(Da Ascom da UFPE) A Universidade Federal de Pernambuco apresenta a primeira edição do Curta a UFPE, projeto institucional que tem como objetivo tornar a Universidade um território de convivências, construções conjuntas e trocas de saberes a partir da sua integração com os vários setores da sociedade, também aos fins de semana. Nos próximos dias 25 e 26, o Campus Recife da UFPE estará aberto ao público e com um grande evento gratuito, realizado com apoio da Fundarpe e da Secretaria de Cultura da Cidade do Recife. As atividades serão circulares e acontecerão em três polos: na Concha Acústica, reformada recentemente; nas imediações do Clube Universitário e na avenida principal da UFPE, que estará, em parte, fechada para a circulação de carros. Um grande corredor de vivências e integração com a sociedade, reforçando a vocação extensionista da universidade pública. A Concha Acústica será palco de uma efervescência cultural, recebendo espetáculos de diversos artistas que trazem à tona a importância do fomento à cultura dentro da UFPE. No sábado, a partir das 15h, teremos os shows da Orquestra Experimental de Frevo da UFPE, do Afoxé Oyá Alaxé, da banda de reggae N’Zambi e, para encerrar o primeiro dia, a cantora Gabi do Carmo apresenta o show “Afronambuco”. No domingo, as atrações da Concha Acústica começam mais cedo, a partir das 14h, e incluem o público infantil, trazendo a Cia Brincantes de Circo e apresentação da Fada Magrinha. De forma plural e integrando os diversos públicos, a programação inclui música clássica, com o grupo Harmonie Musik UFPE, e cultura popular com a Tribo Canindé do Recife - Patrimônio Vivo de Pernambuco. No âmbito da Cultura Corporal, serão realizadas diferentes atividades para serem experienciadas por todas as pessoas interessadas em um estilo de vida mais saudável. Tanto no sábado, como no domingo, entre 6h e 12h, serão realizadas nas imediações do Clube Universitário, práticas de futsal, natação, atletismo, ciclismo, beisebol, dança de salão, judô, karatê, crossfit, basquete, bocha, xadrez, slackline, vôlei de praia, capoeira, queimada, entre outros. A participação dessas atividades será por demanda espontânea e não precisa de inscrição prévia. O evento contará, durante todo o final de semana, com quatro feiras que acontecerão simultaneamente. As vendas e exposições dos seus produtos trazem a dimensão social, e ainda mais interação para o evento; são elas a Feira das Mulheres Pretas, o bazar da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Pernambuco, a Feira Umba dos Pretos Negócios e a venda de produtos alimentícios pela Comunidade do Arruado do Engenho Velho. Nesse clima de festa, a Universidade Federal de Pernambuco leva o Ensino, a Pesquisa e a Cultura, de forma extensionista, para toda a comunidade, e incentiva ainda mais o diálogo com os diferentes setores da sociedade. Curta a UFPE é uma simbiose de diferentes sabores, cores e formas que mostram as diversas faces da Universidade, que ganha ainda mais relevância com a sua pluralidade. Programação 25/03 6h às 12h - Nas imediações do Clube Universitário No âmbito da Cultura Corporal, serão realizadas diferentes ações que poderão ser experienciadas por todas as pessoas interessadas num estilo de vida saudável e sustentável. Práticas de futsal, natação, atletismo, ciclismo, beisebol, dança de salão, judô, karatê, crossfit, basquete, bocha, xadrez, slackline, vôlei de praia, capoeira, queimada e várias outras atividades. Conha Acústica 15h - Orquestra Experimental de Frevo da UFPE: A OEF é um grupo residente do Departamento de Música da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É a primeira do gênero “residente” numa universidade, considerando a UFPE o local ideal para desenvolvimento de atividades artísticas que se aprofundem com pesquisa e criação de um tema tão caro às raízes do estado. Desde sua criação, em 2010, o grupo realiza concertos, muitos deles de cunho didático, visando suscitar o gosto pela música pernambucana e conta, em seu repertório, com frevos tradicionais e composições inéditas. Coordenada pela docente Maria Aída Barroso, a Orquestra Experimental de Frevo foi uma das ações contempladas no edital de apoio aos conjuntos e coletivos artístico-culturais da UFPE. Além de ser um projeto de extensão universitária, atualmente é também ofertada como disciplina optativa “Prática de Conjunto Orquestral” para o curso de bacharelado em Música – Instrumento. 16h - Afoxé Oyá Alaxé: Grupo fundado em 2004, no Bairro de Dois Unidos, como uma manifestação da cultura afro-brasileira, fundamentada nos preceitos do Candomblé Nagô. Oyá Alaxé significa: Kí Lè Nfi Oyá Pè. Oyá Owo, Oyá Alaxé Oyá – Quem vocês pensam que Oyá é? Oyá possuidora do axé. O Afoxé Oyá Alaxé é um bem cultural descendente do Ilê Obá Aganjú Okoloyá (Terreiro de Mãe Amara). Tal prerrogativa é o que fundamenta a relevância dessa manifestação, é o que explica a maneira singular como nós apresentamos os aspectos e valores sociais que compõem a base da cultura africana no Brasil. A voz principal é conduzida por Helaynne Sampaio, licenciada em Dança e mestranda em Educação Contemporânea na UFPE. 17h - Show de N’Zambi: Banda que surgiu aqui, no bairro da Várzea, e está comemorando seus 20 anos com o show "N’ZAMBI - Duas décadas de Reggae”. O grupo possui três álbuns gravados: Kaya, Mas Se Oriente! (2008), Pra Verdade Estremecer (2014) e Palavras de Amor (2021). Formada por Diego ILarráz (baixo e voz), George de Souza (vocal e guitarra), Gustavo Souto (guitarra e voz), Mauro Delê (percussão e voz), Paulo Ricardo (bateria, efeitos e voz). Conta ainda, com o apoio dos músicos André Santos (Deco Trombone) e Jadson Vale (Bactéria) nos teclados. A banda é conhecida por fazer um reggae com identidade ao beber dos diversos gêneros musicais de matriz africana, com referências no ska, dub, rap, ragga, blues, frevo, cumbia e jazz, como forma de conquistar outros públicos além do reggae. 18h20 - Gabi do Carmo: Além de artista, Gabi é graduanda do curso de Gestão da Informação da UFPE e vai apresentar seu show “Afronambuco”. Uma cantora preta e recifense de coração, apaixonada pelas manifestações culturais da nossa cidade, descobriu no canto sua conexão com a cultura. Do Mercado da Boa vista ao