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Pessoas de 20 a 40 anos estão impulsionando pandemia, diz OMS

A disseminação do novo coronavírus está sendo cada vez mais fomentada por pessoas com idades entre 20, 30 e 40 anos e muitas não sabem que foram infectadas, disse o diretor da região do Pacífico Ocidental da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (18). "Isso aumenta o risco de transbordamento para os mais vulneráveis: os idosos, os doentes em cuidados de longa duração, as pessoas que vivem em áreas densamente povoadas e áreas carentes", disse Takeshi Kasai em entrevista coletiva virtual, referindo-se à capacidade de o vírus se adaptar e migrar de hospedeiros. Vacina O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou que os países que colocam seus próprios interesses à frente dos outros na tentativa de garantir o fornecimento de uma possível vacina contra o novo coronavírus estão piorando a pandemia. "Agir estrategicamente e globalmente é, na verdade, do interesse nacional de cada país - ninguém está seguro até que todos estejam seguros", disse ele, também em entrevista virtual, pedindo o fim do "nacionalismo da vacina". Tedros Adhanom informou que enviou carta a todos os membros da OMS, pedindo que se unam ao esforço multilateral da Covax para a vacina. Até agora, mais de 21,9 milhões de pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus em todo o mundo e 772.647 morreram. Da Agência Brasil

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Procon recebe pelo Whastapp denúncia de festas durante a pademia

A partir de agora, o consumidor pernambucano terá mais uma ferramenta para denunciar irregularidades. Vídeos de festas, aglomerações e de bares abertos após o horário permitido pelo Governo de Pernambuco poderão ser enviados para o WhatsApp do órgão, no (81) 3181.7000. Com a liberação do funcionamento do setor até às 22h e a permissão das apresentações musicais, diversas denúncias chegaram ao órgão de descumprimento do decreto. "Realizamos fiscalizações no fim de semana e notificamos dois estabelecimentos. Um com alimentos sem informação e o outro por estar aberto após às 22h. Com esse canal, o consumidor também será nosso fiscal”, diz o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Os vídeos devem ser enviados com as seguintes informações: nome é endereço do estabelecimento, além de dia e hora do ocorrido. Será garantido o anonimato do denunciante. A partir desse material, a gerência de fiscalização do Procon-PE irá notificar o local para prestar esclarecimentos. Desde a última semana, os bares e restaurantes estão liberados a funcionar até às 22h, pode ter música, mas a determinação é de uso de máscara para quem estiver tocando instrumentos. A máscara só é dispensada para quem for cantar ou quem estiver fazendo backing vocal. A indicação é que os músicos também mantenham distanciamento de 1,5 metro. As apresentações musicais só podem acontecer na área interna dos estabelecimentos. Os clientes não vão poder ficar de pé, têm que estar sentados para assistir à apresentação, ao show. Os consumidores ao levantarem das mesas para ir ao banheiro, ou em outro local, também deve estar utilizando a máscara facial.

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Lígia Barros: "Não devemos crucificar pessoas que tiveram ganho de peso na quarentena"

Neste mundo contemporâneo onde o padrão é o corpo magro – ou mesmo esquálido – das modelos nas passarelas, engodar é um verdadeiro pecado. Mas, ao ficarem isoladas em suas casas, não são poucas as pessoas que veem, assustadas, o ponteiro da balança subir além do desejável ao se pesarem. Mas,para a nutricionista Lígi a Barros, tutora do curso de nutrição da FPS (Faculdade Pernambucana de Saúde), o momento não é para condenar esses quilinhos a mais. Afinal, a quarentena tem provocado um quadro psíquico de medo e ansiedade que leva muitos a engodar. “O peso não deve ser o foco. Ele pode até ser analisado depois, quando a rotina se estabelecer mais normal”, recomenda a especialista.Nesta conversa com Cláudia Santos, Lígia também comenta o número maior de famílias cozinhando em casa nesta quarentena, incipalmente fazendo pães a ponto de se criar o neologismo “pãodemia”. Ela também dá dicas de como higienizar os alimentos e oferecer uma alimentação saudável para as crianças. Há muita fake news em relação à capacidade dos alimentos em prevenir a Covid-19. Afinal, qual a importância da alimentação na prevenção desta doença e na imunidade doser humano? Há muita fake news em relação aos alimentos, principalmente porque há uma tendência das pessoas tanto de subestimarem o poder da alimentação, quanto superestimarem. Os alimentos são veículos que ajudam na melhora da nossa saúde e na prevenção. Mas, isolados, eles não fazem tudo. Então a alimentação é, sim, muito importante, frutas e verduras têm muitos elementos antioxidantes que ajudam na prevenção da oxidação celular, do envelhecimento, do aparecimento de algumas doenças. Mas o alimento não é milagroso. Por outro lado, também deve-se ter cuidadocom o pensamento contrário, de que o alimento não tem função, pelo contrário, ele é de suma importância, aliado a um bom sono, à prática de exercícios físicos, a hábitos saudáveis. É possível acontecer a contaminação pelo novo coronavírus por meio dos alimentos? A contaminação dos alimentos pelo cononavírus ainda é controversa. Não existem dados contundentes, mas por questões de medidas sanitárias, para evitar a transmissão de outras doenças, valea pena ressaltar: aqueles alimentos que vão ser consumidos crus, in natura, precisam ser sanitizados. Por exemplo, no caso da cozinha oriental, que consome muito peixe cru, o alimento tem que ter uma boa procedência e a manutenção da sua temperatura. No nosso caso, que consumimos muitas hortaliças, temos que sanitizá-las com hipoclorito, por 15 minutos, fazendo o mesmo com as frutas consumidas com a casca. Deve-se utilizar uma colher de sopa de hipoclorito ou água sanitária sem branqueador num litro de água ou, no caso de produtos específicos vendidos em supermercado, seguir a diluição da embalagem. E lógico, se forem verduras que vieram com grande quantidade de terra, fazer uma limpeza geral com água corrente, antes de colocar nessa solução. Depois, secar bem para poder guardar. Os alimentos que vão ao fogo, devemos manter a temperatura do tempo de cozimento e também manter a temperatura após a cocção, que é uma coisa que geralmente não fazemos. Ou seja, se o alimento não for consumido logo, não se deve esperar que ele esfrie completamente para guardá-lo na geladeira. Deve-se mudar o recipiente e refrigerar o alimento assim que possível para evitar a proliferação de bactérias e de microorganismos de maneira geral. É preciso estar de máscara para fazer essa higienização? Temos uma mania muito grande de passar a mão no nariz, na boca, no olho, no cabelo e isso pode ser uma forma de transmissão do vírus. E é por isso que se pede a higienização dos alimentos usando a máscara, não é porque o vírus vai sair circulando e subir no seu nariz. Você tem dados se a população tem engordado na quarentena? O ganho de peso na quarentena é tido como normal. Lembrando que as pessoas tiveram um decréscimo da atividade física, se depararam com algumas questões emocionais mais complexas, a própria ansiedade pelo isolamento social, o medo de ser acometido pelo vírus ou ainda o medo das pessoas que foram acometidas pela Covid-19. Esse ganho de peso pode ter ocorrido, mas ele não é significativo. Se esse ganho de peso tem a ver com o comportamento das pessoas, esse comportamento não foi criado só na quarentena, são hábitos que vêm sendo estruturados. A quarenta pode ter potencializado algumas coisas, mas ela não modificou tudo. Então, é importante atentarmos, inclusive para o estigma do peso. Não devemos crucificar pessoas que estão em sofrimento psíquico por causa do ganho de peso na quarentena, quando, no momento, o peso não deve ser o foco, sabe? Ele pode até ser analisado depois, quando a rotina se estabelecer mais normal. É preciso cuidado para não trazer outro fator estressante, a partir do momento em que se condena alguém porque engordou. Assine a Revista Algomais para ler a entrevista completa da edição 173.2 assine.algomais.com 

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Solistas ipojucanos da Orquestra Criança Cidadã protagonizam recital online

Na próxima quarta-feira (19), a Orquestra Criança Cidadã disponibiliza, em seu canal do YouTube, mais um recital online da série de concertos de curta duração gravada no teatro da CAIXA Cultural Recife. A apresentação, desta vez protagonizada por jovens solistas de instrumentos de cordas do Núcleo do Ipojuca, irá ao ar às 20h. O terceiro recital terá a participação dos alunos: Ivo Gomes Neto (violino), Luanderson Felipe Ferreira (violino), João Lucas de Assis (violoncelo) e Alexandre Vinícius dos Santos (contrabaixo). Eles interpretarão, respectivamente, quatro peças: o “Preludio e Allegro”, de Gaetano Pugnani e Fritz Kreisler; o “Allegro molto ma maestoso” do “Concerto em dó menor no estilo de J. C. Bach”, de Henri Casadesus; o “Arioso” de J. S. Bach; e o "Allegro moderato" do “Concerto em fá maior”, de Antonio Capuzzi. O maestro Márcio Pereira, coordenador pedagógico da Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca, enfatiza a determinação dos músicos que encararam o desafio da gravação em take único, como em um concerto ao vivo: "Diante desse distanciamento social, enfrentamos um grande desafio para preparar esse repertório, tendo em vista a ausência dos ensaios. Mas o público pode aguardar muita energia e vontade da parte dos músicos, e tenho certeza que eles irão passar emoção por meio das peças que serão executadas". Os concertos online foram uma das formas que a CAIXA e a OCC encontraram para que o público possa continuar acompanhando as apresentações dos alunos do projeto enquanto presencialmente não é possível. A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã e incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da CAIXA Econômica Federal e do Governo Federal. Já a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca tem patrocínio da Prefeitura do Ipojuca. SERVIÇO [MÚSICA] Recital online dos Alunos da Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca Local: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada) Data: 19 de agosto de 2020 (quarta-feira) Horário: 20h Duração: 20 minutos Classificação: Livre Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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Aloisio Magalhães é homenageado em Semana do Patrimônio da Fundaj

Da Fundaj “A comunidade é a melhor guardiã de seu patrimônio.” Era o que costumava dizer o artista plástico e designer Aloisio Magalhães (1927-1982), reconhecido internacionalmente pelas contribuições para a formatação de políticas públicas de preservação dos bens culturais do Brasil. Natural do Recife, foi pioneiro em uma comunicação visual que prezava, sobretudo, pelo reconhecimento da identidade nacional. Em reconhecimento aos seus esforços e feitos, será o homenageado na Semana do Patrimônio da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), entre os dias 17 e 19 de agosto. A iniciativa da Instituição será transmitida via YouTube pelo canal da instituição e contará com a participação de personalidades, exposições virtuais e lançamentos de livros. “Parte de seu acervo pode ser encontrado na Fundação, como os estudos que realizou para desenvolver marcas que até hoje povoam o imaginário do País. Temos o orgulho de salvaguardar, dentre tantas, sua última produção: o álbum de litogravuras de Olinda”, destaca o presidente da Fundaj, Antônio Campos. As paisagens registradas pelo artista fizeram parte do dossiê que levou para Paris, em 1982, quando pretendia convencer a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que a cidade deveria receber o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Aloisio nunca voltou. Faleceu em Pádua, na Itália, quando estava sendo empossado presidente da reunião dos Ministros da Cultura dos Países Latinos. “Mas a sua intenção foi bem-sucedida e Olinda foi reconhecida pelo seu valioso patrimônio em pedra e cal, e da cultura de seu povo”, ressalta Campos, que abrirá a programação ao lado da superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/PE), Renata Borba, do secretário Estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto, e da gerente-geral de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundarpe, Célia Campos. Com o tema Reflexões e práticas em torno do Patrimônio, o Seminário recebe nomes como Joaquim Falcão, membro da Academia Brasileira de Letras e professor titular da FGV, que era amigo do homenageado; e os designers Gisela Abad e Joaquim Redig, que também conviveram com Aloisio. A historiadora Kátia Bogéa, ex-presidente do Iphan, e Clarice Magalhães, filha do homenageado, também estarão entre os convidados. “Temos de cuidar sempre em fazer o melhor trabalho e oferecer ao público uma programação de alto nível. A seleção de bons nomes e o cuidado com as exposições e os lançamentos de livros são partes disso”, comenta o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj, Mario Helio. Ele acrescenta que vale a pena destacar as três exposições virtuais e a oficina de Cartemas, todas com temáticas sobre Aloisio Magalhães, além dos lançamentos de dois livros pela Editora Massangana. Um deles, observa o diretor, a publicação Nordeste: identidade comestível, atravessou várias gestões e agora será entregue aos leitores. O outro, Historicismos na arquitetura dos subúrbios recifenses - um recorte da Coleção Ecletismo, cujos originais foram entregues há pouco, será publicado em prazo recorde. Não por acaso, a programação acontece em meio à celebração do Dia Nacional do Patrimônio Histórico (17/08) e do aniversário de nascimento do patrono da Fundaj, o abolicionista Joaquim Nabuco (19/08). Amante das formas e da sua gente Aloisio Barbosa Magalhães ingressou na Faculdade de Direito do Recife, em 1946, onde teve seu primeiro contato com o Teatro do Estudante de Pernambuco e se tornou amigo dos dramaturgos Ariano Suassuna e Hermilo Borba Filho. Conta-se que montou um teatro de bonecos no jardim de casa com calungas vindas da Feira de Caruaru. De lá, lançou-se no mundo. Atuou nas artes plásticas e frequentava o Atelier 17, em Paris, onde também estudou Museologia na Escola do Museu do Louvre. Nos EUA, estudou artes gráficas e programação visual. De volta ao País, nos anos 1960, abriu seu escritório de comunicação visual, explorando a geometria, a tridimensionalidade e o Brasil. Assinou cerca de 70 símbolos empresariais de grande visibilidade entre 1960 e 1975. No mesmo período, foi o pintor premiado e representante brasileiro na Bienal de Veneza. “Trabalhei com Aloisio durante 15 anos. De aprendiz a sócio do seu escritório de design. Ajudei-o a resolver grandes desafios profissionais nesse campo, como o da Petrobrás, da Organização Internacional do Café, da atual União e muitas outros”, recorda o designer e professor de História do Design da PUC-Rio, Joaquim Redig, que participa de bate-papo sobre o homenageado no dia 17, às 14h, ao lado da designer pernambucana Gisela Abad. Redig conta da surpresa ao constatar, durante a preparação de uma de suas aulas, a incidência dos trabalhos do mestre na lista de obras do Design Brasileiro que tiveram relevância mundial. “Na Petrobrás, Aloisio implantou no Brasil um Programa de Identidade Visual antes da Shell, líder mundial no setor do petróleo e sua maior concorrente, fazer o mesmo na Europa. O papel moeda brasileiro que desenhou, além de transformar o Brasil de importador a exportador de dinheiro impresso, foi considerado o mais avançado de sua época no mundo.” Foi com o olhar pelos bens culturais, no sentido mais amplo termo, ‘não mais por valores estéticos ou com características eruditas, mas pelo valor que a sociedade atribui aos mesmos’, que Aloisio marcou sua trajetória profissional. Em 1979 foi convidado a dirigir o Iphan. No ano seguinte, atuou como presidente da Fundação Nacional Pró-Memória, quando iniciou a campanha pela preservação do patrimônio histórico brasileiro. “Foi um privilégio acompanhar esse momento de quebra de paradigma do pensamento da cultura e sua preservação por meio do ideário de Aloisio. Ele tratava a tudo como um projeto e tinha um para a cultura. Para ele um campo permeava outro sem demarcação. Cultura popular, erudita, patrimônio de cal e pedra e imaterial tudo se interligava, não havia itens estanques”, observa Gisela, com quem conviveu na Pró-Memória. Completados 38 anos da sua morte, a influência de Aloisio Magalhães permanece viva e sua produção intacta. O Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco de Andrade (Cehibra), da Fundaj, conserva um acervo de 2.897 registros do designer pernambucano. São diversos documentos pessoais, como certidões, agendas, condecorações, cartas e telegramas, cartemas,

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Estudo confirma eficácia da Coronavac na fase 2 dos testes clínicos

Da Agência Brasil A vacina Coronavac se mostrou eficaz e segura, segundo estudo publicado nesta semana pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science. O trabalho analisou o comportamento de 600 voluntários vacinados na China durante a fase 2 dos testes clínicos. A vacina é desenvolvida pela Sinovac Life Science em parceria com o Instituto Butantan. De acordo com o coordenador dos ensaios clínicos da vacina Coronavac e diretor médico de Pesquisa Clínica do Instituto Butantan, Ricardo Palacios, o produto é muito promissor e eficaz. “Os estudos feitos até agora, na China, demonstraram que mais de 90% dos voluntários que receberam as vacinas tiveram anticorpos capazes de neutralizar o coronavírus, isso é um diferencial”, afirmou. Segundo Palácios, os testes mostraram que entre duas e quatro semanas a pessoa está imunizada. “Duas semanas após a segunda dose as pessoas têm níveis de anticorpos capazes de neutralizar o vírus da covid-19”, afirmou Palácios, em entrevista à Agência Brasil. Cada voluntário recebeu duas doses, sendo metade a vacina propriamente dita e a outra metade placebo. De acordo com o que foi identificado nos estudos, não existe nenhuma preocupação com relação segurança da vacina utilizada nos voluntários. Dentre as principais reações está leve dor no local da aplicação, comum em outros tipos de vacina. O laboratório asiático já realizou testes em cerca de mil voluntários na China, nas fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra o coronavírus. A farmacêutica forneceu ao Butantan as doses da vacina para a realização de testes clínicos de fase 3, a última fase, em voluntários no Brasil, com o objetivo de demonstrar sua eficácia e segurança. Os testes estão sendo feitos com os profissionais de saúde. Serão 9 mil voluntários da área de saúde em seis estados brasileiros: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. “A vacina é aplicada em voluntários, profissionais de saúde, que estão na alinha de frente nos hospitais e que têm maior risco de contrair a doença, e isso é muito importante`, porque são profissionais que vão cuidar da gente, se ficarmos doentes”, disse Palacios. Caso a vacina seja aprovada, será realizada a transferência de tecnologia para produção em escala e fornecimento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas, antes, segundo Palacios, é preciso instalar a estrutura industrial para a produção. "A parte de produção do vírus inativado propriamente dito é um pouco mais complexa, tem as adequações da própria estrutura, mas já começamos com essas adequações de equipamentos para, no término dos estudos, já estarmos com isso planejado”. O passo seguinte será o registro do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Recife receberá investimento de R$ 46 milhões com novo hotel da Haut

Da Prefeitura do Recife Com investimentos de R$ 46 milhões e geração de 240 empregos diretos e indiretos, o Haut Hotel Boutique & Experience já está sendo construído no Segundo Jardim do bairro de Boa Viagem pela Incorporadora Haut. Esse é o primeiro hotel da rede no Recife. O prefeito Geraldo Julio realizou o lançamento do empreendimento na manhã desta quinta-feira (13), na sede da Prefeitura do Recife, ao lado do CEO da Haut, Thiago Monteiro, e do secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco Bruno Schwambach e os secretários de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Guila Calheiros e a secretária de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, Ana Paula Vilaça. “Com o controle da pandemia, os 90 dias de redução, a gente pensa na retomada da economia. E aqui um empreendimento muito bonito que vai acontecer na nossa cidade, em Boa Viagem, o Haut Hotel Boutique, da Haut. Thiago trouxe essa ideia, esse projeto, é um projeto inovador. Não é só um hotel, mas é um espaço cultural, um espaço de arte, um espaço de convivência e um espaço de vivência da cidade”, destacou Geraldo Julio. “É um empreendimento inovador que vai acontecer em Boa Viagem. A gente acompanhou junto todo o processo de licenciamento. A obra está iniciada, tem gente trabalhando lá. É a retomada da economia com um investimento disruptivo, inovador, que vai mexer com a nossa cidade e vai trazer para cá algo de mais moderno que existe na hotelaria no mundo”, complementou ele. Na ocasião, o CEO da Haut, Thiago Monteiro, deu mais detalhes sobre o empreendimento. “Estamos muito felizes de ter iniciado essa obra, entendendo que nos próximos 30 meses teremos um equipamento hoteleiro que rompe toda a lógica da hotelaria convencional. Firmamos uma parceria importante com uma marca colombiana chamada Click Clack, considerada hoje umas das principais marcas da hotelaria, design e life style do planeta”, comentou. Ele detalhou também que a ideia do novo hotel é : “um hotel, ele pode transcender a questão de simplesmente hospedar, mas são equipamentos que podem funcionar como um hub de entretenimento, arte, lazer, cultura, design, gastronomia, arquitetura e das experiências mais incríveis, memoráveis e inusitadas que o próprio design de um equipamento como esse pode oferecer. O Haut Hotel Boutique é um presente, sem dúvida alguma para a nossa cidade, entendendo que o protagonista é o recifense. Iremos hospedar mas o foco está em receber o recifense para que ele se aproprie desse espaço e possa utilizá-lo da melhor forma possível”. O Hotel Boutique & Experience é um projeto do segmento de hotelaria com um novo conceito, que é mais inclusivo com o tecido urbano e integra entretenimento, arte, cultura, moda, gastronomia e arquitetura. O hotel, que terá 62 leitos, contará ainda com cinco operações gastronômicas ao longo do edifício, charutaria, SPA, adega, entre outros equipamentos, operados tanto por grandes marcas locais, nacionais e internacionais, como também uma parceria com grandes atores do mercado. O edifício também irá trazer uma grande operação de co-working, com foco no ecossistema do design e também irá abrigar a nova sede da HAUT.

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Maioria dos profissionais ignora consequências e impactos de ataques cibernéticos, diz pesquisa da PwC

Clicar em um link suspeito recebido por e-mail, anotar senhas em papéis à vista de todos e conectar o computador da empresa a uma rede pública de Wi-Fi sem utilizar os devidos softwares de segurança: pequenos erros cometidos pelos colaboradores, mas que podem expor as organizações a enormes riscos. Como revela a PwC Workforce Pulse Survey, a maioria das pessoas não entende as consequências de uma eventual violação de dados ou outro tipo de ataque digital a uma empresa, à sociedade ou até mesmo à sua vida pessoal, embora esteja ciente da existência dos roubos cibernéticos e outros crimes digitais. Realizada em julho, a pesquisa contou com a participação de 1.100 trabalhadores dos Estados Unidos. Os resultados demonstram que a comunicação e o treinamento que as empresas vêm oferecendo sobre segurança cibernética e prevenção de crimes digitais não têm ressoado junto aos profissionais, que em alguns casos chegam a baixar aplicativos não seguros ou, em tempos de home office, compartilhar seu dispositivo de trabalho com familiares, desrespeitando regras básicas de segurança corporativa. “Orientar os colaboradores a respeito dos riscos cibernéticos e seus impactos é ação essencial nos dias de hoje. Essa orientação deve ter o propósito de mudar comportamentos e atitudes e de diminuir as chances de o profissional ser involuntariamente um agente ou um veículo para a materialização de um ataque cibernético na empresa”, explica Edgar D’Andrea, sócio da PwC Brasil e especialista em segurança cibernética. Com 61% dos diretores de Segurança da Informação (CISOs) e diretores de TI (CIOs) afirmando perceber um aumento nos riscos do uso de dispositivos e softwares não corporativos por conta da quantidade de pessoas trabalhando em casa, surge a oportunidade para tornar a segurança cibernética parte de uma agenda maior que envolva os profissionais. É necessário redobrar a comunicação e o treinamento direcionados, aplicar políticas e boas práticas de segurança cibernética e incorporar controles eficazes, além de convencer os funcionários de que tais medidas ajudarão não só a empresa, mas também suas vidas no ambiente digital, tanto em casa quanto no trabalho. Devido à atual pandemia, as medidas preventivas de segurança – que já vinham recebendo investimentos – se intensificaram. Quase 70% dos CISOs e CIOs afirmaram ter aumentado o treinamento de segurança devido à Covid-19. Mas apenas 30% dos profissionais afirmaram ter recebido algum treinamento sobre o que fazer ou não na proteção dos ativos digitais. Preocupados, mas não o suficiente A principal porta de entrada para incidentes e violações cibernéticas nos últimos anos tem sido os funcionários e o uso que fazem dos dispositivos – tanto os da empresa quanto os pessoais. A maioria dos entrevistados demonstrou preocupação com os riscos dos ataques virtuais e suas consequências para o trabalho – 59% estão preocupados com as possíveis perdas financeiras para a empresa –, mas pensam antes nos possíveis impactos à sua privacidade. Cerca de 75% deles, por exemplo, afirmaram confiar mais em seu empregador do que em empresas de tecnologia para manter suas informações pessoais seguras – desconsiderando o fato de que cibercriminosos podem ter como alvo essas mesmas informações. Apenas 22% dizem ter receio da perda financeira pessoal decorrente de um ataque, enquanto 15% estão preocupados com a exposição de seus e-mails. Porém, 59% demonstraram preocupação em relação a uma potencial exposição de dados pessoais a terceiros, seguidos de 57% que pensam nos impactos na carreira. Pouco menos de um terço dos entrevistados (30%) afirma que seu empregador forneceu dispositivos para que pudessem trabalhar fora do escritório, sem a necessidade de usarem seus dispositivos pessoais (19% afirmaram utilizar os próprios equipamentos para acessar redes e dados corporativos). E apenas 23% dizem que sua empresa apresentou um exemplo que os convencessem a ter bons hábitos de segurança de dados. Apesar de ser fundamental a comunicação imediata de uma situação de risco, apenas 26% dos entrevistados concordam que podem reportar um potencial problema de segurança de dados no equipamento sem medo de sofrer repreensões. Grupos de risco A pesquisa da PwC também descobriu que os grupos formados por trabalhadores das gerações Y e Z podem contribuir para um maior risco de suas empresas – esses profissionais são mais inclinados a permitir que amigos e familiares utilizem seus equipamentos de trabalho para jogos, compras on-line ou outras atividades pessoais. Mais da metade (51%) dos millennials e 45% da geração Z também afirmam usar aplicativos e programas expressamente proibidos pelo empregador em seus dispositivos de trabalho. “Temos ajudado as empresas a implementar plataformas tecnológicas que otimizam a detecção e resposta aos ataques cibernéticos. A plataforma XDR (extended detection and response) é um exemplo prático de otimização para o contexto empresarial revelado nesta pesquisa da PwC. Por meio de Inteligência Artificial, a solução XDR amplifica a capacidade da empresa em detectar e responder às ameaças reais de exploração, malware, ransomware e ataques sem arquivos. A plataforma traz inteligência e eficiência para as operações de segurança a partir da inteligência artificial e análise profunda de dados integrados obtidos de endpoints, redes e nuvens”, completa D’Andrea.

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Movimento Canavial é finalista de prêmio nacional promovido pelo Iphan

O Movimento Canavial, que atua em defesa da memória e manutenção da arte de grupos, mestres, artistas e produtores culturais no interior de Pernambuco é um dos finalistas da 33ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Com atuação há 16 anos, o movimento concorre com 19 projetos em sua categoria: ações de salvaguarda, saberes, celebrações; ritos e festas que marcam a vivência coletiva; assim como ações de comunicação, difusão e educação. Criado pelo Iphan, desde 1987, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade é o maior evento cultural em reconhecimento aos brasileiros que atuam na gestão, preservação e valorização do Patrimônio Cultural. Este ano, 121 participantes, de todo o país, estão na disputa para etapa final. Os projetos vencedores serão agraciados com título de preservação, valorização e promoção do Patrimônio Cultural Brasileiro, além da premiação de R$ 20 mil. O Movimento Canavial, representado pelo Maracatu Estrela de Ouro de Aliança, tem sua gênese em 2004, com a transformação do Sítio Chã de Camará, na cidade de Aliança, região da Zona da Mata Norte pernambucana, no Ponto de Cultura Estrela de Ouro. Foi lá que a comunidade, antes mesmo de tornar-se Ponto de Cultura, que deu seus os primeiros passos na organização de apresentações sazonais dos grupos da localidade, como o Maracatu Estrela de Ouro, Cavalo Marinho Mestre Batista, Coco Popular de Aliança e a Ciranda Rosas de Ouro. Logo depois, com a oficialização do espaço dedicado às atividades culturais, a comunidade passou a trabalhar os diversos aspectos de sua cultura, educação, saúde, política cultural, trabalho, habitação e sustentabilidade. Entre os projetos destaques do Movimento Canavial, estão o Projeto Usina Cultural Estrela de Ouro, criado em 2004, que retirou do trabalho semiescravo e insalubre diversos mestres da cultura popular e a restauração dos seus brinquedos. Já entre 2005 e 2006 atuou na capacitação e formação de 50 grupos culturais para concorrer a editais públicos e captação de recursos para manutenção de suas atividades. Período em que, também, foi dado início a primeira edição do Festival Canavial, evento que se tornou tradicional no calendário cultural pernambucano, por garantir espaço e visibilidade aos grupos e artistas da cultura popular. “São diversas pessoas que fizeram do movimento um projeto de vida e que mudaram o panorama de uma região a partir de conversas embaixo do pé de jaca no sítio Chã de Camará, em Aliança, Pernambuco” lembra Afonso Oliveira, coordenador do Movimento Canavial. “Lá onde o Mestre Batista, o mestre dos mestres, falecido em 1993, criou o Maracatu Estrela de Ouro de Aliança e o Cavalo Marinho que tem seu nome. É a partir do chamado de seu filho, José Lourenço Batista, que uma parcela considerável dos brincantes e grupos da cultura popular da região” acrescenta. O Movimento Canavial coleciona ao longo de toda a sua trajetória, entre outras importantes conquistas, a criação da Agência de Projetos Culturais – Pontão de Cultura Canavial, que entre 2011 e 2020, já capacitou mais de 100 produtores culturais. Juntos, eles já conseguiram captar mais de R$ 40 milhões em projetos culturais, que são executados na própria região, todos com foco na Cultura Popular. O Movimento Canavial é uma revolução cultural. Ele faz com que as pessoas que antes eram olhadas como quase objetos culturais, sejam protagonistas da sua própria história. Em várias funções: desde a construção de projetos até os espetáculos. Ele constrói com esses sujeitos uma independência revolucionária e mostra que é possível no Brasil temos isso” destaca a pesquisadora e doutora em educação pela Universidade Estadual da Bahia, Isa Trigo. Agora, na etapa nacional, serão selecionadas 12 ações no campo do Patrimônio Cultural Brasileiro. Cada premiado receberá o valor de R$ 20 mil. As ações finalistas foram selecionadas pelas Comissões Estaduais, compostas por representantes das diferentes áreas culturais de cada Estado, presidida pelo superintendente. Essas ações serão analisadas pela Comissão Nacional de Avaliação, formada pela presidência do Iphan e por 21 jurados que atuam nas áreas de preservação ou salvaguarda do Patrimônio Cultural. O resultado está previsto para o dia 30 de setembro.

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Uma em cada dez pessoas sofre dor crônica

Sabe aquela dor que não passa nunca, que os remédios aliviam, mas não eliminam o sofrimento, e que a solução é aprender a lidar com ela? Pois bem: estudo aponta que 30% da população é acometida com dores crônicas, identificadas por sua persistência por mais de 3 meses, que podem persistir por vários anos e torna-se uma doença crônica como o diabetes e a hipertensão. O tratamento é feito caso a caso, pois varia de acordo com o grau da dor, já que algumas são tão intensas que inviabilizam o paciente de desenvolver suas atividades rotineiras. “Para chegarmos a um diagnóstico é essencial uma detalhada avaliação, muitas vezes realizada por vários profissionais, para agir com mais eficiência e objetividade”, diz o especialista no tratamento da dor, o médico Nêuton Magalhães, do Hospital Jayme da Fonte. Ele explica que o ser humano não foi feito para sentir dor, pois essa sensação é um alerta do corpo para determinada situação. “Qualquer desequilíbrio, físico ou mental, pode desencadear uma dor. A dor é um fenômeno biopsicossocial e o tratamento precisa levar em consideração o paciente como um todo, buscando seu bem-estar”, afirma. Tamanho da dor – Em alguns casos, para pacientes no pós-operatório nos quais o grau de dor pode ser extremante elevado, o médico está utilizando um novo sistema que permite a automedicação regulada. Ou seja, um equipamento é programado para doses máximas de um medicamento, mas o paciente pode regular seu uso de acordo com a intensidade do que está sentindo. “A bomba de PCA é um excelente complemento para o tratamento de pacientes em quadros de recuperação cirúrgicas complexas, nos quais o tempo de medicação cai significativamente em benefício do doente”, afirma Dr Nêuton Magalhães. O neurocirurgião Nêuton Magalhães, coordenador da Neurodor, serviço especializado no tratamento da dor, instalada no Hospital Jayme da Fonte. Além dele, cinco outros profissionais (Fisiatra e Anestesiologistas) integram a equipe que atua na prevenção e tratamento das dores de difícil controle.

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