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A história aos pés dos recifenses nas calçadas portuguesas

Muitas calçadas feitas em pedras portuguesas que ornamentam alguns cartões postais da capital pernambucana foram escolhidas num concurso realizado pela Prefeitura do Recife e que está prestes a completar 50 anos. Alguns dos trechos que foram construídos com essa técnica, que são parte da memória e identidade do espaço urbano dos bairros mais tradicionais, estão sendo recuperadas dentro do Projeto Calçada Legal, que está sendo executado pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB). Muitos dos desenhos sobre os quais caminhamos diariamente foram criados pelo arquiteto e professor aposentado da UFPE, Geraldo Santana. Aos 80 anos, ele lembra que o poder público queria dar um ordenamento ao design das calçadas em um momento de grandes transformações que a cidade passava. “Essa opção pelo uso das pedras portuguesas é antiga. Mas as calçadas precisavam de uma ordem, uma padronização. E a prefeitura buscou no concurso uma diretriz para as obras”, conta. Geraldo ficou em segundo lugar no Concurso de Projeto para Revestimento dos Passeios Públicos da Cidade do Recife, realizado em 1969. O arquiteto afirma que muitas das matérias-primas que compõem as calçadas vieram da demolição de obras no Recife que possuíam grandes lápides de pedras portuguesas. Ele afirma, no entanto, que o período de maior valorização do uso dessas técnicas foi no início do Século 20, entre 1920 e 1930. “Nessa época foram construídas as calçadas na Praça da República, na Rua Princesa Isabel e em grandes avenidas. Apesar desse passado recifense mais antigo, as pedras portuguesas ganham mais projeção com a construção do maior trecho dessa técnica em Copacabana, no Rio de Janeiro”, comenta. Um tanto entristecido pela desvalorização das calçadas construídas com essa técnica, ele se diz pouco confiante numa recuperação ou mesmo manutenção desses espaços públicos. “Infelizmente, sou pessimista”, lamenta o mentor, que teve vários modelos contemplados pelo concurso realizado pela prefeitura, como no trecho que circunda a Academia Pernambucana de Letras e na Praça de Casa Forte. Fazendo uma análise histórica desses ladrilhos, as professoras da Unicap Maria de Lourdes Carneiro da Cunha e Clarissa Duarte, no artigo científico A Memória das Pedras (em publicação da Revista Vitruvius) já lamentaram a descaracterização de parte da cidade com a remoção de alguns desses passeios públicos. Em especial nos sítios históricos. “Incompreensível então, aos olhos da lei, a substituição de revestimentos de calçadas em sítios históricos em detrimento do restauro. Todavia, analisando-se as intervenções ocorridas caso a caso, percebe-se que houve duas formas de intervenções: aquela que trocou o revestimento de um passeio já descaracterizado e sem registro histórico e aquela que realmente trocou o revestimento, degradado, mais ainda caracterizado, com possibilidade de restauro de seus elementos”, informaram no artigo. Elas sugeriram que todas as intervenções nos bairros antigos preservem as características históricas existentes, a exemplo da técnica do mosaico português, seus desenhos e materiais. Parte dessas calçadas, como o trecho da Avenida Rui Barbosa que passa pela Academia Pernambucana de Letras, está sendo revitalizada dentro do projeto Calçada Legal. “Estamos considerando a manutenção do desenho desses passeios como um elemento importante para identidade urbanística do Recife”, afirma Vera Freire, que é gerente de projetos urbanos da URB. Vera afirma que trechos da Rua Princesa Isabel, Rua Amélia e da Avenida Rosa e Silva, além dos canteiros centrais da Avenida Mário Melo são alguns lugares que também foram contemplados pelo projeto. “Nesse esforço de requalificação dos passeios, atuamos principalmente em frente aos imóveis de preservação ou zonas de preservação”, explica a gestora. Uma das novidades dessas obras é que, apesar de manter o desenho e a técnica, o tipo de pedras (que antes eram graníticas) foram substituídas pelas chamadas pedras mineiras (calcárias), que são mais regulares. A técnica dessas calçadas, inspirada nos mosaicos romanos e nascida no Século 19, teve sua primeira aplicação provavelmente em 1842 em Lisboa. De difícil manutenção, a continuidade e valorização desses passeios recifenses sob os pés dos seus pedestres contribuem, na opinião dos especialistas, para a preservação da história urbana da cidade e da própria identidade paisagística recifense. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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“Entrenós”: série documental pernambucana retorna ao Canal Curta!

Desvendar o processo criativo de artistas brasileiros das cinco regiões do país. Essa é a proposta da série documental pernambucana Entrenós, que chega à segunda temporada no Canal Curta!. Com direção geral de Pablo Polo a série acompanha a rotina de artistas de variados segmentos, como dança, música, teatro e artes visuais. Mostrará um Brasil multicolorido, marcado pela diversidade artística. Artistas como o maquiador gaúcho Raphael Jacques, que encarna a Drag Queen Alma Negrot. De rosto maquiado e corpo pintado com tinta acrílica fosca, caneta e colagem de papel, leva suas performances às ruas de São Paulo. Do Sudeste direto para o Nordeste conhecemos o grafiteiro e artista urbano cearense Narcélio Grud. Seus grafites coloridos e esculturas sonoras dão vida a ambientes urbanos da cidade de Fortaleza. A cada episódio, um artista de uma região diferente mostrará sua arte. Ao todo serão oito, alguns desconhecidos do grande público. Pablo Polo divide a direção com outros dois importantes nomes do cinema pernambucano, as cineastas Tuca Siqueira (Amores de Chumbo) e Dea Ferraz (Câmara de Espelhos).     Em entrevista à Revista Algomais, a produtora Mannu Costa, da Plano 9 Produções, conta detalhes do projeto. Como surgiu e o que inspirou a ideia para o projeto? Pablo e eu somos amigos há muitos anos e já havíamos trabalhado juntos em outros projetos de terceiros. Conversávamos sobre essa questão do processo criativo, algo que ele estava pesquisando na época, e nosso fascínio por diversas linguagens artísticas. Foi nessa linha que ele acabou chegando com a ideia inicial de filmar um documentário sobre isso. Na troca, ele como criador e eu como produtora que adora pensar formatos, suportes e mesmo a parte artística com os diretores com quem trabalho, chegamos ao formato da série. Como foi a escolha dos artistas que foram entrevistados? A escolha é pautada em algumas premissas: precisamos de artistas que estejam em desenvolvimento de obras, ou seja, estejam produzindo criativamente; além disso, nossa ideia era visitar os recantos do país, mostrando nossa grandeza e diversidade, as múltiplas cores, faces e desejos que pulsam criativamente nas cinco regiões do Brasil; por fim, era preciso também garantir que não houvesse limite quanto às linguagens, apostando nos diversos tipos de arte, criação, olhares, plataformas e ideologias que permeiam os artistas e suas obras; e por fim, dar vez e voz a artistas que ainda não são excessivamente conhecidos pelo público: buscamos novidades. Então, a cada temporada, buscamos através de um pesquisador ou pesquisadora que faz parte da equipe, potenciais personagens e vamos avaliando tanto o personagem em si quanto a relação que ele pode estabelecer com os demais, presentes na série. A segunda temporada mantém a mesma pegada da primeira ou traz nova proposta? Como inovação, tivemos a preocupação de equilibrar personagens através do gênero, da cor e do tipo de experiência, bem como o público com quem eles dialogam. Além disso, Pablo, além de dirigir episódios, assumiu o posto de diretor geral, tendo convidado mais duas diretoras para dirigir outros episódios. Isso promoveu também uma diversidade do olhar, ao passo que conseguimos manter a identidade do programa. Mudamos também toda a parte gráfica da série. Estreia: 29 de outubro, às 18h, no Canal Curta! Exibições: Segundas, às 18h Site: http://www.entrenos.art.br/

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Millena amplia sua rede de lojas

Há três anos provavelmente poucos moradores da Região Metropolitana do Recife conheciam a Millena Móveis e Eletro. Nascida em Escada, há 24 anos, com uma presença até então mais forte no interior, a marca deu um salto justamente no momento em que a crise se acentuava no País. Ao identificar uma oportunidade no seu setor, com o encolhimento e fechamento de alguns concorrentes, a empresa abriu em torno de 20 novas lojas, chegando pela primeira vez também aos shoppings centers. Com o crescimento em expansão, a empresa está também dobrando o tamanho do seu centro de distribuição e começa a entrar no mercado alagoano. O casal Carlos Antônio Pereira e Cassiana Cristina Pereira começaram a trajetória da empresa com uma pequena loja de 3,5 metros x 15 metros, em Escada, na Zona da Mata Sul, com apenas R$ 8 mil de mercadorias. Hoje são 53 unidades, onde trabalham 1.032 funcionários. “No começo nós fazíamos tudo na empresa. Foi trabalhando muito que vimos a nossa marca crescer”, afirma Cassiana. Mesmo diante da crise ainda forte no ano passado, em 2017 a Millena avançou 23% no faturamento em relação ao ano anterior. Para 2018, a projeção de crescimento é de 26%. “Éramos uma loja com atuação mais discreta no interior, que atendia o consumidor local. Há nove anos aconteceu o primeiro salto, quando vivemos um processo de profissionalização mais forte. Nos últimos três anos passamos por uma nova mudança de patamar. Hoje somos a segunda maior empresa no segmento em número de lojas e de faturamento, entre as marcas pernambucanas”, explica Carlos. O momento de virada da empresa aconteceu quando grandes grupos do setor se fragilizaram com a crise econômica, inclusive com o fechamento de lojas. A Millena avançou justamente nessa fatia de mercado, deixada inclusive por empresas estrangeiras do setor de móveis e eletrodomésticos que encerraram sua atuação no País. Carlos explica que a crise reduziu o fluxo de pessoas nas lojas e que os consumidores mudaram um pouco o padrão de compras (pagando cada vez menos à vista, por exemplo). Uma nova realidade que os desafiou a melhorar o atendimento para garantir o desempenho das suas lojas. Outra ação ousada foi o investimento em marketing. A empresa contratou a atriz global Fabiana Karla para impulsionar o recall da marca com publicidade em TV aberta. Além de realizar promoções e descontos para atrair a clientela, a cada trimestre a empresa realiza o sorteio de um caminhão de mercadorias. EM ALAGOAS A Milena está presente na Região Metropolitana do Recife, Agreste, Mata Norte, Litoral Sul e, principalmente, na Mata Sul, onde foi fundada. Mais recentemente foram abertas lojas em Alagoas, nas cidades e Maceió, Arapiraca, São Miguel e Palmeiras dos Índios. Ainda neste ano dois novos municípios receberão unidades da Millena (Rio Largo e União dos Palmares). Com três lojas em negociação no Estado vizinho, a marca deverá fechar o ano de 2019 com 10 unidades em operação no mercado alagoano, o novo foco da empresa. Millena novidade na atuação da Millena foi o investimento em shoppings. Até então presente apenas em lojas de rua, principalmente nas periferias, a marca entrou no Tacaruna, Patteo Olinda e North Way, em Paulista. “Estamos ainda aprendendo a operação em shoppings”, comenta Carlos, que pretende em breve abrir unidades em dois outros centros de compras do Recife. Ao chegar nesse mercado, a empresa, que atende principalmente o público C e D, começa a ter uma clientela também do consumidor da classe B. Outra novidade na infraestrutura da empresa é a ampliação do centro de distribuição, no município de Escada. O espaço crescerá dos 5 mil metros quadrados atuais para 10 mil metros quadrados, com possibilidade de chegar em breve até a 15 mil metros quadrados. O aporte para o crescimento é em torno de R$ 4 milhões. Como o consumo de móveis e eletrodomésticos reduziu no País com a crise econômica, a empresa tem trabalhado para aumentar a eficiência dos seus colaboradores por meio de treinamentos. “Temos investido também em gestão e estamos fortalecendo a equipe de funcionários para aumentar a eficiência da operação. Temos percebido a maior conscientização de cada um com os propósitos da empresa”, afirma Carlos Pereira. Um engajamento que já apresenta resultado. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Gente & Negócios: Live marketing em alta

Os avanços das mídias digitais como ferramentas de aproximação entre marcas e públicos-alvo são incontestáveis, mas, em tempos de conectividade full-time, as empresas que proporcionam uma extensão ao universo virtual, promovendo experiências reais, tendem a fidelizar suas relações com maior assertividade. Para entender mais sobre o potencial das vivências off-lines para as marcas, entrevistamos a CEO da Agência Fun e especialista na área de Live Marketing, Mariana Gusmão. Confira abaixo a entrevista. Por que em tempos tão digitais há um crescimento pelo interesse das marcas em investir também em marketing off-line? A estratégia sempre será o agente principal do resultado. Pensando nisso, a importância da utilização de todas as ferramentas do marketing, desde do poder da customização do on-line até o inesperado, o tato do off-line, trazem ao anunciante a possibilidade de chegar cada vez mais próximo dos objetivos traçados. Aos poucos percebemos que nossos clientes necessitam estar presentes em diferentes momentos do seu target, desde a sua rotina, como em supermercados, ruas, casas, shopping, até às suas redes sociais: essa relação quando aceitada, cumpre o que planejamos. Em tempo, pensamos que no futuro o marketing não terá mais nomenclaturas, como digital, direto, off-line, mas irá nortear as estratégias apenas como marketing. O que significa live marketing? É mais amplo que o marketing de eventos? Live marketing é a evolução do marketing promocional, são as ações realizadas ao vivo por uma determinada empresa com o objetivo de conversar com seu consumidor naquele momento. É o marketing que tem como foco a experiência e o engajamento real das pessoas. Desde 2016, o investimento de empresas em estratégias que proporcionem experiência e momentos significativos em busca de fidelização de clientes vem crescendo mais de 30%. Segundo pesquisa divulgada pela Ampro (Associação de Marketing Promocional), o segmento movimentou cerca de R$ 44 bilhões em ações de envolvimento de marca. Na verdade, o marketing de eventos está dentro do live marketing, que é o grande guarda-chuva das estratégias que envolvem trocas de experiências entre marcas e pessoas na atmosfera off-line. Como o consumidor está cada vez mais imerso nas conexões digitais, ele perde a conexão da presença. Então os eventos, o live marketing, passam a ser uma grande oportunidade de trocas. Quais as principais ações de valorização das marcas realizadas dentro desse conceito? Entre as ferramentas do live marketing mais utilizadas destacam-se os eventos, feiras, congressos e ações promocionais. São oportunidades que agregam valor à marca, geram vendas para a empresa e melhoram sua imagem. São nessas ações que conquistamos o nosso consumidor, pois um momento especial que você viveu ou presenciou jamais será esquecido na memória. Há algum case pernambucano que você destacaria? Temos um case que gostamos bastante de evidenciar, que foi feito pela Empetur no aeroporto do Recife. Ao descer dos seus voos os passageiros eram impactados por sombrinhas de frevo personalizadas no lugar de suas bagagens e até mesmo por passistas dando as boas-vindas à cidade na época do Carnaval. O “flashmob da Folia” nome dado à ação, destaca um pilar muito importante do live marketing: a espontaneidade. Há algum indicador que sinalize o crescimento do investimento das empresas em live marketing? Recentemente uma pesquisa realizada pela agência 96 apontou um faturamento no segmento de R$ 43,9 bilhões, onde o live marketing vem sendo um dos principais aliados para as empresas enfrentarem o revés econômico do País. E há perspectiva de crescimento com a expansão do conceito de ativar experiências de marca. Esse universo da comunicação envolve CRM, incentivo, trade, ponto de venda, eventos, convenções, feiras e até mesmo ações B2B para a aproximação de negócios. . . Bomprapet oferece culinária afetiva para cachorro A empresa Bomprapet produz comida saudável para cães de todos os tamanhos e idade. “Fornecemos alimentação natural e petisco funcional na Região Metropolitana do Recife. Um alimento de verdade, longe de aditivos sintéticos e processos industriais é responsável por estender a vida do animal, promover diversos benefícios ao corpo dele, além de ser muito saborosa. Nossas receitas são exclusivas, desenvolvidas com todo carinho e cuidado para os peludos”, afirma Ligia Albuquerque. A empresária explica que a produção de alimento natural e petiscos funcionais se baseiam nos benefícios que uma “comida de verdade” proporciona, cada componente da dieta tem sua textura e sabor próprio, promovendo assim enriquecimento associados ao hábito da alimentação animal, trazendo mais prazer e satisfação para o pet. “A Bomprapet entende que o importante para o sucesso da sua produção é elaborar alimentos devidamente balanceados, saborosos, feitos exclusivamente para o pet. Sabemos que o alimento é um dos fatores principais para a saúde de todos. Para os cães, uma comida bem balanceada é responsável por prevenir doenças, prolongar a expectativa de vida e contribuir para um bom comportamento do animal. Focamos em trazer satisfação e qualidade de vida para os animais através das nossas receitas”, explica Ligia. Para mais informações sobre o Bomprapet, confira o Instagram da empresa (@bomprapet) ou pelo telefone: (81) 9979-32422. . .. Nova cafeteria da marca Santa Clara Mércia Paes e Kaline Araújo são as novas parceiras da rede de cafeterias Santa Clara. A marca de café que já possui unidades na avenida Boa Viagem e no bairro das Graças, abre sua terceira casa, desta vez, no bairro de Setúbal (quarta, 24/10). A cafeteria terá capacidade para 130 pessoas, terá serviço de café da manhã, almoço e jantar, além de uma linha de sanduíches de pães artesanais, tortas e bolos especiais. O Grupo 3Corações é líder nacional no segmento de café torrado e moído, pioneiro e líder de mercado com o Cappuccino 3Corações, e líder nas Regiões Norte e Nordeste com o Café Santa Clara. Fundada em 1959, no interior do Rio Grande do Norte, a companhia possui 25 Centros de Distribuição (CDs), seis plantas fabris (nove unidades industriais), duas unidades de compra e beneficiamento de café verde (Armazéns), uma unidade corporativa – integradora (CE, SP e MG) – e a Escola de Serviços e Sabores. A empresa está presente em mais de 300 mil pontos de venda no País, com

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Ainda dá para o Sport se salvar

A cada rodada, tanto a parte de cima quanto de baixo do Campeonato Brasileiro é movimentada. Enquanto o Palmeiras permanece líder da competição, embora seguido de perto por outros clubes, o Paraná é o único virtualmente rebaixado. Ainda há diversos clubes envolvidos na luta contra a queda para a Série B. Único representante pernambucano na Primeira Divisão, o Sport vai dando mostras de que é possível evitar o descenso. Com a chegada de Milton Mendes à Ilha do Retiro, o Leão mudou a postura dentro de casa. Diante do Inter, um dos times que disputam o título, seus comandados não se abalaram mesmo saindo atrás do placar. Na raça, a equipe rubro-negra foi para cima e obteve a virada com o estreante zagueiro Adryelson e o meia Mateus Gonçalves. No último sábado (20), o Sport dominou o confronto com o Vasco, numa briga direta contra o rebaixamento. Mateus Gonçalves e Cláudio Winck marcaram para o Leão e Fabrício descontou para o cruzmaltino. No fim do jogo, Gabriel desperdiçou o que seria o terceiro gol do time pernambucano. O que falta ao Rubro-negro é ter força também fora de casa. Só assim conseguirá a permanência. Nas duas partidas da Era Milton Mendes longe do Recife, o Sport foi goleado: 5 a 2 contra o Atlético Mineiro e 4 a 0 diante do Atlético Paranaense. O próximo adversário é o Grêmio, em Porto Alegre, no sábado (27), às 16h30. O técnico Renato Portaluppi deve escalar uma equipe alternativa, poupando atletas em razão de o Tricolor gaúcho estar na Libertadores. É a hora do Sport, ainda penúltimo colocado, mudar sua situação.

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Professores também querem aprender

As novas tecnologias digitais mudaram a maneira como os estudantes adquirem informações e, por consequência, estão pressionando uma transformação da escola. O acesso a conteúdos do mundo inteiro ao alcance de poucos cliques empoderou os alunos. Aulas em vídeos, textos e infográficos de diversos autores além de jogos educativos são atualmente alguns dos caminhos mais dinâmicos e lúdicos trilhados pelas crianças e adolescentes no processo de aprendizado. Um cenário que desafia o professor a assumir um novo papel, não mais de transmitir os assuntos. O educador do Século 21 está se transformando em um curador na sala, um profissional que orienta a construção do conhecimento. Além disso, é incitado a ter um trabalho mais dinâmico na condução das aulas. O protagonismo do aluno na sua própria formação, um dos temas mais recorrentes dos últimos anos na discussão sobre a aprendizagem, suscitou uma nova atitude também dos docentes. “Uma das demandas que estamos enfrentando é a necessidade de um protagonismo do professor”, aponta Patrícia Smith, professora do Departamento de Métodos e Técnicas da UFPE e doutora em Educação pela University Of Newcastle Upon Tyne. Para Patrícia, as dificuldades do professor para alcançar o engajamento dos estudantes são diversas. Currículo denso, pressão do tempo e da aprovação dos exames de acesso à universidade e a própria estrutura física das escolas são barreiras. Entraves também identificados pelos alunos, que os levam a perder o interesse pelo espaço de aprendizagem formal, que é a aula. “Nos últimos anos temos uma escola desinteressante para os estudantes. Mas eles são sociáveis na sua vida, são protagonistas no seu meio e alguns deles são até líderes. Mas quando chegam na sala não decidem nada. Todo mundo diz a eles o que devem fazer”, exemplifica Smith, apontando uma das raízes da desmotivação dos jovens nas instituições de ensino. No workshop Algomais Educação 2018, realizado em setembro, alunos de 10 escolas públicas e privadas do Recife e de Olinda falaram sobre o que consideram positivo e negativo no aprendizado. O estudante Cassiano de Oliveira, da Escola Municipal Vila Sésamo, aponta que uma boa aula é aquela em que o professor consegue a atenção dos alunos sem ser rigoroso. “Na nossa escola já aprendemos usando música. Também fizemos um trabalho sobre fotografia, produzindo imagens sobre o que nos representa e o que não nos representa. Algumas dessas experiências são únicas, em que conseguimos aprender até brincando. Precisamos de mais aulas dinâmicas”, deseja. Outra demanda quase que unânime dos estudantes é por práticas pedagógicas que apresentem o conhecimento aplicado. As teorias e aprofundamentos de conteúdo descontextualizados são apontados como fatores que reduzem o interesse na escola. “Vejo que a maior dificuldade é pôr em prática o conhecimento. Sempre me pergunto: como vou usar isso na minha vida? Acho que todos já fizeram esse questionamento como aluno”, disse Ana Camila Nogueira, aluna do Colégio Madre de Deus. A dificuldade em aplicar o tempo necessário para promover a aprendizagem é outro desafio apontado pelo estudante Johnny Hsu, do Colégio Marista São Luiz. “Existe a necessidade de termos mais qualidade na didática. Mas outro problema é a duração das aulas. Como promover uma abordagem mais dinâmica em uma aula de 45 minutos? O pensamento fica inconcluso e já passamos para a aula seguinte”. Além das dificuldades e anseios apontados pelos estudantes, o docente atravessa atualmente um novo momento dentro das escolas. Ao mesmo tempo em que é cobrado para ser o protagonista da organização de uma aula mais atrativa, ele passa a ter um papel de curador. Um profissional que indica as fontes de estudo de qualidade, estimula a pesquisa e contribui para que o estudante alcance maior autonomia na sua formação. Um orientador do processo de aprendizado dos alunos, perfil que há pouco tempo era mais comum apenas no ensino superior. O sociólogo francês Edgar Morin, no projeto Fronteiras do Pensamento, definiu por meio de uma ilustração, o novo papel do docente. “Ele deve ser o regente da orquestra, observar o fluxo desses conhecimentos e elucidar as dúvidas dos alunos. Por exemplo, quando um professor passa uma lição a um estudante, que vai buscar uma resposta na internet, ele deve posteriormente corrigir os erros cometidos, criticar o conteúdo pesquisado. É preciso desenvolver o senso crítico”. Para Rogério Cavalcanti, professor de geografia do Colégio Fazer Crescer, o grande desafio da docência é justamente aguçar a curiosidade dos alunos e estimulá-los a pensar na aplicação dos conteúdos. “Educação não é um banco de conhecimento. Paulo Freire defendia que é preciso colocar uma fagulha, de alguma forma acender a curiosidade dos estudantes”. Rogério faz uso de práticas pedagógicas que privilegiam o diálogo para estimular o interesse dos alunos pela aprendizagem. Ele trabalha com as redes sociais e as novas tecnologias que são usadas pelos alunos e promove momentos de reflexão aplicada sobre os assuntos de aula. “Uma das atividades é fazer com que os estudantes se imaginem como gestores públicos que precisam resolver ou minimizar um problema real de um bairro ou de uma cidade. Assim discutimos em sala conteúdos como urbanização e formação econômica do Brasil. Os conhecimentos são socializados e apontam para uma aplicabilidade”, afirma. Para produzir aulas mais dinâmicas e assumir esse papel de curadoria, o grande problema, mencionado por especialistas e reconhecido pelos professores, é que a formação docente nas universidades não os capacitou com as competências exigidas por esse novo aluno e por essa nova escola. “Sentimos falta de oficinas mais práticas para exercer o nosso trabalho. Na universidade tínhamos muitas discussões acadêmicas, que são importantes, mas que não nos habilitaram a exercer nosso trabalho no dia a dia, da própria prática na sala de aula”, aponta o professor Jefferson Góes, do Colégio Equipe. Segundo pesquisa da ONG Todos pela Educação e do Itaú Social, realizada pelo Ibope Inteligência neste ano, “71% dos professores estão insatisfeitos com sua formação inicial. Para eles, faltaram conhecimentos sobre gestão de sala de aula (22%) e fundamentos e métodos de alfabetização (29%). Ou seja, a prática da profissão”. Para reduzir as dificuldades da formação

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Revista Algomais é finalista do Prêmio Cristina Tavares

O projeto “Capibaribe da Resistência”, da Revista Algomais, é finalista do Prêmio Cristina Tavares na categoria Texto – Reportagem com Desdobramento. Assinada pelo jornalista Rafael Dantas, a publicação refez o caminho do principal curso d’água pernambucano revisitando o poema “O Rio”, de João Cabral de Melo Neto. O prêmio Cristina Tavares é concedido pelo Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope) e pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). A equipe de reportagem da Algomais passou por 10 cidades pernambucanos com o objetivo de identificar semelhanças e diferenças do que foi observado pelo poeta há 65 anos. Contamos histórias de pessoas resistentes que se relacionam com o Capibaribe desde a sua nascente, em Poção, até o trecho do rio mais conhecido no Recife. Você pode conferir as reportagens do projeto Rio da Resistência nos links abaixo: http://revista.algomais.com/noticias/capibaribe-da-resistencia Essa é a quarta vez que publicações da Revista Algomais são selecionadas para a final do Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo. O vencedor de cada uma das áreas será conhecido na cerimônia de premiação, marcada para 30 de outubro, no auditório da OAB Pernambuco, bairro de Santo Antônio, Região Centro do Recife. . . Confira abaixo os demais finalistas da 24ª edição do Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo: Bacharéis/Estudantes de Jornalismo – Fotojornalismo Mário, Presente! – Marlon Diego Feijó Gomes Obras Aprovadas no Parque Capibaribe – Shilton Alan Santos Araújo Bacharéis/Estudantes de Jornalismo – Internet “Ele era Revoltado com a Violência”, diz Mãe de Jovem Morto em Goiana – Gabriel dos Santos Araujo Dias A Cor da Minha Tela – Ana Roberta Amorim da Silva Eficientes: A inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho – Larissa Siqueira Pontes e Marconi Barkokebas Cavalcanti Filho Bacharéis/Estudantes de Jornalismo – Radiojornalismo Anavantú: A Urbanização das Quadrilhas Juninas em Pernambuco – Adelvando Pereira de Souza Escorregou Tá Dentro – Como o Saneamento Básico afeta as Comunidades Urbanas – João Gabriel dos Santos Costa Foi de Amor – Jéssica Barbosa Maia da Silva Bacharéis/Estudantes de Jornalismo – Texto Mulheres que ocupam – Lorena de Barros Pereira Seu Destino Passa pelo Parlamento – Luisa Farias Silva Transexualidade – As Descobertas e Vivências da Redesignação Sexual – Isabela Bezerra de Alencar Barros Bacharéis/Estudantes de Jornalismo – Videojornalismo Convivendo com a Síndrome do Zika Vírus – Ewerton Jesse Oliveira da Silva Flau: Uma Grande Reportagem sobre Homicídios de Crianças e Adolescentes – Kimberly Emily da Silva Mulheres Indígenas – Luisa Farias Silva Criação Gráfica Nordeste Renovável – George Manoel Pedrosa de Oliveira Rússia se abre para o Mundo – Iraildo Antonio Cordeiro Oliveira, Deyvidson Thiago Lucas de Souza e Eduardo Augusto Mafra Reguengo Uma por Uma – Karla Tenório Correia Acioly Fotojornalismo Crianças vivem em Situação – Rafael Cavalcanti Furtado Desequilíbrio Sujeira é tão Grande – Robert Edward Fabisak Refazendo os Caminhos – Diego Vieira Nigro de Almeida Ilustração/Charge Hermilo Kafka Miguel Falcão Uma por Uma Ronaldo Câmara de Sá Internet A Culpa não é delas – Ciara Núbia de Carvalho Alves Karla Tenorio Correia Acioly – Alexandre Antonio Ribeiro Gondim Exército Juvenil – Marcionila Teixeira e Wagner Oliveira Trabalhador – Herança Escravista, Pobreza e Irregularidades – Nathan de Oliveira Santos e Maria Eduarda Ribeiro Esteves Radiojornalismo A Culpa não é delas – Anne Michelle dos Santos Barretto A Dor do Desrespeito, Fabiani Vieira Assunção, Mariana Barros, Sílvia Rejane Alves de Oliveira Mobilidade sobre Duas Rodas – Anderson Kleiton Souza da Silva Texto – Reportagem e Reportagem com Desdobramento Capibaribe da Resistência – Rafael Ferreira Dantas Santos Exército Juvenil – Marcionila Teixeira e Wagner Oliveira O Direito Natural de Nascer – Anamaria Melo do Nascimento e Alice Cristiny Ferreira de Souza Texto – Séries e Cadernos Especiais e Séries de Reportagens Tombamentos 80 Anos – Cleide Maria Alves de Souza Uma por Uma – Ciara Núbia de Carvalho Alves, Julliana Correa de Melo e Sá, Adriana Maria Barros da Guarda, Adriana Pimentel Victor, Bianca Trajano Bion, Cinthia Rodrigues Ferreira da Silva, Elaine Cristina de Santana, Isis Gomes de Souza Lima, Luiza Freitas da Fonseca e Silva, Mariana Dantas Costa Videira, Marília Alves Banholzer, Mayra Cavalcanti de Melo, Mayra Milenna Gomes, Márcia Roberta Soares da Silva, Vanessa Louise Cortez de Lucena Vidas Compartilhadas – Cinthya Dolores Santos Maia Leite Videojornalismo A Culpa não é delas – Anne Michelle dos Santos Barretto, Elaine Cristina de Santana, Monica Cristina de Carvalho Cannabidiol – Tratando com a Maconha – Jorge Melo de Assis Correa Junior Pernambuco pela Educação – Cinthia Rodrigues Ferreira da Silva, Adriana Pimentel Victor, Diego Vieira Nigro de Almeida e Gustavo Henrique Alves Matos

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NE: 11 concursos com salários de até R$ 23 mil

Preparamos uma lista com os principais concursos e seleções públicas com inscrições abertas na região nordeste. As vagas mais atrativas são de juízes do TJ da Bahia, com salários que ultrapassam os R$ 23 mil. Novidades nessa lista são os editais para as Universidades Federais do Piauí e do Ceará. Confira a lista abaixo com a quantidade de vagas, oportunidades, prazo de inscrições e o link para os editais! Ministério Público de Pernambuco (MPPE) Vagas: 23 Oportunidades: Técnico Ministerial (área administrativa) e Analista Ministerial (áreas de pedagogia, informática, comunicação social – jornalismo, engenharia civil, medicina, arquitetura, serviço social, documentação, biblioteconomia, auditoria e jurídica). Inscrições: Até o dia 26 de outubro, no site: www.concursosfcc.com.br Salários: Até R$ 4.809,54 Confira o edital: www.concursosfcc.com.br   Prefeitura do Recife Vagas: 25 Oportunidades: Assistente de Gestão Pública (nível médio), Analista de Gestão Administrativa, Analista de Planejamento, Orçamento e Gestão; Analista de Gestão Contábil (nível superior). Inscrições: Até o dia 23 de novembro, pelo site:  www.concursosfcc.com.br Salários: R$ 1.603,50 (para nível médio) e R$ 7.374 (nível superior) Confira o edital: http://200.238.105.211/cadernos/2018/20180929/8-PrefeituradoRecife/PrefeituradoRecife(20180929).pdf   Adagro Vagas: 140 Oportunidades: Assistente de Defesa Agropecuária e Fiscal Estadual Agropecuário. Inscrições: Entre os dias 30 de setembro a 08 de novembro de 2018, no endereço eletrônico: www.upenet.com.br Salários: De R$ 2.601,93 (para assistente) e R$ 4.860,21 (para fiscal). Confira o edital: No Diário Oficial de Pernambuco Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará Vagas: 263 Oportunidades: Agente auxiliar de ATER (com curso técnico em Agroindústria, agronegócio, agropecuária /  Agricultura, Aquicultura, Fruticultura e Agroecologia). Agente de ATER (graduados em Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Engenharia Civil, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária, Tecnologia de Alimentos, Tecnologia de Irrigação e Zootecnia). Inscrições: Até o dia 26 de outubro, pelo site: www.cetrede.com.br Salários: De R$ 1.925,35 para agente auxiliar e de R$ 3.630,66 para agentes. Confira o edital: http://www.cetrede.com.br/Concurso.aspx?id=1030   Universidade Federal da Paraíba Vagas: 6 Oportunidades: Semiologia do Adulto, da Criança e Obstetrícia/Internato, Saúde do Trabalhador/Medicina do Trabalho, Organização do Trabalho Pedagógico, Administração da Produção e Contabilidade Societária. Inscrições: Devem ser realizadas diretamente da secretaria dos departamentos correspondentes as vagas. Salários: Até 9.600,92 Edital: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=530&pagina=91&data=18/09/2018   Tribunal de Justiça da Bahia – TJ-BA Vagas: 50 Oportunidades: juiz substituto Inscrições: Até o dia 5 de novembro, pelo site: www.cespe.unb.br/concursos/tj_ba_18_juiz Salários: r$ 23.284,14, mais R$ R$ 4.377,73 de auxílio moradia. Edital: www.cespe.unb.br/concursos/tj_ba_18_juiz Universidade Estadual de Feira de Santana Vagas: 3 Oportunidades: Magistério superior nas áreas de Ensino de Química e Química Geral; e de Médico – Medicina da Família e Comunidade Inscrições: Até o dia 31 de outubro, pelo site: http://csa.uefs.br/index.php/professor185/inicial Salários: Até R$ 9.710,13 Edital: http://csa.uefs.br/index.php/professor185/inicial   Universidade Federal do Ceará Vagas: 5 Oportunidades: Professores nas áreas de Geologia; Engenharia Agrícola; Departamento de Cirurgia; e Curso de Medicina, nos setores de estudo de Anatomia Humana e Urgências Médicas/ Clínica Médica/ Internato. Inscrições: Até o dia 26 de outubro, no Campus da UFC em Fortaleza (Centro de Ciências – Departamento de Geologia, localizado na Av. Mister Hull, s/n°, Campus do Pici, Bloco 912, 1° andar); Centro de Ciências Agrárias (Departamento de Engenharia Agrícola, localizado na Av. Mister Hull, s/n°, Campus do Pici Bloco 804); Faculdade de Medicina (Departamento de Cirurgia, localizado na Rua Prof. Costa Mendes, n° 1608, Campus do Porangabuçu, (Bloco Didático, 3° andar); Campus da UFC em Sobral – Curso de Medicina (na Av. Comandante Maurocelio Rocha Pontes, n° 100 Bairro Derby). Salários: R$ 9,6 mil Confira o edital: http://www.progep.ufc.br/edital-152-2018/   Universidade Federal do Maranhão Vagas: 26 Oportunidades: Docentes de Engenharia de Materiais, Metalúrgica, Engenharia Química, Engenharia Civil / Estruturas, Engenharia Civil / Instalações Prediais e Saneamento, Engenharia Civil / Transportes, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Ciências Ambientais, Saúde Coletiva, Estudos sobre Gestão e Organização dos produtos e serviços informacionais, Estudos Linguísticos e Literários, Química, Medicina da Família e Comunidade, Clínica Médica, Patologia, Pediatria, Cirurgia, Psiquiatria, Direito Privado, Assistência de Enfermagem na Atenção Hospitalar, Literaturas de Língua Portuguesa, Matemática, Engenharia Mecânica / Mecânica dos Fluidos e Mecânica dos Sólidos, Ensino e Aprendizagem, História e Libras. Inscrições: Até o dia 26 de outubro. Presencialmente na Divisão de Expediente (Protocolo e Arquivo, na Cidade Universitária Dom Delgado, Avenida dos Portugueses, 1966, Prédio Marechal Castelo Branco) ou por correspondência via SEDEX, com aviso de recebimento, para a Divisão de Expediente, Protocolo e Arquivo (DEPA), na Cidade Universitária Dom Delgado (Avenida dos Portugueses, 1966, Prédio Marechal Castelo Branco, CEP: 65.080-805, São Luís /MA). Salários: Até R$ 9.600,92. Confira o edital: http://www.ufma.br/portalUFMA/edital/eh4GWqk2pmpOrid.pdf Universidade Federal do Oeste da Bahia Oportunidades:  Professor nas seguintes áreas: Propedêutica; Saúde do Adulto e do Homem; Geriatria; Clínica Médica; Clínica Médica / Deontologia e Medicina Forense; Ginecologia e Obstetrícia; Medicina de Família e Comunidade; Psiquiatria e Saúde Mental; Matemática; Artes Visuais. Inscrições: 9 de novembro de 2018, via internet, pelo site: http://concursos.ufob.edu.br/ Salários: Até R$ 9,6 mil Edital: http://concursos.ufob.edu.br/ Universidade Federal do Piauí Vagas: 17 Oportunidades: Técnicos administrativos em educação (Técnico de Laboratório em Anatomia, Técnico de Laboratório em Multimídia, Técnico em Música (Viola), Técnico em Radiologia (com ênfase em Odontologia), Técnico em Radiologia (com ênfase em Veterinária), Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais (LIBRAS), Administrador, Assistente Social, Psicólogo, Técnico de Laboratório em Química, Técnico de Tecnologia da Informação, Técnico em Edificações, Bibliotecário Documentalista e Psicólogo; Técnico de Laboratório em Química e Técnico em Anatomia e Necropsia. Inscrições: Até o dia 13 de novembro, pelo site: www.ufpi.br/copese Salários: R$ 2.446,96 (nível médio) e R$ 4.180,96 (nível superior) Edital: www.ufpi.br/copese   VEJA TAMBÉM   http://revista.algomais.com/economia/selecoes-e-concursos/pe-10-concursos-e-selecoes-com-salarios-de-ate-r159-mil   http://revista.algomais.com/economia/selecoes-e-concursos/pe-10-concursos-e-selecoes-com-salarios-de-ate-r159-mil   Em tempos de desemprego, pernambucanos buscam alternativas   http://revista.algomais.com/economia/pequenos-negocios-podem-bater-recorde-de-empregos-em-2018   http://revista.algomais.com/noticias/tecnologia-facilita-procura-por-empregos-no-recife   http://revista.algomais.com/colunistas/os-empregos-e-os-algoritimos

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A onda do churrasco gourmet no Recife

“A prática de churrasquear ganhou ares de sofisticação. Os açougues viraram boutiques de carne; o tradicional sal grosso foi substituído pela flor de sal, sal Rosa, sal do Himalaia, sal de parrilla, facas e tábuas são personalizadas”, declara Tetê Melo, responsável pelo La Vaca, um foodtruck especializado neste que é um dos pratos preferidos do brasileiro. Na realidade, o convencional churrasco vem ganhando versões cada vez mais refinadas e acessórios aprimorados. A versão gourmet da carne na brasa também conquistou os recifenses e hoje a capital pernambucana ganhou novos restaurantes e casas especializadas em acessórios que enchem os olhos e o paladar dos churrasqueiros. É cada vez mais comum na mesa dos brasileiros o investimento em cortes de carnes mais nobres, como o bife Angus e o Short Rib (também conhecido como costela premium). “Os criadores vêm se especializando cada vez mais em novas raças de gado, deixando os animais mais tempo no pasto e no confinamento, elevando por consequência a arroba do boi”, explica Jair Scariot, proprietário do Espaço da Carne, boutique especializada em carnes, com lojas nos bairros de Casa Forte e Boa Viagem. E foi justamente este o upgrade nas carnes brasileiras que se deu nos últimos 10 anos, com o processo de mudança genética através da cruza de novas raças bovinas, valorizando mais o gado e as partes do animal. Com isso, é possível saborear quase todas as partes do boi. Nomes como o Angus, a Nelore, Hereford, e uma das raças mais nobres e com cortes mais caros disponíveis no país, a Wagyu, tomaram conta do mercado. Antenado com a sofisticação do churrasco, Scariot montou um estabelecimento muito diferente do tradicional açougue. Num ambiente climatizado, oferece além dos cortes, acessórios, alguns com versões diferenciadas que mostram o quanto se sofisticou o hábito de fazer churrasco. “Antigamente a pessoa tinha em casa uma tábua simples. Hoje o mercado oferece tábuas com madeiras melhores, tem até carvão com sabores, como maracujá e castanha. E junto a isso veio faca, espeto, grelha melhores. Há uma imensidão de coisa nessa área. Isso tudo agrega valor e sabor”, justifica. Os tradicionais acompanhamentos das carnes assadas na brasa, antes reduzidos ao vinagrete e farofa, hoje contam com inovações como o molho barbecue, cuja base é feita de tomate, açúcar mascavo, molho inglês e mostarda, originário dos Estados Unidos. Outro molho que tem marcado presença nas churrasqueiras é o chimichurri, típico do Uruguai e da Argentina. De mesma origem veio a parrilla, sistema de grelhas móveis que evita que a madeira ou o carvão interfiram no sabor da carne. A gourmertização e as inovações também chegaram aos restaurantes especializados, que se diferenciam das tradicionais churrascarias. O Faaca Boteco e Parilla é um dos pioneiros em trazer uma experiência mais refinada para o churrasco na capital pernambucana. Numa mistura do tradicional boteco brasileiro com a parrilla argentina, o Faaca deixa que o cliente escolha o seu próprio pedaço de carne, direto no freezer. “Ele escolhe de acordo com o marmoreio (quantidade de gordura presente na carne) e a gramatura (porção por pessoa) que preferir”, explica Bruno Carrazzone, um dos sócios fundadores do restaurante. “Isso é um grande diferencial nosso, porque não vendemos qualquer carne, vendemos aquela que escolheu. Essa é a experiência Faaca”, distingue Carrazzone. No cardápio é possível encontrar cortes, que variam entre R$ 35 e R$ 150. Os destaques vão para as opções de bife ancho (R$ 44), bife de chorizo (R$ 46), short rib (R$ 66) e várias carnes de black angus, com acompanhamentos de cebola com parmesão ou a farofa à moda da casa, com panko (farinha para empanados feita com pão), alho e gengibre. O destaque do Faaca vai para o hambúrguer artesanal (R$ 20), que leva 3 cortes de angus, queijo e cebola caramelizada. A carne sai direto da parrilla. Já na seção boteco, as opções são pasteizinhos de costela (R$19,60 a porção com 6 unidades), empanadas (R$ 8), entre outros. Além de restaurante, também é possível encontrar os foodtrucks especializados em carnes. O La Vaca FoodTruck, tem como destaque a carne de sol Picuí, feita a partir do coxão mole (chã de dentro), com somente 6% de salga, é uma das mais pedidas pelos clientes. Outra queridinha é a tradicional picanha. “Apesar de existirem no cardápio as opções mais nobres, que são bem aceitas pelos consumidores, os cortes mais conhecidos são os campeões de venda”, conta Tetê Mello, sócia e chefe do food truck. Já no foodtruck itinerante Dama de Ferro, o toque especial vem no processo de preparação da carne. Lá, se utiliza um pit smoker, um defumador de origem americana que mesmo levando mais tempo para finalizar a carne e que depende de lenha, agrega mais sabor singular. “O diferencial do nosso churrasco está na defumação das carnes, incluindo a costela, que é o nosso carro-chefe. . Outra carne bastante pedida é o Brisket Angus defumado de seis a oito horas no pit smoker, que é o corte do peito bovino. “É uma carne muito fibrosa mas com o modo de preparo adequado resulta em uma carne muito macia e saborosa”, conta Marcello Coelho, dono e chef churrasqueiro do truck. A churrasqueira utilizada no Dama de Ferro é a Margarete, que o próprio Marcello construiu em 2015, e serviu de inspiração para o nome do negócio. Serviço: Faaca Boteco e Parrilla, Rua Sebastião Alves, 273 – Parnamirim – Recife, (81)3039.2028. La Vaca Food Truck, Estrada das Ubaias, 456 – (81) 99159-5163 Casa Forte – Recife. Dama de Ferro FoodTruck, Itinerante, (81) 98927-0000. Espaço da Carne, Av. Eng. Domingos Ferreira, 4267 – Boa Viagem – Recife, (81) 3035-0736, Av. Dezessete de Agosto, 1375 – Casa Forte – Recife, (81) 3097-0004. . *Por Laís Arcanjo

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Preparados para qualquer cenário (por Francisco Cunha)

O futurista norte-americano Peter Schwartz, especialista em construção de cenários para o planejamento empresarial, fala o seguinte em relação à previsão do futuro: “simplesmente não é possível prever o futuro; um velho provérbio árabe diz que aquele que prevê o futuro mente, mesmo quando acerta”. Corroborando essa ideia, outro futurista, esse holandês, Arie P. de Geus, responsável durante muito tempo pelo planejamento estratégico da Shell, avança no tema ao dizer que, na verdade, além de não ser possível prever, “não importa qual será o futuro pois a única pergunta relevante é: o que faremos se tal cenário acontecer?” Diante do resultado desta eleição presidencial no Brasil, dado o alto grau de incerteza que a caracterizou e, portanto, da rigorosa impossibilidade de antecipar com razoável grau de previsibilidade qual será o futuro do novo governo, a alternativa é seguir a recomendação de P. de Geus e, na prática, preparar-se para qualquer cenário que possa vir a acontecer. Para isso, vale a pena atentar para o que diz o indiano Vijay Govindarajan, que foi consultor chefe de inovação da General Eletric, repetindo o que também disse certa vez Peter Drucker: “não peço que adivinhem o futuro, mas que o imaginem; afinal, a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo”. Para imaginar o futuro, do ponto de vista pessoal e/ou organizacional, a partir do que pode acontecer como resultado da ação do futuro governo eleito, podemos fazer o exercício de tentar caracterizar algumas tendências de peso que podem condicionar a sua atuação. Uma dessas tendências que parece irreversível é a de se tratar de frente a questão do déficit público com medidas efetivas de contenção sob pena de vermos a dívida pública fugir ao controle e tornar arredios os credores, o que certamente produziria fuga de capitais, desacerto das contas públicas e descontrole inflacionário. Um cenário de caos que deve, portanto, ser enfrentado pelo novo governo, independente do que foi dito (ou silenciado) durante a campanha eleitoral, sob pena de, não o fazendo, ver o seu grau de governabilidade se estreitar drasticamente. Afinal, não é descabido dizer que foi a inflação descontrolada que derrubou Dilma Rousseff… Desenhar cenários alternativos para subsidiar o planejamento do próximo ano é, portanto, tarefa inescapável deste final de ano eleitoralmente atribulado. De tédio, com certeza, não padeceremos. *Francisco Cunha é consultor da TGI

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