Arquivos arte - Página 3 de 8 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Passport traz o mundo colorido e geométrico de Arlin Graff para o Recife

A marca de whisky escocês Passport Scotch traz uma grande novidade para os apreciadores de whisky e arte no próximo dia 28 de junho. As famosas garrafas verdes da marca vão virar “obras de arte”, em uma edição limitada de rótulos colecionáveis assinados por um dos maiores nomes da street art mundial, o brasileiro radicado em Nova York, Arlin Graff, que vem ao Recife para participar de uma série de eventos que pretendem encher o Recife de formas e cores. Entre as ações promovidas pela marca estão um Workshop Gratuito de Aceleração Para Artistas e Roda de Conversa com Arlin Graff, realizados no Sinspire. O Workshop, ocorre a partir das 14h30 e é direcionado para artistas plásticos maiores de 18 anos que buscam aprimorar seus conhecimentos e estratégia de carreira. O artista visual recifense Aslan Cabral também participa do evento, que apresenta a trajetória profissional de Arlin, como ele começou a pintar, os tipos de resistência encontrados no mercado nacional, técnicas usadas no graffiti e diversos outros temas relacionados a Street Art. Além de participar dessa roda de conversa, os artistas participantes da oficina, também terão a oportunidade de trabalhar em conjunto, em uma obra colaborativa. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas através do site da Sympla. Arlin Graff é um artista de rua que começou sua carreira com graffiti no Brasil em 1999. Seu estilo geométrico próprio tornou-se tão conhecido que suas criações dinâmicas e coloridas ganharam o mundo. Residente em Nova York, Arlin nasceu na cidade de Tatuí, interior de São Paulo. Quando criança, gostava de brincar com blocos de madeira, juntando as coisas e depois desmantelando-as novamente. Com técnicas cada vez mais elaboradas, suas criações abstratas parecem estar emergindo de um trabalho digital. Os animais são umas das principais inspirações de Arlin, que em suas obras, cria uma espécie de natureza sintética, fragmentada pela influência do mundo tecnológico moderno. Aslan Cabral é curador de artes visuais do Festival No Ar Coquetel Molotov e idealizador do Museu do Tubarão Recife. Artista plástico, integra diferentes nichos de produção cultural no Recife, É também um dos integrantes do coletivo de instagram @saquinhodelixo e curador chefe na Bienal da Veneza Brasileira. Aslan integra o núcleo de curadores convidados para o festival REC'n Play, evento de inovação e empreendedorismo do Porto Digital. As Garrafas Colecionáveis assinadas por Graff são destacáveis e ao puxar o primeiro rótulo, o consumidor se depara com as artes modernas e vibrantes de de Arlin. Traduzidas em formas de animais e objetos, as obras fazem uma releitura dos cinco brasões que simbolizam os valores e o espírito escocês da marca como, qualidade, resiliência, liberdade, força e aventura. De blend suave e acabamento doce e floral, Passport é um dos whiskys mais apreciados no Recife. Sua origem e DNA escocês são algumas das prerrogativas que o fazem ser perfeito para ser degustado em climas tropicais. SERVIÇO PASSPORT TRAZ O MUNDO COLORIDO E GEOMÉTRICO DE ARLIN GRAFF PARA O RECIFE Sexta-feira (28), a partir das 14h30, no Sinspire – Praça do Arsenal, Recife Antigo Aberto à maiores de 18 anos - 20 vagas Inscrições Workshop: https://www.sympla.com.br/workshop-gratuito-de-aceleracao-para-artistas-e-roda-de-conversa-com-arlin-graff-e-aslan-cabral__562345

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MAMAM recebe novo espetáculo do Grupo Magiluth

Celebrando toda a potência de criação, transformação, provocação e mobilização social que um museu pode e deve ousar alcançar para muito além de suas paredes, portões, acervos e exposições, o MAMAM (Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães) está inaugurando uma nova estratégia de atração de público neste combativo mês de maio. Pela primeira vez, o equipamento, mantido pela Prefeitura do Recife, será palco para um espetáculo teatral. A estreia, hoje (22), será em dobro: além de inaugurar-se cenário, o museu receberá o aclamado grupo recifense Magiluth, que apresentará pela primeira vez na cidade o espetáculo "Apenas o Fim do Mundo". Celebrando 15 anos de palcos, o grupo desce deles para montar dentro das instalações do MAMAM o drama do autor francês Jean-Luc Lagarce, em que um homem retorna para a casa da família, décadas depois de sua partida, com a notícia de que sua morte está próxima. “O reencontro se dá em um domingo, ou ainda, ao longo de quase um ano inteiro”, descreve a sinopse escrita pelo grupo. A peça, com direção de Giovana Soar e Luiz Fernando Marques, será encenada nos dois andares superiores do museu, convidando o público a se deslocar enredo adentro para experimentar desconfortos e agonias dos personagens. O elenco que conduz o público pelas cenas, emoções, ditos e não ditos é formado por: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner. Décimo trabalho do grupo, “Apenas o Fim do Mundo” fica em cartaz de 22 a 26 de maio e de 29 de maio a 2 de junho, sempre às 20h. A cada sessão, o MAMAM comportará 50 pessoas. “O museu vem há algum tempo iniciando esse diálogo com outras linguagens artísticas, mas nunca havíamos recebido apresentações dessa forma”, celebra a diretora, Mabel Medeiros. “Para reafirmar nossos objetivos, valores e missões, estamos comprometidos em nos tornar mais democráticos e provocar diálogos, diminuindo as fronteiras entre as artes visuais e as demais linguagens da arte, ratificando o perfil contemporâneo do museu, estimulando diálogos entre o estabelecido e o experimental, entre a arte moderna e a contemporânea.” A transformação em curso no museu é também - e talvez até principalmente - de gênero, destaca Mabel. “É urgente a importância de darmos voz às mulheres e tornarmos visíveis as discussões sobre as questões de gênero e questões raciais no país. O MAMAM, enquanto instituição pública, precisa possibilitar a democratização e fomentar esses debates tão necessários.” Girl’s power - Levando-se em consideração os funcionários do administrativo, do educativo, acervo e biblioteca, o MAMAM tem hoje 77% de sua equipe formada por mulheres. Além disso, para reparar um erro histórico e assegurar voz a quem precisou se calar por muito tempo, o museu está priorizando e celebrando a intensa produção artística feminina na cidade. Atualmente, está em cartaz no museu a terceira exposição consecutiva assinada por uma mulher: “O tempo é implacável”, da mineira Juliana Gontijo. Com curadoria de Wagner Nardy, a exposição tem nos rios pernambucanos a sua nascente. Em sua estreia na cidade, a artista relata suas impressões e reflexões sobre o sujeito que se percebe em trânsito pelo território, motivadas pelo poema O Rio, de João Cabral de Melo Neto. “O tempo é implacável” fica em cartaz no MAMAM, até o dia 16 de junho, com visitação gratuita. O público pode conferir o trabalho de Juliana de terça a sexta, das 12h às 18h, e nos sábados e domingos, das 13h às 17h. O MAMAM fica na Rua da Aurora, 265, Boa Vista. A entrada é gratuita, mais informações: (81) 3355-6871 e e-mail educmamam@gmail.com . Site: https://blogmamam.wordpress.com/ Sobre o espetáculo APENAS O FIM DO MUNDO Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) À venda no Sympla (https://www.sympla.com.br/magiluth)

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Moda e arte afro no Museu da Abolição

O Museu da Abolição e a Rede de Afro Empreendedores de Pernambuco (Raepe), realizam neste sábado (18), a primeira edição da Mostra Afrofuturismo de Estética. A programação inicia as 9h30, recebendo literatura, oficinas, artes visuais, música, dança, moda e artesanato. A abertura do evento conta com a feira afro empreendedores do Recife, trazendo roupas, adereços, bijuterias e comidas africanas (feijoada, vatapá e mungunzá). Para os apaixonados por moda vai ter desfile de roupas e penteados africanos com o Balé Afro Magê Molê. Música para todas as idades com o facilitador Túlio Xambá na área externa do museu. Já no primeiro andar acontece a oficina Tendências afro futuristas na moda atual com a presença do designer e pesquisadora Oluyiá França. A professora Dra. Auxiliadora Maria Martins (CE/UFPE) coordena uma roda de diálogo com os convidados: Artista Visual Bia Ritz (PE), DJ Yuri Andrey Articuladora e curadoria independente Ariana debatendo sobre o Afrofuturismo é sua interseção na imaginação, tecnologia, futuro e libertação. Outro destaque da mostra será o curso de “WhatsApp como ferramenta de venda”, com especialista do Sebrae. Para participar basta se inscrever no auditório do museu. O historiador e especialista em cultura negra Junior Afro relata a importância do evento, “ É um meio de imaginar possíveis futuros pelas lentes da cultura negra. Pela literatura, artes visuais, música e mais, o Afrofuturismo redefine a cultura e as noções de negritude para hoje e para o futuro”. Serviço Museu da Abolição; Data: 18 de maio Local: Museu da Abolição, Rua Benfica, Madalena, Recife/PE Entrada: Gratuita Informações: @museuabolicao (facebook, twitter e Instagram) / mab.educativo@museus.gov.br / 81 3228-324 PROGRAMAÇÃO 9h30 – Abertura da Feira Empreendedores na área externa do museu (roupas, adereços, bijuterias, gastronomia). 10h – Roda de diálogo – Afrofuturismo Coordenadora: Professora Dra. Auxiliadora Maria Martins da Silva (CE/UFPE) Artista Visual Bia Ritz (PE), DJ Yuri Andrey e a articuladora e curadoria independente, Ariana Nuala; 14h às 16h – Oficinas 1- Tendências Afro Futuristas na Moda Atual (Sala do primeiro andar) facilitadora: Designer e Pesquisadora Oluyiá França (PE) 2- Música para todas as idades (área externa do museu). Facilitador: Túlio Xambá Encerra com apresentação do Grupo Ori 3- WhatsApp como ferramenta de venda (Auditório) facilitador/a: Sebrae-PE 16h30 – Juventude Negra e Afrofuturismo Com Jaqueline Soares, Artista Visual Anti Ribeiro, Nena La Callejera e Jovens representantes da Rede de Mulheres Negras, MNU e UFPE. 16h - Grupo Ori 17h30 - Afoxé Omi Sabá 18h - Balé Afro Majê Molê - Desfile de Moda e Estética Afro 18h30 - Slam das Minas

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Parque Santos Dumont recebe clínica de skate com Mineirinho

O hexacampeão mundial de skate Sandro Dias, conhecido como Mineirinho, estará no Recife para ministrar uma clínica de skate neste sábado (29), das 9h às 11h, no Parque Santos Dumont. Mineirinho vai se reunir com professores, atletas, integrantes de projetos sociais e demais praticantes da modalidade, em um momento de troca de conhecimento, bate papo e também ensino prático do esporte com os skatistas presentes. “Momentos como esse são importantes porque é uma oportunidade para que os atletas locais busquem melhorar seu desempenho individual, aprendendo na teoria e na prática com um dos maiores nomes do esporte e também incentiva a utilização do espaço público, no caso o Santos Dumont, para a prática e desenvolvimento do esporte”, comentou o secretário executivo de Esportes de Pernambuco, Diego Pérez. A pista de skate, ou skatepark, do Parque Santos Dumont foi inaugurada no último mês de março e é o maior equipamento para a prática deste tipo de esporte em Pernambuco, com 1.350 m². Ela foi construída com a consultoria de Anderson Trow (skatista e desenvolvedor de pistas) e possui bancos, escadas e corrimãos típicos para a modalidade street (rua). A pista também serve para os usuários de patins. SERVIÇO Clínica de Skate com MineirinhoDia: 29/09/2018Horário: 9h Local: Parque Santos Dumont - Rua Almirante Nelson Fernandes, S/N - Boa Viagem.   FUNCIONAMENTO DO PARQUE Durante a semana, das 5h às 21h.Sábado e domingo, das 6h às 18h.

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Exposição Danger encerra domingo (30)

Domingo (30) é o último dia para conferir a mostra Danger, do artista visual francês Serge Huot, na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A exposição gratuita, em cartaz desde julho, provoca uma reflexão sobre questões ambientais importantes a partir da ótica de quem está sobre uma prancha de surf. Trata-se de um conjunto de obras feitas a partir de restos de pranchas de surf, que relaciona a prática do esporte com temas ligados ao meio ambiente. Desde que o artista chegou ao Brasil, no final dos anos 1980, manifesta interesse pela relação entre homem, natureza e sociedade e também sobre o mundo urbano industrializado e o seu impacto no meio ambiente. Atualmente, Huot vive em Tambaba, litoral sul paraibano. Logo na entrada da galeria, centenas de pedaços de prancha espalhados no chão sugerem uma geografia do lixo, lembrando o desenho dos continentes e as toneladas de plásticos e diversos outros materiais que dizimam a vida nos oceanos. Já no primeiro andar da galeria, o público é recebido por esculturas que parecem criaturas feitas de pedaços de prancha, entidades que resignificam e devolvem vida ao lixo. A mostra também apresenta gravuras em papel fotográfico, que retratam corpos de surfistas e pessoas próximas a Huot, carimbados com tinta, revelando texturas que parecem sugerir uma cartografia humana e afetiva. A exposição conta ainda com vídeos que fazem ecoar e imperar dentro da galeria o barulho da água e o ritmo soberano da natureza. As obras e instalações expostas da galeria foram feitas com materiais doados por surfistas conhecidos e coletadas por Huot desde 2013. “Meus trabalhos com as pranchas são metáforas da ausência do surf, mas também podem se referir a outras maneiras de contato das pessoas com essa parte oceânica da natureza, cada vez mais afetada pelas inúmeras formas de exploração comercial e industrialização desordenada”, comenta o artista. Para a curadora Valquiria Farias, há nas obras de Danger a referência ao surf como “relação ideal” entre o homem e a natureza. “O corpo está imerso nesse jogo ideal, eleva seu pensamento ao ritmo de uma onda preexistente. Por outro lado, há a fatura que liga essas obras a uma crítica real do consumo em que o próprio surf não está incólume”. Ainda segundo ela, Serge Huot procura mostrar esses dois momentos ao reunir restos de pranchas recortadas e retrabalhadas por ele em diversas situações. Além disso, as noções de acúmulo e efemeridade das coisas, recorrentes na produção do artista, fazem referência às noções apregoadas pelo novo realismo francês, principal influência do artista. Serviço Danger - Exposição do artista Serge Huot Visitação: até domingo, 30 de setembro de 2018 Horário: Quarta a sexta-feira, das 12h às 20h; Sábados, das 14h às 20h; Domingos, das 15h às 19h Local: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu Entrada gratuita Informações: 3355-9825 ou galeriajanetecosta@gmail.com

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Temporada de Falso Brilhante, pelo Quartas da Dança, chega ao fim quarta-feira (26)

O grupo Outros Ares Cia de Dança realiza a última apresentação de Falso Brilhante, na próxima quarta-feira (26), no Teatro Barreto Júnior. A temporada, que começou no último dia 5, tem o apoio do projeto Quartas da Dança, que fomenta essa linguagem artística na cidade. O espetáculo terá início às 20h. Inspirado no álbum homônimo da cantora Elis Regina (1945-1982), uma das mais admiradas da história da música popular brasileira, Falso Brilhante provoca o público a refletir sobre a vida, sobretudo nas individualidades, diante do contexto do mundo contemporâneo. Interliga passado, presente e futuro. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e serão vendidos na bilheteria do teatro.  O projeto Quartas da Dança, promovido pela Prefeitura do Recife, disponibiliza a pauta das quartas-feiras do Teatro Barreto Júnior para grupos de dança, companhias e artistas independentes, com condições facilitadas. Os grupos têm direito à bilheteria das apresentações, pagando apenas 10% da arrecadação pela ocupação da casa.   Setembro 26: Falso Brilhante, da Outros Ares Cia de Dança Outubro - 3 e 10: Destremelar, do Grupo Destremelar - Dia 17: Magna, da Cia Mestiça de Cris Galdino - Dias 24 e 31: Se tu Soubesses, da Cia de Dança Ferreiras Novembro - 7 e 14: Dúvido, da Cia Sopro de Zéfiro e Ária Social Serviço Espetáculo Falso Brilhante Local: Teatro Barreto Júnior Data: 26 de setembro de 2018 Informações: 81 9 97906403 Ingressos: R$ 20,00 e  R$ 10,00 (meia)  Horário: 20h  (Disponíveis a partir das 17h, no dia do evento, na bilheteria do teatro)

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Sarau com Daniela Câmara e visita-jogo pelas instalações do Teatro de Santa Isabel na programação do Teatrando!

Terça-feira é dia de passear pelos 168 anos de histórias e serviços prestados à cultura brasileira pelo Teatro de Santa Isabel. Em cartaz no equipamento desde o último mês de março, o projeto de educação patrimonial Teatrando! convida mais uma vez, no próximo dia 25, os recifenses a se emocionarem e se informarem dentro de um dos teatros mais bonitos e antigos do país, símbolo dos movimentos abolicionista e republicano, sinônimo de luta e de arte. A programação da próxima terça começa às 15h, com a visita-jogo Proscenium!, e segue, às 19h, com o monólogo Mulheres de Sol e Sangue, da atriz Daniela Câmara, sobre o feminino. A programação é toda gratuita. Confirmando a vocação da casa para pioneirismos, o Teatrando! usa arte para contar e fazer história ao mesmo tempo, construindo pontes entre o público e um dos mais importantes palcos da cidade. A visita, que apresenta detalhes da história do Santa Isabel de forma divertida e emocionante, mistura ficção e realidade, sustos e risos, convida o público a virar parte do enredo, resolvendo desafios impostos pelo elenco nas instalações do teatro. A visita gratuita tem duração média de duas horas. O elenco é formado pelos atores Alexandre Sampaio, Bruna Luiza Barros, Douglas Duan, Ellis Regina, Kadydja Erlen, Luciana Lemos, Paulo de Pontes e Rafael Dyon. O roteiro é de Analice Croccia, Célio Pontes e Quiercles Santana, e a direção geral leva as assinaturas também de Célio Pontes e Quiercles Santana. Mais tarde, a partir das 19h, a atriz e jornalista Daniela Câmara apresenta o “monólogo lítero-musical” Mulheres de Sol e Sangue, cujo texto é composto por dez poesias fêmeas, escritas por mulheres de Tabira, Cabo de Santo Agostinho, São José do Egito e Recife. Os interessados em participar da visita Proscenium! devem realizar inscrição prévia pelos dos telefones 3355-3323 ou 3355-3324. Já para assistir ao sarau, basta chegar uma hora antes do espetáculo e garantir o ingresso.

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Espetáculo recifense faz um convite à inclusão

O Resta 1 Coletivo de Teatro leva o espetáculo Alguém pra fugir comigo ao palco do Teatro Marco Camarotti, nos dias 29 e 30 de setembro. A peça, com direção de Quiercles Santana e Analice Croccia, mescla acontecimentos históricos e atuais a partir de três eixos: desigualdade, resistência e laços afetivos, para falar da injustiça cotidiana presente em vários grupos sociais no Brasil. E entre a imensa parcela da população brasileira que trava uma batalha diária por condições dignas, está o cidadão com deficiência. E como setembro é o mês que marca a luta desta população por direitos e cidadania, o grupo traz ao palco tradutores de Libras (Língua Brasileira de Sinais). "Se o acesso à cultura está cada dia mais difícil à população, imagine para quem é cadeirante, surdo, ou cego. Esta é a nossa contribuição no que se refere ao direito que esses cidadãos têm de usufruir da rica produção de seu país", explica Ana Paula Sá, produtora da obra. A peça tem classificação etária de 14 anos, com ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Membros de sindicatos e movimentos sociais têm gratuidade, mediante agendamento prévio, com vagas limitadas. Estudantes, professores, artistas e idosos têm direito à meia-entrada. "Alguém pra fugir comigo" trata do bruto e o injusto que existe no nosso cotidiano, desde as coisas mais simples. Sendo assim, não poderia deixar de contemplar um público que geralmente não encontra uma estrutura adequada que o permita usufruir de seus direitos como qualquer outro cidadão. A premissa parte dos direitos culturais, instrumentos legais proclamados na Declaração Universal dos Direitos do Homem, adotada em 1948 pela ONU, e reconhecidos em 2001 como parte indissociável dos direitos humanos, imprescindíveis para o fortalecimento democrático. "Portanto, quando falamos no rico potencial de nossas expressões culturais, precisamos levar em consideração que ele deve ser usufruído e cuidado por todos, sem exceção. É preciso promover condições para receber pessoas com deficiência, seja motora, auditiva ou visual nas mostras, nos teatros, no cinema... Dentro dos recursos que o artista possui, prezar pelo mínimo de acessibilidade possível é algo que todos deveriam fazer, e oferecer a possibilidade de uma tradução em tempo real para a língua de sinais é o mínimo que podemos fazer", afirma Ana Paula. Espetáculo que propõe reflexão A obra não apresenta uma narrativa com começo, meio e fim, mas se mostra como um mosaico de vários fragmentos, separados pelo tempo, e unidos pelo mesmo contexto de corrupção, discriminação, ignorância e solidão. “É um espetáculo sobre não ter lugar certo, sobre o massacre sofrido a cada novo dia, as injustiças, a democracia de fachada, a liberdade ferida, os séculos de escravidão perpétua. É sobre fugas e sonhos desejados. Sobre o poder de subversão do corpo, da voz, da vida que se nega a ceder aos ditames das oligarquias. Isso tudo com humor e coragem. Sem panfletos”, revela o diretor Quiercles Santana. E justamente pelo teatro ser uma força de reflexão e questionamento num país onde nem todos têm acesso à cultura, o Resta 1 toma para si a responsabilidade de ampliar as chances do público conferir o espetáculo. Estudantes, professores, artistas e idosos têm direito à meia-entrada. Membros de sindicatos e movimentos sociais podem adquirir convites gratuitos sob um número limitado de vagas, mediante agendamento prévio com o coletivo. "Estamos encenando esta temporada num momento bastante oportuno em nossa história, no auge de um processo político bastante turbulento, às portas de uma eleição. Portanto, nada mais urgente do que olhar para o nosso próprio histórico de mazelas, a fim de reacender nossa empatia e tomada de consciência sobre o respeito e a dignidade que todos merecemos, sem exceção. Por isso, estamos fazendo a nossa parte enquanto artistas, enquanto agentes da subjetividade que toca nossos anseios, dúvidas e sonhos mais íntimos. É importante e muito necessário dar chance a todos que quiserem assistir a peça", completa Quiercles. Histórico O espetáculo estreou no 23° Janeiro de Grandes Espetáculos, onde levou 5 prêmios APACEPE, e reforçou o seu caráter de amplificador da reflexão promovida pela arte, ao adaptar o texto nos mais diversos locais, como teatro em casa e apresentação para comunidades quilombolas no agreste pernambucano. De janeiro de 2017 até agora já foram quatro temporadas, com participação em dois festivais internacionais, além do Trema! Festival de 2018. Na primeira metade de 2018, o Resta 1 dedicou-se aos intercâmbios criativos com outros grupos, com vistas à pesquisa continuada e montagem de outros trabalhos, sempre em processo colaborativo. O primeiro deles, com o grupo português Gambuzinos com 1 pé de fora, resultou na montagem do segundo espetáculo do jovem coletivo recifense, intitulado A Mula, inspirado no Auto da Mula de Padre, texto de Hermilo Borba Filho, e também no convite para apresentar o Alguém pra fugir comigo em Portugal, no encerramento do Ao Teatro! 2018, com solicitação de sessão extra, tamanho interesse despertado. Em seu retorno à capital pernambucana, o Resta 1 teve a oportunidade de interagir com o grupo mineiro Quatroloscinco Teatro do Comum, a convite do Festival Palco Giratório, cujo diálogo foi instigante e inspirador.

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Artistas idosos expõem em Festival Artidade

No próximo dia 22 (sábado), no Centro Santos Dumont, em Boa Viagem, acontece a segunda edição do Festival Artidade, evento promovido pelo Instituto de Pesquisas da Terceira Idade (Ipeti) com apoio da Prefeitura do Recife, Celpe e Porto Social. O Artidade, que acontece das 8h às 17h, reúne mais de 30 expositores - todos idosos - que participam mostrando sua produção artística em diversas modalidades. "O público vai poder conferir trabalhos em pintura em tela e tecido, marcenaria, escultura, linha, cerâmica, além apresentações músicais e performances. Tudo produção de pessoas com mais de 60 anos que se envolveram com Arte depois que se aposentaram ou mesmo antes disso." - explica a gerontóloga Margarida Santos, vice-presidente do Ipeti, uma das organizadoras do evento. As inscrições para quem quer expor podem ser realizadas até o dia 14 de setembro, das 9h às 16h, no Ipeti (Memorial de Medicina, Rua Amaury de Medeiros, 206, Derby). OFICINAS No dia também acontecem 6 oficinas: Internet (e-commerce), Cordel, Customização de Vidros, Customização de Caixas, Turbantes e Crochê sem Agulhas, todas com inscrições custando R$10, com material incluído. As inscrições podem ser feitas no local, na hora do evento. TROCA LÂMPADAS LED Quem estiver interessado em trocar as lâmpadas comuns de casa pelas de LED pode ir ao Artidade. Para isso é necessário apresentar a conta de luz. O companhia de eletricidade também oferece uma palestra sobre Economia de Energia. Serviço Festival Artidade Dia 22 de setembro, das 8h às 17h, no Centro Santos Dumont, Boa Viagem - Recife Inscrições para expositores: até dia 14/09, das 9h às 16h, no Ipeti (Memorial de Medicina, Rua Amaury de Medeiros, 206, Derby). Mais informações: IPETI - Fone: (81) 3221.8452

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Alexandre Dacosta inaugura no MAMAM a exposição Autopoese

Advindo da Geração 80, Alexandre Dacosta, artista visual, cineasta, compositor, músico, ator e poeta, apresenta pela primeira vez seu trabalho na cidade do Recife, em exposição individual no MAMAM – Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães. AUTOPOESE reúne obras visuais diversas do artista, que vale-se do humor e da crítica nas suas produções. Uma mostra que abarca todos os andares do Museu, reunindo dezoito anos de atividade do artista com a linguagem poética-visual. São poemas-objeto, poesias gráficas e vídeos que fazem parte de seus livros autopoese, lançado em forma de E-Book pela editora Lacre em 2018, [tecnopoética] (e Editora 7 Letras em 2011) e do Livro-CD ADJETOS - com dezoito canções para esculturas (Editora 7 Letras 2011). São 60 obras tridimensionais e 12 vídeos poéticos-experimentais de curta duração que serão exibidos numa das salas do museu. Na exposição, realizada sob a curadoria de Joana D’Arc, o público poderá conferir os diversos materiais usados pelo artista: “Rãdiografia”, uma caixa de luz de médico com o raio-x de uma rã com o poema: “a rã coaxa ao rés do brejo parco/acha que chá de sumiço é mergulho no charco” - “Furor”, um alvo de tiro de 70 centímetros de diâmetro em que as letras que formam, Furor e Fulgor, aparecem como tiros - “Atrorretrato”, um porta-retrato digital com 16 fotos 3 X 4 do artista de várias épocas, que se sucedem com versos, formando um poema-confissão: “se meu atro dentro incomoda/a sombra do outro me acomoda. “Vi...Aturas?”, uma traseira de carro com a frase composta de diversas letras de marcas automotivas: “Toda Via Atura Milhas e Marcas de Supérfluas Viaturas” - “Cérebro”, uma caixa com 20 chaves diferentes, uma para cada região da nossa massa encefálica - “Lubrificalma”, um recipiente de plástico, cujo produto interno quando ingerido limpa e renova a alma, dizem os dois rótulos aplicados. Também as poesias gráficas de Alexandre estarão ampliadas em chapas de PVC, com textos inseridos em diagramas, fluxogramas e em divertidos desenhos técnicos de aparelhos eletrônicos e maquinários diversos, bem como, placas antigas de preço com letras aplicadas, utilizadas em padarias e botequins, e pequenas placas de aviso inusitadas e desorientadoras estarão distribuídas por todo o espaço do Museu. No setor educativo do MAMAM, um tablet estará disponível para o público acionar o E-Book Autopoese e o álbum Antimatéria com 13 canções do artista lançado no ano passado. E Fragmentos da “Rádio Varejo” serão ouvidos junto com os vídeos da exposição - arte sonora que Dacosta está gravando desde 2016, que já conta com 2 horas ininterruptas de áudio-poemas, canções, textos e sons experimentais. Na inauguração desta exposição serão apresentadas ao vivo a série Participatura - Metodologia do Espontâneo, composições musicais de Alexandre Dacosta, cujas partituras-vídeo são projetadas para os músicos interpretarem a escritura visual-musical ao vivo. Serão tocadas 2 “canções insinuativas”: "Em Raios Fúlgidos“ para trombone e "Bolor" para fagote com os músicos pernambucanos. Essas duas peças já foram executadas em concertos no Rio de Janeiro e Montevideo / Uruguai. Alexandre escreve na introdução do seu E-book: “Alguns poemas-objeto não comportam textos, frases, palavras, apenas uma estranha fisionomia, que à primeira vista, pode deixar o expectorante espectador em sentido de interrogação. A chave está no título, que deflagra a fagulha da ignição e liga a engrenagem do motor de uma forma diversa do olhar. (...) “Página a página, com a materialidade física dos poemas-objeto e a impalpabilidade das poesias gráficas, procuro criar um vínculo intrapessoal de incursão do leitor em um espaço cósmico cômico onde o requintado adorno do humor se insere de maneira a particularizar o campo focal: vista aérea de um amplo mapa que representa um autoterritório, um autoplaneta, um autouniverso, uma área útil de sensível exploração filosófica do pensamento”. O poeta e crítico de arte Ferreira Gullar definiu o trabalho de Alexandre Dacosta em edição do jornal A Folha de São Paulo em 6 de janeiro de 2013: “São criações de gratificante originalidade, em que o artista mescla objetos, cores, palavras e signos visuais, postos todos a serviço de um senso de humor que explora o nonsense. Ao contrário de outros artistas que tentam impor-se pelo gigantismo das obras, Alexandre inventa pequenos objetos, à vezes ‘máquinas inúteis’, à La Picabia. (...) Ele define seus objetos como “inutensílios capazes de deslocar a percepção para uma invertida reflexão do cotidiano”. Trata-se de uma das manifestações mais inteligentes e criativas dentre as que vi ultimamente nesse gênero de arte”. “Alexandre Dacosta é personagem fundamental no redesenho da imagem do artista na arte brasileira pós-80, em sua demarcação consciente de uma performatividade dessa imagem (talento pós-mídia): provoca, pois, uma recepção pública mais complexa e desestabilizadora, ao promover ações em campos, gêneros e áreas contíguas – para ele, não há sentido advogar por qualquer adjetolândia artificial e falsamente consagradora, já que também atuar como artista requererá, sempre, a encenação em camadas de um jogo intenso, próximo do fogo” - Ricardo Basbaum - artista visual e escritor. Alexandre Dacosta (Rio de Janeiro - 1959) Professor do Curso Fundamentação e de Práticas Artísticas Contemporâneas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage / RJ (2011-2016). Realizou 18 exposições individuais, RJ/SP e Montevideo - Uruguay, e mais de 100 coletivas no Brasil e no exterior. Recebeu 2 prêmios de pintura: IBEU (1985) e Secretária de Cultura no XVIII Salão de Belo Horizonte MG (1986). Em 1981 cria com Ricardo Basbaum a “Dupla Especializada” e dois anos depois o Grupo 6 Mãos, com Basbaum e Barrão. Integra o Grupo 8 Pés, que vestidos de garçons, fazem intervenções em vernissages. Como cantor, músico e compositor produziu o álbum “Antimatéria” (2017) com 13 canções autorais que estão nas plataformas digitais de música e o CD Livro ADJETOS (2011) com 18 canções para esculturas/objetos, além de fazer trilhas sonoras para filmes e peças de teatro. Criou com sua mulher Lucília de Assis a dupla performática de cantores e compositores “Claymara Borges e Heurico Fidélis" e gravou os CDs "Cascata de Sucessos/1992 Leblon Records e “Pirata Ao Vivo”/2003. Como diretor e roteirista produziu

Alexandre Dacosta inaugura no MAMAM a exposição Autopoese Read More »