Arquivos Z_Exclusivas - Página 90 De 363 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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PCR abre Academia Recife no Parque Caiara

A Prefeitura do Recife concluiu mais uma Academia Recife, que funcionará no Parque do Caiara, situado na Zona Oeste. A nova academia é a 20º implantada na cidade e tem 26 equipamentos para musculação, alongamento e ginástica localizada, contando com dois professores e dois estagiários de educação física, além da equipe administrativa e de limpeza. O prefeito Geraldo Julio conferiu de perto os detalhes do equipamento na manhã desta segunda-feira. “Agora aqui no Parque do Caiara. A gente já tem mais de 100 mil pessoas inscritas nas academias de Recife espalhadas por todos os bairros. E essa daqui, eu tenho certeza, vai ser um sucesso também. Para que todos possam manter a saúde, manterem a atividade física e o corpo em forma, e poder assim estarem mais preparados para o dia a dia”, comentou o gestor municipal no Parque Caiara. Com a mesma tecnologia dos demais espaços, os aparelhos de musculação e ginástica são feitos em aço inoxidável, com tecido naval e acabamento polido para reflexão do sol. A área fica em torno de 250 m² e, com os protocolos sanitários, a unidade atenderá inicialmente até 180 pessoas por dia. As Academias Recife têm cerca de 100 mil inscritos e beneficiam a população com acesso gratuito a equipamentos de musculação e a instrutores profissionais, que indicam e acompanham as atividades físicas a serem realizadas ao ar livre, pelos usuários, de maneira individualizada. Novos usuários podem garantir sua vaga pelo aplicativo Mude Fit. As Academias Recife funcionam das 5h30 às 9h30 e das 17h às 21h (segunda a sexta) e das 6h às 10h (sábados), sempre com professor e estagiário para acompanhamento dos alunos. Os espaços, geridos pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer (Seturel) foram reabertos gradualmente ao longo deste mês, seguindo protocolos que incluem distanciamento mínimo de 1,5 metro, não frequentar caso tenha sintomas ou confirmação de contágio da covid-19, uso de máscaras, aferição da temperatura com termômetro a laser e higienização constante das mãos, materiais esportivos e equipamentos. Colorindo o Recife - Embelezando o Parque do Caiara e dando ainda mais visibilidade ao esporte enquanto ferramenta de inclusão social, a Seturel realizou uma intervenção artística no equipamento. O muro que sustenta a arquibancada do campo de futebol ganhou as artes comandadas pelo artista Rodrigo Cipriano, o Skiper. Os grafites fazem referências a diversas modalidades esportivas e atletas. O Colorindo o Recife é um projeto de fomento à política pública para as artes de rua e já coloriu mais de 200 espaços públicos da cidade.

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Hemisfério Sul pode registrar até 30% menos chuva no fim do século

Da Agência Fapesp, por Luciana Constantino Análises feitas com base em modelos climáticos do período Plioceno médio (há cerca de 3 milhões de anos) apontam que países do hemisfério Sul tropical e subtropical, entre eles o Brasil, poderão enfrentar no futuro estações mais secas. A redução anual no volume de chuvas pode ser de até 30% em comparação com o atual. Uma das principais variáveis consideradas para esse cenário é o aumento médio em 3°C da temperatura do planeta, marca que pode vir a ser registrada no final do século 21, a partir dos anos 2050, caso os efeitos das mudanças climáticas não sejam mitigados. O Plioceno médio, quando ainda não havia registro do Homo sapiens na Terra, compartilha características com o aquecimento moderno. Isso porque as temperaturas naquela época ficaram entre 2°C e 3°C mais altas do que na era pré-industrial (por volta dos anos 1850). Já as temperaturas da superfície do mar em alta latitude aumentaram até 9°C no hemisfério Norte, e mais 4°C no Sul. As concentrações atmosféricas de CO2 também eram semelhantes às de hoje, em cerca de 400 partes por milhão (ppm). Essas considerações estão no artigo Drier tropical and subtropical Southern Hemisphere in the mid-Pliocene Warm Period, cujo primeiro autor é o doutorando Gabriel Marques Pontes, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP). Pontes é bolsista de doutorado da FAPESP. O artigo foi publicado na revista Scientific Reports e tem como segunda autora a professora do IO-USP Ilana Wainer, orientadora de Pontes. Recebeu também a contribuição de dados de outros grupos de pesquisadores, incluindo Andréa Taschetto, da Universidade de New South Wales (UNSW), na Austrália, que é ex-bolsista da FAPESP. "As simulações mostram que uma das mudanças mais notáveis nas chuvas de verão do hemisfério Sul na metade do Plioceno em comparação com as condições pré-industriais ocorre nas regiões subtropicais ao longo das zonas de convergência subtropical [STCZs, na sigla em inglês]. Outra mudança está associada a um deslocamento para o norte da zona de convergência intertropical [ITCZ] devido ao aumento consistente da precipitação nos trópicos do hemisfério Norte. A precipitação média total de novembro a março ao longo das STCZs diminui em ambos os modelos", aponta o artigo. E complementa: "Essas mudanças resultam em trópicos e subtrópicos mais secos do que o normal no hemisfério Sul. A avaliação do Plioceno médio adiciona uma restrição a possíveis cenários futuros mais quentes associados a diferentes taxas de aquecimento entre os hemisférios". Em entrevista à Agência FAPESP, Wainer explica que o Plioceno médio é o período mais recente da história da Terra em que o calor global é semelhante ao projetado para o final deste século. "É possível colocar dentro desse contexto o que é a variabilidade natural esperada e diferenciá-la da causada pelas atividades humanas. Esse tipo de trabalho ajuda a entender como esses extremos climáticos do passado nos preparam para elucidar cenários futuros e conseguir trabalhar as incertezas associadas", afirma a professora. Já Pontes destaca que, até o momento, não houve nenhuma investigação detalhada das mudanças nas chuvas do hemisfério Sul em meados do Plioceno. "Compreender a circulação atmosférica e a precipitação durante os climas quentes passados é útil para produzir restrições sobre possíveis mudanças futuras", diz ele. Impactos atuais Relatório divulgado em julho pela Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês), ligada às Nações Unidas (ONU), aponta que a temperatura média global pode ultrapassar 1,5°C acima dos níveis pré-industriais até 2024, muito antes do prazo previsto inicialmente pelos cientistas. No mesmo documento, a WMO alerta que há um alto risco de chuvas regionais incomuns nos próximos cinco anos, com algumas áreas enfrentando riscos crescentes de seca e outras com fortes chuvas. Em março, outro estudo da ONU já havia confirmado que 2019 foi o segundo ano mais quente da história moderna, terminando com uma temperatura média global de 1,1°C acima dos níveis pré-industriais. Ficou atrás apenas de 2016, quando o El Niño – fenômeno climático que provoca alterações significativas na distribuição da temperatura da superfície do oceano Pacífico – contribuiu para um aquecimento acima da tendência geral. A partir dos anos 1980, cada década foi mais quente do que as anteriores comparadas à era pré-industrial. De acordo com a ONU, as mudanças climáticas já têm provocado efeitos importantes no ambiente e na saúde da população. Entre os sinais estão o aumento do calor da Terra e dos oceanos, a aceleração da elevação do nível do mar e o derretimento do gelo nos polos. Com isso, o desenvolvimento socioeconômico mundial é afetado, provocando, por exemplo, migração e problemas na segurança alimentar de ecossistemas terrestre e marítimo. Em 2015, 195 países assinaram o chamado "Acordo de Paris", com o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento entre 1,5°C e 2°C, o que não vem sendo cumprido. "O aquecimento em 1,5°C, que a ONU vem promovendo medidas para tentar limitar, já tem consequências significativas. Mas pelas projeções poderemos chegar a um aquecimento de 3°C até o final do século, quando começaríamos a ter um comportamento parecido com o clima do Plioceno médio, obtido na pesquisa", explica Pontes. O doutorando destaca que a vegetação na época analisada praticamente não sofria impactos externos. Naquele período, a extensão da floresta amazônica era maior do que a atual, gerando mais umidade e ajudando a balancear o efeito do clima mais seco na região. Mas, com o ritmo atual de desmatamento e queimadas dos biomas brasileiros, a seca no futuro pode ser maior. Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que a taxa de desmatamento na Amazônia cresceu 34% entre agosto de 2019 e julho de 2020 em comparação ao período anterior. Foram derrubados mais de 9,2 mil quilômetros quadrados de floresta em 12 meses. Desde 2013, o desmatamento da floresta amazônica retomou o ritmo de altas anuais consecutivas, após um período de queda em relação aos anos 1990. Além disso, dados do Inpe também apontam que em julho deste ano houve um aumento de 28% na

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Fábrica da Yazaki dá início às obras em Bonito

A indústria pernambucana retomou com força a sua produção e no mesmo embalo novos investimentos industriais também estão sendo anunciados. Outra boa notícia no segundo setor no Estado é o início das obras da fábrica da Yazaki, que será instalada no município de Bonito, no Agreste. A multinacional, que tem origem japonesa, passará a integrar o conjunto de fornecedores da Jeep. A empresa produz chicotes automotivos e outros componentes, como displays, dispositivos eletrônicos e instrumentos. As estimativas são de criação de dois mil empregos diretos na operação e de um investimento na ordem de R$ 60 milhões para a construção do parque industrial. “Bonito hoje, com certeza, entra em uma nova etapa com a chegada dessa empresa, que vai compor o polo automotivo de Pernambuco. Um grupo com o porte da Yazaki, que tem uma experiência mundial na fabricação de componentes eletrônicos, vai dar uma nova visão, uma visão da economia do futuro, da mão de obra qualificada, de realmente fazer diferença na qualidade de vida e no crescimento profissional das pessoas daqui do Agreste. Bonito vai ser uma referência para a região a partir do momento em que chega uma empresa desse porte, de um ramo novo”, afirmou o governador Paulo Câmara no anúncio de início das obras. A previsão da empresa é iniciar as operações em junho de 2021. “A chegada da Yazaki Mercosul ao Agreste pernambucano possibilitará à região um crescimento econômico local sem precedentes. Contribuindo para que, futuramente, novas empresas vejam em Bonito o potencial para se tornar também um importante polo fabril para o Estado”, disse o presidente da Yazaki Mercosul, Lázaro Figueiredo. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach destacou a importância de mais esse empreendimento para o desenvolvimento do interior de Pernambuco, descentralizando e expandindo a atuação do polo automotivo. “É uma oportunidade de investimento muito importante. Bonito abraçou a proposta da Yazaki e, em pouco tempo, estaremos iniciando as obras. Em breve, vamos fazer a inauguração e gerar essas oportunidades de emprego para a população aqui da região”, enfatizou o secretário.

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MegaÓ investe R$8 milhões e dobra produção durante pandemia

Mesmo com a crise econômica, a MegaÓ aplicou seu plano de crescimento nos últimos meses. Em abril, no pico do isolamento, a empresa duplicou a sua produção e, nas últimas semanas, recebeu um incentivo do Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco. O aporte, que gira em torno de R$8 milhões, torna a MegaÓ uma das empresas com maior investimento do programa no Estado. O valor está sendo investido neste semestre e vai ser aplicado na produção, nos quesitos maquinário e pessoal; e na logística, com a compra de veículos e contratação de profissionais. De acordo com informações da empresa, o crescimento de 2020 se deve a fatores como a grande procura por parte do consumidor final de produtos para realizar reformas em casa. Durante a quarentena, a população observou a necessidade de deixar o ambiente mais bonito e confortável. Para suprir a demanda do mercado e como parte do seu plano de expansão, a MegaÓ mais uma vez inovou e duplicou a quantidade de funcionários, passando para 100 colaboradores em Pernambuco. “Nos últimos meses, fizemos investimento pesado nas áreas de produção, comercial e logística. Até o início do ano, focávamos muito em Pernambuco e na Paraíba e tínhamos presença tímida nos demais estados do nordeste. Com a expansão, estamos chegando forte nos estados de Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe. A nossa meta é chegarmos no Ceará e no Maranhão até o final do próximo ano”, afirmou o diretor da MegaÓ, Antônio Brito. A perspectiva da empresa é de que a onda de crescimento continue no primeiro semestre de 2021. Com a expansão da nova fábrica, localizada em Jaboatão dos Guararapes, serão produzidos mais de 26 milhões de litros de tinta, esmaltes sintéticos, complementos acrílicos, solventes e demais produtos por ano. Além da ampliação da nova sede, que possui 17.000m², a MegaÓ também inaugurou, neste ano, um Centro de Distribuição na Bahia. A empresa possui a maior equipe comercial e a melhor logística de distribuição, o que permite oferecer um atendimento comercial diferenciado aos lojistas.

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Governo zera Imposto de Importação de vacinas contra Covid-19

Da Agência Brasil O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior, ligada ao Ministério da Economia, publicou hoje (17) no Diário Oficial da União resolução que concede redução temporária para zero da alíquota do Imposto de Importação de vacinas contra a covid-19 e outros produtos relacionados ao combate ao novo coronavírus. De acordo com a resolução, o objetivo é “facilitar o combate à pandemia” de covid-19. Em março de 2020, uma resolução isentou produtos relacionados ao combate à covid-19 até 30 de setembro. Uma nova resolução publicada hoje prorroga a isenção até o dia 30 de outubro de 2020. Assim, o novo prazo de isenção também vale para os produtos incluídos na lista hoje. Produtos Os produtos incluídos na lista são: - agente hemostático em gel, composto de gelatina e trombina - vacina contra covid-19, não apresentadas em doses, nem acondicionadas para venda a retalho - vacina contra covid-19, apresentadas em doses ou acondicionadas para venda a retalho - emulsão de alimentação parenteral, apresentada em bolsa com 3 compartimentos, contendo cada um: emulsão lipídica, solução de aminoácidos com eletrólitos e solução de glicose com cálcio

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Público e o privado se misturaram no home office

Home office, vídeo conferências, cursos online para aperfeiçoamento profissional... Muitas novidades que não são bem assimiladas por todos os trabalhadores que estão atravessando as transições que a pandemia impôs ao mercado de trabalho. Nessa conversa com Mirelle Braga, psicóloga e designer de carreiras do Centro Universitário UNIFBV. O home office sempre foi um tema que era tratado de uma maneira mais positiva. Mas com a prática geral nessa pandemia passamos a ver muitas dificuldades. Que fatores você aponta que tem gerado tanto estresse nos profissionais nesse período em que a maioria das pessoas foi de alguma maneira forçada a trabalhar em casa? Antes de responder à pergunta eu só gostaria de desmistificar um pouco sobre o que é estresse, ele não é uma emoção. É um conceito que foi tirado da física (uma força ou um conjunto de forças). O estresse é o mal do século, pode desencadear tanto a ansiedade quanto a depressão. Estar no mundo é estar sobre estresse, então não podemos demonizá-lo até porque o processo de batida no coração, você respirar, o bombear do sangue em todo seu corpo gera algum tipo de estresse no organismo, porém isso é algo saudável por se tratar de uma reação do organismo voltada para se adaptar. O conceito estresse nos remete a mudança e estamos sempre em mudança e o fato de nos adaptar a essa nova rotina nos causa estresse. Fazendo uma ponte com o que acabei de falar é necessário entender que antes tínhamos uma definição do que era público e privado. Quando existia um problema no privado (casa) em muitos momentos não víamos a necessidade de resolver naquele instante, evitando lidar com aquilo, pois não era algo que levaríamos para o público (trabalho, faculdade, ambiente externo), onde na grande maioria das vezes passávamos a maior parte do nosso tempo. Ou seja, não precisava “resolver” pois por ela mesma a demanda se desfazia, ou não. Atualmente isso mudou, pois agora o público e o privado se encontram no mesmo ambiente e isso faz com que tenhamos que nos empenhar com mais energia para resolução de conflitos que antes não eram "necessários". Hoje não resolvendo algo no privado impacta em nossas atividades que antes realizávamos externamente. Além disso, outro fato que impacta diretamente no aumento de estresse é a não definição de limites como horário de realizar as refeições e se desligar de forma real do trabalho, pois hoje ferramentas que eram utilizadas em muitos momentos como lazer podem ser associadas a rotina de trabalho, assim como o whatsapp. Como as pessoas podem organizar sua rotina para não se cansar tanto no trabalho? Os relatos são inúmeros de pessoas mais exaustas e até desmotivadas com o trabalho no formato atual. A melhor maneira de organizar a rotina é fazer um planejamento mínimo, conscientizar as pessoas que em determinado momento você não está mais disponível para empresa. Estipular horários assim como no trabalho, de almoço, pausa café e evitar que estes sejam realizados na frente do computador ou no mesmo espaço que você delimitou como trabalho. Ter minimamente uma organização como se estivesse em dias "normais" de trabalho faz com que seu cérebro entenda que você está em casa, porém está em um novo formato. Em tudo é necessário disciplina. Se você não tiver o mínimo de autocuidado e controle referente a essas questões infelizmente o reflexo virá em forma de estafa, estresse de forma não tão saudável, cansaço em excesso e em muitos momentos aumento de ansiedade e de angustia não possibilitando o enxergar as possibilidades desse momento o tornando dele um peso, que nem sempre deve ser empregado. As teleconferências são uma das novidades para a maioria das pessoas. Facilita as reuniões, muito usada nas aulas e eventos. Mas é também um dos motivos que são apontados como mais estressantes e que gera rejeição de muitas pessoas. Nós estamos usando muito ou usando de forma errada essa ferramenta? Algo que é visível é a autocobrança de entrega a mais de resultados sem o entendimento de que isso desencadeia muito estresse. Além de tudo isso, teleconferências, chamadas de vídeo, reunião, aulas e eventos ainda contamos com lives intermináveis e cursos ofertados de forma gratuita que visam "auxiliar" nesse momento. Tudo parece ser importante, nada podendo ser negligenciado, experimentado ou vivido em outro momento da sua vida, mas não é bem assim. Somos seres humanos e não damos conta de tanta informação. As ferramentas são úteis em muitos momentos, auxiliam em demandas difíceis, mas até nisso precisamos parar e refletir: será que é necessário? Eu preciso mesmo assistir esse conteúdo? É urgente? Se fizer parte do seu trabalho e rotina de aulas OK. Mas ainda assim, não precisa fazer tudo e viver tudo. É preciso entender que teremos momentos que não iremos dar conta. É preciso entender os nossos limites e não devemos nos cobrar mais por isso, mas sim acolher e entender que momento é esse que temos feito em prol de algo que nem sempre vale a pena o estresse e instabilidade emocional. Lembre-se que para cuidar do outro e até atender a demanda do outro precisamos cuidar de nós mesmos primeiramente. É necessário refletir se essa sobrecarga faz bem a única pessoa que lida com você em 24hrs sem parar do seu dia... Você mesmo.

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Síndrome Pediátrica associada à Covid-19 registra novos casos em PE

Da Secretaria Estadual de Saúde Ontem (16/09) foram atualizados os dados da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) - quadro que acomete crianças e adolescentes - sendo temporalmente associada à Covid-19. Foram incluídos dois novos casos. Até o momento, Pernambuco contabiliza 18 ocorrências, das quais 16 já evoluíram para a cura e alta hospitalar e 2 vieram a óbito. Todos tiveram resultado positivo para Covid-19. Nesta atualização, foi confirmado o segundo óbito - uma criança do sexo feminino de 1 ano e 11 meses, residente no Recife, que faleceu no início de agosto. Já o outro caso, que recebeu alta no início de julho, foi de uma menina de 3 anos também da capital pernambucana. Do total de casos, 16 são de Pernambuco - Recife (5, entre eles 2 óbitos), Caruaru (2), Ipojuca (1), Jaboatão dos Guararapes (1), Goiana(1), Sirinhaém (1), Joaquim Nabuco (1), Limoeiro (1), Timbaúba (1), Flores (1),Santa Cruz do Capibaribe (1) - e 2 de outros estados (Alagoas e Piauí), mas que procuraram atendimento médico no Estado. A notificação da síndrome foi instituída no início deste mês de agosto e os serviços de saúde, além de atentos para ocorrência de casos novos, estão resgatando ocorrências desde o começo da pandemia. Dos casos registrados até o momento, 8 são do sexo masculino e 10 do feminino, com idades entre 1 e 13 anos.

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G&N: Rota do Mar comemora momento da indústria têxtil

A Rota do Mar, uma das marcas mais conhecidas do pólo textil e de confecções de Pernambuco, acelerou a produção nesse momento de retomada da economia brasileira. Após viver a experiência de produzir equipamentos de proteção individual (máscaras e jalecos) nos primeiros dias da pandemia, a empresa viu o crescimento da demanda pelos produtos do setor. Arnaldo Xavier considera que agosto foi o melhor mês desde a sua fundação. "Em julho começaram a chegar muitos pedidos. As vendas digitais cresceram assustadoramente. Como as pessoas não vinham nas lojas presenciais, montamos esquema de vendas digitais. Foi uma avalanche nos negócios via digital. Desde o final de julho, com autorização das autoridades, começamos a abrir as lojas. Fechamos o mês de agosto como o melhor agosto da história da empresa de 24 anos. Trabalho há 40 anos, nunca vi um período tão movimentado, com tantas vendas, movimentos e pedidos", afirmou Arnaldo Xavier. A loja da marca no Moda Center, em Santa Cruz do Capibaribe, tem fila de espera para entrada de tanto movimento. Em julho, com o reaquecimento, a empresa fechou a contratação de mais de 30 colaoradores, somados os novos profissionais da área comercial e industrial. A falta de costureiras na região fez a empresa dar até um bônus para os profissionais que conseguissem atrair algum colega para entrar no quadro da Rota do Mar. A empresa realizou inclusive um investimento de meio milhão de reais para adquirir um maquinário que reduzirá a necessidade de contratação de novas costureiras, que já são escassas no pólo. Com uma produção mensal de 120 mil peças, a Rota do Mar tem uma expectativa alta para o final do ano e para os primeiros meses de 2021, visto que a marca é forte no verão. "Hoje, se tivéssemos 200 mil peças venderíamos. O polo está crescendo a todo vapor, uma expansão gigantesca", afirma Xavier. . . Direito Previdenciário A convite do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) o advogado pernambucano Elizeu Leite irá realizar palestra online para advogados da Paraíba no dia 30 deste mês, às 19h, através da plataforma Zoom. . . Parla Deli lança app Marcelo Silva das padarias Parla Deli, Aflitos e Casa Amarela e Benjamim Machado da BM Informática lançaram o aplicativo da Parla Deli. A ideia é melhorar ainda mais a relação com o cliente, desenvolver ações de fidelização e promoções exclusivas, além de proporcionar diversas facilidades para os clientes, como delivery e o drive thru das compras. . . Intertotal investe no mercado imobiliário A Intertotal, que há dez anos tem presença forte no mercado imobiliário, nos últimos anos vem investindo fortemente na elaboração de estratégias tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto na vendas de estoque imobiliário. A intertotal já conquistou forte clientela na área em estados como Minas Gerais e Alagoas. O objetivo é ter um crescimento de 21% na área até o final deste ano. . . Natura oferece descontos de até 50% no mês do cliente em todos os canais O Dia do Cliente (15/09) foi transformado em um mês inteiro de descontos para homenagear os consumidores da Natura. As oportunidades estão disponíveis em todos os canais de venda da marca: e-commerce, aplicativo, lojas físicas, lojas franqueadas e Consultoras de Beleza. Os descontos chegam a 50% e a ação vai até o dia 30 de setembro. Na semana do Dia do Cliente, entre 14 e 20 de setembro, a ação acontece no varejo e na Venda por Relações. Durante todo o mês, os clientes ainda podem aproveitar as oportunidades comprando pelo site ou app – as compras acima de R$99 têm frete grátis e parcelamento em até seis vezes sem juros. Já nas compras através do espaço digital das consultoras, encontram descontos exclusivos. . . Outback anuncia a volta de grandes sucessos para o menu O Outback Steakhouse anuncia a volta de grandes sucessos do passado para seu cardápio. Intitulada de Back to Outback, a campanha marcou o retorno de três pratos que ficarão disponíveis por tempo limitado. Entre as opções estão a costela de porco Royal Cheese Ribs (R$ 89,90), o Ribs Burguer (R$ 44,90), hambúrguer que chamou a atenção na campanha Festival Ribs em 2017 e 2018; e o Thunder Trio (R$ 39,90), uma combinação inédita que reúne as três sobremesas com brownies em versão mini e cheias de bold flavour. Essa novidade celebra a volta do sabor do Hazelnut Thunder (o tradicional brownie da casa recheado de creme de avelã, servido com sorvete de creme, calda de chocolate, um toque de chantilly e raspas de chocolate).  Tanto a costela, quanto o burguer, estarão disponíveis nos restaurantes e no delivery do Outback, via aplicativo iFood que é o parceiro oficial da marca. A sobremesa é a única opção que só poderá ser degustada nos restaurantes físicos. As novidades chegaram em todos os restaurantes Outback Steakhouse do Brasil e ficam no menu por tempo limitado.

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Carrero acende a Luz Severa

*Por Paulo Caldas Oficina de Criação Literária Raimundo Carrero (trinta anos de atuação no Recife) é referência quando o tema se reporta à arte do bem escrever. Além do clima de harmonia que permeia entre os amantes das letras, a condução dos estudos é do próprio Raimundo Carrero, escritor de renome nacional e que guarda consigo a virtude de pesquisar nos escaninhos secretos as técnicas usadas por nomes consagrados da literatura mundial e ensiná-las com absoluto desvelo aos seus oficineiros. Conosco assim aconteceu. Durante dez anos consecutivos, guiados por Carrero, percorremos esses labirintos descobrindo nuances a cada passo. Neste momento, nos chega a chance de divulgar para a Algomais o lançamento de mais uma antologia da sua oficina, “Luz Severa (Contos de Oficina)”, obra composta por dezesseis escritores empenhados na aplicação das técnicas, das mais simples às sofisticadas da ficção, sintonizadas às tramas e enredos. Recomendar a leitura de livros com tal pedigree, gratifica quem os aprecia. Para o Mestre Carrero, cada edição da antologia de sua oficina de criação literária, “revela ou consolida alguns nomes que, seguramente, serão consagrados na literatura pernambucana, pela qualidade dos textos, destacando o empenho em criar personagens que dão vida às histórias e histórias não menos empolgantes”. Lançada em fevereiro último, a obra foi impressa com o selo da Editora Bagaço e pode ser adquirida no Centro Cultural Raimundo Carrero, na Avenida João de Barros, 1.468, sala 108, Espinheiro, Recife. *Paulo Caldas é escritor

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Amaury Cantilino: “A pandemia deixará muitas pessoas vulneráveis a problemas de saúde mental.”

Neste ano, a campanha do Setembro Amarelo pela prevenção do suicídio tem na pandemia um componente importante a ser levando em consideração. Segundo Amaury Cantilino, professor de psiquiatria do Centro de Ciências Médicas da UFPE, nesta situação de isolamento, estresse e dificuldades econômicas, deve-se ter atenção especial às pessoas com transtornos psiquiátricos pré-existentes, com o crescimento do alcoolismo na população, a exaustão dos profissionais de saúde e com as sequelas traumáticas de quem ficou internado muito tempo em UTI. Cantilino, que é doutor em neuropsiquiatria e ciências do comportamento, faz um alerta para os governos se prepararem para um crescimento dos casos de transtornos mentais e comportamentos suicidas. Mas, esperançoso, o especialista orienta que a melhor forma de prevenir o suicídio é cada um identificar aquilo que valoriza e assumir atitudes que levem a esses valores. E, neste momento, em que o sentimento de impotência é muito presente diante da ameaça da Covid-19, o psiquiatra lembra que uma vida significativa não depende daquilo que desejamos, mas daquilo que fazemos. “A ideia é aceitar aquilo que está fora do nosso controle e praticar ações, dentro das nossas possibilidades”. Tempos de pandemia podem aumentar o risco de suicídio? O que dizem as estatísticas dos estudos científicos? Um artigo recente de Gunnell e colaboradores saiu num dos mais respeitados periódicos da psiquiatria, o JAMA Psychiatry. Os autores afirmam que o suicídio provavelmente tem se tornado uma preocupação mais urgente à medida que a pandemia vem se espalhando e tem efeitos de longo prazo na população em geral, na economia e nos grupos vulneráveis. Há algumas evidências de que as mortes por suicídio aumentaram nos EUA durante a pandemia de influenza de 1918-1919 e entre pessoas mais velhas em Hong Kong durante a epidemia de síndrome respiratória aguda (SARS) de 2003. O contexto atual está em evolução. Uma resposta interdisciplinar abrangente que reconheça como a pandemia pode aumentar o risco e aplique o conhecimento sobre abordagens eficazes de prevenção do suicídio é fundamental. Gunnell e colaboradores também ressaltam que os prováveis efeitos adversos da pandemia em pessoas com doença psiquiátrica e na saúde mental da população como um todo podem ser exacerbados pelo medo, autoisolamento e distanciamento físico. Aqueles com transtornos psiquiátricos podem ter piora dos sintomas e outros podem desenvolver novos problemas de saúde mental, especialmente depressão, ansiedade e estresse pós-traumático – todos associados a um risco aumentado de suicídio. Esses problemas estão afetando sobretudo aqueles com altos níveis de exposição à Covid-19, como profissionais de saúde da linha de frente e aqueles que desenvolvem a doença. De acordo com um estudo recente do Well Being Trust, os altos níveis de estresse, isolamento e desemprego devidos à pandemia Covid-19 podem causar até 75 mil “mortes por desespero” relacionadas a drogas, álcool e suicídio. As consequências para os serviços de saúde mental já estão sendo sentidas, por exemplo, no aumento da carga de trabalho de psiquiatras e necessidade de encontrar novas formas de trabalhar, como o uso da telemedicina. Qual o perfil das pessoas que apresentam maior risco de suicídio? Quanto ao risco de suicídio, o fator de maior preocupação é a existência anterior de um transtorno psiquiátrico, seja depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, dentre outros. Mas também podem ser consideradas categorias vulneráveis os idosos (maior de 80 anos), adolescentes e indivíduos de áreas carentes. Os efeitos podem ser piores em locais com poucos recursos, onde a adversidade econômica é agravada pela falta de suporte em saúde mental. Os trabalhadores da saúde têm experimentado uma sobrecarga emocional em razão de vários motivos, incluindo questões organizacionais, redução de recursos humanos e turnos de trabalho implacáveis. Além disso, deve-se mencionar o medo de se infectarem e de transmitirem a parentes. Sofrem com o luto pela perda de pacientes e colegas. Muitos se separaram de suas famílias. Pessoas que vivem em ambientes de grande violência interpessoal e/ou doméstica estão, neste momento, ainda mais expostas e indefesas. De que forma o isolamento social, que é necessário neste momento, pode contribuir para o comportamento suicida? O isolamento social e a solidão contribuem para o risco de suicídio e tendem a aumentar durante a pandemia. Especial atenção deve ser dada aos indivíduos enlutados. Fornecer apoio comunitário para aqueles que vivem sozinhos e encorajar famílias e amigos a se fazerem presentes é fundamental. Sabemos que os vínculos sociais e a convivência com pessoas queridas são impulsionadores de uma vida satisfatória. Outras preocupações incluem os efeitos sociais das restrições de reuniões religiosas. Sabe-se que as igrejas são fonte de amparo social e espiritual em momentos de sofrimento emocional. Leia a entrevista completa na Edição 174.2 da Revista Algomais:  http://assine.algomais.com/

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