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Pesquisa: 40% das mulheres dizem ser alvo de assédio no trabalho

O Dia Internacional das Mulheres é celebrado oficialmente há pouco mais de 40 anos e de lá para cá a luta pela igualdade de direitos, liberdade e participação na vida pública só vem aumentando. Mas será que o cenário anda muito diferente? Alguns dados colhidos por meio de pesquisa da rede de opinião e debate Quinto, mostram que o assédio no trabalho atinge 40% do público feminino. As pessoas que se declararam de outro gênero ficam logo atrás, com 23%; e apenas 15% do público masculino assumiu que sofreu algum tipo de assédio no ambiente profissional. Ainda com relação ao tema, na pergunta “Mulheres correm o risco de sofrer mais assédio em grandes eventos?” os resultados foram alarmantes: 93%, dos mais de 12 mil votos, afirmaram que mulheres estão mais vulneráveis ao assédio em ambientes de aglomeração. Das opiniões femininas, 98% foram positivas. Para evitar este tipo de crime algumas cidades do país adotaram áreas reservadas para mulheres no transporte público, como é o caso no metrô de São Paulo. A plataforma também questionou se o transporte público deveria ter áreas exclusivas para o público feminino e 54% dos usuários que responderam acreditam que esta medida está correta, sendo a opinião feminina, como esperado, a mais expressiva, com 81% dos votos afirmativos. Outro tema de destaque no app quando o assunto é participação da mulher é a política. Uma das perguntas feitas foi: “A mulher é representada na política?”. A questão teve 7.985 votos de usuários de todo o país, sendo que 63% disseram que não. O maior índice de negação foi registrado na região nordeste do país, apesar da região sudeste ser mais expressiva, com 53% dos votos. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança, entre 2016 e 2018, 3,2 mil mulheres foram mortas vítimas de feminicídio. O Quinto lançou a seguinte pergunta em sua plataforma: “A busca das mulheres pela igualdade de direitos faz aumentar os casos de violência?”. E para 53% do público feminino a realidade é que as agressões dos mais variados tipos ocorrem quando elas tentam se igualar aos homens. Dos mais de 50 mil usuários cadastrados na plataforma Quinto em todo o país, 51,4% são mulheres que opinam sobre variados assuntos e debatem em busca de novos caminhos, sempre participativas e buscando o direito à igualdade e respeito.

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Confirmado o terceiro caso do novo coronavírus no País

O Ministério da Saúde e as secretarias de saúde de São Paulo (estadual e municipal) confirmam o terceiro caso importado do novo coronavírus no Brasil. Trata-se de um homem colombiano que mora em São Paulo de 46 anos. Também está em investigação outro possível caso de coronavírus na capital paulista. Exames de contraprova estão sendo realizados para confirmar a amostra do possível caso. Casos confirmados anteriormente 1ª Caso: Trata-se de um homem de 61 anos, morador da cidade de São Paulo, que esteve na região da Lombardia, no norte da Itália, entre os dias 9 e 21 de fevereiro. Ao retornar da viagem, na última sexta-feira (21), o paciente apresentou os sinais e sintomas compatíveis com a doença (febre, tosse seca, dor de garganta e coriza). 2º Caso: O paciente, um homem de 32 anos, esteve na Itália e chegou ao Brasil na quinta-feira (27). Ele chegou acompanhado da mulher de Milão, na região da Lombardia. Ainda no voo usou máscara e a acompanhante não apresenta sintomas da doença. O paciente foi atendido no Hospital Israelita Albert Einstein na sexta-feira (28). Durante o atendimento, o viajante relatou febre, tosse, dor de garganta, dor muscular e dor de cabeça. O quadro clínico foi considerado leve e estável. (Da Agência Brasil)

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PIB fecha 2019 com crescimento de 1,1%

O produto interno bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou o ano passado com crescimento de 1,1% frente a 2018. O resultado foi alcançado após a variação do quarto trimestre de 2019, que teve alta de 0,5% na comparação com o período anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 houve elevação de 1,7%, o décimo segundo resultado positivo consecutivo após 11 trimestres de queda. Os números foram divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 7,3 trilhões no ano. Do total, R$ 6,2 trilhões se referem ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 1,0 bilhão aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. Segundo o órgão, a agropecuária e serviços cresceram 1,3% e a indústria 0,5%. O PIB per capita variou 0,3% em termos reais e atingiu R$ 34.533 em 2019. Crescimento De acordo com o IBGE, a expansão de 1,1% do Valor Adicionado a preços básicos e a alta de 1,5% no volume de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios contribuíram para o crescimento do PIB em 2019. Segundo a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca Paris, apesar de ser o terceiro ano consecutivo de crescimento, em 2017 e 2018 (1,3%), a economia brasileira ainda está no patamar do primeiro trimestre de 2013. “ Não recuperou a perda ainda”, disse de referindo as quedas que ocorreram em 2015 e 2016. A taxa de investimento do ano passado ficou em 15,4% do PIB, e superou o obtido em 2018, quando registrou 15,2%. A taxa de poupança que tinha sido de 12,4% em 2018, caiu para 12,2% em 2019. O IBGE informou ainda que a variação no valor adicionado da Agropecuária no ano passado (1,3%), resultou do desempenho positivo tanto na agricultura como na pecuária. Os destaques foram o milho (23,6%), algodão (39,8%), laranja (5,6%) e feijão (2,2%). Na indústria, o desempenho da atividade eletricidade e gás, água, esgoto e de gestão de resíduos, que cresceu 1,9% na comparação a 2018, foi o destaque positivo. Com o crescimento de 1,6% em 2019, a construção civil registrou o primeiro resultado positivo após cinco anos seguidos de queda. O consumo das famílias cresceu 1,8% e o consumo do governo caiu 0,4%. (Da Agência Brasil)

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Alimentação pobre em nutrientes pode causar problemas à visão

Alimentos como cenoura, laranja ou salmão não são indicados apenas a quem pretende manter uma boa forma, mas também fazem bem aos olhos. Muita gente não faz ideia, mas um cardápio saudável influencia também na saúde da visão. Recentemente um adolescente britânico, de 17 anos, sofreu uma perda irreparável na visão por causa de sua alimentação restritiva, à base de pão branco e batatas fritas, que provocou desnutrição aguda. O caso foi comentado na revista Annals of Internal Medicine. Os exames clínicos demonstraram que ele apresentava déficits sérios de vitaminas e danos no nervo óptico provocado pela ausência de nutrientes encontrados em uma alimentação regrada. Se mantivesse uma dieta saudável, com opções ricas em vitaminas, certamente esse adolescente inglês poderia continuar enxergando normalmente até hoje. Essa é uma prova de que uma dieta balanceada é fundamental para evitar problemas na visão. Segundo a oftalmologista e retinóloga do IOR (Instituto de Olhos do Recife), Luciana Valença, algumas vitaminas devem ser priorizadas nas refeições para que o organismo tenha um bom funcionamento e a saúde dos olhos seja preservada. “Devemos consumir produtos ricos em ômega 3, luteína e betacaroteno. Os peixes, por exemplo, proporcionam ômega-3 e ômega-6, além de minerais e vitaminas A, B6, B12, C, D, E. As espécies que fazem bem à saúde ocular e protegem a retina são o salmão, atum, truta, anchovas e cavala”, orienta a médica. . Fabiana Gonçalves, oftalmologista do Hospital Santa Luzia, destaca outros alimentos que ajudam na saúde dos olhos. “Os principais são aqueles ricos em antioxidantes (vitamina A, C e E), em luteína e ômega-3. A vitamina A e o betacaroteno estão presentes na cenoura, abóbora, mamão, batata doce; a vitamina E pode ser encontrada em castanhas e nozes; já a vitamina C, em frutas cítricas, como a laranja”, elucidou. Você pode estar se perguntando como os alimentos atuam para o benefício da visão. A oftalmologista Fabiana explica: “As vitaminas A, C e E são consideradas antioxidantes, combatem os radicais livres, sendo importantes para bom funcionamento da transmissão da visão", detalhou. “Alguns estudos também demonstram benefício desses nutrientes para retardar a formação de catarata. A vitamina A, em especial, é componente de uma proteína chamada rodopsina, que é importante na absorção da luz pela retina, auxiliando principalmente na visão noturna”, aprofundou a médica. Deve-se ficar longe dos pratos gordurosos e ricos em açúcar, verdadeiros inimigos da visão. “Além de fazerem mal à saúde, prejudicam diretamente os olhos. É necessário evitar comer esse tipo de alimento e não se deve exagerar na ingestão de carne vermelha”, advertiu Luciana Valença. Uma alimentação desregrada também contribui para o surgimento ou para o avanço de algumas patologias na visão. “Há estudos que comprovam que muitos pacientes com degeneração macular relacionada à idade (DMRI) apresentam níveis de vitamina D e E abaixo do recomendado”, revela Luciana. Essa doença é caracterizada por uma lesão no fundo do olho, e segundo Fábio Casanova, oftalmologista do Memorial Oftalmo, também é mais frequente e mais precoce em pessoas com muita exposição ao sol e que apresentam pré-disposição genética. “A soma desses três fatores predispõe ao surgimento da DMRI, e ela é a principal causa de baixa de visão acima de 60 anos, muitas vezes irreversível”, esclarece o especialista, salientando que a prevenção é feita usando óculos escuros e com uma boa ingestão de vitaminas ao longo da vida”, concluiu. A catarata é outra doença que também pode ser combatida ou retardada com o consumo de vitaminas e óculos escuros. Ela é caracterizada pela perda de transparência do cristalino, lente natural cuja função é propiciar o foco da visão em diferentes distâncias. “Na minha tese de doutorado, estudei a proteção da vitamina C com a progressão da catarata. Observei que pacientes com uma concentração maior desse nutriente no humor aquoso (líquido transparente que banha as estruturas do olho e tem a função de nutri-lo) apresentavam uma catarata mais leve, mais tardia ou simplesmente não tinham a doença”, justificou. “Comparando pacientes da mesma faixa etária, dependendo da alimentação, eles apresentavam uma catarata mais leve. E comparando cataratas iguais, aqueles pacientes que tinham uma concentração maior de vitaminas C, apresentavam a doença naquela mesma intensidade, só que mais tardiamente”, esclareceu o especialista. JUNKIE FOOD Os adeptos da junkie food, aqueles alimentos com alto teor calórico, mas com níveis reduzidos de nutrientes, precisam ficar atentos também aos problemas na visão, alerta a médica Fabiana Gonçalves. “O problema da junkie food está nos excessos, pois podem causar alterações nas taxas de colesterol, triglicerídeos e glicose, que, por sua vez, podem gerar dislipidemias (aumento do colesterol e triglicerídeos) e diabetes”, destacou. “A diabetes pode gerar alterações na retina, chamada de retinopatia diabética, e as dislipidemias são fatores de risco para obstruções nos vasos da retina, chamada de oclusões vasculares retinianas”, explicou. “Além disso, esses alimentos costumam ter altos níveis de sal e sódio, que são fatores de risco para hipertensão arterial, o qual também é um predisponente para oclusão vascular”, enumerou a especialista. Mas, como diz o ditado popular: tudo o que é demais é sobra. Fábio Casanova, reitera a importância das vitaminas, mas defende uma moderação. “Como tudo na vida, os excessos também podem trazer complicações em hipovitaminoses e hipervitaminoses. Então o excesso de vitamina C pode causar, por exemplo, o acúmulo de cálculo nos rins. Já a deficiência dessa vitamina causa o escorbuto”, pondera. Por isso que, além de se consultar com um oftalmologista, pessoas acometidas por essas patologias na visão também devem receber orientações de um especialista para adotar uma dieta. “Independentemente do estágio da doença, é indispensável rever o cardápio com o auxílio de um nutricionista e endocrinologista para controlar a glicemia, o colesterol e triglicerídeos”, alerta Luciana Valença. *Por Yuri Euzébio, da Revista Algomais (redacao@algomais.com)

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II Meia Maratona FPS tem inscrições abertas

A segunda edição da Meia Maratona FPS já tem dia e horário para acontecer: 7 de junho, às 5h30. As inscrições para as provas de 5, 10 e 21 quilômetros já estão abertas e devem ser feitas através do site www.meiamaratonafps.com.br. A largada acontece no Shopping Recife, em Boa Viagem.   Os corredores podem escolher o Kit Básico (R$ 85,00) ou Kit Vip (R$ 110,00), valores de primeiro lote. Ambos vêm com camiseta, chip de cronometragem, número de peito, alfinetes e sacochila. O diferencial é que o Vip oferece ainda viseira e meias. Equipes/assessorias com 10 ou mais pessoas em um único pedido têm 15% de desconto no valor da inscrição.   Todos os atletas inscritos que cruzarem a linha de chegada receberão uma medalha de participação. Já os três campeões de cada categoria, no masculino e feminino, levam um troféu para a casa.   Inclusiva   Será admitida a inscrição de atletas cadeirantes para as três categorias. Para fazer jus ao benefício de 50% de desconto é necessário entrar em contato com a Central de Atendimento pelo e-mail contato@clubecorpoesano.com.br.   A II Meia Maratona FPS é uma realização da Faculdade Pernambucana de Saúde com toda assessoria técnica da empresa Corpore Sano Running e permissão da Federação Pernambucana de Atletismo.   Entrega dos kits   Data: 5 de junho (16h às 21h) e 6 de junho (9h às 16h) Local: Faculdade Pernambucana de Saúde. Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 4861, Imbiribeira.

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Sesi-PE anuncia novo complexo de saúde em Santo Amaro

O Sesi-PE inaugura no próximo dia 12 o seu novo complexo de saúde em Pernambuco. O Sesi Saúde, que está em fase final de obras, fica localizado na Rua Frei Cassimiro, nº 88, no bairro de Santo Amaro, e atenderá tanto os profissionais da indústria, como será aberto para a comunidade com preços acessíveis. A estrutura tem uma área de 2 mil metros quadrados, com oito consultórios odontológicos e salas destinadas às especialidades de saúde: clínica médica, pediatria, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, dermatologia, ginecologia, psicologia e nutrição. O Sesi Saúde terá também os serviços de análises clínicas, medicina do trabalho,  exames de audiometria, acuidade visual, espirometria, eletrocardiograma e psicotécnico. “Nosso compromisso é melhorar a qualidade de vida do trabalhador, pois isso potencializa a produtividade, satisfação e motivação no local de trabalho”, comentou a superintendente do SESI-PE, Cláudia Cartaxo.   De acordo com a diretora de saúde e segurança da indústria do Sesi-PE, Fernanda Guerra, a nova estrutura tem a expectativa de receber até 500 pessoas por dia. Projetado de acordo com todas as normas de acessibilidade para atender os usuários e funcionários com necessidades especiais, o prédio recebeu investimentos na ordem de R$ 200 mil em readequação para atender o Sesi Saúde. "A gente entendeu que era uma prioridade tão grande para o Sesi, que começamos em novembro as obras e já vamos inaugurar. Já tínhamos equipamentos excelentes, que eram os mais pesados e caros já estavam conosco. O que fizemos foi uma adequação de obras, tínhamos esse prédio que foi readequado para atender todas as licenças e a vigilância sanitária", afirmou a diretora. Trabalham na nova estrutura 200 colaboradores entre equipe interna e alguns terceirizados. A maioria dos profissionais trabalhavam no Sesi da Mustardinha, que encerra as operações de saúde neste mês. Um dos diferenciais do espaço no atendimento de saúde será também o trabalho de vacinação. Em meados de março, a aplicação da vacina contra a gripe custará R$ 45 (trivalente) e R$ 65 (quadrivalente). "O que fazemos com a vacina é um serviço social. São valores entre 30% e 40% abaixo dos concorrentes", destaca Fernanda Guerra. Em 2019, o Sesi Saúde imunizou cerca de 11 mil pessoas. Para 2020, a expectativa é atender 23 mil pessoas. Serviço: O Sesi Saúde funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. As consultas para o público geral poderão ser agendadas, a partir do dia 1º de março, pelo número 0800 600 9606 ou via WhatsApp: (81) 98816.5665. Já os trabalhadores da indústria deverão apresentar os documentos pessoais e o contracheque atualizado para obter acesso aos descontos exclusivo para industriários. Clique na imagem abaixo para acessar a tabela de preço dos atendimentos do espaço. Os profissionais de indústrias sindicalizadas terão desconto de 20% nos serviços, enquanto trabalhadores de indústrias não sindicalizadas poderão acessar os atendimentos com redução de 10% dos valores.

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Mito ou Verdade: Cenoura ajuda a bronzear a pele?

Segundo a dermatologista Patrícia Guimarães, do Real Hospital Português, alimentos como a cenoura, a manga e a beterraba possuem betacaroteno, uma substância natural, responsável pela pigmentação de muitos legumes, frutas e verduras. Mas, o consumo de cenoura – e de outras hortícolas e frutas com cor laranja – pode contribuir para que a pele fique mais dourada/alaranjada. “No entanto, isso não significa que se está realmente mais bronzeado, pois para isso acontecer teria que haver uma maior produção de uma substância chamada melanina. E a este nível, a cenoura não tem nenhum efeito”, explica. “O efeito é apenas ‘cosmético’, uma vez que não estimula a produção da melanina, essa sim responsável pelo tom bronzeado da pele”, adverte a dermatologista. Mito!

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Como se proteger dos crimes digitais?

A quantidade de crimes digitais nunca foi tão grande no Brasil. Diariamente, são registrados, em média, 366 queixas dessa natureza no País, de acordo com pesquisa da SaferNet Brasil e do Ministério Público Federal. Nos últimos dois anos, houve um aumento de 110% desse tipo de crime, passando de 63.698 notificações para 133.732. Até mesmo delegados, procuradores, juízes e ministros sofreram com esse problema em 2019, quando mensagens hackeadas foram divulgadas pelo site The Intercept, caso conhecido como Vaza Jato. Estima-se que 42,4 milhões de brasileiros já foram vítimas de algum tipo de crime digital. Os mais conhecidos são o falso sequestro relâmpago, roubo de dados de cartão de crédito e a invasão de conta do WhatsApp. Esse último, inclusive, o prejuízo não envolve apenas o titular da conta, mas os seus contatos também, que são frequentemente alvos de golpes de pedidos de ajuda financeira. O aumento do índice de crimes digitais afeta também as empresas. Sete em cada dez negócios online do Brasil registraram crescimento do prejuízo com fraudes digitais em 2018, segundo a Serasa Experian. O mesmo estudo aponta o Brasil como o terceiro país mais afetado no mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos e do Reino Unido. As perdas das empresas brasileiras podem chegar a R$ 32,4 bilhões por ano, segundo estimativa da McAfee, empresa de segurança digital. O que mais contribui para a ação criminosa é o descuido dos usuários em relação à segurança. Não existe atualmente tecnologia 100% imune aos crimes digitais. Portanto, para evitar esse problema, é preciso mudar a postura e entender que segurança não combina com flexibilidade. Dicas simples de colocar em prática podem evitar muitos problemas: 1. Senhas e atualizações - Crie senhas aleatórias sem relação com dados pessoais (data de aniversário, por exemplo), nunca use a mesma senha em várias contas e troque-as com frequência. Ative sempre a dupla verificação quando ela for oferecida. Mantenha um antivírus no computador e não deixe de fazer as atualizações indicadas pelos sistemas operacionais, como Windows, IOS e Android. 2. Phishing - Evite usar redes públicas desconhecidas de Wi-Fi, como em shoppings, cafeteria etc. Não entre com seus dados em computadores compartilhados, como em bibliotecas, por exemplo. Não abra e-mails suspeitos, nem faça download de softwares e aplicativos que não sejam oferecidos pelas lojas oficiais dos sistemas operacionais. Essas atitudes evitam o phishing (pescaria em inglês), prática comum que acessa computadores e celulares de modo anônimo para roubar dados. 3. Engenharia social - Seja mais criterioso com o que publica nas redes sociais. Não antecipe locais das suas viagens, não publique objetos comprados e nunca divulgue seu endereço e telefone. Postagens desse tipo podem dar informações úteis para golpistas que se valem da engenharia social para se passar por vendedores ou representantes das empresas que prestaram esse serviço. Não acredite também em mensagens ou telefonemas que oferecem vantagens que fogem do padrão de mercado. *Por Bruno Queiroz Ferreira

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Sindhospe atento a possíveis casos de coronavírus no Estado

O presidente do Sindhospe (Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de Pernambuco), o médico epidemiologista George Trigueiro, está à frente do plano de enfrentamento de casos suspeitos de coronavírus nos hospitais da rede privada. O Brasil entrou na rota do coronavírus, já que o primeiro caso da doença foi confirmado no país. Trata-se um homem de 61 anos que viajou para a Itália e passou pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Aqui em Pernambuco, uma mulher de 51 anos, que também esteve na Itália, está com suspeita de ter a doença. Ela foi encaminhada ao Hospital Oswaldo Cruz, referência no estado. No início do mês, em uma reunião na sede do Sindhospe, que contou com a presença do secretário estadual de saúde, André Longo, ficou definido que os hospitais particulares vão atuar em conjunto com o Governo do Estado para mapear casos suspeitos e, no caso de confirmação, encaminhar indivíduos infectados para dois hospitais públicos que já estão habilitados para lidar com o novo Coronavírus. São eles: o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), localizado no bairro de Santo Amaro, e o Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, zona norte do Recife. Apesar do crescimento de casos de coronavírus pelo mundo, o médico George Trigueiro acredita que a disseminação no Brasil não deve ocorrer da maneira que as pessoas temem por causa das condições climáticas. “O fato de ser um país tropical, com temperatura elevada, e esses vírus circulam mais em hemisfério norte, em ambientes frios, eu acredito que não vai chegar a uma epidemia, pode ter um surto ou outro, igual a gente teve aqui com a zika”, afirma o médico, que também é especialista em controle de infecções.

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Alfredo Gomes: "Precisamos dialogar com a sociedade"

Alfredo Macedo Gomes assume a reitoria da UFPE numa época em que a ciência e a academia são criticadas e sofrem com cortes de verbas. Graduado em psicologia, com mestrado em sociologia e doutorado em educação (PhD) pela University of Bristol, o novo reitor propõe, nestes tempos em que setores rejeitam o conhecimento científico, que a universidade tenha um papel protagonista na busca de soluções para o País. Sertanejo de Ouricuri, ele comemora a interiorização dos cursos universitários e a política de cotas como forma de democratizar a instituição. Para enfrentar o contingenciamento de verbas, ele disse, nesta conversa com Cláudia Santos e Rafael Dantas, que discutiu o assunto numa reunião com o Ministério da Educação, e busca também novas fontes de recursos com a instalação de uma usina fotovoltaica e o aluguel de espaços como o Centro de Convenções da UFPE. Quais os planos da sua gestão? É uma gestão que procura recuperar uma universidade que teve seu protagonismo na relação com a sociedade, com o sistema produtivo, com os movimentos sociais e culturais. Temos que fazer um amplo diálogo com comunidade, professores, técnicos e estudantes para construir uma instituição e fortalecê-la coletivamente por meio da participação. Também organizamos um processo de planejamento. Temos nos debruçado sobre a questão da universidade de modo geral, seus diferentes setores, para fazer um diagnóstico mais detalhado. Temos feito reuniões para estabelecer objetivos, metas e estratégias para depois dizer as prioridades e como colocar isso na questão temporal. Vamos dar um foco especial na infraestrutura, temos excelentes equipamentos que precisam ser recuperados para estar à disposição da nossa comunidade e da sociedade de uma maneira geral, como o Núcleo de Educação Física e Esporte. A comunidade do entorno da universidade utiliza muito esses equipamentos. Precisamos desenvolver uma política de lazer e esporte tendo em vista a qualidade de vida. Também está nos planos a recuperação do complexo cultural, o teatro afundou o piso e desde 2013 está fechado. Estamos recuperando o Centro de Convenções, o Cecon, vamos finalizar a recuperação da concha acústica, por volta de abril ou maio do próximo ano, para desenvolver também as políticas culturais. Priorizamos ainda a qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão, e estamos preocupados em recuperar boas taxas de aprovação e de terminalidade dos cursos de graduação. Como o senhor está lidando com os cortes do MEC? A universidade tem carências e necessita de recursos adicionais para que possamos dar um salto de qualidade. Houve um período em que o que dominou a agenda foi expandir e neste momento não conseguimos dar conta de ter uma boa infraestrutura. Estivemos no Ministério da Educação duas vezes para apresentar os projetos da universidade, de solicitar recursos para finalizar as obras em andamento. Ainda não tivemos o desembolso desses recursos porque faz parte de um processo mais longo. Temos procurado ações que garantam o funcionamento da universidade no longo prazo. Colocamos recursos para contratar uma usina fotovoltaica e com o dinheiro economizado aplicaremos em outros projetos. Tomamos medidas para colocar em prática um plano de sustentabilidade financeira, captando recursos por meio de ações como fazer a locação do Cecon para a sociedade. Temos vários outros equipamentos, como o Núcleo de Educação Física. Isso sem comprometer a utilização acadêmica. Os países que mais se desenvolveram foram os que mais investiram em educação e ciência. Diante desses cortes, qual a perspectiva do futuro do desenvolvimento do Brasil? Hoje o conhecimento é (talvez o termo não seja adequado) um insumo estratégico para o desenvolvimento de qualquer país. Conhecimento, assim como as universidades, é estratégico para colocar o Brasil de forma diferenciada no processo global. Se ignorarmos esses fatos concretos, vamos jogar o País para trás. Precisamos ter investimentos constantes e de longo prazo na área tecnológica e científica, para colocar o Brasil em outro patamar. É necessário fazer um grande esforço em educação, ciência e infraestrutura no Brasil para dar um salto de qualidade. É preciso investir na formação de professores, infraestrutura escolar, métodos de ensino adequados, equipamentos. Isso é muito dinheiro, mas tem que ser uma decisão estratégica e ter constância na pauta nacional durante 10, 20 anos. Do contrário, dizer que educação é um assunto importante continuará sendo uma figura de retórica. Como está a implantação da usina fotovoltaica? Fizemos a contratação no final de 2019 e ela vai ser executada ao longo de 2020. Foi um recurso liberado pelo MEC. Pagamos hoje R$ 1,6 milhão na conta de energia por mês. O dinheiro economizado será revertido para a manutenção, em políticas que envolvem iniciação científica, programas de extensão, bolsas para estudantes. Cinquenta por cento deles são provenientes de escolas públicas e isso alterou profundamente o perfil da universidade que era voltada para as classes médias e bem abastadas. Com a política de cotas, a universidade ficou com um perfil de que é mais a cara do Brasil. Por isso temos que implantar políticas de permanência dos estudantes. Isso envolve não apenas ter residências estudantis e restaurante universitário, mas ter também outras políticas. Essa mudança afetou o desempenho acadêmico? Não. Os dados de que a UFPE dispõe mostram que não há alteração do ponto de vista do desempenho. Temos áreas que, independentemente das cotas, têm um índice alto de evasão e de repetência. Isso acontece no Brasil como um todo em instituições públicas e privadas. Precisamos mudar as práticas pedagógicas porque não é admissível que 80% de uma determinada turma não conclua o curso. Nas áreas das engenharias, de exatas e da natureza as médias de evasão são muito altas. Alguma coisa está errada, não se pode dizer que a culpa é exclusiva dos estudantes. Precisamos fazer uma discussão, melhorar os métodos de ensino, fazer a formação do ponto de vista pedagógico dos professores, melhorar a questão da presença mais permanente dos estudantes. Uma universidade não é um curso de ensino superior, em que o estudante participa da aula e depois vai para casa. É também participar da iniciação científica, de seminários, de programas de extensão, de monitoria. O

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