Arquivos cultura - Página 16 de 66 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Queima da Lapinha encerra Ciclo Natalino hoje (6)

Como reza a tradição cultural nordestina, os festejos do Ciclo Natalino, promovidos pela Prefeitura do Recife desde o último dia 1º de dezembro, em vários locais da cidade, encerram hoje (6), com a Queima da Lapinha, que reunirá 11 pastoris no Pátio de São Pedro, a partir das 17h. A Queima da Lapinha é uma tradição religiosa do século 19, trazida pelos jesuítas para o Brasil, cujo simbolismo está relacionado à manjedoura onde nasceu o Menino Jesus e ao dia em que ele foi visitado pelos três reis magos. Feita de folhagens secas e incensos, a lapinha é queimada aos olhos do público, que joga seus pedidos no fogo, na esperança de que sejam realizados. Todo o ritual é acompanhado de cânticos e jornadas, conduzidas pelas pastoras. A concentração para o cortejo será no Pátio do Carmo, de onde cordões azuis, encarnados e pastoras seguem em cantoria até o Pátio de São Pedro, acompanhadas por Mendes e sua Orquestra. Desta edição do evento, participarão os pastoris: Pastoris Estrela Brilhante, Angel de Brasília Teimosa, Giselly Andrade, Campinas Alegre, Tia Mariza, Estrela do Mar, Estrela Guia do Cabo, Rosa Mística dos Torrões, Sonho de uma Adolescente, Viver a Vida- 3ª idade e Tia Nininha - 3ª idade. Ao final da cerimônia, Lapinha já queimada, os pastoris darão as boas-vindas ao próximo ciclo festivo da cidade, saudando o Carnaval que se anuncia, ao som do frevo. O encerramento será em grande estilo, com participação do Coral Edgar Morais e do Grupo Matulão de Dança. Serviço Queima da Lapinha Data: 06/01 Local: Pátio de São Pedro Horário: A partir das 17h Programação 17h às 20h30 - Mendes e sua Orquestra Pastoril Estrela brilhante Pastoril Angel de B. Teimosa Pastoril Giselly Andrade Pastoril Campinas Alegre Pastoril Tia Mariza Pastoril Estrela do Mar Pastoril Estrela Guia do Cabo Pastoril Rosa Mística dos Torrões Pastoril Sonho de uma Adolescente Pastoril Viver a Vida - 3ª idade Pastoril Tia Nininha - 3ª idade 20h30 - Coral Edgar Morais e Grupo Matulão de Dança

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Pernambuco pioneiro na telona

Por Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, especial para Algomais O Prêmio do Júri para Bacurau no Festival de Cannes, em maio deste ano, é consequência de um trabalho consistente de cineastas pernambucanos, resultado de toda uma tradição cinematográfica pouco conhecida do grande público. Há quase duas décadas, Pernambuco tem chamado atenção do restante do País e (por que não?) do mundo pela força e peculiaridade de diversas produções audiovisuais. O êxito da sétima arte no Estado, contudo, não é de hoje. Quando o assunto é cinema, o pioneirismo de Pernambuco é evidente já no começo do Século 20, quando as primeiras salas de exibição são instaladas no Recife: inaugurado em julho de 1909, o Pathé foi a primeira sala local. Na década de 1920, os italianos Ugo Falangona e J. Cambiere desembarcam na Veneza Brasileira com o cinematógrafo. Mais adiante, a dupla funda a produtora Pernambuco Film, que repassa toda a estrutura para a Aurora-Film, fundada por Ary Severo, Edson Chagas e Gentil Roiz. Não por acaso, o trio se sobressaiu na produção audiovisual pernambucana naquele momento. “Ary Severo tinha voltado da Europa, viu o cinema acontecendo, e isso fez com que ele se juntasse a Gentil Roiz, um ourives apaixonado por cinema, e Edson Chagas. Daí eles resolveram produzir filmes”, ressalta o pesquisador e cineasta Alexandre Figueirôa. Posteriormente, o ator e diretor sergipano Jota Soares se junta a esses três nomes. Era um período em que a capital pernambucana transbordava modernidade, conforme pontua Figueirôa: “Havia bonde elétrico, iluminação nas ruas. Era um boom desenvolvimentista e o cinema, de certa forma, é uma invenção da modernidade. Então, fazer cinema naquele momento era algo inovador, diferente. Isso foi uma das motivações.” Nesse contexto, surgiu o que se convencionou chamar Ciclo do Recife (1923-31), quando 13 longas-metragens foram produzidos no Estado. As primeiras produções do movimento sofriam forte influência do cinema estadunidense, hegemônico no mundo. Eram obras com personagens bem demarcados, numa relação maniqueísta, com temáticas que envolviam amor, dignidade e honra. O primeiro filme do ciclo é Retribuição (1924), de Gentil Roiz. Na trama, Edith Paes (Almery Steves) recebe como herança de seu pai um mapa do tesouro. Um ano depois, ajuda um desconhecido enfermo (Barreto Júnior). Uma quadrilha planeja roubar sua fortuna, mas a heroína recebe a ajuda do mocinho para que isso não aconteça. Na equipe de produção, Ary Severo foi o assistente de direção, enquanto Edson Chagas assinou a direção de fotografia e Jota Soares o auxiliou na função. A recepção do público foi positiva. A este filme, seguiram-se Um ato de humanidade (1925), produção de propaganda que promoveu a estreia de Soares como ator, e Jurando vingar (1925), dirigido por Severo. O terceiro filme do Ciclo do Recife já não foi recebido com muito entusiasmo. Pelo contrário: a ausência de cor local acabou despertando críticas de quem acompanhava com afinco a sétima arte. “Esses realizadores faziam filmes inspirados no que eles viam, produções sobre aventura e norte-americanas, sobretudo. Algumas pessoas dos jornais e que acompanhavam cinema reclamavam que os filmes não tinham elementos da cultura nordestina e pernambucana”, comenta Alexandre Figueirôa. Dessa cobrança para refletir a cultura pernambucana na tela grande, nascem, em 1925 e 1926, as duas produções do movimento com maior destaque: Aitaré da praia, de Gentil Roiz, e A filha do advogado, de Jota Soares. A primeira traz imagens de pescadores e jangadas no litoral do Estado, já a segunda evidencia o urbanismo recifense, suas pontes, casarios e o vai e vem de automóveis. A filha do advogado foi além das divisas de Pernambuco e chegou a ser exibido em cidades como Belém, Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. A crítica acolheu bem o filme. Na extinta revista Cinearte, houve o seguinte registro: “Digam o que quiser os invejosos e despeitados, mas a estréa (sic) do Jota como director (sic) não podia ser melhor. A photographia (sic), embora não esteja isenta de falhas, é a melhor vista em films (sic) pernambucanos. Quanto ao conjunto de intérpretes agradou plenamente.” Mesmo com essa trajetória de prestígio, os custos da produção foram altos e levaram a Aurora-Film à falência. Outras produtoras surgiram: Olinda-Film, Planeta-Film, Veneza-Film e Vera Cruz-Film. Produção da Liberdade-Film, No cenário da vida (1931), com direção de Jota Soares e Luiz Maranhão, marca o desfecho do prolífico Ciclo do Recife. O advento do som no cinema foi determinante para que o movimento formado por filmes mudos chegasse ao fim, como revela o diretor e pesquisador Paulo Cunha: “Na década de 1930, há uma quebra (na realização de filmes) por causa da tecnologia do cinema sonoro, que demorou a chegar aqui. Isso fez com que os produtores brasileiros ficassem incapacitados de acompanhar esse tipo de produção.” Apesar dessa ruptura, Cunha atenta para o vanguardismo local. “Em várias outras cidades do Brasil, o cinema é muito posterior. Um exemplo muito simples disso é que o primeiro longa-metragem de ficção feito no Recife é datado de 1923 (referindo-se a Retribuição). Já o primeiro longa de Salvador, na Bahia, foi produzido no final dos anos 1950. Daí vemos como o Recife foi pioneiro no processo de adoção do cinema como forma de expressão”, analisa. NOVO CICLO A vocação para o audiovisual também passa pelo Movimento Super-8, nos anos 1970. O novo ciclo é considerado uma espécie de renascimento do cinema pernambucano. Além de Paulo Cunha, fizeram parte dessa geração nomes como Geneton Moraes Neto (Esses onze aí, codirigido com Cunha), Fernando Spencer, que se preocupou em documentar episódios importantes do cotidiano local (Trajetória do frevo e Valente é o galo são alguns exemplos) e em resgatar a história do Ciclo do Recife (Almeri & Ari, Estrelas de celuloide, História de amor em 16 quadros por segundo); e Jomard Muniz de Britto com trabalhos experimentais. Um desses trabalhos de Jomard é O palhaço degolado (1976), alegoria apoiada numa perspectiva de um palhaço que encena uma prisão existencial e evoca, através de uma narrativa exagerada, nomes da cultura nordestina como Ariano Suassuna e Gilberto Freyre. O movimento vanguardista

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Espaços alternativos exibem música autoral

Por Yuri Euzébio Em meio às dificuldades de incentivo para o setor de cultura e ao fechamento de casas de espetáculos, pipocam no Recife espaços alternativos para apresentação de diversas formas artísticas, em especial, da música independente produzida em Pernambuco. Em comum, esses locais têm um caráter intimista, com lotação limitada, preços acessíveis e a força de vontade de seguir nadando contra a maré da crise econômica. Em muitos deles, o proprietário resolveu abrir os portões do quintal da própria casa como cenário para exibição da arte local. Foi o que fez a jornalista Aline Feitosa, que transformou a área externa da sua residência no Pequeno Latifúndio, espaço onde se apresentam músicos da cena autoral. É uma espécie de jardim secreto em meio à selva de concreto do bairro do Espinheiro, onde Aline monta um palco com cadeiras para receber seus clientes e artistas. “Gosto de dizer que o Pequeno Latifúndio não é um bar, nem um espaço, é a minha casa. Quando eu recebo as pessoas aqui, trato como se fossem convidados do meu lar, fico na cozinha, preparo os drinques”, destacou a proprietária e pau pra toda obra. A ideia do espaço surgiu como um passo natural da vida da jornalista, que já havia dado uma guinada com a criação de uma assessoria e consultoria em comunicação para artistas e projetos culturais, cuja sede era também na sua casa, e da percepção do momento penoso à cultura vivido pelo País. “Transformar isso aqui em um lugar que recebesse shows partiu da minha constatação de não haver mais espaços e nem incentivo para músicos, principalmente os que fazem música autoral”, explicou Aline em meio às plantas do seu quintal. “Aqui não é uma casa de shows, é uma casa de encontros”, conceitua explicando que em geral são os próprios músicos que trazem seus equipamentos. Para não atrapalhar a vizinhança, ela pede para que produzam um som num volume baixo. Muitos nem usam amplificador, tocam acústico. “É uma experiência bacana tanto para o músico que está fazendo um formato inusitado, quanto para o público que se vê na obrigação de não fazer barulho e prestar atenção”, ressalta. O casal de jornalistas Jefte Amorim e Andrea Trigueiro também abriram as portas de sua casa para as artes. Só que na Vila Nazaré, em Cabo de Santo Agostinho, onde fundaram o Esperantivo Casa, Comida e Cultura. A ideia inicial era ter um local para descansar e acabaram alugando uma casa onde funcionava um bistrô. “Como havia a estrutura de restaurante, acabamos recebendo alguns amigos e cozinhando pra eles. Começamos a abrir ao público também com bebidas e as boas conversas”, conta Jefte. “Juntamos essa experiência com o sonho de ter um lugar para promover a obra, a memória, o trabalho e a vida do poeta Esperantivo”. Cordelista, Esperantivo é imortal da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (PE), Academia Cabense de Letras (PE) e Academia de Cordel do Vale da Paraíba (PB). O espaço oferece ainda visita guiada e uma exposição permanente sobre a vida e a obra do poeta. “Fazemos também recepção, sob agenda, para grupos educacionais, oferecemos oficinas de cordel e cedemos nosso espaço como palco para parceiros que queiram ministrar oficinas ou elaborar conteúdos que estejam ligados à nossa missão”, explica Andrea. O maior desafio do Esperantivo, segundo o casal, é também seu maior compromisso: a formação de um público cabense que valorize e se acostume com experiências culturais na cidade. No centro do Recife, a TV Tumulto é outro ponto de resistência que aposta nos sons autorais e independentes da cidade. O projeto encabeçado pelo músico Juvenil Silva, divide o mesmo espaço com o ateliê do artista plástico Flávio Emanuel e vem com um conceito diferente. “A TV Tumulto é como se fosse um programa de TV, só que todo mundo entra e todo mês vamos fazer algum evento diferente”, explicou o artista. Todas as atividades que acontecem no local são registradas em vídeo com o objetivo de formar uma programação nas redes sociais. O espaço agrega expressões artísticas diferentes, que vão desde a música até a leitura de obras literárias. “A proposta da casa é multiartística. Até porque Flávio é um artista plástico renomado, a mulher dele Alice Gouveia é professora de cinema da UFPE e está sempre com o pessoal do audiovisual, e eu sou músico. Temos vários contatos do pessoal de teatro também, Fernando Arruda atua na produção e é ligado às artes cênicas”, reiterou. “Quando alguém nos pede para fazer um show, propomos diálogos com outras expressões artísticas”, explicou. O instrumentista Juvenil além de vez ou outra dar uma canja no palco, também é responsável por fazer a curadoria da casa. O músico pondera que mesmo com todas as dificuldades do momento atual, é muito gratificante promover a arte. “Acho que quanto mais difícil, maior tem que ser a resistência”, defendeu. Congregando bar e eventos culturais, o Terra Café já é referência pra quem gosta de curtir uma boa música na cidade. O espaço surgiu, ocasionalmente, quando a arquiteta Fernanda Batista resolveu abrir o quintal do seu escritório para a criação de um lugar de socialização e isso foi ganhando uma proporção maior. Ela conta que tudo começou quando chamou um amigo, que era cantor e compositor, pediu para se apresentar no local. Aos poucos o espaço foi se transformando num café, bar e restaurante com apresentação de shows. “Esse já é o terceiro endereço, começou num local pequenininho na Boa Vista, aí fomos pra Rua Monte Castelo que já foi um pouco maior e depois, como a demanda foi aumentando, sentimos a necessidade de ter um equipamento cultural ainda maior para dar esse suporte ao público”, esclareceu Gabriela Dias, sócia e administradora do local. Apesar das mudanças de endereço, o Terra mantém desde o princípio as mesmas características de um ambiente que funciona num quintal arborizado para que quem estiver lá se sinta em casa e da proposta de unir música e bebidas. Também funciona de segunda a sexta para almoço e

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Primeiro grupo só de mulheres estreia no 25º Encontro de Cavalo Marinho

A cultura popular também é espaço de afirmação da força e do protagonismo feminino. Essa é a mensagem que a Família Salustiano passa com a criação do primeiro grupo de Cavalo Marinho composto apenas por brincantes mulheres: o Flor de Manjerona, que estreia no próximo dia 25 de dezembro, abrindo a 25ª edição do Encontro de Cavalo Marinho, na Casa da Rabeca. O evento reúne ainda outros grupos pernambucanos do folguedo, a partir das 18h, com acesso gratuito. Fundado em julho de 2019 pelas irmãs Moca Salu (Imaculada Salustiano), Mariana Salustiano, Betânia Salustiano e Bia Salu (as Salustianas), o Flor de Manjerona reúne 17 mulheres e 6 crianças que usam a poesia, a música e o movimento para dar vida ao primeiro Cavalo Marinho de mulheres do Brasil. A ideia é empoderar as mulheres brincantes que partilham o sonho de atuar de maneira igualitária aos homens nesta manifestação que nem sempre lhes foi acessível. “No nosso universo, o protagonismo sempre foi do homem. No começo, a gente ficava só olhando e desejando, até que, na década de 1990, começamos a substituir brincantes faltosos e passamos a ocupar cada vez mais espaço”, lembra Imaculada. Para Mariana Salustiano, a estreia do grupo representa a culminância de uma trajetória de crescimento no universo da cultura popular e de busca pela representatividade feminina. “Esse momento é de realização de um grande sonho das Salustianas, sempre foi um desejo nosso”, afirma. Se dividindo entre o banco, a galantaria e as diversas figuras do folguedo considerado uma das expressões populares mais complexas do Brasil, as mulheres do Flor de Manjerona atuam em todos os papéis, da Rabeca (um dos principais instrumentos do banco), até personagens como o Mestre Ambrósio, o Capitão Marinho e o Vaqueiro. Também se apresentam no 25º Encontro de Cavalo Marinho os grupos Boi Matuto e Boi da Luz, ambos de Olinda, além do Estrela de Ouro, Estrela Brilhante e Boi Pintado, de Condado. O evento integra o calendário de festejos capitaneados pelos filhos e netos para manter o legado de Mestre Salu, um dos maiores símbolos da resistência da cultura popular do nosso Estado, falecido em 2008. Este ano a iniciativa conta com apoio da Fundarpe, da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco e da Prefeitura de Olinda. CAVALO MARINHO - Variação do Bumba-Meu-Boi, o Cavalo Marinho é típico da Zona da Mata nordestina e tem relação próxima com a religiosidade local, atingindo seu ápice na época natalina. Com performances que envolvem música, teatro, coreografias e falas improvisadas, e prestam homenagem aos Reis Magos, que na tradição cristã teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo presentes para a criança. CICLO NATALINO – O Encontro do dia 25 de dezembro marca o ciclo de comemorações natalinas da Casa da Rabeca, e é realizado pelo espaço desde 1995, por iniciativa do Mestre Salustiano, uma das mais emblemáticas personalidades da cultura popular do Estado. O ciclo encerra com a festa do Dia de Reis, em 6 de janeiro, também a partir das 18h, embalado pelo ritmo, as cores, os personagens do reisado. SERVIÇO 25º Encontro de Cavalo Marinho Quando: Quarta-feira, 25 de dezembro de 2019 Onde: Casa da Rabeca (Rua Curupira, 340, Cidade Tabajara – Olinda/PE) Horário: 18h Entrada e estacionamento gratuitos Mais informações: 3371-8197

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Projeto Noite dos Mestres do Apito abre prévias do Carnaval na Zona da Mata Norte

A programação cultural do Projeto Noite dos Mestres do Apito, que acontecerá neste sábado (21), vem no clima de prévia para o carnaval 2020. O ensaio, dedicado às tradições do maracatu rural, umas importantes brincadeiras popular do carnaval pernambucano, tomará conta do município de Nazaré da Mata, localizado na Zona da Mata do Estado, a partir das 21h. Entre as atrações da noite, Coco Canavial do Valmir e Mestre Biô; Maracatu Leão Africano de Nazaré da Mata, com Mestre Cabeça. Ao todo, serão oito horas de festividade ao ar livre. Apresentações acontecerão na sede provisória do Maracatu Leão Africano, rua Vicente Barbalho, nº 153, Centro. O mestre de maracatu, Lezildo José dos Santos, conhecido como mestre Bi, de 33 anos, será a grande atração do evento. No currículo cultural, o artistas, de origem rural, traz um legado importante, com passagem por vários grupos de maracatus da região. Seus primeiros passos na brincadeiras popular, teve início em meados do ano 2000. De lá para cá, saiu da condição de espectador para ocupar os palcos e ruas, onde havia concentração do maracatu rural. A primeira passagem oficial, como mestre de improviso, aconteceu em 2010, no Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré da Mata. Dois anos depois, de muita luta, determinação e garra à frente do maracatu, conquistou o prêmio de campeão do grupo um do Concurso de Maracatus Rurais, promovido pela Prefeitura do Recife, durante o carnaval daquele ano. As coquistas não pararam por aí. Durante quatro anos consecutivos, o Mestre Bi, e toda sua nação do grupo de maracatu em que ele faz parte, ocupou grupo especial do concurso. Além de colecionar uma intimidade musical, ele também já esteve em outros projetos e eventos culturais, ao lado de artistas, como Siba Barachinha, Anderson, Santino e João limoeiro. Com eles, fez apresentações de ciranda e de maracatu. Perto de completar duas décadas envolvido no maracatu rural, Mestre Bi já esteve em vários festivais, como o Festival de Inverno de Garanhuns, Fenearte,Tipoia, Lula livre entre outros. Realização - O projeto Noite dos Mestres do Apito, coordenado pela produtora cultural, Cilda Trindade, é uma iniciativa que conta com o incentivo do Funcultura, Fundarpe e Secult - PE, com o apoio da Prefeitura de Nazaré da Mata. A iniciativa itinerante, chega à sua última edição neste sábado (21), após percorrer várias sedes de maracatus na cidade de Nazaré da Mata. Programação​ Abertura - 21h: Coco Canavial do Valmir e Mestre Biô 22h: Maracatu Leão Africano de Nazaré da Mata; 23h às 5h : Mestre Bi. Serviço: Local: sede provisória do Maracatu Leão Africano, rua Vicente Barbalho, nº 153, Centro. Horário: Das 21h às 5h Classificação: Livre

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Réveillon do Recife terá cinco palcos e mais de 40 atrações

O ano de 2020 vai começar animado no Recife. Convidando a população a receber o ano novo com festa e esperança redobrada, a Prefeitura do Recife vai caprichar na programação da virada. Além dos tradicionais palcos montados no Pina e no Acaiaca, a festa gratuita e descontraída, que já virou cartão-postal da cidade e entrou definitivamente no mapa das celebrações mais animadas do país, está garantida também em mais três locais: Várzea, Ibura e Lagoa do Araçá, totalizando cinco polos de Réveillon na capital pernambucana. Aos palcos da virada, subirão mais de 40 atrações, como Lia de Itamaracá, Michelle Melo, Musa, Spok, Nena Queiroga, Almir Rouche, Maestro Forró, Marron Brasileiro, além da mais recifense entre as paraenses: Gaby Amarantos, a cantora furacão, que faz questão de se declarar íntima do Recife e freguesa dos compositores locais, como Zé Cafofinho, de quem gravou - e transformou em hit - a música Xirley. A programação foi anunciada hoje (19), no prédio sede da Prefeitura do Recife, pela secretária de Turismo, Esportes e Lazer, Ana Paula Vilaça, e pelo presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Diego Rocha. “Preparamos uma grande festa, ainda maior e mais bonita que a do ano passado, misturando ciranda, frevo, brega e samba para embalar todos os públicos e garantir que 2020 seja recebido com alegria em várias partes da cidade”, disse Diego Rocha. Na orla de Boa Viagem, o espetáculo também está garantido no céu. Ao todo, serão 15 minutos de show com a queima de 21 toneladas de fogos, três toneladas a mais que o ano passado. As três balsas, abrigando sete toneladas cada uma, serão posicionadas no Acaiaca, Segundo Jardim e Pina. O show pirotécnico contará com lançamentos de até 300 metros de altura e raio de abertura de 200 metros. "Procuramos minimizar os ruídos e efeitos sonoros dos fogos de artifício, que são os responsáveis por engrandecer e embelezar a festa na Orla de Boa Viagem. As balsas ficam localizadas a mais de 400 metros da faixa de areia e os fogos são de efeito visual e não sonoro, não sendo utilizados fogos de tiro ou estampido", diz a secretária de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, Ana Paula Vilaça, reforçando que a Prefeitura do Recife preza pelo bem estar das pessoas, dos animais e do meio ambiente, respeitando as normas e regras do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Capitania dos Portos e órgãos envolvidos. A festa da orla será dividida em dois palcos: localizados no Pina e na altura do Edifício Acaiaca, convidando mais uma vez os recifenses a receber o ano novo na praia, com os pés na areia e os olhos no céu. Durante toda a noite, serão quase 30 atrações musicais só na orla. No Acaiaca, a noite abre com a banda Cascabulho e segue com a ciranda patrimônio de Lia de Itamaracá, que vai colocar todo mundo para se despedir de 2019 dançando de mãos dadas por um futuro melhor. Na sequência, Spok espalhará seus metais na orla, com o auxílio luxuoso de Nena Queiroga, André Rio, Gerlane Lops, Almir Rouche, Bia Villa Chan e Beto Hortis. Depois da virada, Gaby Amarantos estreia 2020 balançando os quadris e os alicerces do patriarcado. Maestro Forró encerra a noite com sua energia e muitos convidados: Edilza Aires, Cristina Amaral, Nádia Maia, Marron Brasileiro, Ed Carlos e Geraldinho Lins. No Pina, a derradeira noite de 2019 será do brega. A partir das 20h, sobem ao palco Serginho Zuada e Banda Swing Novo, Eduarda Alves, Michelle Melo e Musa, num desfile de clássicos. A programação termina em samba, com apresentação de Belo Xis e seus convidados: Luiza Pérola, Gracinha do Samba, Maria Pagodinho, Leno Simpatia e Wellington do Pandeiro Lagoa do Araçá, Várzea e Ibura recebem mais 16 atrações, convidando a vizinhança a se reunir para receber 2020 com alegria. Banda Sedutora, Karametade, Dudu do Acordeon e Cybelle do Cavaco estão entre as atrações que irão se apresentar nesses palcos. Confira as atrações do Réveillon 2020: ACAIACA 19h - Cascabulho 20h40 - Lia de Itamaracá 22h - Maestro Spok, com participação de Nena Queiroga, André Rio, Gerlane Lops, Almir Rouche, Bia Villa Chan e Beto Hortis 0h15 - Gaby Amarantos 2h - Maestro Forró com participação de Edilza Aires, Cristina Amaral, Nádia Maia, Marron Brasileiro, Ed Carlos e Geraldinho Lins PINA 20h - Serginho Zuada e Banda Swing Novo 21h20 - Eduarda Alves 22h40 - Michelle Melo 0h15 - Musa 2h - Belo Xis com participação de Luiza Pérola, Gracinha do Samba, Maria Pagodinho, Leno Simpatia e Wellington do Pandeiro LAGOA DO ARAÇÁ 19h - Karametade 20h30 - Amigas 22h - Amigos Sertanejos com Dino Braia 0h20 - Dudu do Acordeon VÁRZEA 20h - Banda Sedutora 21h20 - Elvis 22h40 - Sheldon Ferrer 0h20 - Amigas do Brega IBURA 19h - Apolo Gomes, Alcione Nascimento, Luciana Gomes e Fabiana Bulhões 21h20 - Banda Mandagaroba 22h40 - Banda Sedutora 0h20 - Cybelle do Cavaco 1h40 - Banda Lapada OCUPAÇÃO HOTELEIRA A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco (ABIH-PE) espera ocupar acima de 95% da sua rede. Uma das novidades é que as reservas têm aumentado em um dia com relação ao ano passado, passando de mínimo de 3 para 4 noites. CICLO NATALINO Antes de acabar, 2019 ainda vai garantir muita festa para os recifenses. Nos próximos dias 20, 21 e 22, o Recife Antigo recebe mais de 20 atrações, entre corais e pastoris, numa programação gratuita e aberta ao público, realizada em palco montado na Praça do Arsenal, pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. No dia 20, a celebração começa às 18h30, com cortejo de dez pastoris saindo do Cais da Alfândega em direção à Avenida Rio Branco, acompanhados pelas bandinhas natalinas Associação Musical 19 de Fevereiro, Som Brasil Banda Show e Bandinha Natalina Veneno. O Reisado Imperial também acompanha o cortejo. Às 19h, sobre ao palco a Retreta Natalina da Banda Sinfônica do III Cindacta –

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Turnê de François Moïse Bamba traz a contação de histórias africanas para Pernambuco

Uma atividade lúdica que tem a capacidade de encantar. A arte de contar histórias é uma das práticas mais remotas da humanidade. Contá-las é uma forma de preservar culturas, valores e conhecimentos. E é com um repertório cheio que François Moïse Bamba chega a Pernambuco. No Brasil pela quarta vez, o ator natural do Burkina Faso (país no Oeste da África) é reconhecido pelo mundo como “o ferreiro contador”. Após passar por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará, a turnê do artista espalha a arte da contação com apresentações, oficinas e intercâmbio cultural no Sertão do Pajeú e Região Metropolitana do Recife. A programação do artista no Estado iniciou ontem (18), no Centro Cultural Grupo Bongar, na Xambá, em Olinda, com apresentação de espetáculo de contos. No dia 21 de dezembro, o artista propõe um dia de vivência junto à natureza, em Aldeia (Camaragibe). O encontro é formatado com um passeio na mata embalado por contação de histórias, almoço, vivência e bate-papo. Acompanhando o contador, estará presente na turnê a artista Laura Tamiana, que além da tradução, é quem organiza a vinda e a circulação do artista no Brasil. A tradução é feita como parte da cena, ambos os artistas contando juntos. Tudo é traduzido no momento, sem preparo prévio, já que François carrega um repertório de contos tradicionais do Burkina Faso, dentro dos quais escolhe as histórias que serão contadas na hora da apresentação de acordo com sua percepção do público presente. “Não posso saber antes o que vou contar, porque para mim são momentos de troca, de conversa. Preciso ver o público, sentir o público. Nesse momento, os contos se posicionam no meu espírito, na minha boca, com uma maneira de dizê-los”, conta François. O momento de mais imersão nas terras pernambucanas será em janeiro de 2020, durante o projeto “Do Burkina Faso a terras quilombolas – um encontro pela oralidade”, no sertão do Pajeú. O intercâmbio será entre o artista e a comunidade quilombola Abelha, em Carnaíba, terra conhecida por sua forte oralidade através da poesia no sertão pernambucano. Serão oito dias de atividades de visita, encontros, bate-papos, partilhas de saberes, momentos de contos, oficina em torno da oralidade e um momento de encerramento aberto ao público com apresentações de François e dos grupos locais, além de um palco aberto a artistas da região. O projeto tem o incentivo do Funcultura. A circulação do artista no Brasil tem a produção da Terreiro Produções (PE), produtora de Laura, em parceria com a companhia Les Murmures de la Forge, de François. Em 2018, a turnê no Brasil contou com 23 apresentações e 11 oficinas e conferências. Nesta de 2019 são 26 apresentações e 15 oficinas e conferências. Durante a circulação, a dupla de artistas faz também a divulgação do Festival Internacional dos Patrimônios Imateriais, organizado por François no Burkina Faso e que tem Laura como colaboradora e cocuradora da edição 2020. Essa próxima edição acontecerá de 12 a 25 de março de 2020 e terá as culturas brasileiras como culturas internacionais convidadas. O festival propõe uma imersão de duas semanas no patrimônio imaterial do Burkina e suas etnias, com um modelo que oferece ao público internacional diferentes pacotes para cuidar de toda a estadia dos interessados em vivenciar essa imersão. François e Laura trabalham em parceria desde 2017, concebendo e desenvolvendo atividades artísticas e culturais, que têm por objetivo criar espaços de encontro e intercâmbio entre seus países e suas culturas. Encontrando-se por meio de seus fazeres artísticos, no festival FETEAG em Recife, os dois se reconheceram na importância que dão ao encontro e às trocas interculturais. “Elas nos permitem nos conhecermos melhor, a nós mesmos e aos outros, e o encontro é gerador de vida, é através dele que podemos viver bem juntos", pontua Laura. Os artistas dão ao conjunto de suas atividades realizadas em parceria o nome de Ba-kô, que na língua Bambara significa “as costas da mãe”, simbolizando a descoberta do mundo a partir de um lugar de acolhimento; “cuidado”, já́ que é nas costas que as mães africanas carregam suas crianças e “do outro lado da margem”, que simboliza ir ao encontro do outro. FRANÇOIS MOÏSE BAMBA O contador de histórias e ator do Burkina Faso foi iniciado na arte do conto por seu pai e criado em estreita relação com a tradição da cultura e da arte griot. Credita sua formação artística principalmente a Hassane Kouyaté, Habib Dembélé e Jihad Darwiche. Coletou e reescreveu contos do Burkina Faso, alguns deles dando origem a CD, DVD e livros publicados na França. Hoje é reconhecido internacionalmente por seu trabalho e viaja o mundo inteiro. Desde 2003, participou de festivais, na França, no Niger, Egito, Djibouti, Congo, Québec, Martinica e outros. Foi por diversos anos diretor artístico do festival Yeleen, no Burkina Faso, diretor artístico e cultural da Maison de la Parole (Casa da Palavra) e coordenador geral da rede internacional de contadores de histórias da África do Oeste Afrifogo. Realiza em seu país o Festival Internacional dos Patrimônios Imateriais, que a cada edição propõe um mergulho em uma das 65 etnias do Burkina Faso. LAURA TAMIANA Artista e produtora brasileira. Diplomada em Cooperação Artística Internacional pela Universidade Paris 8, na França. Suas criações e projetos propõem diálogos entre as artes visuais, a música, as artes da cena e as artes tradicionais e tem por motivação criar circunstâncias de encontro: de cada um consigo mesmo, entre as pessoas, entre diferentes contextos e culturas, com questões em torno da identidade, pertencimento afetivo e propósito de vida. Em seus mais de vinte anos de carreira, tem grande experiência como diretora de produção e gestão de projetos culturais. Como artista visual, realiza os projetos Retrato: substantivo feminino, um projeto audiovisual com mulheres ligadas a culturas tradicionais; e Céu e Terra, um diálogo entre as artes visuais e a Permacultura. SERVIÇO Vivência, oficina e bate-papo: “Na escuta da natureza” 21/12, 9h às 17h Proposta: Um passeio contado com histórias e músicas ao longo de uma pequena caminhada

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Mostra artística e campanha em prol das Aldeias Infantis

O Hotel Ramada, em Boa Viagem, movimenta exposição fotográfica e artística de dois profissionais, Lívia Neves e Rafa Mattos, nesta quinta-feira, dia 19, a partir das 19h. Apesar dos dois serem fotógrafos, cada um teve um papel diferente nessa mostra intitulada Transformação do Olhar. Lívia fez os registros das crianças da ONG Internacional Aldeias Infantis SOS Brasil, na Região Nordeste e Rafa, as intervenções artísticas nas fotos, utilizando frases do fundador da organização, o austríaco Helman Gneimer. De acordo com a Gerente de Eventos do Ramada, Wanessa Lima, receber essa exposição é um privilégio. “ Essa mostra faz parte da campanha Doe Amor, da Organização Internacional Aldeias Infantis SOS Brasil, para que mais pessoas conheçam o trabalho importante desenvolvido em prol das crianças e adolescentes e se torne um doador do Projeto. Essa exposição é o início de uma parceria maior em 2020 com as Aldeias Infantis e com Rafa Mattos focada em profissionalização para as crianças e os pais das mesmas, tentando acolhê-los no Hotel, para que eles tenham uma oportunidade. Inclusive o Hotel Ramada, também foi a primeira empresa a se tornar uma doadora e colaboradora dessa organização incrível. Abrigando essa exposição aqui, esperamos conseguir muitos doadores entre os nossos hóspedes”, salienta. Segundo Joanna Sultanum, coordenadora de Relações Institucionais no Nordeste das Aldeias Infantis, essa Organização Internacional já existe há 70 anos e, há 52 anos, atua no Brasil estando presente em 10 Estados, mais o Distrito Federal, e beneficiando cerca de 11 mil pessoas. A ONG Internacional teve início no pós guerra para acolher crianças órfãs. Uma casa com cerca de dez crianças, era comandada por uma cuidadora que fazia o papel de mãe de família. Na década de 90, as Aldeias Infantis ganharam outras áreas de atuação focando no fortalecimento familiar e comunitário e atuando para prevenir a violência familiar contra as crianças para que as mesmas não se tornassem vítimas da vulnerabilidade social. Presente em Recife, Igarassu, Paulista e Araçoiaba, o projeto atende no Estado cerca de 800 pessoas. ”Nós oferecemos além do acolhimento, atividades artísticas e de complemento escolar, desenvolvimento de competências e sócio emocional e empregabilidade para inserção de jovens ao mercado de trabalho”, enfatiza. Hoje as Aldeias Infantis vivem de recursos públicos conveniados com o município no quesito acolhimento e, para o desenvolvimento das demais atividades, de recursos de empresas e cerca de 15 mil doadores. SERVIÇO: Exposição Transformação do Olhar- Sobre a Organização Aldeias Infantis SOS Brasil Quando : quinta-feira(19), a partir das 19h Onde: Hotel Ramada, Av. Visconde de Jequitinhonha, 1228, Boa Viagem Informações: 81. 3127.5719

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‘Silva canta Marisa’ desembarca nesta sexta-feira (20) no Teatro Guararapes

Presentando os recifenses com uma apresentação do show “Silva canta Marisa”, o cantor Silva desembarca na capital pernambucana nesta sexta-feira (20), para se apresentar no palco do Teatro Guararapes. Baseado no álbum que foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, o show viaja por 31 anos de carreira de Marisa Monte, uma das vozes mais icônicas do Brasil. Explorando timbres e sonoridades, Silva oferece novas cores a clássicos como "Ainda Lembro", "Beija Eu", "Não Vá Embora" e "Infinito Particular". Além de revisitar composições de nomes como Caetano Veloso e Novos Baianos, o repertório apresenta "Noturna", parceria de Silva e seu irmão Lucas Silva com Marisa. Com abertura do teatro às 21h, os ingressos variam de R$ 70 (plateia C, meia entrada) à R$ 280 (plateia A, central, inteira), e estão à venda na Ingresso Prime, Ticket Folia e no site da Bilheteria Digital.

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Prefeitura do Recife promove Jornadas para celebrar a tradição do pastoril

Em honra e graça a uma das mais antigas tradições culturais do Nordeste, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, realiza, até o próximo dia 19 de dezembro, o Projeto Jornadas para Celebrar, que promoverá encontros entre pastoris de diversas regiões da cidade, para fortalecer a tradição em suas geografias nativas. O objetivo das Jornadas, que integram o Ciclo Natalino do Recife, é promover a comunhão dos brincantes com suas próprias comunidades e também com outros grupos e outras localidades, para fortalecer a tradição em toda a cidade. Amanhã (13), o Pastoril Giselly Andrade comandará a brincadeira, convidando os pastoris Lindas Ciganas, Vovó Alzira e Estrela do Mar para a jornada, que será realizada na Rua Dr. Pereira da Silva, na altura do número 87, em Água Fria, a partir das 18h30. No dia 15, o Pastoril Sol Nascente receberá os brincantes do Estrela Brilhante, Viver a Vida e Jardim da Alegria, a partir das 18h, na Rua Pompeia, na altura do número 462, em Água Fria. O derradeiro encontro será no dia 19, em Santo Amaro, onde o Pastoril Tia Mariza receberá o Tia Nininha, o Tia Nininha 3ª idade e o Campinas Alegres, a partir das 19h. As jornadas encerram um processo de renovação e valorização da tradição dos pastoris, que começou no último mês de outubro, com a realização do Seminário sobre o Pastoril Religioso, também promovido pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, na Casa do Carnaval, no Pátio de São Pedro.

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