Arquivos Cultura E História - Página 82 De 377 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

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Frei Caneca, o mártir esquecido

Certa vez em visita ao Recife, o então governador de Santa Catarina, Esperidião Amin, desejou conhecer os Montes Guararapes, onde visitou a igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, e o monumento em honra ao mártir pernambucano Frei Joaquim do Amor Divino Caneca. O levaram ao Largo das Cinco Pontas, onde se encontra um pequenino busto e o resto de parede com uma lápide em mármore, assinalando o local do seu suplício em 13 de janeiro de 1825. Extasiado, indagou o visitante se era tudo que existia no Recife em memória de tão ilustre liberal, e ao obter a confirmação exclamou irritado: "É muito pouco para um Grande Brasileiro!" Os tempos passaram e nada foi feito para avivar a memória do mártir maior da Confederação do Equador (1824), restringindo-se tudo ao pequenino busto (hoje desaparecido), junto a um resto de muro no qual se encontra afixada uma placa em mármore, com inscrição em letras pretas maiúsculas, ali colocada pelo Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano na data de 2 de julho de 1917: Neste largo foi espingardeado junto à forca, a 13 de janeiro de 1825, por não haver réu que se prestasse a garroteá-lo, o Patriota Frei Joaquim do Amor Divino Caneca. Republicano de 1817, e a figura mais notável da Confederação do Equador em 1824. Nascido em Fora de Portas, de uma família pobre do Recife, em agosto de 1779, Joaquim do Amor Divino Rabelo entrou para o convento carmelita de sua cidade em 1796. Ordenando-se em 1801, substituiu o seu nome de família pelo apelido dado a seu pai, que tinha a profissão de tanoeiro. Logo se notabilizou pelos seus conhecimentos de retórica e geometria, direito, filosofia racional e moral, com incursões nos estudos da mecânica e cálculo matemático. Foi membro da Academia do Paraíso, e teve participação inflamada no movimento que instalou a República em Pernambuco, em 6 de março de 1817, tendo sido levado preso aos cárceres da Bahia, onde penou por quatro anos, sendo dele esses versos: Não posso cantar meus males Nem a mim mesmo em segredo; É tão cruel o meu fado, Que até de mim tenho medo. Decretada a anistia pelas Cortes Portuguesas, em 1821, voltou frei Caneca ao Recife e, após o episódio da dissolução da Constituinte pelo imperador Pedro I, resolveu fundar o jornal Typhis Pernambucano, principal divulgador das ideias liberais que viriam a ser defendidas pela Confederação do Equador (1824). O jornal circulou entre 25 de dezembro de 1823 e 12 de agosto do ano seguinte, tendo sido impressas 29 edições, transformando-se no ideário dos liberais de então, partidários de Manoel de Carvalho Paes de Andrade. Com a província de Pernambuco invadida pelas tropas imperiais, é proclamada, em 2 de julho de 1824, a Confederação do Equador, movimento separatista de caráter republicano que mais uma vez põe em armas os liberais pernambucanos. Derrotados no Recife, os revoltosos iniciam penosa marcha em direção ao Ceará, episódio narrado com cores fortes pelo próprio Frei Caneca no seu Itinerário. Presos e agrilhoados retornaram ao Recife, onde o frade vem a ser condenado à forca em sentença expedida em 10 de janeiro de 1825. Debalde o Cabido Metropolitano (colegiado de cônegos responsável pela administração da Diocese) comparece em procissão ao Palácio do Governo pedindo a suspensão da pena. Em represália os cônegos negaram-se a desautorar suas ordens tornando nulo, perante o direito canônico, todos os atos que se seguiram. A execução foi marcada para a manhã de 13 de janeiro de 1825. Na prisão mais uma vez escreve versos, despedindo- se dos amigos e das suas filhas, por ele chamadas de “afilhadas das minhas entranhas”, dormira sereno a sua última noite e, na manhã seguinte, marchou com altivez em direção ao patíbulo. Diante de tal cena o inesperado aconteceu: carrascos convocados para execução da pena capital negaram-se executá-la, pouco se importando com as promessas e com os suplícios que lhes foram impostos pela tropa. Diante do impasse foi à pena transformada em execução por espingardeamento, o que aconteceu no Largo das Cinco Pontas, “por não haver réu que se prestasse a garroteá-lo”. Quem passa a vida que eu passo, Não deve a morte temer; Com a morte não se assusta Quem está sempre a morrer. Os seus restos mortais vieram a ser sepultados no Convento do Carmo, em local não determinado, o seu nome, porém, é hoje reverenciado pela grande maioria das capitais do Brasil, onde sempre existe uma Rua Frei Caneca, muito embora continue esquecido na terra que lhe serviu de berço. E observem que foi criada uma Comissão de Notáveis destinada a elaboração das Comemorações dos 200 anos da Revolução Republicana de 1817, instituída com “pompa e circunstância” pelo governador Paulo Câmara! O que fez esta Comissão de Notáveis no transcurso da morte de Frei Caneca, um dos mártires de 1817 e a principal cabeça pensante da Confederação do Equador?

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Super 8: Filmes da Construção de Suape Digitalizados

O Laboratório de Antropologia Visual (LAV) da UFPE apresentará o documentário do projeto "Crônicas de Uma Transformação", que preserva o acervo fílmico sobre a construção do Porto de Suape. O evento de lançamento ocorrerá no dia 1º de junho, às 14h, no Cinema da UFPE. O projeto envolve a digitalização de 75 filmes em Super 8, registrados pelo cinegrafista Carlos Cordeiro e pertencentes ao Mispe. Essas preciosas imagens retratam a vida e a paisagem de Suape durante a construção do complexo portuário, proporcionando um importante registro histórico da região. No lançamento, ocorrerá um debate com a participação do crítico de cinema Luiz Joaquim, do coordenador de Audiovisual da Fundarpe Martin Palácios, do conselheiro tutelar da Vila de Suape Rildo Plínio, do cinegrafista Carlos Cordeiro, da museóloga e responsável pela catalogação do acervo Polly Cavalcanti, do doutorando em arqueologia (UFPE) Lucas Alves da Rocha, do professor do Departamento de Cinema da UFPE Paulo Cunha, e do coordenador do LAV e do projeto, o antropólogo Alex Vailati. O debate promete ser uma oportunidade enriquecedora para explorar diferentes perspectivas sobre o acervo fílmico e a construção do Porto de Suape. Os filmes digitalizados, com aproximadamente quatro horas de duração, estarão disponíveis para acesso no Mispe, Acervo Público Estadual João Emerenciano, e no site do Museu Suape (www.suapemuseu.com.br), que será lançado no mesmo dia, 1º de junho. O projeto conta com o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, por meio do edital do Audiovisual - 2020 do Funcultura. “O conteúdo dos filmes é parte importante da história de Pernambuco, pelo tema, que desperta reflexões a partir da construção do porto e tudo o que isso gerou e, em particular, para a comunidade. São pessoas que moram lá e nunca tiveram a oportunidade de ver o material, que retrata seus familiares ou até eles mesmos. Outra contribuição é que também fizemos as fichas catalográficas das obras, que inexistiam. Elas foram construídas de forma colaborativa, com informações do próprio Carlos Cordeiro, que foi parceiro de Jommard Muniz de Brito em vários trabalhos, e de moradores da vila”, conta Alex Vailati, que também é documentarista e professor do Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE.

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Espetaculo Ayane Melo II

Espetáculo O Irôko, a pedra e o sol volta ao Recife

O espetáculo "O Irôko, a Pedra e o Sol", do Grupo O Poste Soluções Luminosas, retorna ao Recife em curta temporada no Teatro Hermilo Borba Filho nos dias 02, 03 e 04 de junho, com sessões gratuitas. Com um elenco composto exclusivamente por artistas negros, o musical aborda temas como racismo, intolerância religiosa e homofobia, e conta com a trilha sonora ao vivo do Grupo Bongar. O projeto é incentivado pelo Funcultura e segue a linha de trabalho da Antropologia Teatral do Grupo O Poste Soluções Luminosas. A história de "O Irôko, a Pedra e o Sol" se baseia na vida de Severino e Sebastião, dois jovens que vivem em uma pequena comunidade quilombola evangelizada no sertão pernambucano. Eles enfrentam perseguição da população devido ao seu romance homoafetivo. A obra utiliza referências da cultura de matriz africana, explorando a ancestralidade corporal e vocal. A trilha sonora original, composta por Samuel Santos junto ao Grupo Bongar, embala a narrativa. O espetáculo busca abordar questões raciais e a realidade da pessoa LGBTQIA+ na sociedade, utilizando a arte como ferramenta para combater o preconceito e a violência. Após circulação por outras cidades do estado, a peça volta ao Recife com o objetivo de estimular o debate social e refletir sobre a atual realidade do Brasil, país que registra o maior índice de homicídios de LGBTs no mundo. SERVIÇO:O Irôko, a Pedra e o SolTeatro Hermilo Borba Filho02, 03 e 04 de JunhoSexta e Sábado às 19h, Domingo às 18hEntrada gratuitaClassificação indicativa: 18 anos

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artesanato

Exposição do Projeto Olaria Ocre – São José dos Lopes chega na Casa Simples

Joelson Gomes abre as portas do seu ateliê, no Poço da Panela, para mostrar os trabalhos feitos durante residência artística em Minas Gerais No dia 1º de junho, o artista plástico Joelson Gomes abrirá, às 19h, as portas de seu Ateliê Casa Simples, localizado no Poço da Panela, para a exposição intitulada "Olaria Ocre - São José dos Lopes". Esse projeto teve início em 2022, mas foi interrompido devido à pandemia. Durante esse período, Joelson viajou até a cidade de São José dos Lopes, no interior de Minas Gerais, para participar de uma residência artística conjunta com a ceramista Adriana Lopes. Juntos, eles criaram peças de cerâmica de diferentes tamanhos e técnicas de queima. Após seis meses, Joelson acrescentou pinceladas em objetos produzidos por eles e pela comunidade local, que agora compõem a exposição. A mostra apresentará peças utilitárias e obras de arte que refletem a região e a interação com a natureza local, passando a fazer parte do catálogo da olaria. A visitação poderá ser realizada até o dia 2 de julho, das 14h às 17h (com agendamento prévio nos demais dias). Joelson compartilhou suas impressões sobre o projeto: "A Olaria é um encontro do velho com o novo, do rústico com o contemporâneo. Nos permite experimentar, observar e interagir com a comunidade local, que está imersa diariamente nesse ambiente cheio de possibilidades proporcionadas pela argila e pelas paisagens ao redor." O Projeto Olaria Ocre teve início em 2007, fruto do encontro entre os artistas Joelson Gomes, Manuel Dantas Suassuna, Roberta Guimarães e o oleiro artesão Valdik Graciano. Eles se estabeleceram em Tracunhaém, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, reconhecida polo de produção de cerâmica no estado, onde montaram um ateliê-residência chamado Olaria Ocre. Nesse local, eles mergulharam no trabalho com argila, cercados por paisagens inspiradoras e profissionais especializados em tornearia. Desde então, o projeto Olaria Ocre já foi levado para outras localidades, como Ouro Preto (MG) e Bezerros (PE). Atualmente, a Olaria Ocre tem uma sede fixa na cidade de Gravatá (PE) e conta com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura do estado de Pernambuco, o Funcultura.

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HQ Pedra Dagua PAGs 50 e 51

Cepe Editora lança HQ para desbravar o Recife de Clarice Lispector

No sábado, 27 de maio, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) presta homenagem a Clarice Lispector, uma das maiores escritoras do Brasil, com o lançamento da HQ "Pedra d'água". A novela gráfica combina a literatura de Clarice, através de citações e referências à sua obra, com a cidade do Recife, onde ela viveu nas décadas de 1920 e 1930, e a atualidade. O evento, aberto ao público, contará com um bate-papo entre os autores e a jornalista e editora de quadrinhos Dandara Palankof, e acontecerá às 17h no Hotel Central, localizado no bairro da Boa Vista, onde Clarice também passou parte de sua infância e adolescência. "Pedra d'água" foi criada por Clarice Hoffmann (argumento, roteiro e pesquisa) e Greg Vieira (ilustrações e capa), com colaboração de Clara Moreira. O livro, com 108 páginas, apresenta uma personagem chamada Esther, uma pesquisadora que se hospeda no Hotel Central e parte em busca dos lugares do Recife que Clarice viu, viveu e sentiu. Esther visita locais como a Praça Maciel Pinheiro, Rua da Imperatriz e Avenida Conde da Boa Vista, procurando pelas casas onde a escritora morou, seguindo os mesmos caminhos que ela percorreu e conhecendo as escolas e lugares que frequentou. As descobertas são pontuadas por trechos de crônicas e referências a livros e contos famosos de Clarice, como "A hora da estrela", "Perto do coração selvagem" e "O ovo e a galinha". Enquanto Esther explora o bairro da Boa Vista, no Centro do Recife, ela se depara com uma nova cidade, pois os palacetes e jardins descritos nos textos de Clarice não existem mais. Isso levanta discussões sobre o patrimônio material e imaterial, e a memória que a escritora criou do lugar. A HQ oferece diferentes possibilidades de leitura, dependendo do conhecimento do leitor sobre a obra de Clarice Lispector e a cultura judaica. A narrativa em quadrinhos incorpora elementos do estilo literário da autora, como o arco narrativo dos contos e o tempo verbal utilizado por ela. Além disso, a obra aborda a preocupação de Clarice com as pessoas oprimidas e sua fome por justiça social. Serviço Lançamento do livro Pedra d’água  Quando: 27 de maio Local: Hotel Central, Avenida Manoel Borba, 209, Boa Vista, Recife Hora: 17h*Entrada gratuita Preço do livro: R$ 70,00

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Polo Moveleiro gravata

Clima começa a esfriar e Gravatá esquenta programação cultural

Com a aproximação do inverno, o clima se torna mais agradável em Gravatá e a programação cultural da cidade começa a esquentar. Antes de divulgar a agenda do São João, um dos maiores do estado, a Prefeitura Municipal lança neste sábado (27) o evento "Tardes no Polo", que busca revitalizar o Polo Moveleiro. A iniciativa, promovida pela Secretaria de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer, tem como objetivo oferecer não apenas opções gratuitas de entretenimento para moradores e visitantes, mas também impulsionar o comércio local. Das 16h às 21h, a Rua Duarte Coelho, onde está localizado o Polo Moveleiro, será fechada para pedestres e receberá atrações musicais e atividades recreativas para as crianças. Além disso, cafés e bares da região serão incentivados a colocar mesas nas calçadas, servindo o melhor da gastronomia de Gravatá enquanto os clientes aproveitam o forró pé de serra, shows de MPB e música instrumental. O evento contará com três minipalcos ao longo da via: Palco pop-rock, Palco instrumental e Palco pé de serra, onde a partir das 17h, artistas locais se apresentarão para o público. Para as crianças, haverá uma área de brincadeiras com pula-pula, cama elástica e piscina de bolas. Em cada edição do Tardes no Polo, haverá uma atração especial. Na estreia, serão os carros antigos, que também são considerados uma tradição em Gravatá, sendo o maior polo do segmento no Nordeste. Participarão do evento as associações Clube do Fusca de Pernambuco, Caape - Clube de Automóveis Antigos de Pernambuco, Associação Pernambucana de Veículos Militares e o Veteran Car Club do Brasil - PE. Essas associações irão expor cerca de 30 automóveis no Polo Moveleiro.

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Naquele dia virei abelha (por Paulo Caldas)

A comunhão do talento com a criatividade celebrada pela dupla Antônio Carlos do Espírito Santo e Luciane Valério fez nascer "Naquele dia que virei abelha", publicação destinada ao segmento infantojuvenil que, no entanto, vai além desta definição ao contemplar a vivência compartilhada de gentes e bichos. A feliz parceria, consagrada sob as bênçãos das técnicas do bem escrever, se revela na concepção dos cenários, quando evidencia o belo a partir da harmonia entre elementos da natureza. Sob o mesmo espectro, a inventiva se impõe com símiles notáveis: "bicos pontudos, beija-flores, como se fossem espadachins, prontos para proteger uma delicada flor". Noutro instante, o texto tangencia mais uma vez a beleza estética ao dirigir a movimentação dos personagens em cena com imagens primorosas: "cigarras e grilos ensaiam cantigas do entardecer, girassóis se movem desorientados, humanos se afastam temerosos"; "o longo pio da coruja vem do coração do Bosque, acalma plantas e animais". O livro tem capa e ilustrações de Ricardo Cunha, revisão dos autores, diagramação eletrônica de Erivaldo Passos e traz o selo da Editora Nova Presença. Os exemplares podem ser adquiridos pelos números WhatsApp 999412676/995013527.

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Curso de dança de forró, no Recife, prepara pessoas para arrasta-pé no São João

Com a aproximação das festividades juninas, o forró se torna o centro das atenções no nordeste do Brasil. Reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do país, o ritmo genuinamente nordestino desperta o interesse de muitas pessoas que desejam dominar a dança e não fazer feio nos tradicionais "arraiás". No Recife, a Escola de Dança Novo Passo tem experimentado um aumento significativo no número de alunos interessados em aprender a dançar forró. Com oito turmas e aulas disponíveis durante a semana, a escola proporciona uma oportunidade para jovens e adultos desenvolverem postura, ritmo, coordenação motora e bem-estar por meio da dança. De acordo com Catarina Ramos, bacharel em psicologia pela UFPE e professora do curso, desde janeiro muitas pessoas têm procurado a escola para aprender a dançar forró, mesmo antes dos festejos juninos. Além de estimular os alunos em um novo aprendizado, as aulas contribuem para outros aspectos da vida pessoal e interpessoal, como vencer a timidez, melhorar o humor e a concentração. O curso completo oferecido pela escola abrange desde o básico até o nível avançado, e em dois anos os alunos podem dominar todos os movimentos do forró. As aulas têm duração média de 60 minutos e são frequentadas por pessoas solteiras e casadas, com idades entre 25 e 55 anos. Durante as aulas, os alunos são incentivados a dançar com diferentes parceiros, promovendo uma construção coletiva e um ambiente de aprendizado conjunto. Para Bruno Gomes, professor de dança, dançar forró deve ser encarado como um estilo de vida, e a prática em casa e em festas com amigos e familiares é fundamental para se aprimorar e chegar afiado nas festividades de São João.

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RODRIGO TEASE VIA MUSIC

“Tributo ao Rei do Pop” em única apresentação no Teatro Guararapes

O artista brasileiro Rodrigo Teaser trará ao Recife o aclamado espetáculo "Tributo ao Rei do Pop". Sua performance, que já foi destaque no Fifa Fanfestival Catar 2022, diante de uma plateia de 40 mil pessoas, encantou público e crítica. Após uma bem-sucedida turnê nos Estados Unidos, incluindo apresentações na Broadway, Los Angeles e Orlando, e shows esgotados no Dubai Opera Theater, Rodrigo Teaser fará uma apresentação no Teatro Guararapes, no dia 3 de junho. Com bailarinos e uma banda ao vivo, o espetáculo trará os momentos mais memoráveis da carreira de Michael Jackson de volta à vida, contando ainda com a participação especial de Kevin Dorsey, renomado diretor musical e vocalista que acompanhou Jackson durante grande parte de sua trajetória. A produção local ficará a cargo da Art Rec Produções Culturais.

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roblox Vinicius Dias

Roblox chega ao palco do Teatro Boa Vista neste domingo

Adaptação da montagem é pernambucana e promete surpreender adultos e crianças neste domingo (21) Mais uma produção da Zoom Eventos, o espetáculo “Roblox” leva ao palco os personagens queridinhos desse universo dos games para uma aventura, no próximo domingo (21), às 16h, no Teatro Boa Vista. Contando a história de um grupo de crianças que ao sair para um inocente passeio escolar, acabam sendo atraídas para dentro de uma plataforma de games, a trama se desenvolve na busca dessa turminha para conseguir voltar para casa. “É uma responsabilidade grande, por isso, construímos um espetáculo que apresenta o universo Roblox não só para as crianças, mas também para os adultos, com diversas fases do jogo e com roteiro cheio de aventura e diversão”, adianta o diretor da obra, Rostan Barros. Os protagonistas Bacon, Tina e o Noob precisam cumprir todas as missões para vencer o Azul Babão e sua turma e voltar aos seus lares. O espetáculo leva o público a interação com os personagens e ir em busca de completar os desafios dos games com momentos de desafios e diversão no universo Roblox. A peça tem duração de 55 minutos, com classificação livre. SERVIÇO: Onde: Teatro Boa Vista - Rua Dom Bosco, 551, Boa Vista, Recife Quando: domingo, 21 de maio Horário: 16h Ingressos: Meia-entrada R$ 40,00 | Ingresso Social: R$ 50,00 +1kg de alimento | Inteira: R$ 80,00

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