Arquivos Cultura - Página 65 De 70 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Teatrando! oferece música e passeio gratuitos no Santa Isabel

Toda terça-feira, emoção e história estão em cartaz no Teatro de Santa Isabel. Mas amanhã (3), tem mais. A música também entra em cena na agenda do Teatrando!, projeto de educação patrimonial e formação de novas plateias para as artes cênicas, criado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e executado pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, com patrocínio do Santander, através da Lei Rouanet. A programação começa às 15h, com a visita Proscenium!, que convida todos os públicos, dos 10 anos em diante, a passear pelos 168 anos de história de um dos 14 teatros monumentos do país, participando de uma encenação que mistura teatro e jogo. A experiência dura duas horas e é conduzida pelo azeitadíssimo elenco formado pelos atores Alexandre Sampaio, Bruna Luiza Barros, Douglas Duan, Ellis Regina, Kadydja Erlen, Luciana Lemos, Paulo de Pontes e Rafael Dyon. O enredo que conduz os visitantes Santa Isabel adentro é de Analice Croccia, Célio Pontes e Quiercles Santana. A direção geral da visita espetáculo é de Célio Pontes e Quiercles Santana. E a direção musical é de André Freitas.   Durante quase três horas, os atores conduzem o público pelas dependências e histórias do teatro, impondo desafios que precisam ser resolvidos durante a visita, a partir de pistas fornecidas pelo elenco. O roteiro, que explora palco e bastidores do teatro, sótão e até jardim, termina no salão nobre, espaço pouco conhecido do público, onde também está marcado o segundo compromisso dos recifenses com o Teatro de Santa Isabel, nesta terça-feira pós-jogo. A partir das 19h, a música toma conta da programação do projeto Teatrando!, com a realização de mais uma edição dos Saraus. Desta vez, o recital gratuito de música será protagonizado pela soprano Nadja Sousa e pelo pianista Fernando Müller, que celebrarão a música erudita alemã, executando composições de Richard Wagner e Richard Strauss. Para assistir, basta chegar às 18h, para retirar uma senha na bilheteria do teatro. A visita Proscenium! também é gratuita, mas exige inscrição prévia, que pode e deve ser feita pelos telefones 3355-3323 ou 3355-3324. O Teatrando! segue em cartaz no Teatro de Santa Isabel até agosto.

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Fundamentalismo religioso ainda dificulta ensino da cultura negra nas escolas de Pernambuco

Em um país marcado pelo racismo e discriminação, em que movimentos negros resistem e reivindicam maior visibilidade e oportunidade, atitudes preconceituosas são comuns, inclusive por parte de professores, muitos deles evangélicos, no ambiente escolar. Essa é a conclusão a que chegou a pesquisa de mestrado da pesquisadora Renildes de Jesus Silva de Oliveira, “O que é de Deus e o que não é de Deus: docentes evangélicos e o ensino das culturas africanas e afro-brasileiras nas escolas públicas”, realizada sob a orientação do professor Gustavo Gilson de Sousa de Oliveira, no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE. Na dissertação, Renildes pontua que, embora os resultados apontem para a “legitimação do ensino das culturas de matriz africana baseados em princípios como valorização e respeito”, prevalece a lógica da exotização na hora do ensino das culturas africana e afro-brasileira por parte de muitos professores, ao abordarem esses assuntos em sala de aula. Segundo ele, “tais conteúdos são postos de forma essencializada e folclorizada. Para vários dos docentes evangélicos entrevistados é uma cultura colorida, bonita, animada, muito ligada a festas e comemorações”. “Esse tipo de ênfase colabora para a manutenção de sentidos hegemônicos sem subvertê-los discursivamente e sem se dar conta de que tais significados são instituídos num jogo de disputas de poder. A desconsideração de tais fatores favorece situações de subalternização e inferiorização e mascara os jogos de forças e conveniências que têm o poder de incluir e excluir”, explica Renildes. De acordo com a pesquisa, também é possível concluir que os discursos dos docentes apresentam uma dicotomia entre religião e cultura, além da tendência a um ocultamento de temáticas ligadas às religiões de matriz africana. “Essa situação acaba indo de encontro ao que é determinado pela Lei 10.639/03, que estipula o ensino de história e cultura africana afro-brasileira nas escolas públicas e privadas de todo o país”, alerta a autora. “Há muitos relatos de professores que foram rechaçados ao levarem essas temáticas africanas para a sala de aula e com isso existe esse descumprimento dos dispositivos legais”, coloca Renildes. De acordo com a mestra, a não abordagem desses conteúdos contribui para a perpetuação de estereótipos do povo negro e o apagamento e/ou embranquecimento de grandes figuras negras, como Machado de Assis. Entretanto, a pesquisadora também constata que “a despeito dessa realidade, observa-se que as identidades evangélicas se caracterizam por uma heterogeneidade na forma de pensar; além disso, elas se ressignificam no tocante às culturas africanas afro-brasileiras, sendo possível visualizar prenúncios de uma visão mais positiva, inclusive em relação à religião, fator mais propenso às práticas de discriminação e silenciamento.” AMOSTRA | Para a construção da amostra dessa pesquisa de cunho qualitativo, foram escolhidos oito professores de diferentes segmentos evangélicos, como protestantes históricos, pentecostais e neopentecostais, que atuam em escolas públicas do Grande Recife. Eles foram selecionados a partir de indicações de informantes, sendo dois do Ensino Infantil, quatro do Ensino Fundamental e dois do Ensino Médio. A quantidade de participantes não foi determinada previamente e seguiu o critério da “saturação”. A partir daí, foi utilizado um sistema de entrevista semiestruturadas e a análise das respostas dadas pelos professores e professoras foi realizada mediante um diálogo ocasional com alguns conceitos (interdiscurso e ethos) trabalhados por Maingueneau, teórico da Escola Francesa de Análise do Discurso, elucidados à luz da abordagem da Teoria Política do Discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, especialmente a categoria de hegemonia. A análise procurou identificar, de forma descritiva e exploratória, os principais discursos sobre o ensino da história e culturas afro-brasileiras e africanas articulados pelos docentes evangélicos. Compreendendo que o caminho para o combate ao preconceito passa pela educação, a mestra destaca que se torna relevante o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira. Ela sugere a “implementação de uma proposta curricular crítica e antirracista que considere as diferenças presentes no contexto escolar, uma vez que as escolas funcionam como espaços produtores de sentidos”. Renildes Oliveira salienta também o valor de um maior investimento na formação inicial e continuada dos docentes com a implantação de disciplinas que abordem temáticas que envolvam as culturas e a história negra, formando assim docentes mais preparados para trabalhar pedagogicamente esses temas em sala de aula. *Por Maik Santos - Ascom da UFPE

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"A vendedora de tapioca é um fast food"

Autor de mais de 70 livros publicados, e com mais três no prelo, o antropólogo e museólogo Raul Lody especializou-se em arte popular e manifestações de matriz africana. Mas foi a antropologia da alimentação que ganhou força na sua carreira e o tornou uma verdadeira autoridade no tema. Por isso, a equipe da Algomais – Cláudia Santos, Rafael Dantas, Rivaldo Neto e Tom Cabral – decidiu entrevistá-lo no Mercado da Encruzilhada. Ele adorou a configuração, após a recente reforma. Entre boxes de frutas e temperos, fregueses e ambulantes, Lody, que é carioca, falou da sua paixão pelo Recife, da influência de Gilberto Freyre, criticou os ataques aos terreiros de candomblé e fez comentários a respeito das dietas para emagrecer. Você é carioca e optou por morar no Recife, por quê? Quando era criança e adolescente, meus pais viajavam comigo pelo Brasil nas férias. Na primeira Missa do Vaqueiro eu estava, coincidentemente, em julho de 1969, em Serrita. Foi a primeira vez que estive em Pernambuco, ia fazer 18 anos. No Recife, fiquei no Grande Hotel localizado na beira do Capibaribe que era navegável. Um espetáculo! Meu olhar sempre foi o de descobrir a cultura imaterial e aqui encontrei muita coisa e sempre voltava para cá quando podia. Até que nos últimos 10 anos consegui comprar um apartamento no Recife, mas continuo com a minha casa no Rio, onde está minha biblioteca principal. Vivo muito Pernambuco, mas também o Nordeste, onde tenho projetos na Bahia, no Maranhão e no Ceará. Então, estar aqui também traz facilidades para os custos de deslocamento para viajar. Você se formou no Rio? Sim, fiz ciências sociais, depois completei com museologia. Logo que me formei, fui para Dacar, onde passei um tempo estudando arte africana. Viajei muito não só pela África Ocidental, mas também pelo Magrebe, área que me interessa muito (Marrocos, Argélia, Tunísia, Egito). Comecei a trabalhar e ver como a presença dessa região na formação brasileira é fortíssima. O homem português é um afrodescendente, porque foram quase mil anos da presença do Magrebe na Península Ibérica, onde houve uma verdadeira colonização pela civilização afroislâmica. Ela está muito presente em Pernambuco. O pastel de festa, por exemplo, no qual se polvilha açúcar, tem origem num doce folhado português, que lembra a pastilha, uma comida de festa do Magrebe. Como você vê os ataques de grupos religiosos às religiões de matriz africana? Em Pernambuco, em 1985, ocorreu o primeiro tombamento no Brasil de um terreiro por um governo estadual, que foi o de Pai Adão. Eu solicitei o tombamento e instrui o processo pela Fundarpe. Isso ajudou muito a proteger a área do sítio. Os terreiros são verdadeiras universidades vivas: têm música, idioma, culto, dança, artesanato, comida comunitária, arquitetura, mitologia. Possui todo um sistema de relações sociais diferenciado. Não é apenas um lugar de culto, é um lugar de experimentação de cultura e de história cultural. Eles sempre foram perseguidos e agora a perseguição acontece quase de uma forma autorizada por grupos com crescente poder econômico, político e de comunicação. Eu diria que vivemos uma encruzilhada (já que estamos neste mercado com este nome). Lógico, que isso não está acontecendo passivamente, mas se trata de um risco patrimonial, histórico, econômico, social. Por que a alimentação é importante para o estudo antropológico? A transformação do meio ambiente pelo homem se dá por intermédio da cultura. O que é cultura? São ações, formas diversas, tecnológicas, de transformar o meio ambiente e dar significado a essas transformações. A comida, cremos nós antropólogos e arqueólogos, talvez seja o início desse processo cultural. Comer é uma necessidade e ao comer você dá significado a essa comida. Hoje acho que o melhor tempero de um profissional de comida é conhecimento. Hoje um chef de cozinha, uma boleira, um cozinheiro, que não der importância ao seu saber será engolido pela competição. Como você analisa o movimento dos chefs brasileiros em valorizar a comida do Brasil? Isso é muito importante porque se busca o que se chama de ingrediente terroir, aqueles que são próprios, nativos, característicos, feitos ou realizados em contextos ecológicos, num determinado tipo de terra, de clima. Além do terroir, existe a biodiversidade que também faz a diferença nesse mercado tão competitivo. Para você ter uma ideia, já foram codificados mais de 400 tipos de milho, que é um alimento sul-americano, e a batata, que também é latino-americana, tem uma classificação genética com mais de três mil tipos. Quais os componentes culturais que você identifica na gastronomia pernambucana? O Brasil nasce de um processo multicultural. A primeira grande globalização vai se dar no final do século 15 com as grandes navegações, quando o português chega ao Japão, à China, à Índia, Indonésia, ao Ceilão, a todo o continente africano. Imagine nos séculos 15 e 16 ter isso tudo reunido, ampliando o conhecimento que se tinha sobre ingredientes! Lógico que a motivação das grandes navegações era comercial e econômica, mas no meio disso vai junto toda a questão social, religiosa, cultural, civilizatória desses povos. Então eu posso dizer que essa multiculturalidade é uma herança e uma coisa muito boa que está presente na mesa brasileira e muito na mesa pernambucana, onde o açúcar criou toda uma civilização, que foi capaz de reunir as chamadas frutas exóticas, como a jaca, originária da Indonésia, a manga, da Índia, a carambola, das ilhas Molucas, que se juntaram com as frutas tropicais da Mata Atlântica, do Cerrado e da Amazônia. Então aqui se tem um acervo imenso interpretado por essas culturas globais da época, que resultou numa culinária espetacular, única. Como a correria do dia a dia e a cultura do fast food podem prejudicar essa herança cultural? O fast food sempre existiu. A baiana de acarajé é um fast food, a vendedora de tapioca também, o vendedor de doce japonês idem. O que acontece é que existe uma cozinha massificada, padronizada. Uma vez estava na cidade do Marrocos (passa o vendedor de doce japonês com seu tradicional apito). Olha o vendedor de doce japonês! Fantástico!

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Última semana para apoiar o livro "Um coração sem fechadura"

Escrito pela designer pernambucana Silvia Guimarães e ilustrado por Eduardo Padrão, o livro "Um Coração sem Fechaduras" chega na última semana da campanha de crowdfunding. Além de garantir a impressão da publicação para os apoiadores do projeto, a proposta dos autores é de garantir doações para instituições públicas. O livro é uma narrativa inspirada na história de vida vitoriosa do filho de Silvia, Matias, que nasceu com uma cardiopatia e após algumas cirurgias bem complexas e hoje leva uma vida normal como qualquer garoto traquina de 8 anos de idade. Matias nasceu em maio de 2010 com atresia pulmonar, hipoplasia do Ventrículo Direito e mais alguns outros problemas no coração. Com apenas dez dias de vida ele fez uma cirurgia de Blalock-Taussig, permanecendo na UTI um mês e meio. O garoto viveu normalmente até o final de 2016, quando foi necessária outra intervenção, devido uma insuficiência pulmonar assintomática. Substituída a válvula pulmonar por uma prótese biológica numa cirurgia muito bem sucedida e voltou pra casa quatro dias depois. Inspirada na trajetória bem sucedida do filho, a mãe conta no livro a história de um menino que tinha o coração aberto. Um trama divertido envolvendo as preocupações de amigos e familiares pelo fato do pequeno Matias fazer amizades com o coração "sem fechaduras". A campanha, publicada na plataforma do Catarse está na terceira etapa e se encerra no dia 13 de junho. Os interessados em adquirir o livro e ajudar o projeto podem contribuir com cotas a partir de R$ 25 (essa opção entrega como recompensa o livro em PDF no seu e-mail + agradecimento no site do projeto) até valores superiores de R$ 500 (que garante a marca da sua empresa impressa no livro e em destaque no site do projeto + dez livros pra você distribuir como quiser. Frete já incluso). A cota de R$ 50 dá direito aos colaboradores um livro físico autografado + marcador de livro + agradecimento no site do projeto. Com R$ 100, o projeto entrega como recompensa um livro físico autografado + doação de um livro físico para uma biblioteca, hospital ou escola pública + agradecimento no site do projeto. Acesse a campanha no link a seguir: https://www.catarse.me/umcoracaosemfechadura "É um livro pra criança, mas é um livro pra adulto também. Ele fala sobre medo, fala sobre como a gente quer controlar o incontrolável. Fala sobre encontrar dentro da gente a sabedoria de quem já veio pra esse mundo com um passinho na frente, entendendo que fechando o coração pra vida a gente não vai muito longe não. E o que eu mais quero agora é que esse livro exista, é que essa história chegue nas pessoas. É mostrar que tudo bem ser diferente. Que as coisas difíceis da vida vêm pra fazer a gente melhor, não pra acabar com a gente", declara na campanha a autor Silvia Guimarães. Finalizada a campanha, os livros devem ser entregues no mês de julho.

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Sesc promove semana de tecnologia e cultura geek no Centro do Recife

Geralmente associadas a diferentes campos do conhecimento, a arte e a tecnologia são duas áreas que, quando se juntam, têm um enorme potencial de transformar realidades, garantindo um mundo melhor especialmente para os mais jovens. Tendo isso em vista, o Sesc Santa Rita, no Centro do Recife, realiza, a partir desta segunda-feira (04/06), o projeto Sesc Geek, com uma programação de oficinas e atividades gratuitas para quem gosta de cultura e jogos virtuais. Toda a ação segue até o dia 8 de junho. A iniciativa tem início com a oficina “Como ser um Booktuber”, que acontece nos dias 4 e 5 de junho, das 9h às 12h, na Biblioteca Francisco Meireles. Durante os encontros, os youtubers Ana Ligia (do canal Vagando entre Estantes), Tailany Costa (Despindo Estórias) e Weslley Oliveira (Estantes do Wes) vão explicar o processo de produção e edição de vídeos para o Youtube. “São três jovens que vão dialogar sobre como a internet pode ajudar a difundir o conhecimento e incentivar nas pessoas o hábito da leitura”, detalha a bibliotecária do Sesc Santa Rita, Renata Ramos. Já na terça (05/06) e quarta-feira (06/06), das 9h às 12h, a pesquisadora Bruna Luiza Barros vai ministrar a oficina Teatro-Jogo, em que vai abordar métodos de ensino do teatro utilizando os jogos RPG em sala de aula. Os interessados em participar devem se inscrever no Ponto de Atendimento do Sesc Santa Rita. Além disso, no dia 6, a partir das 9h, será realizada uma manhã de atividade com o game “Just Dance”, uma competição de coreografias, no Salão de Eventos da unidade. Na sexta-feira (08/06), o público poderá participar do painel “Recife: território do medo”. Das 15h às 18h, professores, cineastas e editores de livros vão conduzir uma série de palestras sobre as tradicionais histórias de assombração que permeiam a cena cultural recifense. Por fim, às 18h, ocorre a sessão “Medo em Tela”, com exibição dos curtas de terror “Carne” e “Casa Cheia”, do diretor Carlos Nigro. “Queremos promover a cultura pernambucana, atraindo o público jovem e abrindo espaço para as pessoas refletirem mais sobre a própria sociedade”, afirma a professora de Artes da unidade, Emanuella de Jesus. Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br. Serviço – Sesc Geek Local: Sesc Santa Rita, Rua Cais de Santa Rita, 156, São José Período: de 4 a 8 de junho Entrada gratuita Informações: (81) 3224-7577

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Cine PE 2018 começa com manifestações políticas

*Houldine Nascimento, especial para a Algomais A 22ª edição do Cine PE teve início nessa quinta-feira (31), no Cinema São Luiz, na Boa Vista, centro do Recife. Mais curto em razão da crise de abastecimento que parou o Brasil, o festival foi adiado por dois dias e passou a ter entrada gratuita. A abertura refletiu as tensões que acometem o país. A política se fez presente na plateia e nos discursos de cineastas. Do público, foi possível ouvir diversos gritos de “fora Temer”, protestos contra o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e vaias à Rede Globo, uma das instituições que apoiam o evento. Espirituosa, a jornalista Graça Araújo, que apresenta o Cine PE desde a primeira edição, conseguiu contornar com leveza e bom humor o clima pesado. “Daqui a pouco, eu vou pensar que essas vaias são para mim”, disse, arrancando risos e aplausos dos espectadores. Ao subir ao palco, o diretor e pesquisador Marcos Buccini, que compete na mostra de curtas pernambucanos com a animação “O consertador de coisas miúdas”, fez críticas ao Governo Federal e se solidarizou com o cineasta Kleber Mendonça Filho, notificado pelo Ministério da Cultura para devolver R$ 2,2 milhões referentes a recursos captados para a realização de “O som ao redor” (2013). "A gente precisa prestar atenção ao sucateamento da cultura e educação que está acontecendo no país. Queria também deixar meu apoio a Kleber Mendonça Filho, vítima de perseguição simplesmente porque expôs esse governo golpista que está aí", declarou. Buccini também lançou o livro “História do cinema de animação em Pernambuco”. A obra é fruto de uma tese e faz um apanhado da produção de animação no estado. Cada exemplar está sendo vendido por R$ 20. “Meu trabalho não foi só catalogar, mas também discutir questões de mercado”, explicou. Ainda pela mostra local, houve a exibição do curta “Dia um”, de Natália Lima. Na competição de curtas nacionais, “Marias” (RJ) documenta a dura trajetória de cinco mulheres vítimas de violência de seus ex-companheiros. Uma das personagens retratadas é Cristiane, mãe da diretora Yasmim Dias, morta pelo marido. “Eu transformei a minha dor em luta. Hoje, sigo em frente”, falou Yasmim, emocionada. O filme foi ovacionado. “Sob o delírio de agosto” (PE), de Carlos Kamara e Karla Ferreira, tem a cidade de Orobó como cenário e aborda como pano de fundo a esquizofrenia, retratada na figura de Severo (Bruno Goya). Já “Abismo” (RJ), de Ivan de Angelis, narra de forma cômica a situação de um porteiro (Jurandir de Oliveira) às voltas com o elevador do edifício em que trabalha. Tanto Kamara quanto De Angelis protestaram contra o presidente Michel Temer. Fora de competição, o curta de animação libanês “Desculpe, me afoguei”, de Hussein Nakhal e David Hachby, foi produzido pela ONG Médicos sem Fronteiras e retrata a fuga dos refugiados sírios para sobreviver. Comovente, a obra partiu de uma carta encontrada junto ao corpo de um refugiado que naufragou no Mar Mediterrâneo. O último filme da noite foi o longa “Mulheres alteradas”, de Luís Pinheiro, estrelado por Deborah Secco, Alessandra Negrini, Monica Iozzi e Maria Casadevall. HOMENAGEM – A diretora pernambucana Katia Mesel foi homenageada pelos 50 anos de carreira. Coube ao secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelino Granja, entregar a Calunga de Ouro à cineasta. “Quero dedicar uma parcela dessa homenagem às mulheres porque, nesses 50 anos, eu vi o foco mudar. Antes, as mulheres no audiovisual eram basicamente atrizes. Hoje em dia, elas desempenham todas as funções dentro do mercado cinematográfico. Cinema não se restringe mais a um só gênero”, pontuou. O Cine PE segue nesta sexta-feira (1º) com homenagem à atriz Cássia Kis e exibição dos curtas “Uma balada para Rock Lane” (PE), “Teodora quer dançar” (RJ), “Balanceia” (RO), “Banco Brecht” (PE) e dos longas “Christabel” (RJ) e “Os príncipes” (RJ). O festival vai até 5 de junho. *Houldine Nascimento é jornalista

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RecBier Brewpub reforça cultura cervejeira em Pernambuco

O RecBier Brewpub, empreendimento capitaneado pelos sócios Marcelo Caldas e Lucas Santos pretende ser um ponto de encontro de marcas e consumidores de cerveja artesanal no Recife. Trabalhando com a fabricação própria das marcas Rootz e Oblipa, a casa também vai comercializar marcas regionais como Capunga, Navegantes, Ekout, e Debron. “Nossa proposta é de introduzir a cultura cervejeira na cidade do Recife, mesclando com características peculiares da cidade, pois aqui o clima é bastante propício para tomar uma boa cerveja, clima quente o ano inteiro, por isso REC (que vem de Recife), criando assim uma identidade própria para a casa”, destaca o publicitário e sócio da casa Marcelo Caldas. O RecBier Brewpub, será inaugurado na Avenida Domingos Ferreira, no Bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O primeiro espaço BrewPub de Pernambuco vem com a proposta de trazer à cidade uma cultura cervejeira, como já acontece em cidades como Blumenau (SC) e Petrópolis (RJ). No dia 14 a casa abre apenas para convidados. Dia 15 já estará aberta ao público em geral.

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Com tom feminista, a Cobogó das Artes leva Lisbela e o Prisioneiro para o palco

Por Ernandes Tavares Nos dias 11 e 12 de maio, às 19h, a Cobogó das Artes vai levar as personagens de Osman Lins para o teatro Apolo. Lisbela e o Prisioneiro − texto que chegou ao grande público por meio da televisão (1993) e do cinema (2003), respectivamente sob a direção do também pernambucano Guel Arraes − foi publicado em 1964. Nascido em Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Osman Lins é autor de contos, romances, narrativas, ensaios e peças de teatro. O romance Avalovara (1973) é considerado sua obra-prima. Sessenta anos depois da publicação de Lisbela e 40 depois da morte de Osman Lins, o cineasta Adriano Portela (diretor do longa-metragem Recife Assombrado – em finalização) decide adaptar Lisbela e o Prisioneiro para a contemporaneidade, levantando questões como o feminismo e o preconceito, temáticas pouco exploradas na época da publicação da peça. “Para se ter uma ideia, as mulheres são quem mandam em cena. Quase todas as personagens são mulheres, por exemplo, em vez do delegado é uma delegada, no lugar de um carcereiro temos “uma carcereira” e tem até mulher desempenhando papel de homem. Independente da personagem, elas dominam o palco”, pontua Portela. Nesse clima de mostrar a força feminina, uma personagem presta homenagem a uma figura de força em Pernambuco, a delegada Gleide Ângelo. “Estamos tratando tudo com muito respeito e humor e ao mesmo tempo aproveitando para valorizar uma pessoa que tanto vem lutando pelos direitos das mulheres”, afirma Rafaela Quintino, a diretora do espetáculo. A Cobogó das Artes é um projeto social de Portela. À frente da Portela Produções e em finalização com o seu primeiro longa-metragem, ele resolveu ocupar a casa que foi dos seus avós e transformá-la num ponto de cultura na periferia. A Cobogó ofecere oficinas gratuitas das mais diversas modalidades artísticas e os cursos mais duradouros funcionam com preço abaixo do mercado. “Para o curso de teatro, por exemplo, cobramos uma mensalidade simbólica, porque além da manutenção do espaço a verba é toda investida na produção do espetáculo, desde a pauta do teatro a figurino, plano de luz, entre outras despesas; é uma forma de incluir a comunidade no meio artístico”, acrescenta Portela. Lisbela e o Prisioneiro vem marcar a estreia da Cobogó nos palcos recifenses. “Espero que este seja o primeiro trabalho de muitos que a Cobogó possa realizar, implantando o universo cultural no bairro em que está instalada e levando suas produções para o grande público”, diz Elle Moon, atriz que dá vida a Lisbela. Elle também trabalhou com Portela no Recife Assombrado, onde aparece fazendo uma menção a garota do algodão. Serviço: Dias 11 e 12 de maio Teatro Apolo 19h Ingressos: R$ 30 e R$ 15

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Participação da sociedade marca Fórum de Cultura e Esportes de São Lourenço da Mata

Buscando integrar os setores culturais e desportivos da cidade, a Prefeitura de São Lourenço da Mata promoverá, na próxima quarta-feira (18), a partir das 9h, no Cine Royal, o I Fórum Municipal de Cultura e Esportes de São Lourenço da Mata. A intenção do evento é discutir e planejar ações que contemplem os segmentos. A realização está a cargo da Secretaria de Cultura, Esporte, Juventude e Turismo. Uma das ações mais importantes e que terá atenção especial é o mapeamento dos equipamentos e das manifestações que reforcem a identidade cultural de São Lourenço da Mata. “Também vamos buscar ouvir as reivindicações dos que fazem a cultura, uma vez que essas pessoas são as que vivenciam a arte no dia a dia e sabem os caminhos que precisam ser trilhados”, diz o prefeito Bruno Pereira. O secretário Jairo Chaves chama a atenção para as oportunidades de crescimento econômico que as atividades culturais podem proporcionar. “Formalizar grupos e regulamentar procedimentos são ações que avançam no sentido de fortalecer a identidade cultural de São Lourenço da Mata”, complementa Chaves, que vai mediar a discussão sobre os temas abordados e das reivindicações dos grupos culturais e agremiações esportivas. A programação do evento vai contar com uma palestra do controlador-geral do município, Felipe Silva, com o tema “Crescer e empreender - Construindo oportunidades através da formalização”. Na sequência, será a vez da coordenadora de produção da Rede Globo Nordeste, Izabel Carvalho, que vai falar sobre produção cultural. O tema “Esporte e projetos sociais” será abordado por Denis Lima, da Confederação Brasileira de Judô, e pela professora especializada em saúde e atividade física Verônica Mendes. Fechando os debates, a presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Márcia Souto, apresentará a palestra “Cultura, patrimônio de um povo”. Para participar da primeira edição do Fórum Municipal de Cultura e Esportes, os interessados devem se inscrever, até a próxima segunda-feira (16), na sede da Secretaria de Cultura, Esporte, Turismo e Juventude, localizada na rua Coronel José Duarte, nº 152, ao lado da antiga Telpe, das 8h às 15h. São esperados grupos culturais como ursos (uma das manifestações mais importantes da cidade), maracatus e caboclinhos, assim como representantes de agremiações desportivas.

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Fim de semana com programação cultural, turística e ecológica

A programação do fim de semana está garantida nos equipamentos públicos da Prefeitura do Recife. Nestes sábado (14) e domingo (15), serão oferecidas diversas atividades gratuitas para quem estiver em busca de lazer, informação, práticas esportivas a céu aberto ou orientações sobre como cuidar melhor do planeta. Para despertar o artista que habita cada recifense, a Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, vai oferecer a oficina gratuita de práticas artísticas, neste sábado, a partir das 17h. As vagas são limitadas e gratuitas e as inscrições serão realizadas na hora. No sábado, das 14h às 20h, e no domingo, das 15h às 19h, o público pode ainda visitar a exposição Cativa [A natureza da natureza], da artista Flora Assumpção, que discute a relação do homem com o meio ambiente, criando dentro da galeria um impressionante ecossistema de geometrias feitas de refugo industrial que, ora forjando o mar, ora a floresta, parecem vida. No Paço do Frevo, localizado no Recife Antigo, o sábado será dedicado aos estudos sobre o gênero musical embaixador da cultura pernambucana. Das 15h às 17h, será realizado o primeiro Observatório do Frevo do ano, com o tema “Corpografias: Diálogos entre frevo e caboclinho escritos no corpo que dança”. Participarão da discussão o presidente do Caboclinho 7 Flexas do Recife, Paulinho 7 Flexas, além de Jaflis Nascimento, professor e pesquisador do frevo, com mediação de Márcia Feijó. O evento é gratuito e aberto ao público. O Paço estará aberto para visitação no sábado e domingo, das 14h às 18h. No Museu Murillo La Grecca, a exposição em cartaz no fim de semana é a ítalo-brasileira Percursos Introspectivos da Alma, com curadoria da artista plástica Eugenia Harten. A mostra é a quinta iniciativa de um projeto de intercâmbio cultural entre o Brasil e Itália, que já promoveu, desde 2015, exposições no Recife, em Milão, em Búzios e em Caravaggio. Estão ainda em cartaz no museu as exposições Orquestra Fantasia, da artista pernambucana Isabela Stampanoni, que conta com um acervo de obras construídas e improvisadas pela artista a partir de instrumentos musicais antigos e usados, evocando a plasticidade do som; e Um artista de Outro Tempo, acervo permanente do museu, dedicada ao pintor e patrono do equipamento, Murillo La Grecca. E nem é preciso entrar no Murillo para consumir arte. Colorida estratégia de reforço do diálogo entre a instituição e a idade, o Projeto Fachadas estampa a face principal do prédio com diferentes temas e traços, sistematicamente renovados. A pintura que está em cartaz no momento leva a assinatura do artista recifense França Bonzaion. O equipamento cultural abre no sábado (14), das15h às 18h. O domingo (15) será o útlimo dia da exposição intitulada Olinda nos quatro cantos do mundo — e no coração de Aloísio Magalhães, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM). A mostra é formada por 11 litogravuras do álbum Olinda, derradeira empreitada do artista que batiza o museu, produzidas em 1981. As obras fazem parte da coleção do MAMAM. O horário de visitação no sábado (14) e no domingo (15) é das 13h às 17h. Para quem preferir passear pela história da cidade, a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer oferece dois roteiros gratuitos do Projeto Olha! Recife neste fim de semana. No sábado, o passeio será de catamarã e percorrerá a região central da cidade, contornando o conjunto arquitetônico e paisagístico que margeia o rio e atravessando pontes, manguezais e a região portuária, para testemunhar o encontro do rio com o mar, a barreira de arrecifes que protege o porto e a transformação por que vem passando o bairro e os armazéns, dando lugar a espaços de cultura, gastronomia e lazer. No domingo, os participantes do Olha!Recife a pé terão a oportunidade de realizar um tour guiado dentro do Teatro de Santa Isabel, Patrimônio Histórico e Artístico Nacional projetado pelo engenheiro francês Louis Léger. As inscrições devem ser feitas a partir das 9 horas desta sexta-feira (13), pelo sitewww.olharecife.com.br. Outra possibilidade é aproveitar o fim de semana para aprender como semear o verde Recife afora, com asoficinas de compostagem que serão oferecidas no sábado e no domingo, em comemoração ao Dia Nacional de Conservação do Solo, no Jardim Botânico e no Econúcleo Jaqueira, equipamentos geridos pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife. Gratuitas, as atividades vão mostrar como se pode transformar o material orgânico que iria para o lixo em adubo natural, para enriquecer o solo de jardins, hortas e plantas, substituindo produtos químicos. No Econúcleo Jaqueira, as oficinas acontecem nos dois dias, pela manhã e à tarde, para 30 participantes. Já no Jardim Botânico, a atividade será realizada apenas no domingo, às 10h30, com 20 vagas. As inscrições devem ser feitas in loco, nos dias de oficina. Várias outras atividades foram programadas para celebrar a data. Confira a programação completa:   ECONÚCLEO JAQUEIRA Sábado – 14/04 09h – Apresentação do espaço com fantoches + Trilha Ambiental + Vemicompostagem 10h – Sala de ECOinteratividade: jogos digitais + Exibição de curtas ambientais + roda de conversa 11h - Vivência ambiental: ECOletando que preservamos 14h – Sala de ECOinteratividade: jogos digitais 15h – Trilha ambiental + vermicompostagem 16h – Terra e vida: oficina de mudas   Domingo - 15/04 09h - Grupo de meditação Sahaja Yoga 10h – O meio que se conta: “Senhor Baobá” 11h – Terra e vida: oficina sensorial com plantas medicinais 14h – Oficina de Vermicompostagem 15h – Patrulha da natureza + trilha ambiental + caça ao tesouro 16h – Com pet ao meio: Oficina de percussão com garrafa PET   JARDIM BOTÂNICO Sábado – 14|04 09h – Vivências ambientais “Faço parte desse lugar” 11h – Cine ambiental: mostra de vídeos 13h30 – Vivências ambientais “Faço parte desse lugar” 15h30 – O som ao redor: vivências ambientais musicais   Domingo – 15/04 09h – Caminhada Ecológica: descobrindo as árvores do Jardim 10h30 – Oficina de compostagem, no auditório, com o biólogo Jefferson Maciel 10h30 – Resíduo nos eixos: oficina de malabares, no econúcleo 13h30 – Acolhimento com música

Fim de semana com programação cultural, turística e ecológica Read More »