Arquivos Notícias - Página 166 De 680 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Ministério da Saúde receberá 8,2 milhões de doses de vacina até sexta

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde receberá até sexta-feira (14) 8,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Segundo o secretário executivo do ministério, Rodrigo Cruz, a pasta vai receber 4,1 milhões de doses da vacina Coronavac, 3,5 milhões da AstraZeneca e 629 mil da vacina Pfizer . Segundo Cruz, parte das vacinas da Coronavac “podem ser usadas como segunda dose para completar o esquema vacinal de todos os brasileiros”. Nesta segunda-feira, o ministério iniciou a distribuição de um lote de 1,12 milhão de doses da vacina da Pfizer. As doses são destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente e distribuídas todos os estados e o Distrito Federal receberão o imunizante de forma proporcional e igualitária. De acordo com a pasta, a logística de distribuição das vacinas da Pfizer foi montada levando em conta as condições de armazenamento do imunizante, que exige temperaturas de armazenamento muito baixas. Também ontem o Instituto Butantan entregou mais 2 milhões de doses da vacina Coronavac para o Programa Nacional de Imunizações. A previsão é que o Butatan libere mais 1 milhão de doses na quarta-feira (12), concluindo o primeiro contrato assinado com o Ministério da Saúde para fornecimento de 46 milhões de doses da vacina. O instituto tem um segundo contrato com o ministério para fornecer mais 54 milhões de doses da vacina até 30 de agosto.

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"O Recife precisa saber que o hub consular existe"

Isabella de Roldão é a primeira mulher eleita a ocupar o cargo de vice-prefeita do Recife e tem levado para campo político discussões sobre as dificuldades enfrentadas pela população feminina. Ela tem afirmado que a busca de soluções para a desigualdade de gênero passa, necessariamente, pela visibilização e valorização da chamada economia do cuidado. Isabella também tem se aproximado dos consulados presentes no Recife, cujo número só perde para São Paulo. Nesta conversa com Cláudia Santos, a vice-prefeita detalha as ações em prol de uma maior participação das mulheres no mercado de trabalho e as negociações com o hub consular para consolidar iniciativas de cooperação em diversas áreas. Como a senhora analisa a participação das mulheres na política brasileira e, especialmente, em Pernambuco? A avaliação que faço é um caminho crescente. A participação é ainda aquém do esperado, da potência de quantidade existente de mulheres com mentes pensantes, brilhantes, inquietas. Acredito que temos potencial para expandir mas os impedimentos da vida doméstica e pessoal para a vida profissional – na política, principalmente – são gritantes. A dificuldade a gente sente na pele quando ousa dizer sim à vida pública. E, nesse processo, vemos como é difícil, mesmo, para as mulheres terem esse espaço porque não nos é permitido. Até pelo horário de compromissos, das exigências que são feitos para o universo masculino. A senhora poderia detalhar melhor porque existem tão poucas mulheres na política? Eu tenho trazido muito à tona a temática da economia do cuidado que é uma coisa que a gente precisa descortinar. Para se compreender o que é a economia do cuidado, vou dar um exemplo: por que na Europa as pessoas não decidem casar tão cedo? Às vezes moram juntos, se separam, mas ninguém tem essa ansiedade, essa relação de namoros longos, noivar, casar e, logo depois, os filhos. A vida a dois, a vida doméstica é compartilhada. Ainda que as dificuldades que as mulheres europeias enfrentam, em tese, sejam muitos similares em decorrência da gestação, do parto e da amamentação, há uma parceria com o marido. No Brasil, especificamente no Nordeste, as exigências são grandes: você começa a namorar, perguntam logo quando você vai ficar noiva, aí quando você noiva, perguntam: “vai casar quando?” Quando você casa: “Vai ter filho quando? E quando é que vem o segundo? Ah! vieram dois meninos, e não vai tentar um terceiro pra ver se vem uma menina?” Então, é sempre muita exigência e eu tenho uma tese: essa exigência existe porque o cuidado doméstico está restrito à mulher. O ônus recai sobre a gente; é a tal história: “quem pariu Mateus que o embale.” A economia do cuidado é invisibilizada, ninguém discute as mais de 70 horas semanais que uma mulher em período de amamentação passa exclusivamente com o bebê no peito. Não estou aqui contando hora de botar para arrotar, de trocar fralda, de dar banho, de botar para dormir. Durante o período de aleitamento materno, preconizado pela OMS de seis meses, são mais de 650 horas só exclusivamente no peito. Fora essa mulher fazer comida e, quando volta a trabalhar, assumir os trabalhos fora e dentro de casa. A economia do cuidado precisa inicialmente ser materializada, ser identificada e ser, acima de tudo, monetizada. Uma mulher que casa e faz a opção junto com o marido de ficar mais em casa com o trabalho doméstico do que com o trabalho externo, quando há uma briga conjugal sobre dinheiro, a primeira coisa que o homem faz é bater no peito e dizer: “quem paga as contas sou eu, quem sustenta a casa sou eu e você tem que comprar o que eu quero e fazer o que eu mando”. Ou seja: nada do que essa mulher faz na casa é contabilizado. Aí eu pergunto a você: como é que a gente vai dizer para mais mulheres entrarem na política se o ônus desse cuidado continua sobre as nossas costas? Há um desafio para nós, mulheres: precisamos aprender a enxergar o nosso limite. Uma coisa básica: eu preciso fazer depilação. Homem não se depila e, no universo político, trabalha-se de segunda a segunda, de 6 horas da manhã até a meia-noite, se for preciso. E a gente precisa dizer: espera aí, mas eu tenho o meu tempo, eu preciso fazer a minha depilação, preciso ficar com meu filho, ter meu tempo de descanso e não entrar nesse embalo que masculiniza. E acho que até para os homens é ruim também porque robotiza. Temos necessidade de comer e dormir, descansar, amar, ler um livro, um dolce far niente, um ócio produtivo. A gente precisa dizer: eu sou um trator trabalhando mas preciso do meu tempo. Diante dessa realidade, quais as suas propostas para ajudar a reverter essa situação? Há um dado gritante: 42% das mulheres em idade produtiva estão fora do mercado de trabalho por causa desses cuidados domésticos que são tão restritos a esse ser mulher. Por isso, normatizou-se contratar homens – porque as mulheres engravidam – e se convencionou que as mulheres devem ficar em casa. O importante é falar, é trazer à tona essas questões. Esse espaço que ocupo hoje, democraticamente escolhido numa chapa construída a muitas mãos, é um espaço de abrir caminhos, de reafirmação para as meninas e para as mulheres de que, de fato, a gente pode seguir adiante mesmo com as dificuldades. Temos construído algumas coisas que são frutos dessas provocações. Por exemplo, você deve saber que embora tenhamos o nosso Porto Digital super mega equipado e visionário, enxergado pelo mundo todo como referência, temos, porém, um déficit de mulheres na área de TI. Apenas 15% de mulheres ocupam os espaços de tecnologia. Então, estamos estabelecendo parcerias junto com consulados para capacitarmos as mulheres para a área de TI, se for do desejo e da habilidade delas, contanto que a gente diga: isso não é um espaço só para homem, é para quem quiser. Um exemplo concreto de uma política pública que já foi sancionada, já é lei, é o Crédito Popular, que prioritariamente

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Fósseis de animais de mais de 100 milhões de anos são encontrados no Nordeste

Por Petra Pastl / Ascom da UFPE Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da Universidade Regional do Cariri (Urca) publicaram, em março deste ano (2021), artigo na revista Scientific Reports, do Grupo Nature, que aponta a mortalidade em massa de larvas de um inseto aquático, registrada na unidade geológica Formação Crato, no Ceará, entre 113 e 125 milhões de anos atrás, durante o período geológico Cretáceo Inferior. Segundo os estudiosos, embora a região seja rica em fósseis, “encontrar acumulações de 40 indivíduos da mesma espécie é muito raro, daí a relevância da descoberta”. A publicação científica “Mass mortality events of autochthonous faunas in a Lower Cretaceous Gondwanan Lagerstätte” sugere que os insetos sofreram mortalidade em massa após um estresse climático severo, como calor intenso e evaporação do espelho d'água em que viviam, por exemplo, por ser muito raso, aumentando a salinidade do local. A partir de estudo mais detalhado desses fósseis também foi possível deduzir quais as condições ambientais da época em que os animais viveram no paleolago que existia no local. Produzido por Arianny Storari (Ufes), Taissa Rodrigues (Ufes), Renan Bantim (Urca), Flaviana Lima (UFPE) e Antônio Álamo Saraiva (Urca), o artigo apresenta a primeira análise tafonômica de uma mortalidade em massa de insetos da Formação Crato, ou seja, conta a história dos eventos que ocorreram antes da fossilização dos organismos neste sítio paleontológico. Esse trabalho só pôde ser realizado graças à primeira escavação paleontológica controlada da Formação Crato, realizada pela equipe do Laboratório de Paleontologia da Urca e que durou mais de um ano para ser feita, camada por camada, por uma grande equipe de professores e estudantes. A ideia da escavação surgiu a partir do trabalho de doutorado da professora Flaviana Lima, do Núcleo de Biologia do Centro Acadêmico de Vitória, que foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Geociências (Paleontologia - Paleobotânica) da UFPE, de 2013 a 2017. Durante a pesquisa, Lima analisou fósseis de plantas coletadas nas áreas de exploração do calcário laminado. Na escavação que resultou no artigo da mortalidade em massa das efêmeras, a equipe de pesquisadores e professores fizeram a retirada das camadas de calcário em níveis centimétricos, coletando as informações de cada nível de rochas. RARIDADE | O inédito achado provém de uma camada de calcário laminado, localmente chamada de Pedra Cariri, e as larvas de insetos encontradas pertencem ao grupo Ephemeroptera, conhecidas popularmente como efêmeras. “É comum serem encontrados pequenos acúmulos de mais de três insetos próximos na mesma camada de rochas nessa localidade, por ser muito rica em fósseis, mas acumulações de 40 insetos como as que foram encontradas agora são muito raras no registro fóssil”, reforça o estudo, que explica: “embora acúmulos de efêmeras tenham sido relatados anteriormente na Formação Crato, eles careciam de dados estratigráficos cruciais”. Essa primeira análise tafonômica do registro observou uma camada de 285 cm do topo da Formação, com 40 larvas, e uma visão geral da estrutura da comunidade biológica de um perfil escavado de três metros de profundidade. A única outra espécie autóctone (vivente do local) observada na camada de mortalidade da efêmera foi o peixe gonorynchiforme Dastilbe. As larvas e peixes eram menores do que o normal no local, sugerindo que viviam em uma coluna de água rasa e mais: “sua excelente preservação e falta de orientação preferencial nas amostras sugerem ausência de transporte significativo”. Ainda segundo o estudo, todas as efêmeras pertencem à família Hexagenitidae, cujas larvas viviam em águas calmas. Os pesquisadores também recuperaram organismos alóctones (vivente de outro local) nessa camada, indicativos de condições climáticas mais secas. CLIMA | Além dos fósseis, cristais de halita, mineral que se forma pela precipitação de sal, também foram encontrados em camadas próximas ao nível de mortalidade, sugerindo que ocorreu seca e alta salinidade em dado momento. "Os resultados apoiam a hipótese de que o paleolago da Formação Crato provavelmente experimentou alta evaporação sazonal, causada pelo clima quente com tendência à aridez, afetando as poucas faunas autóctones que conseguiam viver neste ambiente", analisa o estudo. De acordo com os pesquisadores, as larvas poderiam ter morrido pelo aumento da salinidade, devido à diminuição do espelho d'água, pois as efêmeras geralmente não toleram altas concentrações de sal. Por conta disso, o aumento da salinidade pode ter sido o causador da mortalidade em massa dos insetos, mas não necessariamente dos peixes, que foram encontrados em diversos eventos de mortalidade, em camadas distintas. Segundo Flaviana Lima, a partir da primeira escavação paleontológica com a metodologia adequada para a Formação Crato foi possível observar que havia um padrão de preservação dos fósseis nos diferentes níveis analisados; no caso dos insetos, esta é a primeira análise tafonômica que confirma a ocorrência de uma mortalidade em massa do grupo e, o mais interessante, é que esses organismos possuíam um tamanho menor do que o esperado. Considerando que as espécies viventes de efêmeras não toleram concentrações elevadas de sal, e que foi registrada a presença de cristais de halita na mesma camada da mortalidade, o que indica a redução do espelho d'água por evaporação, os pesquisadores concluíram que a causa mais provável da mortandade teria sido um estresse climático naquele intervalo de tempo geológico. “Assim, como nos dias de hoje, os insetos aquáticos são ótimos bioindicadores de qualidade de água, eles também conseguem nos ajudar a entender o ambiente pretérito, já que são sensíveis às variações do meio onde vivem”, complementa Arianny Storari, da Ufes. A partir da pesquisa sobre eventos ambientais passados e como eles afetaram a fauna e flora daquela época, os pesquisadores podem interpretar tendências recentes e até futuras. Para Flaviana, “como os fósseis de efêmeras da família Hexagenitidae e os peixes Dastilbe representam uma fauna que viveu no paleolago da Formação Crato, os dados deles podem ser usados para entender melhor o contexto paleoambiental desta unidade”. O ambiente que deu origem à Formação Crato era composto por um ou vários paleolagos de profundidade variável ao longo de milhares de anos. Logo, as mudanças ambientais da época

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Varejo pernambucano despenca em março, aponta Pesquisa Mensal do Comércio

Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, o volume das vendas do Varejo pernambucano voltou a apresentar recuo em março de 2021. É importante lembrar que este movimento já era esperado, visto que o Governo do Estado voltou a adotar medidas restritivas para controle da segunda onda de infecções da covid-19 durante o período em questão. Esta análise é feita pelo economista e MBA em Gestão Empresarial, Rafael Ramos. Pela leitura da PMC, o desempenho do comércio foi impactado devido ao retorno das medidas que impossibilitaram o funcionamento normal das atividades consideradas não essenciais. Isso implica nos primeiros quinze dias em limitação de horário, o que se transformou na segunda quinzena na decretação de uma quarentena mais rígida que impossibilitou abertura dos centros comerciais considerados não essenciais. A taxa mostrou variação negativa de -6,81% no indicador mês, confirmando que março não foi um bom período para as vendas, resultado principalmente de um cenário mais crítico diante do aumento do número de infecções e mortes. A conjuntura é extremamente adversa para as famílias que passam por um processo de queda na renda real, resultado de uma inflação com movimento de alta mais acentuado na maioria dos produtos de alimentação, habitação e transportes. Este cenário restringe ainda mais o orçamento familiar, que passa a contar com uma renda disponível cada vez menor, impossibilitando o consumo de itens não essenciais. Outra questão importante é o crítico quadro do mercado de trabalho pernambucano. A taxa de desocupação atingiu os 18% no último trimestre de 2020, número que representa mais de 700 mil desocupados no período. A estatística piora quando somamos aquelas pessoas que estão subutilizadas, ou seja, trabalham menos horas do que poderiam e os desalentados, que são aquelas pessoas que já desistiram de buscar empregos. A geração de vagas formais também evolui de maneira muito modesta, atingindo no primeiro trimestre saldo negativo de -22 postos, não recuperando os mais de 5 mil empregos perdidos em 2020. Essa configuração cria ainda mais dificuldades para que a população obtenha renda, com isso sofrem o comércio, os serviços, o turismo e a arrecadação das esferas públicas. Outras variáveis apresentaram um resultado negativo e influenciariam no desempenho de março. Como o endividamento das famílias que se encontra em patamar elevado e atua também para restringir o consumo. Auxílio Emergencial Um ponto, também muito importante, é que o retorno do auxílio emergencial não será capaz de salvar parte das atividades do Varejo como ocorreu no ano passado. Lembrando que o Auxílio Emergencial é um benefício financeiro pago pelo Governo Federal para garantir uma renda mínima aos brasileiros em situação de vulnerabilidade social, durante o período de emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus (Covid-19), previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020. O projeto injetou em Pernambuco mais de R$ 17 bilhões entre abril e dezembro, contribuindo para atenuar a queda do consumo, além de aquecer parte dos segmentos do comércio, como móveis, eletrodomésticos, material de construção, hipermercados e farmácia. Este ano o efeito será bem limitado, visto que a expectativa é de que a transferência em 2021 não alcance 25% do valor disponibilizado para as famílias elegíveis em 2020. Destaques da PMC de março Os segmentos que apresentaram as maiores variações negativas em março deste ano comparado com o mesmo período do ano passado foram justamente aqueles impossibilitados de funcionar durante os dias de restrição. Os móveis (-23,2%), os eletrodomésticos (-24,5%), os Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-23,3%) e os Tecidos vestuários, e calçados (-8,6%). A queda no desempenho dos Hiper e Supermercados está muito mais ligada à questão da inflação do período, que vem obrigando as famílias, em especial as mais pobres, a reduzirem o consumo diante de preços elevados e uma renda bem menor do que no ano passado. Por outro lado, os segmentos que tiveram a possibilidade de continuar abertos e mantiveram as vendas presenciais apresentaram crescimento significativo como Veículos, partes e peças (+80,6%), Material de construção (+56,3%), Artigos farmacêuticos (+40,2%), Artigos de uso pessoal e doméstico (+38,5%) e combustíveis e lubrificantes (+4,0%). Para o mês de abril se espera uma melhora nas vendas, visto que as restrições foram flexibilizadas e permitiram que em horário reduzido os estabelecimentos não essenciais voltassem a funcionar. Por fim, vale destacar que apesar da queda elevada em março de 2021, a expectativa ainda é que o resultado deste ano para o Varejo seja superior ao de 2020, o que possibilitará ao menos recuperação de parte dos investimentos e empregos perdidos no primeiro ano de pandemia.

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Dia das Mães: Tempest alerta para golpe virtual

A Tempest Security Intelligence alerta os consumidores e empresas para redobrar os cuidados com a segurança de seus dados, e a atenção a golpes que exploram as redes sociais para obtenção de tais dados, em especial no período do Dia das Mães - uma das principais datas do calendário do varejo no país. A expectativa é de que o aumento das vendas online, em função da pandemia, aumente a incidência de golpes e ameaças virtuais. No ano passado, o faturamento das vendas online no período mais do que dobrou em relação a 2019, passando de R$ 2,78 bilhões para R$ 6,02 bilhões, segundo o Movimento Compre&Confie, que realiza medições de vendas do e-commerce. Em todo o mundo, a expectativa é que essa modalidade de fraudes gere no e-commerce mundial prejuízo acima de US$ 20 bilhões, em 2021, superando em 18% as perdas geradas no ano anterior, de acordo com a pesquisa Fraude de Pagamento Online: Ameaças Emergentes, Análise de Segmento e Previsões de Mercado 2021-2025. Assim, é importante que varejistas e consumidores fiquem atentos a medidas protetivas para não serem vitimados. “Os cibercriminosos se aproveitam da intensificação do relacionamento por canais digitais como ponto de contato entre empresas e clientes para se apoderar não apenas de dinheiro, mas dos dados, que muitas vezes pode ser algo ainda mais rentável”, explica Aldo Albuquerque, vice-presidente de Customer Delivery da Tempest Security Intelligence. Um dos golpes mais recorrentes é conhecido como Atendente Impostor, mas o executivo também alerta para o envio de e-mails e mensagens com links falsos com o objetivo de roubar dados, prática conhecida como Phishing. A Tempest Security Intelligence detalha a seguir essas duas modalidades de golpe, e também reforça algumas dicas de como se proteger dessas ameaças, que costumam afetar usuários e empresas no ambiente digital, em especial nas datas do calendário de varejo. Atendente impostor Se por um lado é cada vez mais comum que empresas usem seus perfis nas redes sociais, tais como Facebook, Linkedin, Twitter e Intagram, para divulgar suas campanhas, promoções e avisos, por outro lado os usuários finais dessas mesmas redes adotam esses canais como fonte de relacionamento para direcionar a essas empresas suas dúvidas, reclamações e solicitar informações, muitas vezes compartilhando dados pessoais e até financeiros. Nesse cenário, criminosos passaram a conduzir ataques contra clientes que entram em contato para sanar dúvidas ou em busca de atendimento, utilizando perfis falsos (nestes perfis é comum o uso de termos como “SAC”, “atendimento” ou “suporte” a fim de aumentar a impressão de legitimidade nas vítimas). Esses ataques podem ser conduzidos de forma passiva ou ativa. Na primeira modalidade, os criminosos buscam imitar o comportamento do perfil oficial da empresa buscando ganhar a confiança da vítima e leva-la a entrar em contato. Já na forma ativa, os criminosos monitoram as interações dos perfis legítimos das empresas e abordam os clientes de forma direta. Depois de estabelecer contato, os falsos operadores levam a comunicação para outra plataforma, como WhatsApp ou Telegram, podendo, a depender da intenção, sequestrar a conta do WhatsApp, a fim de estender o golpe aos contatos da vítima ou direcionar a vítima para um site falso que simula a página legítima de uma empresa para roubar suas credenciais. “De olho nessas movimentações, os criminosos identificam e abordam clientes de diversas empresas, valendo-se de ataques baseados em engenharia social que variam desde o sequestro de sessão WhatsApp até a aplicação de golpes e o roubo de informações”, alerta Albuquerque. Embora não seja uma modalidade nova de ataque, ela tem se popularizado durante a pandemia. Há cerca de 7 anos a equipe de Threat Intelligence (Inteligência de Ameaças) da Tempest tem monitorado essa categoria de golpe direcionado e, desde março de 2019, registrou um aumento de aproximadamente 60 para quase 1.200 perfis falsos em redes sociais. Aumento no número de perfis falsos em redes sociais detectados entre março de 2019 e março de 2021. Imagem: Tempest. Uma forma simples de prevenir esse tipo de golpe é, antes de entrar em contato via mídias sociais, procurar conhecer os canais de comunicação com a marca ou empresa, em seu site oficial. Nessa página muitas vezes é possível checar todas as redes sociais em que a companhia tem perfis, além de todos os canais de contato e atendimento ao consumidor. Phishing Outro golpe comum, que aumenta o número de vítimas em datas sazonais, é o phishing. Só no primeiro bimestre deste ano teve um crescimento de 70% em relação a igual período do ano passado, de acordo com a Febraban. Essa prática, cujo nome faz referência à pescaria (fishing) de vítimas, usa e-mails, SMS, entre outras ferramentas para induzir a vítima fazer algo como como clicar em um link, abrir um arquivo ou instalar um vírus de computador, com o objetivo de obter informações sigilosas como dados bancários, cartão de crédito, senhas e outras informações confidenciais. No Dia das Mães, os golpistas costumam explorar a data para enviarem mensagens falsas como links de promoções inexistentes, falsos pedidos de atualizações de dados, entre outros, se passando por outras empresas (como bancos, lojas, empresas de delivery, etc). É possível reduzir a chance de ser fisgado: os usuários devem evitar clicar em links, descarregar arquivos ou abrir anexos em e-mails (ou em redes sociais), mesmo que pareça ser de uma fonte de confiança. Também recomenda-se evitar o clique em links que direcionem para websites suspeitos, preferindo quando possível digitar a URL de onde deseja navegar. Tenha cuidado com as mensagens que solicitem informações confidenciais, como dados bancários ou pessoais. Aldo Albuquerque, da Tempest Security Intelligence, também chama a atenção dos consumidores para desconfiar de anúncios publicitários com prazos urgentes e grandes promoções fora do comum. No Dia das Mães, é usual os criminosos enviarem promoções com produtos ou serviços muito abaixo do valor, com mensagens como “último dia para aproveitar” ou “os primeiros a clicar ganharão um desconto de 50%”, por exemplo, ou outros textos do gênero. Também são comuns avisos, multas ou informativos dizendo que uma conta será encerrada caso

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Mulheres conciliam a maternidade e o dia a dia na tecnologia

A aproximação do dia das mães, no dia 09 de maio, traz o foco mais uma vez para a realidade do mercado de trabalho de muitas mulheres. De acordo com um estudo realizado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) mulheres que são mães carregaram boa parte do impacto econômico da pandemia da covid-19. Em um cenário majoritariamente marcado pela presença masculina, muitas enxergaram na tecnologia uma forma de reinventar seus negócios e trilhar suas carreiras. Foi dessa forma que Monique Simões, desenvolvedora, se encontrou dentro do mercado de TI. Já formada em Letras, mãe e sem um emprego na área, cinco anos atrás se viu perante uma oportunidade na área de suporte na MV, empresa de desenvolvimento de softwares de gestão para a Saúde. Frente a uma oportunidade de cuidar de seus filhos e desenvolver sua carreira no setor, Monique afirma: “Foi a tecnologia que me escolheu”. Hoje, desenvolvedora em tempo integral na companhia, conta como foi se especializando até chegar à sua posição atual. “A área requer raciocínio lógico e muito conhecimento, por isso me dediquei a cursos e especializações para crescer”, comenta. A tecnóloga também complementa afirmando que o trabalho remoto tem ajudado a conciliar as tarefas e se trata de um privilégio para a dupla jornada de muitas mulheres. Para Helena Calado, desenvolvedora, mãe e desenvolvedora na MV, não foi diferente. Se viu crescendo dentro de uma empresa que disponibilizou todo o suporte necessário para seu crescimento profissional e materno, com grande destaque para a experiência do home office no último um ano. “Fica mais fácil a gente conseguir entregar o trabalho e as atividades, participar da vida dos filhos. Os ganhos de estar em casa, a economia de tempo no trânsito... A gente passa a dar mais valor as pequenas coisas. Adoro trabalhar em home office e a MV me possibilitou isso”, completa. . . Apesar do auxílio de uma empresa como a MV, elas comentam como esse cenário ainda não se faz igual e justo para todas as mulheres no mercado tecnológico. Apesar do preconceito na contratação de mães e grávidas do setor, que ainda é muito presente na perspectiva das duas desenvolvedoras, Monique afirma que de forma gradual, os números estão evoluindo. Dados da empresa de recrutamento Revelo mostram que o número de convites às mulheres para vagas na área e em gestão de negócios cresceu de 12% em 2017 para 17% em 2019. Já nas posições de liderança, as profissionais ocupam 20,6% no setor, conforme estudo do IBGE. Ao conquistarem um lugar amplamente preenchido pela presença masculina, elas afirmam que dentro da MV sempre se sentiram muito acolhidas e ouvidas, mesmo que isso ainda não seja o usual em muitas empresas do setor. Complementam dizendo que o foco e a determinação são fatores essenciais para alcançar um local de destaque no meio tecnológico. “Não adie seus sonhos, não deixe para depois, não pense que você não é capaz. Acredite em você”, finaliza Helena.

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Brasil e França discutem o turismo sustentável pós covid-19

De 5 a 7 deste mês será realizado o evento online e gratuito Turismo Sustentável, os Encontros Franco-brasileiros: umas das respostas à crise provocada pelo COVID-19. O encontro virtual é promovido pela Embaixada da França no Brasil junto com o Consulado da França em Recife e as Alianças Francesas de Salvador, Recife e Fortaleza. Serão discutidas soluções para a retomada das atividades do trade turístico regional, nacional e internacional. As inscrições podem ser feitas pelo site do evento (http://projetoturismosustentavel.com.br/). Entre os temas do evento estão: Para um turismo mais respeitoso ao meio ambiente e às populações locais; Como o turismo pode valorizar a cultura nas dimensões simbólicas e financeiras; Preparar os profissionais para as novas evoluções do setor do turismo - Formação contínua e inicial", além de cases do segmento nos dois países. A programação do evento foi definida com base nos resultados de uma pesquisa realizada entre os meses de julho a dezembro de 2020. Segundo os dados coletados, 81,48% dos participantes avaliam que o segmento cultural experimentou maiores prejuízos, seguido pelo Turismo de Experiência (57,61%) e o Turismo Religioso com 53,9% das respostas em uma questão de múltipla escolha. No período de aplicação da pesquisa, a maioria dos atores do trade acreditava que a retomada do setor seria efetivada ao longo de 2021 (53,7%). “Com a pesquisa foi possível ter uma melhor visibilidade da situação e da expectativa dos atores do setor. Juntar profissionais dos dois países permitirá consolidar os laços e pensar no desenvolvimento de projetos estruturantes entre França e Brasil para o Nordeste”, destaca Amina Mazouza, diretora executiva da Aliança Francesa de Recife.   . . Geração de Emprego e Renda Amanhã (quarta-feira, dia 5, às 19h), o consultor de outlets, André Costa e o empreendedor do Recife Outlet, Paulo Perez, participarão do “Debate ao vivo” promovido pela Fecomércio-PE e exibido no canal do youtube da federação. O programa terá como foco o impacto na economia e geração de empregos do empreendimento que será inaugurado na próxima sexta-feira, dia 7. Participam da conversa o presidente da Fecomércio, Bernardo Peixoto e o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio. A mediação é da economista Tânia Bacelar. . . McDonald’s apresenta novo vídeo e inova em tour virtual pelo restaurante A Arcos Dorados, franquia do McDonald’s que opera os restaurantes da marca na América Latina e Caribe, acaba de lançar no Brasil duas iniciativas nas redes sociais que reforçam o seu compromisso em oferecer segurança e tranquilidade aos seus funcionários e clientes: um vídeo para mostrar e reforçar ao público as medidas adicionais de proteção e higiene que foram adotadas em suas unidades desde o início da pandemia e também um pioneiro e imersivo Portas Abertas Virtual. O famoso e exclusivo programa da rede que convida os clientes a visitarem as cozinhas dos restaurantes para que conheçam todos os procedimentos de Qualidade, Segurança, Limpeza e Sustentabilidade da companhia, agora ganhou uma versão online que traz todos os detalhes da versão presencial. Para contar as novidades, o Méqui traz o ator, influenciador e ex-funcionário Phellyx. Ele mostra o que mudou nos restaurantes e explica a importância de seguir as orientações de distanciamento e higienização. A sequência apresenta os cuidados que fazem parte do programa McProtegidos, estabelecidos para atender a todos de forma confiável seja qual for o canal escolhido pelo consumidor. O conteúdo termina com um convite do influencer para a inédita visita virtual guiada. Este último vídeo marca o lançamento da primeira edição digital do Portas Abertas, cuja versão presencial já recebeu mais de 10 milhões de pessoas nas cozinhas das unidades brasileiras. Com as visitas presenciais suspensas desde o início da pandemia, a empresa encontrou uma maneira inovadora para proporcionar uma experiência imersiva, em que durante o percurso, em um formato 360, a audiência pode direcionar a câmera para o que deseja ver. Faça a visita 360 clicando aqui.  

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Dicas para as mamães arrumarem a casa e a rotina

Cada vez mais o desafio da maternidade é o de se reinventar e transformar o seu lar, numa extensão do mundo lá fora.  Nesse momento em que milhares de mulheres mudaram suas rotinas e estão conciliando trabalho home office com cuidado dos filhos pequenos, full time. Nesse contexto de novos desafios, o Home Center Ferreira Costa  apresenta uma campanha para arrumar a rotina e a casa com algumas dicas para trazer leveza e serenidade. O primeiro passo é manter a estrutura do dia como era antes. Além do benefício de já estar acostumado àquela rotina, uma programação regular ajuda a organizar o dia entre o trabalho e os cuidados com os filhos. Deixar a casa mais funcional com mais conforto, praticidade e segurança é o diferencial, para que o dia-a-dia fique menos estressante. E a afetividade é a grande tendência atual. E para que a organização da casa seja mais afetiva, é preciso você determinar um lugar para cada coisa. Com os objetos tendo um local definido para ficar, é mais fácil manter tudo sempre bem arrumado. Outra dica da Ferreira Costa é o cantinho do home office e do home Scholl, como estão chamando hoje em dia, que também é essencial. A ideia é criar um ambiente tranquilo, com uma boa iluminação, com um espaço relativamente amplo (não precisa ser gigante) para colocar uma escrivaninha e uma estante. Um pouco de espaço para locomoção sempre é bom. Entendendo de forma ampla os horários e as tarefas. Incorporando as rotinas firmemente, mas sem deixar de adaptar modificações levando em conta os períodos de trabalho e as novas responsabilidades, como cozinhar, cuidar da casa e das crianças. Também ajuda a não deixar esse novo momento tão desgastante. Outra dica do Home Center é envolver as crianças. Chamando-as para ajudar a preparar as refeições ou até mesmo, arrumar uma linda mesa posta. Além de envolvê-los nas responsabilidades, também acaba criando um momento gostoso e especial, garantindo a diversão.  Criar o clube do livro ou noites assistindo a Tv também é importante e faz parte da interação familiar, além de ser extremamente relaxante. A campanha alerta também para a importância da mãe ter um momento de tranquilidade, como válvula de escape. Tirar um tempo para fazer algo que faz bem, como ioga, exercícios físicos, ver aquela série que tanto ama ou até mesmo ler um bom livro. Falando em dicas, praticar jardinagem também ajuda a proporcionar momentos felizes e tranquilos. Antes, ela era vista como um hobby, hoje é exercida como terapia para muitos. Cultivar é a palavra-chave do momento. Não só as boas relações e pensamentos positivos, mas, cuidar de plantas também é uma atividade bastante recomendada. O contato com a natureza tem um potencial de relaxamento imenso. É também um momento de se desligar do mundo e se desconectar de notícias ruins, que podem trazer uma sensação de angústia, muito comum nesse momento que estamos vivendo. Cultivar um lindo jardim ou até mesmo ter uma hortinha. A jardinagem é uma verdadeira terapia, porque além de limpar o ar e decorar a casa, atrai boas energias.

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"É fundamental investir em educação e requalificação profissional."

Quando os profissionais, munidos com seus notebooks e smartphones, instalaram seus ambientes de trabalho nas residências, não tinham dimensão do quanto suas rotinas iriam mudar. Passado um ano, desde que a Covid-19 levou muitas empresas a fechar seus escritórios, o futuro ainda permanece meio nebuloso. Mas nesta entrevista a Cláudia Santos, o sócio da TGI, Fábio Menezes, vislumbra alguns cenários. Fábio, que é consultor em gestão estratégica de negócios, especialista em formulação e execução de planejamento estratégico empresarial, analisa as perspectivas do home office e dos impactos da tecnologia, como o 5G, além de alertar para a necessidade ainda maior de incentivar a educação no Brasil e requalificar os profissionais. Reflexões importantes para esta semana em que celebramos o Dia do Trabalhador. A pandemia impôs a necessidade do home office para muitas empresas e chegou-se a dizer que essa seria uma modalidade de trabalho que veio para ficar. No entanto, grandes empresas, inclusive da área de tecnologia como o Google, anunciaram o retorno ao escritório, mesmo que seja de forma híbrida. Qual o futuro do home office? Acho que o home office veio para ficar, não como substituto definitivo do trabalho presencial, mas como recurso, pelo menos para boa parte das empresas. Entendo que não necessariamente precisamos colocar a equação presencial x remoto, mas presencial + remoto. As análises que estão sendo feitas agora estão usando uma base muito específica, que é a pandemia. Muitas empresas saíram do 100% presencial para o 100% remoto, muito rapidamente, sem planejamento e sem nem mesmo desejo, foram obrigadas a se modernizar. Por isso, acho ainda cedo para avaliar se o home office funciona ou não. Aposto mais no modelo complementar: físico + remoto, com as adaptações necessárias a cada segmento de negócio, função dentro das organizações, perfis dos profissionais, entre outras características específicas. De certa forma, o avanço da tecnologia nas últimas décadas já foi construindo essa condição. Quantos de nós deixamos de ter computadores fixos (desktops) e telefones fixos em casa? Na medida em que usamos notebooks e smartphones já facilitamos muito a circulação do trabalho pelos ambientes corporativos e residenciais, literalmente nos bolsos e nas bolsas. Quando podemos checar o e-mail ou responder a uma mensagem em qualquer lugar, dia ou horário, usando uma ferramenta que está sempre conosco, ao alcance das mãos, isso significa que é cada vez mais difícil separar o home do office. Assim como tantas outras questões, a pandemia acelerou o que já estava em curso. Quais as habilidades que passaram a ser necessárias no trabalho com o surgimento da pandemia? Entendo que ninguém se preparou para enfrentar uma pandemia nas proporções como estamos vivendo. Talvez só consigamos analisar bem os impactos daqui a alguns anos, depois de sairmos do meio do furacão e após vários estudos complementares. No entanto, minha impressão é que a pandemia tem sido uma espécie de “pós-graduação” em planejamento estratégico para muitos empreendedores e profissionais. De fato, estamos vivendo um tempo em que é muito difícil projetar cenários e administrar as incertezas, estamos lidando com uma variável (o vírus) ainda muito desconhecida e surpreendente. E já que está difícil vislumbrar o futuro, um efeito quase que automático é a angústia gerada pelas incertezas, sobretudo quando os impactos envolvem o risco à saúde e à sobrevivência, tanto pessoal como empresarial. Por isso, outra competência importante é a capacidade de suportar pressões e ameaças, manter o equilíbrio e conseguir decidir com pragmatismo. Como a tecnologia vai continuar impactando o trabalho? O desenvolvimento tecnológico influencia a forma como as pessoas vivem de maneira abrangente – como produzem, estudam, consomem... Portanto, a tecnologia impacta também os modelos de trabalho na medida em que traz novas possibilidades, às vezes substituindo padrões antigos, outras vezes acrescentando recursos e ferramentas novas. Por exemplo, estamos nos aproximando cada vez mais do 5G e isso deve trazer novas possibilidades que mudarão a forma como muitas pessoas trabalham atualmente. Segundo um estudo da Nokia e da consultoria Omdia, a expectativa é de mais de US$ 1 trilhão de investimento até 2035, com potencial de agregar cerca de um ponto percentual ao ano no PIB brasileiro. A implantação do 5G vai acelerar as transformações que já estão em curso como IoT (internet das coisas), big data, analytics, entre outras. Vai possibilitar a conexão não só entre computadores, tablets e celulares, como também entre outros equipamentos, como carros, eletrodomésticos, drones e máquinas. Isso tudo muda a vida das pessoas e, consequentemente, aparecem novas demandas de trabalho. Afinal, quantas pessoas hoje trabalham diretamente com internet e mídias sociais ou usam, de alguma forma, essas ferramentas nos seus negócios? Leia a entrevista completa na edição 181.5 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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10º Seminário Paulo Freire celebra o centenário do educador

A Cátedra Paulo Freite, da UFPE, promove o 10º Seminário Paulo Freire e o 8º Encontro de Cátedras e Grupos Paulo Freire, com o tema "100 anos de Paulo Freire - dos tempos fundantes à contribuição planetária". O evento começa hoje (4) e segue até o dia e 6 de maio. Neste ano, em razão da pandemia do novo coronavírus, o evento é realizado por meio virtual. Paulo Freire nasceu na cidade do Recife, dividiu sua infância entre a capital de Pernambuco e o município do Jaboatão dos Guararapes, alfabetizou-se a sombra da mangueira. Fez sua formação em Recife, mesma cidade em que constituiu sua família ao lado da professora Elza Freire, de onde saiu por força do golpe civil militar de 1964, que o levou ao exílio. Assim, apartou-se de sua cidade natal em 1964, fisicamente, mas não de coração, espirito e intelecto. Confira abaixo a programação completa. PROGRAMAÇÃO 04 DE MAIO MANHÃ 9:00 | Vídeo: “Cartas dos Professores a Paulo Freire” – Campanha Latino-Americana e Caribenha em Defesa do Legado de Paulo Freire Momento Artístico Cultural |Professor Itamar Nunes 9:30 |Mesa de Abertura | 100 Anos de Paulo Freire: memória e atualidade 100 Anos de Paulo Freire | Minidocumentário – Produção e direção Amanda Dantas, edição Gustavo Peixoto 11:00 – 12:00 | Vídeo – “Ninguém solta a mão, ninguém” | Antônio Nóbrega e Wilson Freire Lançamentos: Calendário 100 Anos de Paulo Freire | Associação dos Docentes da UFPE (ADUFEPE) e Cátedra Paulo Freire da UFPE E-book (RE)existência da mulher na sociedade: interseccionalidades raciais e geracionais | Organização: Prof. Lúcio Cirne; Profa. Maria Rita Oliveira; Profa. Maria do Rozário Cláudio; Profa. Valdenice José Raimundo NOITE VIII ENCONTRO DE CÁTEDRAS, NÚCLEOS, GRUPOS DE ESTUDOS E CENTROS PAULO FREIRE 19:00 | Vídeo: “Cartas dos Professores a Paulo Freire” – Campanha Latino-Americana e Caribenha em Defesa do Legado de Paulo Freire Momento Artístico Cultural | Musicoterapeuta Valdir Santos, professor Wagner Santos (percussão), Renata Torres (voz) 19:15 | Roda de Conversas | 100 anos de Paulo Freire: resistência-esperança Cátedra Abierta Paulo Freire de la Universidad Nacional de Mar del Plata: Profa. Inés Fernández Mouján Cátedra Paulo Freire da PUC/SP: Profa. Ana Maria Saul Grupo de Estudos e Pesquisas da Pedagogia Paulo Freire da UFPB: Prof. Alexandre Magno Tavares da Silva Centro Paulo Freire - Estudos e Pesquisas: Profa. Erivalda Torres Grupo LeFreire da UERN: Profa. Hostina Maria Cátedra Paulo Freire da Amazônia: Profa. Ivanilde Apoluceno de Oliveira Grupo de Estudo Pedagogia de Paulo Freire da UECE: Profa. Maria Margarete Sampaio de Carvalho Braga; Maurício Cesar Vitória Fagundes - UFPR (Mediação) 100 Anos de Paulo Freire | Minidocumentário – Produção e direção Amanda Dantas, edição Gustavo Peixoto 21:00 – 21:30 | Intervenções Dialógicas 05 de Maio MANHÃ 9:00 | Vídeo: “Cartas dos Professores a Paulo Freire” – Campanha Latino-Americana e Caribenha em Defesa do Legado de Paulo Freire Momento Artístico Cultural | Escritor e Poeta Pedro Américo de Farias 9:30 | Mesa de Diálogos: 100 Anos de Paulo Freire - dos Tempos Fundantes à Contribuição Planetária Profa. Silke Weber (UFPE) Profa. Ana Maria Saul (PUC-SP) Profa. Luiza Cortesão (Universidade do Porto, Portugal) Mediação: José Batista Neto (UFPE) 100 Anos de Paulo Freire | Minidocumentário – Produção e direção Amanda Dantas; edição Gustavo Peixoto 11:00 – 12:00 | Intervenções Dialógicas NOITE VIII ENCONTRO DE CÁTEDRAS, NÚCLEOS, GRUPOS DE ESTUDOS E CENTROS PAULO FREIRE 19:00 | Vídeo: “Cartas dos Professores a Paulo Freire” – Campanha Latino-Americana e Caribenha em Defesa do Legado de Paulo Freire Momento Artístico Cultural | Poetisa Valéria Sabóia 19:15 | Roda de Conversas | 100 anos de Paulo Freire: resistência-esperança Cátedra Paulo Freire da UFAPE: Prof. Anderson Fernandes de Alencar Grupo de Estudos Paulo Freire da UFCG: Prof. José Luiz Ferreira Cátedra Paulo Freire da UFRPE: Profa. Mônica Lopes Folena Araújo Grupo de Estudos e Pesquisas de Práticas Educativas em Movimento da UFRN: Profa. Ariane Rochelle Mendonça Cátedra Paulo Freire da UNISANTOS: Prof. Alexandre Saul Grupo de Estudo Paulo Freire do SINTEPE: Prof. Marconi Costa de Menezes Cátedra Paulo Freire da UFSJ: Profa. Bruna Sola da Silva Ramos (Mediação) 100 Anos de Paulo Freire | Minidocumentário – Produção e direção Amanda Dantas; edição Gustavo Peixoto 21:00 – 21:30| Intervenções Dialógicas 06 de Maio 9:00 | Vídeo: “Cartas dos Professores a Paulo Freire” – Campanha Latino-Americana e Caribenha em Defesa do Legado de Paulo Freire Momento Artístico Cultural | Poeta e Diretor do SINTEPE João Alexandrino 9:30 | VIII ENCONTRO DE CÁTEDRAS, NÚCLEOS, GRUPOS DE ESTUDOS E CENTROS PAULO FREIRE Grupo de Estudos e Pesquisas Paulo Freire da UFES: Prof. Itamar Mendes Cátedra Paulo Freire do Oprimido e Instituto Paulo Freire: Prof. Jason Mafra Cátedra Paulo Freire da UFPE: Profa. Marilia Gabriela Guedes (Mediação) Um olhar para o legado de Paulo Freire nas experiências dos movimentos populares: Prof. Alder Júlio Calado 100 Anos de Paulo Freire | Minidocumentário – Produção e direção Amanda Dantas, edição Gustavo Peixoto 11:00 | Conferência | 100 Anos de Paulo Freire: memória e atualidade Prof. Carlos Rodrigues Brandão (UNICAMP) Mediação: Profa. Eliete Santiago (Coordenadora da Cátedra Paulo Freire da UFPE) 12:00 – 12:30 | Encerramento: Viver Paulo Freire, um convite a Esperançar Profa. Eliete Santiago (Coordenadora da Cátedra Paulo Freire da UFPE) Vídeo – “Ninguém solta a mão, ninguém” | Antônio Nóbrega e Wilson Freire

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