Arquivos Arquitetura - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Walt Disney inventou a Disneylândia, o Recife não precisa inventar nada!

*Por Francisco Cunha Walter Elias Disney (1901-1966), conhecido como Walt Disney, fundou a Disneylândia para dar vida a uma cidade da fantasia, onde todos os personagens e cenários são inventados e se constituem num absoluto sucesso de público e renda há décadas. Já o Recife, não precisa inventar nada porque todos os seus personagens e cenários são reais e pertencem à história que está literalmente em cada esquina do seu Centro. Aliás, desde a pré-história, os depoimentos dos primeiros colonizadores dão conta de que toda a região do delta do Capibaribe era densamente povoada, com diversas aldeias indígenas que ficavam perto dos locais de coleta de alimentos (peixes, crustáceos e demais abundantes frutos do mar, bem como frutas como caju, pitanga, mangaba, todas encontradas em profusão nas matas da planície e na beira-mar). Inclusive, a crônica histórica dá conta de que o próprio Duarte Coelho Pereira, nosso primeiro donatário, teve que expulsar uma aldeia inteira dos índios caetés do alto de Olinda (a “Marim dos Caetés”) para se instalar lá e fundar a nossa primeira capital. A partir da colonização, a relação de personagens notáveis é imensa. Desde os franceses contrabandistas de pau-brasil; passando pelos piratas liderados por James Lancaster; a invasão holandesa, com seu rosário de personagens de todos os tipos, inclusive os mais ilustre deles, Maurício de Nassau; os judeus que moraram na Rua do Bom Jesus e, de volta para os Países Baixos, se perderam, foram parar em Nova Amsterdam e fundaram a colônia judaica de Nova York, a maior do mundo; os heróis da Insurreição e da Restauração Pernambucana; os mercadores que promoveram uma guerra com a “nobreza da terra” de Olinda (só ela, um rosário interminável de personagens), talvez a única entre cidades no Brasil, a “Guerra dos Mascates”; os artistas e artesãos que construíram um dos maiores acervos barrocos religiosos do mundo; os religiosos que povoaram as igrejas e os conventos das mais variadas confrarias e ordens religiosas que imperaram depois da expulsão dos holandeses; os mártires e heróis das revoluções de 1817, de 1824 e de 1848, sem falar das diversas outras menores durante o “Século da Revoluções” (XIX); o naturalista Charles Darwin (que esteve no Recife em 1836); o Conde da Boa Vista (Francisco do Rego Barros), reformador notável do Recife, patrono da vinda de Louis Vouthier (engenheiro revolucionário francês que construiu o Teatro Santa Isabel); Francisco Saturnino de Brito, herói do saneamento nacional, que saneou 100% do Recife na primeira década do século XX; os reformadores dos Bairros do Recife e de Santo Antônio na primeira metade do século XX; sem falar em toda a plêiade de personagens do Império e da República (mulheres e homens públicos, artistas, poetas, empresários) que povoaram o Recife, inclusive a primeira experiência de arquitetura moderna no Brasil com Luiz Nunes, Burle Marx e Joaquim Cardozo); e muitos e muitos outros… Isso tudo, sem citar os ambientes urbanos e edificados com exemplares ainda presentes na paisagem da cidade ou facilmente resconstituíveis pela profusão de imagens ilustrativas (pinturas, gravuras, fotografias), por si sós, cenários que, rigorosamente, nada têm de fantasiosos porque reais. Essa breve relação mostra o pontencial extraordinário que o Recife tem, em especial o seu Centro, para ser mais do que uma cidade da fantasia, uma cidade da história e da cultura, com fantasia, sim, por que não? Com atrações em cada canto, ancoradas na riquíssima história que temos. Para isso, necessário se faz todo um esforço liderado pelo poder público mas que precisa ser encampado e prestigiado pelos que temos conhecimento desta possibilidade e pudemos contribuir com a nossa vontade para torná-la realidade. Nós não precisamos criar nenhuma Disneylândia. Nós já a temos. Só precisamos animá-la e colocar para funcionar. Pode ser um sucesso maior do que sua congênere fantasiosa norte-americana. Um parque temático real: o da fantástica história do Recife! *Francisco Cunha é arquiteto e consultor

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Coronavírus: arquitetos pedem suspensão de despejos e remoções

Diante do quadro de avanço do Covid-19, o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/DN), a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) e o Instituto Brasileiro de Direito Urbanistico (IBDU) lançaram manifesto pela “a suspensão por tempo indeterminado do cumprimento de mandados de reintegração de posse, despejos e remoções judiciais ou mesmo extrajudiciais motivadas por reintegração, entre outros, visando evitar o agravamento da situação de exposição ao vírus, o que coloca em risco tanto as famílias sujeitas a despejos quanto a saúde pública no país”. Eis a íntegra do manifesto, de 15 de março de 2020: Apelo pela suspensão do cumprimento de mandados de reintegração de posse e despejos ante o avanço do virus COVID-19 no pais. UMA QUESTÃO HUMANITÁRIA Considerando: -a necessidade de conter as possibilidades de contágio do vírus “COVID-19”, cuja disseminação já foi declarada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que significa o risco de atingir de forma simultânea a população mundial, sem possibilidade de rastreamento e identificação dos infectados; -a urgência em reduzir a velocidade de transmissão e ampliar os prazos de contágio, para que a estrutura do sistema de saúde tenha condições de atender os infectados e que o acesso ao tratamento não seja prejudicado; -as condições específicas de desigualdade social e espacial de nosso país, entre elas as condições habitacionais e urbanísticas, demandam estratégias de controle que levem em consideração tais especificidades. -as condições de moradia das populações mais pobres as quais se caracterizam, entre outras, por: -o adensamento excessivo e coabitação, o que coloca pessoas com diferentes graus de vulnerabilidade ao vírus no mesmo reduzido espaço de habitação, e dificulta o isolamento de idosos e outros vulneráveis; – que remoções de famílias inteiras com este perfil no atual momento impossibilita ainda mais o isolamento dessa população vulnerável, ampliando a cadeia de contágio; Propomos: -a suspensão por tempo indeterminado do cumprimento de mandados de reintegração de posse, despejos e remoções judiciais ou mesmo extrajudiciais motivadas por reintegração, entre outros, visando evitar o agravamento da situação de exposição ao vírus, o que coloca em risco tanto as famílias sujeitas a despejos quanto a saúde pública no país. INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL (IAB/DN) FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ARQUITETOS E URBANISTAS (FNA) INSTITUTO BRASILEIRO DE DIREITO URBANÍSTICO (IBDU)

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Caminhada apresenta arquitetura neocolonial do Recife

O grupo Caminhadas Domingueiras passeou pelas peças da arquitetura neocolonial no Recife distribuídas na cidade. O estilo, criado entre as décadas de 1910 e 1920, é marcado pela influência da arquitetura colonial e barroca, mas com uma proposta de construir um estilo nacional, fazendo um contraponto à Art Decó e ao eclético. De acordo com o arquiteto Francisco Cunha, que conduziu o percurso, o neocolonial foi vitorioso no País por pelo menos 10 a 15 anos. "É um estilo espremido entre o eclético, do final do século 19, e o moderno. Esse estilo defendia que nós, do Brasil, precisávamos de um estilo nosso, que não é o eclético, que foi importado da França. Começou um debate sobre qual era o estilo brasileiro e se chegou a ideia que o estilo brasileiro era o que recuperava as características do barroco e do colonial", afirmou Francisco Cunha na partida da caminhada. A caminhada partiu da Praça Euclides da Cunha, que fica em frente ao Clube Internacional do Recife. Erguido no estilo neocolonial, o edifício possui como elementos característicos do período como as pilares, colunas, a varanda e as janelas visíveis na sua fachada. . O segundo prédio com estilo neocolonial visitado foi o Memorial de Medicina da UFPE, antiga Faculdade de Medicina. O local foi no passado o Grande Hotel Internacional, obra de Delmiro Gouveia. . Na avenida Rui Barbosa, mais duas antigas residências que guardavam o estilo. Numa delas funciona atualmente o Restaurante Ilha da Kosta. . A caminhada se encerrou no Arquivo Público de Pernambuco, na Rua do Imperador Dom Pedro II. O prédio foi construído inicialmente no estilo colonial, mas numa reforma posterior adquiriu características da arquitetura neocolonial. O espaço, erguido entre 1729 e 1732, no passado abrigou câmara e cadeia. O grupo foi recebido pelo presidente do Arquivo Público Evaldo Costa e o diretor Frederico Carvalho.   . *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Caminhada sobre o Recife Neocolonial acontece domingo

O grupo Caminhadas Domingueiras se reúne no próximo domingo (8) para conhecer mais o Estilo Arquitetônico Neocolonial no Recife. O local de encontro é a praça do Clube Internacional (Praça Euclides da Cunha), na Rua Benfica, Madalena. Os caminhantes partes às 8h até o Arquivo Público Estadual. O roteiro, de aproximadamente de 6 quilômetros será: Praça Euclides da Cunha - Ponte do Derby - Praça do Derby (Memorial da Medicina) - Quatro Cantos - Rua das Creoulas - Rua Cardeal Arcoverde - Avenida Rui Barbosa - Parque Amorim - Rua Fernandes Vieira - Rua Oliveira Lima - Rua do Riachuelo - Rua da Aurora - Ponte Princesa Isabel - Praça da República - Rua do Imperador - encerrando com uma visita no Arquivo Público Estadual. A previsão de encerramento é às 11h. A caminhada é guiada pelo arquiteto e urbanista Francisco Cunha. Não é necessário nenhum tipo de inscrição para acompanhar o grupo, basta chegar no local de concentração da partida. Serviço: Caminhada Domingueira do Estilo Arquitetônico Neocolonial do Recife Partida: Domingo, 08.03.20, às 8h Local de Encontro: Praça do Clube Internacional (Euclides da Cunha) na Rua Benfica, Madalena, às 8h.    

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arqMULTI assina Espaço do Sentir Arauco na Casacor

Bruna Lobo, Soraya Carneiro Leão e Danielle Paes Barreto, da arqMULTI, são as responsáveis por decorar o Espaço do Sentir Arauco na Casacor deste ano. Com proposta de um ambiente de trabalho inovador, confortável, funcional, amplo, claro e integrado à natureza, a ideia do local é mostrar um novo jeito de viver e trabalhar. "É um espaço de trabalho contemporâneo e inovador, que proporciona funcionalidade, conforto e bem-estar, tanto para o cliente que visitará, quanto para quem irá trabalhar no local", conta Bruna Lobo, explicando ainda que a sala traz uma atmosfera que permite que as pessoas se sintam no conforto de casa. A função home office aparece com outra proposta de configuração do espaço, onde o ambiente interage e ajuda no rendimento profissional de várias maneiras. O Espaço do Sentir Arauco também aposta no marketing sensorial. Os cinco sentidos são estimulados por meio de interações no ambiente para proporcionar uma visita única.

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Livro desvenda história dos teatros e casas de espetáculos do Recife

“Teatro em cena – edifícios e casas de espetáculos do Recife” é o tema do livro de autoria da arquiteta pernambucana, Luiza Andrada, que será lançado no dia 22 de agosto, às 18h, na Livraria Jaqueira. Na ocasião, a autora faz uma breve explanação da publicação que traz um levantamento tipológico dos edifícios e salas de espetáculos do Recife a partir do século XIX apresentando as variações das edificações, hierarquias e sua relação com o contexto urbano, o período histórico e a sociedade que produziu esse rico patrimônio material da capital pernambucana. A obra foi escrita com base no trabalho de pesquisa desenvolvido na graduação em Arquitetura e Urbanismo, na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), em 2012, sob a orientação da professora e arquiteta, Amélia Reynaldo, e só agora será lançada com o incentivo do Fundo de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco (Funcultura) e produção executiva assinada por Clarisse Fraga, do Bureau de Cultura. De acordo com a autora, a escolha do tema se deu devido à importância dos edifícios e salas de teatro, e à singularidade destes exemplos enquanto tipologia. Além disso, ela destaca a carência de estudos mais aprofundados e específicos sobre as edificações, mesmo sendo algumas delas protegidas por uma legislação que, na teoria, garante a preservação. “É notória a necessidade de difusão desse conhecimento dos prédios culturais da cidade. E o livro é uma forma de ampliar esse conhecimento e contribuir para a sua preservação e valorização”, considera Andrada. Na pesquisa elaborada pela autora, ficou demonstrado que o teatro sempre teve uma grande aceitação por parte do público recifense desde as primeiras encenações ao ar livre, até os dias de hoje. Uma citação da atriz Geninha da Rosa Borges atesta: “O século passado tinha um interesse muito vivo pelos espetáculos cênicos, a ponto até de alguns particulares, inclusive escritores, manterem palcos próprios em suas residências, encenando peças em família”. Em Pernambuco, as primeiras manifestações teatrais eram apresentadas ao ar livre, pelas ruas antigas de Olinda e Recife. Apenas em 1722, o Recife passa a contar com um teatro permanente, com a construção da “Casa da Ópera”, denominada depois de Teatro São Francisco, demolido em 1850. Depois, com a chegada dos cinemas no Recife, em 1895, várias casas de espetáculo foram utilizadas nos primeiros anos para exibição cinematográfica. O Teatro de Santa Isabel foi um dos que funcionou como cinema. Depois houve a proliferação de cines-teatros como o Pathé e o Royal, na Rua Nova, e o Polytheama, na Barão de São Borja. Em meados do século XX, após muitas casas de espetáculos serem transformadas em cinemas e igrejas de cultos evangélicos, houve um crescente esvaziamento das edificações. Edifícios próprios para teatros implantados em lotes urbanos não foram mais construídos. E o que se predomina atualmente são as salas construídas como um espaço dentro de outros edifícios, como por exemplo, o Centro de Convenções de Pernambuco. Em “Teatro em cena - edifícios e casas de espetáculos do Recife”, o leitor se depara com um verdadeiro apanhado histórico, onde é possível identificar os edifícios e casas de espetáculos existentes e demolidas, ao longo dos séculos XIX e XXI, num total de 44 teatros, sendo 29 construídos de fato para exibição de espetáculos e 12 como um espaço de apresentações artísticas dentro de outros edifícios. A relação contempla desde o mais antigo, o Teatro Apolo (1840), até a última edificação neste período, o Luiz Mendonça (2011). Outros 3 teatros que são: Ideal Cinema, Dramático e Faz que Olha foram listados, porém não foi possível identificar as datas de construção por falta de registros que comprovem. A idéia da autora foi fazer uma relação do contexto urbano no qual a sociedade recifense estava inserida no final do século XIX e início do XX, quando a cidade vivia um crescimento, uma efervescência social, política e intelectual, onde se buscava novas formas e espaços de convivência que sofriam influência de aspectos culturais de países europeus, especialmente a França. E a construção de teatros traria a modernidade desejada à época. “Ir a uma casa de espetáculos era um novo acontecimento social, um evento importante onde às pessoas podiam ver e ser vistas”, destaca Luiza Andrada. Na publicação, a autora identifica as duas categorias de teatros existentes que são os que foram construídos para a finalidade e as salas de espetáculos localizadas dentro de outro edifício, como parte do programa arquitetônico. No entanto, do total de teatros listados no livro, o foco foi dado à categoria dos que possuem edificação própria, contemplando 17, sendo que 13 ainda existem e 4 foram demolidas. São 15 edifícios construídos e 2 localizados ao ar livre, são eles: Apolo, Santa Isabel, Valdemar de Oliveira, Parque, Hermilo Borba Filho, Sítio da Trindade, Joaquim Cardozo, Maurício de Nassau, Luiz Mendonça, Barreto Júnior, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Concha Acústica da UFPE e Arraial, e os demolidos Cineteatro Pathé, Cineteatro Royal, Teatro Polytheama e Cineteatro Moderno. A obra também mostra que a maior parte das casas de espetáculo do Recife localiza-se relativamente próxima e em locais com grande fluxo de pessoas. As construções estão em áreas privilegiadas, perto de lagos, praças e ruas movimentadas. E que a maior concentração de edifícios e salas de teatro está no centro da cidade, enquanto as casas de espetáculos mais recentes estão mais distantes do centro. O projeto do livro, um rico documento de preservação e identidade cultural do Recife, é direcionado a arquitetos, historiadores, engenheiros, gestores e produtores culturais, estudantes, professores, profissionais das artes cênicas e ao público em geral interessado na arquitetura e história dessas edificações. “Pelo levantamento de dados que contêm é uma importante fonte para projetos de restauro e conservação dos equipamentos culturais da cidade. Além de ser uma guarda da memória dos edifícios que já foram demolidos, valorizando o patrimônio material do Estado”, aponta a produtora, Clarisse Fraga. Cada exemplar é acompanhado de um QR code com a versão em pdf acessível do livro. SERVIÇO: Lançamento Livro: Teatro em Cena, de autoria da arquiteta Luiza Andrada

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Lírica Design Trovador é novo estúdio criativo de estampas da cidade

Os mercados de arquitetura, design de interiores, moda e eventos de Pernambuco ganham reforço artístico e autoral com a chegada de um novo estúdio criativo de estampas de superfícies no Recife. Neste mês de agosto, a Lírica Design Trovador ingressa no segmento com o propósito de suprir lacunas artísticas de estamparias, oferecendo possibilidades exclusivas, personalizadas e afetivas. Sob o comando da administradora Ana Clara Melo e da designer Mariana Melo, mãe e filha, respectivamente, a marca funcionará principalmente por meio de plataformas digitais, e chega ao mercado oferecendo a criação de estampas para diversos tipos de superfícies: papeis, tecidos, objetos decorativos e utilitários. O propósito é agregar aos ambientes e às peças significados e elementos únicos e intimistas. Como diferencial inovador, a Lírica utiliza o contato direto com o cliente para a elaboração de estampas que contem histórias a partir de cada pessoa e da arte, como os trovadores e suas cantigas. A intenção é que, a cada nova estampa, sejam aplicados novos traços de histórias e sentimentos. Apesar de também oferecer serviços para fora do estado, principalmente pela intervenção dos espaços online, a marca chega para inovar e ocupar uma lacuna no mercado local. “Atualmente, a maioria dos pernambucanos que realizam esse tipo de trabalho que vamos oferecer está fora do estado. Assim, a Lírica busca fortalecer este segmento em Pernambuco, sem que as pessoas precisem recorrer ao mercado do eixo Sul-Sudeste para contratar este serviço. Isso torna a relação designer-cliente mais próxima, melhorando o atendimento e a entrega do produto final”, afirma Mariana Melo, designer à frente da marca. A marca começa a funcionar a partir do dia 22 de agosto, após lançamento em almoço com stakeholders, no restaurante Nez Bistrô, em Casa Forte.

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Gente & Negócios: Inovação e sustentabilidade

A parceria do Projeto Musique com a Faculdade Pernambucana de Saúde e com o Imip; um evento do grupo Kallas no Recife; e a participação da Blanco Arquitetura na Casacor são alguns dos destaques da Gente & Negócios de hoje. A nova campanha de matrículas da Estácio; o pacote de investimentos sustentáveis da Rota do Mar e o novo Quintal Criativo da 4com são algumas novidades.     Musique, de André Domingues, emplaca nova parceria com a FPS/Imip André Domingues, após o início de carreira na iniciativa privada em uma grande empresa brasileira, decidiu estudar fora do País com pretensões de empreender. Do seu período no exterior, fazendo o MBA na Escócia, na Edinburgh Napier University, nasceu o projeto Musique (que já foi destaque no Perfil Corporativo da Revista Algomais). A novidade da sua startup é o início de uma parceira com o a FPS e com o Imip, dentro do Foz - Centro de Inovação em Saúde e Educação. "Estamos começando uma nova parceria com a FPS/Imip, em que vamos trabalhar uma série de pesquisas e ações usando a música e recursos sonoros para trazer paz de espírito, calma, relaxamento, alívio de tensão, ansiedade para pacientes de diversas alas dos hospitais e diversas naturezas de doenças". O início dessa parceira foi apresentada na Hospitalmed, a maior feira médico-hospitalar do Norte-Nordeste. Com pouco mais de dois anos de funcionamento, a startup já alcançou mais de 100 clientes de todo o País. Após atingir grandes empresas, sendo várias de porte nacional, o projeto está olhando também para o interesse de pequenas marcas. "Estamos fazendo uma série de transformações na Musique, criando um novo produto para atender pequenos empresários e pequenos negócios", conta o empresário.   . . Grupo Kallas comemora crescimento do segmento e amplia sua atuação Na última quinta-feira (4), o Grupo Kallas promoveu uma palestra com o presidente da Associação Brasileira de Out of Home (Abooh), Paulo Stephan. Em tempos de crise, são impressionantes os números de crescimento do segmento dentro do mercado publicitário. Um desses indicadores é o crescimento de penetração da mídia exterior no País, que avançou 4% entre os anos de 2016 e 2017 (passando de 75% para 79%). O CEO do grupo, Rodrigo Kallas, esteve no evento, que reuniu agências de publicidade e empresários de diversos setores. Em Pernambuco, com a concessão master de publicidade no Aeroporto Internacional dos Guararapes, o Kallas é um dos grandes players não só no Estado, mas na região Norte e Nordeste. Além de toda a mídia aeroportuária, o grupo tem expertise também em mobiliários urbanos e planeja uma atuação ainda mais forte no Recife. Na próxima edição da Algomais publicaremos um conteúdo sobre o crescimento desse segmento.   . . Daniela de Melo e Aline Fernandes, da Blanco Arquitetura, na Casacor Pernambuco A Blanco Arquitetura, empresa das arquitetas Aline Fernandes e Daniela de Melo, participa pela primeira vez da Casacor Pernambuco com o espaço "Banheiro Elementos", marcando presença em uma seleta amostra da arquitetura do Estado. As arquitetas se inspiraram em elementos primitivos da natureza, desconstruindo o banheiro convencional e imprimindo sua marca minimalista na mostra. A empresa, fundada em 2016 com uma proposta de estética minimalista, projetou um ambiente para promover uma experiência sensorial, vivenciada pelo uso de diversas texturas: polidas e rústicas, leves e brutas; pelo som da água, e o aroma relaxante, que despertam os diversos sentidos e a vontade de interação do usuário com o espaço. O layout se revela através de volumes soltos que se integram ao verde através das laterais de vidro das cabines, propiciando uma conexão com a natureza muito particular. As cortinas de água nas paredes laterais trazem uma experiência de tranquilidade aos usuários em analogia à chuva, um elemento de destaque visual que desperta nos usuários do espaço o impulso do toque. . . Equipe feliz e produtiva: Bruna Oliveira aposta na criatividade na 4com O Center for Positive Organizational Scholarship, da Universidade da Califórnia, em Riverside, mediu a correlação entre produtividade e felicidade. De acordo com os dados pesquisados, trabalhador feliz é 31% mais produtivo, em média. A criatividade é três vezes maior do que os outros colaboradores menos felizes. Atenta a esses dados, a empresária Bruna Oliveira, à frente da 4com, acredita que é imprescindível o investimento no bem-estar dos colaboradores. “Estar feliz é essencial para atrair, reter talentos e possibilitar inovação no ambiente corporativo”, lembra. Recentemente, a empresa de brand marketing inaugurou o seu Quintal Criativo, espaço de descompressão, convivência e reuniões criativas.   . Rota do Mar investe em energia solar e no reuso de água A Rota do Mar implementou na sua fábrica, em Santa Cruz do Capibaribe, 240 painéis de energia fotovoltaicas de 76,38 kW, que serão responsáveis por produzir o abastecimento elétrico do Rota do Mar Club, espaço voltado para a prática de esporte e o lazer. Atualmente, o consumo mensal de energia do clube é de 10.000 KW h. Ao longo de 25 anos de operação, seu sistema poderá evitar a emissão de 1.491.594 kg de CO2, equivalente a um carro ter rodado 842.709 Km e 2.740 árvores terem sido plantadas. O investimento é de R$ 400 mil. “Vamos zerar nossos custos com energia, além de usar uma forma de produção de energia limpa, sem ruídos e sustentável. E vamos vender a produção de energia excedente, o que ainda vai gerar lucro”, afirma o diretor administrativo da Rota do Mar Silvanio Neves. A marca também adotou, no começo deste ano, o reuso da água residuárias da estamparia. A medida, que recebeu o investimento de R$ 150 mil, o empreendimento consegue reaproveitar 80% da água consumida pelo setor de estamparia.     Formou! Aroldo Alves, da Estácio, apresenta nova campanha da Estácio A Estácio lança sua campanha 360º para o vestibular 2019 e apresenta o novo posicionamento de marca: VOCÊ E ESTÁCIO. FORMOU. A expressão “Formou” estará presente em todas as peças e remete a gíria, que significa "partiu", "fechado", "combinado", e também ao fato de se formar na Universidade. “Com uma pegada bem jovial,

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Caminhada fará roteiro do Recife no Estilo Barroco

No próximo sábado (15), Francisco Cunha conduzirá uma caminhada pelas ruas do Recife apresentando o estilo arquitetônico Barroco. O ponto de encontro será a Rua Barão de Itamaracá, 293, no Espinheiro (sede da TGI). A saída será às 8h. O grupo Caminhadas Domingueiras fará o passeio no sábado para que seja possível visitar internamente dois dos principais ícones do estilo no Recife: o Convento Franciscano de Santo Antônio e a Capela Dourada (não visitáveis nos domingos). O roteiro incluirá também os templos da Igreja do Rosário do Pretos, Basílica da Penha, Igreja de Santa Tereza, Matriz de Santo Antônio e Igreja Conceição dos Militares. Para mais informações, acesse o página do Facebook: https://www.facebook.com/groups/740662702614697/

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Casa Design traz a arquiteta Carla Colpas ao Recife

Tendências divulgadas no Salão do Móvel de Milão, na Itália, serão apresentadas no Recife nesta quarta-feira (22/08), através de iniciativa da Casa Design. Representando a empresa Duratex, de São Paulo, a arquiteta Carla Colpas vem ao Recife para conversar com profissionais recifenses sobre as últimas tendências da arquitetura baseadas na influência europeia. O evento acontece na unidade da Casa Design em Parnamirim, a partir das 14h. No bate-papo, Colpas fala para convidados sobre o que se tem feito de mais contemporâneo na arquitetura conforme influências da 57ª edição do Salão, que ocorreu em abril passado. Em bate-papo descontraído, ela fala sobre como as novidades têm impactado projetos de forma geral em todo o Brasil, com foco exclusivo nas cores de revestimento para móveis planejados, segmento na qual a Duratex é especialista e pioneira. Segundo Laura Carvalho, nome à frente da Casa Design junto ao marido, Phelipe Marcone, a parceria com a Duratex – que é fornecedora de painéis de madeira do escritório – possibilitou a vinda de Carla Colpas ao Recife para antenar projetos locais com tendências mundiais. “É uma forma de inspirar os arquitetos locais, fomentando uma produção de arquitetura de interiores mais arrojada e inovadora”, comenta Laura. A ideia, segundo ela, é dar início a um movimento eventual de encontros entre arquitetos locais com grandes nomes da arquitetura de interiores, provendo troca de conhecimento e aprendizado. “Esse é o primeiro evento para abrir esse novo momento da Casa Design, no qual buscamos ampliar nossas parcerias e fortalecer nossa atuação”, explica Laura. A Casa Design atua no ramo de móveis planejados do Recife desde 2004.   SERVIÇO Tendências da arquitetura por Carla Colpas, da Duratex Quando: quarta-feira, 22 de agosto de 2018 Horário: 14h Onde: Casa Design Parnamirim (Rua Sebastião Malta Arcoverde, 50 – Parnamirim) Mais informações: (81) 3269-2568 / 99797-7770 – parnamirim@casadg.com.br

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