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CNI: Falta de trabalhador qualificado afeta metade das indústrias no País

A queda do desemprego, que afetava 11,6 milhões de trabalhadores em todo o país no fim de 2019, encontra uma barreira na formação média do trabalhador. Cinco em cada dez indústrias brasileiras têm dificuldade em contratar por causa da falta de trabalhador qualificado. A vaga existe, mas, muitas vezes, a empresa não consegue preenchê-la. É o que revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (11). Intitulada Sondagem Especial – Falta de Trabalhador Qualificado, o estudo mostra que a escassez de mão de obra qualificada afeta principalmente a indústria de biocombustíveis, onde 70% das empresas dizem ter dificuldades com a qualificação dos trabalhadores. Em seguida vêm as indústrias de móveis (64%), de vestuário e de produtos de borracha (empatadas com 62%), têxtil e de máquinas de equipamentos (60% cada). Segundo a pesquisa, a função com maior carência de trabalhador qualificado é a de operador, que afeta 96% das empresas que relataram o problema. A lista segue com empregados de nível técnico, que atinge 90% das indústrias que enfrentam a falta de empregados com a formação adequada. Também há escassez de qualificação nas áreas de venda e marketing (82%), administrativa (81%), engenharia (77%), gerencial (75%) e pesquisa e desenvolvimento (74%). Perda de competitividade Para a CNI, a falta de trabalhadores qualificados deve agravar-se à medida que a economia se recuperar, tornando-se um dos principais obstáculos para o aumento da produtividade e da competitividade no país. A entidade sugere esforços de capacitação e de requalificação, no curto prazo, e melhoria da qualidade da educação básica no Brasil, com prioridade para a educação profissional, no médio e no longo prazo. A baixa qualificação, ressalta o levantamento, dificulta a adoção de novas tecnologias em 31% das grandes indústrias e em 13% das indústrias de menor porte. Entre as empresas com carência de mão de obra qualificada, 72% afirmam que a busca por eficiência e pela redução de desperdício é comprometida, 60% dizem que a manutenção ou o aumento da qualidade dos produtos têm prejuízo e 27% afirmam que deixam de aumentar a produção. Gargalos Num momento em que a indústria global atravessa a transição para a indústria 4.0, marcada pela tecnologia, a CNI pede que a educação básica dê ênfase às áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. Para a Confederação Nacional da Indústria, o ensino básico também deve estimular a interdisciplinaridade (utilização simultânea de várias áreas do conhecimento), a tomada de decisões e a resolução de problemas. O estudo destaca a baixa inserção da educação profissionalizante no país. Enquanto o percentual de estudantes do ensino médio matriculados em cursos profissionalizantes ultrapassa 40% na Alemanha, na Dinamarca, na França e em Portugal e atinge cerca de 70% na Áustria e na Finlândia, o percentual chega a apenas 9,7% no Brasil. No país, cerca de dois a cada dez estudantes que concluem o nível médio alcançam a educação superior. O restante, incluindo os que largaram a escola, entra no mercado de trabalho sem preparo. Políticas de qualificação de trabalhadores Segundo a pesquisa, 91% das empresas com escassez de trabalhadores qualificados promovem políticas e ações para lidar com o problema. E 85% das indústrias afetadas pelo problema realizam treinamentos dentro da própria empresa, 42% promovem capacitação fora da empresa, 28% fortalecem a política de retenção do trabalhador, oferecendo salários e benefícios, e 13% fecham parcerias com instituições de ensino. Mesmo capacitando a mão de obra, 53% dos empresários afirmam que a má qualidade da educação básica cria dificuldades nos investimentos em formação e 49% apontam baixo interesse dos trabalhadores nos programas de aperfeiçoamento. A pesquisa foi realizada de 1º a 11 de outubro de 2019, com 1.946 indústrias de transformação e extrativas de todo o país. Desse total, 794 são pequenas, 687 são médias e 465 são de grande porte. (Agência Brasil)

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Fundaj recebe coleção de jornal criado por Delmiro Gouveia

Em 1917, o Sertão alagoano passava por grandes transformações. Ferrovias, estradas, usina hidroelétrica, fábrica têxtil e a introdução de automóveis acentuavam o desenvolvimento da Vila da Pedra - hoje município Delmiro Gouveia. Seu patrono, tinha emigrado de Pernambuco, estabelecendo uma ligação entre os dois estados e sendo o responsável pelas implementações. Empreendedor nato, Gouveia foi além, pensou e financiou o mais importante jornal da região, chamando-o de “Correio da Pedra”. Apesar dos esforços, foi assassinado antes de ver o semanário circular. Foram seus sucessores que publicaram o primeiro exemplar, em 12 de outubro de 1918, mantendo o Correio da Pedra em circulação durante 12 anos. Um século depois, com iniciativa do professor e pesquisador Edvaldo Francisco do Nascimento, o Governo de Alagoas reeditou os exemplares preservados no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL). Concluída em junho de 2018, a reedição foi dividida em coleções e, desde então, está sendo distribuída entre instituições que fomentam a cultura no país. A Fundação Joaquim Nabuco, proprietária de parte do acervo de Delmiro Gouveia, foi uma das escolhidas. A entrega está marcada para o próximo dia 11 de fevereiro, às 16h, na Villa Digital, campus Apipucos da Fundaj, situada no casarão onde o empreendedor também viveu com sua esposa, Anunciada Cândida. “Essa coleção vem enriquecer o nosso acervo de periódicos, estando ao lado de outros jornais raros do nordeste que mantemos conservados. Com a doação, pretendemos dar visibilidade a esse jornal tão importante”, ressalta a coordenadora de Documentação e Pesquisa da Fundaj, Betty Lacerda. Estarão presentes na cerimônia funcionários da Casa, representantes do Governo de Alagoas e da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) - empresa ligada à preservação da memória de Gouveia. O evento será aberto ao público. As pautas do Correio da Pedra estavam sempre relacionados com a vida pública. Seca, necessidades sertanejas, estradas férreas, a Cachoeira de Paulo Affonso, dívida externa brasileira, petróleo e cangaço eram assuntos recorrentes, publicados uma vez por semana. “O que chama a atenção é que, embora a ‘Pedra’ seja alagoana, muitas das referências são do Recife. Naquela época, os homens da fábrica se interessavam pelo cotidiano pernambucano, alguns até tinham casa no estado”, conta Edvaldo do Nascimento. Ainda segundo ele, notícias de outros jornais também eram reproduzidas, aumentando ainda mais a diversificidade do semanal. “O Globo, Correio do Acre, Jornal de Alagoas, Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco e Jornal de Caruaru eram alguns deles”. O mestrado em Educação do Brasil, pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), foi o ponto de partida para que Edvaldo se debruçasse sobre os exemplares do Correio da Pedra. Em sua pesquisa, precisava entender como foram instituídas escolas no eixo industrial do sertão, para assim estudar o projeto educativo do Industrial Delmiro Gouveia. “Fui atrás de arquivos, com fontes e informações da época. O Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas foi um dos locais que consultei, tendo contato com o Correio da Pedra. Lendo o Jornal, me surpreendi com os editoriais e notícias, como um grande quadro da memória do São Francisco”, acrescenta o pesquisador. A doação das coleções, em reedição, do semanário Correio da Pedra ficará disponível no acervo da Biblioteca Blanche Knopf, pertencente ao Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco de Andrade (Cehibra), campus Apipucos da Fundaj. Existe ainda a pretensão de que o material seja acrescentado à Villa Digital, estando presente nas plataformas onlines: site e aplicativo. Serviço Doação de coleção do jornal Correio da Pedra Villa Digital, Fundação Joaquim Nabuco campus Apipucos Data: 11 de fevereiro de 2020 Horário: 16h Evento aberto ao público (Da Fundaj)

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Sinspire sonoro reúne grandes nomes da cena musical em sua primeira edição no Recife

Por Yuri Euzébio O Recife vai receber entre os dias 12 e 15 de fevereiro, a primeira edição do projeto Sinspire Sonoro, que reúne grandes nomes da cena musical, em shows inéditos, apresentações, troca de experiências sonoras e inovações musicais. Karina Buhr, DJ Dolores e Luísa Nascimento (Luísa e os Alquimistas) são alguns dos nomes confirmados no projeto que ocorre no Sinspire, Praça do Arsenal – Recife Antigo. A programação abre com o Antimatéria Pré Porto, na quarta-feira (12), a partir das 22h e reúne artistas de Recife, Olinda e Noruega para sessões de improviso livre com percussões, vozes, música de ruídos e beats eletrônicos. Os artistas serão divididos em 3 combos e, por fim, tocam todos juntos. No line, Aishá Lourenço, Karina Buhr, DJ Dolores, Bongar, Siba, Paal Nilssen-Love, Tai Ramosleal, Una e Yuri Bruscky. Os ingressos já estão disponíveis no site do Sympla. Na quinta-feira (13), a partir das 23h, o Sinspire abre para a Donas, festa que reúne as DJs Allana Marques,Malu Donazan e Riana Uchôa para uma noite com as mulheres no comando do som. A Festa da Chapa Quente é o agito que ferve a pista do charmoso casarão, na sexta-feira (14), com shows do Joinhas Band, Lello Bezerra, David Neves, Maria Beraldo, e Grassmas. Os DJs Sangue no Olho e Vinícius Lezo completam a grade da noite, na regência das carrapetas Dale Balanço, a festa que encerra a programação do Sinspire Sonoro no sábado (15), às 23h, traz o grupo pernambucano Toca do Cuco, o DJ HTTP, Talismã e Luísa Nascimento, da banda Luísa e os Alquimistas (RN), para esquentar a pista até de manhã. PROGRAMAÇÃO ANTIMATERIA Quarta-feira (12), às 22h R$ 15 no Sympla Aishá Lourenço Karina Buhr DJ Dolores Bongar Siba Paal Nilssen-Love Tai Ramosleal Una Yuri Bruscky GG Albuquerque DONAS Quinta-feira (13), às 23h R$ 15 no Sympla Allana Marques Malu Donazan Riana Uchôa FESTA DA CHAPA QUENTE Sexta-feira (14), às 23h R$ 15 no Sympla Joinhas Band + Lelo Bezerra David Neves Maria Beraldo e Grassmass DJ Vinícius Lezo DJ Sangue No Olho DALE BALANÇO Sábado (15), as 23h R$ 15 no Sympla Toca do Cuco HTTP TALISMÃ Luísa Nascimento (Luísa e os Alquimistas) SERVIÇO: Sisnpire Sonoro Informações: (81) 9 9993.6266

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PwC: CEOs estão confiantes no crescimento de suas empresas em 2020

Os executivos brasileiros estão otimistas em relação aos resultados de suas empresas nos próximos 12 meses. É o que aponta a 23ª edição da Pesquisa Global com CEOs da PwC (23rd Annual Global CEO Survey). Segundo o estudo, 78% dos líderes brasileiros relataram estarem confiantes quanto ao crescimento de suas receitas – sendo 22% muito confiantes e 56% um pouco confiantes. Na pesquisa realizada no ano anterior, no contexto de expectativa de início de um novo governo, o otimismo era ainda maior (95%). O mesmo panorama também pode ser visto ao redor do globo – 72% dos CEOs acreditam em um bom desempenho financeiro de suas organizações em 2020, frente a 82% na pesquisa anterior. Quanto ao desempenho da economia global, há mais pessimismo. Apenas 19% dos CEOs brasileiros apostam em um cenário de aceleração do crescimento em 2020 (ante 50% em 2019), enquanto 45% preveem desaceleração. Este sentimento se repete na média global. Enquanto apenas 22% acreditam na melhora da economia global nos próximos 12 meses (na pesquisa anterior, eram 42%), 53% não veem sinais de melhora nesse período - chegando a um nível de pessimismo que não era visto desde 2012. Para viabilizar o aumento das receitas em 2020, 84% dos CEOs brasileiros afirmaram apostar em seu crescimento orgânico. E mesmo com o maior pessimismo quanto à economia global, as empresas revelam que continuarão buscando estratégias para alcançar esse objetivo nos próximos 12 meses. Para isso, inovar será a palavra de ordem. Repetindo o mesmo cenário do ano anterior, 89% disseram que a principal estratégia será a melhoria da eficiência operacional, enquanto 78% vão investir no lançamento de novos produtos ou serviços e 52% buscarão colaborar com outros empresários e startups. "As empresas brasileiras precisam elevar sua produtividade para obter competitividade e sucesso em 2020 e nos próximos anos. A pesquisa serve como um indicativo do que elas deverão fazer para alcançar esse objetivo, considerando, por exemplo, investimentos em tecnologia e também na qualificação de seus colaboradores. Esse é o desafio das empresas e também do Brasil”, comenta o sócio-presidente da PwC Brasil, Fernando Alves. A pesquisa mediu também a percepção sobre as possíveis ameaças ao crescimento das empresas. Entre os principais motivos de preocupação, 50% dos CEOs brasileiros citaram as incertezas quanto ao crescimento da economia e também com o peso dos impostos. O cenário tributário ainda incerto é motivo de preocupação para 48% dos respondentes, seguido pelo excesso de regulamentação (47%) e inadequação de infraestrutura básica (47%). No campo político, o populismo é visto como risco por 42% dos executivos brasileiros, seguido pela taxa de câmbio volátil (38%) e pela incerteza política (36%). Impacto da tecnologia e qualificação das pessoas Certos de que a tecnologia continuará exercendo um impacto relevante nos negócios nos próximos anos, os CEOs brasileiros já vislumbram um cenário em que a automação estará cada vez mais presente e investir no desenvolvimento e na qualificação de seus profissionais é uma necessidade – e não mais uma questão de opção. O desafio do aumento da produtividade é o imperativo maior. Entre as prioridades, estão os projetos voltados à qualificação profissional (upskilling), com foco em digital e visando o aumento da qualificação da força de trabalho e da inovação. Porém, de acordo com o levantamento da PwC, apenas 18% dos CEOs relataram progressos significativos ao estabelecerem um programa de qualificação em suas empresas, alcançando maior produtividade e retenção de talentos. Um dos principais desafios para o alcance de níveis satisfatórios de qualificação, segundo 27% dos executivos brasileiros consultados, está na capacidade da força de trabalho de aprender novas habilidades. Outros 27% afirmam que a barreira está na motivação necessária para aprender e aplicar os novos conhecimentos. Tais índices estão acima das médias globais, calculadas em 14% e 13%, respectivamente. Entre as prioridades tecnológicas dos CEOs, destacam-se a privacidade e proteção de dados, Inteligência Artificial e rede 5G - todas com 16% -, seguidas por segurança cibernética (14%), robótica (11%), Internet das Coisas (9%) e biotecnologia (9%). Comparando com o mercado global, tiveram percentuais inferiores no Brasil apenas privacidade e proteção de dados (17%) e segurança cibernética (27%). Destaques do cenário global Mesmo com os níveis de confiança global apontando um cenário de declínio, alguns países demonstraram níveis mais altos de confiança quanto ao aumento das receitas em 2020, como no caso dos CEOs da China e da Índia, com 45% e 40%, respectivamente; dos Estados Unidos, (36%), Canadá (27 %) e Reino Unido (26%). Quanto às principais ameaças às perspectivas de crescimento de suas empresas, os CEOs relatam o excesso de regulamentação como o principal motivo de preocupação – ao mesmo tempo em que estão prevendo mudanças regulatórias significativas no setor de tecnologia -, seguido por acirramento dos conflitos comerciais e pelas incertezas na economia global. Os CEOs ao redor do mundo também relataram estar cada vez mais preocupados com questões ligadas às ameaças cibernéticas. Mudanças climáticas e danos ambientais também são motivo de preocupação, embora sejam temas que ainda não fazem parte do grupo das dez principais ameaças ao crescimento. (Da PwC)

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12 fotos da Ponte Maurício de Nassau Antigamente

No último domingo, o grupo Caminhadas Domingueiras realizou um passeio pelas pontes do Recife. Publicamos hoje uma série de fotos da primeira visitada pelo grupo, que foi também a pioneira no Recife. A Ponte Maurício de Nassau leva esse nome em homenagem ao príncipe holandês que foi responsável pela primeira construção, no ano de 1644, seu nome inicial era Ponte do Recife. Na sua inauguração é que houve o famoso episódio do Boi Voador, em que Nassau. "Segundo os historiadores, no dia 28 de fevereiro de 1644, data da inauguração da ponte do Recife, hoje conhecida como ponte Maurício de Nassau, o conde holandês Maurício de Nassau, que estava de partida da cidade, desejando a presença de grande público para homenagear o evento, mobilizou a população espalhando a notícia que faria "um boi voar" sobre a ponte. O conde utilizou-se de um couro de boi moldou-o em forma de um balão inflável, amarrado em cordas finas, sobre roldanas, controlado por marinheiros, que o fazia dar cambalhotas no ar", afirmou Regina Coeli Machado, da Fundaj. ..   As imagens são dos Acervos da Fundaj (Villa Digital) e da Biblioteca do IBGE. Clique nas fotos para ampliar. Nesta postagem, além das fotos da atual ponte, incluímos duas da Ponte Sete de Setembro (segunda versão) e duas imagens dos Arcos que ficavam nas extremidades da primeira ponte criada por Nassau. . De acordo com Regina Coeli Machado¹, da Fundaj, "Sua estrutura possuía uma parte levadiça que permitia a passagem de embarcações, através do pagamento de pedágio, cuja cobrança ficava a cargo de companhia holandesa". Na primeira versão da ponte havia arcos nas suas extremidades. O arco da Conceição ficava localizado no bairro do Recife e o Arco de Santo Antônio no bairro de Santo Antônio. Arco da Conceição . Arco de Santo Antônio Após uma série de reformas, a primeira construção foi substituída por uma estrutura de ferro e passou a se chamar de Ponte 7 de Setembro. Nas foto abaixo, registros do Acervo Josebias Bandeira, há uma aparência que nos faz lembrar da atual Ponte da Boa Vista. Ponte Sete de Setembro, em 1880 (Acerbo Benício Dias) Ponte Sete de Setembro, em 1880 (Acervo Josebias Bandeira) A atual estrutura foi erguida em 1917, sob a gestão do governo de Manuel Borba.  "A ponde construída por Nassau, chamada de Ponte do Recife, ela era muito mais extensa do que hoje se vê. Foi a primeira ponte de madeira sobre o rio Capiberibe e a primeira de grande porte no Brasil. Possuía uma parte levadiça para permitir a passagem de embarcações, um feito notável de engenharia para a época. Ela durou mais de duzentos anos tendo sido reformada três vezes", afirmou Joelza Ester Domingues². . . . . . . . . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) . Fontes: MACHADO, Regina Coeli Vieira. Ponte Maurício de Nassau.. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. DOMINGUES, Joelza Ester. https://ensinarhistoriajoelza.com.br/o-boi-voador-do-recife-existiu/ - Blog: Ensinar História.

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Autonomia do Banco Central pode ser votada na Câmara após o Carnaval

A autonomia do Banco Central (BC) poderá ser aprovada na Câmara dos Deputados após o Carnaval. A previsão é de deputados que participaram nesta quinta-feira (6) de reunião com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, na sede da autarquia. O Projeto de Lei Complementar nº 200/1989 concede autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira ao BC. O projeto do governo de autonomia no BC, enviado ano passado para o Congresso Nacional, foi apensado a esse que será analisado pelo plenário da Câmara. Após a reunião, o líder do MDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), informou que o relatório do deputado Celso Maldaner (MDB-SC) foi apresentado ao presidente do BC na reunião e que estão previstas para a próxima semana reuniões com as bancadas para “esclarecer e mostrar a importância do projeto de autonomia do Banco Central”. “Depois dessa rodada de visitas do presidente do Banco Central e do deputado Celso Maldaner a todas as bancadas, após o Carnaval, nós podemos votar essa medida”, disse Baleia Rossi, ao deixar a sede do Banco Central. O deputado explicou que esse prazo para votação foi definido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e líderes partidários. O relator do projeto, deputado Maldaner, também espera a aprovação no plenário depois do Carnaval. “Faz 30 anos que se fala em autonomia do Banco Central. Todos os países desenvolvidos têm essa autonomia que, com certeza, vai ajudar muito, dando essa estabilidade para os investidores nacionais e internacionais”, disse. A reunião contou com a participação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e de mais sete deputados. Mandato O projeto cria mandatos para o presidente e diretores do BC, com duração de quatro anos. No caso do presidente, o mandato se inicia no dia 1º de março do segundo ano do mandato do presidente da República. No caso dos diretores, haverá troca de dois a cada ano de mandato do presidente da República. Para fazer a transição, o relatório do projeto estabelece que o atual presidente do BC e mais dois diretores ficam no cargo até 28 de fevereiro de 2024. Dois diretores ficam até 28 de fevereiro de 2023, mais dois até 28 de fevereiro de 2022 e outros dois, até 28 de fevereiro de 2021. Com a aprovação da lei, o BC deixará de ser vinculado ao Ministério da Economia. O projeto também prevê a criação do Fundo de Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional, que vai permitir que receitas arrecadadas pelo BC com a prestação de serviços e sistemas para as instituições reguladas sejam administradas pela autarquia. (Agência Brasil)

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Crítica| Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa

O fim de uma relação pode deixar marcas difíceis de apagar. Apenas para alguns, claro. Que o diga a Arlequina em Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa. A separação do Coringa e a independência da trama em relação ao criticado Esquadrão Suicida fizeram bem à nova aposta da DC. Na história, Arlequina se unirá às anti-heroínas que dão nome ao filme para proteger Cassandra (vivida aqui pela atriz mirim coreana Ella Jay Basco), uma garota que está com um diamante pertencente ao Máscara Negra, interpretado por Ewan McGregor, o Obi Wan Kenobi da saga Star Wars. Além da Arlequina, estão no grupo Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead) e Renée Montoya (Rosie Perez). A proposta da roteirista Christina Hodson de quebrar qualquer vínculo com o filme de David Ayer é visível logo na sequência inicial. O rompimento com o Coringa e a destruição da fábrica onde a psiquiatra Harleen Quinzel se transformou na Arlequina servem de marco para a emancipação. Christina acerta quanto ao enredo não-linear, ainda que a narração em primeira pessoa (da própria Arlequina) carregue o roteiro de exposição e didatismo em algumas cenas.     Margot Robbie está mais uma vez à vontade como Arlequina, esbanjando meiguice e violência tão necessárias à composição do papel. Diferente dela, Ewan McGregor apresenta um vilão caricato, até porque o próprio desenvolvimento dele no roteiro, por vezes maniqueísta, não ajuda. É um personagem sem profundidade, que pode render facilmente uma indicação ao Framboesa de Ouro. A cinematografia replica o colorido do visual da Arlequina. A sequência em que a protagonista invade uma delegacia e atira em policiais com uma arma que detona confetes reflete a proposta multicolorida de Matthew Libatique, diretor de fotografia, famoso por trabalhar em filmes de Darren Aronofsky, como Cisne Negro e Réquiem para um Sonho. Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa não tem a densidade psicológica do filme Coringa, de Todd Philips. A pegada é a mesma do Esquadrão Suicida: explosões, lutas bem coreografadas e pouco papo. O longa estreia nesta quinta (6) nos cinemas brasileiros, um dia antes dos Estados Unidos.  

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Pesquisa: Confiança do empresário pernambucano em alta

As perspectivas econômicas para 2020 melhoraram? Ao menos para a classe empresarial pernambucana há um cenário de otimismo. O Índice de Confiança do Empresário (ICEI) do Estado marcou 62,1 pontos em janeiro, segundo estudo da Fiepe. A marca é considerada boa pelo mercado quando ultrapassa a média de 50 pontos. A pesquisa aponta que manutenção do indicador em patamares elevados desde o ano passado se deve a três fatores: a aprovação da reforma previdenciária, a promessa de tirar do papel a reforma tributária neste ano e a tendência de recuperação econômica do País. “Esses fatores foram primordiais para manter a confiança do empresário local em alta. E isso acontece por uma combinação de perspectivas futuras otimistas, como a aprovação da reforma tributária, e uma melhora das atividades das próprias empresas”, destacou o economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Cézar Andrade. A permanência desses números acima dos 50 pontos vem acontecendo desde janeiro de 2017. A economia de Pernambuco apresentou variação positiva de 1,3 ponto em dezembro e redução de apenas 0,2 ponto comparada a janeiro de 2019. Já o indicador das condições relativas à própria empresa, subiu 0,6 ponto em relação a dezembro e registrou aumento de 3,5 pontos comparado ao mesmo mês do ano anterior. “As variações registradas no índice de condições atuais reforçam a sensação de estabilidade das indústrias do País e do Estado e solidificam a confiança do empresário”, frisou Andrade. Em relação as ‘expectativas’ para o primeiro semestre de 2020, a tendência se repete. O indicador registrou leve decréscimo de 0,5 ponto em relação a dezembro de 2019, chegando ao patamar de 64,9 pontos. Em relação a janeiro de 2019, a variação registrada foi negativa em 3,4 pontos, registrando os 68,3 pontos.

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Da onde vem o fascínio das pessoas pelo Homem da Meia-Noite?

Por Yuri Euzébio É impossível ficar alheio à figura do Homem da Meia-Noite. O mais carismático boneco de Olinda possui uma legião de fãs, que veneram o calunga carnavalesco. Mesmo quem não gosta ou frequenta o Carnaval, admite fascínio e respeito pela aura mística da figura do lorde de Bonsucesso. Pouca coisa se conhece sobre as origens do misterioso calunga e isso faz parte do encantamento que exerce em todos. Mas sabe-se que o Homem foi fundado no dia de Iemanjá, 2 de fevereiro, de 1931, à meia-noite. Seis homens negros, dissidentes de outro bloco carnavalesco, o Cariri Olindense, não se sentindo contemplados, resolveram criar um bloco, segundo alguns, por rivalidade, que abriria o Carnaval de Olinda, já que o Cariri até então iniciava o festejo às cinco da manhã do domingo. O Homem da Meia-Noite passou a sair pontualmente à meia-noite do sábado. De acordo com Luiz Adolpho, atual presidente do clube, essa é apenas uma das versões. “Outros dizem que é apenas uma coincidência, porque meia-noite é a hora da mula sem cabeça, do lobisomem, talvez seja o horário mais místico do povo brasileiro”, supõe. “Acho que o que faz as pessoas se envolverem tanto com o Homem da Meia-Noite é a essência da história dele, é o que ele representa, quem cresceu em Olinda sente essa emoção desde pequeno”, assegura. “As crianças nas costas dos pais vendo aquele gigante passar, sentindo um misto de medo e emoção. Aí você cresce e o calunga invade sua casa”, disse o presidente. Como se pode notar, a história do gigante é permeada de mistérios, incertezas e versões diferentes. De acordo com Luiz, o Homem da Meia-Noite invadiu a casa das pessoas de uma forma cultural, mística e religiosa. “Há pessoas que chegam à frente do calunga e rezam, pedindo proteção, fruto dessa história da relação dele com a religiosidade”, garantiu. “Fruto também dessa vivência de quase 90 anos de trajetória, mas é muito difícil explicar o que acontece aqui, porque há também pessoas que acompanham o desfile e não acreditam em nada, então você só falar sobre as coisas é complicado”, pontuou o carnavalesco. O produtor cultural e designer Leo Antunes é um desses devotos apaixonados pelo calunga. Tudo ficou mais forte quando se mudou para o Sítio Histórico de Olinda. “O Homem da Meia-Noite existia no meu imaginário desde criança. Depois, quando eu fui morar no Bonsucesso, na mesma rua do calunga, começou todo um processo”, relembrou. “Fui sentindo como os vizinhos se preparam, existe toda uma expectativa que desemboca na noite do Sábado de Zé Pereira, então a minha paixão começou a se aprofundar”. A partir de sua vivência no bairro do calunga, Leo compreendeu toda a dimensão e densidade que o Homem tem. O boneco ganha essa aura mística a partir de sua relação com o território onde está. É o que acredita o produtor cultural. “Trabalho com cultura, já vi muita coisa acontecendo, mas realmente o Homem da Meia-Noite tem uma característica mais profunda e acho que é, principalmente, pela sua relação com a população dos bairros Bonsucesso, Amparo e Amaro Branco. São gerações e gerações de pessoas que se vinculam a esse símbolo, daí acontece a magia", afirma Leo. “Acho que é essa relação da tradição do Carnaval com a força popular”, opinou o morador de Bonsucesso. Segundo Leo, só quem participa do bloco pode sentir a energia que se dissipa na noite do desfile. Essa relação mística existe até antes do desfile. Ao trocar a sua roupa, todos os anos, o gigante passa por um sigiloso ritual simbólico dentro da sede que nunca foi relatado. “Realmente isso nunca foi mostrado, nem por imprensa, nem televisão, fotografia, nem quem está dentro pode tirar foto. Existe um grande pedido de proteção, de respeito ao que representa o Homem da Meia-Noite”, relatou um enigmático Luiz Adolpho. Segundo o presidente do clube, trata-se de uma cerimônia pessoal movida pela fé, mas sem cunho religioso específico. “Acho que o Homem da Meia-Noite é fruto de uma construção histórica. Tudo foi construído, passo a passo, ano a ano, quando ele invadia as ladeiras da cidade com aquela multidão apaixonada e, claro, o povo apaixonado de Olinda é o grande responsável por tudo isso”, reiterou. Para Luiz, se não houvesse essa multidão de apaixonados pelo Homem, ele seria mais um simples boneco como existem vários outros na cidade. A olindense Isadora Gibson, arquiteta, ilustradora e atriz, acredita que o Homem da Meia-Noite é a autoridade máxima do Carnaval da cidade e esse patamar foi conquistado a partir de uma soma de fatores. “Sou de Olinda, além de acompanhar o bloco desde nova, sempre ouvi muitas das histórias contadas por vizinhos e familiares. Vê-lo é sempre muito emocionante, de arrepiar, algo místico mesmo. Já teve ano em que acompanhei o bloco bem perto do boneco, e quando ele para, ninguém se atreve a dar mais nenhum passo à frente”, garantiu. “Para além do horário diferente, tradicionalismo e idade que o bloco tem, ele carrega a chave da cidade, entregando-a num ritual muito belo ao Cariri. Abre o Carnaval de Olinda em um processo quase religioso, como uma procissão”, comparou. Figuras ilustres da Cidade Eterna também mantêm uma forte relação com o calunga. A pintora Tereza Costa Rêgo após ficar viúva de Diógenes Arruda e ter vindo morar em Pernambuco, se instalou em Olinda e ao conhecer o Homem da Meia-Noite foi amor à primeira vista. Essa passagem está registrado em sua biografia Tereza Costa Rego: Uma mulher em três tempos, escrita pelo jornalista Bruno Albertim e editada pela Cepe. “Esse foi o momento de uma tristeza profunda. Vindo pra Pernambuco, me instalei em Olinda, nessa mesma casa em que vivo hoje. No começo, a casa não tinha janela, não tinha nada. Mas de lá de dentro, ouvi os clarins anunciando a passagem de um bloco. Corri para a calçada e quando abri a janela, ele estava sorrindo na minha frente. Nessa hora pensei: ‘perdi o marido, mas achei um namorado’. Sempre

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Fábrica japonesa anuncia 1,6 mil empregos em Pernambuco

Com investimento de R$ 60 milhões e perspectiva de gerar 1,6 mil empregos diretos, a japonesa Yazaki começa em fevereiro as obras de construção da sua nova planta no Nordeste, que atenderá o polo automotivo da FCA/Jeep, em Goiana, a partir do ano que vem. As negociações com a multinacional de origem japonesa foram seladas hoje (30), no Palácio do Campo das Princesas. O destino do investimento será Bonito, que fica no Agreste, 136 km distante do Recife. A planta industrial fabricará chicotes para até mil veículos por dia a partir de janeiro de 2021. A japonesa será o primeiro sistemista do pólo automotivo pernambucano no Agreste Central. Até o momento, as 16 sistemistas do polo automotivo Jeep estão concentradas na Região Metropolitana do Recife. “A chegada da Yazaki, empresa de referência mundial, ao município de Bonito reforça a nossa política de descentralização dos investimentos para desenvolver a economia de Pernambuco. Estamos expandindo o nosso polo automotivo, gerando emprego e renda em diferentes regiões do Estado. Tudo é fruto dessa forma que o governo está tratando o enfrentamento da crise. Mas agimos com responsabilidade para dar todas as condições necessárias aos empreendimentos que aqui chegam. Tenho certeza de que essa planta contribuirá bastante para o crescimento do Agreste pernambucano”, afirmou o governador Paulo Câmara, que recebeu o presidente da Yazaki Mercosul, Lázaro Figueiredo. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu e Lima, e o prefeito de Bonito, Gustavo Adolfo, também estiveram no evento.

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