Arquivos Notícias - Página 552 De 674 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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UFRPE lança edital de seleção de mestrados e doutorados

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) lançou o edital de seleção dos cursos de mestrado e doutoado da UFRPE. As inscrições seguem até o dia 22 de maio e devem ser realizadas através da página www.editais.prppg.ufrpe.br. A taxa de inscrição custa R$50,00. São oferecidas 158 vagas de Mestrado entre os programas de Biodiversidade e Conservação, Ciência Animal Tropical, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciências do Solo, Ecologia, Engenharia Agrícola, Física Aplicada, Fitopatologia, História, Melhoramento Genético de Plantas, Produção Agrícola, Produção Vegetal, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura, Tecnologia e Gestão em Educação à Distância e Zootecnia. Além disso, são ofertadas 68 vagas de Doutorado entre os programas de Biotecnologia, Ciências do Solo, Ciências Florestais, Engenharia Agrícola, Ensino das Ciências, Fitopatologia, Melhoramento Genético de Plantas, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura e Zootecnia, sendo 10 destas vagas destinadas aos servidores da UFRPE. Do total de vagas, 17 são destinadas aos servidores da UFRPE. Confira no link o edital da seleção: edital_ufrpe_2017-2.pdf

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Semana da ONU discute limites de velocidade

A redução dos limites de velocidades em vias urbanas será um dos temas da 4ª Semana Mundial das Nações Unidas sobre Segurança no Trânsito, que começou na segunda-feira (8) e vai até o dia 14, com mobilizações em todo o mundo para estimular a consciência global sobre os acidentes de trânsito, principalmente os que ocorrem por excesso de velocidade. O tema escolhido para este ano é “Reduza a velocidade”. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que, ao ser atropelado, o risco de morte de um pedestre é de 20% quando o veículo está transitando a 50 km/h e sobe para 60% quando o carro está a 80 km/h. “Sabemos que essa é uma movimentação de todos os países, no mundo inteiro. Essa discussão tem sido cada vez mais frequente", disse a coordenadora de projetos ONG, Mariana Lourencinho. Em março, as mortes no trânsito na capital paulista, por exemplo, aumentaram 7,4% na comparação com igual período do ano passado, segundo dados do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito de São Paulo – Infosiga SP, do governo estadual. Foram registradas 87 mortes em março neste ano e 84 no mesmo mês de 2016. Ações nas escolas Durante a semana de mobilização, a ONG Criança Segura fará uma série de ações para conscientizar as crianças sobre segurança no trânsito. “Nós montamos um kits de sensibilização. A ideia é que, neste ano, quem vai falar sobre reduzir a velocidade são as próprias crianças, que são os maiores interessados na própria segurança. A gente sabe que criança falando para um adulto tem um poder de impacto ainda maior”, explicou Mariana. A ação envolverá escolas parceiras da organização, onde serão distribuídos os kits com placas, bexigas sinalizadoras, entre outros itens. “Para que elas mostrem aos adultos que estão preocupadas com a questão da redução da velocidade. A proposta é que elas se manifestem nas suas escolas ou nos seus caminhos”, acrescentou a coordenadora. A organização destaca que as ocorrências de trânsito são a principal causa de morte acidental de crianças e adolescentes de 1 a 14 anos. Segundo dados de 2014 do Ministério da Saúde, quase 40% dessas mortes (1.654) ocorreram no trânsito, sendo que 34% foram acidentes de carro e 29%, atropelamentos. (Agência Brasil)

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Red Bull promove hoje bate-papo com os temas: espaço urbano e tecnologia

São Paulo, maio de 2017 - Acontece hoje (10), às 19h, no Recife, um bate-papo promovido pelo Red Bull Basement, plataforma de residência hacker que desenvolve soluções urbanas por meio de tecnologia. O evento, aberto ao público, acontece no Fab Lab e terá como convidados Diogo Tolezano e Pedro Godoy, ex-residentes que criaram o Pluvi On, estação meteorológica que mede a intensidade da chuva e consegue avisar a população sobre possíveis enchentes. Também participam do encontro nomes como Cris Lacerda, do Fab Lab Recife, que atua em projetos de PD&I com uso de tecnologias exponenciais de fabricação digital e processos colaborativos cidadãos, Ricardo Brazileiro, coordenador do Laboratório Cidades Sensitivas do grupo INCITI – Pesquisa e Inovação para as cidades da Universidade Federal de Pernambuco, e Guilherme Cavalcanti, Diretor Executivo da ARIES – Agência Recife para Inovação e Estratégia. Além do bate-papo pautado em como a tecnologia vem transformando centros urbanos, o evento promoverá as inscrições da terceira edição do Red Bull Basement, que procura por cinco projetos ainda em fase inicial que busquem desenvolver soluções para espaços urbanos por meio de tecnologia. Programadores, hackers, desenvolvedores de softwares, estudantes, designers, arquitetos engenheiros e demais interessados podem inscrever seus projetos pelo site www.redbullbasement.com.br até o dia 28 de maio. Serão selecionados protótipos das mais diversas áreas, como agricultura urbana, produção de energia limpa, saneamento, mobilidade, saúde e bem estar, economia circular, entre outros temas que envolvam questões urbanas e o uso criativo da tecnologia. Nas edições anteriores já foram desenvolvidos desde projetos como a criação de um pluviômetro caseiro que dispara dados nas redes ou de salas móveis a outros voltados para uma reflexão sobre as cidades, como um mapa colaborativo ligado a um aplicativo ou um banco sensível ao toque humano. Os escolhidos para a edição de 2017 serão anunciados em 12 de junho e a residência acontece de julho a setembro no prédio do Red Bull Station, no centro da cidade de São Paulo. Palestra Red Bull Basement Data: 10 de maio, quarta-feira Horário: 19h Local: Fab Lab – Paço Alfândega, Rua da Alfândega, 35, loja 307, Recife Antigo, Recife Entrada gratuita Saiba mais em: www.redbullbasement.com.br

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Plaza Shopping recebe tradicional Feira de Flores

As flores são populares por suas belezas, aromas, cores e diversidade. Seja para presentear ou embelezar o ambiente, elas são sempre bem-vindas. Em celebração ao mês das mães, o Plaza Shopping está promovendo até o dia 14 de maio, a Feira das Flores e Plantas. A mostra ficará exposta no Piso L1 do shopping. No espaço, os visitantes poderão apreciar mais de 150 espécies de flores e plantas para escolher as que mais se identifique ou para presentear. Entre as opções estão as mais clássicas como rosas e orquídeas até as mais exóticas como pimentas, suculentas, carnívoras e cactos. Todos os produtos são trazidos de Holambra, cidade conhecida internacionalmente pela sua tradição no cultivo e exportação de flores no Brasil. Para os apreciadores de plantas ornamentais, opções como Bromélias, orquídeas, Begônias, Lírios, Palmeiras, Comigo-ninguém-pode, Flor do Deserto, Hortênsias, Jasmins, Azaleias Árvore e Violetas são algumas opções. Ainda haverá diversos tipos de hortaliças como Hortelã, Arruda, Alecrim, Sálvia e Manjericão. As árvores em miniatura, os bonsais, tradicional da China e do Japão, também estarão presentes como os frutíferos de romã, goiabeira, framboesa, jabuticaba e acerola, entre outros. Durante a feira, os visitantes poderão encontrar produtos com preços que variam de R$ 10 a R$ 200, além de suportes e jarros para flores e plantas. A Feira de Flores do Plaza Shopping funcionará de 27 de abril à 14 de maio, no Piso L1 do mall, de acordo com o horário do mall. Serviço: Feira de Flores do Plaza Data: Até 14 de maio. Local: Piso L1 do Plaza Shopping

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Móveis assinados agora por e-commerce

Muita gente sonha em ter aquele móvel diferenciado exibido em revistas e sites de decoração. Mas acaba se frustrando seja porque o preço da peça não cabe no bolso ou porque ela só é vendida em São Paulo ou até no exterior. Foi pensando nesse público que os arquitetos Matheus Ximenes Pinho e Carolina Lumack, juntamente com o físico Diego Ortiz decidiram fundar a Muma, loja on-line de móveis e acessórios de decoração. Seu diferencial é comercializar pela web criações que trazem a assinatura de designers emergentes e consagrados em todo o mundo, como Renata Moura, Humberto da Mata, Natasha Schlobach, Fetiche Studio (de Carolina Armellini e Paulo Biacchi), Allan Wisniewski e Karim Rashid. “Fazemos o link entre quem quer vender com quem quer comprar”, resume Matheus. O resultado é que a peça sai por um valor mais barato, porque a venda prescinde de custos de uma loja física. A diferença de preço pode chegar a 50%. “Nosso desejo é democratizar o design”, salienta Matheus. A ideia do e-commerce de móveis partiu dele, que planejava facilitar aos pernambucanos o acesso ao mobiliário assinado. Mas, como a web não tem fronteiras, a Muma hoje tem clientes espalhados pelo Brasil e seu principal mercado é a capital paulista. “Trinta e oito por cento do que vendemos é destinado a São Paulo, onde também se concentra boa parte da produção de móveis de criações assinadas”, revela Matheus. Por meio do site (www.muma.com.br), o consumidor tem acesso a mais de quatro mil produtos (de estantes, bufês, armários e criados-mudados a acessórios como luminárias e cachepôs). Também pode conhecer um pouco da trajetória de cada um dos 96 designers parceiros e a sua produção. “Estamos sempre trazendo profissionais renomados e descobrindo novos talentos”, salienta Matheus. A empresa se responsabiliza pela entrega da peça do ateliê do designer até o cliente. Uma proposta que deu tão certo que em apenas três anos de fundada, a Muma apresenta uma trajetória ascendente forte. De 2014 até o ano passado cresceu 180%, desempenho que não se abala com a atual crise. “No primeiro trimestre realizamos 200 vendas por mês”, comemora Matheus. E a estimativa para esse ano é dobrar o faturamento de 2016 a partir de mais uma inovação: sair da simples venda virtual e migrar para o chamado modelo omni-channel. Isso significa que serão abertos showrooms, onde o consumidor poderá conhecer de perto as peças que deseja comprar pela internet. “O contato torna-se mais pessoal”, justifica Carolina. “Muita gente tem medo de comprar on-line ou pode já ter tido uma experiência ruim com o e-commerce. É uma maneira de conquistar o cliente. Este é o futuro do varejo que não será somente virtual e nem totalmente físico”, sentencia a arquiteta. O primeiro showroom será inaugurado este mês no Recife, no bairro das Graças. No segundo semestre será a vez de São Paulo e os sócios preveem em breve a abertura de outros dois no Rio de Janeiro e em Brasília. “Tablets e tvs estarão disponíveis para os consumidores entrarem no site para realizar a compra ou visualizar peças que não estão expostas no showroom”, adianta Diego. O espaço também vai abrigar um café, sala de reuniões onde os designers poderão apresentar projetos para os clientes, e eventos relacionados a design e tecnologia. Ao ter como herança o DNA de uma empresa que foi encubada no Porto Digital, a Muma, segundo Matheus, projeta ir além do comércio de móveis. “A experiência de participar da encubadora serviu muito bem para enxergarmos o futuro não nos resumirmos em ser uma loja virtual. Queremos ser um hub de design, um lugar onde gente que ama esse tema se encontra online e fisicamente”, planeja Matheus. (Por Cláudia Santos)

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UFPE recebe Encontro da Rede Brasil-Alemanha para Internacionalização do Ensino Superior

O I Encontro Regional da Rede Brasil-Alemanha (Rebralint) para Internacionalização do Ensino Superior será hoje(9) e amanhã (10), no auditório do Departamento de Energia Nuclear (DEN) da UFPE, localizado na Avenida Professor Luiz Freire, 1.000, Cidade Universitária. As inscrições, gratuitas, serão realizadas durante o credenciamento, no primeiro dia do evento, e serão providenciados certificados aos participantes. O encontro contará com palestras, debates e mesas-redondas. A sessão de abertura será às 14h da terça-feira (9), com a participação de Maria Könning-de Siqueira Regueira (cônsul-geral da Alemanha); Martina Schulze (diretora do DAAD Brasil); Ernani Carvalho (pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPE); Madalena Guerra (pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFRPE); Abraham Sicsu (presidente da Facepe), Christoph Ostendorf (CCBA) e Maria do Carmo Sobral (vice-presidente da Rebralint/UFPE). REDE – A nova rede, fundada em março deste ano, é fruto do apoio a iniciativas de internacionalização nas universidades brasileiras por parte do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), especialmente no que diz respeito à cooperação científica e acadêmica com a Alemanha. Os principais objetivos da Rebralint são a busca por facilitar o acesso aos programas de intercâmbio entre o Brasil e a Alemanha e a ampliação da divulgação de informações de forma transparente. Programação Terça-feira (9/05) 13h30 – Credenciamento 14h – Abertura Maria Könning-de Siqueira Regueira (cônsul-geral da Alemanha); Martina Schulze (diretora do DAAD Brasil); Ernani Carvalho (pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPE); Madalena Guerra (pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFRPE); Abraham Sicsu (presidente da Facepe), Christoph Ostendorf (CCBA) e Maria do Carmo Sobral (vice-presidente da Rebralint/UFPE). 14h30 – Palestra 1: O papel do DAAD na Cooperação Acadêmico-Científica com o Brasil: Avanços e Desafios Martina Schulze - diretora nacional do DAAD 15h30 – Debates 16h – Intervalo 16h30 – Palestra 2: o Papel da Facepe no Fortalecimento da Cooperação Internacional com Alemanha Aronita Rosenblatt – coordenadora da Cooperação Internacional da Facepe 17h10 – Palestra 3: criação da Rede Brasil-Alemanha para Internacionalização do Ensino Superior (Rebralint) Maria do Carmo Sobral - vice-presidente da Rebralint/UFPE 17h30 – Debates Quarta-feira (10/05) 9h – Mesa-redonda 1: Visão Institucional e Perspectivas da Cooperação Acadêmica das Universidades de Pernambuco com Alemanha Representantes da UFPE, UFRPE, UPE, Unicap e Univasf Coordenação: Martina Schulze (DAAD) 10h – Debates 10h30 – Intervalo 11h – Palestra 4: Perspectivas de Inovação Solange Coutinho – diretora da Positiva – Diretoria de Inovação da UFPE Coordenação: Pedro Bezerra (Chesf) 11h20 – Mesa-redonda 2: Experiências bem-sucedidas de Cooperação Brasil-Alemanha Marianna Siegmund-Schultze (TU Berlin), Hagen Koch (PIK), Maria do Carmo Sobral (UFPE), Gérsica Moraes (UFPE) – Projeto Innovate Fernando Buarque (UPE) Coordenação: Edmilson Lima (UFPE) 11h50 – Debates 12h10 – Intervalo 14h – Palestra 5: Estratégias para Aprender Alemão e Estudar na Alemanha Paul Voerkel (DAAD) 14h40 – Mesa-redonda 3: Experiências bem-sucedidas de Cooperação Brasil-Alemanha Edmilson Lima - Projeto Exceed (University Braunschweig/UFPE) José Antônio Aleixo (Technical University of Berlin/UFRPE) Edvânia Torres (UFPE) Coordenação: Fernando Antunes (coordenador da Região Nordeste - Rebralint/UFC) 15h40 – Debates 16h10 – Intervalo 16h30 – Mesa-redonda 4: Agenda Futura de Parceria Brasil-Alemanha Martina Schulze (DAAD), Aronita Rosenblatt (Facepe), Representantes das Universidades de Pernambuco: UFPE, UFRPE, UPE, Unicap e Univasf Coordenação: Maria do Carmo Sobral (Rebralint/UFPE) 17h30 – Cerimônia de encerramento Mais informações Grupo de Saneamento Ambiental - UFPE (81) 2126.8744 (Da Ascom da UFPE)

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Cinco emendas à Constituição devem ir a plenário no Senado nesta semana

Cinco propostas de emenda à Constituição (PECs) estão na pauta do plenário do Senado, nesta semana, entre elas a que torna imprescritível e inafiançável o crime de estupro. Outra proposta em pauta é a que acaba com o foro especial por prerrogativa de função para a maioria das autoridades. Esta última foi aprovada em primeiro turno e hoje (9) terá a última sessão de discussão, em segundo turno. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 64/2016, que torna imprescritível e inafiançável o crime de estupro, pode ser votada em primeiro turno no plenário a partir de hoje. O texto já passou por discussão em cinco sessões e, se aprovada em primeiro turno, terá mais três sessões de debate antes da segunda votação. Se aprovada no Senado, a PEC seguirá para a Câmara dos Deputados. De autoria do senador Jorge Viana (PT-AC), a proposta faz com que o crime de estupro possa ser punido a qualquer tempo. Atualmente, o tempo de prescrição varia de acordo com o tempo da pena, que é diferente em cada caso. O tempo de prescrição pode se estender até 20 anos. No caso de estupro de menor, desde que entrou em vigor a Lei Joanna Maranhão (Lei 12.650/12), a contagem de tempo só começa após a vítima atingir os 18 anos. Hoje deve ocorrer a terceira e última sessão de discussão em segundo turno da PEC 10/13, que define o fim do foro privilegiado para a maioria das autoridades em casos de crimes e infrações penais comuns. Na semana passada, o senador Roberto Rocha (PSB-MA) apresentou emenda à PEC propondo a criação de varas especializadas para o julgamento das autoridades que funcionam junto aos tribunais regionais federais. A PEC poderá retornar à Comissão de Constituição e Justiça para análise da emenda. Pelo texto em discussão, o foro especial ficam mantido para os presidentes da República, da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. As outras três propostas na pauta do plenário são a PEC 77/15, que cria o Simples Municipal; a PEC 103/15, que permite ao Congresso entrar em recesso no meio do ano sem a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias; e a PEC 2/17, que torna os tribunais e contas órgãos permanentes e essenciais ao controle externo da administração pública. As propostas ainda precisam finalizar sessões de discussões para serem votadas em primeiro turno. Reforma Trabalhista A primeira audiência pública no Senado para discutir o projeto da reforma trabalhista está marcada para quarta-feira (10). Será uma audiência conjunta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Entre os convidados, estão o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra, e o professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, José Pastore. A proposta de reforma trabalhista passou por debate e aprovação na Câmara e, no Senado, terá tramitação em três comissões antes de ir a plenário. A primeira é a CAE onde o relator da proposta será o Ricardo Ferraço (PSDB-ES). Ferraço disse que pretende apresentar seu relatório até o fim do mês. O texto vai passar também pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) onde foi indicado para relator o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e pela CAS, que ainda não tem definição sobre a relatoria. A proposta de reforma aprovada na Câmara prevê, por exemplo, o fim da contribuição sindical obrigatória e a possibilidade de que, nas negociações entre patrão e empregado, os acordos coletivos tenham mais valor que o previsto na legislação. (Agência Brasil)

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Quatro dicas para prevenir problemas nos olhos

Não coçar os olhos – o ato de coçar muito os olhos, principalmente em cima da pálpebra, pode provocar o aparecimento de astigmatismo. Se for coçar,coce  sempre no canto do olho Manter uma distância confortável e boa iluminação na hora que estiver lendo para não forçar a vista Criança ate 2 anos de idade é recomendável não fazer uso do celular ou tablets. Somente após os 2 anos, usar uma hora por dia. É importante que a criança tenha pelo menos duas horas ao dia um espaço aberto para estimular a visão para longe Veja também problemas oculares em recém-nascidos

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"É importante resgatar a ideia do parto como processo fisiológico"

Brena Melo, obstetra do Imip e professora da Faculdade Pernambucana de Saúde explica nesta entrevista que as recomendações da Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal Recente Diretriz do Ministério da Saúde são baseadas em evidências científicas. Confira. ALGOMAIS - Qual sua opinião sobre a Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal Recente Diretriz do Ministério da Saúde? BRENA MELO - A Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal, lançada pelo Ministério da Saúde do Brasil, no início de 2017, foi elaborada por especialistas em diversas área da saúde ligada à saúde materno-infantil e apresenta recomendações solidamente embasadas nas evidências científicas mais recentes. A tendência observada pela diretriz, de resgate do protagonismo da mulher no seu próprio parto, pode ser atribuída à necessidade de se discutir o tema “do nascer” de forma ampla com a sociedade. Um grande estudo publicado em 2012, "O Nascer no Brasil", verificou que mais da metade dos brasileiros nascem através de um procedimento cirúrgico, a cesariana. Em estratificações por maternidades públicas ou privadas, essa taxa de cesariana pode chegar a mais de 95% dos nascimentos, em algumas instituições privadas. Esse dado precisa ser reconhecido como alarmante. Todo procedimento cirúrgico tem seus riscos e a sociedade tem se distanciado da cultura do fisiológico, o que leva a uma cascata de intervenções, muitas vezes, desnecessárias. Então, primeiramente, é preciso levantar a discussão quanto à maneira de se nascer, tanto no âmbito individual, quanto no familiar e enquanto sociedade. Depois, é necessário refletir quanto aos elementos do sistema de saúde que potencialmente contribuem para essa realidade de elevada taxa de procedimentos cirúrgicos, tanto do ponto de vista do modelo vigente de assistência obstétrica, quanto da formação do profissional de saúde e das condições de trabalho existentes. A Diretriz foi então lançada como forma de informação para todos, sob cada uma dessas diferentes perspectivas. Como ponto de partida desse processo de informação e educação, é importante resgatar a ideia de parto como um processo fisiológico. A sociedade está tão distanciada da naturalidade desse processo, que até mesmo o verbo “parir” ainda causa certo estranhamento para alguns quando utilizado para descrever o evento fisiológico feminino, por fazerem associações distorcidas. Se partirmos da premissa do parto como evento fisiológico e de que a maior parte das mulheres da nossa população é saudável ou não tem uma condição ameaçadora de vida, não há por que imaginar que ela não irá conseguir parir e nem há por que deixar de provê-la de condições favoráveis para vivenciar esse momento tão bonito e fisiológico. Quanto a propiciar condições favoráveis ao parto fisiológico, nosso sistema de saúde apresenta alguns entraves. Por exemplo, o atual modelo brasileiro de assistência ao parto é hospitalocêntrico e centrado majoritariamente no médico como o profissional de saúde responsável por essa assistência. Como é a realidade nos países desenvolvidos? Lá o médico é o responsável pela assistência das pacientes com complicações, a menor parte da população. Dessa forma, a conta fecha – há médicos suficiente para quem precisa. Nesses locais, quem presta assistência à maioria dos partos são midwives, profissionais de saúde muito bem treinados para prestar assistência a partos sem maiores intercorrências. Além disso, na Holanda, por exemplo, cerca de 40% dos partos acontecem na própria casa da mulher, assistida por midwives. O hospital e o médico ficam de sobreaviso para caso de necessidade de transferência para o hospital. Na Inglaterra, após ensaios clínicos randomizados, o NHS (National Health Service), o SUS inglês, recomendou que, para mulheres com parto normal anterior sem intercorrência, seja oferecida a possibilidade de parir em casa. Em países nórdicos, como a Dinamarca, por exemplo, com modelo de assistência ao parto também multiprofissional, a taxa de cesariana fica abaixo dos 15% recomendados pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Há muito o que se discutir quanto ao modelo ideal para a nossa realidade, mas o primeiro passo é conscientizar-se da necessidade dessa discussão. As distorções observadas no modelo vigente de assistência ao parto no Brasil interferem tanto na formação do médico, quanto nas condições de trabalho de profissionais já experientes envolvidos nessa assistência. Um bom profissional de saúde deve, ao longo de sua formação, buscar sempre o equilíbrio no aprendizado e aperfeiçoamento dos três elementos básicos para sua competência: conhecimento, habilidades motoras e atitudes. A medicina demanda aprendizagem complexa, que é o uso constante do equilíbrio entre esses elementos. Logo, além da necessidade constante de atualização do seu conhecimento, ele precisa praticar suas habilidades manuais e manter a capacidade de reflexão, com respeito pelo paciente e empatia. Em uma maternidade superlotada, como é a realidade brasileira, até mesmo nas maternidades privadas, pode haver comprometimento desse equilíbrio. A retroalimentação desses fatores e combinação de todos esses elementos termina por não propiciar à parturiente um ambiente favorável à evolução fisiológica do trabalho de parto. É preciso, então, um esforço constante por parte de todos para tentar minimizar essa influência negativa no processo do nascer. O profissional de saúde passa, então, a ter um papel fundamental nesse processo de autoeducação e educação da sociedade para modificação do panorama atual. A Diretriz lançada pelo Ministério é um instrumento importante nesse sentido. ALGOMAIS -  A diretriz recomenda o fim do jejum obrigatório durante o trabalho de parto. Por que a parturiente antes precisava ficar em jejum e agora não? Quais os benefícios dessa recomendação? O parto é um processo fisiológico intenso, leva algumas horas para acontecer e demanda muita energia da parturiente. Nada mais natural, então, do que oferecer à parturiente alimentos durante o trabalho de parto: ela precisa de líquidos e calorias. Uma comparação comum é entre um trabalho de parto e uma corrida longa. Nessas corridas são ofertados líquidos e calorias aos participantes. A lógica é semelhante. Em situações de alta demanda do organismo, nada mais natural do que confortar a paciente em suas necessidades fisiológicas. Entram aí também a recomendação de deixar a paciente deambular, ficar em sua posição de livre escolha, com direito à mobilização e apoio das pessoas que ela escolher durante o parto. Considero a referência ao “jejum

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"Mudamos a realidade de mulheres"

Segundo a Secretaria de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher de Itambé, o município tem um dos menores índices desse tipo de violência, porque 70% da população feminina conseguiu independência financeira. Uma das principais responsáveis por essa situação é a fábrica de confecção das marcas MM Special e Marie Mercié, fundada por Mércia Moura em pleno canavial. Nesta entrevista a Cláudia Santos, a empresária conta como driblou a cultura patriarcal da cana-de-açúcar e ergueu uma indústria que produz 32 mil peças por mês, cresceu 9% em plena crise e deu perspectivas para mulheres e crianças. Como foi a sua infância no campo? Minha família é da região de Timbaúba, São Vicente, Macaparana, na Zona da Mata Norte. Nasci no Recife, mas morava no engenho que era de meu pai. Antigamente quem era do interior tinha o costume de ter filho na capital. Mais tarde, voltei ao Recife para estudar. Sou neta e filha de coronel. Meu avô é Severino de Melo Cavalcanti, irmão de José Francisco Cavalcanti, que já foi governador do Estado, pai de Joaquim Francisco Cavalcanti e tio de Moura Cavalcanti, uma família bem tradicional de cana-de-açúcar. Meu pai, Pedro Francisco de Andrade Cavalcanti, era médico e trabalhava em Nazaré da Mata. A gente ia para o Recife estudar e nas férias e final de semana voltávamos para o engenho. Timbaúba era meu lar e o Recife minha casa para estudar. Eu não era muito fã de ficar em uma fazenda quando mais nova. Porém tinha um lado muito bom: meus avôs moravam numa casa enorme, tiveram sete filhas e lá havia uma sala de costura. Minhas tias sempre gostaram de costurar, fazer crochê e eu gostava de ficar com elas. Você chegou a fazer curso superior? Estudei no colégio Damas, onde a gente só concluía o científico se fizesse um curso profissionalizante. Como gostava de desenhar, resolvi fazer desenho técnico na Escola técnica estadual da Encruzilhada. Depois fiz vestibular para desenho industrial, passei em segundo lugar na UFPE. Minha mãe queria muito que eu estudasse, mas abandonei o curso, porque casei com Paulo Fernando Melo de Moura. Meu pai disse que eu deveria casar logo e eu estava muito apaixonada. Fui morar no Engenho Pangauá, que pertencia a meu sogro e fica em Itambé. Lá era muito bucólico, mas mal cuidado, apesar de muito produtivo, por que não havia uma presença feminina. O local não me encantou, mas fui. Em 1978, tive meu primeiro filho, depois mais dois. Lá a televisão não funcionava, e rádio dava sinal com muita dificuldade. Como começou a trabalhar com confecção? Primeiro comecei a trabalhar com galinhas (risos). Meu sogro chegou um dia com a novidade de que o Bandepe estava com uma linha de crédito muito boa para criação de aves. Acabei implantando vários galinheiros na fazenda. Mas como é que uma pessoa com tendências artísticas como eu vai cuidar de galinha (risos)? Eu não estava realizada. Um dia, minha mãe estava em casa vendo minha rotina e disse a meu marido, que não havia me criado para aquilo. Bem, eu tinha quatro tias que vendiam fardamentos em Timbaúba e no Recife e minha mãe me incentivou a fazer o mesmo. Minha tia Emília conhecia uma pessoa em Santa Cruz do Capibaribe que havia fechado uma confecção e tinha umas três máquinas para vender. Aí comprei os equipamentos com o dinheiro que ganhei com as galinhas e os instalei na casa grande do engenho do meu sogro, que ele não utilizava mais. Como começou a produção? Chamei Nelita, que era uma pessoa que morava perto do engenho e fazia roupas para meus filhos. Mas precisava de mais pessoas. O problema é que os maridos não deixavam as mulheres trabalhar fora. Mesmo assim, consegui convencer cinco delas. Contratei o Sebrae para dar apoio técnico, porque na Zona da Mata não tem cultura de confecção. Depois fundamos a nossa própria escola de costura, onde pagamos um salário para incentivar as mulheres a aprenderem uma profissão. Quando as primeiras começaram a trabalhar, logo surgiram outras querendo também entrar na fábrica porque viram que era rentável. Iniciar a atividade era difícil naquela época, anos 80, quando na região só havia plantação de cana. O curso de desenho me deu base para fazer os modelos, assim como os dias passados na sala de costura de minha avó. Mas eu não queria fazer fardamentos como minha tias. Preferi me especializar na produção de camisas femininas brancas clássicas. Havia uma grande demanda dessas peças. Bem, meu tio se casou com uma japonesa, Kiko, em São Paulo, que era operária de uma grande fábrica. Pedi a ela ideias de como comprar tecidos. Fui com ela para a Fenit (Feira Nacional da Indústria Têxtil), onde conheci Ieda Amaral que era a top da empresa Santista em pesquisa de tecido. Comecei a entender de moda, comprei livros e fiz cursos sobre o assunto. Então criei uma coleção inspirada nos anos 70, mas com as características nossas, usando pachwork, renda, gripi etc. A produção era pequena. Como começaram as vendas? Minha mãe sempre foi ousada, levou minhas peças para uma grande loja no Recife, a Ele & Ela, que pertencia a seu Assis Farinha. Ele gostou e disse que compraria toda a produção. Fiquei tão feliz! Nesse mesmo ano, o Sebrae promoveu a ida de pequenas empresas brasileiras para uma feira em Dusseldorf (Alemanha). Minha mãe me estimulou a ir. Mas quando falei com meu marido ele disse que só eu iria separada. Então minha mãe foi. Fomos a única empresa do Estado que vendeu na feira, rendendo matéria em jornais. No mesmo ano, aconteceu a Fenit e, no segundo dia da feira, vendemos toda a produção que equivalia a três meses. Pra gente foi um marco, não pela quantidade vendida, mas por sermos aceitas no mercado. Passei a vender para as lojas do bairro do Bom Retiro em São Paulo, que revendiam para o Brasil inteiro. Também participava de todas as Fenits e conquistei clientes fiéis em São Paulo. Eu

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