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3 quadrinhos para ler antes (ou depois) de assistir o novo filme do Batman

*Por Eduardo Martins Enfim, vamos voltar a falar de quadrinhos. A saudade estava grande, estimados leitores. E nada melhor que recomeçar a Coluna Gibitown com o assunto mais quente do momento na cultura pop, no cinema e nos quadrinhos. Com estreia no dia 3 de março, THE BATMAN, dirigido por Matt Reeves e protagonizado por Robert Pattinson, é o mais novo blockbuster de sucesso de 2022.  Na primeira semana de exibição, o longa-metragem já arrecadou mais de 31 milhões de reais. Se juntar com a pré-estreia do filme, realizada no dia 1º de março, o valor total vai para 45 milhões de reais. Mais de 2,2 milhões de espectadores foram aos cinemas assistir ao novo filme do morcegão, segundo dados da pesquisa realizada pela ComScore. No calor do hype, nada melhor que entender quais são as referências que ajudaram a moldar a película de Reeves. Como aqui o assunto é quadrinhos, vamos nos ater apenas ao formato e não vamos falar do filme, “SEM SPOILERS”. Essa lista é tanto para você, que ainda não viu o filme, quanto para quem já assistiu. A ideia é mesclar quadrinhos lançados recentemente com outros nem tanto, tentando fugir dos clássicos que aparecem em todas as listas do Homem-Morcego. E assim, agradar, tanto o fã mais "raiz", quanto o novo leitor.  Batman - O Impostor Dentro dessa linha de raciocínio, a primeira HQ da lista tinha que ser essa, lançada aqui no Brasil pela editora Panini em outubro do ano passado. ⁣Há tempos que não lia algo tão legal do homem-morcego. História bem amarrada, desenhos realistas, cores sensacionais. Páginas que saltam do papel, tamanha é a semelhança com os movimentos vistos no novo longa-metragem. As aparências não param por aí, o jovem Bruce Wayne desenhado pelo artista Andrea Sorrentino tem o rosto praticamente idêntico ao de Robert Pattinson. Isso porque “Batman: O Impostor'', é escrita por Mattson Tomlin, que também é o roteirista do novo filme do morcego.  Contudo, mesmo que as aparências e o tom da série sejam reais, o quadrinho não é uma cópia da história vista nos cinemas. Em “Batman, O Impostor”, vemos o jovem Bruce Wayne como Batman há menos de um ano. Na página de abertura, já podemos sentir como será essa minissérie: realista e violenta, mesmo que o protagonista, por mais ridículo que isso possa parecer, use uniforme e máscara. As semelhanças, digamos, mais bobas param por aí. ⁣ Um fake Batman está aterrorizando Gotham City, sem piedade, e tudo feito diante das câmeras. Assassinatos a sangue frio ao vivo em vídeo. Na mira de poderosos criminosos e do Departamento de Polícia de Gotham City, o verdadeiro Batman trava um jogo de investigação para conseguir descobrir quem é o impostor e, assim, limpar seu nome. ⁣ Dividida em três partes, ainda conta com arte de Andrea Sorrentino (Gideon Falls e Coringa: Um Sorriso De Matar) e cores de Jordie Bellaire (Superman e Authority). Batman - Ego O maior inimigo do Batman é o próprio Batman. Em Batman - Ego, o vencedor do prêmio Eisner, Darwyn Cooke está no auge da sua curta carreira como quadrinista (ele faleceu aos 53 anos de idade, em 14 de maio de 2016, vítima de câncer), e faz uma viagem nas profundezas da mente perturbadora do herói. Não se engane com o traço mais cartunesco do artista, achando que apenas uma história para crianças.  Não é à toa que EGO foi o quadrinho escolhido por Matt Reeves e Robert Pattinson para guiar a criação da mentalidade do novo Batman dos cinemas. Antes do filme entrar em exibição, Reeves disse em entrevista a DC FANDOME que a história lançada no ano de 2000 por Cooke:  “Eu queria entrar na mentalidade do personagem e queria pensar na psicologia. Para mim, uma HQ que combina esses elementos é 'Ego'. Ele está enfrentando a fera que é o Batman e é esse tipo de dualidade que eu procurava. Há muito no que está tentando fazer na história sobre ele confrontando o lado sombrio de si mesmo e o grau que você tem de autoconhecimento.”  Já Pattinson disse ao Den of Geek que 'Ego' o influenciou para criar a abordagem psíquica justaposta de Batman com Bruce Wayne: “Bruce está totalmente comprometido em ser o Batman, que simplesmente não liga em ser visto pela cidade. Ele não deseja ser Bruce. Ele acha que é assim que ele pode se salvar, vivendo nesse tipo de estado zen como Batman, onde é apenas puro instinto e nenhuma bagagem emocional”.  “Batman: Ego e outras histórias” foi relançado em maio de 2021, também pela Editora Panini, como um compilado de histórias mais curtas. Batman: Ego (2000) 1, Batman: Gotham Knights (2000) 23 (II), 33 (II), Solo (2004) 1, 5, Harley Quinn Holiday Special 1, Selina's - Big Score 1. Essa última, é uma ótima HQ referência da Mulher-Gato do novo filme.   Batman - Terra de Ninguém É claro que, com o sucesso do novo filme do Reeves, uma continuação é mais do que esperada. Isso porque o final de THE BATMAN pode ter sido inspirado no extenso arco “Terra de Ninguém”, lançado em 1999. No total, "Terra de Ninguém" teve 80 edições mensais regulares, que foram reunidas posteriormente em uma enorme coleção de capa dura em cinco volumes, lançada no Brasil pela Editora Eaglemoss. Nos quadrinhos, a história começa com o arco “Cataclismo”, que descreve um grande terremoto que atingiu Gotham City. Como resultado, o governo dos EUA evacua oficialmente Gotham e depois abandona e isola aqueles que optaram por permanecer na cidade. Gotham é colocada em quarentena do resto do país com lei marcial em vigor. Cenário perfeito para estabelecer o caos, com uma galeria implacável de inimigos e poderosos tentando conquistar seus territórios. "Terra de Ninguém" mostra, em detalhes, um período da vida dos moradores da cidade, explicando todos os acontecimentos desde o momento do isolamento, até o momento da reabertura e o início da reconstrução. Sem querer entrar em detalhes, para evitar os malditos spoilers, Terra de Ninguém é

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Crítica| Eternos

E se o universo fosse dominado por seres ditos celestiais que na ânsia por criar novos mundos terão de destruir outros tantos em nome de uma causa "maior"? A História Mundial é permeada por personagens de motivações semelhantes, ditadores que a favor de uma ideologia ou projeto ceifaram a vida de milhões. Eternos, nova aposta da Marvel, reflete sobre o tema e estabelece uma nova fase para o MCU. A história acompanha a jornada dos Eternos, uma raça de super-humanos concebida por Arishem, representante de seres cósmicos chamados Celestiais. O grupo tem como missão livrar a humanidade da presença dos Deviantes, criaturas também criadas pelos Celestiais. Porém os planos de Arishem para os humanos são outros. A descoberta abalará os Eternos, que se voltarão contra seu criador. Logo na famosa abertura (a que mostra o folhear de páginas de HQs da Marvel) a primeira mudança: o tema épico escrito por Michael Giacchino dá lugar à melodia suave e ancestral composta por Ramin Djawadi, responsável pela trilha de Game of Thrones. A direção é de Chloé Zhao, ganhadora do Oscar por Nomadland. É possível notar a mão da diretora em sequências quase documentais, contemplativas, pouco comuns em filmes da Marvel. O filme tem elenco de peso, a começar por Angelina Jolie, que estreia no MCU. A atriz encarna Thena, imortal que manipula energia e tem domínio sobre armas como uma lança dourada. Richard Madden, o Robb Stark de Game of Thrones, interpreta Ikaris, integrante mais poderoso do grupo, capaz de voar e lançar raios pelos olhos (algo parecido na concorrência?). Salma Hayek encarna Ajak, matriarca da equipe, única capaz de se comunicar com os Celestiais. Gemma Chan, de Podres de Ricos, vive a personagem de maior peso para a história, Sersi, imortal que terá de assumir a liderança do grupo. Alguns personagens mereciam tempo maior de tela, como o ator sul-coreano Don Lee, conhecido por Invasão Zumbi. Em Eternos ele é Gilgamesh, imortal de grande força, por vezes alívio cômico da história. O ator irlandês Barry Keoghan, é Drug, imortal telepata que se refugia em uma floresta na América do Sul. Kumail Nanjiani (Silicon Valley, Doentes de Amor) é o ator que mais provocou burburinho ao postar nas redes sociais a preparação pela qual passou para viver Kingo, imortal que assumiu a carreira de astro de Bollywood. Representatividade é palavra forte em Eternos. Chloé propõe personagens de gênero diferente das HQs. É o que acontece com Lia McHugh (O Chalé) no papel de Duende, imortal que carrega o fardo de nunca envelhecer, e Lauren Ridloff (The Walking Dead) como Makkari, a mulher mais rápida do universo. Lauren é a primeira atriz surda a atuar em um filme da Marvel. Brian Tyree Henry, da série Atlanta, interpreta Phatos, inventor de grande talento, e primeiro herói gay da Marvel nos cinemas. O ritmo lento de algumas sequências deverá desagradar a parcela de público acostumada a cenas de ação de produções como Vingadores: Ultimato. Soma-se a isso o desafio de desenvolver em pouco tempo (ainda que em mais de 2h30) um universo de personagens complexos. Por outro lado, considero válido o esforço da Marvel em reformular esse universo, transgredindo a máxima popular de não mexer em time que está ganhando. Origem Os Eternos surgiram na década de 70, criação de Jack Kirby que, em parceria com Stan Lee e Joe Simon, lançou personagens como o Capitão América, Hulk, Thor e Homem de Ferro. A centelha criativa que originou esse universo vem da mitologia grega. Thena é inspirada na deusa grega Atena. Ikaris, como o próprio nome aponta, vem de Ícaro, personagem mitológico que morreu ao voar próximo ao Sol com asas de cera. Da Literatura Inglesa veio a inspiração para Duende, das histórias de Peter Pan, personagem criado por J. M. Barrie.

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Crítica: Duna

Escrita por Frank Herbert, Duna é considerada uma das obras mais importantes da ficção científica. Ao todo, foram mais de 22 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. O sucesso entre os fãs do gênero resultou na adaptação cinematográfica dirigida por David Lynch. O longa estreou em 1984 e fracassou em crítica e público. Nem o próprio Lynch gostou do recorte final, que sofreu consideráveis interferências dos produtores. Resultado: narrativa confusa, diálogos carregados de exposição e fãs enfurecidos. Mas há esperança. Ao menos é o que acredita e vende o diretor Denis Villeneuve com sua versão de Duna que estreia esta semana nos cinemas. Na trama, em meio ao domínio de um império intergaláctico feudal, a família de Paul Atreides (Timothée Chalamet) recebe a missão de administrar o planeta-deserto Arrakis. Do lugar brota a especiaria mais valiosa de todo o universo, conhecida como "melange". A substância desperta a ganância de outro clã, os Harkonnens, que lidera uma conspiração contra a Casa Atreides. Porém, algo maior está em curso, o cumprimento de uma profecia relacionada ao futuro de Paul e aos nativos do planeta Arrakis. Sob as cenas grandiosas e efeitos especiais é possível enxergar o subtexto: imagine um lugar que tenha suas riquezas exploradas por outra nação e que a "solução" para os conflitos locais será a chegada de outros estrangeiros. Lembra de algo parecido no mundo real? A história será contada em duas partes, decisão acertada do diretor franco-canadense. O filme de Lynch (ou seria dos produtores?) falhou ao tentar condensar a grandiosa jornada de Paul Atreides em pouco mais de duas horas. Só o primeiro livro na versão em português tem quase 700 páginas. Villeneuve escalou elenco de primeira para o projeto. Além de Timothée Chalamet no papel de Paul Atreides, estão no filme o excelente Oscar Isaac, firme como o Duke Leto Atreides, a atriz sueca Rebecca Ferguson, encarnando Jessica Atreides, Jason Momoa, que interpreta o guerreiro e amigo de Paul, Duncan Idaho, personagem com maior peso e presença na nova adaptação e Zendaya como Chani, personagem ainda pouco explorada na primeira parte. Completam o cast, Stellan Skarsgård, Javier Bardem, Josh Brolin e Dave Bautista.     Duna é o grande projeto de Villeneuve, nome de peso da nova geração de diretores. Sicario, A Chegada, Blade Runner 2049 dispensam apresentações. Em 2016, o diretor revelou à revista Variety o sonho de levar a obra à tela grande. Tela grande que foi pivô de grande polêmica. Duas semanas antes da estreia no Festival de Veneza, Villeneuve não permitiu à imprensa acesso a qualquer link de visualização do filme. Dessa forma, a obra só poderia ser vista, no primeiro momento, nas telonas. Reconheço que essa é daquelas obras que precisam ser vistas no cinema, com som e imagem de qualidade. A experiência não será a mesma na pequena tela de um celular. O longa deve se destacar nas grandes premiações, principalmente nas categorias técnicas como design de som, que aqui auxilia no processo de imersão, atuando como ferramenta narrativa. A trilha sonora é assinada pelo eclético Hans Zimmer, que já compôs para gêneros diversos como terror (It, Annabelle 2), animação (O Rei Leão, Kung Fu Panda) e ficção científica (A Origem, Blade Runner 2049). Duna tem aura de blockbuster, ainda assim, dificilmente agradará ao público que costuma procurar produções do gênero, como Os Vingadores e a franquia O Senhor dos Anéis. Cenas contemplativas como as que acontecem no deserto, momentos de ação pontuais, além do universo complexo criado por Herbert, podem entediar o espectador que não está familiarizado com os livros do autor.  

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III Fincar anuncia programação com filmes nacionais e internacionais

Festival realiza sua terceira edição de 19 a 28 de novembro. O público poderá assistir a 47 filmes gratuitamente através da plataforma online Embaúba Play. Via assessoria de imprensa. O Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (Fincar) anuncia a programação de filmes da sua terceira edição. O festival disponibiliza ao público 47 filmes nacionais e internacionais, longas e curtas-metragens, divididos em três mostras não-competitivas. O III Fincar será realizado no formato online, de 19 a 28 de novembro, através da plataforma Embaúba Play. Toda a programação é de obras realizadas por mulheres cis e trans, travestis, pessoas não-binárias e trans-masculinas. Nas primeiras edições o festival exibiu filmes dirigidos por mulheres e em 2021 amplia a participação de pessoas com outras identidades de gênero. O III Fincar é realizado pela Vilarejo Filmes e tem incentivo do Funcultura, Secretaria de Cultura, Fundarpe, do Governo de Pernambuco. O festival conta com conselho político formado pelos coletivos Mulheres no Audiovisual Pernambuco (Mape) e Negritude do Audiovisual PE e pelo Fórum Itinerante de Cinema Negro  (FICINE).    PROGRAMAÇÃO - O III Fincar traz uma programação com produções audiovisuais contemporâneas e históricas com investigações estéticas não-hegemônicas. Da produção audiovisual brasileira, a programação reúne filmes da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo e Sergipe. Entre os estrangeiros, o festival conta com realizações da Argentina, China, Costa Rica, Cuba, França, Irã, México, Peru, República Dominicana, Turquia e coproduções Brasil-Colômbia, Brasil-EUA, Marrocos - França - Quatar. Pela primeira vez o Fincar fará debates com realizadoras estrangeiras. Os debates serão feitos através da plataforma Zoom, com transmissão ao vivo pelo Youtube. Integrantes da curadoria farão a mediação das conversas em torno dos filmes exibidos. “Um dos aspectos positivos do formato online é que nos proporciona encontros mesmo na distância geográfica. Outro aspecto é que os debates serão gravados e isso gera um arquivo importante sobre as produções audiovisuais e suas realizadoras. O maior exemplo disso é o debate da Mostra Olar que faremos com a realizadora cubana Gloria Rolando. Glória irá conversar conosco a partir de Cuba e a conversa ficará registrada e disponível na internet para pessoas que queiram se aprofundar no trabalho dela”, ressalta Maria Cardozo, diretora do Fincar. Na Mostra Fincar são disponibilizados 38 filmes nacionais e internacionais selecionados pela curadoria do festival, incluindo um programa infantil, com classificação livre. São oito longas e 30 curtas, que ficam disponíveis gratuitamente por 48h via streaming na Embaúba Play, possibilitando que o público faça sua sessão de cinema em casa no horário que preferir. É possível assistir ao festival facilmente, sem obrigatoriedade de cadastro prévio na plataforma. O acesso pode ser por Smart TV, notebook ou celular. Duas mostras especiais com filmes históricos completam a programação disponível na Embaúba Play. Na Mostra Olar - Observatório de Realizadoras Latino-Americanas, serão exibidos cinco obras raras dirigidas pelas cineastas negras e cubanas Sara Gómez  (1942 - 1974) e Glória Rolando, que constroem, a partir de suas experiências, uma cinematografia decolonial latino-americana. Os filmes de Sara Gómez foram cedidos pelo Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC). A curadoria é do Observatório de Realizadoras Latino-Americanas. Sara Gómez é realizadora negra precursora na América Latina e Gloria Rolando é uma referência na realização do cinema afrocubano desde a década de 1990.  “Selecionamos a partir destas duas cinematografias, obras que buscam construir pensamentos a respeito da racialidade em seu país, e que apesar das especificidades da história cubana, nos revelam as indissociáveis semelhanças na formação das sociedades da América Latina”, afirmam as curadoras da Mostra Olar, Cíntia Lima e Lílian de Alcântara, no texto do catálogo. Já a Mostra Mape difunde quatro filmes produzidos pelo Instituto SOS Corpo e a TV Viva na década de 80 e 90, tendo sido curada pelo coletivo Mulheres no Audiovisual de Pernambuco (Mape). "Para nós, revisitar as produções do SOS Corpo em parceria com a TV Viva é uma honra e ao mesmo tempo um dever. Os dois sentimentos se misturam porque estamos diante de um resgate de obras que compõem parte da memória da luta feminista em Pernambuco. Esperamos que o público divida conosco o encantamento em torno destes filmes, seja pelas imagens e marcantes da população brasileira, ou pela consciência de que a luta vem sendo travada há tantos anos”, assina o coletivo Mape. O catálogo do III Fincar, com textos sobre cada mostra, será disponibilizado em formato virtual para download gratuito no site do festival. CURADORIA - Para criar a sua mostra central, o Fincar formou um time de curadoria com Anti Ribeiro, Kalor Pacheco, Patrícia Yxapy, Emilly Guilherme, Luly Pinheiro e Maria Cardozo, que interagiram virtualmente durante o trabalho de seleção. Lully destaca a qualidade dos filmes diante do contexto de pandemia e da desestruturação das políticas públicas para o setor audiovisual: “A gente recebeu uma grande quantidade de filmes produzidos nesse último ano, nesse período pandêmico. Confesso que me surpreendi com a qualidade dos filmes, a qualidade inventiva mesmo de produzir ‘apesar de’. Pois me parece cada vez mais difícil, mais complicado produzir cinema hoje no Brasil”. O Fincar traz ainda “filmes fronteiriços, que bagunçam um pouco os nomes que dão para as linguagens, que transitam, misturam, recortam, fazem colagem entre as linguagens”, afirma Anti Ribeiro. A curadora Maria Cardozo ressalta que o Fincar também selecionou filmes de encontros como Pausa para o café (Brasil, Paraná, 2020, 5 min, Direção: Tamiris Tertuliano| Festival de Brasília e Festival do Rio), filmes sobre mulheres no trabalho como os curtas Pega-se facção (Brasil, Pernambuco, 2020, 13 min, Direção: Thaís Braga | Mostra Tiradentes) e Vila das mulheres pedreiras (Brasil, Pernambuco, 2019, 18 min, Direção: Nathália Machado), entre outros. Anti Ribeiro lembra ainda que algumas obras selecionadas contam com uma presença fantasmagórica. “Essa presença de uma estrutura que não se apresenta totalmente, mas que consegue ser sentida na atmosfera dos filmes. Três filmes que têm essa presença fantasmagórica e se apresentam em preto e branco são Per Capita (Brasil, Pernambuco, 2021, 15min14s | Festival de Gramado e Festival de Curtas de SP), de Lia Letícia;

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Documentário premiado em Sundance acompanha corrida eleitoral no Quênia

Divide et impera, dividir para conquistar. Proferida, a princípio, pelo filósofo estoicista, Epicuro, a frase ficou conhecida quando proclamada por líderes militares do porte de Júlio César e Napoleão Bonaparte, servindo de norte e estratégia para vencer inimigos e subjugar nações. Os ingleses também seguiram rigidamente a máxima quando chegaram ao continente africano, mais especificamente ao Quênia. Entre as estratégias, dividiram o país em diferentes grupos, como conta o documentário Softie, exibido na 10ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema. Dirigido por Sam Koko, o longa documental, ainda que se debruce brevemente sobre a história do país africano e da dominação inglesa, tem como foco a difícil jornada de Boniface Mwangi, um ativista político outrora fotojornalista da CNN, candidato a uma vaga no parlamento. Boniface enfrentará uma eleição manchada por corrupção e constantes ameaças à família. Já no primeiro ato, o doc aponta o Quênia como um dos países mais corruptos do mundo. E não fica apenas no dito. Em uma das cenas, Boniface, em campanha, é abordado por pessoas que querem trocar voto por dinheiro. Em outra sequência, uma multidão invade o posto eleitoral às 5h da manhã à procura de suborno. Os desafios não se limitam à corrupção no processo eleitoral. O jovem candidato terá de encarar crises também na própria casa. "Quais são as suas prioridades?" O questionamento de Njeri, esposa de Boniface recebe rápida resposta: "Deus, país e família." A pressão aumenta no momento em que toda a família é ameaçada de morte. Njeri e os filhos seguem imediatamente para os EUA. Boniface resiste e continua em campanha no Quênia. "Softie" é um grito contra a corrupção, doença que pode se espalhar facialmente em qualquer país, de primeiro mundo ou não. Doença que deve ser combatida não pela força, mas pela consciência política e respeito à democracia. A Mostra Ecofalante de Cinema segue de forma online até 14 de setembro. Na programação, além de "Softie", que ganhou o prêmio de melhor montagem no Festival de Sundance, filmes como "Jogo do Poder", de Costa-Gavras, e o brasileiro "A Bolsa ou a Vida", produção mais recente de Silvio Tendler. Confira a programação completa no site.

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Oscar 2021| Confira as apostas de jornalistas para as principais categorias

Mais uma edição do Oscar à porta, desta vez afetada pela pandemia do novo coronavírus. Como resultado, muitos filmes independentes na lista, boa parte ligada a plataformas de streaming. Só a Netflix recebeu 35 indicações, 11 a mais que em 2020. A 93ª edição será marcada pela diversidade. Para começar, duas mulheres foram indicadas no mesmo ano na categoria melhor direção: Chloé Zhao ("Nomadland") e Emerald Fennell ("Bela Vingança"). É a primeira vez em toda a história da premiação que isso acontece. Na categoria melhor ator, Riz Ahmed ("O Som do Silêncio"), muçulmano, e o ator asiático Steven Yeun ("Minari"), estão entre os indicados. Entre os coadjuvantes, três atores negros: Daniel Kaluuya e LaKeith Stanfield de "Judas e o Messias Negro" e Leslie Odom Jr. ("Uma Noite em Miami..."). Como fazemos todos os anos, convidamos os jornalistas e críticos de cinema Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, editores do Cinegrafando, que lançarão suas apostas para a premiação. Wanderley Andrade Melhor Filme: “Nomadland” Melhor Diretor: Chloé Zhao (“Nomadland”) Melhor Ator: Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues,”) Melhor Atriz: Frances McDormand (“Nomadland”) Melhor Ator Coadjuvante: Daniel Kaluuya (“Judas e o Messias Negro”) Melhor Atriz Coadjuvante: Glenn Close (“Era uma Vez um Sonho”) Melhor Roteiro Original: “Bela Vingança” Melhor Roteiro Adaptado: “Nomadland” Melhor Filme Internacional: “Druk - Mais Uma Rodada” Melhor Documentário: “Time” Melhor Animação: “Soul” Melhor Fotografia: “Mank” Melhor Trilha Sonora: “Soul” Melhor Canção: “Speak Now" de "Uma Noite em Miami…"   Houldine Nascimento Melhor Filme: “Nomadland” Melhor Diretor: Chloé Zhao (“Nomadland”) Melhor Ator: Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues,”) Melhor Atriz: Viola Davis (“A Voz Suprema do Blues”) Melhor Ator Coadjuvante: Daniel Kaluuya (“Judas e o Messias Negro”) Melhor Atriz Coadjuvante: Yuh-Jung Youn (“Minari”) Melhor Roteiro Original: “Bela Vingança” Melhor Roteiro Adaptado: “Meu pai” Melhor Filme Internacional: “Druk: Mais Uma Rodada” Melhor Documentário: “Professor Polvo” Melhor Animação: “Soul” Melhor Fotografia: “Mank” Melhor Trilha Sonora: “Soul” Melhor Canção: “Io sí" de "Rosa e Momo"

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Crítica| Filhos de Istambul (Netflix)

Antes da chegada de empresas como Netflix e Amazon Prime Video, era muito difícil ter acesso a produções audiovisuais que não fossem do mercado norte-americano. Filmes da Coreia do Sul, Índia e Turquia, por exemplo, raramente aportavam no Brasil. Ponto a favor dos serviços de streaming. Seguindo a vibe dos lançamentos livres do domínio Hollywoodiano, estreou este mês na Netflix o drama turco Filhos de Istambul. Na história, Mehmet é administrador de um lixão ao lado do amigo Tahsin. Com o trabalho, ajudam crianças e adolescentes sem teto, que atuam como catadores na região. Fraco e muito doente, Mehmet necessita de um transplante de rim. Porém sua saúde terá de esperar: após encontrar dentro de um saco de lixo o garoto Ali, decide ajudá-lo a procurar pela mãe. "Filhos de Istambul" mostra que, apesar da fome e o abandono não terem nacionalidade, seus cúmplices estão enfurnados, por vezes, nas classes mais abastadas. O filme retrata isso logo no primeiro plano-sequência, quando um carro de luxo divide as ruas do centro com carroças de catadores de lixo, impedido de seguir caminho por um deles.   Por outro lado, algumas cenas parecem romantizar a miséria enfrentada por esses catadores. Situações cômicas, ainda que sirvam como válvula de escape, reforçam isso, como na sequência de perseguição protagonizada pelo ator Ersin Arici, que interpreta o catador Gonzales, amigo de Mehmet. O filme tem um bom elenco, com atuações que não comprometem o desenrolar da trama. O protagonista é interpretado pelo ator Çagatay Ulusoy. Antes de atuar em Filhos de Istambul, Çagatay trabalhou na série de TV "Namini Feriha Koydum", exibida na TV aberta turca em 2011. Foi também vencedor do prêmio de Melhor Modelo da Turquia em 2010. O garoto Ali é vivido por Emir Ali Dogrul, que já atuou em outras produções turcas como a série "Ege’nin Hamsisi". "Filhos de Istambul" surge dois anos após o lançamento de outro conhecido filme turco, o drama "Milagre da Cela 7", também com uma criança como personagem central. A produção se destacou entre os títulos mais vistos da Netflix na época em que foi lançada. A nova aposta turca da Netflix promete seguir o mesmo caminho de sucesso.  

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Estão abertas as inscrições para o Cineducar – Seminário de Cinema e Educação

O Cineducar - Seminário de Cinema e Educação - está com inscrições abertas até o dia 7 de março. O evento acontecerá entre os dias 15 e 27 de março, será gratuito e online, e contará com mesas de formação, sessões cineclubistas e oficinas. As inscrições vão até o dia 5 de março. O evento é uma realização do Cineclube Alumia e da Emoriô - Escola Livre de Audiovisual. O seminário nasce como espaço para reflexão sobre a relação entre cinema e educação e visa contribuir para o debate sobre o ensino e aprendizagem no atual contexto de pandemia. “O seminário surge nesse panorama como uma possibilidade de construir junto com professores das redes de ensino e ao mesmo tempo trazer outras pessoas que são da área de cinema e educação”, explica a Juliana Gleymir coordenadora geral do Cineducar e realizadora do Cineclube Alumia. A programação do seminário vai abordar virtualmente questões sobre educação e tecnologia por meio dos desafios da prática pedagógica em um mundo cercado por telas e imagens e dos caminhos para a implementação do cinema nos projetos educacionais. Vai ter o compartilhamento de materiais de referência através da indicação de acervos e ferramentas digitais, além de troca de experiências pedagógicas de professores e educadores audiovisuais em contextos diversos como o prisional, das populações indígenas, do campo, comunidades quilombolas, entre outros. Também serão abordadas formas de mobilização familiar e comunitária para criar uma rede de apoio entre escola, comunidade e estudantes. “É importante que a gente tenha ouvidos e olhares, essa sensibilidade, para pensar soluções com o cinema como uma ferramenta mobilizadora e transformadora de um paradigma social, de como a gente lida nas nossas relações com as pessoas e o mundo e como podemos criar outros futuros desejáveis”, afirma Juliana Gleymir. Com a pandemia, todo processo de ensino e aprendizagem se transformou, principalmente no ambiente escolar. Mudanças aconteceram desde o planejamento pedagógico até a adequação a um modelo de aulas não presenciais, o que fez da motivação dos estudantes um desafio a ser superado à distância. Muitas tecnologias estão sendo disponibilizadas em meio a essa crise, mas para educadoras e educadores ainda é muito difícil encontrar a melhor solução para atender a necessidade de ensinar além dos muros da escola. O Cineducar terá a participação de acadêmicos, professores da rede estadual e municipal, comunicadores sociais e cine educadores. Tem apoio da Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC), do Cineclube Alma no Olho e está sendo executado com patrocínio da Lei Aldir Blanc Pernambuco. PARA PARTICIPAR - Para acompanhar as mesas de formação, as inscrições devem ser feitas no link: https://bit.ly/CINEDUCAR. Para participar das oficinas, é necessário responder a este formulário: https://bit.ly/OficinasCINEDUCAR. As sessões cineclubistas não necessitam de inscrição, são abertas ao público em geral. Serviço:  Inscrições abertas para o CINEDUCAR - Seminário de Cinema e Educação De 25/02 a 07/03 Formulário geral: https://bit.ly/CINEDUCAR Formulário para oficinas: https://bit.ly/OficinasCINEDUCAR Realização do CINEDUCAR De 15/03 a 27/03

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Filme pré-indicado ao Oscar mostra dura realidade de idosos em asilo no Chile

A sociedade costuma ser cruel com os que chegam à terceira idade. Como certa vez escrevera Rubem Alves: "Quem deixou de ter função econômica deixou de ter identidade. Vai para um lixo social chamado exclusão". Se o indivíduo nada mais produz, perdeu o papel de peça na grande engrenagem econômica, podendo, inclusive, viver os últimos dias esquecido pela família em algum asilo. Dura realidade denunciada no filme chileno, Agente Duplo, disponível no Globoplay. Na história, uma mulher contrata um detetive particular no intuito de descobrir se a mãe sofre maus tratos em um asilo. O detetive anuncia o trabalho em um classificado de jornal para alguém com idade entre 80 a 90 anos. O escolhido atuará como agente duplo dentro da instituição. Pode até parecer coisa de ficção, algo com cara de 007, mas não é. Ainda que Sérgio, o senhor contratado para a missão, tenha a mesma competência e carisma de um James Bond. Sérgio encontrará no asilo pessoas marcadas pela solidão e dor do abandono. Figuras como Marta, senhora que passa o dia na portaria, na espreita por uma oportunidade para fugir. Ou como a poetisa Pepita, personagem central da cena mais triste do filme. Fatos que levarão o protagonista a questionar qual o real sentido da sua missão. A mulher que o contratou deveria, ela mesma, cuidar da mãe e encarar a própria culpa? Agente Duplo emociona, mas também faz rir, sem deixar de provocar reflexão. A primeira sequência acompanha a seleção ao cargo de agente. Um dos requisitos é saber lidar com redes sociais, celular, câmeras disfarçadas de caneta e óculos. Em uma das cenas, Sérgio tenta fazer uma chamada através do aplicativo da câmera do celular. Engraçado, porém mostra o grau de dificuldade de parte dos idosos com a tecnologia. Dirigido pela chilena Maite Alberdi, o longa documental, Agente Duplo, passou por grandes festivais como É tudo Verdade e Sundance. Foi também indicado ao Goya e ao Spirit Awards. Recentemente, saiu na pré-lista de indicados ao Oscar na categoria Melhor Documentário. O Chile ganha destaque outra vez na premiação, três anos depois de Uma Mulher Fantástica levar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.      

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Inscrições abertas para oficinas da Mostra Periférica

Via assessoria de imprensa A Periférica - Mostra de Cinema de Camaragibe está com inscrições gratuitas para três oficinas, duas delas no campo audiovisual e uma voltada para o teatro. As oficinas são destinadas a pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos. Para se inscrever, é necessário preencher ficha de inscrição nos links até 22 de fevereiro. A lista de pessoas selecionadas será divulgada no dia 02 de março nas redes sociais da Periférica. A mostra terá sua terceira edição de 23 a 28 de março de 2021, em formato online, devido a pandemia do novo coronavírus. O evento terá exibição de curtas-metragens brasileiros e latino-americanos, oficinas e sessões especiais com exibição de longas-metragens. A Periférica é realizada pelo Pós - Traumático Coletivo, Tacamacaca Produções, Maat Produções e Cineclube Universo Paralelo, com incentivo da Lei Aldir Blanc, através do edital lançado pela Secretaria de Cultura, Fundarpe, Governo de Pernambuco. OFICINAS - O Lab Produção será ministrado, no dia 27 de março, pela produtora Anna Andrade, que abordará experiências e etapas da produção audiovisual e realização de curtas-metragens. Anna Andrade é diretora, produtora e distribuidora audiovisual, fundadora da Tarrafa Produtora. O roteiro de ficção será abordado na oficina Ponto de Virada - Escritas de Si, facilitada por Márcio Andrade, nos dias 23 e 24 de março. Durante a oficina, os participantes irão criar roteiros de auto-ficção a partir de suas próprias histórias de vida e dos seus arquivos pessoais (objetos, fotos, áudios, vídeos etc). Márcio Andrade é roteirista, pesquisador, educador e produtor, coordenador da Combo Multimídia. Na oficina Teatro Imagem: Do Real ao Decolonial, nos dias 25 e 26 de março, Wagner Montenegro aborda uma das sete técnicas do Teatro do Oprimido, conduzindo os participantes a investigar as possibilidades estéticas que discutam a opressão racista que enfrentam corpos negros e não-brancos. Wagner Montenegro é ator, palhaço e cientista social, e um dos fundadores do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido.   Sobre a Mostra Periférica A Periférica -  Mostra de Cinema de Camaragibe nasceu em 2017 como cineclube com o objetivo de propagar filmes de diversos formatos para moradores e visitantes de Camaragibe (PE), cidade que integra a Região Metropolitana do Recife. O intuito da mostra Periférica é tornar a sétima arte mais acessível, contribuindo para a fruição artística, a formação do senso crítico e a construção de ações de transformação política e de cidadania. A primeira e segunda edição tiveram exibições no Cine Teatro Bianor e em escolas públicas de Camaragibe. Em 2021, o festival será online, devido a pandemia do novo coronavírus.   Lab Produção Dia 27 de março, das 9h às 12h e das 14h às 17h Facilitadora: Anna Andrade Participantes: 30 vagas Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos que ainda não submeteram projetos nos editais do Funcultura ou que ainda não produziram seus filmes. Pessoas residentes na região metropolitana e também no interior, mulheres, pessoas negras, e público LGBTQIA+. Informações e inscrição: https://abre.ai/labproducao   Oficina Ponto de Virada - Escritas de Si para Roteiros de Ficção Dias 23 e 24 de março, das 18h30 às 21h30 Facilitador: Márcio Andrade Participantes: 25 vagas Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos com interesse na escrita de roteiro de ficção a partir das próprias memórias e histórias de vida. Informações e inscrição: https://abre.ai/pontodevirada   Oficina Teatro Imagem: Do Real ao Decolonial Dias 25 e 26 de março, das 18h30 às 21h30 Facilitador: Wagner Montenegro Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos. Educadoras e educadores interessados no trabalho do Teatro do Oprimido para a prática pedagógica. Pessoas interessadas no diálogo sobre o racismo e sobre a Estética do Oprimido. Não é necessário ter conhecimento prévio sobre o tema. Participantes: 20 vagas Informações e inscrição: https://abre.ai/teatroimagem   SERVIÇO Periférica - III Mostra de Cinema de Camaragibe: 23 a 28 de março de 2021 Inscrições nas oficinas: De 09 a 22 de fevereiro de 2021 Informações: formacaoperiferica@gmail.com | (81) 99873-3576 Instagram: https://instagram.com/mostraperiferica Facebook: https://facebook.com/mostraperiferica  

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