Arquivos Notícias - Página 612 De 672 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Carros fazem mal à saúde

Por muitas décadas, fumar representou status, charme e elegância, sendo o cigarro objeto do desejo de inúmeras gerações. Ao perceber que aproximadamente 25% da população brasileira era fumante, o Ministério da Saúde impôs, em 2002, que os representantes das marcas de cigarro adicionassem mensagens de advertência sobre as substâncias tóxicas presentes no produto e suas graves consequências à saúde. Dez anos depois da medida, essa taxa já havia baixado para 15% da população. Mas o que isso tem a ver com os automóveis? Diversos especialistas já afirmaram: os carros são o novo cigarro. Assim como aconteceu com o cigarro no passado, hoje o carro é símbolo de status, objeto visto como indispensável à vida nas cidades brasileiras. Porém, seus riscos à saúde são pouco debatidos e pouco conhecidos, já que observa-se a presença cada vez maior de veículos nas ruas por todo o Brasil. De acordo com o Observatório das Metrópoles, entre 2001 e 2014 a taxa de motorização no Brasil aumentou de 14,4 para 28,1 automóveis a cada 100 habitantes, um aumento de 95% em 15 anos. Já as Regiões Metropolitanas tiveram no mesmo período uma variação de 20,1 para 35,4 automóveis a cada 100 habitantes, aumento de 76%. O que se sabe é que tanto o cigarro quanto o carro causam dependência e possuem indústrias poderosas que defendem seu uso como escolhas individuais sob slogans que exploram o conceito de “liberdade” e tentam esconder seus riscos. A dependência do carro é um dos fatores que causa tanto a epidemia de obesidade quanto mudanças climáticas, e é sustentada por tendências culturais tais como o aumento do consumismo e individualismo. Fonte: Margaret J. Douglas, Stephen J. Watkins, Dermot R. Gorman and Martin Higgins. Are cars the new tobacco? Adaptação: Cidade Ativa Com o objetivo de alertar sobre os riscos à saúde ao se adquirir um automóvel, o Movimento Mobilize lançou a campanha Cidade Ativa Adverte. O objetivo é incentivar a presença de mensagens de advertência nos automóveis inspiradas nas embalagens de cigarro e, por isso, criamos uma série de adesivos que podem ser colados nos veículos ou pontos de tomada de decisão, como concessionárias, e que comunicam esses alertas à saúde. A campanha inspira a ideia de que um dia os carros saiam de fábrica com dispositivos que nos lembrem de todos os riscos à saúde que eles nos trazem – fatos que normalmente não nos passam pela cabeça no dia-a-dia, assim como foi feito com os cigarros. A disseminação dos riscos à saúde associados ao carro é essencial para desestimular o uso de automóveis nas cidades do Brasil. É importante mudarmos a visão de que precisamos ter um carro para ser mais felizes e bem sucedidos, de que ele nos trará maior independência e conforto nos deslocamentos. Em grande parte das viagens isso não é verdade e os efeitos colaterais para cada indivíduo e principalmente para a sociedade como um todo são muito prejudiciais à saúde das pessoas e das cidades. A primeira série de adesivos já lançada trata de quatro temas: poluição, sedentarismo, estresse e lesões por colisão. Neles, dados científicos embasam os alertas à saúde de maneira criativa e divertida. Adesivos falam dos riscos relacionados a mortes e lesões graves no trânsito, incentivo ao sedentarismo, poluição do ar. Crédito: Cidade Ativa e Estúdio Rebimboca POLUIÇÃO Todo ano, 22 mil brasileiros morrem prematuramente, em média, por exposição a poluentes, e o carro é um dos grandes responsáveis. De acordo com estudos do Dr. Paulo Saldiva, o ar de São Paulo recebe anualmente cerca de 3 milhões de toneladas de poluentes, sendo 90% deles emitidos por gases dos veículos automotores. Além disso, uma pesquisa realizada em Londres revelou que motoristas são os que ficam expostos à maior quantidade de poluição porque absorvem a fumaça produzida pelo veículo da frente, que fica presa dentro dos veículos. SEDENTARISMO Nas últimas décadas houveram grandes mudanças nos estilos de vida dos brasileiros. Muitas pessoas começaram a se deslocar em automóveis, se mudaram para locais afastados do trabalho e passaram a realizar trajetos diários maiores maiores. O aumento no uso do automóvel gerou hábitos poucos saudáveis, já que esta rotina faz com que pessoas se desloquem menos ativamente, e os números comprovam as consequências: hoje, mais de 50% dos brasileiros está acima do peso, o que agrava doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, entre outras. ESTRESSE Enfrentar diariamente o trânsito nas cidades brasileiras é muitas vezes a causa do estresse de motoristas. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia e Controle do Stress revelou que é comum encontrar em pessoas já diagnosticadas com estresse outras doenças relacionadas como ansiedade, depressão, pânico, gastrite e asma ou outra doença respiratória. Além disso, especialistas afirmam que o estresse em excesso também eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca. Uma maneira de promover a diminuição do estresse é a prática de atividade física, que pode ser realizada nos deslocamentos diários como alternativa ao transporte individual motorizado. LESÕES POR COLISÃO Segundo o Ministério da Saúde, 45 mil pessoas morrem todos os anos por envolvimento em acidentes de carro. Dentro desse número, aproximadamente 20 mil pessoas são mortas por atropelamento. Além dos números alarmantes de fatalidades, há ainda consequências na economia e no sistema de saúde no país, já que pessoas que sofreram acidentes ocasionados por veículos automotores ocupam 55% dos leitos hospitalares e cada vítima não fatal custa R$ 90.000,00 para o governo. Além disso, o medo de atropelamentos acaba sendo uma das razões para proibir crianças de brincarem do lado de fora e escolher o carro como transporte até a escola, impulsionando a deterioração da teia social, da interação e cuidado com os demais e com o espaço urbano. Apesar de todos os argumentos, muitos podem alegar que as cidades, hoje, não nos oferecem alternativas ao transporte individual motorizado: temos muitos bairros, ou quase cidades inteiras, que foram planejadas para os carros no Brasil, seguimos modelos de urbanização equivocados e, ainda por cima, damos muitos subsídios à indústria automobilística. No entanto, algumas cidades já têm focado esforços em diversificar as opções

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Conheça 3 apps que ajudam na mobilidade urbana

Entre os dias 18 e 25 de setembro, é celebrada a Semana da Mobilidade no Brasil, que visa trazer reflexões sobre a forma como nos deslocamos no país. Ainda na semana, mais precisamente no dia 22, hoje, é o Dia Mundial Sem Carro, maior manifestação no ano da vontade de uma parte da população de estabelecer uma nova ordem de mobilidade urbana. O mesmo estudo mostrou que mais da metade dos entrevistados responderam "com certeza" quando questionados se deixariam de utilizar o carro pessoal se houvesse uma melhor alternativa. Com tantos indícios favoráveis à necessidade de se buscar um novo modelo de mobilidade urbana nas metrópoles, preparamos uma lista com 3 aplicativos que podem ser aliados nessa verdadeira guerra contra o tempo perdido no trânsito. TRAFI (www.trafi.com) Disponível para iOS e Android, o TRAFI carrega o espírito da Semana da Mobilidade porque te faz escolher as rotas mais rápidas para chegar onde deseja utilizando o transporte público. Com ele, você nunca mais precisará passar por aquela angústia de observar todas as linhas de ônibus passando em frente ao ponto que você está parado, sem saber onde está seu ônibus e por que ele não chega. O TRAFI mostra em tempo real onde está passando o ônibus que você espera e até mesmo atrasos de minutos são incorporados pelo moderno sistema de machine learning do aplicativo. Fundado na Lituânia, o TRAFI ganhou fama no Brasil depois de ser escolhido para ajudar a planejar o transporte público da Cidade Olímpica, durante as Olimpíadas do Rio. Pelo app, o usuário busca rotas, recebe tabelas de horários do transporte público e modais, acessa o feed de notícias e reports de outros usuários. Likeways (https://itunes.apple.com/gb/app/likeways/id1054718491?mt=8) Disponível para iOS, o app mostra trajetos mais estimulantes para quem prefere andar a pé e explorar melhor o que a cidade pode oferecer. O aplicativo também pode ajudar turistas, interessados em transformar uma simples caminhada em uma nova forma de conhecer melhor as atrações da região Strava (www.strava.com) Se você prefere curtir a cidade sobre duas rodas, o Strava é o app ideal. Ele mapeia os melhores e mais usados caminhos para ciclistas e traz outras funcionalidades, como conferir distâncias e frequência cardíaca e participar de desafios com seus amigos. Disponível para iOS e Android.

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FPS lança cartilha pelo Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

Em comemoração ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência (21/09), a Faculdade Pernambucana de Saúde, através do NAI - Núcleo de Acessibilidade e Inclusão realiza nesta semana a ação “Sentindo na Pele” que simula algumas das dificuldades que as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida encontram diante de barreiras arquitetônicas e atitudinais. A ideia é que estudantes e colaboradores aumentem a percepção e consciência de entraves que pessoas com alguma limitação sentem, seja na parte de comunicação ou locomoção física. Para marcar a data, a instituição também disponibilizou uma cartilha que pode ser baixada no site da FPS (www.fps.edu.br/acao-sentindo-na-pele/09/2016), como forma de disseminar cada vez mais o conhecimento e diminuir as diferenças. Na Faculdade Pernambucana de Saúde, existem 12 profissionais com algum tipo de deficiência no corpo administrativo. A coordenadora de Recursos Humanos da FPS, Mônica Andrada, explica que a maioria são deficientes auditivos, e a instituição contratou um intérprete de LIBRAS para facilitar a comunicação. Toda a estrutura física é acessível, com rampas, piso tátil e comunicação em braile. A FPS também promove semestralmente cursos gratuitos de Libras – Língua Brasileira de Sinais tanto para público interno quanto externo além de ofertar o módulo optativo para os estudantes. Essa importância de ampliar a comunicação, além do dia a dia, é fundamental para profissionais na área de saúde. O conhecimento de Libras viabiliza um atendimento inclusivo, pela comunicação correta com o paciente, que passa a ser melhor entendido e diagnosticado. Daí a visão mais ampla da FPS em oferecer esse curso a alunos, tutores e colaboradores. Sala de Recursos Multifuncionais No fim de agosto, a FPS inaugurou um novo espaço dentro do Campus, a Sala Multifuncional. O espaço dispõe de quatro equipamentos de tecnologia assistiva, que facilitam a habilidade da pessoa com deficiência visual para o acesso aos estudos. São eles: Ampliador de caracteres, linha braille, teclado ampliado com fios e digitalizador e leitor automático (scanner de voz). A Sala Multifuncional fica na Biblioteca da FPS disponível para estudantes e colaboradores.

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Mamam sedia mostra de um dos principais prêmios de arte contemporânea

O Prêmio CNI Sesi Senai Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas encerra a 5ª edição no Recife, cidade natal do galerista que dá o nome à premiação. Os cinco vencedores do prêmio, Berna Reale (PA), Gê Orthof (DF), Grupo EmpreZa (GO), Nicolás Robbio (SP) e Virgínia de Medeiros (BA), terão as obras expostas no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), de 28 de setembro a 27 de novembro, encerrando a etapa itinerante da exposição. A visitação é gratuita. Também estarão expostas nesse mesmo período as obras da homenageada dessa edição, a artista Amelia Toledo. O visitante poderá conhecer ainda o projeto de curadoria vencedor da 5ª edição do prêmio: a mostra “Zona de Perigo”, do goiano Divino Sobral, que tem trabalhos de 12 artistas brasileiros com suas visões sobre criminalidade, violência, segurança e justiça. O Recife, além de ser um dos mais importantes polos brasileiros de cultura e arte contemporânea, é uma das referências da premiação, segundo o curador do prêmio, Marcus Lontra: “Primeiro, o fato de o Marcantonio Vilaça ser natural da cidade. Também é fato que Pernambuco é uma referência e base da atividade artística no Brasil desde o início da pintura brasileira, com Frans Post retratando Olinda e Recife. Desse modo, podemos dizer que a paisagem pernambucana é a base de toda a pintura brasileira”, ressalta. Lontra também destaca a atividade modernista da cidade, com nomes como Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro. “Recife é, definitivamente, um local onde o debate do contemporâneo se dá de maneira intensa”, diz. Pai de Marcantonio Vilaça, o ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça lembra da importância do filho na divulgação de artistas brasileiros no país e no exterior. Ele lembra as influências que o levaram a ser um grande nome da arte contemporânea brasileira. “Ele foi educado sempre com uma atenção voltada às artes plásticas, seja com artistas ceramistas pernambucanos, seja frequentando galerias de arte. Hoje esse reconhecimento de seu legado é algo que traz um conforto”, afirma. Mamam - o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) foi criado em 24 de julho de 1997, data em que foi concedido o estatuto de Museu à antiga Galeria Metropolitana de Arte Aloisio Magalhães. Seu nome homenageia o artista plástico, designer e ativista cultural pernambucano. Está instalado em um antigo casarão do século XIX e possui sete salas de exposição, biblioteca especializada em arte moderna e contemporânea, reserva técnica, sala de atividades educativas, sala de administração, auditório, café e depósito para acomodação de material museográfico.

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Aprendiz Legal: CIEE oferece 2 mil vagas

As 2 mil vagas abertas pelo CIEE para o programa Aprendiz Legal esta semana, em todo o País, são voltadas a jovens com idade entre 14 e 24 anos que tenham concluído ou estejam cursando o ensino fundamental ou médio. A contratação possibilita o ingresso no mercado de trabalho, com carteira assinada por prazo máximo de dois anos e recebam capacitação teórica na área que vão atuar. Os cursos de capacitação teórica ministrados pelo CIEE são oferecidos em diversas modalidades. Os interessados podem ter mais informações e se candidatar gratuitamente às vagas pelo site www.ciee.org.br. O CIEE também oferece uma série de benefícios adicionais gratuitos aos aprendizes como: lanches, palestras, oficinas, passeios culturais, atividades esportivas, apoio de assistentes sociais que interagem com as famílias dos jovens e com as empresas, entre outros. “Este é um bom momento para o jovem se inserir nesse programa que une a prática realizada dentro das corporações à capacitação teórica na área específica de atuação, ministradas no CIEE, com material didático desenvolvido pela Fundação Roberto Marinho, nossa parceira no programa. Além de ganhar experiência e conhecimento, o salário recebido o ajudará a custear as despesas escolares e atuar com uma jornada máxima de seis horas por dia”, afirma Luiz Gonzaga Bertelli, presidente do Conselho de Administração do CIEE.

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Um terço dos idosos aposentados ainda trabalha

Além de ver a expectativa de vida aumentar nos últimos anos, um número elevado de brasileiros continua trabalhando mesmo após a aposentadoria. A constatação é de uma pesquisa realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com idosos acima de 60 anos. De acordo com o levantamento, Mais de um terço (33,9%) dos idosos que já estão aposentados continuam exercendo alguma atividade profissional. O destaque fica por conta dos profissionais autônomos (17,0%), trabalhadores informais ou que fazem bicos (10,0%) e profissionais liberais (2,1%). Os que ainda atuam como funcionários da iniciativa privada, contudo, são apenas 1,7% do total de entrevistados. Considerando os aposentados que tem entre 60 e 70 anos, o percentual dos que trabalham sobe para 42,3%. A decisão de seguir trabalhando a esta altura da vida está relacionada, principalmente, à necessidade financeira, embora essa não seja a única razão. A principal justificativa é o complemento da renda, uma vez que a aposentadoria não é o suficiente para pagar as contas (46,9%). Dois em cada dez (23,2%) idosos continuam trabalhando para manter a mente ocupada e 18,7% para se sentirem pessoas mais produtivas na sociedade. Há ainda 9,1% dos idosos que alegaram não ter parado de trabalhar para poder ajudar os familiares financeiramente. IDOSOS QUE TRABALHAM SENTEM SATISFAÇÃO E ORGULHO POR CONTINUAREM ATIVOS O fato de ainda trabalharem mesmo sendo aposentados gera sentimentos positivos em 70,7% dos idosos como satisfação pessoal (38,8%) e orgulho (19,7%). Para os que avaliam o trabalho nessa idade como algo negativo (28,3%), os sentimentos mais compartilhados são o de indignação (9,3%) e cansaço (8,1%). A ampla maioria dos idosos (76,1%) até consegue se satisfazer financeiramente com a renda que possui, mas em 42% dos casos trata-se da "conta certa". Ou seja, o dinheiro serve apenas para cobrir os gastos mais importantes. Em sentido contrário, quase um quarto (23,4%) dos idosos entrevistados admitem que com a renda atual não conseguem atender todas as suas necessidades. Ainda assim, 9 em cada 10 (95,7%) idosos contribuem ativamente para o sustento financeiro da casa, sendo que em mais da metade dos casos (59,7%) eles são os principais responsáveis. De modo geral, a aposentadoria e o recebimento de pensão (74,6%) são a principal fonte de renda dos idosos brasileiros, neste caso incluindo aqueles que estão aposentados ou não. 35% CHEGARAM A APOSENTADORIA SEM TEREM SE PREPARADO Um dado preocupante do estudo e que, em certo modo, explica o fato de tantos idosos ainda se sentirem na necessidade de trabalhar, é 35,1% dessa população acima de 60 anos chegaram a terceira idade sem ter se preparado para a aposentadoria. No caso das mulheres e dos idosos das classes C, D E, o percentual é ainda maior: 39,5% e 41,5%, respetivamente. Seis em cada dez (61,5%) idosos entrevistados fizeram algum tipo de preparo e as principais atitudes foram a contribuição compulsória do INSS pela empresa em que trabalhavam (40,8%) e o pagamento do INSS por conta própria (17,4%). Uma parcela reduzida de apenas 8,4% teve o cuidado de investir na previdência privada. Outros tipos de preparo ainda mencionados, mas com menos intensidade, foram o depósito na poupança (4,5%) e o investimento em imóveis (4,4%) - neste último caso, não se leva em consideração o imóvel em que o entrevistado reside. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, “é sempre importante lembrar que a contribuição compulsória para o INSS via empresa não pode ser considerada uma preparação suficiente para atravessar a terceira idade sem grandes dificuldades. Contar somente com a previdência pública é algo bastante temerário e que deve ser evitado”, alerta a economista. A maior parte dos idosos que se prepararam para uma aposentadoria tranquila disse que o fizeram por serem pessoas precavidas (31,6%). Há ainda aqueles que foram intuitivos e tiveram a iniciativa por conta própria, sem contar com a influência de terceiros (15,0%) e os idosos que se prepararam porque viram casos de pessoas próximas que não tiveram o mesmo cuidado e acabaram passando por momentos difíceis neste estágio da vida (12,3%). Quando indagados se o padrão de vida que possuem atualmente é melhor ou pior do que quando eles tinham 40 anos, a população idosa mostra-se dividida, com uma leve vantagem para os mais otimistas. Quatro em cada 10 (39,6%) IDOSOS AVALIAM VIVER MELHOR HOJE DO QUE NO PASSADO, enquanto 32,3% acreditam que a passagem do tempo também trouxe piora nas condições de vida, sentimento presente com mais força entre os idosos que pertencem à classe C (36,1%). De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, o aumento da expectativa de vida dos brasileiros impõe uma série de mudanças nos hábitos financeiros. “Com as pessoas vivendo cada vez mais e fazendo planos para novas conquistas, torna-se fundamental estar preparado financeiramente para essa nova fase. Além disto, os tratamentos de saúde são onerosos e costumam aumentar com a terceira idade”, afirma Vignoli. QUATRO EM DEZ IDOSOS NÃO CONTROLAM AS FINANÇAS; 11% DELEGAM A FUNÇÃO A TERCEIROS A pesquisa do SPC Brasil também investigou os hábitos de vida financeira dos idosos brasileiros e descobriu que APENAS 42,7% ADMITEM FAZER UM CONTROLE SISTEMÁTICO DE SUAS FINANÇAS PESSOAIS, adotando métodos como anotações regulares em caderno (33,8%), uso de planilhas (7,9%) ou de aplicativos digitais (1,0%). Os idosos desatentos com o orçamento somam 45,9% do total da amostra, sejam porque usam métodos pouco confiáveis como fazer tudo de cabeça (32,1%) ou simplesmente por não terem qualquer tipo de controle daquilo que é gasto (13,8%). A pesquisa mostra ainda que 11,5% DOS IDOSOS DELEGAM A TERCEIROS A TAREFA DE CUIDAR DAS FINANÇAS. Para quem não controla o fluxo de receitas e despesas, as principais razões são não ver necessidade ou importância nessa tarefa (33,6%), seguido da falta de hábito e de disciplina (14,8%). O desconhecimento é citado por somente 9,1% da amostra de idosos entrevistados. Gastos com alimentação (82,9%), compromissos com serviços de luz (73,6%) e telefonia (47,2%), além de despesas com produtos de higiene (44,0%) e saúde, tais como remédios, exames e médico (41,2%) são os mais frequentes entre os brasileiros que têm acima de 60 anos, de acordo com o levantamento. DIMINUIÇÃO DA RENDA E EMPRÉSTIMO DE NOME FAZ IDOSO ATRASAR CONTAS E FICAR INADIMPLENTE Nos últimos 12 meses, 3 em cada 10 (30,1%) idosos brasileiros deixaram de pagar ou pagaram alguma conta com atraso - principalmente as de luz (13,9%), cartão de crédito (7,5%), telefone (6,9%) e água (6,7%). O índice é semelhante ao percentual de pessoas acima de 60 anos

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José Teles lança o livro inspirado em canções dos Beatles

Um livro com um conceito de disco, composto por 12 ou 13 contos (como define o autor), listados como faixas musicais. Isto define a publicação despretensiosa que o jornalista, crítico de música e cronista José Teles lança, no domingo (25), às 17h, no bar Rock and Ribs. O livro Acordei Esta Manhã Cantando Uma Velha Canção dos Beatles, da Editora Bagaço, tem capa idealizada pelo jornalista Marcos Toledo e reúne uma coleção de contos curtos inspirados direta ou indiretamente em canções dos Beatles. O lançamento contará com show da Revolution Band, que na ocasião apresentará os sucessos que inspiraram os textos de Teles. O autor afirma que a ideia do conto inicial surgiu por acaso, a partir de uma foto que uma amiga postou nas redes sociais. Os demais foram surgindo naturalmente. “Escrevi o livro num tempo muito curto, um mês, se muito. Relutei bastante antes de tornar os contos públicos. Costumo escrever ficção para mim mesmo”, disse. Os contos não são obrigatoriamente inspirados em canções dos Beatles, mas têm geralmente relação com o título, ou uma vaga ligação com a letra da canção. O título do livro são versos de It's a Long Way, de Caetano Veloso (do disco Transa, 1972). No original, o verso é em inglês. Cada história é feito um curta: o enredo é comprimido em poucas palavras. "A maioria dos contos tem origem em um episódio realmente acontecido e devidamente fantasiado, valendo-se do célebre ditado: quem conta um conto aumenta um ponto. No meu caso, vários pontos", completa o autor. O livro, na verdade, se pretendeu a LP, mas acabou como um compacto e, como tal, é de leitura rápida. Na publicação, o leitor encontra trechos de Lady Madonna, Revolution, Eleanor Rigby, The End, entre outros hits do Fab Four. Teles não se preocupou com técnica literária nem escolas, mas embutiu nos contos as influências de autores que ele leu - de Charles Dickens a J.D Salimger e Machado de Assis, sobretudo pelo estilo leve e bem humorado. “Não gosto de publicar ficção. Ponho-me no papel do leitor e nunca acho que o texto está suficientemente bom. Desta vez, porém, são textos tão despretensiosos, curtos, superficiais, que não devem ser levados a sério, nem é este o meu propósito. Se forem lidos, já tá de bom tamanho”. E, apesar de ter o perfume dos garotos de Liverpool, o livro tampouco é uma obra voltada para os beatlemaníacos - embora o autor seja um e tenha todos os discos do grupo. “Não é um livro para fã. Mas tem muito dos Beatles, das citações (em inglês) aos versos de canções do quarteto enxertados nos textos. Ou em situações que estão nas letras, ou ainda por meio de citação de músicas que não são do grupo, mas que já fizeram parte do seu repertório no início da carreira”. JOSÉ TELES - É jornalista, crítico de música e cronista do Jornal do Commercio. É autor dos livros Do Frevo ao Mangue Beat (Editora 34, SP); O Frevo Rumo à Modernidade (2008, prêmio de ensaio nos 100 Anos do Frevo, pela Prefeitura do Recife); O Frevo: De Borboleta Não é Ave a Passo de Anjo (Funcultura/ Governo de Pernambuco, Edições Bagaço). Ainda pelas Edições Bagaço, publicou as biografias Lá Vemos Violados: Quinteto Violado 40 Anos; O Malungo Chico (sobre Chico Science); Cuma É o Nome Dele: Manezinho Araújo; Siri na Lata: 30 Anos de Anarquia, Folia e Negócios (história do Bloco Anárquico Armorial Siri na Lata); e o livro de viagem Eu e Meu Ray-Ban, Uma Viagem, além de seis livros de crônicas e mais duas dezenas de infantojuvenis. REVOLUTION BAND - Com mais de 30 anos de Beatles Songs, a Revolution Band foi a primeira banda de tributo aos Beatles surgida na cidade do Recife, em meados dos anos 1980. Mesmo com o amor pela obra inimitável deixada pelo quarteto de Liverpool, a Revolution Beatles Band sempre buscou em sua consistência musical apresentar a arte dos Beatles com sua própria postura.

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Diálogo com a cidade é tema de oficina no Hermilo Borba Filho

Estão abertas as inscrições para a oficina Land, ministrada pelo ator e performer português Bruno Humberto, que vem pela primeira vez ao Brasil. Com a proposta de buscar um diálogo com a “nossa” cidade, a oficina é direcionada para atores e dançarinos. Eles têm até esta quinta (22) para confirmar participação através de envio de carta de intenção para o email land.oficina@yahoo.com. A oficina acontece no Teatro Hermilo Borba Filho, de 26 a 30 de setembro. Integrando a programação comemorativa pelos 54 anos de fundação do Teatro Experimental de Arte (TEA), Land é uma oficina e espetáculo de dança-teatro comunitário, que convida os participantes a explorarem a paisagem urbana e arquitetônica da cidade, para nela imprimirem micro-histórias que refletem nossa relação com os lugares para além de seus prédios. A ideia parte do princípio de que o espaço público e o patrimônio são habitados por narrativas pessoais, e durante a oficina, o público em movimento é convidado a “reimaginar” a sua relação com um bairro, através de coreografias efêmeras e instalação no tecido urbano. Os alunos serão estimulados a explorar o pulsar de uma “terra interior”, material comum a todos, que antecede a qualquer tipo de construção civil, social e cultural. Segundo Bruno Humberto, “becos, ruelas, escadarias, portais, são os pequenos palcos para intervenções que nos falam da nossa relação com o que rumoreja desde o chão da cidade”, comenta. O público também está convidado a participar, através de uma demonstração prática do conteúdo produzido durante a atividade, que acontece no final da oficina.

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Professor vai ajudar a diagnosticar câncer infatojuvenil

Cerca de 500 docentes docentes da rede municipal de ensino participaram de uma formação ministrada pelo Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – Pernambuco (GAC-PE) para que possam ajudar no diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. Como as crianças passam grande parte do dia em sala de aula, o GAC percebeu que os professores podem ser decisivos na identificação precoce dos sinais e sintomas do câncer, que é a primeira causa de morte por doença em crianças e adolescentes, de 1 a 19 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Fruto de uma parceria do GAC com a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Educação, a formação foi realizada na Escola de Formação Paulo Freire, na Madalena. A iniciativa faz parte da segunda edição da campanha do GAC "Fique Atento: Pode ser Câncer!", que integra a programação do Setembro Dourado - mês de conscientização sobre o câncer infantojuvenil. "Muitos pais saem cedo para trabalhar e só chegam em casa à noite, quando têm contato com os filhos. Já os professores convivem com as crianças grande parte do dia e com certeza poderão ajudar a identificar os sinais do câncer de forma precoce. Estamos felizes em celebrar mais essa parceria de sucesso com o GAC", disse o secretário de Educação do Recife, Jorge Vieira. Em sua palestra, a médica Vera Morais, presidente do GAC-PE, destacou alguns sinais e sintomas que podem ser indícios de câncer infantojuvenil: febre persistente, sangramento, dor de cabeça e dor no corpo, palidez acentuada e perda de peso, entre outros. "Esses sintomas não são fáceis de identificar porque se confundem com doenças comuns. Pode não ser nada, mas também pode ser e por isso os professores precisam ficar atentos. É muito bom poder contar com mais essa categoria profissional envolvida nessa causa. Estamos apostando muito nisso, já que, hoje, a única forma de combater o câncer é identificando-o de forma precoce", afirmou. Além de fazer os docentes ficarem atentos a algumas mudanças de comportamento das crianças em sala de aula, a formação também serviu de preparação para os docentes trabalharem o assunto com os alunos no mês de novembro. Em 2016, o tema escolhido para o ano letivo foi o protagonismo infantojuvenil, e o subtema do mês de novembro será Combate ao Câncer – Sorria para a Vida, para marcar o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, em 23 de novembro. PARCERIA - No início da formação desta segunda, foi apresentado um balanço do primeiro ano de funcionamento da primeira classe hospitalar de Pernambuco, fruto de outra importante parceria do GAC com a Prefeitura do Recife, através das Secretarias Municipais de Educação e Saúde, Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) e Instituto Ronald McDonald. Instalada no Centro de Onco-Hematologia Pediátrica do Oswaldo Cruz (Ceonhpe/Huoc), a Classe Hospitalar Semear garante a continuidade dos estudos dos pacientes internados para tratamento de câncer, desde 2015. Em seu primeiro ano de funcionamento, a sala de aula instalada no 5º andar do Huoc fez com que 19 alunos passassem de ano em suas escolas de origem e quatro fossem alfabetizados, entre os 28 que foram atendidos por uma professora da rede municipal de ensino do Recife desde a inauguração do espaço, em março do ano passado. Especialista em atendimento pedagógico hospitalar, a pedagoga Cristiane Pedrosa divide seu dia entre as aulas na sala da classe hospitalar, que tem capacidade para oito alunos por vez , e as aulas individuais no leito, inclusive na UTI, para os pacientes que não estão em condições de ir até a sala.

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Nextel cria 2 mil vagas em PE. Saiba onde

De olho no já reconhecido engajamento dos nordestinos, a Nextel acaba de criar duas mil novas vagas de atendimento ao cliente em Jaboatão dos Guararapes, município do estado de Pernambuco, por meio de uma empresa parceira. Com negociação de R$ 80 milhões, a iniciativa trouxe outras vantagens para a região já que o serviço não é comum no local. Hoje existem apenas duas empresas que prestam serviço de atendimento ao cliente por telefone em Jaboatão dos Guararapes. Os demais estão na cidade de Recife e Olinda. “O município de Jaboatão foi escolhido também por ter oferta de mão de obra abundante e com qualidade diferenciada. A taxa de absenteísmo e turnover, por exemplo, é 50% menor em relação a São Paulo”, afirma diz Jorge Braga, vice-presidente de Operações da Nextel. “Além disso, a cultura nordestina contribui para aumentar o nível de atendimento, porque os funcionários da região são extremamente engajados e corteses”. A pesquisa de satisfação do consumidor da Nextel do mês de julho mostra que, numa escala de 0 a 5, o atendimento em Jaboatão ganhou nota de 4,16 com 80% de respondentes que acionaram o SAC (versus 3,75 em São Paulo). A cidade ainda dispõe de fácil locomoção e acesso, já que possibilita que as instalações tenham proximidade estratégica entre o Porto de Suape, principal polo de desenvolvimento do Estado, e Recife. O processo de implementação, que teve início em 1º de março, se encerrou no final do mês de junho. Os interessados em buscar vagas devem ligar para (81) 3974-7801 ou enviar o currículo para tivitrecifecontrata@tivit.com.br

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