Arquivos Cultura E História - Página 93 De 380 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Expo Eu nao entereerio meu umbigo aqu NANDO CHIAPPETTA

Artistas falam de seus processos de criação em Roda de Conversa na Galeria Marco Zero

As relações entre corpo e território e as percepções sobre o lugar de origem e suas implicações na produção artística também serão debatidas Hoje (9), a partir das 18h, a Galeria Marco Zero sedia uma Roda de Conversa com os artistas visuais Bozó Bacamarte e Ianah Maia, com mediação da curadora Galciani Neves. O evento, aberto ao público e gratuito, é parte da programação da coletiva ‘Eu não enterrei meu umbigo aqui’, em exposição da galeria localizada em Boa Viagem, no Recife. A mostra, em cartaz até 8 de abril, busca refletir sobre as reais e diferentes formas como aconteceram os fluxos migratórios do Brasil. No encontro, serão compartilhados os processos de criação dos trabalhos que integram a mostra e debatidas as relações entre corpo e território e as percepções sobre o lugar de origem e suas implicações na produção artística. ARTISTAS - Grafiteiro, pintor, artista visual, o recifense Bozó Bacamarte tem obras com influência da xilogravura – como as produzidas pelos mestres Gilvan Samico e J. Borges –, além de elementos do Movimento Armorial criado por Ariano Suassuna, sendo o povo nordestino um tema recorrente em seu trabalho. Também nascida na capital Pernambucana, Ianah Maia é artista visual e técnica em agroecologia. Seu trabalho abrange auto-retratos fotográficos, pinturas e arte urbana que revelam um  olhar cuidadoso e lúdico para pequenas belezas cotidianas, buscando reconhecer as intersecções entre natureza, cultura, corpo e território e fazendo uso da geotinta, técnica de pintura com tintas artesanais feitas a partir de pigmentos minerais naturais. MEDIADORA E CURADORA - Cearense radicada em São Paulo, Galciani Neves é curadora, professora e pesquisadora no campo das artes visuais. Obteve o título de mestre (2009) em Comunicação e Semiótica na PUC-SP. É autora do livro Exercícios críticos: gestos e procedimentos de invenção (EDUC, 2016, com auxílio FAPESP). Foi coordenadora da Escola Entrópica (Instituto Tomie Ohtake - SP). Trabalhou em instituições como a Fundação Bienal de São Paulo, Instituto Tomie Ohtake e MuBE (Museu Brasileiro da Escultura e da Ecologia). Também foi professora colaboradora do Mestrado em Artes da Universidade Federal do Ceará. Atualmente, é professora do Curso de Artes Visuais e da Pós-Graduação em Práticas Artísticas Contemporâneas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), na Escola Tomie, bem como é uma das consultoras-colaboradoras artístico-pedagógicas da Biblioteca-Floresta, trabalho sócio-artístico-ambiental de Simone Moraes, em Goiás.

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Refazenda lança a terceira edição do evento ‘Livre com Texto’

A Refazenda, em parceria com a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco e Livraria da Praça, lança a terceira edição do evento ‘Livre com Texto’, que reúne arte, moda e literatura. O evento é aberto ao público e acontece hoje, dia 9, a partir do meio-dia, no restaurante Cá-Já, nos Aflitos, zona norte do Recife. Na nova edição, serão lançadas duas coleções ao mesmo tempo: a coleção ‘O Guarani’, de José de Alencar, ilustrada por Fernando Remígio, e a Coleção ‘Essas Estórias’, de Guimarães Rosa, ilustrada pela artista plástica carioca Aline Miguel. As peças, que custam a partir de R$ 79, podem ser adquiridas no local e variam entre lenços, echarpes, cangas, ecobags e pareôs. “Convidamos ilustradores e artistas plásticos locais e nacionais para desenvolverem artes inspiradas em clássicos da nossa literatura. Dessa forma, as artes foram transformadas em estampas, que foram impressas em tecidos, que se transformaram em acessórios de moda”, relata Magna Coeli, estilista e empresária à frente da Refazenda. “As outras edições foram um sucesso. Por isso, decidimos dar continuidade ao projeto, unindo moda, arte e literatura, em um ambiente que gostamos muito, que é o Cá-Já. É uma ótima oportunidade de tomar um vinho ou uma cerveja com a gente. O menu do restaurante estará aberto normalmente para os pedidos que não estão inclusos no nosso evento”, explica Karina Souza, gerente do projeto.    ANTIGAS COLEÇÕES - A primeira edição da ‘Livre com Texto’ foi lançada na Livraria da Praça, em Casa Forte, e inspirada no conto A Cartomante, de Machado de Assis, com uma estampa baseada em cartas de tarô. A segunda coleção, super colorida, foi inspirada no livro O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, lançada na kitsch Muamba Lanches. Essas peças também estarão à venda no evento. SERVIÇO: TERCEIRA EDIÇÃO ‘LIVRE COM TEXTO” QUANDO: quinta-feira, 9 de março ONDE: Restaurante Cajá Rua Carneiro Vilela, 648 – Aflitos HORÁRIO: a partir do meio-dia ENTRADA GRATUITA

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Teatro Guararapes recebe shows e concertos musicais em março

Na programação mensal, destaque para show da turnê consagrada de Geraldo Azevedo e Chico César, espetáculo inédito do ator e cantor Daniel Boaventura com a Orquestra Criança Cidadã e show tecnológico da banda ATOM Pink Floyd, oferecendo experiência imersiva A programação do Pernambuco Centro de Convenções, neste mês de março, está imperdível com espetáculos musicais bem diversos no Teatro Guararapes Chico Science. A primeira atração será a banda ATOM Pink Floyd, no dia 11. Depois, será a vez do ator e cantor Daniel Boaventura, que se apresenta com a Orquestra Criança Cidadã no dia 18. E no final do mês, no dia 25, Geraldo Azevedo e Chico César celebram seus sucessos no show “Violivoz”. “Nossa equipe tem se empenhado em trazer uma programação diferenciada para o público pernambucano com opções que enalteçam as raízes nordestinas, como o tão esperado show de Geraldo Azevedo e Chico César, além de espetáculos que tragam inovação, como o da ATOM Pink Floyd. E, claro, que sempre há espaço para produções que simplesmente nos brindem com música de qualidade, como é o caso do show de Daniel Boaventura. Queremos que o público possa desfrutar de atrações diferenciadas”, afirma o CEO do Consórcio CID Convenções, Cláudio Vasconcelos. A banda ATOM Pink Floyd traz, no dia 11, o espetáculo “Coming Back to Life” e explora uma experiência imersiva completa com a utilização de óculos 3D para visualizar o jogo cênico composto pelas projeções e iluminação produzidas para o show. Nove músicos participam do tributo ao grupo britânico com sucessos dos álbuns “The Dark Side of The Moon”, “Wish You Were Here”, “Animals” e “The Wall”, até a fase pós Roger Water. “Tudo foi minuciosamente pensado para que as pessoas possam se sentir verdadeiramente em uma atmosfera 100% Pink Floyd”, comemora o vocalista e guitarrista Helinho Guimarães. A ATOM é formada por Helinho Guimarães (vocal, violão, guitarra, direção executiva), Rufino Silvério (vocal, teclados, synth), Paulo Victor (bateria), Renato Valente (baixo), Mariana Roque, Thaís Coimbra e Raquel Carneiro (backing vocal). No sábado, 18, o Teatro Guararapes receberá Daniel Boaventura em um concerto inédito com a recifense Orquestra Criança Cidadã. No repertório, sucessos da música mundial com releituras de Frank Sinatra, Abba, Elvis Presley, Barry White, Alejandro Sanz e Lou Rawls. Além disso, expectativa para a apresentação da música autoral “Best Part Of The Show”, parceria do cantor com Marcel Camargo, guitarrista de Michael Bublé. Daniel acaba de voltar de uma turnê consagrada no México com lotação esgotada no Auditório Nacional para mais de dez mil pessoas. O último show do mês será com a dupla Geraldo Azevedo e Chico César, no dia 25. “Violivoz” cumpre uma turnê consagrada, já tendo sido visto por cem mil pessoas em um ano e meio de apresentações pelo Brasil. Não faltam no repertório “Dia Branco", "Deus Me Proteja", "Moça Bonita", "Onde Estará o Meu Amor", "Bicho de 7 Cabeças" e "Mama África”, mas há espaço também para duas inéditas compostas especialmente para a turnê: "Nem na Rodoviária" e "Tudo de Amor". Uma verdadeira celebração às raízes nordestinas. SERVIÇO EVENTO: ATOM – PINK FLOYD TRIBUTE, no Teatro Guararapes Chico Science, 21h. Data: 11/03. Ingressos: Plateia A (frente ao palco) - R$ 244 (inteira), R$ 122 (meia-entrada), R$ 150 + 1 kg de alimento não perecível (social) Plateia B (central) - R$ 200 (inteira), R$ 100 (meia-entrada), R$ 130 + 1 kg de alimento não perecível (social) Balcão - R$ 160 (inteira), R$ 80 (meia-entrada), R$ 100 + 1 kg de alimento não perecível (social) Vendas: online, pela Bilheteria Virtual; físicos, na bilheteria do teatro. F.: 81 3082 8020. EVENTO: Daniel Boaventura & Orquestra Criança Cidadã, no Teatro Guararapes Chico Science, 21h. Data: 18/03. Ingressos: Plateia especial: R$ 120 (meia-entrada e Cliente JC), R$ 240 (inteira) Plateia: R$ 100 (meia-entrada e Cliente JC), R$ 200 (inteira) Balcão: R$ 80 (meia-entrada e Cliente JC), R$ 160 (inteira) Vendas: Online Ingresso Digital. Informações: (81) 3182-8020/ 98275-3852 (WhatsApp) EVENTO: Geraldo Azevedo e Chico César – Violivoz, no Teatro Guararapes Chico Science, 21h. Data: 25/03. Ingressos: Plateia: R$ 212 (inteira), R$ 106 (meia-entrada), R$ 184 + 1kg de alimento não perecível (social) Vendas: Online na Bilheteria Virtual e na bilheteria do teatro

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Praça da República, o campo dos mártires de 1817

*Por Leonardo Dantas Silva Quem contempla a Praça da República nos dias atuais, com seus jardins bem conservados projetados por Roberto Burle Marx (1909-1994), cercada de monumentos como o Palácio do Governo (1841), o Teatro de Santa Isabel (1850), o Liceu de Artes e Ofícios (1880), o Palácio da Justiça (1930) e o prédio da Secretaria da Fazenda (1944), mal desconfia que o seu solo encontra-se embebido pelo sangue de oito mártires pernambucanos que deram as suas vidas pela causa da liberdade quando do Movimento Republicano de 1817. No dizer de Manuel de Oliveira Lima foi a Revolução Republicana de seis de março de 1817: “A única revolução brasileira digna desse nome e credora de entusiasmo pela feição idealista que a distinguiu e lhe dá foros de ensinamento cívico, e pela realização prática que por algum, embora pouco, tempo lhe coube. Eu lhe disse uma vez que foi instrutivo pelas correntes de opinião que no seu seio se desenharam, atraente pelas peripécias, simpática pelos caracteres e tocante pelo desenlace. Foi um movimento a um tempo demolidor e construtor, como nenhum outro entre nós e como nenhuma outra em grau superior, na América espanhola.” No século 17 a área da atual Praça da República era tomada pelo Palácio de Friburgo, também conhecido como Palácio das Torres (uma ocupada por um observatório astronômico e a outra por um farol), construído entre 1640 e 1642 pelo conde João Maurício de Nassau-Siegen, governador do Brasil Holandês, que implantou nos seus jardins o primeiro Zoobotânico do continente americano. No início do século 19, a atual Praça da República era chamada de Largo do Erário, local que serviu de cenário a solenidade da benção das Bandeiras dos Revolucionários de 1817, ocorrida na data de 3 de abril daquele ano. Um século depois voltou este pavilhão azul e branco, a tremular em nossos céus, transformado que foi em bandeira oficial do Estado de Pernambuco (1917). O mesmo local fora também chamado de Campo da Honra, em memória dos oito mártires pernambucanos que pagaram com suas vidas pela participação naquele movimento de independência do Brasil.Em 8 de julho de 1817, foram ali enforcados os capitães Domingos Teotônio Jorge Martins Pessoa e José de Barros Lima (o Leão Coroado), e o padre Pedro de Sousa Tenório. Além desses, foram também imolados os mártires Antônio Henrique Rabelo, Amaro Coutinho, José Peregrino Xavier de Carvalho, Inácio de Albuquerque Maranhão e o padre Antônio Pereira de Albuquerque. Os corpos desses condenados, depois de executados, eram esquartejados e, com suas cabeças separadas dos corpos e as mãos decepadas, para servir de exposição à curiosidade popular nos locais onde teriam feito sua pregação revolucionária.Em memória dos Mártires da República de Pernambuco de 1817, foi erigido um monumento em bronze, de autoria do escultor Abelardo da Hora (1924-2014). O conjunto foi inaugurado em 1987 pelo Governo de Pernambuco, atendendo à sugestão do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, na alameda em frente ao Palácio da Justiça. No lado contrário, da mesma alameda, em frente ao Palácio do Governo, encontra-se a estátua em meio corpo do conde alemão João Maurício de Nassau-Siegen (1604-1679), governador do Brasil Holandês (1637–1644), responsável pelo primeiro plano urbanístico desta ilha de Santo Antônio, na qual fez erguer a Cidade Maurícia. Inaugurado em 17 de junho de 2004, por ocasião do quarto centenário de nascimento do conde alemão João Maurício (1604-1679, o monumento em bronze foi presenteado pela República Federal da Alemanha ao povo de Pernambuco. Trata-se de réplica da escultura original, produzida por Bartholomeu Eggers (c.1630-1692) no ano de 1664, e que atualmente se encontra sob o túmulo de João Maurício de Nassau na cidade alemã de Siegen. Cruzando a Praça da República por entre seus jardins, encontraremos outras estátuas de procedência francesa, em ferro fundido, representando divindades clássicas: Juno, Diana, Ceres, Flora, Minerva, Níobe, Vesta e Têmis. Os postes de iluminação estão decorados com esculturas das Três Graças, filhas de Vênus – Eufrosina (Alegria), Tália (Verdejante), Agláia (Esplendor), sustentadas por igual número de anjos, em notável trabalho de fundição em ferro.Um conjunto de palmeiras imperiais (Roystonea oleracea) e de cinco tamareiras (Proenix dactylífera) circunda o lago com sua fonte luminosa. No extremo leste, ao centro do jardim, uma estátua do conde da Boa Vista em bronze, assinada por Félix Charpentier, lembra aos passantes a figura deste Grande de Pernambuco: Francisco do Rego Barros, barão, visconde e depois conde da Boa Vista, nascido no Cabo de Santo Agostinho, em 1802, e falecido no Recife em 1870, responsável pela construção do Teatro de Santa Isabel e do atual Palácio do Governo. No mesmo jardim, uma estátua pedestre do poeta Augusto dos Anjos, o autor dos versos à ponte Buarque de Macedo, aparece ao nível da grama. Ainda na Praça da República, também de Campo das Princesas (1858), plantada em frente ao Palácio do Governo, uma grande árvore desperta a atenção dos visitantes. Trata-se de um baobá centenário (Adansonia digitata), árvore sagrada do Senegal, imortalizada por Antoine de Saint Exupéry em seu O pequeno príncipe e exaltada em versos pelo poeta João Cabral de Melo Neto:Recife. Campo das Princesas.Lá tropecei com um baobácrescido em frente das janelasdo Governador que sempre hádo Governador que sempre há. (Publicado originalmente em 17 de março de 2017 na Revista Algomis)

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Márcia Angela da Silva Aguiar toma posse no comando da Fundaj

Em cerimônia presidida pelo Senhor Ministro da Educação, Camilo Santana, a doutora em Educação Márcia Angela da Silva Aguiar toma posse hoje (3), às 10h30, no Cinema da Fundação/Museu, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte Graduada em Pedagogia, mestre em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco e doutora em Educação pela Universidade de São Paulo, Márcia Angela da Silva Aguiar será empossada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, como presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Anunciada como nova presidente da Fundaj pelo ministro da Educação, Márcia Angela foi nomeada para a função no dia 1º de fevereiro, quando teve seu nome publicado no Diário Oficial da União (DOU). Desde então, ela vem realizando o trabalho de transição, com uma intensa agenda de reuniões e visitas aos diversos equipamentos da Fundação, dialogando com servidores e apresentando seus objetivos à frente da instituição federal. Buscando uma gestão democrática e expansão das atividades fora das fronteiras regionais, Márcia Angela garante que a Fundação terá um olhar voltado ao social, em contato com as comunidades, universidades e com a rede de ensino pública. “Um organismo como a Fundação Joaquim Nabuco precisa de gestão democrática, o desenvolvimento de trabalho terá diálogo com servidores, atividades planejadas de forma cooperativa, trabalho articulado, valorização desses profissionais”, afirmou Márcia Angela em sua chegada à instituição federal. PerfilA educação é intrínseca na trajetória da nova gestora da Fundaj. Márcia Angela ftem em seu currículo atuação no Programa de Pós-Graduação em Educação e no Curso de Pedagogia (campus Recife), além da coordenação do Observatório de Política e Gestão da Educação (Observa). A presidenta da Fundaj integra a Linha de Pesquisa Política Educacional, Planejamento e Gestão da Educação e é líder do grupo de pesquisa em Políticas Públicas. Ela foi Diretora do Departamento de Educação da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Diretora de Planejamento na Secretaria estadual de Educação, Presidenta do Conselho Municipal de Educação de Recife, presidenta da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope), coordenadora do Grupo de Trabalho "Estado e Política Educacional" (Anped), vice-presidente e presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) e presidente da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae). Como conselheira, a acadêmica atuou na Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação e sua atuação vai além de nossas fronteiras.Márcia Angela integra, também, o fórum de Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa (Forges). Também desenvolve estudos e pesquisas sobre os temas políticas públicas de educação, gestão da educação, educação superior e formação de profissionais da educação.

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Expo Elba Ramalho é atração do mês da Mulher do Shopping Carpina

Eventos são gratuitos e acontecerão no centro de compras, em Carpina, na Mata Norte (Foto: Danilo Cariolano) A ‘Expo Elba’ vai mostrar a trajetória dos 41 anos de carreira da cantora nordestina Elba Ramalho no Shopping Carpina. A exposição que retrata a vida da cantora Elba Ramalho começa no sábado (4) e segue até o dia 17 de março, no espaço de eventos ao lado da Americanas. Com entrada gratuita, a mostra estará aberta ao público das 10h às 22h e aos domingos, das 12h às 21h. A exposição permite que o público mergulhe na história da artista nascida no alto sertão da Paraíba. O visitante vai acessar figurinos, fotos, medalhas, ingressos, discografia, produção, discos, diplomas e certificados. Entre os itens da exposição, o público vai ver premiações da cantora que acumula 16 prêmios da música brasileira. Elba recebeu sua sexta indicação ao Grammy Latino, conquistou por duas vezes o Grammy, considerado o principal prêmio da música. Recordista em trilhas de trama, Elba tem 39 interpretações em novelas e séries. A cantora já gravou mais de 30 composições de Dominguinhos. Em celebração ao mês da Mulher, o Shopping Carpina, na Mata Norte, vai realizar também em março o show da cantora Dayse Rosa, um dos nomes destaques em programas da televisão brasileira, como o The Voice Brasil, da TV Globo e Programa Raul Gil, do SBT. A apresentação será no dia 8, às 19h.

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Teatro Barreto Júnior recebe o espetáculo "Ariel a Pequena Sereia" neste fim de semana

A Humantoche Produções apresentará a clássica história da literatura mundial no próximo domingo, 5/3, a partir das 16h 30, com ingressos a R$ 70 inteira e R$ 35 meia. Efeitos especiais em 4D prometem surpreender a plateia Domingo é dia de levar a criançada ao teatro para assistir ao espetáculo "Ariel: a Pequena Sereia" em cartaz no Barreto Júnior, zona sul da cidade, a partir das 16h 30. A história da jovem princesa do mar que sonha em se tornar humana encanta gerações há anos e desta vez contará com a tecnologia para integrar ainda mais as cenas com a plateia: efeitos especiais em 4D como iluminação e bolhas de sabão prometem surpreender os espectadores. "Estamos sempre buscando inovação para tornar o espetáculo cada vez mais lúdico e encantador para os pequenos", explica Ricardo Silva, diretor da Humantoche. O espetáculo tem 50 minutos de duração e é livre para todos os públicos.  INGRESSOS Os ingressos custam R$ 70 inteira ou R$ 35 meia (além de estudantes, professores, PNE e idosos, crianças de até 12 anos pagam meia). Compre pelo Sympla, através do link https://www.encurtador.com.br/agrLR . Os assentos são de livre escolha, de acordo com a ordem de entrada no teatro, que tem sua portaria aberta meia hora antes da apresentação (16h). SERVIÇO: Ariel, a Pequena Sereia Teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos – Pina, Recife – PE)05 de março às 16h30Ingressos: inteira R$ 70 e meia entrada R$ 35;  crianças de até 12 anos pagam meia-entrada.Livre para todas as idades; os assentos são de livre escolha, de acordo com a ordem de entrada no teatro e a portaria será aberta meia hora antes da apresentação (16h).

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Uma Tese sobre o Nordeste Patriarcal para celebrar os 123 anos de Gilberto Freyre

Gilberto Freyre forma um novo olhar e um sentimento de nacionalidade a partir das relações sociais nos ambientes da multiculturalidade brasileira, com ênfase no Nordeste. E assim. Gilberto assume um caminho auto etnográfico e se torna também protagonista dos seus relatos sobre a intimidade das casas patriarcais. É um auto olhar que recupera a sua ancestralidade patriarcal nos depoimentos de familiares e de um contexto profundamente novo e transgressor que marcam os anos 1920.A busca por um entendimento de Nação nos cenários mundiais de também buscas pelas matrizes da pluralidade etnocultural com os movimentos artísticos do surrealismo, do dadaísmo, do fauvismo e as novas estéticas, os novos contextos e alargamentos das paredes reais de pedra e cal e das paredes simbólicas e dos limites e das possibilidades de tocar no outro, no diferente. As descobertas de Gilberto na sua história de vida e nas suas relações na casas, trazem descritivos que cruamente revelam os hábitos higiênicos, a sexualidade, o gênero e as classes sociais ,quase “castas”.Em destaque as relações sociais em bases econômicas para a afirmação de identidades e de papéis sociais na casa patriarcal e nos contextos ampliados na região. E assim fala Gilberto : “Alfredo de Carvalho, por exemplo _ para poderem comer , na velhice de fidalgos arruinados , o queijo-do-Reino e a passa a que se haviam habituados nos dias de esplendor , terem precisado de vender móveis e livros raros , pratas e joias de família “. Essa intimidade que Gilberto revela dá um retrato cru e direto dos muitos significados de viver na casa e interagindo com as suas diversas ritualidades cotidianas e na ruptura também ritual e afirmativa das festas e do sagrado . Também as funções de gênero nas casas , ou lugares hierarquizados de homens e de mulheres, e a temporalidade nos papeis sociais que determinam as funcionalidades de crianças e de velhos nas casas de pedra, de madeira ,de ferro, e de cal e nas casas simbólicas . As revelações da intimidade, os verdadeiros sentidos de viver em família , as ritualidades da casa, além do teatro social da igreja, da festa, das visitas de viver à mesa E diz Gilberto :” (…) o quase secreto de viver nas alcovas ,das relações entre iáiás e as mucambas ,entre pais e filhos “.das cozinhas “. A moral , o céu sempre numa Igreja dominadora, com os santos , com os ancestrais representados nos seus retratos e morando nos oratórios , lugares de trazer culto ancestral s e as histórias familiares . A tese que celebra 100 anos está no processo de análise da “new history”, uma história social , cultural além dos fatos épicos, dos heróis , onde a pessoa é o cento da história nas suas múltiplas relações humanas e sociais Neste contexto é importante citar um artigo de Gilberto, no Diário de Pernambuco , publica seu artigo “Pirão Glória do Brasil” que afirma como é necessário um monumento ao pirão .E assim mostra um forte sentimento telúrico e moderno, profundamente moderno. As experiências internacionais de Gilberto ampliam o seu olhar brasileiro para o Brasil e em especial para o Nordeste. É preciso estar no Brasil e fora do Brasil para entender o Brasil. A história e a antropologia de Gilberto mostram novas formas de ver os rituais secretos das casas e assim organizar um modelo de nacional. E isso afirma o que diz Braudel” (…) o estudo do passado humano fazia-se necessário aplicar critérios diferentes dos convencionais”. Nesta construção de métodos e de conceitos da cultura que atesta singularidades, temas da vida cotidiana, é destaque no artigo de Gilberto ‘Vida Social no Nordeste Brasileiro (1825-1925) “publicado em 1925 por ocasião da celebração do 1º centenário do jornal Diário de Pernambuco. As pesquisas etnográficas e auto etnográficas em Gilberto Freyre reúnem amplos acervos sociais e culturais que são organizados nas suas obras fundamentais como Casa-Grande& Senzala, Sobrados e Mucambos e Ordem e Progresso. Na tese , Gilberto traz a imagem como forma sensível e linguagem para interpretar e mostrar os temas da cultura material. “(…) para interprestar todo o inventário litográfico que lhe tem sido possível reunir sobre pessoas , sobre casas, sobre móveis, sobre paisagens(…)” O entendimento de paisagem está nos entornos ecologicamente representados e nas paisagens sociais, nas relações urbanas, nas cidades e suas interações com as casas, com as pessoas. Nasce assim um processo generoso para entender o outro, para transitar na diversidade, naquilo que é diferente numa verdadeira busca pela alteridade. Os desafios estão ainda no olhar vitoriano vigente e orientador para representar as relações sociais e familiares e é preciso transgredir estes limites .Gilberto é um inovador , um revelador na busca pelo outro e mostrar pelo olhar antropológico um modelo de formação regional untada de açúcar e de vícios na sexualidade, no catolicismo íntimo com os santos da casa, quase promiscua. Todos estes temas fundamentais para o conhecimento da família patriarcal são ampliados em Casa -Grande & Senzala, num roteiro brasileiro para o que se começou a entender por brasileiro. Ainda as questões referentes a mundialização pelas relações comerciais e com as maneiras de importar hábitos nas casas, nas roupas, nas comidas, nos comportamentos sociais e na dinâmica das relações entre os gêneros para atualizar e viver o moderno nas famílias patriarcais. ‘( … ) na formação de hábitos à época a importação da Inglaterra, da França. de Hamburgo de artigos elegantes de uso pessoal ,de móveis e espelhos para as salas aristocráticas ou burguesas , de alimentos, , vinhos e cervejas e licores considerados finos e capazes de dar prestígio às mesas de casas de família(…) “ Assim ampliadas as relações pelo consumo de bens para a casa e os costumes pessoais vive-se confrontos com as bases etnoculturais formadoras do brasileiro . “(…) homem situado, que podendo ser o situado no trópico, como é o brasileiro e de povos afins do brasileiro pode ser caracterizadas ou condicionadas por outras ecologias . a do homem de origem hispânica ou ibérica a quem juntariam

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Editora Usina de Arte lança livro sobre a história da Tapeçaria Casa Caiada

Com lançamento no próximo dia 8/3, no Museu do Estado, "Casa Caiada - Uma História Entre Linhas" é lançamento inaugural da editora Usina de Arte Em meados dos anos 1960, na Zona da Mata e Agreste pernambucano, sob a sombra da ditadura militar, uma tia e uma sobrinha decidem compartilhar seus saberes lúdicos-criativos adquiridos no fazer cotidiano de tapetes com outras mulheres. Pelas mãos de Maria Digna e Edith Pessôa de Queiroz, as habilidades manuais empregadas exclusivamente no ambiente doméstico passa a significar autoestima e independência feminina para mulheres dessas regiões, ao tempo que inaugura um novo estilo de tapeçaria, com a elaboração do Ponto Casa Caiada, aplicado no resgate de identidades étnicas e artísticas que tramam o Brasil ao longo dos séculos. Os quase 60 anos dessa história ganham registro no livro "Casa Caiada – Uma História Entre Linhas", organizado por Maria Eduarda Marques, com lançamento no Dia da Mulher, 8/3, no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe), a partir das 19h. Com 225 páginas, a obra é a capa inaugural da Editora Usina de Arte, braço literário do projeto artístico, botânico e cultural Usina de Arte, que prevê o lançamento posterior de biografias e narrativas sobre empreendedores da região Nordeste que marcaram a historiografia local, mas ainda não tiveram a devida reverência por suas contribuições. No texto de abertura, o artista Paulo Bruscky evidencia o lugar histórico da Tapeçaria Casa Caiada na fotografia da arte pernambucana não só por verter Brennand, Pedro Federico, elementos figurativos e abstracionistas em tapetes, “mas por agrupar as rendeiras em associações que permanecem e resistem até hoje”. Essa relevância histórica e cultural conduz a Casa Caiada a promover novas leituras e a implantar valores simbólicos ao trabalho manual feito por mulheres. Da demanda espontânea de conhecidos e familiares ao mercado internacional, as manualidades incorporaram alguns dos principais estilos artísticos de períodos anteriores e contemporâneos a sua trajetória, como Arts and Crafts, Modernismo Brasileiro e Art Déco. Casa Caiada também esteve em simbiose com a literatura e a cultura pernambucana, contribuindo para a constituição da identidade estética do Movimento Armorial e inspirando-se no resgate regionalista, proposto por intelectuais como Manuel Bandeira e Gilberto Freyre, com a adoção de ruas e bairros do Recife para nomear várias de suas peças em um ato de valorização da história da cidade. A Tapeçaria, então, inovou-se em si mesma e revigorou o tradicional ponto cruz com a introdução do Ponto Casa Caiada. Entre os temas de inspiração para tantos bordados, estão a azulejaria portuguesa, formas geométricas, pinturas étnicas, animal print e a fauna e flora brasileira. Se em décadas anteriores o trançar de linhas era uma limitação imposta às jovens, tornou-se, então, escolha vertida em geração de renda, em um ofício realizado de forma coletiva, acolhedora e colaborativa. Uma vez associadas à Tapeçaria, as mulheres de Lagoa do Carro conquistam sua independência financeira e, muitas delas, libertam-se de estruturas que as aprisionavam, como relações abusivas e carência de acessos diversos. Presidente da Usina de Arte, que editora o livro, Bruna Pessoa de Queiroz pontua o simbolismo de lançar “Casa Caiada - Uma História Entre Linhas” em um 8 de março, Dia Internacional da Mulher. "Ao conhecer a história que conduz a Casa Caiada até aqui, salta aos olhos o compromisso da marca com a capacitação e a valorização dos saberes e capacidades manuais das mulheres, que com o ofício foram bordando também os seus propósitos de existência com autoestima, liberdade e autonomia. Para quem é mulher, tecer um tapete também é metáfora do dar as mãos para somar, realizar e sair mais forte, individual e coletivamente. Há muitas belezas na expressão da tapeçaria, e a Casa Caiada tem contribuído para que elas sejam vistas." Cores, prismas e texturas Com colorido e vivacidade à altura da história que conta, "Casa Caiada - Uma História Entre Linhas" permite que o leitor desbrave a tessitura histórica desse ícone da tapeçaria pernambucana atravessado pelo primor visual do trabalho manual que alcança os olhos em fotografias realistas de texturas e manualidades. Entre linhas, lãs e letras, um mergulho nas vidas de mulheres que encontraram na produção de tapetes qualidade de vida e resiliência. Em especial, os caminhos de suas fundadoras, Maria Digna e Edith, cujas histórias possuem vasos comunicantes com os avanços e transformações do Recife nas décadas passadas, sendo, portanto, também parte da história de Pernambuco. Com versão em português e inglês, a obra propõe ainda uma viagem aos primórdios da arte tecelã, com convite à uma reflexão em torno do desenvolvimento dessa prática no Estado como um marco identitário e patrimonial. Serviço:Lançamento: Casa Caiada - Uma História Entre Linhas (Editora Usina de Arte, 225 págs.)Quando: 8/3, às 19hOnde: Museu do Estado de Pernambuco (Mepe)Avenida Rui Barbosa, 860, GraçasValor da livro: R$ 300

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Cirandeiros de Pernambuco Fotos Ashley Mello

Cirandeiros de Pernambuco participam de encontro de diplomação

Cerca de 30 cirandeiros confirmaram presença. O evento, promovido pela Associação das Cirandas de Pernambuco, acontece neste domingo, 5, na cidade de Carpina, na Zona da Mata  Neste domingo, 5, a Associação das Cirandas de Pernambuco (AsCiPE), com sede na cidade de Carpina, na Zona da Mata Norte do Estado,  promove um encontro especial para cirandeiras e cirandeiros de Pernambuco. O evento tem como proposta distribuir os diplomas que reconhece a ciranda do Nordeste, como Patrimônio Cultural do Brasil.  A cerimônia é aberta ao público e tem início às 16h.  O reconhecimento da Ciranda do Nordeste,  como Patrimônio Cultural do Brasil, aconteceu em agosto de 2021, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo. O mapeamento analisou grupos e artistas cirandeiros da Zona da Mata e da Região Metropolitana do Recife.   Cerca de 30 cirandeiros confirmaram presença. Entre eles estão Mestre Biloco; Mestre Hamilton; Mestre Bi, de Nazaré da Mata; Ricco Serafim; Mestre Sérgio Imperial; Mestre Natal; Mestre Carlos Antônio; Mestre Edmilson; Maciel Salu; Mestre Zé Dias; Mestra Cristina Andrade; Mestre Canarinho; Mestre Anderson Miguel. Também participam do evento os cirandeiros João Limoeiro, Carlos Antônio, Pixito, Josivaldo, Noé da Ciranda e Juarez, entre outros. Destaque para participação Mestra Dulce Baracho e Mestra Severina Barachos - filhas de Antônio Baracho, falecido, da cidade de Nazaré da Mata, um dos do precursores da ciranda pernambucana. “A Ciranda é umas expressões populares mais genuínas de nossa cultura. Ela une música, poesia e dança de roda. Toda essa conexão diz muito sobre nós mesmos, principalmente no que diz respeito às nossas lutas, conquistas e, sobretudo, resistência”, conta, emocionado, Josivaldo Caboclo, cirandeiro da cidade de Lagoa de Itaenga, e presidente da associação.  Em Pernambuco, a ciranda tem um estilo e ritmo diferente em cada região. Na área do litoral, a dança e as letras são inspirados no balanço do mar. Já na Zona da Mata, o que alimenta a criatividade dos cirandeiros, é o verde e a doçura da cana-de-açúcar; e dos antigos terreiros dos engenhos.  “A Ciranda é cheia de significados para nós. Uma brincadeira, que coloca, lado a lado, crianças e adultos dançantes,  de mãos dadas, em um círculo fechado e dançando, movidos em uma única direção. Uma cultura que está presente no carnaval, na escola, nos festejos juninos, nas ruas, bares e praças”, explica. 

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