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Trabalho de Wagner Porto Foto Cristiana Dias Acervo Adepe

Jornadas Criativas: Oportunidade de formação para os artesãos pernambucanos

Eventos promovem capacitação e inovação no setor artesanal. Foto: Cristiana Dias Para celebrar o Mês do Artesão, o Governo de Pernambuco e o Sebrae/PE lançam, em março, as Jornadas Criativas, parte do Programa Pernambuco Artesão. Os eventos ocorrerão em diversas cidades do estado, oferecendo uma excelente oportunidade para artesãos de todas as regiões. Datas e Locais: Programação e Temas A programação contará com a palestra "Artesanato: Da Produção ao Mercado", conduzida pela especialista em gestão de projetos de artesanato Dorotéa Naddeo (MG). Serão abordados temas relevantes, como identidade cultural, estratégias de comercialização e acesso a novos canais de venda. Além disso, haverá um debate intitulado “Artesanato e Desenvolvimento”, mediado pelo laboratório de Design da UFPE, que apresentará o Estudo da Cadeia Produtiva do Artesanato de Pernambuco. Consultorias e Mentorias As Jornadas Criativas também oferecerão mentorias e consultorias nas cidades-sede, com 20 vagas disponíveis em cada local. Artesãos selecionados terão a chance de participar de encontros com designers e especialistas do mercado da economia criativa, proporcionando um ambiente de criação e inovação. Esta é a oportunidade ideal para desenvolver novas peças ou coleções! Inscrições Para garantir sua vaga, inscreva-se no site: Programa Pernambuco Artesão. No site, você também encontrará o cronograma completo das Jornadas Criativas.

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Muhne lançará plataforma digital de fomento à arte popular nordestina

Para dar visibilidade aos artesãos e artesãs, a Fundação Joaquim Nabuco, por meio do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), lançará em julho o projeto “Artesão em Rede”, 1ª etapa. Será uma plataforma digital integrada ao site da Fundaj que promoverá o acesso e o conhecimento da população à arte popular da região Nordeste. Já a 2ª etapa terá o nome de “Arte em Rede”. A ideia é a mesma, mas nesse segundo momento haverá a divulgação de artistas plásticos e outros tipos de arte. A data do lançamento ainda não foi definida pela instituição. “O projeto digital vai enriquecer e ampliar ainda mais o acervo da casa. A plataforma que está sendo desenvolvida é uma ferramenta de pesquisa, divulgação e reconhecimento dos trabalhos artísticos nordestinos. O exercício da arte pode ser representado através de várias formas, como iremos mostrar na plataforma”, afirmou o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Em seu site, a Fundaj disponibilizará uma aba exclusiva para o “Artesão em Rede”, onde o público terá informações sobre artesãos e artesãs nordestinos e suas respectivas obras. A plataforma ainda permitirá que o artesão ou a artesã faça um autocadastro para a divulgação da sua ficha técnica e esculturas. A ideia da ação é justamente mostrar os trabalhos artesanais artísticos e estimular a venda de peças, além da criação de um banco de dados com as informações dos mestres e das mestras. Com isso, é possível fazer um mapeamento das diversas tipologias do artesanato e arte popular. “O projeto é de inclusão. O intuito é ajudar a fomentar o comércio da arte popular, fazendo com que a população chegue mais próximo do artesão/sã. Vamos criar uma plataforma que o artesão pode se autocadastrar. Com isso, faremos uma primeira seleção dos artesãos e depois disponibilizaremos no site da Fundaj para o público em geral. A outra questão é que o site não é momentâneo, ele vai além por ter todo um processo de cadastro e seleção. Então, pretendemos torná-lo permanente”, destacou o coordenador do Museu do Homem do Nordeste, Fred Almeida. A partir de uma seleção prévia, o projeto “Artesão em Rede” também possibilitará a realização de exposições virtuais pelo Museu do Homem do Nordeste. A instituição é responsável por proporcionar ações educativas e culturais voltadas para o interesse público, destacando-se o incentivo e a promoção da produção artística da cultural popular e do artesanato. “Além de aproximar o contato entre a população e o artesão, a plataforma é um facilitador para o desenvolvimento do museu, até porque a arte popular é um dos nossos temas. Com o projeto, podemos fazer exposições e toda uma catalogação dos artesãos de todo o Nordeste”, pontuou Fred Almeida.

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O artesanato sobe as passarelas

Em contrapartida à velocidade cada vez maior do mundo globalizado contemporâneo, surgem movimentos de retorno a tempos mais idílicos, contemplativos e sólidos. Na moda, não é diferente. Mesmo na era da otimização e da produção em série, cada vez mais as peças artesanais, aos poucos, ganham espaço dentro do mundo fashion. Entre as vantagens que a produção manual oferece está o maior cuidado na confecção das peças, o fator ecologicamente sustentável e a singularidade das criações, que estampam as raízes culturais do local de onde foram produzidas. Apesar desses pontos positivos, a moda artesanal ainda enfrenta alguns problemas para aumentar a sua demanda. Entusiasta do artesanato, Ronaldo Fraga, renomado estilista mineiro, esteve no Recife em julho, durante a Fenearte, onde ministrou uma oficina pelo Sebrae. Com uma visão antropológica e política da moda, Fraga ficou conhecido pela criatividade e por integrar elementos artesanais às suas coleções. “É inconcebível realizar o meu trabalho sem estar sempre ‘sentado à mesma mesa’ de um fazer e de um saber tradicional que venha do artesanato. Além de ser uma fonte da arte contemporânea, sem dúvida alguma, é onde revelamos as marcas da nossa ancestralidade”, reconhece o designer. Mas no Brasil essa visão de Fraga não é unanimidade porque, na avaliação do estilista, existe um preconceito com a criação feita à mão. “As pessoas costumam associar o artesanato como aquilo feito por pobre e tendo que comprar para ajudar o pobre”, constata. Para reverter essa perspectiva, ele faz um contraponto com a realidade de outras nações. “Temos que mirar países e sociedades como a europeia e a japonesa em que o luxo é justamente o feito à mão”, compara. O pouco prestígio dado ao artesanato preocupa artesãs como a bordadeira Lúcia Firmino, que teme o fim da tradição do bordado em Passira, no Agreste Pernambucano, onde a nova geração não se interessa em levar o legado adiante. “Minha preocupação é manter essa herança, fazendo palestras, conversando, formando grupo de jovens para repassar o conhecimento e deixar viva a memória da minha cidade”, conta Lúcia, que se ressente da falta de incentivos. “Não existem políticas para formação de novos grupos e valorização do artesanato”, lamenta a mestra. Fraga destaca as dificuldades na própria produção artesanal, que nem sempre corresponde à qualidade requerida pelo mercado. “Hoje no Brasil, a gente vive um distanciamento, uma relação míope, onde o artesanato que se pretende ser vestível tem problema com a modelagem, com o olhar do designer, com a qualidade dos fios”. Fraga, porém, defende que o designer não pode interferir no trabalho do artesão a ponto de alterar sua essência. “Ele muitas vezes tenta dar ares modernosos para a tradição, e acho que precisaríamos unir os dois pontos, a tradição com a modernidade, assim ganharíamos todos”, sugere o estilista mineiro. Essa união equilibrada, foi feita pelo próprio Ronaldo Fraga em trabalhos desenvolvidos com as bordadeiras de Passira, nas coleções Turista Aprendiz, Athos Bulcão e Rio São Francisco. Lúcia ainda mantém na memória essa experiência. “Foi muito bom, porque abrimos os olhos para sairmos do nosso cotidiano. Tínhamos o hábito de bordar somente flores, e ele realizou um estudo conosco e conseguimos ampliar o nosso leque, bordando outras coisas. Nunca pensei em bordar uma lâmpada, ou um rio, ou os azulejos de Brasília”, destaca. “Não é que deixamos a tradição de lado, mas demos uma inovada naquele trabalho que nós fazíamos”, diferencia. Além da inovação, a experiência com o estilista tornou as bordadeiras mais conhecidas. “Hoje, quando as pessoas querem uma peça pedem para que seja produzida pelas meninas que bordaram com Ronaldo Fraga. Ficamos conhecidas como boas artesãs”, reiterou Lúcia, que acredita ser possível viver do artesanato. Tal crença se tornou realidade quando ela e outras artesãs formaram um grupo com o intuito de fortalecer a produção e criar uma maior independência na comercialização das suas peças. “Criamos uma marca Bordados de Passira, investimos na confecção de etiquetas, na criação de um site com loja virtual, aí facilitou muito”, afirma a mestra. O negócio se tornou mais lucrativo e hoje elas vendem até para shopping center. “Os consumidores já chegam pedindo um modelo exclusivo e é aí que encontramos um espaço”, explicou. “Também passamos a ter outro público, antes nossos clientes eram as sacoleiras, os visitantes da cidade, e agora conseguimos vender para o Brasil todo. Essa marca está fazendo com que hoje a gente se mantenha”, celebra a bordadeira. Os próximos passos do coletivo visam a valorização financeira da produção e novas opções criativas na confecção. “Ainda é nosso plano aumentar os preços da mercadoria porque, a cada dia, estamos nos aperfeiçoando mais. Buscamos tecidos diferentes”, conta Lúcia, que participa de um projeto da Fundarpe para realização de modelos com tingimento natural. “Essas peças serão um pouco mais caras. Mas quem vai usar é quem realmente conhece o processo e acredito que isso vai melhorar as vendas”, aposta. E é esse caminho de gerar valor que Fraga acredita ser o mais viável. “Uma peça de renda renascença, não é só para vestir. É uma obra de arte”, pontua o mineiro. “Muitas vezes as pessoas tentam trazer o artesanato para fazer produção em série, para concorrer com o bordado industrial e não tem que ser assim”, alega o estilista. A Fenearte tem sido um incentivo para a valorização da produção feita à mão e para gerar negócios aos artesãos. Segundo Lúcia, o evento é fundamental para a divulgação do trabalho e a conquista de novos pedidos. O Sebrae é outro ponto de apoio, ao qualificar os pequenos produtores de moda autoral, oferecendo ferramentas de gestão e inovação que permitam acesso a novos mercados. “Buscamos criar conexões que garantam a sustentabilidade dessa cadeia de valor. Ajudamos a construir novos modelos de negócios que considerem a cultura, a arte e o design como insumos para construção de uma imagem de marca, pois essa é a grande diferença da indústria de confecções para a moda”, defende Verônica Ribeiro, gestora de projetos de economia criativa da instituição. Exemplo disso é a Jornada

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8ª Edição da Feirinha da Torre no próximo sábado (10)

A Feirinha da Torre traz a cada edição parte do rico artesanato pernambucano, também da gastronomia local, da música, da poesia, da dança, teatro e circo. Está pautada nos princípios da Economia Circular e no agir consciente em relação ao consumo. No próximo sábado, dia 10 de agosto, o público terá mais uma oportunidade de desfrutar de um dia inteiro de atividades: uma oficina de construção de brinquedos em madeira oferecida pelos jovens do Espaço Ciência, e a outra também de brinquedos a partir de reaproveitamento de materiais. Mas a Feirinha conta com muitos outros atrativos, massoterapia, desenhos artísticos feitos na hora, incentivo ao uso de ecobags, campanha de recolhimento de brinquedos usados e/ou danificados, troca de materiais reaproveitáveis, etc. A partir das 16h a Feirinha dará início às atrações culturais. Nesta edição o Mamulengo Malasartes abre a programação. Em seguida, o Núcleo de Gênero Wilma Lessa da Escola de Referência de Ensino Médio Silva Jardim, levará ao espaço poesias diversas recitadas pelos jovens do projeto. Na sequência, o pianista e professor de música do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), Kelsen Gomes, fará uma performance ao piano. Os dançarinos T13, UX e G-1 (Tiago Cardoso, Felipe Alexandre e Diogeny Guilherme) trarão o Uncontrolled Movement, coreografia de dança urbana. Fechando o dia, o grupo musical Tertúlia de Goiana, na Zona da Mata Norte do Estado, promete um momento de sonoridade poética numa viagem musical singular. A Feirinha da Torre acontece todo segundo sábado do mês na Praça José Sales Filho, bairro da Torre. A entrada é gratuita e o evento encerra às 20h. SERVIÇO: O quê? Feirinha da Torre Quando? Dia 10 de agosto de 2019, das 10h às 20h. Onde? Praça José Sales Filho (Esquina da Av. Beira Rio com Rua Benjamin Constant, bairro da Torre, Recife.) Quanto custa? Gratuito

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Fenearte movimentou R$ 45 milhões e recebeu 300 mil pessoas

A 20ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) acabou neste domingo (14) em clima de comemoração e, mais uma vez, reforçou o seu caráter plural, abraçando por meio da programação cultural e seleção dos seus expositores diversas linguagens e manifestações artísticas. Como era de se esperar, o evento, que girou em torno do tema Ciranda e homenageou os precursores do ritmo Mestre Baracho, falecido em 1988, Dona Duda e Lia de Itamaracá, Patrimônio Vivo de Pernambuco, foi um enorme sucesso. A intensa movimentação nos corredores acompanhou os 12 dias do evento. Ao todo, estima-se que um público de 300 mil pessoas circulou pelas ruas da feira para visitar os 800 estandes com o artesanato de Pernambuco, do Brasil e do mundo, representados por cinco mil expositores. Com investimentos de R$ 5,5 milhões e geração de 2,5 mil empregos temporários, a feira movimentou R$ 45 milhões em vendas, cerca de R$ 3 milhões a mais que no ano passado. “A cada ano o artesão aprende com a Fenearte do ano anterior, aprimora seu produto e organiza sua produção para chegar aqui preparado. Além disso, a feira tornou-se um ponto de encontro entre o artesão e compradores atacadistas de todo o Brasil e de fora dele. Na Alameda dos Mestres, compradores de 12 países arremataram peças dos artesãos pernambucanos”, detalhou o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, AD Diper, Roberto Abreu e Lima. Veterano quando se trata de Fenearte, da Alameda dos Mestres, do município de Buíque, o Mestre Luis Benício confirmou o sucesso do evento. "A cada edição, é uma surpresa. Ano passado eu saí feliz da vida, e achei que nunca superaria o que vendi em 2018, mas agora, trouxe mais peças e consegui superar", celebrou. A intensa programação da feira reforçou papel da Fenearte como um agente impulsionador da preservação do patrimônio cultural. Acessíveis a diversos públicos, gratuitas e variadas, as atividades em torno da feira como as oficinas de saberes ancestrais e as palestras com nones do design e pesquisadores cumpriram também seu papel educativo e inclusivo. Em um universo de cerca de 5 mil expositores, entre artistas das mais diversas linguagens, o público teve a oportunidade de intensificar o olhar apurado acerca dos principais destaques desta edição. “Agradecemos às artesãs e aos artesãos pelo empenho e construção dessa que é a maior feira de artesanato da América Latina”, ressalta a coordenadora geral da Fenearte, Márcia Souto. A feira, que teve início no dia 03 de julho, envolveu 150 pessoas na montagem que durou cerca de 20 dias. Além do artesanato em si, o grande público visitante veio para a Fenearte atraído pelas seguintes atrações: Salão de Arte Popular Ana Holanda, Salão de Arte Popular Religiosa, Galeria de Reciclados, Alameda dos Mestres, Passarela Fenearte, Boteco de Cervejas Artesanais da Associação Pernambucana de Cervejarias Artesanais (Apecerva), Espaço do Museu do Homem do Nordeste, Espaço Janete Costa e palestras, Escolinha de Arte do Recife, teatrinho infantil, espaço do Programa Chapéu de Palha e as oficinas gratuitas que contaram com mais de 100 turmas gratuitas e um público de mais de mil pessoas. RODADA DE NEGÓCIOS - Realizada pelo Sebrae em Pernambuco, com o intuito de viabilizar negociações entre artesãos e compradores, a Rodada de Negócios gerou um total de R$ 3,84 milhões, entre negócios imediatos e previstos para os próximos 12 meses através de 503 encontros promovidos entre artesãos e atacadistas. PRÊMIO ACLAMAÇÃO – Dentro do Salão de Arte Popular Ana Holanda, do Salão de Arte Popular Religiosa e da Galeria de Reciclados, três peças foram escolhidas pelo público, através de voto eletrônico para o Prêmio Aclamação, e foram eles: Horácio Rodrigues Jogo de Xadrez - A Batalha de Angicos (Salão de Arte Popular Ana Holanda); Danilo Fearnot - Paixão de Cristo Nordestina (Salão de Arte Religiosa) e Luis Carlos Melo - Coração de Pedra, energia das montanhas (Galeria de Reciclados). PRAÇAS DE DESCANSO – As criações arquitetônicas das cinco Praças de Descanso da Fenearte, pela primeira foram escolhidas através de um concurso entre as faculdades de arquitetura do Estado, com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) seção Pernambuco. Ao todo, 14 equipes de sete instituições de ensino foram inscritas. O júri, composto por integrantes do CAU, AD Diper, Empetur e sociedade civil, ao decorrer do evento, classificou os três primeiros lugares por meio de avaliação, e as vencedoras foram: Praça 03 dos alunos da faculdade Esuda (1º lugar); Praça 02 da Unifig (2º lugar) e Praça 05 da Uninassau (3º lugar). . NÚMEROS FENEARTE 2019 • 12 dias de feira; • Público visitante estimado 300 mil pessoas; • 800 estandes, com 82 representações de prefeituras locais, além de 300 estandes ocupados por pernambucanos (70% da feira) • R$ 45 milhões em negócios; • R$ 5,5 milhões em investimentos; • 2,5 mil empregos diretos e indiretos; • 53 apresentações culturais; • 16 desfiles, 240 looks; • 13 oficinas, aulas e um total de -- alunos; • 13 palestras – praticamente o dobro da edição passada (com 7); • Rodada de Negócios - 503 encontros com negócios da ordem de R$3,84 milhões

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Início do ciclo de palestras e corredores movimentados marcam o 2 º dia de Fenearte

Artesãos comemoram as vendas aquecidas e os corredores cheios nos dois primeiros dias da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte). Artistas também fecharam negócios e encomendas que garantem trabalho e renda o ano inteiro. Na Alameda dos Mestres, multiplicam-se placas de "peça vendida". Mas o público que conferiu a feira nesta quinta-feira também aproveitou uma intensa programação cultural com palestra, oficinas, atividades infantis e shows. No Espaço Janete Costa, o público conferiu a abertura do ciclo de palestras que aconteceu com a jornalista de decoração e designer têxtil, Zizi Carderari, que veio de São Paulo apresentar o Projeto Sertões Pernambuco, com o objetivo de difundir o artesanato e a arte popular na decoração, valorizando o jeito pernambucano do morar. E como conhecimento bom é conhecimento compartilhado, o dia de hoje também foi uma oportunidade de participar de oficinas que adoçaram a boca de muitos pernambucanos desde a infância com Alfinin – a balinha doce, além dos encantos do Bordado Livre e toda a singularidade das Bonecas Abayomi. PROGRAMAÇÃO// Nesta sexta-feira (05) serão realizadas oficinas de Bordado Livre (14h30 e 18h), Alfinin - a balinha doce (14h30 e 18h), Bonecas Abayomi (14h30 e 18h), Tapeçaria (14h) e Linhas Pingouin (15h e 18h). No Espaço Janete Costa, acontecem as palestras de Nannacay e Ária Social (16h) e 100 mil km de buscas por artistas populares brasileiros (18h). No palco, apresentam-se às 16h a Ciranda Praieira, às 18h o Caboclinho União Sete Flechas e às 20h o Homem da Meia Noite. No Mezaninho infantil, as crianças irão conferir a apresentação As Trovoadas. Ainda no mezanino, no Espaço do Museu do Homem do Nordeste, às 15h e 17h, serão realizadas duas edições da Oficina de Ciranda Corpo Sonos e às 18h, a apresentação de curtas pernambucanos. SERVIÇO 20ª FENEARTE Translado: Estão sendo fornecidos ao grande público um serviço de translado com microônibus gratuitos a cada 15 minutos do Shopping Tacaruna até o Centro de Convenções, e a cada 30 minutos saindo do Shopping Riomar – com estacionamento progressivo. Durante a semana das 13h às 23h e aos fins de semana das 9h às 23h em ambos os pontos.

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20ª edição da Fenearte abre as portas para celebrar a ciranda

Marca registrada no calendário do pernambucano, a 20ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) teve início ontem (03) no Centro de Convenções de Olinda e segue até o próximo dia 14. A expectativa é que mais de 300 mil pessoas passem pelo evento, que recebeu investimentos de R$ 5,5 milhões e deverá gerar uma movimentação superior a R$ 43 milhões em negócios. O governador Paulo Câmara e a primeira dama Ana Luiza Câmara receberam autoridades locais e de outros estados e acompanharam de perto as novidades da feira que este ano homenageia Lia de Itamaracá, Dona Duda e Mestre Baracho. "É um orgulho ver, a cada ano, essa feira crescendo mais. Ela representa uma oportunidade de fazer negócios. É aqui que os artesãos ficam conhecidos e vendem seu trabalho para todo Brasil", comentou o chefe do executivo. Ao longo de 12 dias, 5 mil expositores deverão encantar os mais de 300 mil visitantes que são esperados para esse ano em 800 estandes que estão reunidos artesanato de Pernambuco, do Brasil e mais 21 outros países.Mais de 2,5 mil empregos temporários estão sendo gerados nesse período. Quem não perdeu tempo e correu para conferir as novidades deste ano, encontrou uma grande diversidade de peças, serviços e, sobretudo, atrações para todos os gostos: Oficinas inéditas de saberes ancestrais, salões de arte, mostra de decoração, polos de gastronomia e alimentação artesanal. Além das apresentações artísticas que enaltecem a cultura pernambucana e suas particularidades com a ciranda no centro das atenções. PROGRAMAÇÃO// Nesta quinta-feira (04), no mezanino, serão ministradas gratuitamente oficinas de Bordado Livre, Alfinin, Bonecas Abayomi e Tapeçaria. No Espaço Janete Costa haverá a apresentação do Projeto Sertões Pernambuco. No Palco, a animação ficará por conta de Mano Baé (16h), da Ciranda Pernambucana de Olinda do Mestre Ferreira (18h) e do Maracatu Baque Virado Encanto da Alegria (20h). Às 17h, as crianças poderão participar da contação de histórias em cordel com Susana Morais e Diego Gibran, no mezanino. A programação completa da feira pode ser conferida no instagram: @agendafenearte ou através do aplicativo da feira disponível para Android e IOS.

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Artesãs pernambucanas participam de Feirinha de São João no Plaza Shopping

O São João e o São Pedro, duas das festas tipicamente nordestinas mais celebradas do ano, estão chegando. Para ajudar os seus clientes a entrarem no clima, o Plaza Shopping recebe, de 1° a 30 de junho, a 19ª edição da Feirinha de São João. Dez artesãs participam da iniciativa, que oferece roupas e acessórios para crianças e adultos montarem looks juninos. Os estandes estão montados no Piso L1 do mall e estarão abertos ao público no horário de funcionamento do shopping. Segundo Carina Mendes, curadora da Feirinha de São João, a expectativa é que esse ano as vendas cresçam 50% em relação a 2018. Ela conta que os produtos oferecidos custam a partir de R$ 2,00 (kit de retalhinhos para customização). Entre as peças disponíveis para o público feminino estão vestidos, saias, blusas e tiaras, entre outros acessórios. Para as meninas, os destaques são os vestidos de Rainha do Milho, Maria Bonita e noiva. Todos a partir de R$ 60,00. Também há artigos para bebês. A peça que exige um maior investimento é a roupa da “caipira de luxo”, por R$ 260,00. Já para o público masculino estão sendo comercializados chapéus, lenços e camisas. A novidade deste ano são as gravatas e tiaras luminosas, com apliques em led, que custam a partir de R$ 20,00. Os animais de estimação também podem curtir as festas juninas com seus tutores à caráter. A feira também vai oferecer roupinhas e acessórios para os pets. DNA Acessórios, Jô Bijoux Acessórios, Tilde Guerra Atelier, D. Arminda, Arte de Menina, Ateliê Ana Katarina, Ateliê Fátima Santos, Ateliê Doce Pimenta, Ateliê Folivora e As quatro maravilhas participam do evento. Outras informações no site do Plaza Shopping (www.plazacasaforte.com.br). Serviço: O que: Feirinha de São João Quando: 1° a 30 de junho Onde: Piso L1 do Plaza Shopping Horário: de segunda a sexta, das 10h às 22h. Domingos, das 12h às 20h

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Economia criativa em foco na última edição da Parada Criativa de 2018

Um dos eventos mais bem-sucedidos na área de economia criativa no Recife chega, este mês, a sua última edição em 2018. A 13ª edição da Parada Criativa, promovida pelo Plaza Shopping com curadoria da Casa Viva, está marcada para os dias 29 e 30 de setembro e vai reunir 18 empreendedores no hall do piso L3 do mall. O local vai se transformar numa grande loja colaborativa e vitrine para novos talentos. Quase metade dos empreendedores criativos participam, pela primeira vez, da Parada Criativa: Owtni-Papelaria com Afeto, Casa da Vila Atelier, Crabolando, Lunar Joalheria Artesanal, O Artezan, Vai de Gema, Wabi Sabi Collage e Vilarejo Verde. Entre os que voltam ao evento depois estão Varanda 301, Amora Craf Decor, Fino Toque Atelier, Cria Identidade, Menina dos Olhos, Luz de Girassol Ateliê, Clubitshirt, Neroli Aromas, João sem Nome e My Ilustra. “O mercado recifense está fervendo com pessoas criativas apostando em empreender e a Parada Criativa é essa vitrine, essa mola para eles decolarem. Este é um projeto que a Casa Viva realiza com muito prazer com apoio do Plaza”, comenta Vivian Lima, curadora da mostra e coordenadora da Casa Viva. Esse é o caso de Emanuele Nogueira, proprietária da Clubitshirt. Há pouco mais de três anos ela fundou, com a mãe, a marca de blusas em malha com estampas divertidas. Para se dedicar ao pequeno negócio, pediu demissão da empresa onde era celetista. “O público do shopping foi muito receptivo à nossa proposta. Percebemos que nem só as jovens curtem nosso produto. A experiência foi interessante e resultou numa melhor preparação para atendê-lo nesta edição de setembro”, comentou Emanuele. A Clubitshirt comercializa suas blusas pela internet e durante a participação em eventos como o Parada Criativa, do qual participa pela segunda vez (a primeira foi em agosto). Já a Crabolando, da especialista em desenvolvimento local e ex-servidora pública Micheli Barreto, participa do evento pela primeira vez. Especializada em produtos afetivos para decoração e peças com estamparias minimalistas, atemporais, sustentáveis e agênero, a marca foi fundada em 2017 e nasceu da vontade da sua criadora por empreender e montar um negócio com foco na sustentabilidade. Entre os produtos estão jogos americanos, guardanapos, panos de copa, jogos de lençol (berço, mini cama, cama júnior e solteiro), naninhas, almofadas, bandeirolas, entre outros, todos confeccionados com matéria-prima sustentável e empregando processos de estamparia manual com tintas à base de água. “Frequentava a Parada Criativa como consumidora e sua proposta é aderente ao propósito da Crabolando. Além de receber feedbacks dos clientes, conhecer melhor suas necessidades e aperfeiçoar meus produtos, pretendo trocar experiências com os outros empreendedores”, explica Micheli. A renovação dos participantes é uma constante e faz parte dos objetivos do projeto desde o início. Mais de 100 empreendedores já passaram pela parada. “O Plaza Shopping abraça os artistas locais e quer incentivar o desenvolvimento da economia criativa em Pernambuco. Vamos continuar apoiando e promovendo esse movimento em 2019”, comenta Zuleica Lira, superintendente do Plaza. A Parada Criativa foi criada em conjunto pelo Plaza Shopping e a Casa Viva em 2016. Este ano foram promovidos cinco encontros entre produtores e o público. A próxima temporada da ação acontecerá em 2019.  Confira, a seguir, o perfil dos empreendedores da 13ª edição.   13ª edição da Parada Criativa - Perfil dos empreendedores   O Artezan - @oartezan O Artezan trabalha com cinco princípios básicos: peças feitas à mão, sustentáveis, recicladas, feita por comunidades e/ou feitas no Brasil. Somos um e-commerce de artesanato criado em 2012 para comercializar peças que valorizam a cultura brasileira vinculado ao bom gosto e sofisticação.  A filosofia da nossa empresa busca o estilo slow living, onde as decisões de compra são baseadas no valor da marca, na qualidade sobre quantidade e no respeito ambiental. Temos muito respeito pelos nossos artesãos e trabalhamos com o comércio justo onde não há exploração de preços nas peças adquiridas.   Casa da Vila Atelier - @casadavilaatelier Proprietárias: Ana Santiago e Juliana Freitas A Casa da Vila Atelier tem apenas um ano de vida. Participam apresentando cerâmicas, colares e difusores pessoais, suportes e cachepôs de crochê em fio de malha, plantinhas e obras de arte, tudo criado pelo grupo de artistas que expõe seus trabalhos nesse ambiente coletivo, que fica no Parnamirim.   Crabolando - Criações Afetivas - @crabolando Proprietária: Micheli Barreto A Crabolando é uma marca genuinamente pernambucana, especializada em produtos afetivos para decoração confortáveis, minimalistas, atemporais e sem gênero. Priorizam o uso de matéria-prima sustentável e empregam processos de estamparia manual com tintas à base de água, adotando o conceito slowmade. Entre os produtos estão jogos americanos, guardanapos, panos de copa, jogo de lençol (berço, mini cama, cama júnior e solteiro), naninhas, almofadas, bandeirolas, entre outros. A marca exerce sua responsabilidade social em parceria com nossos clientes. A cada R$ 500,00 em compras, a Crabolando doa uma camiseta estampada manualmente para crianças em situação de vulnerabilidade social e pessoal atendidas por entidades beneficentes do Recife, a exemplo do Grupo Sempre Viva, que atende mulheres e crianças que vivem e convivem com HIV/AIDS.   João sem Nome – @joaosemnomefaz Proprietário: João Lins Objetos e utilitários em madeira para decorar e presentear.   Lunar Joalheria Artesanal - @lunarjoias Proprietários: Pedro Alcântara (ourives) e Sthéfane Gonçalves (jornalista) A Lunar surgiu em 2015 a partir de um desejo do casal de empreender no mercado feminino. Tendo como principal matéria prima a Prata 950, o casal produz peças artesanais com design moderno e atemporal, usando também ouro 18k como material e pedras naturais.  Prezando muito pela qualidade do acabamento, todo detalhe é importante. Indo na contramão da produção em massa, a Lunar produz joias à mão em pequenas séries ou exclusivas - por encomenda - que possam acompanhar seus clientes para sempre, peças que sejam usadas tanto no dia a dia, quanto em ocasiões mais sofisticadas, visando sempre o consumo consciente. O resgate da joalheria artesanal incentiva a troca artesão-cliente resultando em joias afetivas e únicas.   Neroli Aromas - @neroliaromas Proprietária: Thaís Nakano A Neroli Aromas é uma marca pernambucana que trabalha com

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