Arquivos Cultura E História - Página 95 De 377 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Martins Foto Ashlley Melo

Martins apresenta sucessos no Teatro do Parque no sábado (28)

Apresentação intimista com o cantor e compositor acontece no Teatro do Parque às 19h (Foto Ashlley Melo) Considerado um dos compositores de destaque da música contemporânea de Pernambuco, o cantor Martins sobe ao Teatro do Parque neste sábado (28/01), às 19h, em única apresentação pelo 29º Janeiro de Grandes Espetáculos (JGE), trazendo sucessos de sua carreira artística e também alguns covers. Em clima intimista e acústico, apenas em voz e violão, o cantor passeia por um repertório que remonta sua trajetória, interpretando músicas do seu primeiro disco "Martins" (2019), e outros lançamentos posteriores, como o canção "Passa", composição de Igor de Carvalho que Martins lançou como single em dezembro passado. O talento de Martins na composição tem rendido regravações por artistas de renome nos últimos anos. Canções autorais como "Estranha Toada", gravada por Ney Matogrosso; "A gente se aproveita", que também ecoou na voz de Simone; e "Me dê" e "Deixa Rolar", que ganharam versões com Daniela Mercury, devem fazer parte do repertório. Com mais de 100 mil seguidores no Instagram, Martins também é sucesso nas redes sociais, apresentando tanto suas autorais quanto releituras de artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil. Alguns covers, pensados especialmente para a apresentação, também chegam ao palco, propondo um encontro entre a poesia própria do artista e seu diálogo com outras composições. O show tem direção geral de André Brasileiro e conta com coordenação de produção de Tadeu Gondim, da Atos Produções Artísticas. Martins iniciou trajetória envolvido no universo da poesia e da cultura popular, tendo como instrumento a rabeca, quando tocou na banda Sagarana. Ganhando notoriedade, passou a integrar as bandas Marsa e Forró na Caixa, até chegar a seu projeto solo, que despontou em 2019. Atualmente, o artista também circula com o show "Almério & Martins", em parceria com o cantor Almério, cujo registro ao vivo virou disco em 2022. SERVIÇO: Show “Martins no Parque” no 29º JGE Sábado, 28 de janeiro de 2023, às 19h Teatro do Parque (Rua do Hospício, 81 - Boa Vista) Ingressos: R$ 60 inteira / R$ 30 meia. Venda antecipada pelo link: Mais informações: https://www.instagram.com/martins/ 

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Luna Vitrolira Foto Estudio Orra

Luna Vitrolira estreia show no Recife no sábado (28/01)

"Aquenda - o amor às vezes é isso" será apresentado pela primeira vez na cidade, com participação especial de Amaro Freitas A cantora e poeta pernambucana Luna Vitrolira está de volta aos palcos do Recife. A multiartista apresenta o show "Aquenda - o amor às vezes é isso" pela primeira vez na capital pernambucana no sábado (28/01), às 19h, no Teatro de Santa Isabel, dentro da programação do 29º Janeiro de Grandes Espetáculos (JGE). Interligando música, poesia e performance, o show pauta temáticas que perpassam o afeto, o feminino e a ancestralidade afro-brasileira. Em cena, Luna entoa uma narrativa de multilinguagens que reflete sobre o amor romântico ocidental, a relação histórica da mulher na sociedade e o sagrado ancestral, tratando de violências como abuso, estupro e feminicídio para propor cura, liberdade e autopertencimento. "Precisamos falar de um outro Amor, que não é esse produto que está no mercado, que não é essa realidade de mentira que nos mata. Podemos construir coletivamente outra versão para o Amor”, explica Vitrolira, que receberá no palco a participação especial de Amaro Freitas, diretor musical e produtor do show, promovendo um encontro musical entre o Jazz e a música popular.  O show estreou com duas sessões em setembro de 2022, no Itaú Cultural, em São Paulo, e chega com ineditismo ao Recife. A apresentação é fruto de um processo artístico iniciado em 2018, com o lançamento do livro "Aquenda - o amor às vezes é isso", finalista do prêmio Jabuti em 2019, que se desdobra em disco e filme homônimos, em 2021, e agora, também em show. Em clima de lançamento, Luna reúne canções do disco e intervenções poéticas, abraçando ritmos como Jazz, Swingueira, Brega-Funk, Maracatu e Coco em meio a uma sonoridade pop contemporânea.  No palco, a artista é acompanhada pelos músicos Diego Drão (teclados); Miguel Mendes (baixo, programações e synth); Beto Xambá e Johann Brehmer (percussões); e pelas dançarinas Anne Costa e Briê Silva, que completam a experiência visual do espetáculo ao trazer a dança como um forte elemento de expressão. O show tem direção artística de Vitoria Vatroi, produção executiva de Fabrício Amaral e coordenação geral de Vick Vitória.  O DISCO - Luna Vitrolira estreou na música em 2021, com o disco "Aquenda - o amor às vezes é isso", lançado pela DeckDisc, derivado do livro homônimo lançado em 2018. O álbum é composto por 10 faixas autorais que trazem diversidade sonora baseada na estética e rítmica dos poemas da artista, com temáticas que suscitam mistério e reflexão e batidas que convidam para dançar. Com direção de Amaro Freitas, a obra musical - que pode ser conferida nas principais plataformas de streaming - conta com participações especiais das poetas Roberta Estrela D’Alva, Mel Duarte, Cristal, Tatiana Nascimento, Bell Puã e Bione; da cantora Xênia França e do poeta e cantor José Paes de Lira. O FILME - Levando sua poética também ao audiovisual, Luna Vitrolira lançou o filme “Aquenda - o amor às vezes é isso” em 2021, potencializando a mensagem artística já lançada em livro e disco. Com direção de Vitoria Vatroi e Aida Polimeni, o curta tem 18 minutos e conta uma história que se passa em um engenho da região canavieira de Pernambuco. Luna veste uma personagem que faz um mergulho interno no seu eu, buscando identidade e memória. A trama, embalada por 7 faixas do disco, além de uma canção inédita, pode ser assistida gratuitamente no YouTube. A ARTISTA - Multiartista pernambucana, Luna Vitrolira tem 30 anos e é cantora, escritora, poeta, atriz, performer, MC e apresentadora. É também Mestra em Teoria da Literatura, pesquisadora da poética das vozes e da poesia de improviso do Sertão do Pajeú/PE. Iniciou sua trajetória aos 15 anos como declamadora de poemas no universo da literatura oral e de Cordel. Ao completar 10 anos de carreira, publicou seu primeiro livro de poemas, “Aquenda -  o amor às vezes é isso”, finalista do prêmio Jabuti 2019, que tem recebido destaque da crítica nacional. Integra a exposição “Falares”, do Museu da Língua Portuguesa, ao lado de Lia de Itamaracá e Miró da Muribeca. SERVIÇO: Estreia do show "Aquenda - o amor às vezes é isso", de Luna Vitrolira, no Recife/PE Sábado, 28 de janeiro de 2022, às 19h Teatro de Santa Isabel (Praça da República, 233 - Santo Antônio, Recife/PE) Ingressos: R$ 60 inteira / R$ 30 meia Venda antecipada pelo link:  Classificação Livre

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zoo 1904 acude

7 imagens do Horto de Dois Irmãos antigamente

Com a período de férias, preparamos uma série especial de fotografias do Horto de Dois Irmãos. As imagens são da Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco. De acordo com Semira Adler Vainsencher, pesquisadora da Fundaj, o local onde funciona o Jardim Zoo-Botânico de Dois Irmãos era denominado no passado de Pedra Mole, onde há alguns séculos haveria uma reduzida povoação nas proximidades do lago do Prata, que hoje é conhecido como Açude do Prata. "Durante o governo do general Dantas Barreto, em 1916, o Jardim Zoo-Botânico de Dois Irmãos foi inaugurado em plena Mata Atlântica, nas terras de Pedra Mole e do Riacho da Prata. Próximo à entrada do Horto, inaugurou-se, em 1973, o Museu de Ciências Naturais, que contém mais de 2.000 peças sobre os mamíferos, répteis, artrópodes, insetos, aves, conchas, minerais e fósseis", afirmou Semira Adler Vainsencher no artigo Dois Irmãos (Bairro do Recife). 1. Açude do Prata (1904) - Autor Ramiro M. Costa, dentro do Acervo Josebias Bandeira 2. Açude Dois Irmãos - Biblioteca do IBGE 3. Aquários do Horto de Dois Irmãos   4. Parque Horto de Dois Irmãos, zoo-botânico 5. Barcos no açude de Dois Irmãos 6. Dois Irmãos em 1946 7. Anta caminhando nas margens do açude em Dois Irmãos   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Orquestra Zeze Correa Upatininga Carnaval2023

‘Frevo Rural’ é o mais novo ritmo do Carnaval de Pernambuco

A iniciativa é fruto de uma pesquisa fonográfica realizada há mais de dez anos, que une o frevo de rua do Recife aos sons, danças, cores e poesias da cultura popular da Zona da Mata Norte, sendo o responsável pela ideia a Escola e Orquestra de Frevo Zezé Corrêa, que é ligada à Sociedade Musical 15 de Novembro. Trabalho é assinado pela produtora musical Canavial Arte e Cultura (Foto: Ederlan Fábio) Após 100 anos do surgimento do frevo de rua, do frevo de bloco e do frevo-canção, o carnaval de Pernambuco, agora, terá o ‘Frevo Rural - ritmo que vem dos canaviais’. O mais novo gênero musical, editado para o formato EP e espetáculo de rua,  é inspirado nas manifestações da cultura popular da região da zona canavieira. O projeto mescla os sons, poesia, danças e sinergia musical do maracatu rural, ciranda e,  principalmente, o bloco rural.  A nova produção fonográfica e montagem é uma iniciativa da Escola e Orquestra de Frevo Zezé Corrêa, que é ligada à Sociedade Musical 15 de Novembro, que há mais de 135 anos, atua no Distrito de Upatininga, Zona Rural da cidade de Aliança, na Zona da Mata Norte do Estado, como Ponto de Cultura e espaço centenário de preservação salvaguarda e memória da cultura pernambucana. Diferentemente do frevo que surgiu, ainda no século passado, nas ruas do Recife e das ladeiras de Olinda, o ‘Frevo Rural’, bebe na fonte das origens das brincadeiras populares que surgiram nos antigos terreiros dos engenhos de cana de açúcar na época da folia de momo, a exemplo da tradição do bloco rural, também chamados de caravanas - que desfilava em meio aos canaviais apenas com a presença feminina. Para além dessa gênese cultural, o ‘Frevo Rural’ também tem em seu DNA a presença da sonoridade e performance do maracatu rural - Patrimônio Imaterial do Brasil. O “Frevo Rural” trata-se de uma produção musical, inédita, de mais de dez anos, na qual reúne, inicialmente, duas músicas, que antes de embalar a folia do carnaval, vai estrear, este mês, na internet. São elas: ‘Plantis da Vida', que fala da vida de mulheres e homens dentro do contexto social do açúcar. A letra aborda, ainda, o tema de propriedade privada, que remete as grandes plantações estabelecidas às custas da escravidão, da exploração do trabalho oriundos da economia da monocultura. Já a segunda música é o ‘Belo Carnaval” inspirada em um marinheiro, um capitão de navio, que após navegar desolado em meio ao mar, chega em um porto e faz um lindo carnaval, transformando aquele ambiente em uma atmosfera de alegria e festa. As duas músicas são composições do músico e percussionista, João Paulo Rosa, natural de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte.  Trabalho é assinado pela produtora musical Canavial Arte e Cultura. A Orquestra Zezé Corrêa é constituída por  2 cantores, 5 passistas e 14 músicos, sendo o regente o maestro José Messias. A maioria dos integrantes são adolescentes e jovens, negros, filhos de agricultores, cortadores da cana de açúçar da localidade e da regiao, que convivém em meio a tradição da musica raiz da zona canaveira. Para além dos instrumentos de metais e percussão, o ‘Frevo Rural’ é executado por uma orquestra composta por trompetes, trombones, sax, bateria, baixo, apito, guitarras, caixa, surdo e ganzá. Sendo o diferencial, para atingir a sonoridade rural, o bombinho, que se soma a outro importante instrumento, o bacalhau. Juntos, eles provocam um suingue. E para fazer o arremate final, o mineiro, que dá a cadência.  Outro ponto do ‘Frevo Rural’ que diverge em relação aos demais frevos, é sobre dança, que traz forte ligação com as brincadeiras populares da região, que remetem à memória dos passos e evolução do maracatu rural, coco de roda, ciranda, cavalo-marinho, entre outros ritmos.   Para fazer bonito neste carnaval, o grupo também preparou um figurino para lá de colorido. As vestimentas dos músicos, por exemplo, são inspiradas nas cores e nos traços dos grupos de cultura popular da região, tendo predominância em tecido florido, nos tons de azul, verde e amarelo. Uma maneira de representar o sol, o verde do canavial e toda a paisagem da geografia da Zona da Mata.  Já as roupas dos passistas foram elaboradas como forma de representar os brincantes. Nelas, estão desenhadas formas geométricas que valorizam o bordado manual presentes, por exemplo, na gola do maracatu rural e nos estandartes das agremiações carnavalescas. As fitas coloridas, costuradas à mão e que adornam os figurinos, também são uma representação do colorido e da força cultural arco do cavalo-marinho, e da lança dos caboclos. Há, ainda, presença de flores bordadas, como elemento de trazer toda a beleza e tom feminino. Sem dúvidas, um trabalho de artes plásticas para encantar os olhos de quem assiste. “O Frevo Rural é fruto de um trabalho de pesquisa, experimentações e documentações. Temos buscado fazer o resgate musical, sobretudo neste aspecto da música da Zona da Mata. E descobrimos que, aqui, temos um frevo que é desconhecido pela história e, claro, por muitos pesquisadores e amantes do frevo. E, neste carnaval, queremos ressignificar isso apresentando a Pernambuco, Brasil e o mundo um frevo que nasce com a doçura do açúcar e resistência da rapadura ”, afirma o produtor musical, Ederlan Fabio. “Sem dúvida esse nosso trabalho vai fazer história. Nosso desejo é que, após toda essa imersão, possamos propor para a Unesco a inserção do ‘Frevo Rural’ como ritmo Patrimônio Imaterial do Brasil. Fato é que há um longo caminho para isso, mas não nos custa sonhar e, quem sabe, realizá-lo ", finaliza.   O EP ‘Frevo Rural - ritmo que vem dos canaviais’ será lançado nesta semana nas principais plataformas digitais. Ainda dentro da agenda de estreias, a Escola e Orquestra de Frevo Zezé Corrêa, programa várias apresentações nos polos culturais do carnaval espalhados por várias cidades pernambucanas. Toda programação será apresentada, até o fim deste mês, nas redes sociais: Instagram/orquestrazezecorrea, Instagram/escola.zezecorrea e no www.facebook.com/OrquestradeFrevoZezeCorrea

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capa teles

Choro e frevo em ritmo de aventura

*Por Paulo Caldas O renomado crítico musical José Teles, neste “Choro e frevo duas viagens épicas”, revela sua habitual intimidade no transitar pelo universo da MPB. No balanço das ondas. O périplo musical começa em tom de aventura no nascedouro dos anos de 1950, quando uma caravana com 300 integrantes a bordo do ita Santarém leva o frevo da orquestra do Clube Carnavalesco Mixto Vassourinhas a cumprir uma odisseia para chegar ao Rio de Janeiro via Salvador. A capital baiana se deixa seduzir pela a apresentação dos pernambucanos e a história conta que o evento inspirou a criação do trio elétrico, cuja paternidade coube aos músicos Dodô e Osmar. Na então Capital da República, a presença dos clarins de Momo encanta o Carnaval dos cariocas. Êxito já anunciado com antecedência em largos espaços na imprensa, a ida de Vassourinhas foi o ápice da expectativa dentre os foliões. O acontecimento não foi apenas a exibição de um clube de frevo, “mas o início de uma invasão, em que no final o frevo predominaria sobre o samba e a marchinha”. Na hora do choro o autor abraça o ritmo e narra outra aventura, agora aos solavancos, embora sem atropelos, no chão de buracos e poeira no lombo de um jipe modelo 1951, consumada em outubro de 1959, rumo aos bambas do Rio de Janeiro. O grupo de músicos intérpretes do chorinho em Pernambuco, formado por João Dias e Zé do Carmo acompanhado pelas esposas, a violonista Ceça Dias, dona Melita, autora de detalhado “diário de bordo”, além de Rossini Ferreira e Francisco Soares, o canhoto da Paraíba. Quatro dias depois, chegam ao destino para o esperado abraço em Jacob do Bandolim, no distante bucólico Jacarepaguá para exibições em vários saraus com aplaudidos músicos da época. Tem mais samba. O livro traz uma pesquisa ampla e minuciosa que, de início, flerta com o samba, sinônimo de ritmo, lugar, dança; legado dos filhos d’ África, que mais tarde se tornou parte da cultura nacional. O conteúdo ainda destaca figuras musicais pernambucanas, em especial do frevo e do choro: Rossini, Capiba, Levino, apenas para citar um trio dentre as centenas do conhecimento de José Teles e mais um retrospecto nostálgico sobre clubes terrestres do tríduo momesco nascidos neste soberbo estendal. Organizado por Amaro Filho, com produção executiva de Claudia Lisboa, design e ilustrações de Eduardo Mafra e Vladimir Barros, o livro pode ser adquirido pelo @amarofilho4 ou fone 81-988719261. *Por Paulo Caldas é Escritor

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Murilo Cavalcanti Algomais

Murilo Cavalcanti: Do cara da noite ao cara do Compaz

Novo livro de Murilo Cavalcanti “Minha Causa. Trajetória de Murilo Cavalcanti. Do cara da noite ao cara do Compaz” conta a trajetória do autor: um ex-empresário da noite que transformou uma dor em uma causa. Toda renda do livro será destinada ao projeto Casinhas, que atende crianças carentes do Coque/Joana Bezerra Murilo Cavalcanti era um bem-sucedido empresário da noite. Uma tragédia familiar mudou completamente o rumo da sua história. De homem da noite passou a ser o cara do Compaz. Esta foi a trajetória de quem sofreu a dor de ver uma irmã numa cadeira de rodas, vítima da violência urbana. Murilo não se encheu de ódio. Ao contrário. Levantou a cabeça. Abraçou uma causa, viajou, estudou. Conheceu bons laboratórios de políticas públicas. Medellín foi um deles. O melhor. O mais impactante. Com os aprendizados de Medellín, formulou a concepção e o modelo de gestão da rede Compaz do Recife. Murilo relata neste livro seus aprendizados como empreendedor da noite, o que Medellín lhe ensinou e como ajudou a idealizar a rede Compaz, a política pública mais premiada do Brasil. Para o autor, todo mundo precisa ter uma causa na vida. Sua causa é ajudar as cidades e seus gestores públicos a encontrarem caminhos que reduzam a violência urbana, através de políticas de inclusão social, promoção da cidadania e cultura de paz. É o que se propõe a rede Compaz. RENDA DO LIVRO – Desde 2004, na comunidade do Coque/Joana Bezerra, há uma iniciativa que atende crianças pobres do local. O projeto Casinhas oferece alimentação, atividades lúdicas e de lazer para a primeira infância. A ONG fica muito próximo ao Compaz Dom Hélder Câmara e as crianças atendidas por ela utilizam o Compaz para fazer várias atividades. Ao tomar conhecimento do projeto Casinhas, Murilo Cavalcanti ficou muito tocado e decidiu reverter 100% da renda do livro para ajudar a instituição, que faz um nobre trabalho na comunidade. SERVIÇOLançamento do livro “Minha Causa. Trajetória de Murilo Cavalcanti. Do cara da noite ao cara do Compaz”.Quinta-feira, 26 de janeiro de 2023, das 10h ao meio-dia.Compaz Dom Hélder Câmara. Rua Lourenço de Sá, 140 - Coque.Entidade beneficiada - Projeto CASINHAS: (81) 99632.9146 (Laurinha)PIX, através da chave CNPJ: 11.195.627/0001-61 ou pela conta do Banco do Brasil, agência 2889, c/c: 30994-X

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Adriana Sales

Afrografia estreia 2ª edição com apresentações musicais gratuitas no Museu da Abolição

Exposição fotográfica fica em cartaz a partir das 16h deste sábado (21), com a participação de 20 artistas que evidenciam o povo negro pernambucano Afrografia, exposição fotográfica que se debruça sobre a cultura, a beleza, a memória e a resistência do povo negro de Pernambuco, chega a sua 2ª edição, com realização do Museu da Abolição do Recife (MAB) e do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus). A abertura acontece sábado (21/01), na área externa do MAB, às 16h, sendo agitada por uma programação musical com atrações pernambucanas: Abulidu, banda antirracista, Maracatu de Baque Virado Leão Coroado, de Olinda, e Coco Xexéu de Bananeira, do município de Paulista. A entrada é gratuita. A mostra fica em cartaz no MAB (Rua Benfica, 1150 - Madalena, Recife) por tempo indeterminado, reunindo 20 artistas da Região Metropolitana do Recife (RMR) que utilizam a imagem fotográfica como forma de expressão e reivindicação do seu local de fala e de imagem. A curadoria é assinada por Rennan Peixe, artista, fotógrafo e realizador audiovisual negro. “A Afrografia II tem como principal intenção mostrar a importância da fotografia na construção da identidade negra. A exposição conta com fotografias que não somente narram o cotidiano do povo preto, mas que também agenciam uma luta contra a invisibilidade e o apagamento histórico do seu protagonismo”, define Rennan Peixe. Em sua edição de estreia, promovida em 2019, também no Museu da Abolição, a Afrografia contou com a participação de 12 artistas. “A gente propõe um diálogo entre fotógrafos e fotógrafas com o espelho da alteridade, que se reconhecem enquanto artistas negros no contexto branco e elitizado dos espaços artísticos”, comenta o curador. Serviço Afrografia IIData de abertura: 21/01/2023 (sábado)Local: Museu da Abolição (área externa) - Rua Benfica, 1150 - Madalena, RecifeHorário: 16hEntrada: gratuitaAtrações musicais (abertura): Abulidu, Maracatu de Baque Virado Leão Coroado e Coco Xexéu de Bananeira

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angu sangue

Coletivo Angu de Teatro completa 20 anos e comemora no Janeiro de Grandes Espetáculos

Com textos de autores pernambucanos, o Coletivo realiza uma verdadeira maratona de peças recordistas de público durante a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos. Celebrar vinte anos de história e arte do Coletivo Angu de Teatro é um marco para o teatro pernambucano. Significa que foram capazes de resistir a diferentes agentes desestabilizadores, entre eles a pandemia, o desgoverno, os golpes maiores e menores. “Para nós, foi resistir às porradas para viver como artistas no dia a dia ao longo desses anos todos, ao sabor das incertezas e com as certezas que nos fazem continuar” destacou Marcondes Lima, diretor do grupo. O Coletivo é um dos mais reconhecidos grupos teatrais da cena Nordestina, aplaudido pelo grande público e respeitado pela crítica nos diversos festivais que já participou. Foi criado em 2003, a partir da ideia de André Brasileiro de montar o espetáculo Angu de Sangue  que convidou os amigos e artistas Marcondes Lima, Fábio Caio, Gheuza Sena, Hermila Guedes e Ivo Barreto, para a montagem do premiado espetáculo que tem texto do escritor pernambucano Marcelino Freire. Uma das características fortes desses vinte anos e elencadas pelo diretor do coletivo, é a inquietação e desejo de atuar no campo das interartes, experimentando um tecer com diferentes linguagens artísticas: o teatro, a música, a visualidade, a dança. “Também nosso apreço por abordar questões espinhosas em nossa sociedade: tensões sociais, o questionamento das normatividades, os desvios e as diferenças. Fazemos arte como exercício político não panfletário ou partidarista. O nosso partido é o dos "corações partidos", do os deixados de lado, dos esquecidos, dos silenciados, Já nos enquadraram como pós-dramáticos, como brechtianos, como nordestinos atípicos. Somos tudo isso e mais, sem nos interessar por rótulos” ressaltou Marcondes. Como diferencial, se destaca a opção do grupo de trabalhar prioritariamente com autores pernambucanos, a partir de textos não dramáticos , enveredando pela transcriação da literatura para a cena. “Os discursos em primeira pessoa dos personagens dos contos de Marcelino Freire, em Angu de Sangue, completamente diversos daqueles que trabalhados dramatúrgicamente a partir dos contos de Newton Moreno. Nesse mesmo sentido, em Ossos, a dramaturgia amosaicada por Marcelino Freire a partir do seu próprio primeiro romance publicado. O texto de  Ossos foi composto pelo autor como obra para teatro” enfatizou. Desde a criação do Coletivo, o grupo vem se destacando com seus trabalhos por todo país, inclusive com os espetáculos , Ópera (Newton Moreno), Rasif – Mar que arrebenta (Marcelino Freire), Essa Febre Que Não Passa (Luce Pereira) e OSSOS (Marcelino Freire), todos com excelente repercussão de público e de crítica. Além dos espetáculos, o grupo de destaca por projetos paralelos, como os experimentos Espectacular Espectaculoso (Experimento cênico-gastronômico) e Angu de Canções. Também com projetos na área formativa e de pesquisa, como o Mexendo o Angu e oficinas como TRANS na CENA, O Teatro é o Outro (Com Maurice Durozier/Theatre du Soleil/RF) e O Corpo Musical (Com JeanJacques Lemetre/Theatre du Soleil/FR), entre outras.  Nesses 20 anos de Coletivo, algumas pessoas saíram e outras chegaram, tornando o e fortalecendo a caminhada do grupo, sempre seguindo o desejo, a subjetividade e os projetos de vida de cada integrante ou ex-integrante. Todos em seus tempos deram vida a cada espetáculo e o sentimento de pertencimento coletivo. Diante de tantos espetáculos, sempre recordistas de bilheteria, podemos ressaltar o orgulho de todos os integrantes daquilo que se conquistou ao longo dessa caminhada. “Há satisfação por cada gesto de reconhecimento ao nosso projeto artístico, desde os mais antigos, aos mais recém chegados. De fazer algo importante para nós e que toca os espectadores . Algo de muito forte nos um e. Um misto de confiança e admiração mutuas, sentimentos que vão para além da amizade, pois somos uma irmandade. Como o nosso nome de batismo diz: um COLETIVO, diverso, fluido, multiartístico. Amamos o que fazemos e nós amamos muito”, enfatizou Marcondes. Programação - Neste momento de retomada aos palcos do Coletivo Angu de Teatro, vale destacar o apoio do Sistema de Incentivo à Cultura, da Prefeitura da Cidade do Recife, que está possibilitando a realização da Maratona Angu durante o Janeiro de Grandes Espetáculos Serão três dias de apresentações no Janeiro de Grandes Espetáculos “cheios de humor ácido, temas e abordagens inquietantes, fazer pensar, divertir e emocionar ao mesmo tempo. Existirão substituições e participações especialíssimas como Almério em Ópera e Sharlene Esse em Ossos”, revela Marcondes. O primeiro espetáculo será Ópera, no dia 27.01, no Teatro do Parque, às 20h com faixa etária de 16 anos e com a participação do cantor Almério; No dia seguinte, 28.01, será a vez de Ossos, no palco do Teatro Apolo, às 20h para um público acima de 18 anos; com a presença de Sharlene Esse e para fechar a Maratona Angu, no dia 29.01, haverá a apresentação do “Angu de Sangue”, 19h, no Teatro Apolo. Os ingressos estão sendo vendidos no site www.janeirodegrandesespetáculos.com. SINOPSE: ANGU DE SANGUE (2004): O espetáculo multímídia conta 10 estórias de forte intensidade dramática, contos na íntegra do escritor pernambucano Marcelino Freire, interligadas através de vídeo e música.  Angu de Sangue desperta emoções e questionamentos ao mostrar de maneira crua a realidade urbana nas grandes cidades, falando sobre solidão, desigualdade social, preconceito e descaso. ÓPERA (2007): O texto ÓPERA, do autor e dramaturgo pernambucano Newton Moreno, traz uma radiografia da realidade brasileira, uma contundente crítica social que com o humor ácido característico do grupo, estimula o espectador a questionar os valores e as dificuldades do nosso tempo. O espetáculo investiga as possibilidades de cruzamento estético entre o homoerotismo/sexualidade e teatro. Com temática LGBTQIA+, pretende projetar reflexões, a partir de um compromisso sério com a dramaturgia e linguagem contemporânea. Não apenas na dimensão do tema sexualidade, mas principalmente na afirmação das diferenças que compõem a nossa identidade. OSSOS (2016):  Esta é uma história de amor, exilio e morte. Mediado por interferência de um coro de urubus, o dramaturgo Heleno de Gusmão empreende uma viagem de volta a suas lembranças e origens, a pretexto de entregar os restos mortais do seu amante aos familiares do mesmo. Os fatos são apresentados de

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Teatro Helena Siqueira

Recife recebe três musicais infantis neste final de semana

O mês de férias se aproxima do fim e uma opção para os pais é levar a criançada ao teatro. O Recife recebe no sábado (21), o musical "Enrolados: A Nova Aventura de Rapunzel", apresentação única no Teatro Barreto Júnior às 16h30. Já no dia (22), há duas opções: o Reino Congelado-inspirado em Frozen”, apresentação que acontece às 15h, no Teatro do Centro de Eventos, na Imbiribeira. No mesmo teatro, às 17h tem sessão de “Encanto: Os dons da Família Madrigal”. Todos os ingressos podem ser comprados no Sympla ou na bilheteria dos teatros. O evento é promovido pela companhia Helena Siqueira Produções. No teatro Barreto Júnior, o musical "Enrolados: A Nova Aventura de Rapunzel", traz um roteiro divertido que emociona o público com personagens cômicos, lindas canções e muitas aventuras. É um espetáculo para toda a família se emocionar e entender a força interior e a força de seus sonhos. Entre os personagens, a princesa Rapunzel, a feiticeira Gothel, Flynn Rider. Emmanuel Matheus assina a direção da peça, adaptação teatral é de Ivaldo Cunha, Madson de Paula é o responsável pela coreografia SERVIÇO: ENROLADOS: A NOVA AVENTURA DE RAPUNZEL QUANDO: sábado (21) de janeiro HORÁRIO: 16h30 LOCAL: Teatro Barreto Júnior FAIXA ETÁRIA: livre ENTRADA: R$60,00 (inteira) R$30,00 (meia), podem ser comprados no site sympla ou na bilheteria do teatro No Teatro do Centro de Eventos, o musical “Encanto: Os dons da Família Madrigal” se apresenta. Na história a família Madrigal que é protegida pelas montanhas da Colômbia e abençoados por um milagre, vive num vilarejo recluso chamado de Encanto. A peça apresenta reflexões sobre relações familiares, quem somos no mundo e o que nos faz especiais. A magia transformou o lugar em um paraíso, todos os Madrigal ganham dons mágicos e especiais, menos Mirabel, que salva sua família. Encanto, tem adaptação teatral e direção de Ivaldo Cunha Filho e coreografias de Kássio Soares. SERVIÇO: ENCANTO- OS DONS DA FAMÍLIA MADRIGAL QUANDO: domingo (22) de janeiro HORÁRIO: 17h LOCAL: Centro de Eventos Recife, Imbiribeira, Recife-PE FAIXA ETÁRIA: livre ENTRADA: R$60,00 (inteira) R$30,00 (meia), podem ser comprados no site sympla ou na bilheteria do teatro Uma das mais belas histórias de amor chega ao Centro de Eventos Recife: “O Reino Congelado- inspirado em Frozen”. O espetáculo conta a história das irmãs Elsa e Anna, que eram muito amigas quando crianças. Elsa, a mais velha, tem o poder de transformar tudo que toca em gelo e produzir neve. Elas passam por alguns contratempos, perdas, revelações, aventuras e emoções. O musical que retrata sobre o poder do amor é feito com elenco pernambucano, formado por atores e bailarinos. Montagem tem adaptação teatral e direção de Ivaldo Cunha Filho, assistência de direção é assinada por Kleber Valentim e as coreografias por Kassio Soares. SERVIÇO: O REINO CONGELADO- INSPIRADO EM FROZEN QUANDO: domingo (22) de janeiro HORÁRIO: 15h LOCAL: Centro de Eventos Recife, Imbiribeira, Recife-PE FAIXA ETÁRIA: livre ENTRADA: R$60,00 (inteira) R$30,00 (meia), podem ser comprados no site sympla ou na bilheteria do teatro

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Recife dá as boas vindas ao Ano Novo Chinês pelo segundo ano

Evento ocorrerá no dia 19, a partir das 17h30, no Marco Zero, no bairro do Recife. Apresentações de dança, coral e de maracatu integram a programação, além de show de luzes no prédio da ACP (Da Prefeitura do Recife) Na próxima quinta-feira (19), a partir das 17h30, o Recife comemora o Ano Novo Chinês com um show de luzes e projeções com símbolos da cultura do país asiático, no Marco Zero, no bairro do Recife, e no Prédio da Associação Comercial de Pernambuco (ACP). Pelo segundo ano consecutivo, a capital pernambucana prestigia a passagem anual com um grande show de luzes. Antes, haverá apresentações da Dança de Leão, Coral do Instituto Confúcio da Universidade de Pernambuco (UPE) e do Maracatu Encanto do Pina. O espetáculo ocorrerá em dois horários, um iniciando às 19h20, e outro das 19h45 às 20h, com duração de 15 minutos cada. A projeção cênica é composta de equipamentos de alta resolução que projetam as imagens estilo mapping nos prédios da ACP, Caixa Cultural e Avenida Marques de Olinda. O ano de 2023 será marcado como o ano do Coelho, símbolo de sorte em diversas culturas. Esse é o segundo ano consecutivo que o evento acontece na cidade, uma parceria da Prefeitura do Recife, por meio do Gabinete do Centro do Recife e das secretarias de Turismo e Lazer e de Cultura, com o Consulado Geral da República Popular da China, tendo como uma das finalidades o estreitamento do relacionamento entre os dois países. O evento será prestigiado pelo Cônsul Geral da China em Recife, Yan Yuqing, os vice-cônsules da China em Recife, He Yongwei, Han Zhiqiang. ANO NOVO CHINÊS - É uma referência à data de comemoração do ano-novo adotada por diversos países da Ásia. O calendário chinês é lunissolar, leva em consideração tanto as fases da lua, diferente do calendário Gregoriano do ocidente. Os chineses relacionam cada novo ano a um dos doze animais que teriam atendido ao chamado de Buda para uma reunião. Apenas doze teriam se apresentado e, em agradecimento, Buda os transformou nos signos da astrologia chinesa. Serviço: Abertura do Ano Novo Chinês Data: Quinta-feira (19) Hora: A partir das 17h30 Local: Marco Zero - Bairro do Recife

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