Arquivos Notícias - Página 36 De 672 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Polícia Federal investiga mais de 85 inquéritos por crimes ambientais

Indícios de crime ambiental são investigados, e governo destaca resistência à política pública de conservação. Foto: Marcelo Camargo O Brasil está vivendo uma crise ambiental sem precedentes, com quase 200 mil focos de incêndios florestais registrados desde o início de 2024. Mais de metade desses focos estão concentrados na Amazônia, uma das regiões mais atingidas pela devastação. A Polícia Federal (PF) já instaurou 85 inquéritos para investigar crimes ambientais relacionados a essas queimadas, que se espalham também por outros biomas, como o Cerrado. De acordo com o delegado Humberto Freire de Barros, à frente das investigações, há fortes indícios de que muitos desses incêndios foram causados intencionalmente, com objetivos criminosos como a grilagem de terras e a retaliação contra operações de desintrusão. Resistência à política ambiental do governo Em meio à crise, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a complexidade do cenário, apontando que os incêndios resultam de uma combinação de fatores. O aumento das temperaturas e a seca severa, consequências das mudanças climáticas globais, estão agravando o problema. Contudo, Marina também atribui parte da responsabilidade aos criminosos que, deliberadamente, ateiam fogo em regiões de proteção ambiental. Ela ressaltou que, apesar dos avanços na retomada de políticas de conservação, como a criação de novas unidades de conservação e a demarcação de terras indígenas, há uma forte resistência de setores que lucram com o desmatamento e o uso ilegal da terra. Grilagem e apropriação de terras públicas Mauricio Torres, pesquisador do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (Ineaf) da Universidade Federal do Pará (UFPA), explica que o uso do fogo está intrinsecamente ligado ao processo de grilagem de terras públicas. Segundo ele, o incêndio é uma etapa fundamental no ciclo de desmatamento que visa consolidar a apropriação de áreas para fins comerciais, como a criação de pastagens para pecuária. Torres afirma que o incentivo para essa prática vem de sucessivas anistias concedidas a invasores de terras, o que acaba premiando o desmatamento ilegal e legitimando a posse das áreas por meio de programas de regularização fundiária. Crimes ambientais e retaliação organizada As investigações da Polícia Federal apontam para a existência de crimes ambientais dolosos, nos quais os incêndios são provocados intencionalmente. Segundo o delegado Humberto Freire de Barros, além da grilagem, há indícios de uma ação coordenada por parte de criminosos em resposta às operações de desintrusão de terras indígenas e combate ao garimpo ilegal. Em algumas regiões, como o sul do Amazonas, a destruição de dragas usadas na mineração ilegal gerou insatisfação entre os envolvidos, que podem estar retaliando ao atear fogo nas áreas afetadas pelas operações. A ação simultânea de vários focos de incêndio em diferentes pontos do país reforça essa hipótese. Impactos devastadores no Cerrado e outros biomas Embora a Amazônia concentre a maior parte dos incêndios, outros biomas brasileiros também estão sofrendo os impactos da destruição, especialmente o Cerrado, que registrou um aumento alarmante de 221% na área queimada em comparação ao ano anterior. De acordo com Vera Arruda, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e coordenadora do MapBiomas Fogo, o Cerrado é um bioma fundamental para o ciclo hidrológico do Brasil, abrigando nascentes de importantes bacias hidrográficas. A perda da vegetação nativa afeta diretamente a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos, além de contribuir para o aumento das emissões de gases de efeito estufa. Responsabilização e monetização dos danos ambientais Nos inquéritos policiais instaurados para investigar os incêndios, a Polícia Federal também está calculando os danos ecossistêmicos causados pela destruição das áreas atingidas. Segundo o delegado Barros, os responsáveis pelos crimes ambientais podem ser obrigados a indenizar os prejuízos causados ao meio ambiente, incluindo os serviços ecossistêmicos perdidos, como a regulação do ciclo hidrológico e a preservação da biodiversidade. Desde 2023, a PF utiliza normas que permitem a monetização dessas perdas, incluindo-as nos laudos dos processos criminais. A intenção é garantir que os culpados sejam responsabilizados financeiramente pela devastação ambiental que ajudaram a causar.

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Uso da arbitragem pela administração pública é tema de encontro no Recife

Evento discute métodos de resolução de conflitos envolvendo o setor público, com foco na arbitragem e seus desafios no contexto atual No próximo dia 26 de setembro, o Recife será palco de um importante debate sobre o uso da arbitragem pela administração pública. Organizado pelo Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CAM-CCBC), pela Comissão de Advocacia Pública da OAB Pernambuco (OAB/PE) e pelo Instituto Luiz Mario Moutinho, o encontro reunirá especialistas para discutir o panorama atual da arbitragem como método de resolução de conflitos no setor público. O evento, gratuito e com inscrições abertas via Sympla, é voltado para advogados da União, procuradores de estados e municípios, além de profissionais do setor jurídico de empresas públicas e sociedades de economia mista. A programação contará com palestras de advogados experientes da Advocacia Geral da União (AGU), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), das Procuradorias do Estado de Pernambuco e de São Paulo, além de representantes da Petrobras e acadêmicos renomados das principais faculdades de direito do Brasil, como UFPE, USP e FGV. A coordenação do evento é do advogado pernambucano Clávio Valença Filho, com a abertura comandada pelo professor Carlos Alberto Carmona, co-autor da Lei de Arbitragem, que apresentará a palestra “Fundamentos e Limites do Enfoque Público na Arbitragem”. Entre os temas abordados estão a execução de sentenças arbitrais envolvendo o Estado, o uso de métodos como negociação e mediação autorizados pela Lei 14.113, e a intervenção do juiz estatal no controle da arbitragem. O impacto da corrupção nos contratos também será um ponto-chave das discussões, dada sua relevância no cenário atual. “Esse encontro funciona como um fórum essencial para explorar essas questões sob uma ótica pública, destacando os desafios da arbitragem no setor”, destaca Rodrigo Garcia da Fonseca, presidente do CAM-CCBC. O evento será uma oportunidade para que advogados e gestores públicos possam se aprofundar nos mecanismos de arbitragem e sua aplicabilidade no contexto da administração pública brasileira, promovendo debates sobre como melhorar a eficiência e transparência nas resoluções de conflitos. Serviço:Encontro sobre Arbitragem e Administração PúblicaData: 26 de setembro de 2024Hora: 8h30 às 17h30Local: RecifeInscrições: Sympla

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ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão

Decisão final deve ser anunciada nos próximos dias (Da Agência Brasil) O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou nesta quinta-feira (19) a volta da adoção do horário de verão no país. No entanto, o governo federal ainda irá avaliar o cenário, antes de optar pela medida. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, uma decisão deve ser tomada nos próximos dez dias. Se for adotada, a medida valeria ainda para 2024, não necessariamente em todo o verão. As declarações do ministro foram dadas após a reunião da ONS em que foi aprovado um indicativo de que é prudente adotar o horário de verão. "Temos hoje uma política de planejamento do setor elétrico muito alicerçada na ciência e na busca do equilíbrio entre segurança energética e melhor tarifa para a população. E com base nisso, vamos analisar a situação", disse Silveira. O encontro ocorreu no Rio de Janeiro, na sede do ONS, que é responsável por coordenar e controlar as operações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). Estiveram presentes técnicos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. "Foram apresentados dados objetivos da crise hídrica que estamos atravessando no Brasil. O Cemaden vem medindo os índices pluviométricos nacionais nos últimos 74 anos, desde 1950. E temos hoje o menor índice de todo esse período", relatou o ministro. Alexandre Silveira disse que, apesar da indicação da ONS, não há risco energético em 2024 graças ao planejamento adotado. Por isso, a adoção do horário de verão ainda será melhor avaliada.  No entanto, o ministro destacou que é preciso pensar a longo prazo, com o olhar em 2025 e 2026. Ele afirmou que ainda não está convencido e que é necessário serenidade para avaliar alternativas e conversar com os setores interessados, antes de avançar na discussão. "Se fosse um indicativo que apontasse diretamente para risco energético, nós não teríamos nenhuma dúvida na adoção do horário de verão. Obviamente, dando prazo necessário ao planejamento dos diversos setores da economia e da sociedade. Mas eu ainda não me convenci da necessidade da medida. Demonstrou-se que ela tem um grau de economicidade, demonstrou-se que ela aumenta nossa confiabilidade. Mas, considerando a tranquilidade de que não faltará energia no Brasil graças ao planejamento que nós implementamos, eu ainda creio que precisamos avaliar alternativas antes de adotar essa decisão. Porque ele mexe com a vida de todos os brasileiros". Ele ressaltou, no entanto, que a opinião dos variados segmentos econômicos interessa exclusivamente para fins de planejamento. "Queremos dialogar não para nos ajudar a decidir. É para poder entender melhor qual seria o prazo de planejamento de setores estratégicos nacionais. A decisão deve ser baseada no planejamento e na ciência. O gestor tem que ter a coragem de tomar certas medidas, independente de agradar ou desagradar algum setor". Silveira apontou o horário de verão como uma medida que contribui para a sustentabilidade energética e citou o Canadá como exemplo de outro país que adota o mecanismo.  Instituído em 1931 no Brasil, o horário de verão funcionou continuamente de 1985 até 2019, quando o governo passado decidiu revogá-lo, em abril de 2019, alegando pouca efetividade na economia energética. "Foi uma imensa irresponsabilidade sem nenhuma base científica. Consequentemente, em 2021, nós estivemos à beira do colapso energético no Brasil. Custou ao povo brasileiro um empréstimo de mais de R$ 5 bilhões para enfrentar a escassez híbrida. Naquela época, sobiu mais de 20% a conta de energia. Vivemos um período de negacionismo no Brasil em todos os sentidos", disse Silveira. Questões técnicas Mesmo em dúvida sobre a adoção da medida esse ano, o ministro destacou as questões técnicas que poderia ser enfrentadas com a implementação do horário de verão. "Hoje nós não temos problema de geração de energia mesmo com essa grave crise de hídrica. Mas temos um momento do dia, entre 18h e 21h, em que precisamos despachar quase que na totalidade o nosso parque térmico. Isso custa mais e estressa mais o sistema. Temos que considerar a economia para o consumidor. E também levar em conta que o setor elétrico sempre tem que contar com eventuais fatos intervenientes. Tem que manter uma folga". Segundo Silveira, é preciso levar em conta não só as demandas de transmissão, mas também o ritmo de geração. "Alguns técnicos vão dizer que o horário de ponta não é mais entre 18h e 21h e sim entre 14h e 16h. Realmente, entre 14h e 16h, há maior exigência do ponto de vista da transmissão. Porém, nesse período, nós estamos no pico da geração das energias renováveis, como a energia solar".

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Festival "Eu Amo Café" chega à quarta edição com 33 cafeterias em Pernambuco

O circuito, que acontecerá de 20 de outubro a 24 de novembro, conta com cafeterias do Recife, Olinda, Jaboatão, Gravatá e Taquaritinga. Destaque para o combo "Dupla dos Sonhos" por R$ 29,90. A quarta edição do Festival "Eu Amo Café", promovido pela Associação de Cafeterias de Especialidade de Pernambuco (ASCAPE), já é parte do calendário de eventos do estado. Este ano, 33 cafeterias participam do circuito, incluindo estabelecimentos em Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Gravatá e Taquaritinga do Norte. O evento traz o cappuccino tradicional como destaque, acompanhado por doces exclusivos nas "Duplas dos Sonhos", a R$ 29,90. “Quem ama café especial vai poder provar a mesma bebida, cappuccino, preparada por diversos baristas e com diferentes grãos e leites”, ressalta Ane Wink, barista e vice-presidente da ASCAPE. Com expectativa de receber 80 mil pessoas, o festival, que no ano passado contou com 21 cafeterias, agora apresenta um aumento significativo, segundo o presidente da ASCAPE, Daniel Oliveira: “O crescimento do evento é um reflexo do setor de cafés especiais no estado”. Entre as cafeterias participantes estão: 81 Coffee & Co., A Vida é Bela, Aurora Café, Borsoi Café, Café com Dengo, Café do Brejo, Casa Mendez, Celeste Café, Coffee Cube, Elã Cafés Especiais, Emê Cafeteria e Bistrô, Ernest Café Bistrô, Furdunçu Café e Cultura, Kaffe, La Fuent, Livraria da Praça, O Melhor Cantinho da Cidade, Palatsi, Pingo Arte Café, Por Enquanto Café, PraMuê Café e Tal, Pure Café e Santa Clara, Olinda Café, Xêro, Zoco, Fridda Café, Nouve Café, Arte Café e Takwary. O evento também terá uma abertura especial, o "Café no Parque", no dia 19 de outubro. Serviço | 4º Festival "Eu Amo Café"Abertura: Café no Parque – 19/10, das 9h às 17h (Local a divulgar)Período: 20 de outubro a 24 de novembro de 2024Valor da "Dupla dos Sonhos" (café + doce): R$ 29,90Realização: Associação de Cafeterias de Especialidades de Pernambuco (ASCAPE)Mais informações: Instagram @euamocafefestival

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Cachoeira da Palmeira Marcone Barros

Gravatá é reconhecida como município turístico pelo Ministério do Turismo

Cidade pernambucana se destaca pelos eventos e atrativos culturais que movimentam o turismo no Agreste Gravatá, no Agreste de Pernambuco, foi oficialmente reconhecida como “Município Turístico” pelo Ministério do Turismo no novo Plano Nacional de Turismo 2024-2027. A cidade é uma das nove em Pernambuco a receber essa distinção, destacando-se pelo fluxo de visitantes e sua infraestrutura de qualidade. Com eventos como o São João e as festas natalinas, Gravatá atrai turistas ao longo do ano, consolidando-se como um dos principais destinos do estado. Durante o mês de dezembro, Gravatá se transforma em um polo natalino, oferecendo um espetáculo de paradas, cantatas e apresentações no Pátio de Eventos Chucre Mussa Zarzar. A programação natalina de 2024 começa em novembro com o desfile e a inauguração da decoração especial no evento Tardes no Polo, que combina gastronomia e artesanato local. Gravatá se torna um destino obrigatório para os turistas que desejam vivenciar o clima de Natal no interior de Pernambuco. Além das festividades, Gravatá também é reconhecida por sua rica oferta cultural e gastronômica. A cidade oferece desde shows de forró no Mercado Cultural até pratos típicos como galinha à cabidela e bode guisado, além de iguarias internacionais como fondue. A temperatura agradável durante boa parte do ano torna a cidade ideal para quem quer apreciar uma xícara de café nas calçadas enquanto observa o movimento. Para os amantes da natureza, o município é um paraíso de trilhas, passeios de balão e a famosa Rota das Cachoeiras, que inclui a Cachoeira das Palmeiras e a Cachoeira do Tio. A cidade ainda é um destino para o turismo religioso, com a Capela de São Miguel Arcanjo, onde Frei Damião celebrou sua primeira missa no Brasil. Para outras informações e para planejar a sua visita a Gravatá, consulte o www.visitegavata.com.br.

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Governo anuncia R$ 514 milhões para combater incêndios florestais

(Da Agência Brasil) Reescreva em 4 parágrafos, use técnicas de SEO: Até esta quarta-feira (18), o governo liberará um crédito extraordinário de R$ 514 milhões para combater os incêndios florestais que se alastram pelo país. O anúncio foi feito há pouco pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e pela ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, em reunião entre representantes dos Três Poderes para discutir as ações de combate às queimadas. Os recursos, informou Costa, serão distribuídos em diversos ministérios e serão usados para a aquisição de equipamentos e para a execução de medidas no curto prazo. A medida provisória com o crédito extraordinário deve ser editada nas próximas horas. De acordo com a Casa Civil, uma parte dos recursos será destinada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas para reforçar o monitoramento e enfrentamento às queimadas. Com o dinheiro extra, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) poderão contratar brigadistas e alugar viaturas e aeronaves. Também receberão o dinheiro a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança Pública, para reforçar as investigações e a repressão ao crime ambiental. A verba também será distribuída às Forças Armadas, para operações de apoio na extinção das chamas. Outra parte dos recursos será empregada na compra de cestas básicas e de alimentos às famílias da Região Norte afetadas pela baixa dos rios. Segundo o ministro da Casa Civil, o dinheiro será aplicado em parceria com os estados e os municípios. Na próxima quinta-feira (19), o governo federal pretende reunir-se com os 27 governadores para ouvir as demandas e os pedidos de ajuda para traçar um diagnóstico, acrescentou Rui Costa. O valor já havia sido informado ao Supremo. No domingo (15), o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou um orçamento especial para o enfrentamento às mudanças climáticas. O governo poderá abrir um crédito extraordinário, que por definição está fora das metas fiscais, sem correr o risco de que o dinheiro seja reincluído nelas, caso a medida provisória seja rejeitada ou não seja votada a tempo. Ainda nesta semana, afirmou Costa, o governo enviará outra medida provisória para simplificar a liberação de recursos do Fundo Amazônia pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Realizado no fim da tarde desta terça-feira (17), no Palácio do Planalto, em Brasília, o encontro teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos presidentes do STF, Luís Roberto Barroso; do Senado, Rodrigo Pacheco; e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. O encontro também reuniu ministros do governo, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e representantes da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU). Conselho Nacional de Segurança Climática A ministra Marina Silva informou que o governo avalia propostas de criação de um Conselho Nacional de Segurança Climática e de um Plano de Prevenção de Efeitos Climáticos Extremos. “Há pouco, nós conversávamos, e o senhor [presidente Lula] teve uma ideia de que, do mesmo jeito que o senhor criou o Conselho Nacional de Segurança Alimentar, o senhor gostaria de que estudássemos a possibilidade, de caráter de urgência, celebrando essa reunião com os Poderes, o Conselho Nacional de Segurança Climática”, declarou. Para Marina, o conselho terá papel importante ao articular diferentes setores da sociedade. “Acho que isso é uma grande sacada que o senhor teve, porque nós temos o pacto com os Poderes, nós vamos poder reunir o Superior Tribunal de Justiça, a Câmara dos Deputados, o Congresso, a sociedade, o setor empresarial, e poder apresentar recomendações para que mais que mitigar, mais que adaptar e nos preparar, nós possamos transformar o nosso país”, acrescentou. O plano de prevenção, informou a ministra, está sob análise da Casa Civil.

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Associação Pernambucana de Energias Renováveis lança guia de boas práticas para placas solares

Documento orienta consumidores sobre como garantir eficiência e segurança nas instalações de energia solar fotovoltaica Com a pior seca dos últimos tempos e o nível dos rios em queda acelerada, o Brasil enfrenta uma crise hídrica que resultou no aumento das tarifas de energia. Em resposta, muitos consumidores estão buscando fontes renováveis, com a energia solar se tornando uma opção acessível e sustentável. Porém, para garantir eficiência, é fundamental seguir diretrizes técnicas na instalação das placas solares. Pensando nisso, a Associação Pernambucana de Energias Renováveis (APERENOVÁVEIS) lançou um guia de boas práticas, voltado para quem deseja investir nesse tipo de energia. O guia, criado por mais de 70 empresários do setor em Pernambuco, detalha em dez itens os principais cuidados a serem tomados durante a instalação de sistemas fotovoltaicos. Entre os pontos abordados, destaca-se a importância da vistoria técnica, considerada o primeiro passo no processo de instalação. “Durante a etapa, devem ser avaliadas as condições do local, o tipo de telhado, a estrutura da cobertura e outros fatores críticos para o dimensionamento e segurança do projeto”, reforça o documento. O manual também orienta sobre a necessidade de reforços estruturais antes da fixação dos módulos fotovoltaicos. Rudinei Miranda, presidente da APERENOVÁVEIS, ressalta o compromisso da associação em promover transparência e segurança nas instalações solares em Pernambuco. “Nosso objetivo é garantir ao consumidor final informação, transparência e a segurança de todas as instalações de sistemas solares fotovoltaicos em nosso estado”, explica. O guia está disponível gratuitamente no site da associação e em seu perfil no Instagram. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil já ultrapassou a marca de 39 GW de capacidade instalada em energia solar, somando grandes usinas e geração distribuída. Em Pernambuco, a geração distribuída soma mais de 970 MW, com Petrolina, Recife e Caruaru liderando em potência instalada.

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A revolução da inteligência artificial nas residências de luxo

Tecnologia avança para transformar casas sofisticadas em ambientes inteligentes, oferecendo personalização e segurança sem precedentes. A integração entre tecnologia e luxo está transformando o mercado de imóveis de alto padrão, com a inteligência artificial (IA) desempenhando um papel fundamental. As residências de luxo estão evoluindo para ecossistemas inteligentes, onde o conforto e a personalização atingem novos níveis. Sistemas automatizados agora controlam diversos aspectos do cotidiano, desde a iluminação e temperatura até o entretenimento, proporcionando uma experiência de vida cada vez mais sofisticada. De acordo com Sacha Myrna, especialista em imóveis de luxo e à frente da X Metros Quadrados, "a tecnologia, especialmente a IA, está mudando completamente a forma como os proprietários interagem com suas casas. As residências de luxo não são mais apenas construções elegantes; são ambientes que se adaptam às preferências dos moradores, antecipando suas necessidades e elevando a experiência de viver com sofisticação." Esse nível de personalização vai além do que já se conhecia, com ambientes ajustáveis e totalmente imersivos. A IA também está moldando novos patamares de segurança. Tecnologias como reconhecimento facial, monitoramento de intrusos e sistemas de detecção de incidentes, como fogo ou vazamento de água, oferecem uma proteção mais robusta e eficiente. Além disso, sistemas de energia inteligentes garantem sustentabilidade, ajustando o consumo conforme as preferências dos moradores. Essas inovações tecnológicas estão transformando o conceito de luxo, criando residências que oferecem mais do que conforto visual. No futuro próximo, espera-se que a combinação de IA, automação e design continue a redefinir a maneira como vivemos, tornando as casas mais interativas, eficientes e personalizadas.

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CDL Recife encerra hoje (17) encontro com candidatos à Prefeitura

Daniel Coelho será o quinto candidato a participar do evento A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife) encerra, nesta terça-feira (17), o ciclo de encontros com os candidatos à Prefeitura do Recife. O último encontro será com Daniel Coelho (PSD), das 9h30 às 11h30, na sede da CDL Recife, na Boa Vista. Ao longo dos cinco encontros, participaram também João Campos (PSB), Gilson Machado (PL), Dani Portela (PSOL) e Técio Teles (NOVO). O principal objetivo desses eventos foi apresentar as demandas e pleitos do varejo, especialmente relacionados ao comércio do Centro da cidade, além de proporcionar à diretoria e aos representantes do setor a oportunidade de conhecer as propostas dos candidatos. Em cada encontro, o consultor Francisco Cunha apresentou o projeto O Recife que Precisamos, que reúne sugestões para o desenvolvimento da cidade. Após a fala do candidato, os participantes do encontro tem a oportunidade de fazer perguntas, promovendo um diálogo aberto entre o setor varejista e os postulantes ao cargo de prefeito.

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"No universo digital das redes sociais a esquerda perde espaço"

Os resultados das pesquisas eleitorais são avaliados pelo economista e analista político Maurício Romão. Ele destaca a importância da comunicação eficaz nas redes sociais para conquistar os eleitores, mas adverte que o tempo de rádio e TV permanece tendo um peso relevante para a eleição de um candidato. Mesmo em tempos do protagonismo da internet, a propaganda política na mídia tradicional (rádio e TV) ainda é muito importante para auxiliar um candidato a ganhar a eleição. Mas saber se comunicar com os eleitores pelas redes sociais também é fundamental. A avaliação é do economista e analista político Maurício Romão que, nesta conversa com Cláudia Santos, analisa fenômenos digitais como Pablo Marçal e ressalta que a esquerda ainda não conseguiu desenvolver uma boa performance nesse universo. Em compensação, destaca que o prefeito João Campos tem o talento de mostrar as ações do seu mandato com “grande vivacidade nas redes sociais”. Mas, ressalva, que sua aprovação por mais de 80% dos recifenses deve-se também à escolha de seu secretariado e ao fato de priorizar áreas como habitação, infraestrutura e finanças. Romão analisa ainda o desempenho de candidatos em outras cidades pernambucanas, a ascensão da extrema direita no mundo e os motivos da queda na aprovação do Governo Lula, apesar do bom desempenho dos índices da macroeconomia no País. A que se deve a boa avaliação do prefeito João Campos, que tem mais de 80% de preferência do eleitorado? No meu trabalho com pesquisas, não tenho visto, numa cidade grande, principalmente numa capital, alguém com 88% de aprovação, como foi o caso de João Campos nesta última pesquisa. Em cidades pequenas, é possível encontrar uma aprovação dessa magnitude, mas numa capital, é muito difícil. No caso do prefeito do Recife, isso se deve, primeiramente, porque ele soube aproveitar o exercício do executivo e se comunicar muito bem com a sociedade. Ele mostrou o que estava fazendo com grande vivacidade nas redes sociais e soube escolher um secretariado integrando a questão política, referente aos apoios recebidos, com a parte técnica. Soube mapear as expertises dos seus auxiliares e colocou pessoas de alto nível, cada uma em seu devido lugar. Então, embora jovem, conseguiu mostrar uma experiência inaudita que foi a de escolher bem o seu pessoal, saber se comunicar e priorizar algumas ações. Quais seriam algumas dessas prioridades que ele acertou? As áreas que mais se destacaram foram habitação, infraestrutura e finanças. João Campos conseguiu controlar as finanças de tal sorte que seus investimentos fossem canalizados para aqueles programas que ele tinha percebido como os mais relevantes para sua gestão. A área de finanças, me pareceu muito bem controlada, bem gerida numa cidade complexa, estruturalmente difícil, com desigualdades sociais, inclusive numa época de dificuldades como a pandemia. Outras iniciativas relevantes são referentes à infraestrutura, habitação e lazer. Na Tamarineira, por exemplo, havia aquele hospital antigo, sem nenhuma utilização, em que se questionava se não deveria servir a outro propósito. O prefeito, com determinação, convenceu a sociedade de que aquilo poderia ser um equipamento social de muita utilidade, como está sendo agora com o parque. O secretariado foi importante para mostrar a situação da cidade do ponto de vista estético, mas também de inclusão social. O que as pesquisas vêm indicando sobre as disputas eleitorais nas principais cidades da Região Metropolitana e do interior do Estado? A disputa mais acirrada, com ligeira vantagem para o prefeito e com certas incógnitas de desdobramento é Caruaru. Lá, as pesquisas mostram um quadro de indefinição. Em Petrolina, me pareceu que a questão já está resolvida. Pode ser que haja mudança no percurso, mas Simão Durando, que é candidato à reeleição, é muito bem avaliado. Lá há uma oposição contundente mas, do ponto de vista das pesquisas, a distância numérica ainda está razoavelmente elevada entre a liderança de Simão e os outros candidatos. Em Olinda temos apenas três pesquisas, duas delas de antes das convenções, quando as candidaturas ainda não estavam definidas. A terceira, do Ipespe, mostra Mirella Almeida, a candidata do prefeito, na frente dos demais concorrentes, com Isabel Urquiza como vice-líder. De qualquer sorte, é preciso aguardar novos levantamentos para se ter uma ideia mais clara do quadro eleitoral na cidade. E em Jaboatão há um diferencial razoavelmente bom do prefeito Mano Medeiros em relação a Elias Gomes e Clarissa Tercio. Embora ela esteja aparecendo agora, com uma certa expressividade nos últimos levantamentos, o ambiente em Jaboatão também é de grande incógnita. Então, um mapeamento momentâneo dessas principais cidades mostra a reeleição do prefeito de Petrolina e que é preciso aguardar definição em Caruaru, Jaboatão e Olinda. O presidente Lula teve votação expressiva em Pernambuco. Ele ainda tem capacidade de influenciar o voto no Estado? Sim, porque Lula tem um histórico muito bonito do ponto de vista de uma pessoa simples, que se formou na vida e chegou a ser presidente pela terceira vez no País e é um líder inconteste. Mas, também, há uma corrente grande de antipetistas e antilulistas na sociedade. Então, muitas vezes, a influência se dá de forma menos acentuada, mas os candidatos, tanto das majoritárias, como das proporcionais procuram mostrar certa proximidade com Lula em função desse histórico, por ser um presidente da República, ser um líder. Mas ele recentemente está perpassando uma fase de dificuldades no trato da coisa pública. Há uma sensação de que as entregas que foram prometidas não estão sendo materializadas em consonância com o que se esperava. Isso cria um desalento, uma certa distância do eleitorado com ele. Tanto é que as pesquisas têm mostrado que a sociedade está muito dividida na sua aprovação e desaprovação. A que se deve essa divisão em torno da aprovação do Governo Lula? Isso se deve também ao colapso gradual do nosso modelo de representação e de governança. Há uma crise na democracia liberal em que foi se formando um fosso entre o representante e o representado. Isso torna o eleitor muito cético, desesperançoso com o que pode ser feito por ele, em particular, e pelas circunstâncias em que ele

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