Arquivos Cultura E História - Página 93 De 377 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Carnaval Armacao Resort

Hotéis de Porto de Galinhas promovem programações especiais para o Carnaval

Porto de Galinhas é o destino ideal para quem quer relaxar longe dos grandes focos de folia. Mas os hotéis que fazem parte de Associações de Hotéis do destino, estão preparando programações especiais e também é possível viver um pouquinho da experiência do Carnaval de Pernambuco, Vila de Porto de Galinhas. O The Westin - Porto de Galinhas preparou uma programação bem animada para os hóspedes. Haverá muito frevo e folia, para os pequenos a programação contará com camarim de pinturinha e tereré, oficinas de chocalho e bolhinha de sabão, customização de sombrinhas e máscaras, além de um bloquinho kids. Para os papais foi preparado um bloco com orquestra de frevo.  O Vivá Resort contará com shows culturais, passistas de frevo, oficina de sombrinhas de frevo, pintura facial, além do Bloco Galinha Bronzeada com boneco gigante e orquestra de frevo. Já o Armação Resort se transformará num Carnaval, com uma programação intensa para crianças e adultos, que contará com bailinho de carnaval, jogos aquáticos, shows culturais e aulão de Frevo. Tudo com muita alegria e diversão. Quem escolher passar o Carnaval no Hotel Solar Porto de Galinhas vai encontrar muita folia para toda família. Para criançada haverá pintura facial, oficina de sombrinhas de frevo, atividades com recreadores fantasiados. A animação contará com shows musicais, baile de Carnaval e apresentação do Maracatu Alfaias da Praia. E para quem quiser aproveitar ainda mais  os dias de folia fora dos hotéis, a Prefeitura do Ipojuca divulgou a lista de diversos blocos que acontecem em Porto de Galinhas.  Programação:  Sábado (11/02) 15h - Jacaré do Marupiara  Domingo (12/02) 14h - Sindicato na folia Sexta (17/02) 16h - Sheldon Folia Sábado (18/02) 12h - Bloco da Karolina Boneca  Domingo (19/02) 15h - Galinha no Brilho  15h - Segura o Pinto  16h - Um metro de Porta  Segunda (20/02) 14h - Galinha na Praia (Jangadeiros) 19h - Se você não for, só você não vai Terça (21/02) 16h - Trelosinho e esquenta aí  16h - Diz que me ama porra  16h - Piratas Pirados  17h - Tomé Folia  21h - Alfaias da Praia  Quarta (22/02) 10h - Maré vem aí  17h - Bloco dos Guarda vidas  18h - Batatinha  18h - Tabaco na Folia  Quinta (23/02) 17h - Senta Aqui  Domingo (26/02) 16h - Beber, cair e levantar 18h - Porto Hall na ressaca 

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feirinha cabo

Feirinha do Vale da Lua é opção para quem quer pré-carnaval em família

Frevo toma conta da edição de fevereiro, que acontece neste final de semana (11 e 12), no Cabo de Santo Agostinho (Foto: Marcelo Ferreira) Com orquestra e oficina de frevo, a Feirinha do Vale da Lua chega a sua 38ª edição. Dessa vez, a programação estará ainda mais colorida e festiva, em alusão à folia de Momo. Nos dias 11 e 12 de fevereiro, mais de 60 empreendedores do Cabo de Santo Agostinho estarão expondo seus produtos na Vila de Nazaré, lugar que mescla belas paisagens e muita história.  A programação conta com oficinas, terapias holísticas, trilha e muita música boa. Entre os expositores, têm artesanato, souvenir, roupas - produções locais e brechó -, e plantinhas para deixar a casa mais verde. Comidas diversas e cachaças tradicionais também estão entre os carros-chefes da Feirinha. Massagens, leitura de cartas, aromaterapia e oficina de Yoga também são opções para quem vai curtir o final de semana na Vila.  As inscrições e taxas para oficinas podem ser consultadas na página da Feirinha no Instagram (@feirinhadovaledalua) ou pelo telefone (81) 99579-7121. Programação completa: Sábado 11/02 14h - Oficina de modelagem em argila com o artesão Diego Barro;15h30 - Roda de conversa sobre a história do Cabo com o Prof. Enerson Silva;16h30 - Oficina de Frevo com Reny Silva, bailarino do Balé Brilhart;17h30 - Aulão de Yoga com Dani Costa;18h30 - Bingo da Feirinha. Apresentação cultural: Orquestra Tropical - Frevo (18h) Domingo 12/02 9h - Trilha DespertAmar (Ecológica e de Imersão na Natureza);14h - Oficina de modelagem em argila com o artesão Diego Barro;16h - Apresentação de Modelagem em Argila com Luzarcus;16h30 - Aulão de Yoga com Dani Costa;18h - Bingo da Feirinha. Apresentação cultural:  A Banda da praia (17h) Conheça a Feirinha:Pautada no fortalecimento do empreendedorismo de mulheres que vivem na Vila e nas praias próximas, a Feirinha do Vale da Lua existe há três anos e beneficia mais de 60 famílias que expõem mensalmente seus produtos. O fomento ao turismo e à economia da região, bem como a valorização da cultura popular cabense, são pilares norteadores da proposta.  Serviço:Feirinha do Vale da Lua (Pátio da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, na Vila de Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho)Quando: 11 e 12 de fevereiro Contato: Denise (81 9579-7121)

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gilu cantor

Gilú Amaral lança “Mourisca”, single de seu novo trabalho solo

Percussionista pernambucano apresenta a música em show no dia 9 de fevereiro, no Casbah, em Olinda. O disco “O Sopro e a Percussão” chega ao público em março Um dos músicos mais experientes e inventivos da atual cena pernambucana volta a brilhar em um trabalho autoral. Aos 38 anos, e com pouco mais de 26 de carreira, Gilú Amaral lança neste começo de ano seu novo disco, batizado de “O Sopro e a Percussão”. Antes, porém, o artista se dedica ao lançamento do single "Mourisca”, que chega no dia 9 de fevereiro a todas as plataformas digitais e com show no Casbah, em Olinda, a partir das 20h. A ocasião também contará com uma jam session de percussão conduzida por Guilherme Peluci. Entre outras conquistas, o percussionista é o fundador da Orquestra Contemporânea de Olinda e participou de diversas bandas, como a Academia da Berlinda. O novo álbum dá seu recado já a partir do título: “O Sopro e a Percussão” veio ao mundo, segundo Gilú Amaral, para enfatizar a força da percussão e a potência dos metais dentro da música que é feita em Pernambuco. São sete faixas, gravadas, mixadas e masterizadas entre 2017 e 2021, no Estúdio Carranca. Nelas, o artista lançou um desafio à equipe envolvida, num time de músicos tarimbados liderado por Henrique Albino, mas que conta também com Parrô Melo, Ivan do Espírito Santo, Nilsinho Amarante e Alexandre Rodrigues (Copinha), Alex Santana e Jonatas Gomes, entre outros. “Me sinto muito experiente, à vontade em ter feito esta provocação de as composições começarem a partir da percussão, para só depois convidar os arranjadores para colocar em cima da peça percussiva os seus arranjos de metais”, comenta ele. O mais comum é a lógica ser inversa, já existindo uma melodia para depois ser acrescentada a parte rítmica. Embora seja um disco brasileiro, o ouvinte mais atento logo percebe que “O Sopro e a Percussão” possui também uma relação muito estreita com a música mundial. “As raízes desta árvore se batem lá no subsolo, se entrelaçam em algum momento. Mostra como vejo isto e como influencia em minha música atual. Remete ao regional, mas ao mesmo tempo com uma pegada jazzística, com muita inteligência das coisas que vi no mundo. Também tem fortes influências de Moacir Santos, do Hermeto [Pascoal], de Naná Vasconcelos, Letieres Leite, que me inspiraram a fazer este disco”, observa Gilú. Seguindo um caminho diferente do primeiro disco solo “Pejí” (2018), o álbum lançado agora é todo instrumental. Cada música tem um espírito, uma energia diferente. É recheado de sonoridades distintas, vários tipos de percussão, como a mimbira, a zabumba, a alfaia, o pandeiro, o ilú, a ngoma, o caixa, o ganzá, o baji, o berimbau. “A gente tem em Pernambuco muitos ritmos percussivos, como o maracatu, o coco e a ciranda, num estado com uma diversidade cultural muito grande, e temos o frevo, que é um dos nossos principais ritmos. Continuamos enfatizando estas duas grandes escolas, mas crio peças percussivas explorando ritmos originários e também fazendo releituras de ritmos do mundo afora, mesclando, trazendo minha bagagem como músico profissional, tendo passado por tantas bandas”, compara. TrajetóriaUm dos principais projetos da carreira de Gilú Amaral foi o espetáculo solo “Percursos”, de 2015, e que o levou a fazer turnês nos Estados Unidos e na Europa, duas vezes. O artista também participou de festivais e tocou em casas de shows importantes, como a Casa da Música, em Porto (Portugal). “Desde criança, quando comecei a subir ao palco, toco do mesmo jeito, imerso em cena, encarando o público com a mesma entrega”, explica ele, que aos 12 anos ganhou os primeiros cachês e, aos 19, se lançou no mercado internacional. Até hoje, Gilú já esteve presente na gravação de mais de 200 discos e turnês, a exemplo de Naná Vasconcelos, além de Ave Sangria, Renata Rosa, Banda de Pau e Corda e Bonsucesso Samba Clube. A Orquestra Contemporânea de Olinda, da qual é um dos fundadores, também lhe abriu muitas portas, com indicação ao Grammy e por ter sido escolhido entre os 10 Melhores Concertos do Brasil, em ranking do jornal O Globo. Gilú também é produtor musical, compositor de trilhas sonoras para filmes e espetáculos de dança, além de curador do Festival Aurora Instrumental. “Sou um cara que pensa a música de forma ampla, tenho um festival como o Aurora Instrumental, que em sua edição mais recente, no final do ano passado, por exemplo, fez uma edição inteira dedicada às mulheres e que busca encarar a arte pelo viés da transformação social, em como isto chega na sociedade”, pontua. Outra parceria importante na trajetória do artista foi com o DJ Rimas.INC (Clécio Rimas), mesclando instrumentos percussivos com as batidas eletrônicas.

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capa janet

A poesia plena de Janet

*Paulo Caldas A bem cuidada poesia de Janet Zimmermann aflora feliz dentre elementos da natureza: ventos, céu, gente, flores, árvores, pássaros. E se impõe bela nascida das longevas núpcias da autora com o seu notável talento. No conteúdo deste "Chamas de flores" há versos que se bastam. Concebido de modo sintético, "No miolo de uma rosa incandescente, Deus aninhado descansa", é um exemplo. Outros escritos, também parceiros da harmonia, se apresentam   discursivos,  tal o poema "fragmento", ou ainda quando flertam com a simetria, nos versos de "Sustentáculo". A autora cumpre bem-sucedidas incursões às técnicas da boa escrita. Caminha de braços dados a metáforas, símiles, aliterações e rimas internas e assim traz à luz imagens expressivas: "Brincar com os pés descalços era calçar a liberdade e alçar altos voos", ou ainda quando compõe: "Quando um olhar sorri mais do que a boca, e puro derruba muros, depõe armas, repõe esperanças, planta nos corações dos olhos molhados, pés de infância". A obra traz um selo da Life Editora, Campo Grande, com a coordenação editorial de Valter Jerônymo. Os exemplares são adquiridos pelo site www lifeeditora.com.br. *Paulo Caldas é escritor

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Papangus de Bezerros MOURA FERREIRA

Papangus ganham exposição no Recife Antigo até o final do mês

A história dos papangus, figuras tradicionais do Carnaval de Bezerros, no Agreste de Pernambuco, ganharam uma exposição gratuita no Recife, com o tema Uma Viagem na História dos Papangus. Organizada pela Prefeitura de Bezerros, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, a mostra reúne mais de 20 artistas do interior do Estado e fica em cartaz até o final de fevereiro, na Galeria 180Arts, rua da Guia, 207, no Recife Antigo. O evento conta a história da evolução do Papangu de Bezerros ao longo dos anos e mostra suas vestimentas, máscaras e outros adereços. O visitante poderá, inclusive, vestir-se com uma roupa de papangu e tirar foto, como protagonista de capa de jornal. Também poderá participar de oficinas de máscaras e xilogravuras (os interessados devem fazer inscrição e pagar uma taxa no ato da reserva, o acesso para esta atividade é a partir de R$ 40). Durante a exposição também é exibido o documentário Uma Viagem na História dos Papangus. Mais informações: Galeria 180 Arts (81) 98131-4937, ou Prefeitura de Bezerros (81) 3728- 6700 e Secretaria de Turismo e Cultura (81) 3728-6706. Foto: Moura Ferreira

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Previas carnaval

Eventos culturais, como as prévias, agora no Conecta Recife

Com o objetivo de facilitar a relação das pessoas com a cidade, o portal de serviços da Prefeitura do Recife, o Conecta Recife, oferece informações sobre a programação cultural da cidade. Agora, além de contar com a publicação dos eventos promovidos por secretarias e órgãos municipais, é possível conferir as atrações privadas na seção eventos ao final da página principal do portal (https://conecta.recife.pe.gov.br/). A estrutura e o modelo do site foram desenvolvidos pela Secretaria Executiva de Transformação Digital e pela Emprel (Empresa Municipal de Informática). No portal, o público poderá se informar também sobre as prévias. A programação que antecede os festejos oficiais de Momo está repleta de opções com acertos de marcha, concursos, Terças Negras especiais de Carnaval, ensaios de maracatus de baque virado, encontro de afoxés e festivais de música.

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Dielson

O Silêncio e o Caos será apresentado no Hermilo Borba Filho este final de semana

A Cais Centro de Dança apresenta neste final de semana o espetáculo O Silêncio e o Caos, que aborda os conflitos dos diversos momentos de uma experiência de delírio. O espetáculo já rodou todo o Brasil e está sendo remontado nesse momento pós-pandemia para abordar as crises emocionais desencadeadas pela crise sanitária. O espetáculo é interpretado pelo bailarino e coreógrafo Dielson Pessoa de Melo, tem direção de Nilo Henrique Cabral, produção musical de Lucas Ferraz e iluminação de Jathyles Miranda. Ele irá ocorrer no sábado, dia 4, às 20h, e no domingo, dia 5, às 19h, no teatro Hermilo Borba Filho. A encenação é dividida em sete movimentos, iniciados na cena Psicose, a perda do contato com a realidade; Mania de Perseguição, os delírios se intensificam em ameaças externas; Incorporações, as transformações animalescas em cachorro, cavalo e touro; Afronto, o conflito com a platéia; Soldado, o excesso de autoritarismo; Valsa Neurótica, a náusea do retorno a realidade; finalizado com a cena Redenção, os conflitos internos são superados por meio da arte e ressignificados por meio da dança. Os ingressos custam 30 reais a inteira e 15 a meia entrada, eles estão disponíveis no Sympla e também serão vendidos na bilheteria. SERVIÇOS: DIAS/HORÁRIOS: dia 4/2, às 20h e dia 5/2 às 19h. LOCAL: TEATRO HERMILO BORBA FILHO INGRESSOS: R$30 (inteira) e R$15 (meia) VENDIDOS NO SYMPLA (https://www.sympla.com.br/o-silencio-e-o-caos__1850356?share_id=t937 ou na bilheteria do local.

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galo da madrugada

5 fotos do Galo da Madrugada Antigamente

Apontado pelo Guinness World Records como o maior Bloco de Carnaval do Mundo, o Galo da Madrugada promoveu o seu primeiro festejo no ano de 1978. O crescimento da quantidade de foliões fez o bloco e o percurso irem mudando ao longo dos anos. Consolidado com o maior destaque do Carnaval pernambucano, este ano, o Galo - que já foi homenageado em alguns desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro - desfilará até pelas ruas em São Paulo. "Com o objetivo de reviver antigos carnavais de rua, ajudando a manter a tradição e contrabalançando o predomínio dos bailes carnavalescos dos clubes sociais do Recife, um grupo de amigos, liderados pelo empresário Enéas Freire, resolveu criar, em dezembro de 1977, o Clube de Máscaras O Galo da Madrugada. O nome surgiu porque O Galo deveria sair no sábado de Carnaval, de madrugada, antes da abertura do comércio no centro da cidade", afirmou Virgínia Barbosa, da Fundaj, no artigo O Galo da Madrugada. Confira as fotos abaixo e um vídeo do bloco no ano de 1986. . Primeiro desfile do Galo, em 1978 (Acervo Galo da Madrugada) Relato do site do Galo da Madrugada sobre o primeiro ano da folia do bloco mais famoso do mundo: "Em 4 de fevereiro de 1978, cerca de 75 pessoas fantasiadas de almas penadas percorreram as ruas do bairro de São José, área central do Recife. Com seus sacos de confetes e serpentinas, elas foram acompanhadas por uma orquestra de Frevo composta por 22 músicos. Nascia assim o Clube das Máscaras o Galo da Madrugada, que despertava antes do comércio, ao nascer do sol". . Desfile do Galo, em 1978, em frente ao Cinema Moderno De acordo com o historiador Marcelo Martins Ianino, "o objetivo principal dos fundadores do bloco era o de reviver as tradições dos antigos carnavais de rua da cidade do Recife, através de manifestações espontâneas e populares, unindo clubes de frevo e grupos de mascarados. (...) O bloco de carnaval caiu no gosto popular e preencheu uma lacuna importante no carnaval de rua do Recife no final da década de 1970.5 Ano após ano, muitos foliões foram aderindo ao desfile do Galo da Madrugada, que ocorre sempre aos sábados de Zé Pereira, abrindo oficialmente o carnaval Pernambucano". . Foto do primeiro desfile do Galo da Madrugada . Registro de Katarina Real da folia do bloco em 1989 . Folia na Rua da Concórdia, em 1986 . No vídeo abaixo, disponível no Canal do Galo da Madrugada, é possível ver o desfile no ano de 1986 . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) (Primeira versão do post publicada em 20 de fevereiro de 2020) LEIA TAMBEM Pernambuco Antigamente: 8 fotos para visitar o Carnaval do Recife nos anos 60

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carnaval recife

Galo Ancestral empodera e legitima berço do Carnaval recifense

22ª edição da alegoria gigante irá reinar na Ponte Duarte Coelho e resgata matrizes africanas (Da Prefeitura do Recife) Um galo majestoso que flerta com o futuro, ao mesmo tempo que reverencia suas origens carnavalescas e traz a representatividade da etnia brasileira e, sobretudo, da população negra, do nascimento dos brinquedos populares e do frevo. Estas são algumas das inspirações que o artista plástico, designer e consultor pernambucano Leopoldo Nóbrega bebeu para criar o "Galo Ancestral", alegoria que irá reinar absoluto na Ponte Duarte Coelho durante o Carnaval 2023. A aposição da obra de arte gigante na ponte matará as saudades dos brincantes e encerrará o hiato de dois anos de suspensão da folia devido às causas sanitárias. Para o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello, o encontro com o Galo Ancestral reverencia a cultura popular basilar  inerente ao ciclo momesco recifense. “Quando falamos em uma volta ‘com todos os Carnavais’, estamos atentos à diversidade, à pluralidade única desse ciclo cultural, no Recife, mas também às referências temporais, das várias épocas, encontrando assim as origens da folia. Isso nos remete à necessária reverência feita à cultura popular, ao surgimento de tudo, a quem está na base de um Carnaval singular, construído pela alegria e pela resistência das nossas manifestações originais, que norteiam e inspiram a Cidade da Música e da Cultura Patrimônio, o Recife, a ser o que ele é. Essa foi a fonte conceitual, traduzida claramente nas homenagens a Zenaide Bezerra e Dona Marivalda, mulheres negras que dedicaram a vida a um ofício apaixonado, no qual estão desde sempre. O frevo e o maracatu são, para elas, muito mais do que expressões culturais ou festa, são afirmações de luta, história, resistência e identidade, com a marca da paixão pela arte, a dança, a música, além de reconhecimento à ancestralidade. Assim nos encontramos com o Galo Ancestral”, pontua Mello. Leopoldo Nóbrega, que assina a escultura, ressalta o empoderamento social presente na obra de arte. “Em reconhecimento à História e toda riqueza do legado afrodescendente para a formação multiétnica nacional, evocamos a nossa ancestralidade africana e brindamos um novo tempo colorido, de paz, igualdade, inclusão e valorização das diferenças como potência cultural e estímulo ao fortalecimento das identidades através do empoderamento social, das narrativas humanistas e práticas sustentáveis presentes na escultura gigante do Galo da Madrugada”. Ao todo, serão mais de 7 toneladas de insumos utilizados, incluindo - além da estrutura de ferro - todos os revestimentos que sintonizam as tendências de moda e arte da obra. Toda a estrutura da alegoria é feita sob medida para ser encaixada no guindaste de 70 toneladas que garante a estabilidade do Galo na ponte. São cerca de 20h de trabalho na Ponte Duarte Coelho, que deve ser iniciado na noite do dia 16 de fevereiro. Quando pronto e montado, a alegoria chegará a 28 metros de altura. A obra de arte também traz traços cubistas e angulosos inspirados em Picasso que, por sua vez, também se inspirou na arte africana no início do século passado, e terá 90% de materiais e resíduos recicláveis. Assim como suas duas últimas edições, também assinadas por Leopoldo Nóbrega e a designer e arquiteta Germana Xavier, a sustentabilidade e upcycling são fundamentais no processo de confecção da obra de arte gigante. A indumentária vem de descartes de tecidos como malhas e jeans coletados em cidades como Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe e também de revestimentos de pisos em eventos. “A gente vem com um galo pós-moderno, inclusivo e que dialoga com a redução de impactos ambientais”, ressalta Nóbrega, que manteve a co-criação da escultura gigante em parceria com mulheres artesãs de comunidades periféricas, como Bomba do Hemetério, Morro da Conceição, Santo Amaro e Ponto de Parada. É pelas mãos delas que a indumentária do Gigante da Ponte ganha vida. A formação das artesãs é fruto de metodologias próprias para Eco Arte Educação, idealizada pela Professora e Artista Plástica Maria do Carmo da Silveira Xavier, e vem acontecendo em oficinas permanentes através dos Núcleos Produtivos voluntários e solidários Arte Plenna, a exemplo do projeto Sonhar e Bordar, em parceria com a Artesã e Ativista Ester Bispo.   Pela primeira vez, o Galo reverencia pretos e pardos, pilares da cultura carnavalesca e do surgimento dos brinquedos populares tão caros à população, como o próprio frevo. É pelas mentes e mãos da classe trabalhadora que surgiram todas as manifestações que permeiam o ciclo momesco. Maracatus são ligados às casas de santo, Caboclinhos idem, com suas reverências e referências afro-ameríndias, assim como os Ursos. Sejam Escolas de Samba, ou Afoxés, as ligações com a cultura de matriz religiosa africana e indígena corre e pulsa nas veias dos brincantes e suas manifestações únicas no Recife. Pois são justamente as manifestações populares que fazem da festa no Recife um Carnaval único, inclusivo, plural e popular. A indumentária do Galo bebe na fonte de padronagens e paletas de cores africanas e Pernambucanas (ou AfroPernambucanas) e traz tons quentes, como as tonalidades presentes na bandeira de Pernambuco. “Teremos também tons flúor e metálicos. O Manto Sagrado do Galo terá uma cartela de cores vibrantes, com influências afropunk.  A roupa será um caleidoscópio em Patchwork de inspirações étnicas”, antecipa Leopoldo Nóbrega.  As pontas das asas serão douradas, em franca reverência a Oxum, deidade das águas, que também é reverenciada na cidade, cuja padroeira vem a ser Nossa Senhora do Carmo, em franco sincretismo com a ancestralidade negra. No pescoço, mais dourado, desta vez com um colar no estilo gargantilha africana. A cauda, por sua vez, traz todas as cores da paleta do arco-íris para rememorar que o Carnaval é, sim, de todos, todas e todes. Mosaicos de espelhos tecnológicos serão confeccionados com descartes de DVDs, iluminando a importância do consumo consciente e compondo a indumentária, reforçando o sagrado que reflete e transmuta as energias, presentes na gola e partes do figurino do gigante. Na roupa, Leopoldo também mascarou alguns símbolos sagrados da folia. A exuberância de cores e texturas esconderá verdadeiros talismãs,  simbologias que

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Van Gogh RioMar Recife Foto Vinicius Lubambo

Exposição 'Van Gogh Live 8K' estreia no RioMar Recife

Maior exposição imersiva do mundo sobre o pintor traz mais de 250 obras do mestre do impressionismo em projeções 8K de altíssima qualidade, jamais vista no Brasil e exterior. Com seis ambientes em 2.800 m², mostra será montada no estacionamento do shopping (Foto: Vinicius Lubambo) O Riomar Shopping inaugurou a maior exposição imersiva do mundo sobre Van Gogh. Com 2,8 mil metros quadrados, a "Van Gogh Live 8K" passeia por mais de mais de 250 obras do pintor holandês projetadas com uma inédita resolução 8K. Fernanda Montenegro faz luxuosa participação, em áudio, ao ler trechos de cartas trocadas entre os irmãos Vincent e Theo Van Gogh, abrilhantando ainda mais a experiência de imersão na vida e obra do mestre do impressionismo. Van Gogh só vendeu um quadro em vida e, mais de 130 anos depois de encerrar a própria existência, virou febre mundial, tornando-se um impressionante case de sucesso. Desde que a sensível obra do artista foi apresentada de forma imersiva, ocorreu um fenômeno global que dividiu águas na maneira como a arte é consumida pelo público de massa - e, no Brasil, não foi diferente. A exposição “Beyond Van Gogh”, em São Paulo, foi um enorme sucesso que arrastou mais de 400 mil visitantes de março a julho de 2022. Os mesmos produtores resolveram, então, criar uma instalação ainda maior e com tecnologia de última geração, nunca vista em exposições do gênero no Brasil ou no exterior. Assim foi concebida a “Van Gogh Live 8K”, que estreou mundialmente no Barra Shopping, no Rio de Janeiro, em julho passado, e, após passagem por Goiânia, chega ao Recife com patrocínio do RioMar Recife, antes de viajar pelo mundo. Responsável pela montagem da exposição "Beyond Van Gogh", Rafael Reisman, da Blast Entertainment, empresa da DCSET Group, resolveu ir além e reuniu toda a experiência adquirida em quase três anos de pesquisas para criar a maior e mais moderna mostra imersiva já realizada sobre a obra do mestre holandês. “É um privilégio do Brasil poder apresentar essa nova versão mundial de uma exposição imersiva de Van Gogh, com tecnologia de ponta e resolução 8K inédita no mundo. Nossa experiência com a realização da 'Beyond Van Gogh' nos proporcionou o conhecimento técnico e artístico que possibilitou a criação dessa experiência única no mundo”, atesta Reisman. mil alunos do Instituto foram contratados dentro do programa de empregabilidade. Instagram: @vangoghlivebrasil8k SERVIÇO Van Gogh Live 8k Shopping RioMar Recife: Av. República do Líbano, 251, Pina – Recife De 1º de fevereiro a 7 de maio de 2023 Horário: de segunda a sábado, das 10h às 21h20 | Domingo, das 13h às 20h20 Classificação etária: livre. Menores de 12 anos devem ir acompanhados pelos pais ou responsável. Ingressos: venda no site www.vangoghlive.com.br, no RioMar Recife SuperApp e no ponto físico no shopping, próximo à Decathlon Valores: Segundas a sextas, diurno: R$ 60 e R$ 30 (meia) Segundas a sextas, noturno (a partir das 18h): R$ 80 e R$ 40 (meia) Sábados, domingos e feriados: R$ 90 e R$ 45 (meia) VIP Experience: R$ 140 (preço único) - visitação livre dentro do período e dia escolhidos + pulseira Fast Lane + drink no Café Van Gogh + pôster. Crianças até 2 anos e 11 meses não pagam.

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