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Indústria desacelera no País em setembro, diz CNI

Da Agência Brasil Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica uma piora no cenário do setor industrial em setembro, na comparação com agosto. De acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, houve queda em itens como faturamento (1,5%) e utilização da capacidade instalada (0,2 ponto percentual) atingindo a marca de 81,6%. É o terceiro recuo seguido do índice. Já o emprego da indústria da transformação, que apresentou, em agosto, crescimento de 0,1%, desacelerou, ficando estagnado em setembro. De acordo com a CNI, as horas trabalhadas na produção “cresceram em setembro pela primeira vez desde janeiro de 2021, recuperando parte da perda dos meses anteriores”. A massa salarial real cresceu 0,2% em setembro, na comparação com agosto, quando havia apresentado alta de 0,7%. “Com isso, a massa salarial real retorna ao nível de fevereiro de 2021, mostrando estabilidade do indicador no ano, apesar da volatilidade”, disse a confederação. Estabilidade O rendimento médio real ficou estável. No entanto, de acordo com a CNI, “apesar da estabilidade esse mês, o rendimento médio real vem sofrendo quedas sucessivas ao longo de 2021, e acumula queda de 2,6% entre janeiro e setembro”. Na avaliação do gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, os dados “ainda são positivos no acumulado do ano”. “No recorte anual, o emprego cresceu 3,7%, a utilização da capacidade instalada continua acima de 80%, as horas trabalhadas na produção cresceram pela primeira vez desde janeiro de 2021 e a massa salarial real se mantém estável”, explicou.

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Mercado regional em foco

Super Mix movimenta varejo, atacadistas e supermercados até amanhã A Super Mix, feira de negócios do setor de varejo do Norte e Nordeste 2021, acontece em paralelo a HFN - Hotel & Food Nordeste até amanhã (5 de novembro) no Centro de Convenções de Pernambuco. O evento é o encontro de expositores dos setores de alimentação e bebidas, higiene pessoal, limpeza doméstica, perfumaria, cosméticos, miudezas, utilidades para o lar, equipamentos, tecnologia e transporte de cargas e segurança, entre outros segmentos. A feira é idealizada pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (ASPA), a Associação Pernambucana de Supermercados (APES) e organizada pela Insight Feiras & Negócios. De acordo com o diretor da Insight Feiras & Negócios, Rodrigo da Fonte, são esperados, durante os três dias de feira, mais de 18 mil visitantes e representantes de supermercados, serviços para o varejo, padarias, delicatessen, mercados de bairros, hotelaria e serviços, atacadistas e distribuidores. “Essa é uma ótima oportunidade para quem deseja expor a sua marca vislumbrando prospectar novos clientes e aumentar a rede contatos e networking com pessoas de todo o Brasil”, afirma. . Vivo prepara campanha para o Nordeste A Vivo produziu uma campanha exclusiva para região Norteste, com o mote “Você tá bem de Vivo”. A proposta da empresa é de fortalecer a imagem da marca e gerar maior proximidade com os nordestinos. Com a locução da cantora Ivete Sangalo, o filme mostra que quem tem Vivo, tá sempre bem: de internet, de sinal e de cobertura. A pluralidade de cenários deixa evidente que a Vivo tem a maior cobertura móvel do Nordeste para conectar as pessoas seja na capital, no agreste ou no sertão. Com criação da VMLY&R, a campanha terá veiculação em TV aberta, além de OOH e ações táticas diferenciadas para cada estado nordestino durante os próximos meses. . Sandra Pires, campeã olímpica, fará Live sobre o tema “Foco e Disciplina” As unidades da Wyden organizaram a palestra virtual “Foco e disciplina” com a primeira atleta feminina a carregar a bandeira brasileira na abertura dos Jogos Olímpicos de Sydney,  Sandra Pires. A live será exibida por meio da plataforma teams  https://tinyurl.com/7x7asymf hoje (quinta-feira, dia 4), às 18h. A participação é gratuita e aberta ao público, em geral. Sandra, que é bacharel em Educação Física e, atualmente, cursa um MBA em Gestão de Projetos, contará sobre os momentos importantes da sua trajetória de muita dedicação, determinação e superação para se consagrar no Voleibol. São mais de 20 anos de uma carreira vitoriosa e a experiência adquirida é uma fonte de inspiração, para todos os que enfrentam desafios. “Como na vida esportiva, ter metas claras e objetivas, além da dedicação, nos ajudam a ter um processo educacional de qualidade. Sempre buscando melhorar de uma forma contínua”, ressalta Sandra.

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COP26: líderes mundiais prometem conter desmatamento até 2030

Da Agência Brasil Os líderes mundiais comprometeram-se, na Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-26) a conter o desflorestamento até 2030. O acordo foi anunciado antecipadamente pelo governo britânico, anfitrião do encontro. Os ambientalistas consideram que lhe falta a urgência necessária. Uma declaração conjunta será adotada por mais de 100 países onde se situam 85% das florestas mundiais, entre elas a floresta boreal do Canadá, a Floresta Amazônica ou ainda a floresta tropical da bacia do Congo. A iniciativa, que se beneficiará de um financiamento público e privado de US$ 19,2 bilhões, é essencial para alcançar o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius acima dos valores médios da era pré-industrial, disse o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. "Esses formidáveis ecossistemas abundantes - essas catedrais da natureza, os pulmões do nosso planeta - estão no centro da vida de comunidades ao absorver grande parte do carbono liberado na atmosfera”, defendeu Johnson. As florestas estão recuando ao "ritmo alarmante" de 27 estádios de futebol por minuto. O primeiro-ministro considera o acordo histórico para a proteção e recuperação das florestas mundiais”. Boris Johnson afirmou que não são apenas países que se juntaram a esse compromisso, que também abrange o setor privado. Acrescentou que é uma “oportunidade sem paralelo para a criação de empregos”. O compromisso é classificado como "sem precedentes". O evento Ação sobre Florestas e Uso da Terra, do qual participou a cúpula de líderes mundiais da COP26, reuniu uma aliança sem precedentes de governos, empresas, atores financeiros e líderes não estatais para aumentar a ambição sobre as florestas e o uso da terra. Doze países doadores comprometem-se com um novo Compromisso de Financiamento Florestal Global. O objetivo é apoiar ações em países em desenvolvimento, incluindo a restauração de terras degradadas, combate a incêndios florestais e promoção dos direitos dos povos indígenas e das comunidades locais. Entre os signatários do compromisso, estão o Brasil e a Rússia, países acusados da aceleração da desflorestação nos seus territórios, bem como os Estados Unidos, a China, a Austrália e a França. Numa das sessões de hoje da 26ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), os dirigentes de mais de 30 instituições financeiras irão também comprometer-se a não investir mais em atividades ligadas à desflorestação, segundo o comunicado de Downing Street. Atualmente, quase um quarto (23%) das emissões mundiais de gases com efeito de estufa provém de atividades como a agricultura e a indústria madeireira. Longe da urgência Esse novo compromisso faz eco da Declaração de Nova York sobre as Florestas, de 2014, quando muitos países se comprometeram a reduzir para metade a desflorestação em 2020 e a pôr-lhe fim em 2030. Para organizações não governamentais (ONG) como o Greenpeace, o objetivo de 2030 está demasiado distante no tempo e dá, assim, 'luz verde' a "mais uma década de desflorestação". Os especialistas alertam que o acordo anterior, de 2014, “falhou no compromisso de desacelerar” a desflorestação. Embora saudando esses anúncios, Tuntiak Katan, da Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia da Amazônia (Coica), indicou que a forma como as verbas alocadas a esse objetivo serão efetivamente gastas será monitorada de perto.

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Aplicativo Naora já atende 100 mil pessoas e avança em novas soluções

Criado pela empresa pernambucana T4i, o aplicativo Naora já possui mais de 100 mil usuários. A solução tecnológica para melhorar a comunicação entre hospitais, clínicas e pacientes reduz as burocracias do agendamento e  facilita o acompanhamento das consultas. Durante a pandemia, foi lançada também a função do teleatendimento e agora está sendo desenvolvida uma nova funcionalidade: o pagamento direto pela plataforma. A Unimed Recife foi pioneira na utilização dos serviços do aplicativo ao permitir que todos seus médicos cooperados pudessem ativar e controlar as suas agendas online e receber agendamentos online dos beneficiários do plano Unimed Recife sem nenhum custo adicional.  Romulo conta que durante a pandemia a T4i estendeu a plataforma de agenda online também para as unidades próprias da Unimed Recife e para os agendamentos no centro administrativo, o que contribuiu para não haver aglomeração nas recepções. Sobre a experiência do Naora na desburocratização dos serviços de saúde, conversamos com Romulo Martins, sócio da T4i, para a matéria de capa da Revista Algomais desta semana. Confira abaixo a nossa entrevista na íntegra. Quais os principais problemas que o Naora soluciona? Em relação redução de burocracia, qual a vantagem para o usuário? O Naora foi criado com o objetivo de evitar a perda de tempo e melhorar a comunicação dos profissionais de saúde com seus pacientes, como por exemplo, evitando ligações demoradas e desnecessárias para marcar ou confirmar a presença na sua consulta/exame já que isso pode ser feito de maneira simples com apenas alguns cliques pelo Naora. Também ajuda os pacientes a encontrarem profissionais nas especialidades que precisam de maneira mais fácil e mais rápida, isso muitas vezes fora do horário comercial, quando esses pacientes acabam tendo mais tempo para resolver questões pessoais. Atualmente quantas pessoas e empresas/hospitais/clínicas usam o sistema do Naora? Hoje mais de 100 mil pessoas utilizam o Naora. Como tem sido a recepção do público com essa solução que facilita o agendamento e o acompanhamento até a consulta? A recepção sempre foi muito boa já que resolvemos um problema real da vida deles que é marcar suas consultas e exames. Estamos também sempre colhendo bons feedbacks também que nos fazem direcionar nossos esforços na melhoria do Naora. Esse serviço está ainda em desenvolvimento? Caso, sim, que outras novidades o Naora deve oferecer no futuro? Sim, o Naora é uma plataforma que está em eterna construção! Desenvolvemos durante a pandemia o módulo de teleconsulta que permite que o profissional de saúde fale por videoconferência com seu paciente dentro de nossa plataforma de maneira segura e profissional. Também estamos em fase final da funcionalidade de pagamento pelo App que será lançada no primeiro trimestre do próximo ano. Com essa funcionalidade, o paciente terá a possibilidade de parcelar o valor da consulta particular, viabilizando o seu acesso a profissionais de saúde que hoje ele não consegue já que poucos profissionais recebem por cartão de crédito e raríssimos permitem parcelamento. Também estamos com algumas outras funcionalidades previstas para o próximo ano, mas que ainda não posso antecipar. Quais as perspectivas de crescimento do uso e da base de usuários desse serviço em 2021? Fechamos há poucos meses uma parceria no Paraná para expansão do Naora. Desenhamos um modelo de parceria que se parece um pouco com o modelo de franquia na qual o parceiro fica com um conjunto de obrigações, mas tem a exclusividade na sua área de atuação e recebe um valor relevante das receitas do produto no seu local. Apenas com essa parceria devemos mais que dobrar nossa base de usuários nos próximos meses e termos penetração em outras regiões do País. Nosso objetivo é replicar este mesmo modelo de parceria que fechamos no Paraná com outros parceiros de outros Estados e já estamos evoluindo algumas conversas neste sentido.

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Menos burocracias, mais tempo para dedicar aos negócios

O pesadelo de filas e de burocracias que os brasileiros enfrentam diariamente tiveram um certo alívio durante a pandemia, com o avanço de diversas ferramentas tecnológicas que reduziram os atendimentos presenciais. A desburocratização é o tema da matéria de capa desta semana da Revista Algomais. Na produção da reportagem, conversamos com a consultora empresarial Carla Miranda, sócia da TGI. Abaixo publicamos a entrevista em que ela fala sobre as vantagens operacionais e econômicas para as empreas desse movimento de digitalização de vários processos que antes eram analógicos. Como o processo de desburocratização que observamos na Pandemia facilita a vida das empresas e dos empresários em Pernambuco e no Brasil? Um dos principais benefícios da desburocratização foi a diminuição do tempo de execução de alguns processos e da liberação de comprovação, por meio físico, de dados já constantes nos cadastrados das empresas e dos empresários. A necessidade de isolamento fez com que alguns processos fossem feitos de modo digital. O que já era uma tendência durante a pandemia tornou-se imperativo de sobrevivência. Houve uma aceleração. Além da desburocratização, tivemos os avanços da tecnologia que ajudaram e muito as empresas. Há vantagens também econômicas da redução da burocracia para as empresas? Como esse processo de desburocratização reduz custos que iriam para o caixa das corporações? Com certeza, sim. Só o fato dos processos poderem ser feitos online tira de cena uma figura muito conhecida no processo físico: o despachante. Além disso, há um ganho de tempo para poder se dedicar ao negócios, sem vulnerabilidades jurídicas. A partir do relato dos empresários, que tipo de medidas adotadas na Pandemia que reduziram os contatos presenciais foram mais valorizadas pelas empresas? Durante a pandemia posso citar pelo menos dois exemplos: (a) na área de pessoal algumas medidas foram tomadas, antes impensáveis, sem a necessidade de homologação no sindicato ou na DRT, como por exemplo, antecipação do período de férias (em até 2 períodos), pagamento das férias ao final do gozo e pagamento de 1/3 das férias até o final do ano, tivemos também a possibilidade de diminuição da jornada de trabalho e consequente diminuição da remuneração, essas medidas ajudaram muitas empresas a não demitir e a não encerrar as atividades; e (b) acesso ao crédito de forma online e desburocratizada, sem a necessidade de ir ao banco. Onde você avalia que é possível avançar ainda mais para reduzir o peso da burocracia na vida das empresas e, consecutivamente, aumentar a competitividade da nossa economia? Quando pensamos em burocracia vem logo a cabeça os formulários, papéis, documentos, assinaturas, processos intermináveis... Então, para que o processo de desburocratização seja mais eficaz é preciso que exista capacitação nos processos e nas ferramentas, principalmente para os micros e pequenos empreendedores. Não basta simplificar, tem que ensinar. As médias e grandes empresas já têm acessos a profissionais capacitados, que facilitam os processos.

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Um passeio pelo Cemitério de Santo Amaro

A cidade do Recife sofreu grandes transformações na sua paisagem quando da administração de Francisco do Rego Barros (1802-1870), que veio a ser barão, visconde e finalmente Conde da Boa Vista. Formado em matemática pela Universidade de Paris, com apenas 35 anos de idade foi designado presidente da província de Pernambuco, ficando no cargo de 1837 a 1844, época em que o trouxe para o Recife o engenheiro francês Louis Léger Vauthier (1815-1901), responsável pela construção do Teatro de Santa Isabel (1850) e de importantes obras públicas. É dessa época a presença na equipe de obras públicas do Governo da Província do engenheiro José Mamede Alves Ferreira (1820-1865), bacharel em matemática pela Universidade de Coimbra, que além dos prédios da Casa de Detenção e do Ginásio Pernambucano foi responsável pelo projeto do Cemitério Público do Senhor Bom Jesus da Redenção, criado em 1841, pela Lei Provincial nº 91, tendo sido inaugurado em 1º de março de 1851. Trata-se de uma área plana, originalmente ocupando um terreno de 351,35 m de fundos por 320 m de largo, tendo ao centro uma elegante capela em estilo gótico, em forma de cruz grega, para onde convergem todas às alamedas de túmulos dando, assim, um formato estelar ao conjunto. Seria um ponto turístico do Recife, como acontece nas diversas cidades da Europa e mesmo das Américas, mas, infelizmente, não é de visitação habitual nem indicado por nenhum dos guias por nós consultados. Bem conservado pela atual administração municipal, o Cemitério de Santo Amaro, chama a atenção do visitante para o seu portão de entrada, trazendo na sua base a data de MDCCCLI (1851), confeccionado em ferro fundido pela firma A.C. Staar & Cia. (Fundição Aurora), a mesma responsável pelos portões do Cemitério dos Ingleses e da Ordem Terceira do Carmo do Recife. Aleias de palmeiras imperiais marcam a avenida principal, ladeada pelos primeiros túmulos do início da segunda metade do século 19, que conduz o visitante até a capela em estilo gótico, octogonal, situada ao centro do campo santo. Nas diversas alamedas do Cemitério de Santo Amaro, vamos encontrar singulares obras de arte de escultores diversos que estão a exibir o seu talento nos diversos túmulos alguns deles centenários. No ponto de confluência de suas ruas, encontramos uma singular capela gótica, a primeira do seu gênero em terras pernambucanas, projetada por José Mamede Alves Ferreira (1820-1865), mandada construir pela Câmara Municipal do Recife em 1853. “Trata-se de um monumento de puro estilo gótico de cruz grega, fechada por uma só abóbada, de uma belíssima e arrojada construção, e de grandeza proporcional ao fim a que é destinada, sem campanário e sem dependências”. Tem no seu centro uma imagem do Cristo Crucificado, em ferro, produto de fundição francesa, tendo na sua abóbada placas de mármore alusivas às diversas fases de sua construção, como as restaurações sofridas nos anos de 1899 e 1930: A Câmara Municipal do Recife a mandou fazer em 1853, ...1855, segundo o plano do engenheiro civil José Mamede Alves Ferreira; reaberta e melhorada na administração do Exmo. Dr. Esmeraldino Olympio de Torres Bandeira, prefeito do Município do Recife, em 16 de junho de 1899; restaurada na administração do Exmo. Sr. Dr. Francisco da Costa Maia, prefeito do Município, 1930. Relembrando a observação do escritor Rubem Franca (in Monumentos do Recife - Recife, 1977): O Cemitério encerra muito da cultura de um povo. Santo Amaro, aliás, ainda aguarda quem lhe faça um estudo completo, um levantamento dos sepulcros de pernambucanos famosos e populares. Um estudo dos seus monumentos funerários, que são, alguns verdadeiras obras de arte. Joaquim Nabuco e outros túmulos O mais suntuoso dos túmulos é dedicado ao Patrono da Raça Negra, o abolicionista Joaquim Aurélio Nabuco de Araújo (1849-1910), obra do escultor italiano Giovanni Nicolini; sendo  encarregado de montar em Pernambuco outro escultor, também italiano, Renato Baretta, em novembro de 1914. O conjunto escultórico retrata a Emancipação do Elemento Escravo, em 13 de maio de 1888, formado por um grupo de ex-cativos levando sobre suas cabeças o sarcófago simbólico do grande abolicionista. À frente do monumento, o busto de Joaquim Nabuco, em mármore, tendo ao seu lado uma figura de mulher (a história), que ornamenta de rosas o pedestal do busto, onde se lê: A Joaquim Aurélio Nabuco de Araújo. Nasceu a 19 de agosto de 1849. Faleceu a 17 de janeiro de 1910. Logo em frente ao mausoléu de Joaquim Nabuco, encontra-se o túmulo de José Mariano Carneiro da Cunha (1850-1912), também destacado líder do movimento abolicionista e de sua mulher Olegária (Olegarinha) Gama Carneiro da Cunha (1860 – 1898). Um busto em bronze do abolicionista e estátua de uma mulher chorando, conservando as inscrições: À José Mariano / o Povo / Pernambucano. / Olegária Gama Carneiro da Cunha, 16-9- 1860, 24-4- 1898. Outro belo túmulo do Cemitério de Santo Amaro, porém, pertence ao Barão e a Baronesa de Mecejana: Antônio Cândido Antunes de Oliveira e Colomba Ponce de Leão. “O túmulo é todo feito em mármore de Carrara com grande influência dos romanos, por causa do sentimento católico. O formato de tocha invertida é símbolo da morte e da expectativa de que essa luz se reacenda”, explica o escultor e responsável pela última restauração do túmulo, Jobson Figueiredo, realizada em 1999. Sobre seu mausoléu escreve o próprio Barão de Mecejana, em seu testamento, conservado no Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano, ter sido o túmulo destinado, inicialmente, a sua filha e seu genro que faleceram de uma das epidemias que assolaram o Recife na segunda metade do século 19. A posição do barão e baronesa, em genuflexo, demonstra a atitude do casal durante a doença que vitimou o casal. Como bem observou o escritor Clarival do Prado Valadares, in Arte e Sociedade nos Cemitérios Brasileiros (1972), vale reparar também o detalhe das esculturas em mármore do barão e da baronesa, que reproduzem até a textura de uma veste rendada. Segundo estudo da pesquisadora Semira Adler Vainsencher, da Fundação Joaquim Nabuco: “Vários mausoléus imponentes podem ser encontrados, também, no

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Câncer de próstata registra 65 mil novos casos por ano

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre brasileiros, com estimativa de 65 mil novos casos para cada ano do biênio 2021-2022. Homens com mais de 50 anos devem se consultar com o urologista mesmo sem sintomas aparentes, pois é nesta faixa etária que costumam surgir o câncer de próstata e doenças relacionadas ao trato urinário inferior. Caso algum parente próximo tenha sido diagnosticado com a doença, o rastreio deve começar a partir dos 45 anos. O urologista Guilherme Maia, especialista em uro-oncologia, explica que fatores de risco não determinam uma doença, mas servem como indicadores de maior vulnerabilidade. Existem algumas condições que aumentam a chance de um homem ter câncer de próstata: idade - cerca de 60% dos cânceres de próstata surgem em homens acima dos 60 anos; histórico familiar - se o avô, pai ou irmão foram diagnosticados com a doença, os riscos são maiores; raça - homens negros sofrem maior incidência desse tipo de câncer; e obesidade - estudos indicam que obesos têm maior propensão ao câncer de próstata e, nesses casos, surgem mais agressivos. “O diagnóstico é confirmado com uma biópsia, porém, é preciso antes realizar o toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos. O PSA é um exame complementar, auxiliando na investigação da doença”, esclarece o especialista. Maia também enfatiza que cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Por isso, a avaliação clínica não deve ser deixada de lado. “Medo e falsa percepção de imunidades às doenças contribuem para que o homem não tenha uma frequência no consultório médico e, tratando-se do exame de toque ainda existe muito tabu”, reflete. Dificuldade para iniciar a micção, maior frequência urinária, pouco fluxo urinário, urgência para urinar e sensação de esvaziamento incompleto, além de sangue na urina, são alguns sintomas que servem de alerta. Contudo, a doença em sua fase inicial tem evolução silenciosa, sendo fundamental a realização do check-up anual. “Os exames rotineiros são essenciais, mas investir em práticas saudáveis, como alimentação balanceada, praticar atividades físicas, não exagerar no consumo de bebida alcoólica e ficar longe do cigarro, podem ajudar a diminuir o risco do câncer”, pontua, concluindo que, quando diagnosticado precocemente, as chances de cura são de 90%.

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O ensino da matematica

"O ensino da matemática precisa fazer sentido para o estudante"

Difícil, complicada e chata. Muitas vezes, é desta forma que o estudante brasileiro encara a matemática. Mas para a professora associada da UFPE Rosinalda Aurora de Melo Teles, essa crítica não passa de um preconceito daqueles que não conseguem ver a beleza da disciplina. Rosinalda, que também é diretora da Sociedade Brasileira de Educação Matemática - Regional Pernambuco, reconhece, porém, que essa visão preconcebida não é culpa das pessoas, mas da forma como a matéria ainda é ensinada. “É preciso dar significado à matemática, ou seja, trazer para as aulas a própria história da matemática, porque ela foi criada, o porquê aqueles conteúdos, por que aqueles conceitos foram desenvolvidos, qual era a finalidade deles”, defende a professora, que atua ainda como pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Tecnológica (Edumatec). Nesta conversa com Cláudia Santos, ela detalha as causas que levaram a disciplina a ser o “bicho papão” dos alunos e como torná-la mais atrativa. Afinal, entre outros motivos, a matemática faz parte do currículo de profissões com bastante demanda no mercado de trabalho. É o caso da área de tecnologia da informação, ou mesmo de professores de matemática, que já saem do curso de licenciatura praticamente com vaga garantida. O que as estatísticas mostram sobre o aprendizado da matemática no Brasil? No Brasil são três fontes que geram dados estatísticos sobre a aprendizagem de matemática: a nível internacional o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), o maior estudo sobre a educação no mundo. Já as avaliações em larga escala a nível nacional nós temos o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que foi empreendido no Brasil a partir de 1990, e a nível estadual temos o Saep (Sistema de Avaliação do Estado de Pernambuco). Infelizmente, as três avaliações mostram que o País apresenta resultados ruins em matemática. No histórico dessas avaliações, a maioria dos estudantes não demonstrou conhecimento necessário para ser proficiente nessa disciplina. Segundo o Pisa, por exemplo, o Brasil apresentou um crescimento na avaliação de 2000 até 2012. Em 2015, ele caiu alguns pontos, em 2018, volta a subir, mas não consegue ficar no patamar máximo que ele teve em 2012. O estudo apontou que o Brasil tem baixa proficiência em leitura, matemática e ciência, se comparado com outros 78 países que participaram da avaliação. Na edição de 2018, apesar de o Brasil ter subido um pouco em relação à avaliação de 2015, revela, porém, que 68,1% dos estudantes brasileiros com 15 anos, ou seja, estudantes do ensino médio, não possuem nível básico de matemática, o mínimo para o exercício pleno da cidadania. A senhora acha que a falta uma didática para ensinar a matemática que priorize aulas mais dinâmicas e exemplos da “vida cotidiana” para os “cálculos abstratos”? O ensino da matemática precisa ser contextualizado, ele precisa fazer sentido para o estudante. Agora, nem sempre vai possível fazer relações com o cotidiano porque, por exemplo, como é que eu vou associar um polinômio, um tema que é estudado no oitavo ano, com a vida cotidiana? Então, precisamos incluir outros recursos, outros aspectos lúdicos, estéticos e sensíveis. Como, por exemplo, para dar sentido e significado ao ensino da matemática, pode-se incluir jogos, brincadeiras, desafios, propor resolução de problemas e que podem estar relacionados à vida cotidiana, mas também podem ser relacionados à própria matemática. Outro aspecto importante que se que se discute para tirar essa dureza da matemática é utilizá-la como uma ferramenta para resolução de problemas interdisciplinares, ou seja, quando estudamos história, geografia, ciências, a matemática estar presente como uma ferramenta para resolver problemas daquelas áreas de conhecimento. É preciso também que os estudantes compreendam a importância da matemática, por isso deve-se fazer um resgate da sua história, para que eles compreendam a importância daquele conhecimento. A própria etimologia dos termos utilizados em matemática já diz muito sobre o seu significado e já tira esse aspecto da abstração, o qual, às vezes o professor frisa muito, por estar alicerçado apenas na técnica. Um outro lado de reflexão nessa sua pergunta é que a matemática vai além da técnica. O professor precisa explicar o porquê, o como, de onde vem, para que serve e não somente ficar na técnica de como fazer aquele cálculo. Pesquisa realizada na Faculdade de Educação da USP mostra que praticamente metade dos alunos de cursos superiores como pedagogia ou licenciaturas não se interessam em virar professores de educação básica. Isso contribui para reduzir a oferta de professores de matemática? As pesquisas mostram que a maioria dos estudantes que ingressam nos cursos de pedagogia faz a opção pelo curso por algumas razões. São geralmente os cursos que têm mais vagas na universidade pública federal. A outra opção é porque é considerado um curso que não vai ter matemática por ser mais ligado à área das ciências humanas. Então, geralmente, os estudantes que fazem a opção de cursar uma licenciatura em pedagogia não têm muita afinidade com matemática. Há uma outra questão: o investimento intelectual, cognitivo, financeiro, de tempo para cursar uma licenciatura em matemática, química ou física (as três áreas no Brasil com menos oferta de professores) é o mesmo investimento para fazer uma engenharia ou outro curso que tenha mais reconhecimento social, com melhores salários, embora não tenha mercado de trabalho como tem para o professor. Quando o estudante diz que não quer ser professor da educação básica, ele está se referindo a condições de trabalho que não são favoráveis, ao salário. Embora o professor seja importantíssimo para a sociedade, seja um formador de todas as outras profissões, ele não tem um reconhecimento social pela comunidade, pelas pessoas. Formam-se poucos professores de matemática, porque as pessoas estão fazendo a opção de cursar outros cursos. Entre investir para fazer uma licenciatura de matemática e investir para fazer um outro curso que está na moda, as pessoas fazem a opção de fazer outro curso que, muitas vezes, não garante acesso ao mercado de trabalho. A UPE por exemplo tem licenciatura em matemática em Garanhuns, em Petrolina e em Nazaré da

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Investimentos, premiação e oportunidades em Pernambuco

Copergás faz estudo para levar gás natural ao polo gesseiro do Araripe Araripina deve ser o novo destino a entrar no radar da rede local de gás natural no Estado. Após a inauguração de uma estrutura de distribuição de gás em Petrolina, a Copergás analisa agora a viabilidade de implantação do projeto que atenderia a região que mais produz gesso do Brasil. O diretor-presidente da Copergás, André Campos, e o diretor técnico-comercial, Fabrício Bomtempo, receberam a presidente do Sindusgesso (Sindicato da Indústria do Gesso), Ceissa Campos Costa, para discutir a viabilidade da implantação do gás natural no polo gesseiro de Pernambuco. Responsável por quase 100% da produção de gesso do Brasil, o polo gesseiro é sediado em Araripina (a cerca de 680 km do Recife), congregando outros municípios do Araripe, como Trindade, Ipubi, Bodocó e Ouricuri. A lenha é a matriz energética predominante no setor. . Happy hour e premiação da ADVB A Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), que em Pernambuco é presidida por Veronica Dantas, abre o mês de novembro retomando os eventos presenciais de networking. A entidade homenageará seleta lista do meio empresarial na próxima quinta-feira (4), em evento no Intercity Costa Dourada, no Cabo de Santo Agostinho. Entre as personalidades que já confirmaram presença está o superintendente do Sebrae-PE, Francisco Saboya. . Pitang abre vagas para programa de trainee Atenta à evolução do setor e observando a necessidade de atrair novos colaboradores, a Pitang Agile IT anunciou a transformação do seu tradicional programa de estágios. Chamado agora de Pitang Transforma, o programa deixará de contratar os estudantes inicialmente como estagiários e eles passarão a ser trainees dentro da empresa. O novo programa irá recrutar alunos a partir do 5º período e profissionais formados entre 11/2020 e 12/2021 nos cursos de Ciências da Computação, Engenharia da Computação e Sistemas de Informação. As vagas são para todo o Brasil, já que todas as oportunidades são para trabalho remoto. Os interessados podem se cadastrar por meio do site https://programapitangtransforma.pitang.com.

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Destinos de sol e mar são os preferidos para o feriadão de Finados

Da Secretaria de Turismo de Pernambuco O verão atrai cada vez mais visitantes para os destinos pernambucanos. É o que aponta a previsão de ocupação hoteleira para o feriadão de Finados. Repetindo a tendência anunciada no 12 de Outubro, o turismo de sol e mar lidera a preferência dos turistas e pernambucanos, segundo o estudo realizado pela Unidade de Pesquisa da Empetur. Liderando o ranking, vem o Arquipélago de Fernando de Noronha, com expectativa de 92% de ocupação. Em seguida, aparecem Ipojuca, com 86%, e Tamandaré, com 83%. Mais dois destinos do Litoral Sul completam a lista dos cinco lugares preferidos para curtir os quatro dias do feriado prolongado: Cabo de Santo Agostinho, que registra 80%, e São José da Coroa Grande, com 75%. No Cabo, mais especificamente no Paiva, é realizado neste fim de semana o Festival Viva Multicultural, com foco no surfe, e que contará com estande de informações turísticas da Empetur. “Estamos muito felizes com esses índices, pois são o resultado do esforço conjunto do Governo do Estado com o trade local para trazer de volta o turista a Pernambuco. Investimos em divulgação, com roadshow e capacitações, oferecemos um destino seguro, que opera com protocolos sanitários, e temos um plano de flexibilização muito bom, que evolui com a queda do número de casos da Covid-19. Pernambuco está tendo muito sucesso na retomada do seu turismo e esses bons índices de ocupação comprovam isso”, destaca o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. Entre os roteiros localizados no interior do Estado, o destaque vai para Bezerros, no Agreste, onde fica a famosa Serra Negra, que deve ter seus hotéis e pousadas operando com 80% de ocupação. Outro município muito procurado será Bonito, terra das cachoeiras e esportes de aventura, que tem média estimada em 75%. No Sertão, Petrolina figura com bons resultados: a taxa de ocupação deve chegar a 72%.

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