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Jones Albuquerque: “Precisamos modificar nossos hábitos para sobrevivermos às pandemias"

Até pouco tempo atrás, era difícil imaginar que um profissional especializado em computação pudesse atuar na saúde pública. Com o advento da Covid-19, a fusão dessas áreas do conhecimento passou a ser mais compreensível para a população. O pesquisador Jones Albuquerque personifica bem essa “transdisciplinaridade”. Com um vasto currículo que inclui estudos abrangendo tecnologia, matemática e epidemiologia, ele fundou uma startup de sucesso e integrou a missão humanitária do Unicef para o combate à cólera do Malawi (África). Albuquerque atua no IRRD (Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco) da UFRPE, e do Lika (Laboratório de Imunopatologia Keizo-Asami), da UFPE, instituições que têm auxiliado Pernambuco a adotar a política de controle da infecção pelo coronavírus. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o cientista analisa a evolução da doença no Brasil e no Estado, explica de forma didática o que é a tão falada curva epidêmica e por que é tão difícil o seu “achatamento” e adverte que a humanidade precisa mudar seu comportamento, pois a probabilidade de ocorrer outras epidemias é de assustadores 100%. Você é formado em computação e atua na área de epidemiologia. Conte-nos um pouco da sua trajetória profissional. Formado em computação com forte influência matemática. Em 2006 comecei a trabalhar com saúde pública com a pesquisadora Constança Barbosa, da Fiocruz Pernambuco. Depois de vários trabalhos e prêmios por combate à esquistossomose, em 2011 e 2012, fiz um pós-doutoramento em modelagem de sistemas complexos e biológicos com foco em malária no BarcelonaTech da Universitat Politecnica de Catalunya com Daniel Lopez Codina, cuja parceria continua até hoje em Covid-19. Fundei a Epitrack.tech em 2013 com meu sócio Onicio Leal Neto. A startup foi considerada, por várias vezes, como a mais promissora do Brasil e ganhou diversos prêmios além de publicar mais de uma dezena de artigos científicos, pois ela ajudou a Fifa e o Ministério da Saúde durante a Copa do Mundo de 2014 a combater arboviroses (doenças transmitidas por mosquitos), ajudou o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), o Bolston Children’s Hospital e Governo dos EUA a combater H1N1 com o flunearyou.org, ajudou o Comitê Olímpico Internacional e o Ministério da Saúde a monitorar e controlar epidemias durante a realização dos Jogos Olímpicos RIO 2016. Em 2017 recebemos o prêmio em Dubai pelo Fórum Mundial de Governos como melhor estratégia de combate epidemiológico do mundo. E em 2017 e 2018 faço outro pós-doutoramento, dessa vez em Epidemiologia Computacional e novos Modelos Computacionais para combate a doenças na Medical School da University College of London (sétima melhor escola de medicina do mundo e top 10 melhor universidade do mundo) com Jim Owen e David Abraham com os quais mantenho parceria até hoje e estes hoje integram a força-tarefa de combate à Covid-19. Em 2019 fui, pelo Unicef, integrar a missão humanitária no combate a cólera no Malawi, na África. Durante o derramamento de óleo nas praias do litoral do Brasil, integrei o comitê de resposta à emergência. Sou professor do Departamento de Estatística e Informática da UFRPE e pesquisador no LIKA-UFPE (Laboratório de Imunopatologia Keizo-Asami) e do IRRD-UFRPE (Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco). Em Covid-19 coordenei as ações de resposta em emergência do IRRD-UFRPE e seus parceiros locais, nacionais e internacionais. Além disso, integrei, a convite dos professores José Antonio Aleixo da Silva, presidente da Academia Pernambucana de Ciência e do Ex-Ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, o Subcomitê de Modelagem para Combate a Covid-19 no Nordeste. Como é o trabalho realizado no Lika e no IRRD e qual o objetivo da parceria com as secretarias de Saúde do Estado e do Recife? O Lika e o IRRD integram a força-tarefa de ajuda à Secretaria de Saúde do Estado, do Município do Recife e RMR e da Secretaria de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde. Montamos a plataforma de resposta com diversos parceiros e dentre as ações: fornecemos infraestrutura laboratorial para escalar a capacidade de testagem RT-PCR (teste para Covid-19) do Lacen no Estado. Também prestamos consultoria à comunidades e empresas em biosegurança com a elaboração de guias, protocolos e livros instrutivos. Fornecemos também na plataforma http://www.irrd.org/covid-19/ análise diária de acompanhamento dos dados (matemática, epidemiológica, geoespacial e projeções nas várias cidades do Estado, nos vários estados do País e no mundo) em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado e do município. O que é a curva epidêmica e por que o seu “achatamento” tem sido tão difícil? Curvas epidêmicas podem representar a quantidade de infectados, óbitos, recuperados, doentes, ou quaisquer fenômenos que se queira monitorar em relação à contaminação de uma população por um agente quer seja infeccioso, quer seja meramente contaminante em relação ao tempo. Espera-se que a curva epidêmica de infectados, por exemplo, após atingir determinada fração da população comece a cair. Esse fenômeno, matematicamente falando, é muito similar ao de uma notícia. Assim, espera-se que uma notícia, ao ser divulgada, se espalhe na população e atinja um máximo de “ouvintes” e depois comece a cair em sua circulação e há pessoas que nunca vão ser “atingidas” pela notícia, por diversos fatores (desconexão midiática, desinteresse, temporalidade). Pois assim é uma epidemia. Achatar a curva, significa, evitar atingir o máximo de pessoas simultaneamente e tornar a  transmissão da doença menos agressiva na população. E, no caso de Covid-19, evitar que os pacientes graves superlotem as unidades de terapia intensiva dos hospitais. Por que é difícil? Porque este é um sistema complexo, como definido na física, temos várias variáveis que não sabemos como se comportam quando juntas: imunologia da doença, faixas-etárias mais atingidas, assintomáticos, “espalhadores da doença”, comportamento cultural e social das pessoas, aglomerados urbanos não planejados, entre outros vários. Leia a entrevista completa na Edição 172.2 da Revista Algomais: www.assine.algomais.com

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Governo de Pernambuco divulga protocolo de retorno às aulas presenciais

Embora ainda não haja definição sobre data de retorno às aulas presenciais, o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Educação e Esportes, divulgou o protocolo setorial para a área de Educação no Estado nesta quarta-feira (15) em coletiva de imprensa. O documento - aplicado para a Educação Básica, Ensino Superior e Cursos Livres (cursos de línguas, cursos técnicos, qualificação profissional e outros) - estabelece regras sobre distanciamento social, medidas de proteção/prevenção, monitoramento e comunicação. O documento ficará disponível para consulta pública e eventuais contribuições até o dia 24 de julho no site www.educacao.pe.gov.br. “Nosso objetivo ao divulgar o protocolo setorial da educação é fazer com que as instituições de ensino possam realizar seu planejamento e tomar as providências necessárias para o retorno dos estudantes às salas de aula. É importante ressaltar que as instituições, sejam das redes pública ou privada, poderão estabelecer protocolos com medidas complementares, desde que sigam as orientações gerais do documento apresentado pelo Governo de Pernambuco”, diz o secretário de Educação e Esportes do Estado, Fred Amancio. Entre as determinações, está a definição da distância mínima de um metro e meio entre os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em todos os ambientes da unidade de ensino. Como consequência, a equipe gestora deve observar o número de alunos por turma, reduzindo a quantidade se necessário, inclusive com a possibilidade de adoção de um sistema de rodízio nas escolas. Outra medida importante é a promoção de diferentes intervalos de entrada, saída e alimentação para evitar aglomerações nas dependências da escola. O protocolo setorial também prevê o adiamento de todo e qualquer evento presencial na escola e a suspensão das atividades esportivas coletivas. Os estudantes, trabalhadores em educação e demais colaboradores devem receber orientações para evitarem contatos próximos, como apertos de mãos, beijos e abraços. Os horários das refeições devem ser alternados e a escola deve estabelecer o distanciamento de dois metros durante a alimentação dos estudantes. Em relação à higiene, é obrigatório o uso de máscara por todas as dependências das unidades de ensino - devendo ser observadas orientações específicas quando se tratar de crianças até dois anos de idade - e acomodá-la, quando não estiverem sendo utilizadas, em sacos plásticos, por exemplo, na hora das refeições. Álcool 70% e locais para lavagem frequente das mãos devem estar disponíveis para a higienização de todos os que frequentam o estabelecimento de ensino; e deve haver reforço da limpeza e desinfecção dos ambientes e das superfícies mais tocadas, como mesas, cadeiras, maçanetas, banheiros e áreas comuns, antes e durante o expediente. Monitoramento e Comunicação – As instituições de ensino devem utilizar intensivamente os meios de comunicação disponíveis (comunicação interna e redes sociais) para orientar os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em ações de higiene necessária para as mãos e objetos, utilização e troca da máscara de proteção e como se alimentar com segurança. Além disso, cartilhas com orientações sobre os cuidados básicos da COVID-19 devem ser elaboradas e disponibilizadas pela internet, e cartazes afixados em pontos estratégicos. O documento prevê também esclarecimentos sobre os protocolos a serem seguidos em caso de suspeita, confirmação ou contato com pessoas diagnosticadas com COVID-19. Estes protocolos vão desde o cumprimento do isolamento social de 14 dias ao acesso do aplicativo “Atende em Casa” (www.atendeemcasa.pe.gov.br), onde é possível receber orientações sobre como proceder com os cuidados e a necessidade de procurar o serviço de saúde.

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Nível de instrução e anos de estudo aumentaram e taxa de analfabetismo é de 11,9% no estado

Em Pernambuco, a taxa de analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais foi de 11,9% em 2019, mesmo percentual do ano anterior. Esse indicador aponta que 898 mil pessoas no estado não sabem ler nem escrever um recado ou bilhete simples. Proporcionalmente, essa taxa é quase o dobro da média brasileira, de 6,6%. É o que revela o módulo de Educação da Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2019, divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira. O levantamento também mostra que nível de instrução e anos de estudo aumentaram no estado e que a taxa de adolescentes que frequentam o Ensino Médio na idade adequada aumentou 5,6 pontos percentuais em 2019. O estudo também mostra que, quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos. Em Pernambuco, quase um terço (32,9%) dos habitantes de 60 anos ou mais, ou seja, 458 mil pessoas, não sabiam ler nem escrever em 2019. Houve, inclusive, um aumento de 2,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior, já que, em 2018, 30,2% da população dessa faixa etária era analfabeta. A pesquisa também dispõe desse indicador para a Região Metropolitana do Recife: na localidade, 5,5% da população de 15 anos ou mais era analfabeta em 2019; o número aumenta para 15,9% quando se trata de pessoas acima de 60 anos. No recorte por cor ou raça, tanto em 2019 quanto no ano anterior, 9% das pessoas de 15 anos ou mais de cor branca eram analfabetas, percentual que se eleva para 13,3% entre pessoas de cor preta ou parda. No grupo etário de 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo das pessoas de cor branca alcança 24% e, entre as pessoas pretas ou pardas, amplia-se para 37,3%. O Nordeste tem as maiores taxas de analfabetismo entre as regiões brasileiras, chegando a 13,9%. Essa também foi a única região na qual os índices de analfabetismo não caíram em 2019. Na verdade, houve um pequeno aumento, de 0,03%, interrompendo uma tendência de queda verificada em 2016, 2017 e 2018. Pernambuco, por sua vez, tem a menor taxa de analfabetismo entre os estados nordestinos e a nona pior do país. O número médio de anos de estudo dos pernambucanos, por, sua vez, aumentou 0,1 ano entre 2018 e 2019, ainda que essa subida tenha sido menos acentuada que em anos anteriores. Em Pernambuco, a população de 15 anos ou mais passou de 8,9 para 9 anos de estudo, enquanto a população de 25 anos ou mais passou de 8,5 para 8,6 anos de estudo. Entre 2017 e 2018, o avanço tinha sido de 0,3 anos de estudo para ambos. Na RMR, por sua vez, a quantidade de anos de estudo era superior: 10,2 anos para a população de 25 anos ou mais. No Recife, a média aumenta ainda mais, chegando a 10,9 anos de estudo para para a população de 25 anos ou mais. Nível de instrução e anos de estudo aumentaram em 2019 no estado A pesquisa também detectou que, em Pernambuco, as mulheres permaneciam mais escolarizadas do que os homens e pessoas brancas tiveram indicadores educacionais melhores que os das pessoas pretas ou pardas. Entre as mulheres de 25 anos ou mais, o número médio de anos de estudo foi de 8,9 anos, enquanto para os homens da mesma faixa etária, 8,3 anos. Com relação à cor ou raça, mais uma vez, a diferença foi considerável, com 9,7 anos de estudo para as pessoas brancas de 25 anos ou mais e 8,1 anos para as pessoas pretas ou pardas da mesma faixa de idade. Os indicadores de nível de instrução em Pernambuco também aumentaram, seguindo a tendência do país. A quantidade de pessoas de 25 anos ou mais sem instrução e fundamental incompleto caiu 0,7 ponto percentuais entre 2018 e 2019, diminuindo de 45,9% para 45,2%, enquanto o número de pessoas com ensino médio completo ou superior incompleto e superior completo aumentou 0,3 ponto percentual, saindo de 30% para 30,3% e 13,6% para 13,9% respectivamente. A proporção de pessoas de 25 anos ou mais de idade que finalizaram a educação básica obrigatória, ou seja, concluíram, no mínimo, o ensino médio, foi maior entre brancos (53,7%) do que entre pretos ou pardos (39,7%), e entre mulheres (46,9%) do que entre homens (40,9%). Em Pernambuco, das seis milhões de pessoas acima dos 25 anos em Pernambuco, 2,5 milhões, ou seja, 44,2% da população com essa faixa etária, concluíram o Ensino Médio. É a maior proporção entre todos os estados nordestinos, mas essa média ainda é inferior à nacional. No Brasil, menos da metade (48,8%) das pessoas com mais de 25 anos completou a Educação Básica. O percentual do Nordeste é ainda menor, de 39,9%, ou seja, praticamente quatro em cada dez habitantes da região não terminaram seus estudos. A rede pública de ensino tem atendido a maior parte dos estudantes pernambucanos desde a creche até o ensino médio, sendo, em 2019, responsável por 54,8% dos alunos na creche e pré-escola, 74,1% dos estudantes do ensino fundamental regular e 88,7% do ensino médio regular. Por outro lado, a rede privada atendeu a maior parte dos estudantes de cursos de ensino superior, especialização, mestrado e doutorado. Em 2019, 73,1% dos estudantes de graduação frequentavam uma instituição de ensino privada. Nos cursos de pós-graduação, a rede privada foi responsável por 75% dos alunos. Aproximadamente dois terços das crianças pernambucanas de 0 a 3 anos não frequentam creche Em Pernambuco, no ano passado, 2,57 milhões de pessoas frequentavam escola ou creche. Entre as crianças de 0 a 5 anos, a taxa de escolarização, que retrata a proporção de estudantes de determinado intervalo de idade em relação ao total de pessoas dessa mesma faixa etária, foi de 53,7% em 2019, contra 52% em relação a 2018. Entre estas crianças, houve um avanço ainda maior em sua inserção no ambiente escolar desde 2016, quando 48,1% delas estavam na escola. Essa taxa, no entanto, é puxada para cima pelas crianças de 4 a 5 anos, quando a matrícula

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Netflix: série documental apresenta culinária das ruas de cidades asiáticas

Nossa relação com a comida vai além do paladar, envolve todos os sentidos. Somos atraídos desde as cores de um prato ao aroma que exala. É uma experiência completa. Street Food: Ásia, série documental da Netflix, trata dessa experiência. Street Food: Ásia é produzida por David Gelb, mente criativa por trás de Chef's Table, outra série de culinária do serviço de streaming. A diferença entre elas está no ambiente: saltamos dos requintados restaurantes, muitos deles classificados como melhores do mundo, para o burburinho das ruas. Ao todo são nove episódios protagonizados por personagens e pratos que revelam um pouco da cultura asiática. Exemplos como o da centenária Mbah, que, apesar da idade, ainda trabalha nas ruas de Yogyakarta, cidade da ilha de Java, na Indonésia. Ela vende Gudeg, comida tradicional feita com jaca assada acompanhada de ovo, frango ou carne de boi crocante.     O programa mostra o embate entre a tradição e o novo olhar proposto pelos mais jovens no trato com as receitas clássicas. Como acontece com Aisha Hashim, de Singapura. Aisha sofreu resistência dos pais quando decidiu utilizar maquinários industriais para processar os ingredientes de um doce chamado Putu piring, um bolinho de arroz no vapor recheado com açúcar de palma derretido. Após a mudança, conseguiu diminuir o tempo de processamento da farinha de arroz de dez para duas horas. Street Food: Ásia desvela histórias de vida que inevitavelmente se entrelaçam à história da criação de cada receita. É certeira a afirmação de Kevindra P. Soemantri, crítico gastronômico entrevistado na série: "a comida de rua representa o povo e sua cultura." A nova temporada estreia na Netflix no dia 21 de julho, agora com foco na América Latina.

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The Raulis lança novo single

A música tem salvado muita gente nessa quarentena ou, pelo menos, atenuado os efeitos de ficar tanto tempo dentro de casa. É justamente criar uma atmosfera divertida, dançante e que leve alegria para as pessoas durante esse momento de quarentena, a proposta do trio pernambucano The Raulis, que lançam o terceiro trabalho de estúdio do ano. Dessa vez, quem vem ao mundo é o single instrumental "Braba Rauli", que foi produzido todo à distância durante o isolamento social. A faixa já está disponível em todas as plataformas digitais. Desde o início de 2020, a banda vem promovendo uma sequência de lançamentos. O primeiro veio em fevereiro com a Mixtape "Raulis Apresenta o Surfcumbia" contendo três faixas instrumentais, que rendeu uma boa aceitação e uma boa agenda de shows no Nordeste e em São Paulo. Junho trouxe a maravilhosa "Distante Desejo", um feat com Felipe S. (Mombojó), já criada e produzida durante a quarentena utilizando, inclusive e oportunamente, a temática do isolamento de forma consciente e ao mesmo tempo divertida. Agora, chegou a vez da Braba Rauli, vir balançar os corpos dos ouvintes que se deixam levar pelo balanço do surfcumbia. A faixa é uma versão instrumental de Distante Desejo, mas as duas versões tem diferenças próprias e ritmos variados, contandi com elementos sonoros envolventes ao misturar os beats graves com a malemolência da música latina, impressa na guitarra e nos timbres dos sintetizadores. The Raulis está na estrada há 08 anos e ao longo desse tempo vem desenvolvendo uma estética sonora própria, através das múltiplas experiências e influências de todos os integrantes. Inclusive, esse é o conceito do Surfcumbia, somado a uma fusão de gêneros que flertam com a diversidade cultural latina, passando pelo brega, brega funk, chicha, reggaeton e muitos outros, com o surfmusic sempre emprestando elementos do seu acervo. Braba Rauli vem como a mais nova versão desse conceito, que tem na essência estimular o movimento livre dos corpos. A dança é responsável pelo desenvolvimento da saúde tanto física como mental, através dos hormônios que proporcionam o prazer e o bom humor. Pensando nisso, a dupla de dançarinos da banda, Camila Fernanda e Ale Mesquita, criaram uma espécie de coreografia freestyle para essa faixa. A ideia é se mover e ser feliz. A música salva. É hora de bailar! Os Raulis são Arthur Dossa na guitarra, Gabriel Izidoro comandando os synths e samples e Rafael Carneiro nos synths e bateria eletrônica. O trio é responsável pela produção musical e finalização da faixa. Ficha Técnica: Produzido e Gravado por The Raulis Vozes de Apoio por Felipe S, Masterização e Finalização por Arthur Dossa Coreografia por Camila Fernandes e Ale Mesquita Assessoria de Comunicação por Rebeca Gouveia Produção Executiva por Amplifica Music Fotografia por Luan Santana

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Com mais voos, Aeroporto do Recife tem movimentação de quase cem mil passageiros em junho

Do Governo de Pernambuco Os efeitos da pandemia da Covid-19 têm causado forte impacto no turismo nos últimos meses. Apesar disso, em Pernambuco, o segmento começa a dar sinais de retomada. Segundo dados do Aeroporto Internacional do Recife - hoje administrado pela espanhola Aena - houve um aumento de 58,5% na movimentação de passageiros no comparativo de junho em relação a maio deste ano. Mais de 96 mil pessoas passaram pelo Aeroporto do Recife no mês passado, embarcando ou desembarcando no terminal. Além disso, o Estado saltou de 30 voos (pousos e decolagens) diários em junho, para 58 voos neste mês de julho. A Azul Linhas Aéreas, que mantém hub no Aeroporto Internacional dos Guararapes, e a GOL ampliaram frequências ligando o Estado a todo Brasil. Todos estes números confirmam a posição do Aeroporto do Recife como a principal porta de entrada do Nordeste. Para se ter uma ideia, o Aeroporto de Salvador, outro terminal de destaque na região, demonstrou crescimento de 39,5% no período, atingindo movimentação de pouco mais de 56 mil passageiros. “Nós sabemos que o momento é de preservar a saúde de todos, de ter muito cuidado e seguir os protocolos que estão sendo anunciados. O Governo de Pernambuco está evoluindo com o plano de convivência com a Covid e as atividades do turismo, aos poucos, voltam a funcionar, sempre com muita cautela. Em parceria com a Aena e as companhias aéreas, fazemos um esforço para recompor a malha aérea de nosso Estado ao longo deste processo de retomada da economia”, afirma o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. Os bons resultados na aviação aliam-se ao avanço diagnosticado na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Em maio, último mês com dados avaliados pelo instituto, o Turismo de Pernambuco cresceu 7,9% no índice de atividades turísticas em relação a abril. O resultado conquistado supera a média nacional, que ficou em 6,6%. Outros Estados do Nordeste, a exemplo da Bahia e do Ceará, também com importante presença no setor, obtiveram 0,4% e -4,4%, respectivamente. Pernambuco também apresenta melhora no índice de receita nominal das atividades turísticas, com incremento de 9,3%. O número coloca o Estado à frente do Brasil (7,9%), e de outros da região, como Bahia (2,6%) e Ceará (-2,8%).

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Pernambuco teve junho com menos roubos em 15 anos

Da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco Junho de 2020 registrou o menor quantitativo de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) desde que essa modalidade delituosa começou a ser computada pela segurança pública de Pernambuco, em 2005. De lá para cá, houve 15 junhos, todos com registro de roubos acima das ocorrências do mês passado, quando ocorreram 3.490 casos. Nessa série histórica, o de 2010, com 3.908, era até então o junho com menos crimes patrimoniais. A cidade do Recife, com 1.097 CVPs, também teve a menor incidência nessa década e meia. O segundo resultado mais baixo da capital foi em junho de 2013, com 1.758 boletins de ocorrência. Em relação a junho de 2019 (6.684), Pernambuco apresentou uma redução de 47,79%. Com mais esse declínio, o Estado completou 34 meses consecutivos de diminuição dos CVPs, grupo de crimes que inclui assaltos, roubos e furtos de celulares, carros, a bancos, coletivos e outras modalidades. Foi em setembro de 2017 que esse conjunto de delitos iniciou a curva descendente. Considerando o 1º semestre de 2020 (28.087 queixas), a retração foi de 33,82% em comparação ao mesmo período do ano anterior (42.440). Foram os primeiros seis meses do ano com menor violência visando bens em seis anos, ficando acima apenas de 2013. Confira toda a linha do tempo, no mesmo recorte: 2019 (42.440), 2018 (50.680), 2017 (63.921), 2016 (54.786), 2015 (39.693), 2014 (32.169) e 2013 (26.129). “O planejamento operacional, sob coordenação do Pacto Pela Vida, evitou consequências negativas prováveis da pandemia e da crise econômica, a exemplo de arrastões, saques, vandalismos, aumento nos arrombamentos, furtos e assaltos. A população, nesse período, pôde ficar em casa e também se deslocar pelas ruas com tranquilidade. Foi um esforço grande feito pelos profissionais da segurança pública, divididos entre as fiscalizações e suas atividades ordinárias. Os resultados estão expostos e aproveitamos para agradecer pelo empenho de todos. Mas queremos avançar. É preciso asfixiar o crime e fazer os agentes da violência perderem terreno para os da paz”, analisa o secretário Antonio de Pádua. ROUBOS CAEM 55% NO RECIFE – Na capital pernambucana, as denúncias de crimes violentos contra o patrimônio caíram 55,37% no mês passado. Ao todo, foram 1.097 registros em junho último, contra 2.458 no sexto mês do ano passado. Quando se leva em conta o primeiro semestre, a redução chega a 41,34%. Se nos seis primeiros meses do ano passado notificaram-se 15.730 crimes do tipo, no mesmo período deste ano contabilizaram-se 9.227 - ou seja, 6.503 roubos a menos. Considerando todos os meses de junho da série histórica, a capital teve o sexto mês com menos crimes patrimoniais em 15 anos, ou seja, desde o início da contagem dos CVPs. Na sequência da linha do tempo, com menores estatísticas, vieram junho de 2013 (1.758) e junho de 2012 (1.956). Todos os outros ficaram acima de 2 mil registros. “Operações permanentes em áreas estratégicas da capital, como a Agamenon Magalhães, Boa Viagem e Cerne (no Centro), são fundamentais para prevenir os roubos e furtos. Nessas áreas, as diminuições ficaram entre 60% e 80%. Estamos, a cada dia, aprimorando a atuação para proteger trabalhadores, estudantes, comerciantes e moradores do Recife e do Estado como um todo”, complementa o secretário. ZONA DA MATA PUXA A QUEDA – Em junho, a redução dos crimes contra o patrimônio em Pernambuco foi liderada percentualmente pela Zona da Mata. A região somou 372 ocorrências do tipo no período, o que representa um decréscimo de 46,63% em relação a 2019 (697 CVPs). Ainda no último mês, a retração no Sertão e Agreste seguiu a tendência do Estado. Enquanto o Sertão apresentou diminuição de 45,4% (1.936 para 1.143), o Agreste teve -44,76% (de 1.278 para 706 crimes). A Região Metropolitana (exceto a capital) também demonstrou um importante desempenho, saindo dos 1.936 registros no ano passado para 1.143 neste ano (-40,96%). Na soma dos seis primeiros meses, é a Região Metropolitana (salvo a capital) que lidera a redução dos CVPs, com uma queda de 30,16% (de 12.987 para 9.070 crimes). Em seguida, vem a Zona da Mata, que retraiu 29,46% (saindo dos 3.995 para 2.818 casos). As regiões do Sertão, com decréscimo de 28,62% (de 2.142 para 1.529), e Agreste, com -28,25% (de 7.586 para 5.443), fecham a lista. ZERO ASSALTO A BANCO – No mês passado, não houve nenhum tipo de investida contra instituições financeiras, seja agência bancária, caixa eletrônico ou carro-forte. No mesmo mês do ano passado, duas acabaram consumadas, fazendo com que a queda em junho deste ano fosse de 100%. Já nos seis primeiros meses de 2020, somando 9 ocorrências, a redução é de 36%. No mesmo período do ano anterior, tinham acontecido 14. Só neste ano, 23 pessoas envolvidas com esse tipo de crime foram presas pelas forças de segurança pública, que atuam por meio da Força-Tarefa Bancos. ALERTA CELULAR RECUPERA 674 APARELHOS – Por meio do Programa Alerta Celular, só no mês passado 674 aparelhos telefônicos foram recuperados pelas forças policiais pernambucanas, o que leva à prisão dos receptadores e até dos criminosos envolvidos neste tipo de ação. Desde sua implementação, o Alerta Celular foi responsável por tirar das mãos de criminosos um total de 23.786 telefones. Com isso, esse tipo de crime continua a cair, no Estado, pelo terceiro ano consecutivo. Só no mês passado, a queda foi de 40,5%, saindo das 2.554 denúncias em junho de 2019 para 1.520 neste ano. Entre janeiro e junho de 2020, quando se computaram 11.766 roubos do tipo, a retração é de 30%. Ao todo, 16.811 ocorrências haviam sido anotadas no ano passado. ROUBOS DE VEÍCULOS REDUZEM 32% – Com um total de 740 casos no mês passado, os roubos de veículos apresentaram redução de 32,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 1.093 registros em 2019. No acumulado do ano, a retração chegou a 18,39%, saindo de 6.546 ocorrências entre janeiro e junho do ano passado para 5.343 este ano. MENOS INVESTIDAS CONTRA ÔNIBUS E CARGAS – As investidas contra transportes coletivos caíram

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Projeto oferece wi-fi gratuito para comunidade do Pilar

A covid-19 causa uma série de desafios e consequências para toda a população - e os problemas são ainda maiores para os mais vulneráveis socioeconomicamente. Pensando nisso, o ecossistema de inovação do Porto Digital desenvolveu o projeto “Pilar Conectado”, que fornece wi-fi gratuitamente para todos os moradores da Comunidade do Pilar, no Bairro do Recife. Além do sinal de internet, a iniciativa ainda prevê ações educativas sobre prevenção e cuidados durante a pandemia, que deve beneficiar mais de 800 pessoas. O Pilar Conectado é uma mobilização do Porto Digital em conjunto com as empresas Elcoma Vagalume, Avantia, UmTelecom e Lemos Telecom, com apoio do Softex Recife, CESAR e Instituto Qualidade no Ensino. O projeto tem como premissa diminuir o impacto da covid-19 na comunidade, aumentando a conectividade dos moradores - o sistema também permitirá gerar conteúdos educativos e realizar pesquisas sem identificação pessoal. Em pesquisa realizada pelo parque tecnológico, ao todo são 600 celulares e 100 laptops utilizados por 300 famílias da comunidade. A previsão é atender a cerca de 875 pessoas na área que engloba quatro prédios do conjunto habitacional, além de barracos ao redor da Igreja do Pilar, Rua de São Jorge e Rua do Ocidente. Ajude o Pilar Além desse projeto, o Porto Digital também mobiliza as empresas do parque tecnológico e a população em geral a contribuir para a campanha Ajude o Pilar, que arrecada doações para os moradores do Pilar durante o período de isolamento social e pandemia. Até o momento, foram realizados dois momentos de arrecadação, com distribuição de cestas básicas em abril e de cartões-alimentação em maio. A campanha é uma realização do Porto Digital, suas entidades e todas as pessoas envolvidas no ecossistema de inovação, com apoio da Accenture e Gerando Falcões.

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Startup recifense lança app para monitorar colaboradores na retomada aos escritórios

A fim de possibilitar a retomada das atividades corporativas de forma segura, a startup recifense Salvus acaba de lançar a plataforma A Salvus. Voltado para empresas e instituições públicas e privadas, a solução permite que os gestores realizem o monitoramento em tempo real da saúde dos colaboradores e, com isso, possam planejar um retorno gradativo às atividades presenciais. Para isso, todos os dias, os próprios integrantes da organização precisam informar o seu estado de saúde por meio de um breve questionário no aplicativo. Os funcionários poderão também informar as condições de saúde dos familiares que vivem na mesma residência, se desejarem. De acordo com Maristone Gomes, CEO da Salvus, o app disponível nos sistemas iOS e Android foi idealizado para ser o mais simples e rápido possível, uma vez que o usuário faz seu check list diário no próprio smartphone e o gestor responsável acompanha o dashboard no sistema web. “Cada pessoa torna-se responsável pelo fornecimento do seu status de saúde, contribuindo para evitar uma nova onda de contágio da Covid-19 no retorno ao trabalho presencial. Dessa forma, o controle tem maiores possibilidades de ser verdadeiramente eficaz”, explica. Com os dados fornecidos pelos colaboradores, o aplicativo A Salvus consegue filtrar ao gestor os casos e setores mais críticos por meio da Inteligência Artificial (IA). A análise também é feita com base em geolocalização e pelas informações inseridas no check list diário. Com o cruzamento dos dados, a solução indica as áreas e operações que merecem maior atenção. Além de informar seu estado de saúde, o colaborador consegue também realizar pelo app o check list comportamental sobre o ponto de vista operacional e sanitário, receber alertas diários de realização de exames, cadastrar e realizar exames em seus familiares, dispor de recomendações médicas após o resultado dos exames, visualizar estatísticas geradas a partir dos dados fornecidos, acompanhar estatísticas de toda a empresa e acessar canais de notícias confiáveis. Desenvolvida há dois meses, a plataforma A Salvus já conta com aproximadamente 12 mil usuários em nove estados brasileiros. Neste período, parceiros institucionais como a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e do Grupo CENE, uma das maiores organizações especializadas em home care do Brasil, utilizaram o aplicativo em caráter experimental. A partir de agora, com todos os ajustes finalizados, qualquer tipo de empresa pode contratar o serviço. Os planos iniciam a partir de R$ 99,00 e variam a depender do número de colaboradores. “O objetivo é ter uma solução eficiente, acessível a todas companhias nesse momento de dificuldade”, conclui o CEO da Salvus. Mais informações podem ser consultadas por meio do site: https://salvus.me/asalvus/.

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Atividade econômica tem crescimento de 1,31% em maio

Da Agência Brasil Após dois meses de forte queda, a atividade econômica brasileira registrou crescimento em maio. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) subiu 1,31% em maio, em relação a abril deste ano, segundo dados divulgados hoje (14), em Brasília, pelo Banco Central (BC). Essa foi a maior alta mensal desde junho de 2018, quando houve crescimento de 3,3%. Sob efeitos da pandemia de covid-19, o IBC-Br teve queda de 9,45% em abril, e de 6,14%, em março, na comparação com o mês anterior. Em janeiro e fevereiro houve crescimento de 0,12% e 0,35%, respectivamente, de acordo com dados revisados. Na comparação com maio de 2019, no entanto, houve recuo de 14,24% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). Em 12 meses encerrados em maio, o indicador teve retração de 2,08%. No ano, o IBC-Br registrou recuo de 6,08%. Avaliação O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, agropecuária e comércio e serviços, além do volume de impostos. O indicador foi criado pelo BC para fazer um acompanhamento mensal da atividade econômica. Mas o indicador oficial, com metodologia diferente do IBC-Br, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente. O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país em um determinado período.

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