Arquivos Notícias - Página 100 De 680 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Auto Parvi conta com crescimento na venda de seminovos

Braço do Grupo Parvi voltado ao comércio de veículos seminovos, a Auto Parvi tem grande expectativa de crescimento no número de vendas da categoria nestes primeiros meses do ano. Isto por causa do recente decreto do Governo do Estado, que modifica as regras do pagamento do IPVA para as vendas de usados realizadas antes do vencimento do imposto em 2023. Com a mudança, os compradores poderão optar pelo parcelamento do IPVA 2023 em três vezes. "Assim, o cliente não precisa pagar o valor total do IPVA no ato da compra, pode ir quitando de forma parcelada conforme o calendário do Detran. Sem dúvidas, vai atrair mais interessados em fechar negócio. Estamos bem otimistas", analisa Carolina Griz, gerente da Auto Parvi Afogados, do Recife. A avaliação do Grupo Parvi está alinhada aos dados recentemente divulgados Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) de que, nos dois primeiros meses deste ano, houve um aumento de 22,2% nas vendas de carros seminovos e usados em comparação ao mesmo período de 2022.

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Tubarão ataca de novo. E o poder público?

*Antonio Ribeiro Júnior Estamos acompanhado, nos últimos dias, uma sequência de ataques de tubarões em praias do litoral pernambucano. Principalmente, em pontos já conhecidos e que são identificados como impróprios para o uso de banhistas, em razão do risco de ataques, com base em estatísticas e casos anteriores. Como medida educativa, o poder público inseriu sinalização, orientando e recomendando à população a não entrar nessas faixas de mar, sob o risco de ataques. Entretanto, o que se observa é a total desconsideração dos alertas e uso frequente dos espaços, apesar de todos os esforços dos profissionais salva-vidas. O cenário atual não é novidade no Estado. Em anos anteriores, também por causa de ataques de tubarões, trechos de praias foram interditados para uso da população e realização de estudos sobre os motivos e possíveis soluções. Interdição? Agora, mais uma vez, a situação se mostra necessária. A interdição de acesso da população ao mar, em determinados locais, é solução adequada e necessária para evitar a nova reincidência de uma estatística que tem o seu tempo de vacância, regredindo a cada novo ataque. Se, antes, entre um ataque e outro, passavam-se 15 ou 30 dias, hoje, acontecem com 24 horas. Do coronavírus ao tubarão A pandemia do coronavírus veio para mostrar que nem sempre as medidas de Estado para o bem da população são as mais populares. Porém, mesmo assim, devem ser tomadas. Inclusive, a omissão do poder público em agir pode resultar em processos judiciais e sanções. Dever de resguardar a vida A ausência de posição do poder público, neste momento, não é só uma omissão grave contra o impacto do desenvolvimento econômico no ecossistema marítimo. Mas, sobretudo, no papel de guardião da integridade física e o dever de resguardar a vida do cidadão. *Antonio Ribeiro Júnior é consultor jurídico, advogado na área de Direito Público, especialista em direito eleitoral, além de professor, autor de artigos jurídicos, sócio do escritório Herculano & Ribeiro Advocacia e membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP).

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"Você tem que respeitar o consumidor, porque ele não pode ser substituído"

Nesta edição de aniversário da Algomais, estreamos a seção História de Sucesso, ao trazer a trajetória de Eraldo Barbosa dos Santos, conhecido como Lau. Aos 13 anos ele vendida copos nas feiras livres de Timbaúba e hoje é um bem-sucedido empresário do setor de revenda de automóveis. Em cima de uma carroceria de caminhão, Lau com apenas 13 anos, saía do sítio onde morava com a família, na zona rural de Timbaúba, para vender copos na feira livre da cidade. Sacolejando em meio às mercadorias pelas estradas esburacadas da Zona da Mata, nos anos 1960, ele também comercializava nas feiras de São Vicente Férrer, em Itambé e em Itabaiana (PB). Logo passou a vender também tecidos e roupas e com os ganhos realizou o sonho de alugar uma casa na área urbana de Timbaúba e transferir para lá a família. “Aí, passamos a ter água encanada e energia, privilégios que a gente não tinha no sítio”, conta Lau que, depois dessa primeira conquista, passou a acumular outras tantas até se tornar um empresário de sucesso do setor de revenda de veículos. Batizado Eraldo Barbosa dos Santos – “mas só me conhecem como Lau, o Eraldo, às vezes, até eu acho estranho” – ele hoje é dono da Disnove, concessionária da Volkswagen, com 110 funcionários e um volume médio de venda de 200 carros por mês. Ano passado, ele e sua equipe de funcionários comemoraram 50 anos de atuação no mercado. Nesta conversa com Cláudia Santos, Lau contou como conseguiu, com seu tino comercial, ousadia e uma incondicional prioridade ao cliente, erguer a empresa que já recebeu vários prêmios de melhor concessionária do Brasil e foi reconhecida pela Assobrav (Associação Brasileira dos Revendedores Volkswagen) como a 14ª concessionária em faturamento entre as de cerca de 600 revendas espalhadas no País. Aos 74 anos, Lau acompanha a segunda geração da empresa com os filhos Eraldo Júnior e Evandro, mantém hábitos simples e ainda encontra tempo para ser conselheiro do time do coração, o Náutico. Como começou a sua carreira empresarial? Sou timbaubense. Saí de Timbaúba e vim para o Recife já bem estruturado. O início mesmo foi bem difícil. Morava em um sítio. Comecei a trabalhar com 13 anos de idade, por necessidade. Foi quando dei uma “fugida” e fui para a cidade. Um tio me deu um apoio e comecei a trabalhar nas feiras livres, vendendo copo americano. Depois, passei a vender também tecidos e roupas prontas. Eu vendia na feira de Timbaúba no sábado, no domingo na feira em São Vicente Férrer, na segunda em Itambé e na terça em Itabaiana. Eu era uma criança e fazia esse trabalho sozinho. Como o senhor se transportava de uma cidade para a outra? Viajava na carroceria de caminhão, com as mercadorias. Naquela época as estradas eram péssimas. Várias outras pessoas também viajavam e com a carga alta. Era muito difícil. Aos 15 anos realizei o meu primeiro sonho que foi alugar uma casa na cidade com dinheiro que eu ganhava na feira e transferir a minha família para morar lá. A nossa origem é bem humilde, somos 10 irmãos, meus pais sofriam muita dificuldade para dar alimentação aos filhos. Aí, passamos a ter água encanada e energia, privilégios que a gente não tinha no sítio. Continuei vendendo, foi aumentando o negócio e a quantidade das vendas. Depois, abandonei os copos e fiquei só com tecidos e roupas feitas nessas feiras. Aos 18 anos me casei com minha esposa Edilene. Tenho 55 anos de casado, cinco filhos, 14 netos, dois bisnetos. Depois desisti das feiras e comprei um carro, uma rural, para colocar na praça. Passei um ano e pouco, mas não me adaptei. Percebi que tinha motoristas com 20 anos, 30 anos nesse trabalho e só conseguiam ter aquele carrinho velho. Então voltei para o comércio. Mas ao invés de ser no varejo, consegui comprar peças de tecido fechadas e vendia por atacado àqueles ex-colegas meus que faziam feira. Deu certo, foi ótimo. Depois, inventei de comprar carro e vender. Saía de Timbaúba, vinha para o Recife, pegava um ônibus e ia para São Paulo. Comprava um carro novo, vinha dirigindo de lá para cá. A primeira viagem que fiz foi em 1968. Imagino em que estado estavam as estradas… Eram muito ruins. Eram quatro dias de ônibus daqui para lá. E de lá para cá, eu saía de São Paulo, dormia em Vitória da Conquista (na Bahia) sozinho, dentro do carro, porque eu não podia ter custo. Saía de Vitória da Conquista e ia dormir em Timbaúba. Geralmente fazia três viagens para São Paulo por mês. Continuei lutando com muita vontade, com muita disciplina, com despesas altas, porque depois que casei fiquei com despesas de duas famílias. Até que apareceu uma oportunidade de trabalhar na Disnove que já era revenda autorizada da Volkswagen em Timbaúba. O então o proprietário me chamou para trabalhar para ele, disse que não tinha nenhum conhecimento em automóveis, era fazendeiro e não estava satisfeito com o negócio. Eu disse a ele que não queria, porque nunca tinha sido empregado, sempre fui independente. Então, ele me fez uma proposta irrecusável para sócio, sem entrar com o dinheiro. Como foi seu desempenho? Para você ter uma ideia, a Disnove em nove meses, de janeiro até o dia 4 de outubro de 1972, vendeu oito carros, menos de um carro por mês. A situação era complicada. Eu entrei em 4 de outubro e até o final do ano, vendi 57 automóveis. Aí começaram a dizer: “esse cara não pode sair da empresa”. E qual foi esse segredo dessa performance? Nessa época eu era aquele garoto muito bem aceito na cidade, trabalhava na área. Sempre digo que temos que respeitar nosso maior patrimônio: "sua excelência, o cliente.” Sem ele não existe mercado. Depois, em segundo lugar, vêm os nossos colaboradores. Do servente até o diretor, para mim era o mesmo tratamento. Em 1977 o sócio faleceu e ficou a revenda com os herdeiros que me convidaram a continuar sócio.

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Raquel Lyra determina funcionamento das delegacias da mulher em regime de plantão 24h

(Do Governo de Pernambuco) As seis unidades distribuídas na capital, RMR, Agreste e Sertão já estão em funcionamento 24h por dia, 7 dias por semana. A governadora Raquel Lyra determinou o funcionamento em regime de plantão 24 horas, das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher localizadas no Recife, em Olinda, Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Petrolina, no Sertão, e Caruaru, no Agreste do estado. Em um compromisso assumido desde o início do governo, seis delegacias da mulher passam a atender de forma ininterrupta a partir deste mês de março. O decreto, publicado no Diário Oficial do último sábado (3), já começou a valer e faz parte das ações que o Governo de Pernambuco tem preparado em alusão ao mês da Mulher. “Finalizamos a semana com uma boa notícia no início de março, o mês da mulher. Várias delegacias do nosso estado, delegacias de combate à violência contra a mulher, funcionando 7 dias por semana, 24 horas por dia. É um compromisso nosso sendo entregue às mulheres de Pernambuco, garantindo a elas um estado mais seguro para viver”, destacou Raquel Lyra. Até então, apenas a unidade de Santo Amaro, no Recife, oferecia esse serviço. “As delegacias de Paulista, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Petrolina, Caruaru e Centro do Recife vão funcionar de forma ininterrupta para garantir maior segurança para as nossas mulheres. A ampliação no funcionamento é um reforço na segurança da mulher, já que o período da noite e nos fins de semana são os momentos em que mais ocorrem os casos de violência”, afirmou a secretária de Defesa Social, Carla Patrícia Cunha. Essas mesmas delegacias já haviam funcionado neste regime de 24h durante o período de Carnaval e receberam um retorno positivo da população. Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM) Recife (1° DEAM)Praça do Campo Santo, s/n, Santo Amato - RecifeTel. (81) 3184.3352 Jaboatão dos Guararapes (2° DEAM)Estrada da Batalha, s/n, Prazeres - Jaboatão dos GuararapesTel. (81) 3184-3445 Petrolina (3° DEAM)Rua Castro Alves, 57, Centro - PetrolinaTel. (87) 3866-6625 Caruaru (4° DEAM)Av. Portugal, n° 155, Universitário - Caruaru(81) 3719-9106 Paulista (5° DEAM)Rua do Cajueiro, s/n, Praça Frederico Lundgren, Centro - Paulista(81) 3184-7072 OlindaAvenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 2405, Casa Caiada - Olinda

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Fake News: Avança o combate à desinformação nas redes sociais

*Por Rafael Dantas Quando a Algomais foi criada, em março de 2006, o passarinho azul do Twitter ainda estava começando a voar. O Facebook e o Youtube tinham bem menos adeptos, e estavam muito distantes da popularização que conhecemos. Sem o WhatsApp, as trocas de mensagens de textos eram feitas ainda pelo SMS. Na onda do avanço dessas plataformas e da forma como nos comunicamos, no entanto, surfaram as fake news, os discursos de ódio e os ataques mais duros à democracia. O que parecia ser um problema de informação jornalística, passou para a saúde pública e até mesmo contra as eleições. Vacinar o mundo contra a rede de desinformações se tornou um desafio tão global como a pandemia e a crise econômica. As redes de desinformação usadas para destruir reputações, especialmente no debate político, e confundir a população em temas como a eficácia das vacinas ou a segurança das urnas eletrônicas, ganharam bastante visibilidade no 8 de janeiro. Como os ataques à Praça dos Três Poderes foram agendados e planejados por meio desses canais, a reação à tentativa de golpe atingiu diversos grupos nas redes sociais, com bloqueios determinados pelo Supremo Tribunal Federal, e deve acelerar no Brasil alguns processos legislativos. Os problemas, no entanto, estão longe de serem apenas relacionados à realidade tupiniquim, basta recordar a invasão ao Capitólio em 2021. A onda de desinformação atinge o planeta e tem levado os governos e organismos internacionais a tratarem com mais atenção o tema. “A própria expressão fake news, adotada em contexto brasileiro, aponta para uma realidade e preocupação internacional, que vem sendo discutida pela União Europeia, por exemplo, desde 2015, tendo a Alemanha aprovado o ato para cumprimento da Lei nas Redes Sociais, o qual determina que provedores de redes sociais devem remover ou bloquear conteúdo manifestamente ilegal ou falso dentro do prazo de 24h, a contar da reclamação ou determinação judicial”, explica o advogado criminalista Yuri Herculano, que é sócio do escritório Herculano & Ribeiro Advocacia. Essa regulação das big techs que controlam as redes sociais foi um dos focos de um fórum mundial realizado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o Internet for Trust. O evento debateu diretrizes para regular as plataformas digitais, com a meta de melhorar o ambiente de confiabilidade das informações, protegendo a liberdade de expressão e os direitos humanos. “É um problema totalmente conectado e totalmente global. A tecnologia é a mesma. A forma de comunicação é exatamente igual. Algumas fake news são apenas tradução de um idioma para o outro. As mensagens no Brasil, nos Estados Unidos, na França, 90% são as mesmas. O pai de toda essa lógica, não só no conteúdo, mas na articulação, é o facismo italiano das décadas de 20 e 30”, explica o economista Paulo Dalla Nora, que integrou nos últimos anos diversos fóruns de discussões sobre a democracia. Apesar de terem a mesma origem e integrarem uma movimentação que está além das fronteiras, a força dessas redes de desinformação ganha contornos diferentes, a depender do País. Dalla Nora explica que enquanto nos Estados Unidos esse movimento capturou o Partido Republicano e conseguiu eleger um presidente, em Portugal, por exemplo, seu equivalente não alcança a casa dos 10% de votos. Para reverter o cenário atual de força das redes de desinformação, Dalla Nora defende a responsabilização das plataformas pelo conteúdo que nelas circula. “A plataforma não é um telefone, que não tem responsabilidade. Ela também não é uma emissora, que tem 100% de responsabilidade pelo conteúdo. Mas a plataforma não é só o carregador da mensagem. Eles sabem o que está sendo dito, têm como monitorar. Eles conhecem os modos de disseminação de fake news. Esse é um ponto fundamental na geração de receita de muitos canais de desinformação no Twitter, Facebook e Youtube”. O economista considera que os produtores de materiais de desinformação não são retirados dessas plataformas por serem importantes geradores de tráfego para as redes, por serem vídeos ou mensagens que chegam a milhões de usuários. “Esses grandes canais possuem a maior responsabilidade pelas notícias falsas. Mas hoje só com ação judicial elas são paradas. As plataformas sabem quem são os canais pelos seus sistemas de moderação. Se quisessem, tiravam do ar, pois esses canais quebram várias condições de uso, como na disseminação de conteúdos falsos da Covid-19, das vacinas, das eleições, mas são geradores de fluxo pela confusão que criam. Por isso é necessária a responsabilização das plataformas pela circulação desses conteúdos”. Como as plataformas atuam num panorama internacional, ele defende que essas ações tenham também esse caráter além fronteiras dos países. “Isso tem que ser transnacional para serem processadas onde estiverem. No dia que isso acontecer, rapidamente as plataformas vão agir preventivamente. O negócio é uma ação nos produtores do material e a responsabilização das plataformas. Na hora que tiverem responsabilidade, o mercado se regula”. LEI OU MP DAS FAKE NEWS? Em 2020 foi protocolado no Senado Federal o Projeto de Lei nº 2630/2020, popularmente conhecido como “PL das Fake News”. A advogada e pesquisadora do Grupo Asa Branca de Criminologia, Victória Galvão de Andrade Lima, que é advogada, pós-graduanda em Processo Penal, considera que ao longo do processo legislativo de debates sobre o tema e aprovação do respectivo Projeto de Lei (que, neste momento, encontra-se na Câmara dos Deputados), ultrapassou o tema das fake news, consolidando-se enquanto uma lei mais ampla de regulação das plataformas virtuais denominada Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. O objetivo descrito na lei é o fortalecimento do processo democrático por meio do combate à desinformação e do fomento à diversidade de informações na internet no Brasil; a busca por maior transparência sobre conteúdos pagos disponibilizados para o usuário; e desencorajar o uso de contas inautênticas para disseminar desinformação nas aplicações de internet. “O Projeto de Lei busca estabelecer normas relativas à transparência de redes sociais e de serviços de mensagens privadas, sobretudo no tocante à responsabilidade dos provedores pelo combate à desinformação e

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SBPC-PE celebra o Dia Internacional da Mulher com fatos e fotos

*Por Maria do Rosário de Fátima Andrade Leitão (Secretária Regional SBPC-PE) e Maria do Carmo Figueredo Soares (Sócia da SBPC Regional-PE) Março 2023, iniciamos visibilizando as mulheres eleitas para a Secretária Regional de Pernambuco (SBPC-PE). Foram 4 mulheres em um universo de 21 cientistas que se comprometeram a apoiar e estimular a ciência, defender a liberdade de pensamento e obter recursos para a realização de pesquisas científicas, de eventos e de atividades fomentando o compromisso ético na divulgação científica. Tratam-se de pessoas que têm contribuído, desde 1951 quando da fundação da nossa regional, ou seja, ao longo de 72 anos, no processo de diálogo entre a ciência e a sociedade. Quatro mulheres que romperam o “teto de vidro” e o “labirinto de cristal”, ao superarem obstáculos e contribuírem para modificar a inclusão subalterna das mulheres nas ciências e sub-representação feminina nas posições de prestígio no campo científico (Lima, 2013)1. Estas cientistas foram: Naíde Regueira Teodósio (Gestão 1971-1973), Rejane Jurema Mansur Custódio Nogueira (Gestão 2011-2015), Maria do Carmo Figueredo Soares (Gestão 2019-2021) e Maria do Rosário de Fátima Andrade Leitão (Gestão atual, a partir de 2021). São 10 anos da liderança feminina para 62 anos de liderança masculina, esta diferença deve-se à socialização e a naturalização da identidade das meninas e mulheres fundamentadas na predominância do espaço privado, em detrimento do público e da divisão desigual do trabalho doméstico, além dos preconceitos existentes em uma sociedade patriarcal. As conferências das mulheres e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especificamente o ODS, no 5 referem-se a igualdade de gênero, que consiste em empoderar todas as mulheres e meninas, eliminar todas as formas de discriminação e violência as quais estão historicamente submetidas, seja nas esferas públicas e privadas e possibilitar a participação plena e efetiva das mulheres, a partir da igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública. Precisamos celebrar as conquistas, mas termos consciência do caminho e da necessidade de novas conquistas solidárias. É importante também explicitar as ações afirmativas desenvolvidas no Brasil, para visibilizar as mulheres na ciência, entre elas: 1) O Programa Mulher e Ciência, uma política pública criada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -CNPq para “estimular a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero, mulheres e feminismos no País; promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas” e, 2) O Prêmio Carolina Bori Ciência e Mulher, criado em 2015, pela SBPC, com os objetivos de fomentar a inclusão das mulheres na ciência e contribuir no aumento da participação das novas gerações de cientistas, 3) o Progama Futuras Cientístas cujo objetivo consiste em ampliar o acesso de meninas e mulheres às áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, incentivando-as a buscarem carreiras nessas áreas. Entre os módulos do programa estão: imersão científica, banca de estudos, mentoria e estágios; 4) o movimento Parent in Science criando guia com ações que podem ser adotadas em instituições de ensino e pesquisa visando auxiliar o processo de mudança sóciocultural. Disponível em: https://bit.ly/guia_pis_apoio_mulheres_ciencia . O guia chama a atenção à necessidade de “um compromisso contínuo e real para proporcionar igualdade de oportunidades para as mulheres na ciência, para que elas possam alcançar seu potencial e contribuir plenamente para a sociedade e a ciência”.

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UFPE abre inscrições para especialização em Comunicação Política

Estão abertas inscrições para o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu (Especialização) em Comunicação Política da UFPE/FADE. Os interessados deverão enviar para o email (comunicacaopoliticaufpe2020@gmail.com) da especialização os seguintes documentos: cópia frente e verso do diploma de graduação em curso reconhecido pelo MEC, histórico escolar, currículo atualizado, CPF, RG ou carteira de habilitação (CNH) e comprovante de pagamento da inscrição. O quadro de docentes da especialização é composto por profissionais conceituados na área de jornalismo e política: Ana Maria da Conceição Veloso (Jornalismo e Política), Antônio Paulo de Morais Rezende (Cultura, Política e Pós-Modernidade), Giovana Borges Mesquita (Radiodifusão e Política), Heitor Costa Lima da Rocha (Teoria do Jornalismo), Ivo Henrique França de Andrade Dantas Cavalcanti (Webjornalismo), Izabela Domingues da Silva (O Discurso Político), Márcio Ananias Ferreira Vilela (História Política Brasileira I), Michel Zaidan Filho (Filosofia Política), Pablo Francisco de Andrade (Economia Política), Rafael Salviano Marques Marroquim (Assessoria Política), Rogério Luiz Covaleski (Propaganda Política) e Túlio Augusto Velho Barreto de Araújo (História Política Brasileira II). Com carga horária de 360 horas, a pós-graduação oferece 60 vagas para alunos regulares e quatro vagas para funcionários da UFPE. O investimento na pós-graduação é o seguinte: R$ 50,00 (inscrição), R$ 400,00 (matrícula – até 30/04/2023) e R$ 500,00 (12 mensalidades – maio de 2023 a abril de 2024). Conta para os pagamentos da especialização: Banco do Brasil (001), agência 3234-4, Conta 233145-4. CNPJ da FADE: 11.735.586/0001-59. A pós-graduação em Comunicação Política da UFPE se propõe a formar profissionais de comunicação política em mídia impressa, eletrônica e na WEB, fornecendo também base de conhecimentos para uma atuação qualificada nas áreas de marketing e assessoria política. Nas aulas, serão aprofundados os conhecimentos da área da Comunicação Social com ênfase em Jornalismo e Assessoria Política, fornecendo subsídios teóricos e práticos para a atuação profissional em diversos setores. A ideia é que o pós-graduando tenha orientação especializada sobre modos de colocar mensagens políticas no circuito da grande mídia, na internet e nas redes sociais. No modo remoto/virtual, as 12 disciplinas serão ministradas nas duas primeiras semanas de cada mês, à noite, com 2 horas de aulas síncronas (19h às 21h) na segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira, intercaladas com 3 horas de atividades assíncronas na terça-feira, quinta-feira e sábado. As atividades assíncronas consistem na realização de leitura do texto a ser discutido na aula seguinte e elaboração de fichamento (duas páginas) que deve ser anexado no google meet para atestar as presenças e acumular pontuação para nota do trabalho final de cada disciplina. A leitura e o fichamento das atividades assíncronas são desenvolvidos livremente pelos alunos no horário mais conveniente e têm a função pedagógica de propiciar, não só o domínio dos conteúdos para o melhor acompanhamento das discussões na aula seguinte, mas também subsídio para a elaboração do trabalho final da disciplina, que deve ser entregue no final de cada mês. Outras informações podem ser obtidas no site do curso: https://comunicacaopolitic.wixsite.com/website

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Falece aos 92 anos o empresário Cyro Ferreira da Costa

Cyro era conhecido por sua mente inovadora e à frente do seu tempo Faleceu ontem (26) o empresário Cyro Ferreira da Costa, aos 92 anos, de causas naturais. A cerimônia de cremação aconteceu no mesmo dia, às 20h30, no Cemitério Morada da Paz, em Olinda. Natural de Garanhuns, ele era descendente do português João Ferreira da Costa, nascido na freguesia de Campanhã, hoje um bairro da cidade do Porto, ao norte de Portugal. Devido à morte prematura de seu pai, João Ferreira da Costa Júnior, Cyro começou a trabalhar muito cedo, aos 16 anos, ao lado da mãe, assumindo os negócios da família. Cyro Ferreira da Costa era um homem visionário e inovador. Aproveitou o crescimento dos produtos de materiais de construção na década de 50 e expandiu a indústria de ladrilhos e pisos mosaicos para uma indústria de pré-moldados de cimento. Com sua força de vontade, trabalho e dedicação, tornou a loja Ferreira Costa uma das mais importantes empresas comerciais de Garanhuns. Graças à sua mente visionária, ele passou a ser referência pelo novo modelo de negócios e gestão, que tornaram a Ferreira Costa pioneira no seu segmento e serviram de base para expansão pela região Nordeste. Com valores fortes, Cyro Ferreira da Costa fundamentou a cultura da empresa, impactando gerações com seus ensinamentos sobre ética e honestidade, dedicação e muito amor pelo trabalho. Sua frase conhecida é relembrada por seus familiares e colaboradores: “insistir, persistir e nunca desistir”.

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Semana de trabalho de 4 dias aumenta a produtividade?

Empresas britânicas aprovaram os resultados após reduzir a semana de trabalho para 4 dias Um novo estudo realizado pela organização de pesquisas Autonomy em conjunto com um grupo de acadêmicos e da instituição 4 Day Week Global, analisou 61 empresas de diversos setores do Reino Unido que reduziram a jornada de trabalho semanal dos funcionários para quatro dias concluiu que as mudanças mantiveram a produtividade e aumentou a qualidade de vida dos trabalhadores. O estudo também indicou que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o bem-estar dos funcionários melhoraram, além de reduzir a intenção de deixar o emprego em 92% das empresas com a nova carga horária. De acordo com o mentor empresarial e especialista em neurolinguística, Gustavo Medeiros, o novo modelo é promissor, mas são necessários alguns cuidados. “Reduzir a jornada de trabalho semanal para quatro dias pode contribuir para melhorar a qualidade de vida e produtividade dos colaboradores por possibilitar uma melhor divisão entre vida pessoal e profissional, mas esse novo cenário exige uma melhor organização para ser realmente benéfico”. “De acordo com a pesquisa, a produtividade foi mantida, ou seja, o trabalho realizado anteriormente em cinco dias foi condensado em apenas quatro, o que exige um trabalho envolvendo metas e atividades muito bem definidas, caso tudo seja feito corretamente, a redução pode ser bastante benéfica, tanto para os trabalhadores, quanto para a empresa” Explica Gustavo Medeiros. Dentre as 61 empresas que participaram da pesquisa, 18 afirmaram que manteriam o modelo de semana de trabalho de quatro dias permanentemente e as demais afirmaram que continuariam com a mudança temporariamente.

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Volta às aulas: educação para alunos e professores via WhatsApp

AprendiZAP oferece, por meio de entidade sem fins lucrativos, reforço escolar e desenvolvimento de planos de aula online e gratuitos. Com a necessidade de acesso à educação de qualidade em um momento de fragilidade do ensino no país, a Fundação 1Bi, entidade da sociedade civil sem fins lucrativos que utiliza a tecnologia digital para impactar e melhorar a vida das pessoas, criou o AprendiZAP, uma ferramenta que tem o objetivo de auxiliar professores e alunos da rede pública. Mais de 1 milhão de pessoas já foram impactadas, seja através da Plataforma para Professores, onde educadores têm auxílio para construir seus planos de aula; ou por meio de um chatbot no WhastApp destinado aos alunos do Ensino Fundamental 2 e Médio, que desejam complementar seus estudos. Ao todo, 223 mil alunos acessaram as aulas do AprendiZAP pelo WhatsApp , 226 mil professores buscaram auxílio para suas aulas na plataforma e outros 713 mil alunos foram alcançados indiretamente por meio dos educadores que utilizam a ferramenta. No período de 12 meses, o número de alunos do AprendiZAP cresceu 408% e o de professores aumentou 477%. Esse “boom” se deve à evolução da própria ferramenta após ouvir feedback de usuários. “Facilitamos o acesso, melhoramos a solução com avaliações, incentivos e planos de aula e ampliamos o conteúdo dos temas, desenvolvidos por professores da rede pública de ensino, parceiros da Fundação, como se fossem aplicados em sala de aula”, celebra Kelly Baptista, diretora-executiva da Fundação 1Bi. Matérias mais acessadas Entre as disciplinas mais procuradas na plataforma, matemática é, disparado, a número um, com 18 mil acessos só em 2022. Kelly afirma ser porque essa é uma das disciplinas básicas onde os alunos têm mais dificuldade na escola. “A gente não é estimulado a gostar dessa área do conhecimento, o que leva alunos a estudar por conta própria”, lamenta. Em segundo e terceiro lugar em número de acessos estão inglês e português, com mais de 8 e 7 mil alunos, respectivamente. “A busca por língua estrangeira aumentou muito porque os alunos querem aprender por necessidade e curiosidade”, pontua Kelly. “Atualmente minha filha está no 9º ano e começou a utilizar o AprendiZAP no final do ano passado para ajudá-la nas provas finais de matemática. A escolha foi uma boa opção porque funcionou, literalmente, como um complemento do que ela já tinha aprendido na escola, só que aqui dentro de casa, direto do nosso celular e com diferentes tipos de explicação. Hoje ela utiliza a plataforma até mesmo para rever as matérias que não tem tanta dificuldade, como português”, relata Rosiane Ribeiro, mãe da Maria Claudia de 13 anos, estudante em Guarulhos - SP. Volta às aulas Com o início do ano letivo, professores podem acessar a Plataforma AprendiZAP para auxiliar na construção de suas aulas. Ao informar qual disciplina ensina, o número de alunos e se o material é para ensino fundamental 2 ou médio, o AprendiZAP disponibiliza uma centena de conteúdo, dividido por áreas, que o educador pode baixar e incluir na íntegra ou com suas modificações em seu plano de aula. “O professor pode, também, indicar o AprendiZAP para os alunos como forma de complementar suas aulas e através dele, monitorar o desenvolvimento dos alunos”, explica Kelly. “É uma forma de utilizarmos a tecnologia que está ao alcance da maioria para impulsionar o ensino público, que ficou defasado nos últimos anos”, complementa. Já para quem procura aprender, no AprendiZAP o aluno pode escolher qual matéria quer estudar, isso inclui áreas de conhecimento como: Linguagens e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Projeto de Vida, ou trilhas de aprendizagem complementar, como Enem (Descomplica); Direitos Humanos e Tecnologia. A partir daí, a ferramenta entrega material explicativo em vídeos e textos. Para cada fase, há um exercício com correção. Isso tudo por meio do WhatsApp. Serviço - AprendiZAP Material de estudo: aprendizap.com.br Número do whatsapp: (11) 97450-6763 Instruções: Para iniciar a conversa com o bot e receber os materiais, basta enviar um “Oi”.

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