico, e a preservação e difusão de nomes do quilate de Abelardo da Hora, Cícero Dias, Gil Vicente, Francisco Brennand, Burle Marx, Vicente do Rego Monteiro, Tereza Costa Rêgo, Reynaldo Fonseca, Lula Cardoso Ayres, Carybé, Di Cavalcanti, Portinari, Tomie Ohtake, Abraham Palatnik, Rubem Valentim, José Cláudio e Montez Magno. O espaço também se corresponde com movimentos mais contemporâneos apresentando trabalhos de Tunga, Miguel Rio Branco, Paulo Pasta, José Damasceno, Rodrigo Andrade, Túlio Pinto, Emmanuel Nassar, Felipe Cohen, Tatiana Blass, Tulio Pinto, Paulo Whitaker.  E representa jovens artistas locais como Bozó Bacamarte, David Alfonso, Ianah, Ramonn Veitez e Rayana Rayo, cujos trabalhos estão focados no desenvolvimento de suas poéticas e conectados com questões fundamentais da atualidade. A Marco Zero também abriga uma biblioteca especializada, inclusiva e em constante formação, contribuindo para o exercício da diversidade e a construção e difusão do conhecimento. Fomentar a produção local e descentralizar a circulação da arte para além do eixo Rio-São Paulo ao tempo que estabelece conexões entre a criação local e expoentes nacionais é um dos propósitos do espaço.

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Orquestra Imperial celebra grandes sucessos de Rita Lee no Recife

A Orquestra Imperial chega à maioridade em 2023 e comemora seus 21 anos apresentando o show inédito “Orquestra Imperial Toca Rita Lee”. Depois de passar por São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, o show chega ao Recife, no sábado, dia 2 de dezembro, no Armazém 14, Bairro do Recife. Para apresentação em Pernambuco, o orquestra vai contar com participações de Tiné, Flaira Ferro e de Otto. Há mais de dez anos, a Orquestra Imperial não se apresentava no Recife. O espetáculo repleto de latinidade e suingue é uma homenagem única a Rita Lee e foi criado a convite do curador e jornalista Nelson Motta para o festival carioca Doce Maravilha, realizado este ano. Neste tributo, a Orquestra Imperial apresenta canções icônicas como “Agora Só Falta Você", “Chega Mais”, "Saúde", “Mamãe Natureza’”, “Jardins da Babilônia” e "Doce Vampiro”. A produção musical é assinada por Berna Ceppas e Kassin, arranjos de Felipe Pinaud, vocais de Nina Becker, Emanuelle Araújo e Matheus VK, e uma banda formada por 22 músicos e muita energia, bem no espírito de nossa querida Rita.

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Os melhores momentos da Soparia

*Paulo Caldas "Soparia de boteco a palco de todos os sons", do renomado pesquisador e crítico de música José Teles, faz uma digressão de largo espectro nos burburinhos do Recife dos longínquos anos de 1960, com ênfase para a televisão local e as manifestações artísticas da época. Contém, ainda, expressiva evocação à nostálgica cena musical de Pernambuco, deixando no leitor um gosto de saudade. En passant, visita um Pina ancestral da remota década de 1930, as peixarias, os bares e restaurantes que construíram história, origem de um campo fértil à gastronomia nesta cidade roubada das águas. Com refletores voltados para a Soparia, nos tempos de 1990, o autor descerra as cortinas daquele frege efervescente, invenção do criativo Roger de Renor, onde acordes sonoros, acrescidos das iguarias do cardápio regional, serviram de berçário ao movimento Manguebeat, e a antro de músicos, amiúde. No conteúdo, o leitor vira testemunha de episódios inusitados do furdunço cultural, sem falar no bem cuidado caderno de imagens que revela os melhores momentos da Soparia, com fotos especialmente selecionadas do acervo de Roger. Nele aparecem personagens destacados no cenário das artes recifense, contendo iconografia de pertences decorativos, peças e obras de arte nos gêneros kitsch e trash que compunham um inusitado e divertido ambiente. A publicação traz as orelhas assinadas pelo produtor do “Abril para o Rock”, Paulo André Pires, produção gráfica da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE) com projeto gráfico de Joselma Firmino e visual de Jânio Santos. Os exemplares podem ser adquiridos na CEPE, Rua Coelho Leite, 530 - Santo Amaro, Recife - Telefone: (81) 3183-2700. *Escritor

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Espetáculo 'A Boba - Uma jornada' volta ao Recife para apresentações gratuitas

Acompanhar as várias vidas de uma palhaça, sua jornada em busca do que lhe falta, os desafios que encontra pelo caminho, os processos de aprendizagem e os ensinamentos. Isto é o que propõe o espetáculo "A Boba - Uma jornada", com Luíza Fontes, a palhaça Gardênia, que faz temporada popular no Recife com quatro apresentações gratuitas para não deixar ninguém de fora. Várzea, Boa Viagem, Macaxeira e Jaqueira estão no roteiro. A estreia é neste final de semana com duas apresentações: sábado (4), às 16h, no Parque Urbano da Macaxeira, e no domingo (5), também às 16h, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. Ambas apresentações são gratuitas e com acessibilidade em Libras. Luiza Fontes leva à cena técnicas de palhaçaria, máscara expressiva, teatro, magia cômica, malabares de contato e bambolê, preparação que contou com a direção de artistas pernambucanos com expertise em cada uma das modalidades. Na direção geral, a multiartista Odília Nunes, na Direção de Comicidade, o palhaço e ator Marcelo de Oliveira, o mágico Rapha Santa Cruz assina a consultoria em Magia Cômica, e na direção de arte, a atriz, palhaça e modelo Fabiana Pirro. Cláudio Rabeca assina a trilha sonora original. O espetáculo foi contemplado no edital 2021/2022 do Sistema de Incentivo à Cultura do Recife por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura e Prefeitura do Recife. E também é um dos cinco ganhadores da 1ª edição do Prêmio Nacional Sesc de Artes Cênicas em 2021. Na semana que vem as apresentações serão na Feirinha Agroecológica da Várzea, sábado (11), às 9h, e no Parque da Jaqueira, domingo (12), às 9h.

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