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China ampliou liderança na origem de importações brasileiras em 2020

Da Agência Brasil Principal origem das importações brasileiras desde 2019, a China continuou avançando sobre o comércio externo brasileiro em 2020. Segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o país asiático foi responsável por 21,9% das compras externas brasileiras no ano passado, com avanços em produtos de tecnologia. Nos últimos 15 anos, a China apresentou uma evolução considerável no comércio exterior. Em 2006, o país detinha 8,6% das importações brasileiras. Tradicionalmente o principal fornecedor de produtos para o Brasil, a União Europeia viu a participação cair de 20,3% em 2006 para 19,1% no ano passado. No mesmo período, os Estados Unidos mantiveram uma participação relativamente estável nas importações brasileiras, com leve alta de 15,7% para 17,6%, mantendo a terceira posição. O principal perdedor na origem das importações brasileiras foi a América do Sul. De segundo lugar em 2006, responsável por 17,6% das compras externas do Brasil, o continente caiu para o quarto lugar, com 11,4% em 2020. Indústria Além de aumentar as exportações para o Brasil, a China também passou a vender produtos cada vez mais sofisticados, distanciando-se da imagem de exportador de bens industrializados de baixa complexidade. Ao analisar 15 setores da indústria, o levantamento constatou que as importações da China cresceram em 11, mantiveram-se em três e caíram apenas em um setor. Entre os setores com maior avanço da China de 2006 a 2020, estão máquinas e equipamentos (de 10% para 23%); produtos químicos (de 10% para 29%) e materiais elétricos (de 24% para 50%). Até segmentos nos quais o país asiático tinha pouca tradição conquistaram fatias significativas de mercado: veículos e automóveis (de 2% para 11%) e química fina (de 1% para 14%). No mesmo tempo, a indústria brasileira passou a comprar cada vez menos das outras regiões e dos demais países. Dos 15 setores pesquisados, 11 passaram a importar menos da União Europeia e do Japão e 13 passaram a comprar menos da América do Sul e dos Estados Unidos. Propostas Para o gerente de Políticas de Integração Nacional da CNI, Fabrizio Sardelli Panzini, o crescimento do comércio com a China tem criado uma dependência prejudicial para os setores mais desenvolvidos da economia brasileira. Com 75% das exportações ao país asiático concentradas em soja, minério de ferro e petróleo e importando bens cada vez mais complexos, o Brasil tem experimentado piora na qualidade do comércio exterior. “Há vários anos esperamos a diversificação do comércio com a China, mas ela não vem. O máximo de espaço para ampliar o comércio com a China está na agroindústria, com mais exportações de carne e algum ganho de mercado”, diz. O gerente da CNI defende a rápida aprovação e implementação do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia para que a indústria brasileira recupere espaço nas exportações. Diferentemente da China, o Brasil tem um comércio mais equilibrado com os países europeus, exportando tanto produtos básicos como industrializados. O acordo tem potencial de ganhos porque prevê a queda mais rápida de tarifas e barreiras comerciais para os produtos do Mercosul no mercado europeu do que o dos produtos europeus aqui. “A União Europeia é um parceiro tradicionalmente importante para o Brasil, com um comércio complementar e elevada participação da indústria dos dois lados. Quando a União Europeia perde mercado, o Brasil perde qualidade do comércio. Existem muitas empresas europeias que investem aqui e geram exportação para a Europa. Com a China, não existe a contrapartida do crescimento das exportações de bens industrializados brasileiros”, explica Panzini. América Latina Na avaliação de Panzini, a assinatura do acordo entre o Mercosul e a União Europeia também é importante para restabelecer o comércio na América Latina. Ele ressalta que o Brasil tem acordos comerciais profundos com vários países da América Latina, mas as trocas dentro do continente estão diminuindo com o avanço do comércio com a China. “Cada vez mais, os países latino-americanos vendem commodities (bens primários) a país asiático e menos entre si. O continente tem se reprimarizado na economia, daí a importância de viabilizar investimentos europeus aqui, com melhoria no ambiente de negócios, para o Brasil poder exportar para a América Latina”, diz. O gerente da CNI recomenda ainda melhorias internas brasileiras, com a aprovação de reformas econômicas, principalmente a tributária, que reduza o custo Brasil e harmonize os impostos com os dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Se o Brasil fizer o dever de casa, vai melhorar a competitividade e aproveitar ainda mais os ganhos do acordo com a União Europeia”, acrescenta.

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Variante P.1 do novo coronavírus predomina atualmente em Pernambuco

Da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco Os resultados de novos sequenciamentos genéticos de amostras positivas para a Covid-19 apontaram que a variante P.1 do novo coronavírus é a linhagem que predomina atualmente em Pernambuco. As análises, feitas pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) e pelo Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA/UFPE), a pedido da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), indicaram, ainda, que não há circulação, no momento, da cepa B.1.617, relatada inicialmente na Índia. Nesta sexta-feira (04/06), uma nova rodada de sequenciamento, com casos exclusivamente do Agreste, seguirá para que seja possível continuar analisando o perfil epidemiológico da doença na região, que vive forte aceleração da pandemia. Os resultados devem sair nos próximos dias. Ao todo, dos levantamentos divulgados nesta sexta-feira (04/06), 233 amostras foram analisadas – sendo 141 testes de pacientes diagnosticados entre janeiro e abril deste ano, sequenciadas pela Fiocruz PE, e 92 amostras biológicas de pessoas confirmadas para a doença em maio, analisados pelo LIKA. Do total de exames encaminhados, 37 foram de pessoas residentes em municípios localizados no Agreste do Estado. "Nós sabemos da importância da Vigilância Genômica da Covid-19 para frear o avanço do vírus e traçar um panorama epidemiológico da doença no Estado. O sequenciamento dessas amostras é essencial para entendermos como está a circulação das diversas cepas do novo coronavírus em Pernambuco, principalmente no Agreste, que vive um momento delicado. Dessa forma, conseguiremos pensar em novas estratégias de combate à pandemia. É importante ressaltar, no entanto, que a vigilância em relação às variantes deve ser reforçada principalmente pelo governo federal, responsável pela fiscalização de portos e aeroportos, principais portas de entrada das variantes", ressalta o secretário estadual de Saúde, André Longo. Das amostras sequenciadas no LIKA, todas referentes a pacientes que colheram o material para detecção da doença ainda no último mês de maio, 46,3% eram da variante P.1, seguida de 23,2% da variante B.1 e de 20,7% da variante P1.1. A variante B1.1.28 representou 3,7% das amostras, enquanto a variante B1.1 correspondeu a 2,4%. As variantes P2, B1.2, e B1.566 corresponderam a 1,2% cada. “A variante P.1, relatada primeiramente no estado do Amazonas, é uma cepa de grande preocupação. A predominância dessa variante no sequenciamento das amostras de pacientes que vivem no Agreste pernambucano pode apontar para uma das causas da aceleração da doença na região nas últimas semanas, associada ao comportamento da população. Os estudos mostram que precisamos ficar atentos e continuar com a vigilância ativa nos próximos dias”, pontua Longo. Já no Instituto Aggeu Magalhães, nas amostras referentes ao mês de janeiro, 76% foram classificadas como P.2 e 5% como P.1. Dos exames de fevereiro, 58% foram classificados como P.1 e 40% como P.2. Nas análises de março, 87% foram identificadas como P.1 e 11% delas como a variante P.2. Já nas análises referentes ao mês de abril, todas foram classificadas como P.1. MONITORAMENTO - A Secretaria Estadual de Saúde tem monitorado permanentemente, através de parcerias com instituições científicas, como o Instituto Aggeu Magalhães e o Lika, a circulação do vírus em Pernambuco. Em abril passado, após sequenciamento genético, cinco amostras biológicas de pernambucanos confirmados para a Covid-19 já haviam apresentado a variante P.1 da doença. O trabalho periódico de análise de amostras biológicas de pacientes positivos para a Covid-19 é realizado por amostragem de diversas regiões e municípios do Estado. O Governo de Pernambuco também solicitou apoio do Ministério da Saúde para ampliação na vigilância genômica, com agilização de sequenciamento genético de amostras da região. O Estado aguarda posicionamento do órgão federal.

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Pernambucanamente se diz: o cão chupando manga

Gilberto Freyre, sociólogo, antropólogo pernambucano autor de Casa Grande & Senzala, e especialmente para os interessados em gastronomia, também autor de Açúcar (1937), dizia do hábito de comer manga de garfo e faca. Bem, é esse um hábito muito especial, visto que para os apreciadores da manga, fruta oriental, que certamente chegou da Índia para o Brasil, estabelecendo-se uma relação física, quase sexual. Comer ou chupar manga, como é comum ouvir-se, reveste-se em um ritual que se inicia na escolha olfativa da fruta, que certamente seduz o usuário pelo perfume da terebentina. Depois a cor: mangas rosadas, amarelas, alaranjadas, umas quase vermelhas são identificadas, notando-se ainda volume e assim o tipo ou qualidade de cada espécie. Após a apreciação e seleção, segue-se o toque para saber a textura, e se esta no ponto; madura, pronta para ser comida ou chupada. Então, finalmente, após tantos processos a manga é vorazmente sugada, mordida, chupada, mastigada, retirando-se a fina casca com os dentes, com os dedos, com o uso de uma faca ou joga-se a fruta no chão para ficar cremosa, quando se faz um delicado orifício para sorver um misto de carne-polpa e caldo grosso, delirantemente deliciosos. Assim, num diálogo corporal que vai além da boca, sujando o rosto, as mãos e outras partes, a manga é plenamente consumida em seqüência de ludicidadde, de uma fruta que é descoberta até o caroço, também alvo de largas chupadas, algumas “fiapentas”, outras carnudas, ainda rijas, moles, contudo todas deliciosas. Lembro-me em Havana dos chamados Filés de Manga, pedaços generosos, como se fossem filés de carne, para serem misturados às saladas ou então para serem egoisticamente consumidos sozinhos, celebrando a essência da fruta tropical que se mostra em cachos nas mangueiras _ lindas árvores que dão sombra e dão sabor. Pergunta-se: então o que é mesmo o cão chupando manga, expressão popular do Nordeste, especialmente em Pernambuco. O imaginário nasce de uma leitura entre o cão, o diabo e a manga, fruta que exige técnica para ser consumida. Contudo a imagem-metáfora é a do animal tentando comer/chupar uma fruta tão complexa, a manga. Fica então a cena de um cão chupando manga, ritual que implica em um animal se relacionando com a fruta que lambuza, que mela de amarelo, que faz mais o corpo comer do que a boca. Que cena!

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EUA anunciam doação de vacinas para Ásia, América Latina e África

Da Agência Brasil O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou hoje (3) que os Estados Unidos doarão quase 19 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para o consórcio global de vacinas Covax Facility. A proposta de Biden é de que estas doses sejam compartilhadas entre países do sul e do sudeste asiático (7 milhões); América Latina e Caribe (6 milhões) e da África (5 milhões). O Brasil é citado entre os mais de 14 países latino-americanos e caribenhos que dividirão, entre si, as 6 milhões de unidades que o consórcio deverá destinar às duas regiões. Além das 19 milhões de doses, pouco mais de 6 milhões de unidades de imunizante serão fornecidas diretamente aos países com alto número de casos da doença e, nas palavras de Biden, “parceiros e vizinhos, incluindo Canadá, México, Índia e Coreia do Sul.” As 25 milhões de doses da vacina fazem parte dos 80 milhões de imunizantes que, no mês passado, o presidente norte-americano anunciou que compartilharia com outros países até o fim de junho. Países As quase 19 milhões de doses que serão entregues ao consórcio Covax Facility serão compartilhadas da seguinte forma: » Cerca de 6 milhões para os seguintes países das américas do Sul e Central: Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Haiti. República Dominicana e outros países da Comunidade do Caribe; » Aproximadamente 7 milhões para os seguintes países asiáticos: Índia, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, Afeganistão, Maldivas, Malásia, Filipinas, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Laos, Papua Nova Guiné, Taiwan e Ilhas do Pacífico; » Cerca de 5 milhões para países do continente africano que serão selecionados em coordenação com a União Africana. Já as seis milhões de doses prometidas a países “prioritários e parceiros” serão direcionadas para o México, Canadá, Coreia do Sul, Cisjordânia, Gaza, Ucrânia, Kosovo, Haiti, Geórgia, Egito, Jordânia, Índia, Iraque e Iêmen, e também para imunizar trabalhadores da linha de frente da Organização das Nações Unidas (ONU). Segurança Global “Compartilharemos essas vacinas para salvar vidas e para liderar o mundo no sentido de pôr fim à pandemia, com a força do nosso exemplo e de valores”, declarou Biden ao detalhar a iniciativa, esta manhã, e prometer, para os próximos dias, mais informações sobre os procedimentos de distribuição das doses. “Reconhecemos que extinguir esta pandemia significa acabar com ela em todos os lugares. Enquanto o vírus [da covid-19] continuar se alastrando em qualquer outra parte do mundo, o povo americano seguirá vulnerável”, acrescentou Biden. O presidente norte-americano lembrou que os Estados Unidos já transferiram mais de 4 milhões de doses de vacina para o Canadá e o México. E que seu governo apoia a renúncia temporária a direitos de propriedade intelectual no caso dos imunizantes como forma de acelerar a produção global de vacinas. “Meu governo apoia os esforços de renúncia temporária aos direitos de propriedade intelectual para as vacinas contra a covid-19 porque, com o tempo, precisaremos de mais empresas as produzindo para que possamos compartilhá-las de forma equânime”, comentou Biden durante seu pronunciamento. “A forte liderança norte-americana é essencial para acabarmos com esta pandemia e para fortalecermos a segurança global da saúde para o futuro – a fim de melhor prevenir, detetar e responder à próxima ameaça”, concluiu.

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Pernambuco prorroga decreto até 13 de junho e Sertão também terá restrições

Do Governo de Pernambuco O Governo de Pernambuco, após análise do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, informou, por meio de coletiva online, a prorrogação das medidas restritivas estabelecidas em todo o Estado, seguindo agora até o dia 13 de junho. Foi anunciado também que a Macrorregião 3, no Sertão, entrará no esquema válido para a Macrorregião 1. Agora, as regionais de Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada seguirão as normas já vigentes no Recife, Região Metropolitana e áreas da Zona da Mata, com restrições aos sábados e domingos, quando somente serviços autorizados podem funcionar. As 65 cidades do Agreste, sendo 53 municípios das Gerências Regionais (Geres) de Caruaru e Garanhuns, além das 12 cidades da Geres de Limoeiro, seguem em quarentena rígida. Nesses locais, durante toda a semana, só poderão abrir as portas atividades autorizadas. A Macrorregião 4, que contempla a região do Vale do São Francisco e Araripe, permanece no esquema de funcionamento até 20h, de segunda a sexta, e até 18h nos finais de semana. De acordo com o secretário estadual de Saúde, André Longo, Pernambuco vive ainda um momento delicado em relação à pandemia. Segundo ele, a situação tem gerado uma crescente demanda por leitos, superando a capacidade das redes de saúde pública e privada. Na análise epidemiológica da Semana 21, o Estado ficou no mesmo patamar de casos graves da semana anterior, com a notificação de 1.975 casos graves suspeitos. “Na análise por Macrorregião, temos um cenário de estabilidade na 4ª, seguido de um estágio de platô, em níveis ainda muito elevados na 1ª. No Agreste, conseguimos interromper a aceleração exponencial e os indicadores ficaram estáveis, mas a região continua gerando muitos doentes graves, pressionando a rede de saúde. Na 3ª Macrorregião, tivemos uma aceleração mais rápida, com um crescimento de 19% em uma semana e de 21% em 15 dias no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, pontuou o secretário. Com relação às solicitações de UTI, a região da Macro 3 apresentou um aumento de 18% em uma semana e de 68% em 15 dias. Foram 47 na Semana 19 até chegar a 79 na semana passada. André Longo anunciou ainda a abertura de mais 10 leitos de UTI no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru. “Somando com os da semana passada, já são 60 leitos de terapia intensiva, nos últimos sete dias, sendo 40 no Agreste e 20 no Sertão”, explicou o secretário, que também ressaltou outras ações do Governo de Pernambuco para o interior do Estado. “Distribuímos, até hoje, 154 concentradores de oxigênio para os municípios que mais precisavam. Montamos uma Central Emergencial de Fornecimento de Oxigênio que, do último sábado até o começo da tarde de hoje, já socorreu 40 municípios com o carregamento de 718 cilindros, totalizando 5.490 m³ de oxigênio”, detalhou. ECONOMIA A secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça, detalhou a prorrogação das medidas e explicou a importância da iniciativa para conter a aceleração do vírus. “Estamos mantendo o diálogo constante com os setores e respeitando a questão da previsibilidade. Para que todos possam se programar, estamos anunciando previamente essas novas medidas. Essas que têm surtido efeito, aliadas às outras ações, como vacinação e abertura de leitos. Mas o nosso comportamento é fundamental, principalmente em datas comemorativas, como o ponto facultativo de amanhã (Corpus Christi) e o Dia dos Namorados. O momento ainda é delicado. Estamos em um plano de convivência que pode ser alterado, pois há um acompanhamento diário dos números. Havendo mudanças, elas serão anunciadas”, esclareceu. Os 35 Municípios da Macrorregião 3 que passarão a seguir restrições nos finais de semana: Geres VI Arcoverde, Buíque, Custódia, Ibimirim, Inajá, Jatobá, Manarí, Pedra, Petrolândia, Sertânia, Tacaratu, Tupanatinga, Venturosa. Geres X Afogados da Ingazeira, Brejinho, Carnaíba, Iguaraci, Ingazeira, Itapetim, Quixaba, Santa Terezinha, São José do Egito, Solidão, Tabira, Tuparetama. Geres XI Betânia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Flores, Floresta, Itacuruba, Santa Cruz da Baixa Verde, São José do Belmonte, Serra Talhada, Triunfo.

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Fiocruz assina termo de transferência de tecnologia com a AstraZeneca e produzirá o IFA no País

Da Agência Brasil A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou contrato de transferência de tecnologia com a AstraZeneca para a produção de vacina contra a covid-19 totalmente fabricada no país. O contrato formaliza processo já iniciado de compartilhamento de inovações pela AstraZeneca em consórcio com a Universidade de Oxford com a Fiocruz. No ano passado, o governo assinou um contrato preliminar de encomenda tecnológica que fixou parâmetros para a aquisição de doses da vacina Oxford/AstraZeneca e para a transferência de tecnologia à Fiocruz, que passou a atuar como uma parceira no consórcio. O 1º lote de doses da Oxford/AstraZeneca foi importado. Em seguida, a Fiocruz passou a fazer o envase e finalização do processo a partir do recebimento dos ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) vindos do exterior, no caso da China. De acordo com a fundação, a estrutura de fabricação já recebeu certificado de boas práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A fase seguinte é o treinamento e preparação do IFA a ser produzido no Brasil, o que deve ocorrer em junho. Testes Esses insumos elaborados no Brasil passarão por testes junto a AstraZeneca para aferir se eles garantem a qualidade, segurança e eficácia necessárias da fórmula original do imunizante. Em seguida, será preciso submeter a documentação sobre o novo processo produtivo à Anvisa para que a agência autorize a alteração no registro da vacina já obtido, que conta com as informações dos IFAs fabricados no exterior. A previsão da Fiocruz é que a fabricação das primeiras vacinas totalmente nacionais ocorra a partir de outubro. Avanço da vacinação Até o momento foram entregues pela parceria entre Fiocruz e Oxford/AstraZeneca 47 milhões de doses ao Ministério da Saúde. Pelo contrato, seriam disponibilizadas mais 50 milhões de doses. Conforme o painel de vacinação do Ministério da Saúde, ainda estão previstas 20,9 milhões de doses em junho, 36,9 milhões para o 3º trimestre e 110 milhões de doses para o 4º trimestre do ano, totalizando 210,4 milhões de doses contratadas de diferentes laboratórios.

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Brasil recebe mais 936 mil doses da vacina da Pfizer

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde informou que recebeu um lote de doses da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19, com 936 mil doses. O desembarque ocorreu nesta noite, no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Ao longo desta semana, a previsão da pasta é que 2,3 milhões de doses do imunizante cheguem ao país, em um total de três voos. Até o final do mês, a estimativa é de que 12 milhões de doses da vacina cheguem ao país. Armazenamento No dia 28 de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que as vacinas da Pfizer/BioNTech poderão ficar mais tempo dentro das salas de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), após decisão sobre novas condições de conservação e armazenamento do imunizante no Brasil. A partir de agora, a vacina poderá ficar até 31 dias refrigerado entre +2ºC e +8°C, que é a faixa de temperatura mais comum na rede pública de saúde dos municípios. Anteriormente, a orientação era de que os imunizantes da Pfizer fossem aplicadas em até cinco dias quando chegassem nas salas de vacinação. A decisão atendeu a um pedido da farmacêutica, que apresentou à agência reguladora estudos que apontam que as doses podem ficar armazenadas em uma temperatura mais alta por um período maior. O Ministério da Saúde informou que o imunizante da Pfizer é diferente de outros insumos adquiridos e distribuídos no SUS e que os chamados ultrafreezers são os mais indicados para o armazenamento da vacina. Nesses equipamentos, as doses ficam guardadas entre -90ºC e -60ºC, o que permite que durem por seis meses. As vacinas são armazenadas no Centro de Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos, nessas baixíssimas temperaturas assim que chegam ao Brasil e os estados estão recebendo o imunizante entre -20°C e -15°C, segundo a pasta.

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Cinema de horror found footage é tema de livro escrito por pernambucano

Em 1999, a história do desaparecimento de três estudantes de cinema enquanto filmavam um documentário em uma floresta viralizou na internet. Segundo relatos, uma jovem encontrou o material produzido e o entregou à polícia. Nele, o registro do suposto encontro dos estudantes com uma bruxa. O lançamento de “A Bruxa de Blair” é considerado importante marco para o found footage. Desde então, grande número de produções do gênero chegou ao mercado. Fenômeno de grande importância do audiovisual contemporâneo, essas obras serviram de material de estudo para Rodrigo Carreiro, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do Bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco. Ao longo de dez anos de pesquisa, o professor catalogou mais de 1.000 títulos (todos em longa-metragem), participou de congressos científicos e orientou pesquisas sobre o tema. Fruto da pesquisa, Carreiro lançou este mês, pela editora Estronho, o livro O Found Footage de Horror. Em entrevista à coluna Cinema e Conversa, o escritor conta detalhes do projeto. O livro é fruto de pesquisa de um programa de pós-graduação desenvolvido na UFPE. O que te motivou a iniciar o projeto? Comecei a pesquisa fazendo um levantamento dos filmes de found footage que existiam. Percebi, imediatamente, que o fenômeno era muito maior do que eu imaginava no início, que não se tratava de uma dúzia, ou quinze ou vinte filmes, mas de centenas. Comecei a catalogá-los e vi que o fenômeno estava espalhado globalmente. Isso me permitiu, ao longo de dez anos de pesquisa, produzir uma lista de aproximadamente 900 filmes catalogados. Lista que vai muito além disso, pois muitos desses filmes são postados diretamente nas redes sociais, em particular no YouTube e no Vimeo, sem nenhum tipo de procedimento de catalogação, por exemplo, no IMDB, em base de dados. Posso dizer, seguramente, que existem mais de 1000 longas-metragens nesse formato. No início, a falta de recursos resultou na produção de filmes do gênero, como “A Bruxa de Blair”. Com o passar do tempo, produtoras maiores lançaram, com mais dinheiro, longas como ‘Cloverfield: Monstro”. O maior investimento melhorou ou piorou o gênero? A partir do momento em que os grandes estúdios começaram a perceber a amplitude do fenômeno, realmente começaram a injetar dinheiro, porém não tanto dinheiro assim. Acho que “Cloverfield”, que custou 25 milhões de dólares, foi o filme de found footage mais caro feito até hoje, é um filme de exceção. A maior parte dos found footage, mesmo os caros, são feitos com cinco, seis milhões de dólares, que para o padrão brasileiro é pouco. Além disso, existem centenas de filmes que são realizados sem orçamento ou com orçamento microscópico, especialmente fora dos EUA. Então, do ponto de vista técnico foi importante o investimento financeiro nesses filmes, mas do ponto de vista estético não tem grande diferença.   O mercado brasileiro tem bons exemplos de filmes found footage? Poderia citar alguns? No Brasil existe a produção de found footage, mas é residual. Até porque o gênero horror, no Brasil, só agora nos últimos dez anos, tem produzido bons filmes de longa-metragem, mas, em geral, que tratam de problemas sociais, não é aquele horror puro que a gente costuma ver em filmes de Hollywood. Eu destacaria dois filmes nacionais: “Os Desaparecidos”, de David Schurmann, realizado em 2001, e “O Matadouro”, de Carlos Júnior, que teve uma repercussão bem razoável nas redes sociais, produzido com apenas R$ 300,00, chegando a ter duas sequências. Esses são os filmes mais conhecidos e importantes do Brasil. O found footage já pode ser considerado ultrapassado ou é possível observar uma renovação do gênero? Eu não diria que o fenômeno do found footage já pode ser considerado ultrapassado. Eu acho que o gênero faz parte de um fenômeno maior que é a incorporação na linguagem do audiovisual cinematográfico do erro técnico, da imperfeição. Aquela coisa da câmera tremida, fora de foco, que perde o áudio em alguns momentos, que tem pouca iluminação, passou a ser naturalizada pelo espectador, principalmente porque o consumo audiovisual de hoje não é mais concentrado na televisão e nos filmes de Hollywood, mas sobretudo nas redes sociais, no YouTube, no Facebook, onde a produção caseira, familiar, casual é muito grande. As pessoas naturalizaram esse fenômeno que foi incorporado ao longa-metragem através do found footage. Isso posto, eu diria que sim, o gênero vem passando por uma renovação, o quinto capítulo do livro trata disso, que são aqueles filmes que constituem uma espécie de subgênero do found footage, filmes que passam todos em telas de computador, com personagens conversando entre sim através de aplicativos como Skype, como o Zoom e outros. Já existem várias produções nesse formato como “Host”, realizado durante a pandemia, e “Searching”, filme que teve uma boa bilheteria em 2018, e o mais conhecido deles, “Amizade Desfeita”, de 2014, que conseguiu arrecadar quase 70 milhões de dólares em bilheteria nos EUA.

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Governo de Pernambuco descarta realização da Copa América no Estado

Do Governo de Pernambuco O Governo de Pernambuco descartou a possibilidade da realização da Copa América no Estado. Mesmo sem solicitação formal, o Estado já se adiantou e informou o posicionamento baseado no atual cenário epidemiológico da Covid-19, não apenas em Pernambuco, mas no Brasil e em diversos países participantes do campeonato. "É preciso compreender que a América do Sul vive um momento epidemiológico complicado, tanto é que não foi possível realizar o campeonato na Argentina e na Colômbia. E, nesse sentido, receber delegações estrangeiras seria um risco desnecessário, sem contar com a possibilidade de um evento desse porte que pode suscitar a aglomeração de pessoas", disse o secretário estadual de Saúde, André Longo. O gestor lembra, ainda, que a Copa América reúne 10 países, com jogadores que atuam em diversas localidades. "Em um cenário com variantes do coronavírus, até mesmo ainda desconhecidas, não é razoável trazer essa competição para o Brasil, muito menos para Pernambuco, que também vive um momento difícil", frisou o gestor, reforçando que este é um momento de cuidado. "O curso da pandemia está em nossas mãos, porque nossas atitudes serão determinantes para o futuro e controle da pandemia". O epidemiologista da SES-PE, George Dimech, também ressalta que a população ainda não atingiu os níveis ideais de vacinação. "É preciso lembrar que temos muito a avançar nas ações de imunização. O momento em que ocorre a Copa América, que tem início em junho, é um período de sazonalidade favorável para a introdução e maior circulação dos vírus respiratórios na nossa região. Ou seja, muito propício à propagação desses vírus, incluindo a Covid-19. Como os países participantes e seus jogadores vêm de cenários epidemiológicos com diferentes variantes não seria interessante dar chance a esse intercâmbio de agentes infecciosos", afirma.

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Endividamento das famílias pernambucanas chega a nível mais elevado em 10 anos

Da Fecomércio-PE No mês de maio de 2021, 80,1% das famílias pernambucanas se declararam endividadas, segundo os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC/CNC). Esse é o nível mais elevado de famílias endividadas observado no estado de Pernambuco, após julho de 2011. Desde que começou a ser medida, em janeiro de 2010, a série histórica da PEIC havia registrado cinco vezes um patamar acima de 80%: maio de 2010 (81,3%); agosto de 2010 (92,5%); março de 2011 (81,4%); maio de 2011 (80,7%); julho de 2011 (81,3%). O percentual de famílias com contas em atraso também continuou subindo em maio de 2021 e alcançou 31,9% – contra 28,0% em dezembro de 2020 –, assim como o percentual de famílias que se declaram sem condições de pagar dívidas em atraso, que chegou a 13,2% em maio – face aos 11,3% registrados no final de 2020. Nestes casos, os percentuais não se encontram tão mais elevados quanto os observados no segundo semestre do ano passado, mas é importante ressaltar que o papel do auxílio emergencial, durante nove meses, foi essencial para os resultados em 2020, por prover uma fonte de renda com a qual as famílias conseguiram quitar parte de suas dívidas. Segundo estimativas da CNC, o auxílio emergencial teve impacto positivo sobre o varejo no ano passado, sendo muito relevante em meio à pandemia, mas também foi importante para o pagamento de dívidas atrasadas. Em 2021, o aporte do auxílio será menor e por menos tempo, consequentemente, com impacto inferior sobre a renda disponível. Só para o varejo, a entidade estima que o impacto do auxílio emergencial em 2021 será oito vezes menor que o observado no ano anterior. Cabe ressaltar também que a conjuntura econômica observada entre 2010 e 2011 e que levou ao alto percentual de famílias com dívidas era bem diferente da atual. Naqueles anos, a expansão de políticas de crédito e de investimento, como medidas de mitigação da crise financeira internacional, fomentava o aquecimento do mercado interno, favorecia a geração de emprego e renda e impulsionava o consumo das famílias. Na crise atual, causada pela pandemia do novo coronavírus, a expansão do endividamento está relacionada às dificuldades no mercado de trabalho – devido às paralizações, redução das jornadas e demissões –, bem como ao aumento de preços, sobretudo de alimentos e energia elétrica, que pesam principalmente sobre o orçamento das famílias de renda mais baixa. Sobre o perfil do endividamento, ressalta-se que entre as famílias endividadas 5,6% têm dívidas que comprometem o orçamento por até 3 meses, 41,4% delas têm dívidas que perdurarão entre 3 e 6 meses, 23,1% delas têm dívidas que deverão comprometer a renda por 6 meses a 1 ano e quase ¼ (24,2%) delas têm dívidas que se prolongam por mais de 1 ano – outros 5,6% não souberam responder. O tempo médio de comprometimento da renda com as dívidas, ficou em 7,3 meses, ou seja, um prazo que se estende até o final de 2021. No que se refere ao grau de comprometimento da renda, 55,4% das famílias endividadas se encontram com percentuais entre 11% e 50% da sua renda comprometida com dívidas. O levantamento da CNC estima que a parcela média da renda familiar comprometida, em maio, foi de 28,6%. Ou seja, quase um terço da renda das famílias pernambucanas. Esse valor, entretanto, é menor que o registrado pelo Brasil, segundo a mesma pesquisa, o qual alcançou 30,1% em maio. Entre os tipos de dívidas mencionadas, destaca-se novamente o avanço do endividamento por cartão de crédito, citado por 96,1% das famílias endividadas em abril e por 96,7% em maio. O carnê, é o segundo tipo mais citado, e apresentou um avanço significativo, de 22,8% em abril para 26,6% em maio. A participação do crédito pessoal entre as famílias endividadas também evolui em maio com relação a abril, saindo de 5,8% para 6,4%. Movimento contrário foi observado com relação ao financiamento de veículos, que foi citado por 6,3% das famílias endividadas em abril e caiu para 5,6% e maio. Pernambuco: Tipo de dívidas declaradas (valores em % do total de famílias endividadas) - Abril/2021 e Maio/2021 Fonte: CNC. Elaboração Fecomércio-PE. O somatório das categorias excede 100%, pois a pergunta permite múltipla resposta.

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